#DE VERDADE
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idontgotopartiesanymore · 10 days ago
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cheering for your driver leading for 20 laps only to watch team orders happen, in person, at the track? what did i do to deserve this
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80s-noelle · 8 months ago
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🇧🇷olá pessoal, por favor leiam que é muito importante.
se voce acompanha o fandom de lsdln sabe que nesses ultimos dias muitos brasileiros estão sendo alvos de racismo de ALGUNS argentinos.
uma delas alias tem contato direto com os meninos e vai de graça nas peças de teatro do kuku.
e ontem agustin (aguslainn) tinha curtido vários tweets de pessoas fazendo piada da situação, e quando questionado ele deu 2 palavras e desativou a conta dele falando que isso era demais pra ele (????)
ele também tinha curtido alguns tweets culpando os brasileiros por trazer isso a tona pra ele, a gente so queria ajuda e alguém para nos defender.
a coisa é, nao irei escrever sobre o agustin nem mesmo juani (que fez piada com racismo) irei editar o post dos porn links parte 3 e removê-los.
acho tambem que seja improvável que eles falem sobre isso abertamente, ja que sua fan base em maioria são composta por pessoas argentinas, nao sao todas que fazem isso, umas ate nos defendem, mas é chato sempre ter um idiota comentando pura xenofobia e racismo.
🇺🇸: translation 👆
basically i'm saying that some brazilians are receiving a lot of racist messages from argentines in the lsdln fandom (not all of them, just clarifying)
agustin (aguslainn) liked some tweets of people making jokes about the situation, and when asked he said less than 10 words and deactivated his account, we just wanted someone to defend us.
one of these people has direct contact with the cast and can go to kuku theater plays for free.
agustin also liked some of the tweets from people blaming the brazilians for bringing this to his attention.
i won't judge you if you like his performance or want to write to him but, as a brazilian, i can't do that.
i won't write to juani either because he made a racist joke a while back. i’ll edit the porn links post and remove agustin, hope you understand.
beijos, noelle.
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alguns tweets racistas:
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idollete · 6 months ago
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QUEM É QUE VAI ESCREVER SIMÓN!ROCKSTAR HEIN WUEM E É QUE VAI FAZER ISSO????????????
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hyunjungjae · 7 months ago
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oie pessoinhas 💋
prometi 3.000 coisas e sumi, pra nao perder o costume ne dsjxksk
brincadeiras a parte, to me sentindo pessima por nao estar postando coisinhas pra vcs😞 minha nova rotina ta um porre, eu nao paro quieta em casa, estudo 24/7 e plmds ACABAAAAAAA
mas enfim ne gente, sao fases, n posso prometer nada esse ano 🕊️ mas espero que eu ainda consiga escrever uma coisa ou outra pra voces, mesmo q seja curta💋
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senhoraqueescreve · 3 days ago
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A Fúria Silenciosa
Era uma tarde cinza, e a floresta ao redor parecia engolir tudo. O vento sibilava entre as árvores, como se as folhas secretamente conversassem sobre algo que ela não podia compreender. Ela caminhava sem rumo, os passos arrastando-se sobre o chão coberto de musgo, com os cabelos desfeitos pelo vento e a mente um turbilhão. Ela sempre se sentia assim. Perdidamente sozinha, com uma tempestade interna que não cessava. Como se houvesse uma fúria dentro dela, mas ao invés de gritos, ela se calava, engolindo cada pedaço de raiva, de tristeza, de dor. Às vezes, o nó na garganta ficava tão forte que parecia que seu peito iria explodir, mas ela não sabia como quebrar esse silêncio, como liberar aquele grito que se acumulava no fundo de sua alma. Cada passo que dava na floresta parecia mais uma tentativa desesperada de encontrar algo— uma resposta, um sinal, uma razão para a confusão que se apossava dela. Mas a floresta era vasta e imperturbável, tão indiferente quanto os próprios sentimentos que ela carregava. Ela não sabia o que procurava. Talvez um refúgio. Talvez um pedaço de paz que nunca havia encontrado em si mesma. Às vezes, imaginava que se gritasse bem alto, todos os seus sentimentos se dissipariam no ar, se perderiam na imensidão do mundo, mas ela nunca conseguia. Algo a impedia. Talvez o medo do vazio que viria depois, ou talvez o medo de que ninguém, nem o próprio universo, pudesse ouvir. "Eu só queria que alguém me visse", pensava, com os olhos fixos no caminho tortuoso à sua frente. "Alguém que não me julgasse, que não me olhasse como se eu fosse um problema, uma tempestade a ser contida." Mas ali estava ela, sozinha, na vastidão da floresta. Sua mente era um labirinto sem fim. Pensamentos rápidos, desconexos, se chocavam uns com os outros. A cada passo, uma dúvida. A cada passo, uma emoção mais difícil de suportar. O medo de estar perdendo o controle, o medo de não saber mais quem ela era. As imagens se misturavam: cenas de um passado que parecia distante e, ao mesmo tempo, tão presente. O rosto de alguém que ela amava, mas que parecia agora uma sombra, uma lembrança nebulosa. A dor de não conseguir falar sobre o que sentia. A dor de ser incompreendida. Ela queria correr, mas não sabia para onde. Não sabia mais o que procurava. Às vezes, sentia que seu coração estava prestes a se partir, a se esfarelar, mas as palavras, as lágrimas… tudo ficava preso dentro de si, como se ela fosse feita de pedra. E mesmo ali, no silêncio da floresta, sua mente não dava trégua. "Por que não posso ser como as outras pessoas? Por que estou sempre lutando contra algo dentro de mim?", pensava enquanto se afastava cada vez mais da trilha visível. "Eu só queria ser entendida. Eu só queria poder dizer o que está acontecendo dentro de mim, sem ter que me esconder atrás de um sorriso falso, sem precisar me desculpar por ser quem eu sou." Os galhos se entrelaçavam sobre sua cabeça, formando um teto denso e quase impenetrável. O mundo lá fora parecia cada vez mais distante. A menina parou por um momento, sentindo o peso de seus próprios pensamentos como uma âncora. Uma brisa fria passou e, por um breve segundo, ela imaginou que talvez, se ela fizesse um esforço, poderia simplesmente desaparecer na floresta, se perder entre as árvores e o vento, sem deixar vestígios. Mas o medo a puxava de volta. O medo de se perder de verdade. De não conseguir mais se encontrar. Então, ela continuava caminhando, mais uma vez, à deriva, como se as próprias
árvores a conduzissem, como se a natureza soubesse mais sobre o que ela sentia do que ela mesma. A fúria dentro de si se multiplicava a cada passo. Ela queria gritar, mas não sabia como. Queria que alguém visse, alguém ouvisse, mas não sabia como pedir. Então, ela andava. Andava sem destino, sem respostas, na esperança de que, algum dia, a tempestade na sua mente encontraria uma maneira de se acalmar. Mas naquele momento, ela só queria se perder, se perder na floresta, longe de tudo e todos, onde talvez a fúria dentro dela fosse a única coisa capaz de guiá-la. Cada passo na trilha parecia um peso, como se o chão sob seus pés estivesse tentando engolir sua dor. Mas ela não conseguia parar. Não havia pausa possível. A tempestade dentro dela não conhecia descanso. Sentia-se como se estivesse constantemente à beira do abismo, com uma vontade de gritar que esmagava seu peito, como se cada respiração fosse uma luta contra algo muito maior do que ela. Às vezes, ela fechava os olhos, só para ver se conseguiria ouvir sua própria voz — mas nada vinha. O silêncio de sua garganta era um vazio profundo, um abismo que parecia se alargar mais a cada dia. "Alguém… alguém, por favor…" Era um pedido que ela repetia em sua mente, sem jamais poder colocá-lo em palavras. Alguém, por favor… me escute! Mas não havia ninguém. Nada além do som abafado de sua própria alma em desespero, implorando sem palavras por um fio de compreensão. E, de certa forma, isso era o mais doloroso: saber que ninguém a ouviria, que ninguém veria o que estava acontecendo dentro dela. O mundo ao seu redor estava vivo, vibrante, mas ao mesmo tempo tão indiferente ao seu grito silencioso. As árvores, com seus troncos grossos e raízes profundas, pareciam se inclinar para ela como se quisessem entender sua dor, mas, ao mesmo tempo, não podiam oferecer mais do que o que eram: árvores que se erguem sem questionar, sem dúvidas, sem lágrimas. Ela queria falar com elas, contar o que sentia, mas a comunicação entre os seres humanos e a natureza era feita de outra linguagem, uma linguagem que ela ainda não entendia completamente. Ela continuava a andar, e o cansaço a fazia parar. Seus pés estavam doloridos, seus ombros pesados, mas a vontade de desistir era algo que ela já havia perdido há muito tempo. Ela não sabia mais se o que a impelia para frente era uma busca por respostas ou uma fuga. Fugir de tudo o que a sufocava. Fugir daquilo que não sabia mais como explicar, nem para si mesma.
Ela se sentou no tronco de uma árvore caída e olhou ao redor. A floresta a rodeava com uma sensação de acolhimento silencioso, mas algo nela sabia que ali, naquelas sombras profundas, não havia um lugar para esquecer a dor. Ela podia se perder no labirinto verde, mas a dor dentro de seu peito continuaria lá, um peso que nenhuma folha caída ou rio sereno poderia curar. A floresta era acolhedora, mas ao mesmo tempo, o silêncio dela fazia com que sua solidão fosse ainda mais dolorosa. "Eu só queria ser vista…" Ela pensou, as palavras batendo em sua mente como uma repetição incessante. "Eu só queria que alguém me visse de verdade, para além do que eu mostro. Para além desse sorriso que me
cobro a dar, para além das palavras que eu forço a sair, para além das máscaras que coloco para me esconder…". O vento se levantou novamente, agitando as folhas como se respondessem ao seu pensamento, mas isso não era o suficiente. A brisa parecia carregar algo mais, algo que ela não conseguia identificar. Talvez fosse uma promessa. Talvez fosse um consolo. A floresta a aceitava, a envolvia, mas de uma maneira silenciosa, sem pressa de cura, sem soluções rápidas. Era como se ela dissesse: "Eu sou tudo o que você tem agora. Eu sou a única coisa que permanece quando tudo mais se dissolve. Quando todos os outros se vão, eu estarei aqui." E naquele momento, ela sentiu uma espécie de ligação, um tipo de cumplicidade com o mundo natural à sua volta. Mas isso, ao invés de acalmá-la, só a fazia se sentir mais perdida, porque, no fundo, ela sabia que a floresta não tinha as respostas que ela procurava. Ela não podia contar com as árvores para dizer o que fazer com sua dor. Elas apenas existiam. Elas apenas eram. E isso era tudo. Ela levantou-se novamente e seguiu em frente, o peso da frustração se acumulando em cada passo. "Eu quero mais do que isso", pensava. "Eu preciso de mais. Preciso que alguém veja o que estou vivendo. Preciso que alguém sinta o que eu sinto. Eu preciso de um ombro, de um olhar. Eu preciso de alguém que me diga que não estou sozinha." Mas as palavras continuavam a morrer dentro dela. E a floresta, como sempre, não oferecia mais do que o vazio acolhedor de sua imensidão silenciosa. Ela parou, sentindo o peso da solidão. As árvores, imponentes e quietas, pareciam estar em paz consigo mesmas, enquanto ela, uma jovem perdida dentro de sua própria mente, não sabia como encontrar o mesmo consolo. O desejo de fugir era grande, mas também o medo do que poderia acontecer se ela realmente se perdesse. O medo de que, se se afastasse demais, nunca mais conseguiria voltar. "Por que não posso ser normal? Por que essa tempestade não passa? Por que me sinto tão fraca?" E mesmo assim, ela continuava, porque não sabia fazer outra coisa. Cada passo era uma tentativa de se afastar da angústia, de não se afogar nela. A floresta, com sua imensidão, parecia entender de alguma forma, mas ela também sabia que não poderia contar com ela para curar a dor da alma. Ali, entre os troncos, com os olhos perdidos nas sombras, ela sentiu que talvez fosse isso: um pedido de socorro silencioso. A floresta acolhia sua dor, mas não a curava. Ela estava sozinha ali. Não porque o mundo a tivesse abandonado, mas porque ela mesma não sabia como pedir ajuda. E, ainda assim, continuava caminhando. Porque, no fundo, ela sabia que mesmo perdida, a floresta a carregava de alguma forma, e isso, por um momento, parecia o suficiente para seguir em frente.
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cristianemagalhaes · 4 days ago
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De verdade – Sándor Márai
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Uma mesma história contada por diversos participantes... Cada um acrescenta algo ao que v. achava que já sabia....
“... a razão não é capaz de despertar nem deter sentimentos. Porém, pode controla-los. Os sentimentos, se forem perigosos, podem ser enjaulados.”
“... Existem apenas pessoas, e em todas há um grão da verdadeira, e nenhuma delas tem o que do outro nós esperamos e desejamos. Não existe pessoa completa, e não existe aquela, a única, a maravilhosa, plenamente satisfatória, excepcional. Existem apenas pessoas, e em cada pessoa existe também tudo, dejeto e luz, tudo...”
“.... A maioria das pessoas não sabe dar nem receber amor, por covardia e vaidade receia o fracasso. Tem vergonha de se entregar, e mais vergonha ainda de revelar ao outro seu segredo... O segredo humano, triste, de que ela precisa de ternura, que não vive sem ela...... Apenas a covardia é vergonhosa, a covardia em razão da qual não somos capazes de dar, ou não temos a coragem para acolher sentimentos.”
“... As pessoas não querem somente pão e emprego, não somente trabalho, mas vocação também. De outra forma a vida não tem sentido. Querem se sentir desejadas, aproveitadas de uma maneira diferente da força humana na fábrica ou num escritório para a satisfação geral... querem fazer alguma coisa que ninguém mais seja capaz de fazer. Naturalmente, apenas os talentosos têm tal desejo. A grande maioria das pessoas é indolente.”
“... Houve um tempo em que a leitura era para mim uma aventura, eu pegava nas mãos com o coração batendo forte os livros novos dos escritores conhecidos, o livro novo era como o encontro com alguém, uma convivência perigosa de que adviria toda espécie de coisas felizes, boas, mas também consequências perturbadoras, angustiantes.”
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brokennailwound · 3 months ago
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I should stop hurting myself mentally on porpuse and start hurting myself physically on porpuse
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saudade-esplin · 2 months ago
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La delgada línea entre no querer contarle nada a nadie y necesitar desahogarte. 🗣️
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uncafeconletrass · 6 months ago
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mardenostalgia · 5 months ago
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pinkcrayon · 2 months ago
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cuban miku for twitter!! :D no podia pensar en algo mas representativo de cuba que un cafecito
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idollete · 7 months ago
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BUSS THAT O QUE MARK LEEEEEEEEEEEEEEEEEE
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tonycasanovaposts · 1 year ago
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Quando Não é De Verdade | Toque para ler mais
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dariann-garcia · 2 months ago
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Ojalá coincidas con alguien que quiera llevarte en la memoria de sus pupilas, para siempre.
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kaos-literario · 2 months ago
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No hizo falta que me dijera nada, lo entendí todo y no podía obligarle a permanecer en un lugar donde luchaba todos los días por quedarse.
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hansolsticio · 5 months ago
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AHSDHJZBSKSHEIANDJ AI ESTOU SENSÍVEL AGORA 😔✋🏽 obrigada por ler, amor!! 🥺💖
ᝰ.ᐟ mark lee — "boladona".
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— mark lee × leitora — gênero: fluff, sugestivo. — conteúdo/avisos: br!au, mark carioca, strangers to lovers, consumo de bebida alcoólica, muitos palavrões, "carioquês" (isso inclui: expressões idiomáticas, a não realização de alguns plurais e gírias), pegação ♡. — word count: 2630 + 3 prints. — nota da autora: se você é carioca, NÃO leia essa fic (tô morrendo de vergonha). Sou nordestina e nunca sai do "meu país" nordeste, então não sei o que fiz aqui...
O Rio de Janeiro, de fato, continuava lindo. Mas lindo mesmo seria o inferno que você ia fazer na vida da sua amiga se ela não achasse a chave do apartamento de vocês nos próximos cinco minutos. Ficar presa na praia não soava ruim, na verdade, soava péssimo. Você precisaria de um banho eventualmente, pois ficar sentindo a areia entrar em lugares nos quais você sequer achava que era possível de se entrar alguma coisa não estava nos seus planos.
"Sabia que eu devia ter trazido a minha. Vacilei 'pra caralho.", você resmungou pela décima vez em menos de 5 minutos.
"Relaxa, pô! Já falei que tá aqui dentro.", ela tentou esconder o desespero, enquanto revirava o interior da bolsa completamente desengonçada. Você já estava pensando em como ia provar para o porteiro que: 1. Sim, vocês moravam ali, só que tinham se mudando faz pouco tempo. 2. Não, não era um golpe. "Achei!", ela soltou um gritinho e o alívio se espalhou pelo seu corpo como uma onda.
Você até levantou os braços para cima, num gesto cômico, agradecendo aos céus. Mas como se os céus respondessem um "Não comemora não, minha filha.", você sentiu uma pancada súbita no seu braço e, antes que fosse capaz de perceber que levou uma bolada sinistra, reclamou de dor, com um "ai" exagerado. A lista de palavrões que circularam na sua cabeça enquanto você se virava era extensa, mas sumiu assim que uma silhueta diferente veio se aproximando.
"Machucou, princesa? Desculpa ae!", a voz doce inundou sua audição, falou cheio de arrependimento. Seu cérebro lutava para processar uma resposta, já que seus olhos estavam muito ocupados em 'secar' o homem na sua frente. Era o conjunto perfeito para te desconcertar: a pele amorenada carregava umas gotinhas que você não sabia distinguir se eram suor ou água, a bermuda se sustentava na parte mais baixa do quadril — a visão deixava pouca coisa para a sua imaginação —, a camiseta jogada de qualquer jeito em cima de um dos ombros, o escapulário prata e o boné virado para trás deixavam o homem muito... ahem! atraente (gostoso).
"Só um tiquinho, mas 'tá de boa.", finalmente conseguiu responder alguma coisa, rezando para que ele não tivesse percebido seus olhares nada discretos.
"Papo reto? Que bom então. Mas juro que não foi na maldade, princesa. Desculpa mesmo.", você não ia ignorar o fato de que também viu os olhos dele descendo pelo seu corpo, mas é bom deixar quieto. Ele olhou para trás vendo que os amigos já haviam buscado a bola. "Cê quer jogar?", você inclinou o rosto, curiosa com o convite repentino. "Como pedido de desculpa.", ele explicou. Olhou de soslaio para sua amiga, que observava interação com cara de 'vai pelo amor de Deus'.
"Pode ser.", deu um sorrisinho doce.
"Já é então.", ofereceu a mão para que você pegasse, te ajudando a levantar. "Tua amiga vem também?", agora foi a sua vez de olhar com cara de 'vem pelo amor de Deus'.
[...]
Não demorou muito para que você e sua amiga ficassem confortáveis junto dos outros quatro homens que vocês sequer sabiam os nomes — jogar altinha é sinônimo de união em qualquer lugar do país. O clima estava gostosinho, dava para ouvir as pessoas conversando de fundo, uma mistura de vários estilos musicais diferentes e as gargalhadas de vocês quando algum dos meninos não conseguia pegar a bola. O sol de fim de tarde coloria o céu com um gradiente que ia de amarelo à laranja, já dava para sentir a maresia noturna chegando.
As encaradas que você e o homem que te chamou para jogar davam um para o outro eram bem evidentes, não diziam uma palavra sequer — mas, honestamente, nem precisava. Cruzaram olhares novamente, ele te deu um sorrisinho malandro, a correntinha do escapulário entre os dentes. A bola passando reto pelo corpo moreno chamou sua atenção e ele nem pareceu ter percebido.
"Se liga, Mark! Tá cego, pô?", a voz de um dos meninos chamou a atenção de vocês dois — 'Mark', é? Interessante.
"Iiiiih viajei, foi mal!", disse atordoado. Não sabia se olhava para o amigo, para o bola ou se continuava olhando para você.
"Vai buscar! Foi parar lá na casa do caralho. Eu que não vou de novo.", o mesmo homem se pronunciou novamente. Já rindo da cara de abobalhado do amigo, com certeza tinha percebido o motivo da distração dele. Viu Mark sair andando sem jeito, em direção à bola. Você pensava em como faria para puxar assunto com ele, já que a situação não era uma das mais favoráveis.
"A gente tem que ir.", ouviu sua amiga sussurrar com urgência, sequer percebeu o momento no qual ela chegou perto.
"Ué, por quê?", você franziu as sobrancelhas. Não queria ir ainda, não sem tentar a sorte com o moreno gatinho.
"Aconteceu um... acidente.", os olhos dela apontaram para baixo, você entendeu imediatamente.
"Tá de caô."
"Pior que não.", dava para ver o desespero nos olhos dela. Você concordou com a cabeça. Saíram apressadas, avisando que precisavam ir embora de um jeito meio atrapalhado. Dava para ver que nenhum dos três homens entendeu nada. Juntaram as coisas com urgência, caminhando até onde sua amiga estacionou o carro. Você viu de longe quando Mark voltou com a bola, a cabeça se virando em confusão, provavelmente te procurando.
[...]
Você não vai negar que ficou chateada por não ter conseguido nenhuma informação sobre o moreninho. Sua amiga mesmo não aguentava mais ouvir você reclamar que o útero dela atrapalhou seu romance. Ela não tinha culpa, mas, poxa, não dava para esperar você ao menos conseguir o Instagram dele? Depois de digitar todas as variações possíveis do nome do homem na barra de pesquisa e não conseguir achar nada, você já começava a perder as esperanças.
"Quem garante que aquele era o nome dele mesmo? E se for um daqueles casos de apelidos que não combinam com o nome da pessoa? Sabe, que nem 'Chico' é apelido de 'Francisco'. Nunca entendi essa porra.", sua amiga tentava surgir com uma explicação.
"Cê tá ligada que não tá me ajudando em nada, 'né?", suspirou frustrada. "Pô, só de pensar que eu nunca vou ver aquela correntinha balançando na frente do meu rosto...", você tentou conter o sorriso sapeca.
"Minha filha??!!", sua amiga se virou como se você tivesse falado uma atrocidade muito grande. Não deu para segurar a gargalhada.
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Sabe a sensação de achar algo que você tinha parado de procurar faz tempo? Então, foi exatamente você sentiu ao dar de cara com o tal do Mark na sua for you do TikTok (o algoritmo é bem conveniente, não?) Aparentemente, o universo não estava orquestrando contra a sua felicidade. Foi só bater o olho no rostinho bonito que você deu um salto da cama. Era inconfundível, o celular parecia estar apoiado em alguma coisa no chão, dando visão para ele e os mesmos três homens jogando. Parecia ser de uma data diferente, visto que as roupas não eram as mesmas utilizadas no fatídico dia em que vocês se encontraram. Resolveu não ser muito emocionada logo de cara. E se ele tivesse namorada? Nunca se sabe. Esticou os braços com determinação, prestes a entrar numa jornada que consistia em stalkear o moreno para conseguir mais informações.
Mark parecia ser bem ativo, havia uma quantidade interessante de vídeos de todos os tipos. A maioria era na praia com os amigos ou dele mesmo tocando alguma coisa no violão, não deu para não ficar um pouquinho mais apaixonadinha pelo sorriso bonito de Mark. Não foi difícil constatar que: não, Mark não tinha namorada. Essa descoberta aconteceu de um jeito muito interessante. A resposta para a sua maior dúvida apareceu numa postagem de uns 6 dias atrás — data na qual vocês se viram pela primeira e última vez.
O vídeo no qual Mark basicamente "biscoitava" usando o mar de plano de fundo sob a legenda bem nítida que dizia "para a menina que levou uma bolada minha na praia: volta vida pfv :(", te fez rir de início, completamente desacreditada. Você ficou sem saber como prosseguir por um tempo, optando por comentar alguma coisa no vídeo só para ver no que dava. Não demorou muito para você conseguir uma resposta — se "PQP nem fodendo" pode ser considerado uma resposta. Depois disso, o caminho para conseguir o telefone do moreninho foi facílimo.
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A porta do quarto da sua amiga foi escancarada, você sequer conseguiu rir do susto que ela levou, muito mais preocupada em intimá-la que:
"Nós temos um encontro.", disse apontando para ela de um jeito dramático.
"Nós?", questionou numa confusão meio cínica.
"Sim, eu e você. Hoje mesmo. Que tal?"
"Isso ainda é sobre aquele tal de Mark?"
"Claro que é. Gostoso 'pra caralho! Eu que não vou perder a oportunidade. Ah! E não se faz de sonsa não... eu bem que vi você toda se querendo 'pra cima daquele outro cara lá.", julgou sua amiga com o olhar, se jogando na cama dela como se o quarto fosse seu.
"Iiiiih, só achei ele bonito. O que é que tem demais nisso?"
"Pois o nome dele é Jeno, ele é de sampa e aparentemente não tem namorada. Gostou?"
"Cê não bate muito bem da cabeça, faz quanto tempo que você tá stalkeando esse garoto?"
"Não importa. Cê vai, não vai? Preciso de apoio moral.", olhou com carinha de cachorro que caiu da mudança.
"A gente viu esses moleques uma vez na vida. Cê acha que é uma boa ideia sair assim? Segurança em primeiro lugar, pô"
"Você literalmente conheceu seu antigo namorado no tinder, que papo é esse de segurança?", o deboche era nítido. "E, se te conforta, tô conversando com ele faz uns dias já e vai ser num barzinho lá na orla. Confia na mãe.", encheu o peito para falar, como quem sabe muito bem o que diz.
"Se alguma coisa der errado,a louça do jantar vai ficar por tua conta pelas próximas duas semanas."
"Fechô então."
[...]
"Pô, longe 'pra caralho! Ele queria que eu fosse com ele buscar essa porra lá em Belford Roxo. Com todo respeito, mas nem se eu tivesse dando o meu- Oi, princesa!", Mark interrompeu a si próprio quando te viu. Falava todo animado, enquanto os outros homens caíam na gargalhada. Já era fim de tarde, o movimento já começava a se concentrar nos diversos bares e restaurantes que haviam ali por perto. O sol carregava o mesmo gradiente colorido, mas que nunca deixava de encantar. O ambiente parecia muito agradável: cervejinha, música e conversa boa — não tinha como negar um rolê assim.
Os meninos cumprimentaram você e sua amiga sem acanhamento algum, como se já fossem conhecidos de longa data. Mark levantou para te abraçar, o perfume invadindo seu olfato sem nem pedir licença. Estava tão bonito quanto você esperava que estivesse, dessa vez um pouquinho mais arrumado — e, infelizmente, com o corpo mais coberto. A bendita correntinha ainda adornava o pescoço bronzeado e isso chamou sua atenção. Um arrepio percorreu sua espinha com o beijinho molhado que você recebeu atrás da orelha. O "você tá linda" sussurrado bem baixinho também não ajudou muito. Puxou uma cadeira do ladinho dele e ali você ficou pelo resto da noite.
[...]
A tensão entre vocês dois começava a ficar insuportável. Você não sabia se estava óbvio para o restante das pessoas na mesa, mas esperava muito que não estivesse. O perfume de Mark parecia não sair de você desde o momento em que ele te abraçou, não sabia se era culpa da proximidade ou se o homem havia conseguido a proeza de ficar impregnado nas suas roupas. Ele não estava ajudando em nada, fazia questão de sussurrar no seu ouvido mesmo para falar de coisas que não precisavam ser sussurradas e, quando não fazia isso e resolvia conversar com uma distância 'segura' não escondia o fato de estar encarando sua boca. O sorrisinho de canalha bem evidente toda vez que ele percebia que te deixava sem jeito.
Sentiu a mão dele se apoiar na sua coxa, enquanto ele conversava com um dos meninos com a maior naturalidade do mundo. Viu ele se virar para 'escanear' seu rosto procurando algum sinal de desconforto e relaxando assim que você sorriu discreta para ele — porque não, você definitivamente NÃO estava desconfortável com isso. Esse "apoio" não demorou para se tornar um carinho muito gostosinho com as pontas dos dedos, você deu mais gole no seu copo, tentando se acalmar.
"Vem comprar cerveja comigo, princesa?", ele disse baixinho, o rosto estava perto. O seu cérebro não estava numa situação muito boa, pois seu primeiro movimento foi encarar o homem em completa confusão, aquilo não fazia sentido.
"Ué, e não vende cerveja aqui, não?", viu Mark soltar um risinho com a pergunta.
"Mas a que eu quero não tem aqui.", ele lambeu os lábios, olhando sua boca de um jeito nada discreto. Okay. Agora você entendeu. Definitivamente entendeu. Estava bem claro.
Ele se levantou com calma e você seguiu os movimentos logo depois. Entrelaçou a mão na sua, informando o que vocês iam fazer com a maior tranquilidade do mundo. Você olhou sua amiga de canto, ela provavelmente não iria se importar muito — já que estava ocupada demais caindo no papinho de Jeno.
Mark caminhou com você até um quiosque que parecia estar fechado, as luzes apagadas, a única iluminação vinha dos estabelecimentos ao redor. Você não conseguiu refrear o susto quando ele te encurralou em uma das paredes mais escondidinhas.
"Mark! Meu Deus...", disse entre risos.
"Foi mal!", ele mesmo ficou sem graça com as próprias ações. Ficava envergonhado com facilidade, era muito fofo. "Não 'tava conseguindo mais me segurar, princesa.", as mãos tomaram a sua cintura com cautela. "Cê tá tão cheirosinha.", sentiu o narizinho roçar na lateral do seu pescoço. A barbinha mal feita arranhando um pouquinho também, seu corpo inteiro arrepiou.
Não demorou muito para Mark te puxar para um beijo necessitado, o gostinho de cerveja dominando seu paladar deixava a situação mais interessante. Movia a cabeça de um lado para o outro com lentidão, te beijando com calma e sensualidade — sua mente estava enevoada, os suspiros escapando sem controle. Você não sabe quanto tempo ficaram aos amassos, Mark tinha uma das pegadas mais gostosinhas que você já experimentou. Quando o fôlego faltava e vocês precisavam se afastar o homem fazia questão de brincar com seu pescoço, os beijos molhadinhos e as lambidinhas que ele deixava, faziam suas pernas amolecerem.
Você não era boba de sair no prejuízo, fez questão de tirar "uma casquinha" dele também. Mordia a boquinha macia, lambendo logo em seguida para amansar a dorzinha gostosa. Enfiou as mãos por baixo da camiseta do homem, correndo as unhas com cuidado, sentido o abdômen dele se contrair com o carinho.
"Não maltrata assim que eu me apaixono.", a voz grave ao pé do ouvido te fez querer provocar mais um pouquinho, mas você se segurou — aquele não era o lugar mais apropriado para isso. Se despediram com mais um beijo carente, os selinhos e sorrisos parecendo sem fim, vocês não queriam ter que se soltar. "Vamo antes que tua amiga pense que eu te sequestrei.", te deu mais um selinho demorado, contrariando as próprias palavras. Demorou para que ele se conformasse com o fato de que teria que parar de te beijar.
[...]
Vocês voltaram com as caras mais dissimuladas do mundo. Um retoque rapidinho na sua maquiagem deu para mascarar sua situação, mas não tinha nada a ser feito sobre a boca avermelhada e inchada de Mark — quem dirá sobre o sorrisinho de abobalhado que agora adornava as expressões do homem. Se sentaram com toda a naturalidade possível, fingindo não notar os olhares indiscretos de todo mundo na mesa. Estava indo tudo muito bem. Bom, pelo menos até...
"Cadê a cerveja?"
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