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Identificar as Crenças Limitantes - Passo 1 - Os 3 Passos Para Transformar Suas Crenças Limitantes - Capítulo 06
Neste 6º capítulo sobre as Crenças Limitantes, vamos ver o primeiro dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes de modo bem prático, para que você possa identificar as suas crenças limitantes e, assim, compreender melhor a si mesmo. Você tem o costume de observar a si mesmo? De perceber suas próprias atitudes, pensamentos, emoções e sentimentos? Você se sente capaz de entender tudo que se passa aí dentro de você? Ou você é daqueles que vai seguindo a vida, deixando a vida te levar? Empurrando com a barriga? De forma inconsciente e refém das circunstâncias? E agora você sente que você está abarrotado de coisas dentro de você e não sabe como se livrar? Então, eu vou apresentar para você o primeiro dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes de modo bem prático, para que você possa identificar as suas crenças limitantes e, assim, compreender melhor a si mesmo. E, com isso, que você possa viver de forma mais plena, de acordo com os seus valores, sem conflito com as pessoas, realizar os seus sonhos e atingir as metas e objetivos que você deseja, sem a interferência dessas crenças limitantes. Este é o sexto capítulo do episódio “Os 3 passos para eliminar suas crenças limitantes”, que faz parte da série “Os Segredos da Alma”, uma série sobre autoconhecimento, para te ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Se você quiser saber mais, é só procurar na descrição o link das playlists para assistir aos outros vídeos, se inscrever no canal para acompanhar os novos episódios e clicar no sininho para receber todas as notificações.
Transformando as Crenças Limitantes
Primeiro, vamos falar quais são os 3 passos para você eliminar as suas crenças limitantes, são os seguintes: - Identificar - Desprogramar - Reprogramar Hoje vamos ver o primeiro passo que é a identificação das crenças limitantes.
Identificar as Crenças Limitantes
Afinal, como você pode saber se tem mesmo alguma crença limitante? É fácil! Basta observar se há questões em sua vida que se repetem indefinidamente e você nunca consegue resolver. Por exemplo: - Você sempre atrai certos tipos de pessoas e relacionamentos - Você sempre atrai certos tipos de situações desagradáveis - Você não consegue se livrar de determinados hábitos que te incomodam - Você sempre fracassa quando tenta ultrapassar um limite - Você gostaria de ser uma pessoa diferente do que é hoje, mas não tem forças para mudar Esses são alguns sinais piscantes que podem ser causados por crenças limitantes. Vamos ver exemplos comuns de crenças limitantes, para você comparar e ver se tem algum deles: - Minha família é culpada pelo que me acontece, então não posso fazer nada: nesse caso você atribui a culpa à sua situação de vida à sua família, ao seu pai, à sua mãe, aos seus irmãos, e isso impede você de corrigir o problema, porque ele não está nas suas mãos. Você pensa que sua família é quem tem que resolver o seu problema. Mas eu te digo: mesmo que sua família faça tudo para te ajudar, o problema não vai ser resolvido, porque ele continua na sua cabeça e você nem vai perceber o esforço que sua família está fazendo para te ajudar. E vai continuar culpando eles repetidamente. E vai acabar se acomodando nessa crença, se sentindo incapaz de resolver os seus próprios problemas. - Todos têm que me aceitar como eu sou: esse é um modo de pensar que vem da adolescência, uma fase em que nós estamos buscando a autoafirmação e queremos ser aceitos por todos. É uma forma de parecer uma pessoa única e especial. Então, precisamos exagerar na autenticidade, que, muitas vezes, nem temos, para parecer que somos alguém respeitável e aceitável. Mas esse comportamento pode acabar se tornando impositivo e até incomodar as pessoas. Às vezes, a pessoa se torna até agressiva para forçar as outras pessoas a aceitarem ela. Quando, na verdade, ela nem é daquele jeito, tudo que ela quer é atenção, carinho e ser alguém especial. Quando a pessoa relaxa com isso, só então é que ela se torna autêntica de verdade. - Eu nasci assim, eu vivi assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim (síndrome de Gabriela): esse comportamento é parecido com o anterior, mas não pela autenticidade e sim pela inércia ou por preguiça mesmo. Simplesmente a pessoa quer continuar sendo daquele jeito, mesmo ela sendo infeliz, porque ela acredita que não pode mudar, que nenhum esforço vai fazer com que ela mude e acaba procurando algum subterfúgio, alguma fuga da realidade para não ter que se confrontar consigo mesma. É um conformismo que mantém a pessoa estacionada. Imagine o seguinte: que a nossa vida é como uma viagem de uma origem A até um destino B. E que nós estamos sempre na estrada, em movimento, e nosso grande objetivo é chegar ao ponto B. Mas no caminho tens uns postos de gasolina, uns hotéis para passar a noite. Essas pessoas com a síndrome de Gabrielas se esquecem da viagem, se esquecem do objetivo e param ali no estacionamento, no posto de gasolina e ficam ali pra sempre, sem chegar a lugar nenhum. - Meu irmão (ou minha irmã) é melhor que eu. Essa é a crença da comparação e da competição. É terrível porque a pessoa não consegue ver o valor em si mesma, a não em comparação com alguém que é melhor que ela. E tudo que ela precisa é ser melhor que ela mesma e não melhor que outra pessoa. - Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de meu amor (síndrome Nelson Gonçalves). Essa é a crença da carência extrema. No começo a carência pode até se justificar, devido a um pai ou uma mãe relapsa. Mas com o tempo, a pessoa se acostuma e às vezes, até aprende a tirar proveito das circunstâncias, usando o vitimismo como uma forma de atrair a atenção e afeto das pessoas. Quando tudo que essa pessoa precisa é amor. Mas o que ela consegue, provavelmente, não é o amor das pessoas. Porque, para ela ser amada, precisa primeiro amar a si mesma. - Ninguém tem paciência comigo (síndrome de Chaves). Essa também é uma crença que vem da carência. Mas a pessoa é do tipo que erra muito em tudo que faz, é confusa, atrapalhada, desajeitada, porque ela quer chamar a atenção. E usa essa confusão que ela cria para atrair as pessoas. Com o tempo, ela passa mesmo a acreditar que é atrapalhada e deixa de prestar atenção, deixa de fazer as coisas com capricho, porque ela percebe uma vantagem naquele comportamento disfuncional. Eu sempre me lembro de uma coisa importantíssima que o Mestre Osho dizia: se a pessoa se mantém em uma situação negativa, é porque ela está obtendo alguma vantagem daquela situação. Se não tivesse uma vantagem, ela, com certeza, já teria saído da situação. Então, se a pessoa não presta atenção e faz as coisas de qualquer jeito parecendo desajeitada, é porque ela talvez esteja atraindo a atenção das pessoas com essa atitude, mesmo que seja uma atenção negativa. É aquela história: “falem mal, mas falem de mim!” - Eu nasci pobre e não tive oportunidades: essa é a crença mais comum sobre dinheiro. Se eu nasci pobre, mas em um país livre, que não tem um sistema de castas, então eu posso progredir. Se eu nasci no interior, minha família é simples, ninguém estudou, mas eu cresci e fui para a cidade, onde tem escolas. Se eu nasci e cresci em uma comunidade, mas posso estudar, trabalhar e crescer com meu trabalho. Por que a pessoa pensa que não tem oportunidades? Porque ela fechou os olhos para as oportunidades! Elas estavam ali o tempo todo! A cada passo que a pessoa dava, ela tropeçava na oportunidade, porque os olhos dela estavam fechados! Oportunidade não é nascer em berço de ouro! É nascer na pobreza e garimpar o ouro! Sim, isso tem um custo, que é abrir os olhos para poder enxergar o ouro que está no meio das pedras! As pedras são as dificuldades, são os obstáculos, são as tentativas e erros. Mas com o tempo e o esforço, vamos nos tornando cada vez melhores em aproveitar todas as oportunidades até que o ouro brilhe para nós! Enfim, tem muitos outros exemplos de crenças limitantes, que poderíamos ficar falando aqui por horas sem fim: - Mulher é sexo frágil (síndrome Rita Lee) - Homem não chora (síndrome Frejat) - Quando a gente ama, não pensa em dinheiro, só se quer amar (síndrome Tim Maia) - Se eu me separar, eu não vou aguentar - A maioria das pessoas é pobre porque não há recursos para todos - É mais fácil um camelo passar pela cabeça de um alfinete do que um rico entrar no reino dos céus - Dinheiro é a raiz de todo mal - Não sou merecedor de ter dinheiro Se você quiser que eu fale aqui no canal mais detalhadamente sobre uma crença específica e como você pode trabalhar essa crença, é só você anotar aí nos comentários, tá bom? Esses são os exemplos mais comuns, mas o importante é que cada pessoa identifique em si mesma suas próprias crenças limitantes, para que possa modificá-las. E há várias maneiras de identificar as crenças limitantes. Eu vou apresentar aqui três maneiras que eu considero eficientes para você identificar as suas. - A auto-análise - A análise assistida - A meditação Auto-Análise A auto-análise é uma técnica bastante efetiva e funciona como uma espécie de catarse. Você pode fazer isso sozinho e de forma consciente, sem depender de ninguém. Essa auto-análise envolve duas etapas: - auto-retrato - autobiografia A primeira etapa é fazer um auto-retrato, anotar tudo que você pensa sobre si mesmo, suas principais características e seus princípios de vida. Por exemplo: eu sou uma pessoa honesta, orgulhosa, não gosto de enrolação, sou prática e eficiente, sou careta e vivo bem com isso, procuro ter disciplina e cumprir minhas obrigações, não gosto de muita convivência com pessoas, prefiro o silêncio, valorizo pessoas que sejam honestas e corretas em suas atitudes, valorizo mais as atitudes do que as palavras etc. Depois de ter esse auto-retrato, você pode passar para a segunda etapa, que é sua autobiografia, ou seja contar a história de sua própria vida, recuperar, por meio de lembranças, as histórias que você viveu, por meio de reflexão sobre a sua vida. Você vai se lembrar dos acontecimentos que marcaram sua vida. Mas não só isso. Vai se lembrar, principalmente, de todas as pessoas com quem você conviveu e que foram referenciais importantes em sua vida. É muito importante fazer isso de forma cronológica, para que você consiga organizar os fatos e as influências que recebeu das situações e das pessoas ao longo do tempo. Por fim, você vai avaliar seu auto-retrato e a sua história de vida, procurando as ligações que existem entre o seu jeito de ser, sua personalidade, com os acontecimentos e as pessoas de sua vida que influenciaram você a ser como é. Então, você talvez perceba que “puxou�� a sua mãe na maior parte das suas características, e puxou seu pai em algumas outras. Essa análise vai ajudar a identificar quais são as crenças que você tem. Normalmente, você vai perceber em sua própria história aquilo que é mais relevante para você e que são os fundamentos da sua personalidade. Assim, talvez você possa identificar quais desses princípios, valores e crenças têm relação com o problema que você está vivendo no momento. Se você decidir usar essa técnica da auto-análise, você pode escolher um dia calmo, se sentar em um canto tranquilo, em que você possa permanecer em silêncio, sozinho consigo mesmo. Você pode usar algum instrumento de catarse para se expressar, de acordo com a sua linguagem preferida dos sentidos: pela visão, pela audição ou pela sensação. Se você é uma pessoa visual, você pode ligar a câmera do seu celular e gravar um vídeo falando para a câmera, fazendo seu auto-retrato e depois contando toda a sua história de vida. Se você é auditivo, você pode gravar áudios. Se você for sinestésico, como eu, você pode escrever sobre si mesmo e depois escrever sua história de vida em um caderno ou em um editor de texto no computador ou ainda em um bloco de notas no celular. Essa catarse pode ser feita em várias sessões. Não precisa ser tudo de uma vez. Claro, se você é um adolescente ou um adulto bem jovem, essa sessão vai ser mais rápida, mas para uma pessoa na faixa dos 40 anos em diante, a sessão pode ser bem mais demorada e difícil de lembrar. Depois da catarse, deixe passar um ou dois dias para pegar novamente o material que você criou e analisar com calma, para identificar as crenças que podem estar embutidas ali na sua fala, nos seus textos, nas suas expressões. Dar um tempo ajuda a baixar a poeira das emoções e a analisar as coisas mais racionalmente. Análise Assistida A análise assistida também é uma técnica efetiva e é praticamente igual à auto-análise, com a diferença que a pessoa não vai estar sozinha e sim com outra pessoa para contar tudo. Essa outra pessoa poderia ser um terapeuta, um familiar ou um amigo. A análise assistida também envolve duas etapas, mas com um interlocutor: - auto-retrato - autobiografia A diferença principal dessa técnica é o interlocutor. Ter alguém para quem contar pode ser bom ou ruim, depende do temperamento e da personalidade. Tem pessoas que preferem fazer as coisas de forma autodidata e autônoma, então a primeira técnica, mais solitária, pode ser mais indicada. Outras pessoas preferem fazer as coisas com ajuda de outras pessoas, então esta técnica assistida pode ser melhor. A técnica assistida pode ser boa, porque a outra pessoa pode fazer perguntas importantes e estimular as lembranças; pode fazer comentários interessantes que ajudem a identificar crenças. Mas o oposto também é verdadeiro: a outra pessoa pode fazer perguntas desconcertantes, pode fazer comentários inadequados que, ao invés de ajudar, acabem atrapalhando a catarse e desviando dos objetivos de encontrar as crenças limitantes. Enfim, você deve fazer da forma que você se sentir melhor. Meditação para Identificar as Crenças No meu entendimento, a melhor técnica para identificar as crenças limitantes é a meditação. E por que eu penso isso? Porque as técnicas de análise só funcionam em nível consciente. Mas a meditação, além de nos trazer a intuição, funciona também no nível inconsciente. Pois é no inconsciente que ficam aquelas informações que, embora não lembramos delas, interferem em nossas ações, pensamentos e sentimentos. Para o bem ou para o mal! E é justamente lá que ficam as crenças limitantes. Esse lugar da memória é onde deixamos todos os nossos automatismos, toda informação que serve como subsídio às nossas ações automáticas! Exemplo: você aprendeu a escovar os dentes, a comer com um garfo, a andar de bicicleta, a ler e escrever, a dirigir um carro, a fazer contas de somar, subtrair, multiplicar e dividir. E que maravilhoso você não precisar pensar cada vez que vai fazer essas coisas, não é? O automatismo é algo bom e essencial à nossa sanidade! Quantas coisas você aprendeu ao longo da vida e você faz essas coisas sem a menor consciência??? Já pensou se precisasse pensar cada vez que escovasse os dentes? Sabe o tanto de energia que é gasta do seu corpo para pensar e realizar uma ação qualquer? Somos automáticos, graças a Deus! O automatismo do nosso corpo e da nossa mente é uma forma de proteção e de conservação de energia. Assim, é imprescindível que boa parte das ações que realizamos sejam aprendidas nas primeiras repetições e sejam armazenadas nas profundezas da nossa mente, formando nosso inconsciente. Mas como vivemos na dualidade, tudo por aqui é uma faca de dois legumes e a mesma vantagem do nosso inconsciente de guardar os aprendizados para automação das nossas ações, também é a desvantagem de guardar as nossas crenças limitantes. Por meio da meditação, nós conseguimos ter acesso às profundezas do nosso inconsciente para buscar e identificar as crenças que estão nos limitando. A meditação nos ajuda a acessar o nível subconsciente e o nível inconsciente, aquele em que nós armazenamos as informações que estão nos levando a agir, mas nem percebemos, porque estão tão arraigadas em nós, que parece que são parte de nós. Na verdade, são informações que já nos esquecemos, mas são a base de tudo o que fazemos. Muitas pessoas conseguem meditar, entrar em um estado profundo de regressão e identificar crenças que surgiram na infância, na adolescência ou mesmo na vida adulta. Só o fato de ter a consciência de como aquela crença surgiu, muitas vezes, já é suficiente para modificar completamente o modo de pensar e de agir da pessoa de agora em diante. E, tudo isso, com a prática da meditação. A meditação pode nos levar para níveis ainda mais profundos, e podemos chegar até mesmo a vidas passadas, em busca de traumas e de situações kármicas que nos afetam atualmente como crenças limitantes. Posso contar a vocês um caso de uma pessoa que conheci, que sofria de obesidade. Fiz com ela a regressão a vidas passadas, que não deixa de ser uma forma de meditação guiada, e ela descobriu uma vida passada em que ela viveu em um país africano e lá ela passou muita fome e era só pele e osso. Foi uma vida de extremo sofrimento. Na vida atual, desde muito criança, ela sempre comeu muito, para se manter com reserva de energia no corpo e não consegue emagrecer, porque sente que precisa manter o corpo com essas reservas.
Encerramento
No próximo capítulo do episódio sobre Crenças Limitantes, nós vamos falar sobre o segundo passo para eliminar as crenças limitantes, que é desprogramar. Essa ideia soa estranha para você? O que é um programa? Será que uma crença é um programa? E será que é possível apagar uma memória que está programada em nosso cérebro? Assista o próximo capítulo para saber! Antes de encerrar, eu quero agradecer a você por ter ficado comigo até o final e espero que tenha sido útil a você! Aproveito para te lembrar de dar aquele like iluminado, se inscrever no canal e postar seus comentários! Também agradeço a todos os criadores de conteúdo por disponibilizarem seus materiais, e às plataformas, por disponibilizarem seus espaços, para que possamos apresentar e divulgar nossos conteúdos. Desejo a todos os seres uma vida plena, com muita luz, e que você siga o seu caminho na mais santa paz! Namastê! Read the full article
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Técnica Peter Pan - Reprogramar as Crenças Limitantes - Passo 3 - Os 3 Passos Para Transformar Suas Crenças Limitantes Capítulo 08
Saiba como reprogramar as crenças limitantes que você já desprogramou, ocupando os espaços vazios na sua mente com novas afirmações positivas, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida, usando a Técnica Peter Pan. Agora que você já identificou e já desprogramou suas crenças limitantes, ou pelo menos, já aprendeu a fazer isso nos capítulos anteriores, é o momento derradeiro de você entender como reprogramar essas crenças. E agora que você já deletou aqueles arquivos aí no HD da sua mente, você sabia que você pode preencher de novo os espaços do HD com informações mais interessantes e úteis? E se você corrigir essas memórias, seu computador, ou sua mente, vai funcionar bem melhor em todos os sentidos? Então, eu vou apresentar para você o terceiro dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, que é reprogramar as crenças que você já desprogramou e, assim, ocupar os espaços vazios na sua mente com novas afirmações positivas, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Vamos ver também a primeira das três técnicas de reprogramação de crenças, que é a Técnica Peter Pan. Este é o oitavo capítulo do episódio “Os 3 passos para eliminar suas crenças limitantes”, que faz parte da série “Os Segredos da Alma”, uma série sobre autoconhecimento, para te ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Se você quiser saber mais, é só procurar na descrição o link das playlists para assistir aos outros vídeos, se inscrever no canal para acompanhar os novos episódios e clicar no sininho para receber todas as notificações.
Transformando as Crenças Limitantes
Agora que você já tem as técnicas para identificar e para desprogramar as suas crenças limitantes, vamos ao terceiro passo para eliminar, que é a reprogramação das memórias.
Reprogramar as Crenças Limitantes
Quando você desprograma uma crença limitante, vai precisar preencher aquele espaço com algo melhor do que aquilo que você tirou dali. Assim, uma das coisas mais importantes a fazer é planejar as novas informações que vão ocupar aquele espaço, antes ocupado pela crença limitante. Obviamente, as duas coisas andam juntas, a desprogramação da crença e a reprogramação ou substituição por uma nova forma de pensar. Mas eu optei por apresentar separadamente as técnicas para desprogramar e reprogramar, para que você tenha mais liberdade para combinar uma das técnicas de desprogramação com uma das técnicas de reprogramação, não sendo necessariamente casados.
Sobre a reprogramação, vamos pensar em uma casa antiga. Você tem uma casa que seus avós te deixaram de herança e tudo está muito velho e empoeirado. As paredes estão esfarelando, as formigas saindo pelos orifícios, você imagina um formigueiro gigante dentro das paredes, praticamente um universo de formigas nas paredes da sua casa. A pintura está meio amarelada, desbotada, sem cor. O telhado está sujo, cheio de lodo. Os pisos antigos, rejuntes escuros. O quintal em cimento queimado vermelhão. Enfim, a casa está terrível e chegou a hora de reformar. O que você vai fazer primeiro? Esvaziar a casa! Tirar tudo de dentro, mesmo que seja em partes. Você pode reformar um cômodo de cada vez, não precisa ser tudo de uma vez. Então, você retira todos os móveis de um cômodo. A reforma começa, aquela bagunça e confusão, típica de reforma. Sempre vai ter uma fase conturbada da reforma, não tem como fugir disso. Mas a reforma um dia, quem sabe, termina! Em alguns casos, nunca termina! Mas quando termina, você precisa devolver tudo no lugar. E você vai colocar os mesmos móveis no cômodo? Se o cômodo está limpo, novinho, você precisa trocar os conteúdos, senão vai continuar na mesma. Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento. De que adianta uma casa bem estruturada, preenchida com móveis e objetos velhos e despencando, não é mesmo? Porque você não pode deixar os espaços vazios. Então, você preenche os espaços com o novo e a casa fica linda novamente! É a mesma coisa quando você remove as crenças limitantes. Digamos que essa casa é você. Na verdade, sempre uso essa metáfora nas meditações. A casa sempre representa o seu ser. E nesse exemplo da reforma, os móveis e objetos que não servem mais representam as suas crenças limitantes. Assim, você vai identificar os pontos que precisam de reforma, de renovação, ou seja, vai identificar as crenças que te limitam, que te atrapalham de viver, de ser pleno. Você pode ter uma ou ter muitas crenças limitantes. Normalmente, temos mais de uma. E precisamos rever isso sempre. Não é uma vez só e acabou! É um processo contínuo. Então, você escolhe a técnica que você vai usar para limpar e a técnica para reprogramar essas crenças, que é como você fazer um projeto da reforma da casa e dos conteúdos interiores da sua casa. Assim como acontece com a reforma, vai ter um período conturbado quando você começar a limpar e reprogramar as suas crenças. Porque seu comportamento vai mudar, as pessoas vão estranhar você, você vai estranhar as pessoas. Isso é natural. Não tem mágica. Não tem varinha de condão que nos transforme de gata borralheira em princesa, não. Você pode se afastar de alguns parentes e se aproximar de outros. Você pode perder amigos, mas ganhar amigos novos e diferentes, mais compatíveis com a sua casa nova. Você pode mudar de trabalho, mudar de formação, mudar os ambientes que você frequenta. Você vai mudar toda a dimensão onde você vive, então precisa estar preparado para aceitar o novo. Você vai precisar passar pela transformação e sustentar isso, ser perseverante e paciente. Por isso, é melhor que essa transformação venha da sua intuição e da meditação. Pois se você adotar outra crença vinda de fora, do meio externo, essa mudança pode se tornar algo insustentável. Porque você vai tirar uma crença para colocar outra, que pode ser limitante em outro sentido. Geralmente, é assim mesmo que nós fazemos. Nós vamos para os extremos. Por exemplo, você acredita que não deve dizer nada do que você sente para as pessoas sobre elas, porque você pode magoar e ferir essas pessoas. Então, você passa a vida contendo os seus sentimentos e emoções e isso te deixa muito triste, cheia de mágoa e dor dentro de você! Porque tudo que você não expressa se torna algo dentro de você. E pode se transformar em físico, na forma de compulsões, doenças, transtornos, entre outros comportamentos e sentimentos negativos. Por fim, você se cansa de ser o bonzinho com os outros, de deixar passar tudo, de não falar nada que você realmente pensa para não ofender, o famoso “ficar quieto para não brigar”. Aí você decide mudar e passa para o extremo oposto. Como um pêndulo, que sai de um extremo para o outro extremo, até que, em algum momento, ele chega ao equilíbrio em seu centro. Mas aqui estou tentando mostrar para você algumas técnicas para fazer a limpeza e a reprogramação das crenças de uma forma equilibrada, por si mesmo, estando em seu centro e sem a necessidade de ir para extremos, que também são desagradáveis. Assim, vou apresentar para você algumas técnicas para reprogramar as suas crenças limitantes. Vamos ver cada um deles.
Técnica Peter Pan
Você conhece as 7 leis herméticas? A quarta lei hermética é a lei da polaridade (Os Três Iniciados, Hermes Trismegisto, 2021, 15). A técnica de uso da lei da polaridade pode ser bem eficaz para trabalhar as crenças limitantes, sendo que o objetivo é transformar o negativo em positivo. Ou seja, inverter a polaridade dos nossos pensamentos, sentimentos e ações. Eu chamaria isso de “Técnica Peter Pan”, dos pensamentos felizes. Lembra que a fadinha do Peter Pan sempre dizia para ele ter pensamentos felizes para que ele pudesse permanecer voando sem cair? Sempre que ele tinha pensamentos de dúvida, medo ou tristeza, ele caia, porque esses pensamentos negativos têm um peso, literalmente. A vibração dos pensamentos negativos têm uma carga que pesa e faz a pessoa descer e não conseguir voar, não conseguir se libertar. A maioria das crenças limitantes também costuma ser um pensamento ou sentimento negativo, que nos leva a ações negativas ou à paralisação, nos impedindo de seguir em frente, em algum aspecto da vida ou em vários aspectos. Nós ficamos travados, sem sair do lugar, girando em falso. Mas nós podemos mudar isso, invertendo os pólos dessas crenças pela técnica Peter Pan. O que está por trás dessa técnica Peter Pan é a lei da polaridade, que diz que tudo que existe na dualidade tem dois pólos, que se contrariam e se complementam, em um dinamismo que forma ciclos virtuosos ou círculos viciosos. Tudo é duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto;o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados. Na verdade, as polaridades se originam de um mesmo conceito que varia em graus. Por exemplo, o quente e o frio são variações da temperatura. O claro e o escuro são variações da luz. A simpatia, a apatia, a empatia e a antipatia são variações da capacidade de uma pessoa sentir o que a outra sente. “Patia” vem do grego “phatos” que quer dizer sentimento. O “sim” da simpatia é “junto”; o “em” da empatia é “no mesmo” sentimento; o “a” da apatia é “sem” sentimento; e o “anti” da antipatia é “oposto, contrário” ao sentimento (Origem da Palavra 2023).
O símbolo mais conhecido e característico da lei da polaridade é o Yin Yang, que é o símbolo essencial do Taoísmo. Também se encontra a polaridade no baguá do I Ching, que é um antigo livro sagrado, chamado de “O livro das mutações”, justamente por sua característica de apresentar os trigramas e hexagramas que representam o dinamismo de todas as coisas, que se contradizem e se complementam na dualidade. Vamos ver alguns exemplos da lei da polaridade: o amor e o ódio, a alegria e a tristeza, o claro e o escuro, o macio e o duro, o frio e o quente, o dia e a noite, o masculino e o feminino e assim por diante. A lista é muito grande! Mas, embora eles pareçam opostos, na verdade, são complementares, porque tudo é dinâmico na dualidade. Então, o equilíbrio ocorre justamente quando conseguimos extrair o melhor uso dessas polaridades. Por exemplo: como podemos fazer bom uso da polaridade “dia e noite”? Nós usamos o dia para atividades, e usamos a noite para o descanso. O martelo (duro), usamos para bater e o pincel (suave), para pintar. Esse é o bom uso das polaridades. Quando usamos mal uma polaridade, ela se transforma em algo negativo. Por exemplo, usar o martelo para machucar alguém. Usar o pincel para pixar. Pode-se dizer que as crenças limitantes são casos de mau uso da polaridade, ou seja, nós assumimos determinadas ideias, princípios, regras, pensamentos e ações que estão pesando contra nós mesmos, ou nos colocando em conflito com os outros e dificultando o nosso desenvolvimento e expansão. Quando tomamos uma ideia como certa, nós não questionamos mais nada que seja contrário àquela ideia. Ou seja, nos sentimos contrariados. Porque parece que as ideias diferentes existem para nos confrontar. Na verdade, é isso mesmo! A dualidade serve para fazermos comparações. Para fazermos análise das ideias e escolher entre elas. Precisamos tomar decisões. E passar pelos extremos para chegar ao caminho do meio. Uma coisa interessante que podemos fazer para quebrar nossos padrões de comportamento é simplesmente mudar os nossos caminhos. Inverter as coisas que fazemos. Por exemplo, você sempre pega o caminho x para ir ao trabalho. Para que a sua mente não fique velha e limitada, você pode tentar caminhos diferentes. Pode tentar escrever com a mão esquerda. Ou escovar os dentes com a mão contrária à que você está acostumado. Ou dormir do outro lado da cama. Se você começa a acostumar sua mente a aceitar o novo, o diferente, fica mais fácil de você quebrar as suas crenças limitantes. E você pode começar por essas atitudes bem simples. Mas vamos à técnica Peter Pan. Com essa técnica, você vai procurar transformar as suas crenças limitantes, que são negativas para você, em afirmações positivas. E você vai repetir essas novas frases como se fossem mantras, sempre que sentir que a crença limitante está tentando intimidar você. Com isso, você vai transmutar ou transformar as suas crenças limitantes, invertendo a polaridade delas com os seus pensamentos, mudando o foco do negativo para o positivo. Com o tempo e a repetição, as suas sinapses, que estavam coladas pela crença limitante, vão se descolando e as novas sinapses das afirmações positivas vão se colando. Como você deve saber, nós aprendemos por habituação, por repetição, até que o aprendizado se torna inerente a nós. Daí, não precisaremos mais pensar naquilo, faremos sem pensar, de forma automática. Foi dessa forma que nós aprendemos as crenças limitantes, então o jeito é tirar elas da nossa mente, da nossa memória e colocar algo novo no lugar em substituição.
Exemplos da Técnica Peter Pan
Agora, vamos fazer um exercício usando aqueles exemplos que já citamos de crenças limitantes e tentar transformá-los em frases que sejam positivas e que nós possamos repetir sempre que percebermos que a crença está nos perturbando. Os exemplos tratam de diferentes aspectos da vida, podem ser crenças sobre autoestima, sobre família, relacionamentos, dinheiro, entre outros. Eu vou dizer para você a crença limitante e a afirmação positiva que você pode usar para substituir a crença. Se você achar interessante, você pode anotar a frase e colar em um local fácil de ver com frequência, ou então colocar como fundo do seu celular. Crença LimitanteAfirmação PositivaEu sou ridículo e meu pai ou mãe me odeiaEu sou maravilhoso e meu pai e minha mãe me amam e me respeitam como ser humanoTodos estão aqui para satisfazer os meus desejosEu estou aqui me desenvolver e me expandir como ser humano e sou capaz de realizar meus sonhos e metasMinha família é culpada pelo que me acontece, então não posso fazer nadaNinguém é culpado pelo que me acontece e estou pronto para resolver todos os desafios da minha vidaFulano é culpado por isso que me aconteceuFulano fez o melhor que ele pode naquela situação e estou pronto para seguir em frente deixando os fatos passados para trásTodos têm que me aceitar como eu souEu me aceito como sou e fico feliz em seguir ao lado daqueles que me aceitemEu nasci assim, eu vivi assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim (síndrome de Gabriela)Eu posso mudar minha vida, meu destino e realizar meus sonhos, minhas metas e minha missãoMeu irmão ou minha irmã é melhor que euNinguém é melhor ou pior que ninguém, todos têm oportunidadesNinguém me ama (síndrome Nelson Gonçalves)Eu me amo e o meu amor se reflete em todos ao meu redorNinguém gosta de mimEu me amo e o meu amor se reflete em todos ao meu redorNinguém me ajudaEu me ajudo e por isso estou sempre bem e disposto a ajudar a aqueles que precisamNinguém tem paciência comigo (síndrome de Chaves)Eu sou muito paciente comigo, minha alma é muito paciente com o meu egoMulher é sexo frágil (síndrome Rita Lee)As energias masculina e feminina tem suas próprias forças e se complementam, tornando-se ainda mais fortes quando unidasHomem não chora (síndrome Frejat)As energias masculina e feminina tem suas próprias forças e se complementam, tornando-se ainda mais fortes quando unidasHomem tem que ser forteAs energias masculina e feminina tem suas próprias forças e se complementam, tornando-se ainda mais fortes quando unidasUm amor e uma cabanaO amor se expande no coração, quando a prosperidade é a base da uniãoQuando a gente ama, não pensa em dinheiro, só se quer amar (síndrome Tim Maia)O amor se expande no coração, quando a prosperidade é a base da uniãoEu não preciso de ninguémSou grato a todos os seres que me servem a cada passo da minha existênciaEu nunca vou conseguirEu posso mudar minha vida, meu destino e realizar meus sonhos, minhas metas e minha missãoSe eu me separar, eu não vou aguentarEu amo meu parceiro, mas sou um indivíduo e, se a vida nos separar, seremos muito felizes cada um seguindo seu caminho, com o mesmo amor e respeitoEu preciso lutar muito para ser alguémA minha vida flui como um rio e me leva suavemente para o melhor que posso serEu tenho que trabalhar duro para vencer na vidaA minha vida flui como um rio e me leva suavemente para o melhor que posso serEu nasci pobre e não tive oportunidadesEu posso criar e perceber todas as oportunidades para o meu crescimento e expansãoDinheiro é sujoO dinheiro é a forma mais eficiente de trocas voluntárias e da circulação de bens entre os seres humanos, proporcionando a riqueza e a abundância, por isso sou grato pela sua existência!Sou pobre, mas sou limpinhoO dinheiro é a forma mais eficiente de trocas voluntárias e da circulação de bens entre os seres humanos, proporcionando a riqueza e a abundância, por isso sou grato pela sua existência!Dinheiro é a raiz de todo malO dinheiro é a forma mais eficiente de trocas voluntárias e da circulação de bens entre os seres humanos, proporcionando a riqueza e a abundância, por isso sou grato pela sua existência!A maioria das pessoas é pobre porque não há recursos para todosA abundância do Universo é infinita!O importante é ter para pagar as contasA abundância do Universo está à minha disposição e eu posso ter tudo o que eu necessito e desejo para meu desenvolvimento e expansão como ser humanoÉ mais fácil um camelo passar pela cabeça de um alfinete do que um rico entrar no reino dos céusA abundância do Universo está à minha disposição e eu posso ter tudo o que eu necessito e desejo para meu desenvolvimento e expansão como ser humanoNão sou merecedor de ter dinheiroA abundância do Universo está à minha disposição e eu posso ter tudo o que eu necessito e desejo para meu desenvolvimento e expansão como ser humanoO dinheiro não gosta de mimA abundância do Universo está à minha disposição e eu posso ter tudo o que eu necessito e desejo para meu desenvolvimento e expansão como ser humano Agora que você já entendeu como funciona o mecanismo dos pensamentos felizes, ou das afirmações positivas! Então, é só você usar uma das técnicas que já vimos nos capítulos anteriores para identificar suas crenças, uma outra técnica para desprogramar e usar essa para reprogramar, certo! Mas ainda não acabou! Ainda temos mais duas técnicas bem interessantes e efetivas para você aprender e aplicar! Então, continue comigo nos próximos capítulos! Read the full article
#7LeisHerméticas#AcabarComCrencasLimitantes#AfirmaçõesPositivas#AlfarrabiosDaAlma#Alma#Auto-Observação#Autoconhecimento#ComoSeLibertarDeCrencasLimitantes#ComplexodeInferioridade#CrencaDeIncapacidade#CrencaDeMerecimento#CrencaDeNaoMerecimento#CrencasAdaptativas#CrencasAutolimitantes#CrencasDeIdentidade#CrencasLimitantesAmorProprio#CrencasLimitantesAutoestima#CrencasLimitantesDeEscassez#CrencasLimitantesRelacionamentos#CrencasLimitantesSignificado#CrencasNegativas#CrencasPessoais#CrencasQueLimitam#CrencasSociais#Crencaslimitantes#DesbloqueioDeCrencasLimitantes#Desprogramação#DesprogramarAsCrençasLimitantes#DesprogramarCrençasLimitantes#Emoções
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Desprogramar as Crenças Limitantes - Passo 2 - Os 3 Passos Para Transformar Suas Crenças Limitantes Capítulo 07
Neste sétimo capítulo sobre crenças limitantes, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Agora que você já identificou suas crenças limitantes, você sente que tem uma série de coisas que você gostaria muito de mudar em si mesmo, mas não sabe como? E essas coisas se repetem à sua revelia e você não consegue controlar, não consegue mudar, e sua vida parece piorar? Você sabia que sua mente funciona como um computador? E assim como o computador tem um disco rígido ou HD e uma memória de armazenamento, sua mente também tem um espaço e uma memória? E que você pode rever os arquivos que estão armazenados aí na sua memória e deletar aqueles que não servem mais? Então, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, com 4 técnicas para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Este é o sétimo capítulo do episódio “Os 3 passos para eliminar suas crenças limitantes”, que faz parte da série “Os Segredos da Alma”, uma série sobre autoconhecimento, para te ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Se você quiser saber mais, é só procurar, na descrição, o link das playlists para assistir aos outros vídeos, se inscrever no canal para acompanhar os novos episódios e clicar no sininho para receber todas as notificações. Agora que você já tem 3 técnicas para identificar as suas crenças limitantes, vamos ao segundo passo para eliminar, que é desprogramar. Você já ouviu falar na Síndrome de Procusto? Procusto era o senhor de uma pequena propriedade a caminho de Atenas, que raptava os viajantes, dava a eles um generoso jantar e depois convidava-os a passarem a noite numa cama especial. Mas ele queria que o viajante coubesse perfeitamente na cama. Assim ele cortava as pernas dos que fossem mais altos e esticava os que fossem muito baixos. E é isso que as crenças limitantes fazem conosco para cabermos direitinho nelas: ou nos esticam ou cortam nossas pernas. As crenças limitantes são o nosso anfitrião Procusto! E, por isso, é que você precisa limpar essas crenças de alguma forma, sejam elas provenientes de pensamentos, sentimentos ou comportamentos. Nós precisamos quebrar os padrões inconscientes que aprendemos. E que foram úteis em algum momento. E somos gratos por aprender! Mas agora não serve mais. E bem disse o sábio Paulo de Tarso em sua 1ª Carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 11. “Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face.” Somente quando limpamos as crenças limitantes é que podemos ver a nossa verdade face a face! Quando somos crianças, faz sentido absorvermos tudo dos sentidos. Mesmo assim, se olharmos para as crianças, veremos nelas a inocência, a ingenuidade, a pureza. Como se os olhos da criança fossem os olhos da alma! Parece que a criança age pela alma, pela intuição. E que tornar-se adulto é perder essa pureza, essa inocência e passarmos a agir com dureza. Mas será que é possível mantermos essa inocência juntamente com a maturidade? Será que é possível chegar a um meio termo, quando adultos? Ou seja, sermos maduros e responsáveis, sem perder a nossa criança interior? No meu entendimento, sim! Desde que nós estejamos sempre atentos às nossas crenças, conforme elas vão se formando. Desde que sejamos capazes de descobrir e limpar essas crenças limitantes. E como você vai limpar as suas crenças limitantes? Depois de identificar suas crenças, usando uma das técnicas que já citamos no capítulo anterior, você vai poder iniciar a limpeza e purificação, usando as técnicas que eu vou descrever: - Auto-observação - Observação Assistida - Intuição - Meditação Auto-observação Uma das técnicas que você pode usar para eliminar as crenças limitantes é observar a si mesmo. Se você se observa quando está pensando, sentindo e agindo, no mundo ou consigo mesmo, você começa a perceber o que está movendo você para uma direção qualquer. Assim, você pode ser movido por pensamentos, por sentimentos, por emoções e sensações. Quando você se observa, você consegue entender o que está acontecendo dentro de você e o que está te levando a se mover. Exemplo: você vai ao banheiro. Porque você agiu assim? Porque você decidiu ir ao banheiro? Porque você sentiu alguma necessidade fisiológica, certo? Então, tem a ver com as sensações. Mas vamos supor que você foi ao banheiro para corrigir seu batom ou se olhar no espelho, para ver se está bonita. Então, tem a ver com emoções ou sentimentos, talvez. Mas vamos supor que você foi ao banheiro porque você quer conferir se acabou o papel higiênico e precisa comprar mais. Então, você foi movido por pensamentos, certo? Vamos a outro exemplo, que pode ser mais interessante. Você decide comer alguma coisa. Por que você decidiu comer? Você vai procurar entender porque você decidiu comer algo. Pode ser porque você sentiu fome, então você foi movido pela sensação de fome. Mas pode ser porque você sentiu apetite! Isso é diferente! Você não está agindo pela sensação e sim pela emoção, ou melhor, pelo prazer que a comida ou a sobremesa te proporciona, certo? Talvez tenha alguma emoção em você que te leva a comer, talvez você esteja substituindo a comida por alguma outra coisa que está te tirando o prazer de viver e a comida é só uma compensação desse prazer que você não tem. Então, você deve ter alguma crença de que a comida é um bom substituto de um prazer que você gostaria de sentir. E enquanto você não se libertar dessa crença, também não vai se libertar da comida como compensação. Ou você pode resolver comer, porque alguém te chamou para almoçar e é o horário que você come todo dia, você é obrigado a isso, porque está trabalhando e tem que cumprir um horário. Então, nesse caso, você agiu pela mente, pelo raciocínio. Na verdade, você nem está com fome, nem vai sentir prazer em comer. É simplesmente porque você deve fazer isso, é mais uma obrigação. E está tudo bem. Para viver no mundo, nós precisamos mesmo cumprir algumas obrigações e ter responsabilidades. Então, nesse caso, você agiu pela mente. Mas talvez você tenha uma crença de que deve cumprir certos rituais que podem estar te prejudicando, para agradar outras pessoas. Mas veja que interessante. Esses exemplos são muito simples. Ir ao banheiro. Comer. Observar o porquê de você estar fazendo cada coisa. Mas é assim que a gente começa! Pelas coisas simples! É assim que começa a auto-observação. Isso é o que vai te dando consciência de si mesmo! Do porque você age. E, aos poucos, você vai percebendo quando você age sem consciência e vai colocando a sua consciência em cada ato que você executa. Você vai aprendendo a manter o foco nas suas ações. Depois, nas suas sensações. Depois nas suas emoções. Nos seus sentimentos. Nos seus pensamentos. Até que você passa a estar consciente de tudo que você faz. Tudo é feito às claras. E o que é feito na claridade é porque tem luz. As sombras deixam de existir. Tudo fica iluminado e limpo! E como você já identificou as suas crenças limitantes com a auto-análise ou com a análise assistida ou com a meditação, você soma a isso a auto-observação e passa a entender claramente o porquê de cada atitude, o porquê de cada pensamento, de cada emoção. E consegue entender a relação das suas crenças limitantes com as suas atitudes, ou seja, que as suas crenças levam você a agir de determinada maneira. E quando você entende a relação entre as causas, que são as crenças limitantes, e as consequências, que são as suas atitudes de hoje, você tem o poder de mudar aquilo. Tem o poder de perceber que não está agindo pelo motivo correto. Você consegue enxergar o que está por trás da sua ação. E você passa a ter o autocontrole para mudar a causa e isso vai se refletir nas suas atitudes. E assim você vai removendo aquelas camadas do inconsciente lá esquecidas no fundo do seu baú, dentro do seu porão. Esse auto-observar-se deve ser um exercício contínuo. Não deve parar nunca. Porque assim, você vai se conhecer, se entender, saber as causas das suas ações, dos seus pensamentos e sentimentos, saber porque você está fazendo cada coisa. E vai ser capaz de separar o que está sendo útil e proveitoso para você e o que está sendo limitante. Vai ter crenças que você vai deixar para lá, não vai lutar contra elas, porque não atrapalham tanto você. Vai ter crenças que você vai manter, porque elas são boas e te ajudam a seguir em frente e ir além. Mas as crenças que te tiram do seu centro, nessas você vai prestar muita atenção! E com isso, em algum momento, você vai eliminar essas crenças limitantes! Você vai se purificar de tudo aquilo que não serve mais. Porque você conhece bem sua própria história, você conhece bem suas características, logo você tem autoconhecimento! E agora você adotou o hábito da auto-observação! Com essas ferramentas, você deixa de ser o Louco e se torna o Mago do Tarô! Você tem todas as ferramentas necessárias para eliminar as crenças limitantes. E para iniciar uma nova jornada com os suprimentos necessários à viagem. Porque você não vai mais se permitir agir pelas crenças limitantes. Você vai redirecionar os seus passos para o caminho que não vai mais te limitar! Observação Assistida A observação assistida é uma boa técnica, mas entendo que ela é mais como um auxílio temporário. Porque depende de outra pessoa. Então, você pode pedir ajuda durante algum tempo para alguém para que te observe e te ajude a perceber as suas crenças e como elas interferem nas suas atitudes, nos seus pensamentos, nas emoções e sentimentos. Você pode pedir isso para um familiar seu mais próximo, um amigo, a namorada, o marido ou esposa, um terapeuta, um sacerdote. A ajuda é bem vinda. Mas no momento em que a pessoa não estiver disponível, você vai perder as oportunidades de se observar. Vamos supor que você faça terapia. Isso é muito bom. Normalmente, a terapia é um momento ótimo para se fazer a catarse. Aliás, você sabe o que é catarse? Se você quiser saber, deixa aí nos comentários um pedido, que eu posso fazer um vídeo a respeito. Eu fui muitas vezes ao psicólogo e foi ótimo para reorganizar o fluxo dos meus pensamentos, as minhas confusões mentais. Era uma época em que eu vivia sozinha em uma cidade grande, a minha cidade Sampa, e não tinha tempo para ver amigos, trabalhava de dia, estudava à noite e a vida era muito corrida. Nessa época, eu fazia terapia duas vezes por semana. Eu me sentia muito bem, pois era o momento de desabafar, de falar tudo que eu pensava e sentia, sem ser julgada. E isso ajudava muito a me equilibrar, me reorganizar internamente, soltar as emoções reprimidas e trazer de volta os sentimentos de força e garra que eu precisava, para continuar vivendo aquela vida estressante. Então, vamos supor que você também faça terapia e isso te ajuda de alguma forma, como me ajudou. Realmente, ajuda mesmo. Mas é um complemento, não é o principal. Porque não é legal ficarmos dependentes de uma terapia. Além disso, como é que a outra pessoa vai te observar o tempo todo? Não vai! Só vai observar por algum tempo, muito pequeno e insuficiente para entender sobre você. Por isso, precisamos praticar a auto observação em nossa vivência, no nosso cotidiano, na nossa rotina diária. E isso precisa ser você atuando no palco da vida, não pode ser em uma sala fechada, só como uma atividade mental. No meu entendimento, nós estamos aqui nesse planeta justamente para sermos cada vez mais lúcidos, ou seja, cheios de luz, e expandir nossa luz aos outros seres que estão ao nosso redor. Mas se você terceiriza o trabalho de se iluminar, de trazer a luz para a sua vida, você não está cumprindo a sua parte no plano da Existência. Você pode pedir ajuda, até que recupere o equilíbrio. Mas depois você precisa seguir seu caminho sem muletas, fazendo o que for para viver por si mesmo, com a sua força interior. Por isso, a observação assistida seria uma opção complementar e temporária. Mas a auto-observação é totalmente efetiva, porque você está com você mesmo o tempo todo. Então, ninguém melhor que você para se observar, não é mesmo? Intuição Como dissemos, a auto-observação e a observação assistida são técnicas bastante eficazes para descobrir, analisar e eliminar as crenças limitantes. Mas quando nos observamos e identificamos as crenças, ainda assim podemos ter dificuldade em saber qual a forma mais adequada para mudarmos essas crenças limitantes. Como podemos transmutar, transformar em algo positivo? Mesmo porque, a limpeza de uma crença limitante exige que nós coloquemos algo no lugar daquela crença, pois, como diz o ditado: “Cabeça vazia, oficina do diabo”. Ou seja, se deixarmos o espaço vazio, pode ser que a crença limitante retorne ou que alguma crença ainda pior entre no lugar. Normalmente, quando limpamos nossas crenças limitantes, se continuamos a conviver com as mesmas pessoas, nos mesmos ambientes, as mesmas situações de quando aquela crença nos pegou, a tendência é que ela vai voltar e se instalar de novo, com muita rapidez. Por isso, aprender a ouvir a nossa intuição é uma boa maneira de nos livrarmos de vez dessas crenças. Porque nosso ser interior, nosso Eu Maior, sabe exatamente o que devemos fazer para mudar e nos mantermos na mudança, em um novo caminho. A intuição nos traz algo que é intrínseco, inerente ao nosso ser e, por isso, sabemos que aquela resposta é a correta, porque ela vem da nossa alma. E a forma mais eficiente de ouvir a nossa intuição é por meio da meditação, que pode cortar muito o caminho para você eliminar de vez suas crenças limitantes. Meditação A meditação não ajuda somente a identificar as crenças limitantes, mas ajuda também a desprogramar essas crenças. A meditação nos faz entrar em estados alterados de consciência que permitem a modelagem das informações em nossa mente. Assim, tudo que precisamos é aprender a trabalhar em nosso inconsciente de vez em quando e reorganizar toda aquela informação armazenada, para que esse lugar da nossa memória não se pareça com um arquivo morto empoeirado e cheio de teias de aranha. Precisamos limpar e organizar as informações que algum dia mexeram com a gente, e que, por isso, se tornaram os nossos valores pelo coração, mas que agora são apenas papéis de notas promissórias sem valor nenhum, apenas ocupando espaço em nossa mente e nos fazendo agir inconscientemente, nos fazendo agir de forma automática, sem prestarmos atenção ao que estamos fazendo. Limitando nossa capacidade de ir além. Precisamos separar o joio das crenças limitantes do trigo dos aprendizados relevantes. E como vamos conseguir limpar e arrumar essa bagunça na nossa mente? Com a meditação! Porque ela vai agir nos níveis mais profundos da mente, podendo chegar ao inconsciente e nos fazer lembrar das crenças que guardamos e se transformaram em valores, em princípios, em regras, regulamentos, nos colocando em uma forma apertada! E na mesma meditação, podemos remodelar essas crenças, transformando-as em novas formas de pensar. Isso pode ser feito por meio da meditação profunda, em que você se senta confortavelmente, relaxa e penetra nos níveis mais inconscientes da mente, ouvindo uma música transcendental ou de uma meditação guiada. Então, você se concentra em um problema que está tendo e procura em sua mente as origens para esse problema. E assim você descobre que o problema nasceu de uma crença limitante que você assimilou em um passado remoto e que agora você não precisa mais dessa crença e pode mudar seu modo de pensar. Essa conscientização, muitas vezes, é suficiente para que você abandone a crença. Mas a desprogramação também pode ser feita por meio de exercício diário de atenção plena, que é o mindfulness, para observar seus pensamentos, sentimentos e ações, de modo que você perceba quando a crença entrar em cena, fazendo você agir de forma automática. Ao perceber isso, você poderá impedir que a crença entre em cena e deixará de agir pelo automatismo. A prática contínua de exercícios de meditação ou de atenção plena podem te ajudar a desprogramar essas crenças. E, quando esse espaço onde as crenças estavam ficar vazio, você vai precisar colocar algo no lugar delas, por meio de uma reprogramação da sua mente. No próximo capítulo do episódio sobre Crenças Limitantes, nós vamos falar sobre a reprogramação das crenças limitantes, ou seja, depois que você esvaziou o espaço, depois que deixou o espaço livre, você precisa colocar novas crenças no lugar, porque, como você já sabe, cabeça vazia, oficina do diabo. O difícil é saber o que colocar no espaço vazio da mente, sem correr o risco de uma nova crença limitante! Se você quer como preencher esse espaço, assista ao próximo capítulo para saber! Antes de encerrar, eu quero agradecer a você por ter ficado comigo até o final e espero que tenha sido útil a você! Aproveito para te lembrar de dar aquele like iluminado, se inscrever no canal e deixar suas impressões, dúvidas e sugestões aí nos comentários! Também agradeço a todos os criadores de conteúdo por disponibilizarem seus materiais, e às plataformas, por disponibilizarem seus espaços, para que possamos apresentar e divulgar nossos conteúdos. Desejo a todos os seres uma vida plena, com muita luz, e que você siga o seu caminho na mais santa paz! Namastê! Read the full article
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Desprogramar as Crenças Limitantes - Passo 2 - Os 3 Passos Para Transformar Suas Crenças Limitantes Capítulo 07
Neste sétimo capítulo sobre crenças limitantes, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Agora que você já identificou suas crenças limitantes, você sente que tem uma série de coisas que você gostaria muito de mudar em si mesmo, mas não sabe como? E essas coisas se repetem à sua revelia e você não consegue controlar, não consegue mudar, e sua vida parece piorar? Você sabia que sua mente funciona como um computador? E assim como o computador tem um disco rígido ou HD e uma memória de armazenamento, sua mente também tem um espaço e uma memória? E que você pode rever os arquivos que estão armazenados aí na sua memória e deletar aqueles que não servem mais? Então, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, com 4 técnicas para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Este é o sétimo capítulo do episódio “Os 3 passos para eliminar suas crenças limitantes”, que faz parte da série “Os Segredos da Alma”, uma série sobre autoconhecimento, para te ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Se você quiser saber mais, é só procurar, na descrição, o link das playlists para assistir aos outros vídeos, se inscrever no canal para acompanhar os novos episódios e clicar no sininho para receber todas as notificações. Agora que você já tem 3 técnicas para identificar as suas crenças limitantes, vamos ao segundo passo para eliminar, que é desprogramar. Você já ouviu falar na Síndrome de Procusto? Procusto era o senhor de uma pequena propriedade a caminho de Atenas, que raptava os viajantes, dava a eles um generoso jantar e depois convidava-os a passarem a noite numa cama especial. Mas ele queria que o viajante coubesse perfeitamente na cama. Assim ele cortava as pernas dos que fossem mais altos e esticava os que fossem muito baixos. E é isso que as crenças limitantes fazem conosco para cabermos direitinho nelas: ou nos esticam ou cortam nossas pernas. As crenças limitantes são o nosso anfitrião Procusto! E, por isso, é que você precisa limpar essas crenças de alguma forma, sejam elas provenientes de pensamentos, sentimentos ou comportamentos. Nós precisamos quebrar os padrões inconscientes que aprendemos. E que foram úteis em algum momento. E somos gratos por aprender! Mas agora não serve mais. E bem disse o sábio Paulo de Tarso em sua 1ª Carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 11. “Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face.” Somente quando limpamos as crenças limitantes é que podemos ver a nossa verdade face a face! Quando somos crianças, faz sentido absorvermos tudo dos sentidos. Mesmo assim, se olharmos para as crianças, veremos nelas a inocência, a ingenuidade, a pureza. Como se os olhos da criança fossem os olhos da alma! Parece que a criança age pela alma, pela intuição. E que tornar-se adulto é perder essa pureza, essa inocência e passarmos a agir com dureza. Mas será que é possível mantermos essa inocência juntamente com a maturidade? Será que é possível chegar a um meio termo, quando adultos? Ou seja, sermos maduros e responsáveis, sem perder a nossa criança interior? No meu entendimento, sim! Desde que nós estejamos sempre atentos às nossas crenças, conforme elas vão se formando. Desde que sejamos capazes de descobrir e limpar essas crenças limitantes. E como você vai limpar as suas crenças limitantes? Depois de identificar suas crenças, usando uma das técnicas que já citamos no capítulo anterior, você vai poder iniciar a limpeza e purificação, usando as técnicas que eu vou descrever: - Auto-observação - Observação Assistida - Intuição - Meditação Auto-observação Uma das técnicas que você pode usar para eliminar as crenças limitantes é observar a si mesmo. Se você se observa quando está pensando, sentindo e agindo, no mundo ou consigo mesmo, você começa a perceber o que está movendo você para uma direção qualquer. Assim, você pode ser movido por pensamentos, por sentimentos, por emoções e sensações. Quando você se observa, você consegue entender o que está acontecendo dentro de você e o que está te levando a se mover. Exemplo: você vai ao banheiro. Porque você agiu assim? Porque você decidiu ir ao banheiro? Porque você sentiu alguma necessidade fisiológica, certo? Então, tem a ver com as sensações. Mas vamos supor que você foi ao banheiro para corrigir seu batom ou se olhar no espelho, para ver se está bonita. Então, tem a ver com emoções ou sentimentos, talvez. Mas vamos supor que você foi ao banheiro porque você quer conferir se acabou o papel higiênico e precisa comprar mais. Então, você foi movido por pensamentos, certo? Vamos a outro exemplo, que pode ser mais interessante. Você decide comer alguma coisa. Por que você decidiu comer? Você vai procurar entender porque você decidiu comer algo. Pode ser porque você sentiu fome, então você foi movido pela sensação de fome. Mas pode ser porque você sentiu apetite! Isso é diferente! Você não está agindo pela sensação e sim pela emoção, ou melhor, pelo prazer que a comida ou a sobremesa te proporciona, certo? Talvez tenha alguma emoção em você que te leva a comer, talvez você esteja substituindo a comida por alguma outra coisa que está te tirando o prazer de viver e a comida é só uma compensação desse prazer que você não tem. Então, você deve ter alguma crença de que a comida é um bom substituto de um prazer que você gostaria de sentir. E enquanto você não se libertar dessa crença, também não vai se libertar da comida como compensação. Ou você pode resolver comer, porque alguém te chamou para almoçar e é o horário que você come todo dia, você é obrigado a isso, porque está trabalhando e tem que cumprir um horário. Então, nesse caso, você agiu pela mente, pelo raciocínio. Na verdade, você nem está com fome, nem vai sentir prazer em comer. É simplesmente porque você deve fazer isso, é mais uma obrigação. E está tudo bem. Para viver no mundo, nós precisamos mesmo cumprir algumas obrigações e ter responsabilidades. Então, nesse caso, você agiu pela mente. Mas talvez você tenha uma crença de que deve cumprir certos rituais que podem estar te prejudicando, para agradar outras pessoas. Mas veja que interessante. Esses exemplos são muito simples. Ir ao banheiro. Comer. Observar o porquê de você estar fazendo cada coisa. Mas é assim que a gente começa! Pelas coisas simples! É assim que começa a auto-observação. Isso é o que vai te dando consciência de si mesmo! Do porque você age. E, aos poucos, você vai percebendo quando você age sem consciência e vai colocando a sua consciência em cada ato que você executa. Você vai aprendendo a manter o foco nas suas ações. Depois, nas suas sensações. Depois nas suas emoções. Nos seus sentimentos. Nos seus pensamentos. Até que você passa a estar consciente de tudo que você faz. Tudo é feito às claras. E o que é feito na claridade é porque tem luz. As sombras deixam de existir. Tudo fica iluminado e limpo! E como você já identificou as suas crenças limitantes com a auto-análise ou com a análise assistida ou com a meditação, você soma a isso a auto-observação e passa a entender claramente o porquê de cada atitude, o porquê de cada pensamento, de cada emoção. E consegue entender a relação das suas crenças limitantes com as suas atitudes, ou seja, que as suas crenças levam você a agir de determinada maneira. E quando você entende a relação entre as causas, que são as crenças limitantes, e as consequências, que são as suas atitudes de hoje, você tem o poder de mudar aquilo. Tem o poder de perceber que não está agindo pelo motivo correto. Você consegue enxergar o que está por trás da sua ação. E você passa a ter o autocontrole para mudar a causa e isso vai se refletir nas suas atitudes. E assim você vai removendo aquelas camadas do inconsciente lá esquecidas no fundo do seu baú, dentro do seu porão. Esse auto-observar-se deve ser um exercício contínuo. Não deve parar nunca. Porque assim, você vai se conhecer, se entender, saber as causas das suas ações, dos seus pensamentos e sentimentos, saber porque você está fazendo cada coisa. E vai ser capaz de separar o que está sendo útil e proveitoso para você e o que está sendo limitante. Vai ter crenças que você vai deixar para lá, não vai lutar contra elas, porque não atrapalham tanto você. Vai ter crenças que você vai manter, porque elas são boas e te ajudam a seguir em frente e ir além. Mas as crenças que te tiram do seu centro, nessas você vai prestar muita atenção! E com isso, em algum momento, você vai eliminar essas crenças limitantes! Você vai se purificar de tudo aquilo que não serve mais. Porque você conhece bem sua própria história, você conhece bem suas características, logo você tem autoconhecimento! E agora você adotou o hábito da auto-observação! Com essas ferramentas, você deixa de ser o Louco e se torna o Mago do Tarô! Você tem todas as ferramentas necessárias para eliminar as crenças limitantes. E para iniciar uma nova jornada com os suprimentos necessários à viagem. Porque você não vai mais se permitir agir pelas crenças limitantes. Você vai redirecionar os seus passos para o caminho que não vai mais te limitar! Observação Assistida A observação assistida é uma boa técnica, mas entendo que ela é mais como um auxílio temporário. Porque depende de outra pessoa. Então, você pode pedir ajuda durante algum tempo para alguém para que te observe e te ajude a perceber as suas crenças e como elas interferem nas suas atitudes, nos seus pensamentos, nas emoções e sentimentos. Você pode pedir isso para um familiar seu mais próximo, um amigo, a namorada, o marido ou esposa, um terapeuta, um sacerdote. A ajuda é bem vinda. Mas no momento em que a pessoa não estiver disponível, você vai perder as oportunidades de se observar. Vamos supor que você faça terapia. Isso é muito bom. Normalmente, a terapia é um momento ótimo para se fazer a catarse. Aliás, você sabe o que é catarse? Se você quiser saber, deixa aí nos comentários um pedido, que eu posso fazer um vídeo a respeito. Eu fui muitas vezes ao psicólogo e foi ótimo para reorganizar o fluxo dos meus pensamentos, as minhas confusões mentais. Era uma época em que eu vivia sozinha em uma cidade grande, a minha cidade Sampa, e não tinha tempo para ver amigos, trabalhava de dia, estudava à noite e a vida era muito corrida. Nessa época, eu fazia terapia duas vezes por semana. Eu me sentia muito bem, pois era o momento de desabafar, de falar tudo que eu pensava e sentia, sem ser julgada. E isso ajudava muito a me equilibrar, me reorganizar internamente, soltar as emoções reprimidas e trazer de volta os sentimentos de força e garra que eu precisava, para continuar vivendo aquela vida estressante. Então, vamos supor que você também faça terapia e isso te ajuda de alguma forma, como me ajudou. Realmente, ajuda mesmo. Mas é um complemento, não é o principal. Porque não é legal ficarmos dependentes de uma terapia. Além disso, como é que a outra pessoa vai te observar o tempo todo? Não vai! Só vai observar por algum tempo, muito pequeno e insuficiente para entender sobre você. Por isso, precisamos praticar a auto observação em nossa vivência, no nosso cotidiano, na nossa rotina diária. E isso precisa ser você atuando no palco da vida, não pode ser em uma sala fechada, só como uma atividade mental. No meu entendimento, nós estamos aqui nesse planeta justamente para sermos cada vez mais lúcidos, ou seja, cheios de luz, e expandir nossa luz aos outros seres que estão ao nosso redor. Mas se você terceiriza o trabalho de se iluminar, de trazer a luz para a sua vida, você não está cumprindo a sua parte no plano da Existência. Você pode pedir ajuda, até que recupere o equilíbrio. Mas depois você precisa seguir seu caminho sem muletas, fazendo o que for para viver por si mesmo, com a sua força interior. Por isso, a observação assistida seria uma opção complementar e temporária. Mas a auto-observação é totalmente efetiva, porque você está com você mesmo o tempo todo. Então, ninguém melhor que você para se observar, não é mesmo? Intuição Como dissemos, a auto-observação e a observação assistida são técnicas bastante eficazes para descobrir, analisar e eliminar as crenças limitantes. Mas quando nos observamos e identificamos as crenças, ainda assim podemos ter dificuldade em saber qual a forma mais adequada para mudarmos essas crenças limitantes. Como podemos transmutar, transformar em algo positivo? Mesmo porque, a limpeza de uma crença limitante exige que nós coloquemos algo no lugar daquela crença, pois, como diz o ditado: “Cabeça vazia, oficina do diabo”. Ou seja, se deixarmos o espaço vazio, pode ser que a crença limitante retorne ou que alguma crença ainda pior entre no lugar. Normalmente, quando limpamos nossas crenças limitantes, se continuamos a conviver com as mesmas pessoas, nos mesmos ambientes, as mesmas situações de quando aquela crença nos pegou, a tendência é que ela vai voltar e se instalar de novo, com muita rapidez. Por isso, aprender a ouvir a nossa intuição é uma boa maneira de nos livrarmos de vez dessas crenças. Porque nosso ser interior, nosso Eu Maior, sabe exatamente o que devemos fazer para mudar e nos mantermos na mudança, em um novo caminho. A intuição nos traz algo que é intrínseco, inerente ao nosso ser e, por isso, sabemos que aquela resposta é a correta, porque ela vem da nossa alma. E a forma mais eficiente de ouvir a nossa intuição é por meio da meditação, que pode cortar muito o caminho para você eliminar de vez suas crenças limitantes. Meditação A meditação não ajuda somente a identificar as crenças limitantes, mas ajuda também a desprogramar essas crenças. A meditação nos faz entrar em estados alterados de consciência que permitem a modelagem das informações em nossa mente. Assim, tudo que precisamos é aprender a trabalhar em nosso inconsciente de vez em quando e reorganizar toda aquela informação armazenada, para que esse lugar da nossa memória não se pareça com um arquivo morto empoeirado e cheio de teias de aranha. Precisamos limpar e organizar as informações que algum dia mexeram com a gente, e que, por isso, se tornaram os nossos valores pelo coração, mas que agora são apenas papéis de notas promissórias sem valor nenhum, apenas ocupando espaço em nossa mente e nos fazendo agir inconscientemente, nos fazendo agir de forma automática, sem prestarmos atenção ao que estamos fazendo. Limitando nossa capacidade de ir além. Precisamos separar o joio das crenças limitantes do trigo dos aprendizados relevantes. E como vamos conseguir limpar e arrumar essa bagunça na nossa mente? Com a meditação! Porque ela vai agir nos níveis mais profundos da mente, podendo chegar ao inconsciente e nos fazer lembrar das crenças que guardamos e se transformaram em valores, em princípios, em regras, regulamentos, nos colocando em uma forma apertada! E na mesma meditação, podemos remodelar essas crenças, transformando-as em novas formas de pensar. Isso pode ser feito por meio da meditação profunda, em que você se senta confortavelmente, relaxa e penetra nos níveis mais inconscientes da mente, ouvindo uma música transcendental ou de uma meditação guiada. Então, você se concentra em um problema que está tendo e procura em sua mente as origens para esse problema. E assim você descobre que o problema nasceu de uma crença limitante que você assimilou em um passado remoto e que agora você não precisa mais dessa crença e pode mudar seu modo de pensar. Essa conscientização, muitas vezes, é suficiente para que você abandone a crença. Mas a desprogramação também pode ser feita por meio de exercício diário de atenção plena, que é o mindfulness, para observar seus pensamentos, sentimentos e ações, de modo que você perceba quando a crença entrar em cena, fazendo você agir de forma automática. Ao perceber isso, você poderá impedir que a crença entre em cena e deixará de agir pelo automatismo. A prática contínua de exercícios de meditação ou de atenção plena podem te ajudar a desprogramar essas crenças. E, quando esse espaço onde as crenças estavam ficar vazio, você vai precisar colocar algo no lugar delas, por meio de uma reprogramação da sua mente. No próximo capítulo do episódio sobre Crenças Limitantes, nós vamos falar sobre a reprogramação das crenças limitantes, ou seja, depois que você esvaziou o espaço, depois que deixou o espaço livre, você precisa colocar novas crenças no lugar, porque, como você já sabe, cabeça vazia, oficina do diabo. O difícil é saber o que colocar no espaço vazio da mente, sem correr o risco de uma nova crença limitante! Se você quer como preencher esse espaço, assista ao próximo capítulo para saber! Antes de encerrar, eu quero agradecer a você por ter ficado comigo até o final e espero que tenha sido útil a você! Aproveito para te lembrar de dar aquele like iluminado, se inscrever no canal e deixar suas impressões, dúvidas e sugestões aí nos comentários! Também agradeço a todos os criadores de conteúdo por disponibilizarem seus materiais, e às plataformas, por disponibilizarem seus espaços, para que possamos apresentar e divulgar nossos conteúdos. Desejo a todos os seres uma vida plena, com muita luz, e que você siga o seu caminho na mais santa paz! Namastê! Read the full article
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