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Desprogramar as Crenças Limitantes - Passo 2 - Os 3 Passos Para Transformar Suas Crenças Limitantes Capítulo 07
Neste sétimo capítulo sobre crenças limitantes, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Agora que você já identificou suas crenças limitantes, você sente que tem uma série de coisas que você gostaria muito de mudar em si mesmo, mas não sabe como? E essas coisas se repetem à sua revelia e você não consegue controlar, não consegue mudar, e sua vida parece piorar? Você sabia que sua mente funciona como um computador? E assim como o computador tem um disco rígido ou HD e uma memória de armazenamento, sua mente também tem um espaço e uma memória? E que você pode rever os arquivos que estão armazenados aí na sua memória e deletar aqueles que não servem mais? Então, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, com 4 técnicas para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Este é o sétimo capítulo do episódio “Os 3 passos para eliminar suas crenças limitantes”, que faz parte da série “Os Segredos da Alma”, uma série sobre autoconhecimento, para te ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Se você quiser saber mais, é só procurar, na descrição, o link das playlists para assistir aos outros vídeos, se inscrever no canal para acompanhar os novos episódios e clicar no sininho para receber todas as notificações. Agora que você já tem 3 técnicas para identificar as suas crenças limitantes, vamos ao segundo passo para eliminar, que é desprogramar. Você já ouviu falar na Síndrome de Procusto? Procusto era o senhor de uma pequena propriedade a caminho de Atenas, que raptava os viajantes, dava a eles um generoso jantar e depois convidava-os a passarem a noite numa cama especial. Mas ele queria que o viajante coubesse perfeitamente na cama. Assim ele cortava as pernas dos que fossem mais altos e esticava os que fossem muito baixos. E é isso que as crenças limitantes fazem conosco para cabermos direitinho nelas: ou nos esticam ou cortam nossas pernas. As crenças limitantes são o nosso anfitrião Procusto! E, por isso, é que você precisa limpar essas crenças de alguma forma, sejam elas provenientes de pensamentos, sentimentos ou comportamentos. Nós precisamos quebrar os padrões inconscientes que aprendemos. E que foram úteis em algum momento. E somos gratos por aprender! Mas agora não serve mais. E bem disse o sábio Paulo de Tarso em sua 1ª Carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 11. “Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face.” Somente quando limpamos as crenças limitantes é que podemos ver a nossa verdade face a face! Quando somos crianças, faz sentido absorvermos tudo dos sentidos. Mesmo assim, se olharmos para as crianças, veremos nelas a inocência, a ingenuidade, a pureza. Como se os olhos da criança fossem os olhos da alma! Parece que a criança age pela alma, pela intuição. E que tornar-se adulto é perder essa pureza, essa inocência e passarmos a agir com dureza. Mas será que é possível mantermos essa inocência juntamente com a maturidade? Será que é possível chegar a um meio termo, quando adultos? Ou seja, sermos maduros e responsáveis, sem perder a nossa criança interior? No meu entendimento, sim! Desde que nós estejamos sempre atentos às nossas crenças, conforme elas vão se formando. Desde que sejamos capazes de descobrir e limpar essas crenças limitantes. E como você vai limpar as suas crenças limitantes? Depois de identificar suas crenças, usando uma das técnicas que já citamos no capítulo anterior, você vai poder iniciar a limpeza e purificação, usando as técnicas que eu vou descrever: - Auto-observação - Observação Assistida - Intuição - Meditação Auto-observação Uma das técnicas que você pode usar para eliminar as crenças limitantes é observar a si mesmo. Se você se observa quando está pensando, sentindo e agindo, no mundo ou consigo mesmo, você começa a perceber o que está movendo você para uma direção qualquer. Assim, você pode ser movido por pensamentos, por sentimentos, por emoções e sensações. Quando você se observa, você consegue entender o que está acontecendo dentro de você e o que está te levando a se mover. Exemplo: você vai ao banheiro. Porque você agiu assim? Porque você decidiu ir ao banheiro? Porque você sentiu alguma necessidade fisiológica, certo? Então, tem a ver com as sensações. Mas vamos supor que você foi ao banheiro para corrigir seu batom ou se olhar no espelho, para ver se está bonita. Então, tem a ver com emoções ou sentimentos, talvez. Mas vamos supor que você foi ao banheiro porque você quer conferir se acabou o papel higiênico e precisa comprar mais. Então, você foi movido por pensamentos, certo? Vamos a outro exemplo, que pode ser mais interessante. Você decide comer alguma coisa. Por que você decidiu comer? Você vai procurar entender porque você decidiu comer algo. Pode ser porque você sentiu fome, então você foi movido pela sensação de fome. Mas pode ser porque você sentiu apetite! Isso é diferente! Você não está agindo pela sensação e sim pela emoção, ou melhor, pelo prazer que a comida ou a sobremesa te proporciona, certo? Talvez tenha alguma emoção em você que te leva a comer, talvez você esteja substituindo a comida por alguma outra coisa que está te tirando o prazer de viver e a comida é só uma compensação desse prazer que você não tem. Então, você deve ter alguma crença de que a comida é um bom substituto de um prazer que você gostaria de sentir. E enquanto você não se libertar dessa crença, também não vai se libertar da comida como compensação. Ou você pode resolver comer, porque alguém te chamou para almoçar e é o horário que você come todo dia, você é obrigado a isso, porque está trabalhando e tem que cumprir um horário. Então, nesse caso, você agiu pela mente, pelo raciocínio. Na verdade, você nem está com fome, nem vai sentir prazer em comer. É simplesmente porque você deve fazer isso, é mais uma obrigação. E está tudo bem. Para viver no mundo, nós precisamos mesmo cumprir algumas obrigações e ter responsabilidades. Então, nesse caso, você agiu pela mente. Mas talvez você tenha uma crença de que deve cumprir certos rituais que podem estar te prejudicando, para agradar outras pessoas. Mas veja que interessante. Esses exemplos são muito simples. Ir ao banheiro. Comer. Observar o porquê de você estar fazendo cada coisa. Mas é assim que a gente começa! Pelas coisas simples! É assim que começa a auto-observação. Isso é o que vai te dando consciência de si mesmo! Do porque você age. E, aos poucos, você vai percebendo quando você age sem consciência e vai colocando a sua consciência em cada ato que você executa. Você vai aprendendo a manter o foco nas suas ações. Depois, nas suas sensações. Depois nas suas emoções. Nos seus sentimentos. Nos seus pensamentos. Até que você passa a estar consciente de tudo que você faz. Tudo é feito às claras. E o que é feito na claridade é porque tem luz. As sombras deixam de existir. Tudo fica iluminado e limpo! E como você já identificou as suas crenças limitantes com a auto-análise ou com a análise assistida ou com a meditação, você soma a isso a auto-observação e passa a entender claramente o porquê de cada atitude, o porquê de cada pensamento, de cada emoção. E consegue entender a relação das suas crenças limitantes com as suas atitudes, ou seja, que as suas crenças levam você a agir de determinada maneira. E quando você entende a relação entre as causas, que são as crenças limitantes, e as consequências, que são as suas atitudes de hoje, você tem o poder de mudar aquilo. Tem o poder de perceber que não está agindo pelo motivo correto. Você consegue enxergar o que está por trás da sua ação. E você passa a ter o autocontrole para mudar a causa e isso vai se refletir nas suas atitudes. E assim você vai removendo aquelas camadas do inconsciente lá esquecidas no fundo do seu baú, dentro do seu porão. Esse auto-observar-se deve ser um exercício contínuo. Não deve parar nunca. Porque assim, você vai se conhecer, se entender, saber as causas das suas ações, dos seus pensamentos e sentimentos, saber porque você está fazendo cada coisa. E vai ser capaz de separar o que está sendo útil e proveitoso para você e o que está sendo limitante. Vai ter crenças que você vai deixar para lá, não vai lutar contra elas, porque não atrapalham tanto você. Vai ter crenças que você vai manter, porque elas são boas e te ajudam a seguir em frente e ir além. Mas as crenças que te tiram do seu centro, nessas você vai prestar muita atenção! E com isso, em algum momento, você vai eliminar essas crenças limitantes! Você vai se purificar de tudo aquilo que não serve mais. Porque você conhece bem sua própria história, você conhece bem suas características, logo você tem autoconhecimento! E agora você adotou o hábito da auto-observação! Com essas ferramentas, você deixa de ser o Louco e se torna o Mago do Tarô! Você tem todas as ferramentas necessárias para eliminar as crenças limitantes. E para iniciar uma nova jornada com os suprimentos necessários à viagem. Porque você não vai mais se permitir agir pelas crenças limitantes. Você vai redirecionar os seus passos para o caminho que não vai mais te limitar! Observação Assistida A observação assistida é uma boa técnica, mas entendo que ela é mais como um auxílio temporário. Porque depende de outra pessoa. Então, você pode pedir ajuda durante algum tempo para alguém para que te observe e te ajude a perceber as suas crenças e como elas interferem nas suas atitudes, nos seus pensamentos, nas emoções e sentimentos. Você pode pedir isso para um familiar seu mais próximo, um amigo, a namorada, o marido ou esposa, um terapeuta, um sacerdote. A ajuda é bem vinda. Mas no momento em que a pessoa não estiver disponível, você vai perder as oportunidades de se observar. Vamos supor que você faça terapia. Isso é muito bom. Normalmente, a terapia é um momento ótimo para se fazer a catarse. Aliás, voc�� sabe o que é catarse? Se você quiser saber, deixa aí nos comentários um pedido, que eu posso fazer um vídeo a respeito. Eu fui muitas vezes ao psicólogo e foi ótimo para reorganizar o fluxo dos meus pensamentos, as minhas confusões mentais. Era uma época em que eu vivia sozinha em uma cidade grande, a minha cidade Sampa, e não tinha tempo para ver amigos, trabalhava de dia, estudava à noite e a vida era muito corrida. Nessa época, eu fazia terapia duas vezes por semana. Eu me sentia muito bem, pois era o momento de desabafar, de falar tudo que eu pensava e sentia, sem ser julgada. E isso ajudava muito a me equilibrar, me reorganizar internamente, soltar as emoções reprimidas e trazer de volta os sentimentos de força e garra que eu precisava, para continuar vivendo aquela vida estressante. Então, vamos supor que você também faça terapia e isso te ajuda de alguma forma, como me ajudou. Realmente, ajuda mesmo. Mas é um complemento, não é o principal. Porque não é legal ficarmos dependentes de uma terapia. Além disso, como é que a outra pessoa vai te observar o tempo todo? Não vai! Só vai observar por algum tempo, muito pequeno e insuficiente para entender sobre você. Por isso, precisamos praticar a auto observação em nossa vivência, no nosso cotidiano, na nossa rotina diária. E isso precisa ser você atuando no palco da vida, não pode ser em uma sala fechada, só como uma atividade mental. No meu entendimento, nós estamos aqui nesse planeta justamente para sermos cada vez mais lúcidos, ou seja, cheios de luz, e expandir nossa luz aos outros seres que estão ao nosso redor. Mas se você terceiriza o trabalho de se iluminar, de trazer a luz para a sua vida, você não está cumprindo a sua parte no plano da Existência. Você pode pedir ajuda, até que recupere o equilíbrio. Mas depois você precisa seguir seu caminho sem muletas, fazendo o que for para viver por si mesmo, com a sua força interior. Por isso, a observação assistida seria uma opção complementar e temporária. Mas a auto-observação é totalmente efetiva, porque você está com você mesmo o tempo todo. Então, ninguém melhor que você para se observar, não é mesmo? Intuição Como dissemos, a auto-observação e a observação assistida são técnicas bastante eficazes para descobrir, analisar e eliminar as crenças limitantes. Mas quando nos observamos e identificamos as crenças, ainda assim podemos ter dificuldade em saber qual a forma mais adequada para mudarmos essas crenças limitantes. Como podemos transmutar, transformar em algo positivo? Mesmo porque, a limpeza de uma crença limitante exige que nós coloquemos algo no lugar daquela crença, pois, como diz o ditado: “Cabeça vazia, oficina do diabo”. Ou seja, se deixarmos o espaço vazio, pode ser que a crença limitante retorne ou que alguma crença ainda pior entre no lugar. Normalmente, quando limpamos nossas crenças limitantes, se continuamos a conviver com as mesmas pessoas, nos mesmos ambientes, as mesmas situações de quando aquela crença nos pegou, a tendência é que ela vai voltar e se instalar de novo, com muita rapidez. Por isso, aprender a ouvir a nossa intuição é uma boa maneira de nos livrarmos de vez dessas crenças. Porque nosso ser interior, nosso Eu Maior, sabe exatamente o que devemos fazer para mudar e nos mantermos na mudança, em um novo caminho. A intuição nos traz algo que é intrínseco, inerente ao nosso ser e, por isso, sabemos que aquela resposta é a correta, porque ela vem da nossa alma. E a forma mais eficiente de ouvir a nossa intuição é por meio da meditação, que pode cortar muito o caminho para você eliminar de vez suas crenças limitantes. Meditação A meditação não ajuda somente a identificar as crenças limitantes, mas ajuda também a desprogramar essas crenças. A meditação nos faz entrar em estados alterados de consciência que permitem a modelagem das informações em nossa mente. Assim, tudo que precisamos é aprender a trabalhar em nosso inconsciente de vez em quando e reorganizar toda aquela informação armazenada, para que esse lugar da nossa memória não se pareça com um arquivo morto empoeirado e cheio de teias de aranha. Precisamos limpar e organizar as informações que algum dia mexeram com a gente, e que, por isso, se tornaram os nossos valores pelo coração, mas que agora são apenas papéis de notas promissórias sem valor nenhum, apenas ocupando espaço em nossa mente e nos fazendo agir inconscientemente, nos fazendo agir de forma automática, sem prestarmos atenção ao que estamos fazendo. Limitando nossa capacidade de ir além. Precisamos separar o joio das crenças limitantes do trigo dos aprendizados relevantes. E como vamos conseguir limpar e arrumar essa bagunça na nossa mente? Com a meditação! Porque ela vai agir nos níveis mais profundos da mente, podendo chegar ao inconsciente e nos fazer lembrar das crenças que guardamos e se transformaram em valores, em princípios, em regras, regulamentos, nos colocando em uma forma apertada! E na mesma meditação, podemos remodelar essas crenças, transformando-as em novas formas de pensar. Isso pode ser feito por meio da meditação profunda, em que você se senta confortavelmente, relaxa e penetra nos níveis mais inconscientes da mente, ouvindo uma música transcendental ou de uma meditação guiada. Então, você se concentra em um problema que está tendo e procura em sua mente as origens para esse problema. E assim você descobre que o problema nasceu de uma crença limitante que você assimilou em um passado remoto e que agora você não precisa mais dessa crença e pode mudar seu modo de pensar. Essa conscientização, muitas vezes, é suficiente para que você abandone a crença. Mas a desprogramação também pode ser feita por meio de exercício diário de atenção plena, que é o mindfulness, para observar seus pensamentos, sentimentos e ações, de modo que você perceba quando a crença entrar em cena, fazendo você agir de forma automática. Ao perceber isso, você poderá impedir que a crença entre em cena e deixará de agir pelo automatismo. A prática contínua de exercícios de meditação ou de atenção plena podem te ajudar a desprogramar essas crenças. E, quando esse espaço onde as crenças estavam ficar vazio, você vai precisar colocar algo no lugar delas, por meio de uma reprogramação da sua mente. No próximo capítulo do episódio sobre Crenças Limitantes, nós vamos falar sobre a reprogramação das crenças limitantes, ou seja, depois que você esvaziou o espaço, depois que deixou o espaço livre, você precisa colocar novas crenças no lugar, porque, como você já sabe, cabeça vazia, oficina do diabo. O difícil é saber o que colocar no espaço vazio da mente, sem correr o risco de uma nova crença limitante! Se você quer como preencher esse espaço, assista ao próximo capítulo para saber! Antes de encerrar, eu quero agradecer a você por ter ficado comigo até o final e espero que tenha sido útil a você! Aproveito para te lembrar de dar aquele like iluminado, se inscrever no canal e deixar suas impressões, dúvidas e sugestões aí nos comentários! Também agradeço a todos os criadores de conteúdo por disponibilizarem seus materiais, e às plataformas, por disponibilizarem seus espaços, para que possamos apresentar e divulgar nossos conteúdos. Desejo a todos os seres uma vida plena, com muita luz, e que você siga o seu caminho na mais santa paz! Namastê! Read the full article
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Desprogramar as Crenças Limitantes - Passo 2 - Os 3 Passos Para Transformar Suas Crenças Limitantes Capítulo 07
Neste sétimo capítulo sobre crenças limitantes, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Agora que você já identificou suas crenças limitantes, você sente que tem uma série de coisas que você gostaria muito de mudar em si mesmo, mas não sabe como? E essas coisas se repetem à sua revelia e você não consegue controlar, não consegue mudar, e sua vida parece piorar? Você sabia que sua mente funciona como um computador? E assim como o computador tem um disco rígido ou HD e uma memória de armazenamento, sua mente também tem um espaço e uma memória? E que você pode rever os arquivos que estão armazenados aí na sua memória e deletar aqueles que não servem mais? Então, eu vou apresentar para você o segundo dos 3 passos para eliminar as suas crenças limitantes, de modo bem prático, com 4 técnicas para que você possa desprogramar as crenças que você já identificou e, assim, abrir espaço para novas ideias, novos pensamentos, novas cores e flores em sua vida! Este é o sétimo capítulo do episódio “Os 3 passos para eliminar suas crenças limitantes”, que faz parte da série “Os Segredos da Alma”, uma série sobre autoconhecimento, para te ajudar no seu desenvolvimento pessoal. Se você quiser saber mais, é só procurar, na descrição, o link das playlists para assistir aos outros vídeos, se inscrever no canal para acompanhar os novos episódios e clicar no sininho para receber todas as notificações. Agora que você já tem 3 técnicas para identificar as suas crenças limitantes, vamos ao segundo passo para eliminar, que é desprogramar. Você já ouviu falar na Síndrome de Procusto? Procusto era o senhor de uma pequena propriedade a caminho de Atenas, que raptava os viajantes, dava a eles um generoso jantar e depois convidava-os a passarem a noite numa cama especial. Mas ele queria que o viajante coubesse perfeitamente na cama. Assim ele cortava as pernas dos que fossem mais altos e esticava os que fossem muito baixos. E é isso que as crenças limitantes fazem conosco para cabermos direitinho nelas: ou nos esticam ou cortam nossas pernas. As crenças limitantes são o nosso anfitrião Procusto! E, por isso, é que você precisa limpar essas crenças de alguma forma, sejam elas provenientes de pensamentos, sentimentos ou comportamentos. Nós precisamos quebrar os padrões inconscientes que aprendemos. E que foram úteis em algum momento. E somos gratos por aprender! Mas agora não serve mais. E bem disse o sábio Paulo de Tarso em sua 1ª Carta aos Coríntios, capítulo 13, versículo 11. “Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face.” Somente quando limpamos as crenças limitantes é que podemos ver a nossa verdade face a face! Quando somos crianças, faz sentido absorvermos tudo dos sentidos. Mesmo assim, se olharmos para as crianças, veremos nelas a inocência, a ingenuidade, a pureza. Como se os olhos da criança fossem os olhos da alma! Parece que a criança age pela alma, pela intuição. E que tornar-se adulto é perder essa pureza, essa inocência e passarmos a agir com dureza. Mas será que é possível mantermos essa inocência juntamente com a maturidade? Será que é possível chegar a um meio termo, quando adultos? Ou seja, sermos maduros e responsáveis, sem perder a nossa criança interior? No meu entendimento, sim! Desde que nós estejamos sempre atentos às nossas crenças, conforme elas vão se formando. Desde que sejamos capazes de descobrir e limpar essas crenças limitantes. E como você vai limpar as suas crenças limitantes? Depois de identificar suas crenças, usando uma das técnicas que já citamos no capítulo anterior, você vai poder iniciar a limpeza e purificação, usando as técnicas que eu vou descrever: - Auto-observação - Observação Assistida - Intuição - Meditação Auto-observação Uma das técnicas que você pode usar para eliminar as crenças limitantes é observar a si mesmo. Se você se observa quando está pensando, sentindo e agindo, no mundo ou consigo mesmo, você começa a perceber o que está movendo você para uma direção qualquer. Assim, você pode ser movido por pensamentos, por sentimentos, por emoções e sensações. Quando você se observa, você consegue entender o que está acontecendo dentro de você e o que está te levando a se mover. Exemplo: você vai ao banheiro. Porque você agiu assim? Porque você decidiu ir ao banheiro? Porque você sentiu alguma necessidade fisiológica, certo? Então, tem a ver com as sensações. Mas vamos supor que você foi ao banheiro para corrigir seu batom ou se olhar no espelho, para ver se está bonita. Então, tem a ver com emoções ou sentimentos, talvez. Mas vamos supor que você foi ao banheiro porque você quer conferir se acabou o papel higiênico e precisa comprar mais. Então, você foi movido por pensamentos, certo? Vamos a outro exemplo, que pode ser mais interessante. Você decide comer alguma coisa. Por que você decidiu comer? Você vai procurar entender porque você decidiu comer algo. Pode ser porque você sentiu fome, então você foi movido pela sensação de fome. Mas pode ser porque você sentiu apetite! Isso é diferente! Você não está agindo pela sensação e sim pela emoção, ou melhor, pelo prazer que a comida ou a sobremesa te proporciona, certo? Talvez tenha alguma emoção em você que te leva a comer, talvez você esteja substituindo a comida por alguma outra coisa que está te tirando o prazer de viver e a comida é só uma compensação desse prazer que você não tem. Então, você deve ter alguma crença de que a comida é um bom substituto de um prazer que você gostaria de sentir. E enquanto você não se libertar dessa crença, também não vai se libertar da comida como compensação. Ou você pode resolver comer, porque alguém te chamou para almoçar e é o horário que você come todo dia, você é obrigado a isso, porque está trabalhando e tem que cumprir um horário. Então, nesse caso, você agiu pela mente, pelo raciocínio. Na verdade, você nem está com fome, nem vai sentir prazer em comer. É simplesmente porque você deve fazer isso, é mais uma obrigação. E está tudo bem. Para viver no mundo, nós precisamos mesmo cumprir algumas obrigações e ter responsabilidades. Então, nesse caso, você agiu pela mente. Mas talvez você tenha uma crença de que deve cumprir certos rituais que podem estar te prejudicando, para agradar outras pessoas. Mas veja que interessante. Esses exemplos são muito simples. Ir ao banheiro. Comer. Observar o porquê de você estar fazendo cada coisa. Mas é assim que a gente começa! Pelas coisas simples! É assim que começa a auto-observação. Isso é o que vai te dando consciência de si mesmo! Do porque você age. E, aos poucos, você vai percebendo quando você age sem consciência e vai colocando a sua consciência em cada ato que você executa. Você vai aprendendo a manter o foco nas suas ações. Depois, nas suas sensações. Depois nas suas emoções. Nos seus sentimentos. Nos seus pensamentos. Até que você passa a estar consciente de tudo que você faz. Tudo é feito às claras. E o que é feito na claridade é porque tem luz. As sombras deixam de existir. Tudo fica iluminado e limpo! E como você já identificou as suas crenças limitantes com a auto-análise ou com a análise assistida ou com a meditação, você soma a isso a auto-observação e passa a entender claramente o porquê de cada atitude, o porquê de cada pensamento, de cada emoção. E consegue entender a relação das suas crenças limitantes com as suas atitudes, ou seja, que as suas crenças levam você a agir de determinada maneira. E quando você entende a relação entre as causas, que são as crenças limitantes, e as consequências, que são as suas atitudes de hoje, você tem o poder de mudar aquilo. Tem o poder de perceber que não está agindo pelo motivo correto. Você consegue enxergar o que está por trás da sua ação. E você passa a ter o autocontrole para mudar a causa e isso vai se refletir nas suas atitudes. E assim você vai removendo aquelas camadas do inconsciente lá esquecidas no fundo do seu baú, dentro do seu porão. Esse auto-observar-se deve ser um exercício contínuo. Não deve parar nunca. Porque assim, você vai se conhecer, se entender, saber as causas das suas ações, dos seus pensamentos e sentimentos, saber porque você está fazendo cada coisa. E vai ser capaz de separar o que está sendo útil e proveitoso para você e o que está sendo limitante. Vai ter crenças que você vai deixar para lá, não vai lutar contra elas, porque não atrapalham tanto você. Vai ter crenças que você vai manter, porque elas são boas e te ajudam a seguir em frente e ir além. Mas as crenças que te tiram do seu centro, nessas você vai prestar muita atenção! E com isso, em algum momento, você vai eliminar essas crenças limitantes! Você vai se purificar de tudo aquilo que não serve mais. Porque você conhece bem sua própria história, você conhece bem suas características, logo você tem autoconhecimento! E agora você adotou o hábito da auto-observação! Com essas ferramentas, você deixa de ser o Louco e se torna o Mago do Tarô! Você tem todas as ferramentas necessárias para eliminar as crenças limitantes. E para iniciar uma nova jornada com os suprimentos necessários à viagem. Porque você não vai mais se permitir agir pelas crenças limitantes. Você vai redirecionar os seus passos para o caminho que não vai mais te limitar! Observação Assistida A observação assistida é uma boa técnica, mas entendo que ela é mais como um auxílio temporário. Porque depende de outra pessoa. Então, você pode pedir ajuda durante algum tempo para alguém para que te observe e te ajude a perceber as suas crenças e como elas interferem nas suas atitudes, nos seus pensamentos, nas emoções e sentimentos. Você pode pedir isso para um familiar seu mais próximo, um amigo, a namorada, o marido ou esposa, um terapeuta, um sacerdote. A ajuda é bem vinda. Mas no momento em que a pessoa não estiver disponível, você vai perder as oportunidades de se observar. Vamos supor que você faça terapia. Isso é muito bom. Normalmente, a terapia é um momento ótimo para se fazer a catarse. Aliás, você sabe o que é catarse? Se você quiser saber, deixa aí nos comentários um pedido, que eu posso fazer um vídeo a respeito. Eu fui muitas vezes ao psicólogo e foi ótimo para reorganizar o fluxo dos meus pensamentos, as minhas confusões mentais. Era uma época em que eu vivia sozinha em uma cidade grande, a minha cidade Sampa, e não tinha tempo para ver amigos, trabalhava de dia, estudava à noite e a vida era muito corrida. Nessa época, eu fazia terapia duas vezes por semana. Eu me sentia muito bem, pois era o momento de desabafar, de falar tudo que eu pensava e sentia, sem ser julgada. E isso ajudava muito a me equilibrar, me reorganizar internamente, soltar as emoções reprimidas e trazer de volta os sentimentos de força e garra que eu precisava, para continuar vivendo aquela vida estressante. Então, vamos supor que você também faça terapia e isso te ajuda de alguma forma, como me ajudou. Realmente, ajuda mesmo. Mas é um complemento, não é o principal. Porque não é legal ficarmos dependentes de uma terapia. Além disso, como é que a outra pessoa vai te observar o tempo todo? Não vai! Só vai observar por algum tempo, muito pequeno e insuficiente para entender sobre você. Por isso, precisamos praticar a auto observação em nossa vivência, no nosso cotidiano, na nossa rotina diária. E isso precisa ser você atuando no palco da vida, não pode ser em uma sala fechada, só como uma atividade mental. No meu entendimento, nós estamos aqui nesse planeta justamente para sermos cada vez mais lúcidos, ou seja, cheios de luz, e expandir nossa luz aos outros seres que estão ao nosso redor. Mas se você terceiriza o trabalho de se iluminar, de trazer a luz para a sua vida, você não está cumprindo a sua parte no plano da Existência. Você pode pedir ajuda, até que recupere o equilíbrio. Mas depois você precisa seguir seu caminho sem muletas, fazendo o que for para viver por si mesmo, com a sua força interior. Por isso, a observação assistida seria uma opção complementar e temporária. Mas a auto-observação é totalmente efetiva, porque você está com você mesmo o tempo todo. Então, ninguém melhor que você para se observar, não é mesmo? Intuição Como dissemos, a auto-observação e a observação assistida são técnicas bastante eficazes para descobrir, analisar e eliminar as crenças limitantes. Mas quando nos observamos e identificamos as crenças, ainda assim podemos ter dificuldade em saber qual a forma mais adequada para mudarmos essas crenças limitantes. Como podemos transmutar, transformar em algo positivo? Mesmo porque, a limpeza de uma crença limitante exige que nós coloquemos algo no lugar daquela crença, pois, como diz o ditado: “Cabeça vazia, oficina do diabo”. Ou seja, se deixarmos o espaço vazio, pode ser que a crença limitante retorne ou que alguma crença ainda pior entre no lugar. Normalmente, quando limpamos nossas crenças limitantes, se continuamos a conviver com as mesmas pessoas, nos mesmos ambientes, as mesmas situações de quando aquela crença nos pegou, a tendência é que ela vai voltar e se instalar de novo, com muita rapidez. Por isso, aprender a ouvir a nossa intuição é uma boa maneira de nos livrarmos de vez dessas crenças. Porque nosso ser interior, nosso Eu Maior, sabe exatamente o que devemos fazer para mudar e nos mantermos na mudança, em um novo caminho. A intuição nos traz algo que é intrínseco, inerente ao nosso ser e, por isso, sabemos que aquela resposta é a correta, porque ela vem da nossa alma. E a forma mais eficiente de ouvir a nossa intuição é por meio da meditação, que pode cortar muito o caminho para você eliminar de vez suas crenças limitantes. Meditação A meditação não ajuda somente a identificar as crenças limitantes, mas ajuda também a desprogramar essas crenças. A meditação nos faz entrar em estados alterados de consciência que permitem a modelagem das informações em nossa mente. Assim, tudo que precisamos é aprender a trabalhar em nosso inconsciente de vez em quando e reorganizar toda aquela informação armazenada, para que esse lugar da nossa memória não se pareça com um arquivo morto empoeirado e cheio de teias de aranha. Precisamos limpar e organizar as informações que algum dia mexeram com a gente, e que, por isso, se tornaram os nossos valores pelo coração, mas que agora são apenas papéis de notas promissórias sem valor nenhum, apenas ocupando espaço em nossa mente e nos fazendo agir inconscientemente, nos fazendo agir de forma automática, sem prestarmos atenção ao que estamos fazendo. Limitando nossa capacidade de ir além. Precisamos separar o joio das crenças limitantes do trigo dos aprendizados relevantes. E como vamos conseguir limpar e arrumar essa bagunça na nossa mente? Com a meditação! Porque ela vai agir nos níveis mais profundos da mente, podendo chegar ao inconsciente e nos fazer lembrar das crenças que guardamos e se transformaram em valores, em princípios, em regras, regulamentos, nos colocando em uma forma apertada! E na mesma meditação, podemos remodelar essas crenças, transformando-as em novas formas de pensar. Isso pode ser feito por meio da meditação profunda, em que você se senta confortavelmente, relaxa e penetra nos níveis mais inconscientes da mente, ouvindo uma música transcendental ou de uma meditação guiada. Então, você se concentra em um problema que está tendo e procura em sua mente as origens para esse problema. E assim você descobre que o problema nasceu de uma crença limitante que você assimilou em um passado remoto e que agora você não precisa mais dessa crença e pode mudar seu modo de pensar. Essa conscientização, muitas vezes, é suficiente para que você abandone a crença. Mas a desprogramação também pode ser feita por meio de exercício diário de atenção plena, que é o mindfulness, para observar seus pensamentos, sentimentos e ações, de modo que você perceba quando a crença entrar em cena, fazendo você agir de forma automática. Ao perceber isso, você poderá impedir que a crença entre em cena e deixará de agir pelo automatismo. A prática contínua de exercícios de meditação ou de atenção plena podem te ajudar a desprogramar essas crenças. E, quando esse espaço onde as crenças estavam ficar vazio, você vai precisar colocar algo no lugar delas, por meio de uma reprogramação da sua mente. No próximo capítulo do episódio sobre Crenças Limitantes, nós vamos falar sobre a reprogramação das crenças limitantes, ou seja, depois que você esvaziou o espaço, depois que deixou o espaço livre, você precisa colocar novas crenças no lugar, porque, como você já sabe, cabeça vazia, oficina do diabo. O difícil é saber o que colocar no espaço vazio da mente, sem correr o risco de uma nova crença limitante! Se você quer como preencher esse espaço, assista ao próximo capítulo para saber! Antes de encerrar, eu quero agradecer a você por ter ficado comigo até o final e espero que tenha sido útil a você! Aproveito para te lembrar de dar aquele like iluminado, se inscrever no canal e deixar suas impressões, dúvidas e sugestões aí nos comentários! Também agradeço a todos os criadores de conteúdo por disponibilizarem seus materiais, e às plataformas, por disponibilizarem seus espaços, para que possamos apresentar e divulgar nossos conteúdos. Desejo a todos os seres uma vida plena, com muita luz, e que você siga o seu caminho na mais santa paz! Namastê! Read the full article
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