#Convite chuva de amor
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já que você disse que eu poderia pedir mais uma fic, eu queria algo como jaemin sendo vizinho e um dos gatos dele sempre vai no apartamento da principal pela varanda, ela acha isso a coisa mais fofa e começa a reparar mais no vizinho, que tem um crush secreto por ela
já era noite quando, no meio da sua leitura, um barulho vindo da varanda do apartamento te assustou. com cautela você se aproxima da porta, um pouco de medo te aflige.
o vento gélido incomoda tuas bochechas quentes, a chuva ainda cai, mas sua varanda não parecia ter sido invadida por um estranho, como havia pensado. que esquisito.
estava quase fechando a porta quando um miado chamou tua atenção. encolhidinha na poltrona, havia uma gatinha enfeitada com lacinho e uma coleira rosa com alguns frufrus.
você vai até ela cheia de amor para dar. quietinha, ela te mira com atenção.
"quem é você, hein, gatinha?" ao primeiro toque, a bichinha se esparrama com a barriguinha para cima, então você aproveita para ler a plaquinha pendurada no pescoço. Luna. "oi, Luninha, quem é sua mamãe?"
não resiste trazer a neném ao colo, investigando de onde ela poderia ter vindo. procura alguém lá embaixo, mas constata que vir do chão para o terceiro andar seria muito difícil. observa o entorno com mais atenção, encontrando a resposta bem mais perto do que o esperado.
na varanda vizinha a rede de proteção estava rasgada, e outros dois gatos perambulavam pelo chão à procura da irmã perdida.
"você fugiu, meu amor?" o olhar sereno da gatinha chega a ser engraçado, ainda mais ronronando alto desse jeito. "vamo' te levar de volta pra casa?"
você fecha a porta da varanda, passa uma das mãos pelos cabelos desajeitados e vai até o apartamento ao lado. aperta a campainha com um pouco de nervoso na barriga, tomara que a dona não entenda errado.
"oi, a sua gati..." dispara ao ver a porta se abrir, porém se embola nas próprias palavras ao ver a figura musculosa, de olhos inchados de sono e fios bagunçados te olhando confusa. "s-sua gatinha fugiu pro meu apartamento."
jaemin já havia te visto várias vezes, já quase puxou assunto várias vezes, já quase bateu na sua porta várias vezes. o cérebro do garoto havia parado uns instantes ao te ver ali, será que ainda estava sonhando durante sua soneca da tarde de domingo? ele demora a processar suas palavras, até que ele vê a própria filha super confortável no seu colo.
"LUNA! meu Deus, minha filha, como assim?" ele se desespera um momento, e você o entrega a gatinha, já com saudades dela.
"a rede tá rasgada, mas os outros gatinhos não pularam até a hora que eu a encontrei." você explica a situação com calma, tentando reafirmar o vizinho.
"nossa! me desculpa? eu juro que sou um bom pai, eu tava descansando e..."
"tá tudo bem, sério! que bom que ela tá em segurança, né?"
ele suspira aliviado, o coração ainda acelerado com o medo do que poderia ter acontecido. mas jaemin pensa rápido sob pressão.
"muito obrigado por ter cuidado dela. posso te agradecer passando um café? um bolo da tarde? qual seu nome? eu sou o jaemin." tá. talvez pense rápido demais e se atrapalhe, mas ainda assim é rápido.
"não precisa, que isso! eu- tô- tava lendo, e- não quero dar trabalho."
"eu insisto, é só um cafézinho."
sem querer fazer desfeita, você aceita o convite. tranca a porta do próprio apartamento para aproveitar a companhia de jaemin.
o que era para ser apenas um café, virou uma conversa de horas a fio. também acabou ajudando-o a consertar a rede para que os gatinhos não ficassem desprotegidos. conhecer luna já tinha sido um acalento no seu coração, mas quando conheceu luke e lucy, quase transbordou de tanto amor e fofura.
naquele entardecer, a alegria de ganhar um amigo ─ ou mais do que isso ─ preencheu o seu dia de uma forma diferente.
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Especial de Natal 🎄
Luzes de Natal
Nota da autora: romance, paixão, sexo?
Aí… gente, me perdoa, mas eu mudei muitas coisas no meio do caminho e não tive tempo de revisar. Consequentemente, esqueci que o rascunho estava programado
Número de palavras: 6281
É raro, quase impossível, encontrar quem não goste do Natal. Raríssimos, como criaturas míticas, são os que desprezam essa data que, de tão querida, parece existir fora do tempo. Mas não é o caso dela, a nossa protagonista, que agora está na cozinha. Ali, com a mãe e a irmã, divide risadas, conversas soltas e o perfume bom de comida sendo preparada. A cozinha, ampla e luminosa, parece respirar alegria. Os detalhes vermelhos nos eletrodomésticos e as guirlandas penduradas conferem àquele espaço o abraço de um lar. No fundo, uma playlist de músicas natalinas — nem todas do seu agrado, mas todas curiosamente pertencentes àquele momento:
"Natal é isso", ela pensa. "Aceitar até o que não se escolheu, mas que faz sentido aqui e agora."
A nossa protagonista,ela é dessas mulheres que não esperam a vida acontecer. Desde cedo priorizou os estudos, a carreira acadêmica, as escolhas que precisavam de coragem para serem feitas. Lutou, e muito, para conquistar sua vaga como professora substituta de Teorias Humanistas na universidade local. Além de que há quatro anos atrás, tomou outra decisão difícil: terminou um noivado de três anos. Foi um rompimento carregado de receios da parte da família, mas, no fundo, eles entenderam. Porque casar, meu caro leitor, talvez não seja o desafio que parece. Desafio mesmo é encontrar e manter um amor que seja pleno, honesto, e que traga paz. Ah, mas voltemos à cena… Ela organiza as louças no armário, cada prato, cada copo, como quem organiza os próprios pensamentos. Pela janela, o céu carregado promete chuva, e lá fora seu pai brinca com o sobrinho de dez anos dela. Entre uma tarefa e outra, ela é tomada por um pensamento vagaroso, quase tímido. O término antigo, mas tão fresco, ainda dói, e a dor tem nuances novas. Liberdade. Insegurança e alívio se misturam, como o vento quente que precede a tempestade.
O convite para descer ao porão vem simples, natural, com uma criança esticando a mão para a nossa protagonista. O sobrinho, cheio de energia, implora que ela o acompanhe. “Vamos buscar as luzes, tia! O vovô disse que estão lá embaixo!” Ela hesita, mas cede, deixando-se levar pelo entusiasmo do menino. Ele vai à frente, passos rápidos e ansiosos, enquanto ele cantarola Jingle Bell Rock com uma animação que faz ecoar risos pela escada. O porão é um lugar de cheiros antigos. O perfume de madeira guardada, poeira e memórias é quase palpável. A luz fraca que ela acende parece insuficiente para afastar as sombras que se acomodam nos cantos. Entre caixas de enfeites e pequenos resquícios de outros natais, surge uma lembrança. O som da música — aquela mesma música.
O passado a invade sem aviso, fragmentado como peças de vidro. Ela não sabe se deve recolhê-las ou deixá-las espalhadas. Jingle Bell Rock tocava na sala do pequeno apartamento que eles dividiam. O ex-noivo segurava sua mão, nervoso e sorridente. Ela se lembrava bem: o pedido de casamento fora bonito, mas nunca fora dela o sonho de se casar por casar. O que desejava era um casamento por uma conexão que transcendesse o material. Mesmo assim, ela aceitou. Não por convenção, mas por carinho. Mas o carinho não sustenta tudo, não é?
Outros fragmentos se seguem. A briga que tornou insuportável continuar. As palavras duras dele, acusando-a de ser "fria demais", "racional demais", "menos mulher" por priorizar seus estudos e opiniões. Ela lembra como sua voz tremeu, não de medo, mas de exaustão, quando finalmente explodiu: “Sua mente aberta só existe para o que te agrada. O resto você chama de defeito.” Ele ficou em silêncio, mas os olhos disseram tudo. Ele terminou. Ela o deixou terminar. E agora? Agora ela está aqui.
Agora, o sobrinho a chama: “Achei as luzes! E olha, tia, tem uma estrela também!” Ela percebe que segurou o ar enquanto revivia tudo aquilo. Solta uma respiração longa e percebe algo úmido no canto dos olhos.
O menino corre até ela, o rosto limpo e cheio de amor, e lhe enche de beijos desajeitados e carinhosos. Ela sorri, nega, mas ele insiste com sua pequena sabedoria infantil: “A gente pode implicar com o gatinho. Ele sempre me deixa feliz!”
Como que por encanto, o pequeno tigrado da casa surge entre as pernas dela, enroscando-se com a calma de quem não tem pressa, oferecendo um consolo silencioso, que só um felino consegue dar. Ela sente o peso das lágrimas se dissolver. A lembrança ainda está lá, mas já não a domina. A vida é isso, ela percebe. Fragmentos que doem, mas também a constroem.
E enquanto sobe as escadas, carregando as luzes de Natal e as caixas de memórias, ela pensa: “recomeçar pode ser como acender pequenas luzes. Uma a uma, até o espaço voltar a brilhar.”
A cozinha está cheia de aromas que poderiam aquecer até o coração mais frio. O cheiro de peru assando, misturado ao doce do chocolate que ela derreteu mais cedo, toma o ambiente. Enquanto organiza os últimos detalhes para a ceia, ela se perde por instantes, os pensamentos vagando entre o conforto do agora e as pequenas dores do antes. Mas a noite não espera, e logo ela precisa correr para o apartamento, onde um banho rápido a aguarda antes que a família a chame novamente.
Com as luzes piscando pela janela e o som distante de risadas na rua, ela fecha a porta e caminha para o seu carro. Chegando em seu prédio, o qual está em silêncio, exceto pelo suave rangido do elevador ao se aproximar. Quando as portas se abrem, ela se depara com ele: Colin Firth. O vizinho do 802.
Colin, sempre tão composto, tão distante. Professor titular do Departamento de Química da mesma universidade onde ela fora admitida. Seus encontros eram casuais: no prédio, nos corredores e recentemente, no estacionamento da universidade. Há anos, ele mantinha-se reservado, carregando uma fama injusta de rabugento entre os outros moradores. Ali está ele, segurando uma sacola de papel que parece conter livros — naturalmente, livros. Sua expressão é séria, mas não ríspida. Ele a observa por um instante, antes de dar um leve aceno.
— Professora — diz ele, a voz baixa, mas clara.
Ela sorri, um pouco surpresa com a saudação. Colin quase nunca iniciava conversas.
— Professor — ela responde, entrando no elevador ao lado dele.
O espaço entre eles é preenchido por um silêncio confortável, e por um momento ela se lembra do episódio de anos atrás, quando ele mostrou um lado que ninguém imaginava. E a memória é vívida.
Era madrugada, uma discussão acalorada entre ela e o ex-noivo no corredor do prédio. Ela não lembra exatamente como começou, mas lembra claramente como terminou: com Colin abrindo a porta do apartamento e intervindo, sem hesitar. Ele se posicionou entre eles com uma autoridade tranquila, mas firme. Chamou a polícia, e ela nunca esqueceu o modo como ele olhou para o ex, deixando claro que não toleraria nenhum desrespeito. Desde então, mesmo mantendo a distância habitual, ele sempre fora cortês, atento, quase protetor.
Então, agora, a sós. O elevador segue ao andar deles.
— Passando o Natal com a família? — ele pergunta, de repente, surpreendendo-a.
— Sim. E você? — ela devolve, ainda se acostumando à ideia de uma conversa tão direta com ele.
— Eu... — ele hesita, um leve sorriso passando pelo rosto. — Nada especial. Só eu e meus … livros.
Como as portas do elevador abriram, e cada um seguiu para sua respectiva porta. Mas ela hesitou por um instante, sentindo algo estranho, quase imperceptível: uma conexão. Um fio tênue que unia duas solidões, não pelo drama, mas pela humanidade silenciosa que ambos compartilhavam. Sentiu uma pontada de compaixão, misturada à curiosidade. Antes que pudesse dizer algo, ele falou:
— Feliz Natal, Professora.
— Feliz Natal, Professor.
Ao entrar em seu apartamento, ela pensou que talvez o Natal não fosse apenas sobre família ou recomeços, mas também sobre essas pequenas trocas. Momentos em que, sem perceber, duas vidas se iluminavam brevemente, como uma guirlanda acesa por acaso.
O elevador era um espaço pequeno, mas naquele instante parecia vasto, preenchido por silêncios que pediam palavras. Ela segurava uma caixa de luzes de Natal, enquanto ele, alheio ao clima festivo, carregava — como sempre — livros. A porta se fechou com um ruído suave, trazendo consigo a coragem para quebrar o silêncio.
— Colin... digo, Professor Firth — começou, a voz hesitante, mas com uma pontada de determinação.
Ele olhou de lado, erguendo uma sobrancelha, intrigado com a tentativa de conversa.
— Só Colin está bom — respondeu, seco, mas não rude.
— Certo... Colin. — Ela sorriu, quase divertida com a formalidade dele. — Sabe, faz tempo que moro aqui, e acho que nunca conversamos mais do que duas palavras.
Ele suspirou levemente, mas algo em seu olhar suavizou.
— Sou mais de observar do que de falar — disse, com um tom quase defensivo
Ela riu suavemente, sem zombaria, mas com uma naturalidade que pareceu atingi-lo.
— Meu sobrinho é igualzinho. Sempre quieto, mas quando fala... ah, ele tem as melhores ideias. — Ela o encarou com curiosidade. — Acho que vocês se dariam bem.
Ele pareceu refletir por um instante antes de responder:
— Sim, eu conheço o menino. Ele tem algo especial.
A menção ao sobrinho trouxe um brilho breve aos olhos de Colin, uma ternura que escapava da sua postura normalmente rígida. Era como se, por um momento, ele deixasse entrever algo mais profundo.
— Você tem um sobrinho? — perguntou, interessada.
Ele assentiu, e por alguns segundos, falou com mais calor. Contou sobre o sobrinho que morava em outra cidade, o quanto gostava de estar com ele e como sentia falta das conversas, da energia que só uma criança traz. Ela o ouviu, surpresa pela leveza que surgia naquele homem tão reservado.
— E sua família? — ela perguntou, testando o terreno.
Ele hesitou antes de responder, a voz mais baixa.
— Meus pais estão viajando num cruzeiro de terceira idade. Já meus sogros... — Ele fez uma pausa. — Bem, desde que minha esposa se foi, as coisas ficaram... complicadas.
Houve um momento de silêncio após a confissão, e ela sentiu a sinceridade por trás de suas palavras. Sem pensar muito, movida por algo que nem ela mesma compreendia totalmente, falou:
— Você devia passar o Natal conosco.
Ele virou o rosto para ela, claramente surpreso, como se não tivesse certeza de que ouvira direito.
— Não precisa — começou ele, mas ela interrompeu:
— Colin, não é caridade, nem obrigação. É Natal. E você merece estar cercado de gente, mesmo que nem todos sejam perfeitos.
Ele não respondeu imediatamente. Ficou olhando para ela, como se tentasse compreender o que havia por trás daquele gesto tão espontâneo. Ela sentiu o peso do momento, percebendo que aquele convite talvez significasse mais do que ela imaginava.
Ela lembrou do dia em que ele se mudou para o prédio, com poucas caixas e nenhuma festa. Lembrou também de como, naquela época, já notava que o relacionamento com seu ex-noivo estava desmoronando. Colin, mesmo à distância, sempre parecia uma figura estável, alguém que, com o tempo, se tornou um símbolo de algo que ela não sabia nomear.
Ele, por sua vez, foi tomado por sua própria memória. Uma cena trivial, mas marcante: ela rindo de si mesma no corredor, após tropeçar em um degrau das escadas. Sua risada era espontânea, cheia de vida, e aquilo o intrigava desde o início. Talvez por isso desejasse, de alguma forma, estar minimamente presente no mundo dela. Passava ocasionalmente em seu apartamento e, sem grandes pretextos, deixava pequenos gestos de atenção: livros, cartões postais com pinturas renascentistas, presentes silenciosos que falavam mais do que ele jamais ousaria dizer.
— Eu vou pensar — respondeu, por fim, com um leve sorriso no canto dos lábios.
Ela fechou mais um pouco a porta, mas olhou para trás, sorrindo para ele antes de seguir. E Colin ficou parado por um momento, segurando seus livros, como se segurasse algo novo. Algo inesperado.
O apartamento da nossa protagonista estava aquecido, perfumado pelos vestígios da cozinha e pela promessa de um Natal em família. Ela terminou de ajeitar o cabelo diante do espelho e, num impulso de leveza, tirou do armário o suéter natalino que comprara no ano anterior: um vermelho vibrante, com um pequeno gatinho tigrado, como o gato de sua mãe, de gorro estampado no centro.
Ao se olhar no espelho, riu sozinha. O suéter era um pouco bobo, mas havia algo nele que a fazia se sentir livre — livre para abraçar a simplicidade e o humor que, por tanto tempo, parecera não caber em sua vida.
Quando a campainha tocou, ela sabia que era Colin. Abriu a porta com um sorriso que hesitou ao vê-lo parado ali, tão contido e desconfortável em seu casaco preto usual. Ele a encarou por um segundo, depois baixou o olhar para o suéter.
— Um gato... — comentou, arqueando uma sobrancelha, mas com uma expressão que beirava o sorriso.
— Sim. É meu toque natalino. Não é muito formal, mas...
Antes que ela pudesse terminar, Colin surpreendeu-a:
— Espere aqui. Já volto.
Ela ficou parada, confusa, ouvindo seus passos rápidos pelo apartamento dele. Alguns minutos depois, ele retornou — e agora usava um suéter. Não qualquer suéter, mas um de fundo azul-marinho com um gato siamês estampado.
Ela não conseguiu segurar o riso.
— Isso é sério? — perguntou, entre risadas, apontando para o suéter.
Ele deu um sorriso, algo raro e desarmante.
�� Foi um presente. Nunca pensei que fosse usá-lo, mas parece que esta é a ocasião certa.
Por um instante, o clima mudou. O riso deles, ainda ecoando, criou um espaço de vulnerabilidade compartilhada. Algo se revelou, uma ternura que nenhum dos dois parecia querer nomear.
No carro, a sós, a caminho da ceia. A noite lá fora era fria, mas o aquecedor e a companhia criaram um contraste aconchegante. Ela dirigia, tentando manter a conversa leve, mas a tensão era palpável. Não era desconforto, mas algo mais difícil de enfrentar: a consciência de que havia algo ali, entre eles, crescendo a cada troca de palavras.
— Eu tinha um gato — ela comentou de repente, talvez mais para preencher o silêncio do que qualquer outra coisa. — Dei para minha mãe. Meu ex tinha alergia.
Ele virou o rosto para ela, surpreso, mas sem interrompê-la.
— Foi difícil no começo, sabe? Eu adoro aquele gato. Mas na época... parecia um pequeno sacrifício para manter a paz.
Ela sorriu de lado, mas era um sorriso carregado de lembranças.
— Eu acho que lembro do seu gato miando de madrugada — Colin disse, depois de um momento. — E… Minha esposa também era alérgica. Adoro gatos, mas... cedi também.
Ela olhou para ele de relance, e o silêncio que se seguiu foi denso, mas não vazio. Ambos estavam imersos em pensamentos, refletindo sobre os sacrifícios que haviam feito em nome de amores que, no fim, não resistiram. Mas agora, naquela troca, havia algo diferente. Não um sacrifício, mas um encontro.
Quando chegaram à casa dos pais dela, Colin respirou fundo, como se estivesse se preparando para algo maior do que uma simples ceia.
— Está tudo bem? — ela perguntou, percebendo o nervosismo dele.
Ele olhou para ela, os olhos com uma expressão que misturava ansiedade e... esperança.
— Sim. Acho que sim.
Ela abriu um sorriso encorajador.
— É só uma ceia, Colin. Além disso, eles vão amar seu suéter.
E ele riu, o som leve, mas verdadeiro. Pela primeira vez em muito tempo, talvez, ele sentiu que a noite prometia algo mais do que ele havia imaginado.
A casa dos pais dela estava como sempre: um caos acolhedor. Luzes coloridas piscavam na varanda, e o cheiro da ceia invadia cada canto, trazendo a sensação inconfundível de Natal. Assim que ela e Colin entraram, carregando presentes, foram recebidos pelo sobrinho, que correu em direção à tia, segurando a barra do suéter com a estampa de gato.
— Você trouxe o namorado, tia! — gritou ele, com a espontaneidade implacável das crianças.
Ela arregalou os olhos e corou imediatamente, rindo para disfarçar.
— Que namorado, menino? Esse é o Colin, meu vizinho!
O menino, com a clareza que só as crianças possuem, insistiu.
— Vizinho nada, ele tá sempre na sua casa! — E apontou, triunfante. — Vocês já namoram, só não contam pra ninguém!
Era impossível ignorar a verdade desconcertante que escapava de uma boca tão pequena, mas cheia de certezas. Crianças não têm filtros nem as máscaras dos adultos; vê além das palavras, vê direto a alma. E havia verdade ali, mesmo que ela mesma hesitasse em admiti-la. Colin Firth, com toda a sua compostura e seu jeito reservado, tinha suas pequenas estratégias. Sempre aparecia com desculpas frágeis: um pedido de açúcar, uma correspondência “entregue por engano” — que, no fundo, era apenas uma desculpa para vê-la. E, claro, não podemos esquecer, não é, leitor? Todos as vezes que levava um livro ou um cartão postal, um presente simples, situação mencionada anteriormente.
E essa criança notava. É claro que notava. Estava lá, estudando idiomas com a tia, observando as cenas que passavam despercebidas para os outros. Para o garoto, tudo fazia sentido. Colin não era apenas um vizinho. Mas o que mais a desconcertou não foi a acusação do menino — foi a reação de Colin.
Ele não se defendeu. Não riu alto, não corrigiu. Apenas sorriu, de maneira breve e hesitante, lançando um olhar para ela. Era um olhar que não sabia negar, mas tampouco sabia confirmar. Parecia carregado de uma incerteza que não incomodava — pelo contrário, aquecia.
Ela engasgou na risada, desviando os olhos para escapar daquele momento, mas o rubor em seu rosto a entregava. Colin, por sua vez, parecia... à vontade. Estranhamente confortável, como se aquela confusão familiar fosse exatamente onde ele precisava estar. Como se ali, naquela casa tão barulhenta e caótica, ele encontrasse um tipo de paz que há tempos não conhecia. Quando todos se sentaram à mesa, o clima era tão festivo quanto o cenário prometia. Conversas cruzavam de um lado a outro, risadas vinham de todos os cantos, e o sobrinho seguia colado em Colin, mostrando-lhe brinquedos e contando histórias que ele escutava com paciência.
Colin olhava ao redor com uma expressão que ela nunca tinha visto nele. Seus olhos, normalmente reservados, pareciam absorver tudo com um certo brilho melancólico. Ela sabia que ele tinha perdido a esposa há anos, mas não imaginava que o vazio fosse tão grande — e que uma ceia, tão simples para ela, pudesse preenchê-lo tanto.
Durante uma pausa nas conversas, ele se inclinou discretamente para ela.
— Sua família... é incrível — disse, a voz quase um sussurro.
Ela sorriu, surpresa pelo tom sincero.
— Eles são... bagunçados, mas no fundo têm o coração no lugar.
Ele riu baixinho, assentindo.
— Não me sinto assim em um Natal desde que era muito jovem.
Ela percebeu que ele olhava para a cena como alguém que observa algo precioso, quase intocável. O sobrinho gargalhava com o pai dela, enquanto a mãe dela servia mais comida, e a irmã contava uma de suas histórias exageradas. Colin, pela primeira vez em muito tempo, parecia parte de algo maior que ele mesmo.
Quando a noite já virava madrugada, a protagonista ajudava a levar pratos vazios para a cozinha, quando ela percebeu Colin ao seu lado, recolhendo talheres. Eles estavam sozinhos por um breve momento.
— Obrigado por me convidar — ele disse, de repente.
Ela olhou para ele, surpresa pela gravidade no tom.
— Não precisa me agradecer. Foi só um convite.
Ele balançou a cabeça, um sorriso melancólico no rosto.
— Não, não foi só isso. Você me deu mais do que imagina.
Ela ficou sem palavras, sentindo algo indefinível entre eles crescer no espaço apertado da cozinha. Então, antes que pudesse responder, o sobrinho apareceu correndo.
— Vocês dois sumiram! — exclamou, puxando os dois de volta para a sala.
E enquanto voltavam para a mesa, Colin olhou para ela novamente. Dessa vez, o olhar foi claro: ele estava se permitindo sentir. E ela, sem querer admitir, estava também. Afinal, o que Colin a convidava a sentir, não era algo simplório ou físico…
A volta para o prédio foi tranquila, quase silenciosa, mas não vazia. Era um silêncio preenchido por reflexões, por aquilo que cada um sabia, mas ainda não havia dito. O caminho de carro foi pontuado por olhares rápidos e palavras trocadas de maneira despretensiosa, mas carregadas de significados que ambos entendiam. Ela pensava na noite, no modo como Colin se encaixava em sua família com uma facilidade inesperada. Lembrou-se da leveza que sentia ao vê-lo interagir com seu sobrinho, rir das histórias de sua irmã e agradecer à sua mãe pela comida. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu que talvez fosse possível construir algo verdadeiro com alguém, sem precisar apagar partes de si mesma para caber no molde do outro.
Colin, por sua vez, estava igualmente absorto em pensamentos. O calor daquela ceia, o riso sincero, a sensação de pertencimento... ele não sentia nada disso havia anos. Mais do que isso, percebeu algo surpreendente: ao lado dela, ele não precisava ser outra pessoa.
Afinal, durante seu casamento, carregara o peso de expectativas alheias. Sua esposa e os sogros moldaram quem ele deveria ser, enquanto ele sufocava sua própria essência. Então, leitor, é curioso as linhas tortas que Deus escreve, pois no dia do acidente de carro, Colin descobrira que ela mantinha um caso com um ex-colega de faculdade. Já haviam discutido os termos do divórcio, e ele tinha pedido os papéis. Contudo, jamais imaginara que, após a primeira conversa com o juiz e os advogados, ela perderia o controle do carro e colidiria com um caminhão enorme.
Triste, né? Mas retomando o agora, nossos protagonistas chegaram ao prédio, as portas do elevador se fecharam atrás deles. O espaço pequeno, habitado por silêncios, trouxe uma tensão diferente da que sentiam antes. Ficaram lado a lado, sem dizer uma palavra, mas cientes da presença um do outro de forma quase palpável.
Ela virou o rosto em sua direção, apenas para encontrar seus olhos já fixos nela. O olhar de Colin tinha algo novo: um misto de vulnerabilidade e determinação, como se estivesse ponderando se deveria arriscar.
— Foi uma boa noite — ela disse, tentando aliviar o peso do momento, mas sua voz saiu suave, quase um sussurro.
— Foi mais que isso — ele respondeu, direto, mas sem pressa.
O silêncio seguinte foi diferente. Carregado, mas doce. Ela sabia o que estava prestes a acontecer, e sua mente lutava contra o impulso de racionalizar, de recuar, mas dessa vez, seu coração venceu.
Ele deu um passo à frente, e ela fez o mesmo. Quando seus rostos estavam a poucos centímetros de distância, ele parou, esperando por qualquer sinal dela. E então, ela fechou os olhos e aproximou-se, selando aquele instante em um beijo. Um beijo que dizia mais do que palavras poderiam.
Foi um momento curto, mas cheio de significado. Quando se afastaram, ele a olhou, como se buscasse alguma confirmação. Ela sorriu, o tipo de sorriso que desmontava barreiras.
Quando o elevador chegou ao andar deles, ele a acompanhou até a porta. Pararam ali, mais uma vez hesitantes, mas dessa vez com a certeza de que não era preciso pressa.
— Quer entrar? — ela perguntou, a voz firme, mas com um toque de nervosismo.
Ele não respondeu com palavras, apenas assentiu, entrando com ela.
A protagonista sentou-se calmamente na poltrona, enquanto Colin Firth, meio desajeitado, parecia não saber onde ficar. Embora já conhecesse bem o apartamento, dessa vez era diferente; ele estava ultrapassando uma linha que, em segredo, já imaginara cruzar inúmeras vezes.
Percebendo sua hesitação, ela riu suavemente e disse:
— Sente-se onde quiser, Colin.
Ele respondeu com um sorriso discreto, relaxando um pouco, e escolheu o lugar no sofá mais próximo da poltrona onde ela estava.
O silêncio entre eles não era vazio, mas denso. Ela cruzava as pernas na poltrona, tentando parecer casual, mas o peso do olhar dele tornava cada gesto calculado. Ele, por sua vez, passava os dedos pelas coxas do jeans, como se o tecido pudesse organizar os pensamentos que insistiam em fugir.
— Você gosta do seu trabalho? — perguntou ela, de repente, surpresa com a própria pergunta.
Ele ergueu o rosto, como se aquela fosse a última coisa que esperava ouvir.
— Gosto — respondeu após uma pausa. — Mas não é uma questão de gostar, é de fazer sentido.
Ela sorriu, inclinando a cabeça para o lado.
— E você sente que faz sentido?
Colin riu, mas era um riso amargo, mais para si do que para ela.
— Faz tanto sentido quanto esta conversa.
A resposta a fez rir também. Mas o riso morreu rápido, tragado pelo silêncio que voltou a crescer entre eles. Então, ele desviou o olhar para as estantes de livros que preenchiam a sala, e antes que ela pudesse evitar, perguntou:
— Você já leu algum dos livros que te dei?
O rosto dela corou. Era um toque de desconforto e algo mais, uma vulnerabilidade que ela não gostava de admitir.
— Li. Alguns, pelo menos.
Ele não respondeu, mas sorriu. Não era um sorriso grande, apenas um movimento no canto da boca, quase imperceptível, mas que dizia mais do que ele parecia disposto a colocar em palavras.
E ali, entre livros não lidos, perguntas que não esperavam respostas e olhares que começavam a decifrar aquilo que sempre foi óbvio, os dois perceberam que, de algum modo, estavam mudando o espaço ao redor. Não era o sofá, a poltrona ou o apartamento. Era o que acontecia entre eles, aquilo que não tinha nome, mas que insistia em existir.
Por um momento, Colin Firth deixou-se levar pela lembrança do beijo que haviam trocado no elevador,a uns minutos atrás. Era como se aquele instante tivesse se alojado em algum lugar profundo, insistindo em ser refeito. Ele se levantou, hesitante, mas determinado, e se aproximou até ela.
Sem dizer nada, inclinou-se devagar, seus olhos buscando os dela, como se pedisse permissão silenciosa. Quando seus lábios finalmente se encontraram, foi como se o tempo tivesse desacelerado. O beijo era lento, quase uma dança silenciosa, como se ele estivesse tentando equalizar a essência dela à sua própria.Ela, surpresa e entregue, deixou os dedos deslizarem pelos cabelos ondulados dele. A textura macia sob seus dedos parecia uma extensão da delicadeza do momento. Não havia pressa, apenas uma conexão rara, tão sutil quanto intensa, que preenchia o espaço entre eles com algo maior do que palavras.
Quando o beijo se desfez, nenhum dos dois se afastou completamente. Ficaram ali, próximos, sentindo a respiração um do outro, como se o mundo inteiro tivesse se reduzido àquele instante.
Ela se levantou com calma, sem pressa de romper o delicado laço que ainda existia entre seus corpos. Sua respiração estava tão próxima à dele que ela quase podia sentir o calor de sua pele, o ritmo de sua vida. O espaço entre eles era pequeno demais para tudo o que não haviam dito, para tudo o que ainda restava por descobrir. Com a mão leve, ela segurou a dele, como se fosse a coisa mais natural do mundo, e o guiou suavemente até o quarto. O toque de seus dedos parecia traçar um caminho silencioso, como se o simples gesto carregasse uma intenção velada, uma promessa ainda não verbalizada.
Ao atravessar o espaço familiar, o quarto parecia transformado, mais distante da realidade do que de costume, mais íntimo, como se ali o mundo exterior fosse apenas um eco distante. O som das suas pegadas na madeira velha era o único que preenchia o ambiente, um som suave, quase como uma música esquecida.
Ela fechou a porta atrás dele, o som do trinco ecoando suavemente, e por um instante, o quarto pareceu uma cápsula isolada, onde nada mais existia além dos dois. Colin a observava, tentando decifrar suas intenções, os olhos dele, agora mais intensos, a examinando com uma curiosidade silenciosa.
Com uma calma serena, ela se aproximou dele, os passos lentos e certos, como se cada movimento fosse uma escolha pensada. Olhou-o por um momento antes de perguntar, a voz suave, quase provocativa:
— O seu quarto é muito diferente do meu?
Ele a observou, um sorriso sutil nos lábios, e respondeu com uma sinceridade que ela não esperava:
— Um pouco… mas é a sua presença que faz essa diferença.
Ela riu baixinho, como se tivesse encontrado algo inesperado nele, e com um gesto de cumplicidade, empurrou levemente o ombro dele, indicando que ele se sentasse na cama. Colin se posicionou, sem hesitar, encarando o rosto dela, os olhos traçando o contorno de seus cabelos que caiam suavemente sobre as bochechas.
O espaço entre eles se fechou novamente, e ele a observou como se estivesse lendo um poema incompleto. Sem palavras, seus corpos se inclinaram, e os lábios se encontraram novamente, desta vez com um desejo mais profundo, mais urgente. O beijo foi mais do que desejo; foi um carinho carregado de significados não ditos. As línguas se entrelaçaram como se o silêncio entre eles fosse um pacto, algo querido e compartilhado, onde a comunicação se fazia sem palavras. Ao separarem os rostos, ela tira sua blusa, revelando um sutiã bege com o fecho entre os dois seios, Colin a observa com ternura e tira o sutiã dela com delicadeza. Onde se encontrava o fecho, ele presenteia com um doce beijo, rápido, mas extremamente amável, e em seguida abraça a cintura dela,procurando no corpo dela algum tipo de refúgio.
E ela, por sua vez, acariciava os cabelos dele, devolvendo o afeto, e encontrando nele o que procurava por tanto tempo. Uma conexão simples e firme, uma certeza estranha, mas era certeza. Com isso, suas mãos deslizam sobre o suéter dele, até encontrar a barra final e puxar, desnudando ele. E, agora, os nossos protagonistas estão com o peito exposto, o seio aberto. Ele a chama de linda, realmente, na visão dele, ela era mais do que uma mulher com quem compartilhava aquele momento. Ela era uma revelação, algo que ele precisava decifrar, entender e guardar consigo. Não era apenas sua beleza física, mas a maneira como ela se entregava, como se fizesse com que o próprio mundo ao redor desaparecesse, deixando apenas os dois ali. Ela o olhou, um pouco surpresa, mas também tocada pela sinceridade nas palavras dele. Seus olhos, profundos e sinceros, refletiam algo que ela não podia negar: uma conexão mais forte do que ambos imaginavam ser possível.
Ela, com um movimento suave, retirou a calça apertada, deixando suas curvas ainda mais evidentes sob a luz suave do quarto. O gesto, aparentemente simples, parecia carregar uma intenção silenciosa, uma rendição ao que estava acontecendo ali, sem pressa, sem palavras. Simultaneamente, Colin fez o mesmo, retirando seus sapatos,depois as calças; sentia uma leve tensão desaparecer à medida que o espaço entre eles se tornava mais estreito, mais íntimo. O ambiente parecia se aquecer com cada gesto, com cada toque, e a conexão entre eles se tornava algo palpável, algo que transcendia os corpos e chegava ao coração.
Os olhares se encontraram novamente, mais intensos agora, sem palavras, apenas o entendimento silencioso de que nada mais precisava ser dito. A vulnerabilidade de ambos estava ali, exposta, mas não como uma fraqueza. Era uma troca, uma revelação que ia além do físico, uma entrega que se manifestava em cada toque, em cada respiração compartilhada. Ela se aproxima do corpo de Colin, e o beija simples e ditando o que ele deveria fazer, por isso ele a puxa, colocando ela de frente para ele, com os joelhos apoiados no colchão. A calcinha dela, encontrava-se com a cueca dele. E toda aquela situação íntima, fazia o pênis dele crescer, e também, ela não poupava, movimentava seu quadril proporcionando maior atrito, e desejo nele. Colin Firth a afastou delicadamente, seus movimentos hesitantes, como se temesse ultrapassar algum limite invisível. Seus olhos, sempre tão serenos, carregavam agora uma intensidade contida. Ele a ergueu com cuidado, apoiando-a contra o peito por um instante, e a conduziu até o colchão.Deitou-a com suavidade, atirou os travesseiros para o chão, como se aquele gesto simples a garantisse só para si. Colin permaneceu por um momento em silêncio, observando-a com uma expressão que oscilava entre a ternura e a inquietação da luxúria, como se estivesse ponderando algo que não ousava colocar em palavras. E, percebendo a timidez de Colin, retirou sua calcinha, e separou suas pernas como um convite para Firth. Ele segurava os joelhos dela com cuidado, como quem segura um segredo. Apalpa as coxas, a pele, tão simples em sua aparência, mas de uma promessa que ele não sabia explicar. A timidez de seus dedos ao buscar a vagina era quase um pedido de desculpas: um pedido silencioso para não machucar demais, para não ultrapassar o limite sutil entre o gesto e a violência.
Quando o dedo indicador penetrou a superfície, ele sentiu o primeiro líquido cítrico invadir o ar. Uma pequena explosão de anseio que fez o peito vibrar com uma estranha alegria, tão passageira quanto um raio de sol entre nuvens. A nossa protagonista cedia em pedaços irregulares, como se entregasse seu interior a contragosto. Encostando sua boca na vagina dela, ele explorava devagar, quase como quem adia um destino. Sob a pele sensível, os lábios brilhavam translúcidos, como se guardassem pequenos sóis. Ele hesitou. Sempre hesitava. E, então, mordeu. A acidez e o doce vieram juntos, na boca dele, num contraste que o surpreendeu, como se o universo quisesse lhe ensinar que nada é só uma coisa. Apertou os lábios para conter o suco, mas um fio escorreu pela boca, rápido demais para seus reflexos tímidos. Sentiu-se confortável — sentiu-se amando alguém.
Enquanto sugava, sentiu algo mais. Não era apenas o gosto, mas uma emoção vaga, talvez de um querer esquecido ou de um momento em que o mundo parecia mais simples. Aquela jovem não era apenas uma vizinha. Era um fim. Com o quê, ele não sabia dizer. Ela acabava com a solidão dele, certeza.
Por um breve momento, olhou para os líquidos na palma da mão, os lábios internos dela latejavam tanto que ele não se conteve, deslizou seus dedos de um em um. Havia algo tão humilde naquele ato, algo tão despretensioso, que ele quase sorriu. Quase. Porque a doçura daquela mulher ainda estava na sua boca, mas, por dentro, o gosto era de eternidade. Então, Ela se levantou com uma gentileza quase calculada, o movimento tão suave que parecia desenhado para o momento. Ficou de frente para dele, com os cabelos caindo levemente sobre os ombros, enquanto o encarava. Colin a observava com atenção, seus olhos fixos nos dela, como se tentasse decifrar o que vinha a seguir. Havia algo no jeito que ela o olhava, uma mistura de determinação e ternura, como se aquele momento fosse a convergência de tudo o que não haviam dito antes.
Ele se sentou de frente para ela , mas cada músculo parecia em alerta, como se o simples olhar dela o puxasse para fora de si. Não era apenas desejo; era algo mais profundo, um reconhecimento de que estavam ambos desarmados, expostos não apenas no corpo, mas na essência.Ela não disse nada, mas o silêncio entre eles era mais eloquente do que qualquer palavra. Ele sabia que aquele instante, aquele olhar, era um convite — mas também um lembrete de que estavam entrando em território onde nada seria superficial.
Ela olhou para a cueca dele como quem encara o desconhecido. Azul escura, uma cor quase tímida, mas envolta numa aura silenciosa de mistério. Então, com as mãos hesitantes, e o gesto de retirá-la não era apenas um movimento — era uma revelação, uma descoberta que lhe cabia desvendar. O tecido meio molhado, descia fácil, quase dócil, e ela sentiu uma estranha intimidade naquele ato, como se o pênis lhe confiasse sua essência.
O aroma chegou antes do gosto, era morno, preenchendo o ar entre um instante e o próximo. Ela hesitou por um momento, como se o universo inteiro observasse aquele primeiro contato. E então, ao primeiro contato com sua boca: era duro, firme, e imediatamente certo. A textura invadiu sua língua, algo entre o sólido e o efêmero, derretendo-se num amargo que era mais despudor do que sabor.
Mas não era apenas sobre chupar um pênis. Era o sentir. Era a entrega. Um sexo oral não era só sexo oral; era uma comunhão. E naquele instante, enquanto absorvia, sentiu-se atravessada por uma pergunta que não sabia formular. A simplicidade do momento a desnorteava: como algo tão banal podia ser tão imenso? A cada sêmen que deslizava para sua garganta, parecia mais próxima de alguma coisa — dela mesma, talvez.
Ao terminar, Colin ejaculou tudo o que tinha. Um lembrete de que tudo, mesmo o prazer mais simples, se consome. Ela olhou para os próprios dedos, ainda impregnados de um leve aroma, e soube que nunca mais seria a mesma. Sexo também nutri o corpo e o espírito. Era também, de alguma forma, viver.
E aqui, meu caro leitor, permito-me uma conclusão para que contemplemos juntos o que se desenha diante de nossos olhos: um instante raro, não espetacular, mas único em sua simplicidade. Esta protagonista não é feita de paixões arrebatadoras ou dramas intensos; ela foi moldada para nos lembrar de algo mais próximo, mais possível, mais humano.
O que se abre ali, entre eles, não é um fogo incontrolável, mas uma chama que aquece com constância. Não é uma promessa de finais grandiosos, mas sim o começo de uma construção. Tijolo por tijolo, palavra por palavra, gesto por gesto. Um vínculo nascido do respeito mútuo, da autenticidade, e de uma conexão que ambos, por tanto tempo, acreditaram que não existia mais.
Porque o amor, quando é verdadeiro, raramente chega com estrondos. Ele aparece nas brechas, nas luzes que se acendem uma a uma, iluminando o caminho de forma discreta, mas suficiente. E naquela noite de Natal, entre risos, silêncios e olhares compartilhados, eles encontraram um início. Um pequeno começo, mas cheio de promessas que não precisavam ser ditas para serem sentidas.
#literatura#poema#autorais#poesia#mão de defunto#paixão#amor#poetry#fanfic de natal 2024#natal com mão de defunto 2024#fanfic com colin firth
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Amar alguém que não pode te corresponder é como uma chuva de verão que molha a sua alma, mas nunca consegue saciar a sua sede. É como uma canção que ecoa em seus ouvidos, mas você não consegue dançar ao ritmo dela. É uma montanha-russa emocional, uma andança de altos e baixos que te fazem sentir vivo e, ao mesmo tempo, dilacerado.
É como observar o nascer do sol em um horizonte distante, sabendo que nunca poderá tocá-lo ou senti-lo de perto. É uma mistura de alegria e tristeza, esperança e desespero, um verdadeiro paradoxo de emoções que preenche o seu coração e mente. É um amor que transborda, mas que ao mesmo tempo machuca.
Você sente o amor em cada fibra do seu ser, mas sabe que não pode ter o amor de volta da mesma forma. É um amor que não segue as regras, que não se encaixa nos padrões estabelecidos pela sociedade. É um amor que não pode ser vivido plenamente, mas que se torna uma parte intrínseca de quem você é.
Amar alguém que não pode te corresponder é como carregar uma ferida invisível em seu coração, uma dor que ninguém pode ver, mas que você sente profundamente. É uma saudade constante, uma sensação de vazio que só pode ser preenchida por aquela pessoa que está além do seu alcance.
É uma batalha constante entre a esperança e a realidade, entre a vontade de lutar pelo amor e a aceitação de que nem sempre podemos ter o que desejamos. É um dilema emocional que consome seus pensamentos, te faz questionar suas escolhas e desafiar suas crenças.
Mas, apesar da dor, amar alguém que não pode te corresponder também pode ser uma experiência bonita. É uma prova de que o coração é capaz de amar incondicionalmente, mesmo quando as circunstâncias não são favoráveis. É uma lição de empatia, compreensão e respeito pelos sentimentos dos outros.
É um convite para aprender a amar de maneira altruísta, sem esperar nada em troca. É um lembrete de que o amor não é algo que pode ser controlado ou planejado, mas algo que simplesmente acontece, mesmo quando não faz sentido.
Amar alguém que não pode te corresponder é uma jornada de autoconhecimento, uma oportunidade de crescer e evoluir como pessoa. É uma chance de aprender a lidar com a dor e aceitar a realidade, enquanto ainda mantém o amor em seu coração.
É uma história de amor que não segue o roteiro tradicional, mas que é única e especial em sua própria essência. É uma história que pode causar lágrimas, mas que também pode ser repleta de momentos de beleza e gratidão.
Mas, apesar da dor, amar alguém que não pode te corresponder também pode ser uma experiência bonita. É uma prova de que o coração é capaz de amar incondicionalmente, mesmo quando as circunstâncias não são favoráveis. É uma lição de empatia, compreensão e respeito pelos sentimentos dos outros.
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A consciência.
A consciência é a percepção que a mente tem a partir das suas experiências, onde ela estabelece as relações entre o mundo físico, e o mundo espiritual.
O aumento de consciência, ou algo a ser descoberto é a jornada que sempre esteve e estará disponível para a humanidade. A nossa alma atrai através do Campo de Possibilidades (estado onde reside todo o nosso potencial humano) estas experiências a partir dos nossos padrões de pensamentos na esperança de que prevaleça um olhar amoroso, benevolente, de compaixão, e de redenção diante das nossas respostas ou reações.
Lembrando que uma vez que este convite é feito nós temos o livre arbítrio de querer entender, e aceitar ou não. A Espiritualidade, ou a Fonte Criadora olha para as nossas escolhas, ou não escolhas com amor, respeito e compaixão. Ao contrário, nós na condição humana temos muita dificuldade de nos expressarmos da mesma forma.
Na minha avaliação esta dificuldade tem pelo menos três origens que eu identifiquei em mim.
A primeira é que vivemos em um planeta onde toda a sociedade se organizou baseada no castigo, e nunca na educação amorosa, justamente pela baixa consciência. Assim surgiram as leis, e como consequência criamos os julgamentos. Os sistemas jurídicos são organizados de forma semelhante ao de muitas religiões, e crenças, o que ajudou a cristalizar na mente humana a ideia de que pelo medo você pode controlar e “educar”.
Daí vem o nosso vício em julgarmos, e nos estabelecermos como juízes.
A outra questão é que quando optamos por não aceitarmos este convite de elevação de consciência a partir das experiências vividas. De alguma forma o nosso Ser percebe este incômodo, e passamos a caminhar com um espinho no pé.
Para aliviar temporariamente a dor deste espinho que é na verdade o autojulgamento, e a cobrança, nós passamos a julgar o mundo como se tivéssemos entendido aquela questão. De fato, avistamos um flash do entendimento de como resolvermos aquilo que decidimos adiar, mas ao julgarmos simulamos um falso entendimento que possuímos sobre determinada questão.
A outra possível origem, é que nós não aceitamos este convite simplesmente pelo fato de termos dificuldades de lidarmos com o mundo desconhecido.
O mundo desconhecido representa um lugar onde pensamos que não temos mais o controle, mas esta é mais uma das infinitas e ilusórias armadilhas da mente humana que ainda funciona em cima de uma programação de medo muito antiga.
Em terceiro lugar vem a resistência em nos expressarmos somente com amor em todo tipo de relações, seja conosco ou com o próximo. Eu sinto que esta resistência nasce da dificuldade que encontramos ao percebermos que vivemos a vida toda dentro de uma grande incoerência. Ao abrirmos a cortina da ilusão vamos descobrir muitos aspectos sombrios da nossa consciência, e isso pode nos levar a culpa ou ao orgulho, impedindo-nos de nos conectarmos com a sede da alma que é a redenção.
Resumindo, estes são os três aspectos que podem nos impedir de termos a coragem de viver o ritual de mudança, que seria como perder uma casca.
Esta reflexão me traz a lembrança de um dia muito especial durante a primeira viagem. Nós já estávamos velejando pelo Mar do Caribe a quase 100 dias, e já próximos de Trinidad e Tobago tínhamos pela frente uma travessia perigosa.
Eram as últimas 90 milhas em mar aberto daquela primeira fase da viagem, e assim que chegássemos naquela ilha, praticamente terminaríamos de percorrer todas as ilhas do Caribe em nossa rota.
Estávamos em dois barcos, e quando amanheceu partimos de Grenada já sabendo que o dia seria duro, pois os Ventos Alíseos sopram muito forte naquela região. O dia foi intenso, com ondas enormes obrigando-nos a descer enormes jacarés, transformando nossos catamarans em pranchas de surf. No meio do dia entrou uma forte trovoada trazendo mais vento e muita chuva. Perdemos a visibilidade totalmente, e até precisamos baixar as velas para evitar que o barco virasse.
Depois de aproximadamente meia hora levantamos um pouco de vela, e voltamos ao rumo desejado. O ventou caiu um pouco, mas continuávamos a navegar as cegas devido ao intenso nevoeiro. Era uma situação mágica ver aqueles dois barcos se aproximarem do destino envoltos em uma bruma densa.
Depois de uma hora o nosso GPS indicou que estávamos próximos de terra, e quase instantaneamente apareceu em nossa frente dois paredões de pedras negras e pontiagudas com uma passagem no meio. Estávamos entrando na Boca do Dragão, um estreito entre a Ilha de Trinidad, e a Ilha Monos. O vento caiu bastante, o mar ficou liso à medida que avançávamos para dentro de águas abrigadas. Todos estavam quietos a bordo, olhando aquele cenário de aspecto tétrico, belo e misterioso.
O Mar do Caribe havia sido navegado totalmente, e pela frente tínhamos o maior desafio até então, navegar no Oceano verde. A viagem continuou por meses, e nas semanas seguintes subimos 1800 quilômetros pelo Rio Orinoco, depois passamos pelo Canal do Casiquiare, descemos o Rio Negro, e finalmente o Rio Amazonas chegando em Belém, completando 5 mil quilômetros fluviais pelas duas maiores bacias da América do Sul.
A lembrança deste dia está conectada ao sentimento que tive ao passar pela Boca do Dragão. Foi como se eu estivesse vivendo um rito de passagem entre o que era conhecido, e o nunca imaginado. Por que eu deveria sentir medo do novo? Por que eu deveria evitar dizer adeus ao lugar que eu conhecia?
Como viajante, e creio que esta é a essência da nossa alma, e eu sinto um grande impulso em meu coração que se enche de entusiasmo diante daquilo que eu não conheço. É uma sede de viver experiências que me carregam para novos aprendizados. Sim, nos desenvolvermos, expandirmos, aprendermos, é o movimento da alma. Já mencionei que a alma tem três princípios ou necessidades; criar com amor, expandir com consciência e compartilhar com benevolência.
Esta é a característica da alma de todos os viajantes deste planeta que foram criados a partir da essência de Deus.
Por que estamos adiando esta grande viagem?
Beto Pandiani.
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Das tripas coração
"Que destino, ou maldição, manda em nós, meu coração?"
Prometo juradinho nunca mais falar em amor.
Amor? a quem? por quem? por que amor?
Gostaria imensamente de enfiar dois dedos no fundo da minha garganta e vomitar essa toxina que me atrofia o estômago e me faz acreditar nas palavras mais sem sentido que somente quem ama compreende.
No final das contas quem cometeu o crime e tem culpa sou eu mesma, sim meritíssimo, prisão perpetua. O amor não é um convite? Não é uma xícara de chá recém feito acompanhado de "estou te esperando?". Bom, nesse caso devo dormir com o peso da minha culpa e enganação por todas as noites. Sou vítima e réu de amor doloso.
Se eu desconfiasse por um segundo que o amor seria a condição da azia do espírito, eu teria pulado do barco antes de aprender minhas primeiras palavras. E jamais, jamais eu deixaria essa manifestação se formar em um som que eu mesma emitiria, das minhas próprias vibrações vocálicas. Jamais.
E o velho Lacan diz que a linguagem é a estrutura do desejo e do inconsciente. Bingo. Então quando eu reproduzo um "eu te amo", eu também estou cometendo um equívoco. Sendo assim, nunca o que se diz é o que se sente. O que eu verdadeiramente quero expressar vai além de um desenho, de uma onda e de uma frequência. O que eu digo é o retorcido mais íntimo de mim mesma.
Olhando no fundo dos olhos do amor, noite de chuva fina. Noite sozinha, abafada. Intocável. Noite de olhos de amor e lágrimas salgadas. Que posso eu dizer? Não amo. 100 navalhas perfurando a minha carne não fariam justiça. Olhei no fundo dos olhos do amor e ele me negou. Ou eu neguei? Não houveram palavras, só o silêncio do que pode ser Deus. Olhos nos olhos, queixos trêmulos e desencantamento. Já que o som não pode se propagar no vácuo o amor também não pode. Ouviu amorzinho? não pode. Aqui você não toca.
Mas e se eu te deixar entrar sem querer, só por um tempinho, promete não fazer nenhum som? nenhuma palavra? Não vai me maltratar? Não vai me fazer contorcer e abraçar minhas próprias pernas na tentativa de conseguir intimidade e calor? Como no nascimento do amor, posição fetal. Quase fatal.
Adeus, amor.
Leva contigo o meu coração e as minhas entranhas.
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Banana com canela
Hoje é meu aniversário.
O dia amanheceu ensolarado, o céu escureceu, veio a chuva.
Tratei de comprar o bolo que eu queria, celebrar algo da vida.
Recebi um convite e uma ligação inesperados, disse "não" com o coração cheio de certeza. Com a chuva e esse não, lavei a alma.
Partilhei do amor, um pouco medrosa ainda, mas feliz.
Não dá para se ter um amor cativo, nem forçar ninguém para o amor.
O vazio estava ali, piscou, eu sorri de volta.
Hoje nos demos uma trégua.
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SAMANTHA LOGAN? não! é apenas BEATRICE O’CONNOR, ela é filha de AFRODITE do chalé DEZ e tem VINTE E CINCO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUATORZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BELLAMI é bastante PRUDENTE mas também dizem que ela é INSEGURA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: No momento, nenhuma das duas.
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? seu personagem será instrutor de algo? ou líder de alguma ATIVIDADE OPTATIVAS? ou faz parte de alguma EQUIPE? esse é o espaço para você nos dizer isso:
Equipe de Patrulha. Clube de teatro. Aula de Combate contra Monstros.
PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM EM PLOT DROP, EVENTOS, TASK OU ATIVIDADES EXTRAS SEM AVISO PRÉVIO? Sim, sou tranquila quanto a isso, então fiquem à vontade.
HABILIDADES.
Reflexos sobre humanos. Sentidos aguçados.
ATIVIDADES.
Equipe de Patrulha. Clube de teatro. Aula de Combate contra Monstros.
ARMA.
Sob o disfarce de dois anéis, finos e prateados, Merikh se oculta. Quanto acionado, se transforma em duas armas de mão. A primeira é uma adaga mediana, levemente curva, de lâmina afiada e feita para golpes fatais. Possui o cabo revestido de adornos e dele uma única corrente curta, muito semelhante a um enfeite, desce. Sua segunda parte é constituída por um chicote cujo a ponta é afiada e feita de metal divino. As armas gêmeas, apesar de não unificadas, se complementam. As correntes da adaga foram adaptadas para mudar de tamanho e podem ser manejadas para lançar a adaga de maneira ofensiva.
As armas são delicadas e repletas de detalhes sutis. O tom da lâmina é inteiramente dourado, tão claro que poderia facilmente desaparecer em meio a uma série de movimentos rápidos. As correntes, cujo aspecto é idêntico ao da lâmina, foram adaptadas pelos Ferreiros para aumentar de tamanho e causar dano com a ponta fina e letal.
PODERES.
AMOSCIÊNCIA.
Tem o poder de ver as memórias e sentimentos de amor, sejam estes românticos ou não, através do toque. Na maior parte das vezes, o gatilho é espontâneo e constante, Por isso, Trice carrega sempre consigo um amuleto capaz de minimizar a frequência com que o poder se ativa.
Despertar: Ocorreu aos seis anos de idade. Estava voltando para casa com o pai, de mãos dadas, quando viu pela primeira vez a imagem de sua mãe através de uma visão genuína de amor.
Capacidades: Bellatrix pode saber sobre tudo o que se vincula ao amor, inclusive sentimentos fraternos, ou de afeição, desejo, atração, romance e paixão. Por isso, sabe por quem todos estão apaixonados e também pode ver as memórias de todos os seus relacionamentos passados. Possui também a habilidade de ser agraciada com visões, incertas ou não, sobre relacionamentos futuros ou possíveis parceiros compatíveis.
Curiosidades: Não pode pressentir qualquer sentimento com relação a si mesma. Prometeu a mãe que jamais diria a ninguém sobre as visões a respeito de pares românticos. Quando ama, geralmente é um sentimento avassalador e intenso, pois é constantemente inundada pela consciência de si mesma. Ao ver ou perceber o sentimento de amor em outros, pode ser temporariamente sensibilizada.
BIOGRAFIA.
Miles era um estudante de Artes Plásticas. Apaixonado pelo que fazia, sabia expressar beleza além do físico, e costumava conduzir pequenas multidões através de sua arte genuína.
Seus caminhos se encontraram com os de Afrodite se encontraram por acaso, num diazinho chuvoso. Encantado pela beleza incomum da moça, ele lhe emprestou um guarda chuva e o breve assim se findou. Os dias passaram e Miles nunca a tirou da cabeça. Desenhava seu rosto, tentando captar traços daquela que se tornaram sua musa.
Os dias correram e ele pensou que não mais a encontraria, mas, como uma bênção do destino, descobriu estar errado. Ela lhe devolveu o guarda chuva com um sorriso de canto e Miles, com um convite ansioso na ponta da língua, a segurou antes que se distanciasse.
Inesperadamente a belíssima moça aceitou se tornar a sua modelo. Ele a esculpiu cuidadosamente durante meses a fio, e foi ali, em meio às sessões, que se apaixonaram. Desfrutaram de um sentimento arrebatador, cada momento eternizado na alma e na arte. Quando a obra de arte estava para se concluir, Afrodite desapareceu.
Miles conseguiu terminar o trabalho após algum tempo de bloqueio sombrio e a obra que amava e odiava em igual intensidade foi exposta na universidade. Graças aquela escultura, oportunidades vieram a porta e ele pode dar passos para se tornar o artista que almejava ser.
ATO II.
Foi somente oito meses depois do nascimento de Beatrice que Miles a conheceu. A pequena bebê foi posta em seus braços por Afrodite e toda a história sobre deuses e heróis veio à tona. Ele queria falar sobre o enorme rasgo em sua alma após todo o abandono, mas as palavras sumiam a cada vez que olhava para a filha. Assim, sem trocar mais que meia dúzia de palavras com a deusa, Miles acolheu protetivamente a filha, desejando nunca mais ver Afrodite por conta do medo de que levasse a sua garotinha para longe.
Deste modo, entre inúmeras mudanças de cidade e estado, Beatrice foi criada pelo pai e pela avó. Os dois faziam o que podiam para tornar a sua vida mais pacífica, mas a aparição cada vez mais frequente dos monstros começou a tornar esta tarefa algo muito difícil.
Quando ela tinha os seus onze anos de idade, se mudaram para uma cidadezinha à beira mar na Califórnia. Por algumas semanas, tudo ficou bem, mas, bem quando Bellami pensou estar prestes a ter alguma paz, ouviu a voz da mãe em um sonho pela primeira vez. Em meios as palavras da deusa, mensagens de aviso ressoavam.
A jovenzinha achou que se fosse para longe tudo ficaria bem com a sua família. Ela fugiu de casa sozinha durante a madrugada, mas, enquanto aguardava um ônibus em Marina, ouviu notícias sobre uma casa que havia sido destruída em um incêndio brutal. Identificando ali o seu endereço, ela ignorou os avisos da mãe e tentou voltar às pressas, mas acabou sendo encontrada no caminho pelo monstro que continuava em seu rastro.
Intentou se defender com unhas e dentes para ir ao encontro de sua família, mas falhou pela falta de capacitação e só foi capaz de fugir pelo fato de ter sido guiada por Afrodite. Enquanto se desvencilhava insistentemente do monstro, se arrastando pela própria sobrevivência, encontrou um grupo de buscas. Por estes foi levada ao acampamento, onde recebeu tratamento e cuidados.
Durante o tempo em que esteve a dormir para se recuperar, foi reclamada por Afrodite. Ao acordar, dispensou a estadia no chalé da deusa e se manteve na cabine de Hermes, mostrando-se amarga com relação à mãe divina. Precisava de algo para odiar e por isso escolheu culpar a deusa. Preferia ter morrido junto aos seus, era o que dizia.
Durante algum tempo, as coisas seguiram assim. Treinava até a exaustão, almejando saciar a sede de destruir os monstros e vingar a sua família. Foi somente quando recebeu notícias do pai e da avó, que até então acreditava estarem mortos, que Beatrice começou a atenuar a raiva que sentia da deusa e de toda a sua situação. Após muito falar com o pai, se moveu para o chalé da mãe. Mesmo depois de sua mudança, continuou sem a ouvir ou pressentir. Tentou não se apegar a isso e seguiu em frente, agora buscando se fortalecer em nome de proteger os que amava.
Em seu aniversário de dezessete anos, quando os poderes ficaram mais fortes e as visões sobre pares e destinos começaram a surgir, Afrodite voltou a falar. Em meio ao turbilhão trazido pelos poderes, acabou se apoiando na figura materna naquele momento e, após a promessa que fez a ela, recebeu de presente a sua arma.
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A MÃE DE MARIA VALTORTA MORRE. A PRIMEIRA NOITE DELA COMO ORFÃ. EM PLENA ÉPOCA QUE MARIA VALTORTA ESTAVA RECEBENDO AS MENSAGENS DOS CADERNOS.
💥👑💥O NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
“Quando há dois para suportar uma aflição, é mais leve.
EU ESTOU CONTIGO.
“Para o mundo, não te deixar em paz mesmo nesta noite de dor pode parecer um ato de crueldade.
Mas vamos permitir que o mundo continue falando.
Ele vê, julga e fala negativamente.
A Verdade é diferente, e esta Verdade também é uma prova irrefutável de QUEM É que Está Falando com você.
Uma prova para os inúmeros Tomés de hoje que não ouvem A MIM e à MINHA Voz em suas vidas.
“Só DEUS, Justo e Santo, em uma hora de Dor como esta pode fazer com que você escreva palavras como as que vai escrever.
SÓ DEUS. E EU SOU ELE.
“Uma das coisas que mais surpreendeu o mundo pagão e fez novos e cada vez mais numerosos prosélitos para a Igreja foi A Calma, A Serenidade e A Firmeza dos Mártires na hora do Martírio.
Essa Paz inabalável e Serena só poderia Vir DE DEUS.
Mas O Martírio do Coração não é menos atroz do que O da Carne, e SÓ DEUS pode comunicar aos torturados em seus Corações o Heroísmo de uma Resignação que é Verdadeiramente A quarta frase do 'PAI NOSSO', vivida por todos em Carne e Alma, Intelecto e Espírito.
“O mundo cego também pode confundir sua Calma Heróica, o presente de seu Todo, com indiferença.
O mundo suja tudo de que ME Aproxima.
Mas a sujeira não Penetra em um bloco de Ouro ou Diamante.
Ele permanece no topo e Não cai ao menor impulso de chuva ou vento.
“Então, que os cegos do mundo não vejam.
Os outros, para quem O MEU Espírito é Luz, lêem O MEU Nome na vossa coragem no martírio.
E tu, sofrendo com esta coragem, és mais Missionária do TEU JESUS do que cem pregadores de Palavras não confirmadas por um ato.
“Há uma parábola MINHA que apresento a vocês nesta hora.
É o da Figueira Estéril.
Não chore, Maria. Você já sabe a quem QUERO ME Referir.
Não chore.
“Com sua mãe, tive o mesmo cuidado que um vinhateiro com uma planta preguiçosa.
Louvai-Me por isso, Maria, porque USEI infinita Misericórdia para com A Alma que tanto te era querida.
“A hora do julgamento de sua mãe foi muito antes de agora.
E EU Vim duas vezes ao longo desses anos de dor para observar esta Planta Espiritual, que nem mesmo a sua oração levou a produzir frutos de Vida Eterna.
E nas duas vezes A FOICE já estava na MINHA Mão para derrubar aquela vida, que resistiu aos Convites de GRAÇA.
E nas duas vezes Segurei O Golpe para dar ocasião a essa Alma de se arrepender e não vir A MIM Nua quanto às boas obras. Obras que não foram realizadas e a alma dela não estava reconciliada Comigo.
“EU SOU O Misericordioso JESUS e Tive Misericórdia dela e de você, que estava matando seu coração por ela.
“EU Preparei os meios para um trabalho final."
Mandei um Servo MEU o Padre Migliorini para realizar a Fecundação Mística Naquela Alma por meio do Sacramento, ou melhor, dos Sacramentos nos quais MEU Sangue corre E MINHA Carne se torna Alimento para Dar-vos A Salvação, O Perdão e a Vida Eterna.
“FIZ tudo o que Podia Ser feito para que aquele elemento operasse O Milagre de adornar aquele Espírito que estava prestes a se apresentar A MIM sem frutos nenhum. E você ME ajudou.
“EU Levei sua mãe agora porque ela não poderia ceder mais do que isso, e se EU a tivesse deixado por mais tempo, O sopro do Sentimento Humano, com o calor de seus Ressentimentos e formas de Egoísmo, teria queimado OS FRUTOS PROVOCADOS PELO MEU AMOR E O SEU.
“Sua mãe não disse ''OBRIGADO'' para você.
Mas EU DIGO isso por ela.
E agora ela já está dizendo isso a você, pois MINHA Luz iluminou para ela horizontes que sua Humanidade escondeu dela.
"Filha, não chore.
O resto virá depois.
Continue orando e sofrendo por ela.
E espere em MIM.
“Fique em Paz, alma fiel.
EU não Te abandono.
Você está em MEUS braços, que são mais doces do que os de todas as mães.”
JESUS - CADERNO [01] MARIA VALTORTA.
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Sacia Tua Sede com Águas Eternas Descubra o Poder Transformador de Isaía...
Sacia Tua Sede com Águas Eternas Descubra o Poder Transformador de Isaías 55 em Sua Vida Sacia Tua Sede com Águas Eternas: Descubra o Poder Transformador de Isaías 55 em Sua Vida" é um convite inspirador para mergulhar profundamente nas promessas divinas que transcendem o tempo e as circunstâncias. Este capítulo icônico de Isaías não é apenas uma passagem bíblica; é um oásis espiritual que sacia a sede da alma com esperança, consolo e renovação. À medida que exploramos Isaías 55, somos chamados a deixar para trás as águas estagnadas do desespero e da satisfação superficial para beber das fontes vivas da sabedoria e da verdade eternas. Principais Mensagens de Isaías 55 Convite à Abundância Divina (vv. 1-2): "Ah! Todos os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde, comprai sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." Este convite celeste não é limitado por barreiras financeiras ou sociais; é uma oferta generosa de sustento espiritual e físico para todos que buscam. A Promessa de um Pacto Eterno (vv. 3-5): A referência ao "pacto eterno" remete à promessa inabalável de Deus a Davi. É uma garantia de misericórdia e amor fiel que se estende a todos que respondem ao chamado divino, prometendo uma herança e uma nação que excede todas as expectativas humanas. Chamado ao Arrependimento e à Renovação (vv. 6-7): "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." Este apelo ao arrependimento é também um lembrete da proximidade de Deus e de Sua disposição em perdoar e transformar corações. A Soberania e a Sabedoria Divinas (vv. 8-9): Os pensamentos e caminhos de Deus são apresentados como infinitamente superiores aos nossos, encorajando-nos a confiar na Sua providência e nos Seus planos, mesmo quando não os compreendemos completamente. A Eficácia da Palavra de Deus (vv. 10-11): Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para lá sem regar a terra, a palavra de Deus não retorna vazia. Ela realiza tudo o que Ele deseja e alcança o propósito para o qual foi enviada. Alegria e Paz como Frutos da Obediência (vv. 12-13): A obediência à palavra de Deus é comparada a sair com alegria e ser conduzido em paz, uma promessa de transformação não apenas interior, mas também do mundo ao nosso redor. Aplicação em Nossas Vidas Isaías 55 nos desafia a reconhecer nossas verdadeiras necessidades e a buscar a satisfação em Deus, o único que pode saciar nossa sede mais profunda. Nosso convite é para experimentar a transformação que vem de ouvir e responder à Sua palavra, permitindo que ela molde nossas vidas, nossas comunidades e nosso mundo. Em meio às incertezas e à sede por algo mais, este capítulo nos lembra de onde vem nossa verdadeira satisfação e propósito. Venha e beba das águas eternas, e descubra o poder transformador de Isaías 55 em sua vida.
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MENSAGEM DO DIA:
*A ORAÇÃO*
A noite foi embora e o dia já está alto, se estas prostrado em amarguras, decepções e angústia, é hora de elevar o pensamento ao Alto e pedir ajuda para o dia que se segue em paz...
A oração é remédio curador das dores do físico e da alma, reaja … respire fundo, confie na providência divina e verá que já está pronto para voltar a viver e buscar o bem estar da vida...
Quando a oração preenche o coração, ela reanima a todos no momento de aflição.
A hora de reagir é agora, não deixe para depois, o que pode fazer agora.
*"Ter Fé"*
Acreditar que as lutas passam, que os ventos fortes se acalmam, que as feridas são curadas e que o amor e o perdão nos levam a conquistar uns aos outros, é a fé sendo colocada em pr��tica, colocando sempre a frente os ensinamentos de Jesus, que apenas deixou amor, humildade, serenidade e caridade quando esteve na Terra, seus ensinamentos perpetuam até hoje firmes e fortes, porque foram verdadeiros com o intuito de salvar almas cheias de ilusões, por isso não desanime nunca, mesmo quando tudo parecer perdido, faça uma prece, aproxime-se de Jesus e verás o quanto será agraciado pelo seu amor e consolo. Lembrando que jamais estamos sós, o amparo do Alto sempre chega para aquele que acredita na força de Jesus !
😊 *MENSAGEM DO DIA*
Diga bom dia!
Ao novo despertar que Deus proporciona.
É uma nova chance de continuarmos firmes e confiantes rumo ao que queremos de melhor para nossa vida. Todas as vezes que temos a oportunidade de recomeçar é uma chance a mais que temos de não errar. Não desanime, reaja e vá em frente. Deus olha por seus filhos e sabe das aflições que cada um carrega dentro de si. Não esmoreça, agarre mais essa oportunidade rumo ao objetivo.
Porque quando nos dispomos a batalhar pelo melhor, tudo se renova em nossa vida.
🙏 *Confie Nisso!*
*MENSAGEM DO DIA*
_"Hoje"_
Hoje é o melhor dia da sua vida. Aposte no hoje! Não guarde a sua alegria e as suas expectativas para amanhã. O amanhã pode nunca chegar. Todos os dias, faça ao menos alguma coisa que você realmente gosta. Cuide-se! Viva cada dia como se fosse o primeiro dia de uma viagem fantástica. A vida é hoje, é agora. Seja feliz hoje, sorria hoje, aproveite a vida hoje, seja competente hoje, tenha iniciativa hoje, comece hoje a construir o seus sonhos, e viva a realidade de hoje com entusiasmo. Ter um bom dia sempre vai depender mais de você do que de qualquer outra pessoa!
🙏Cada dia é único, não se perca na rotina, faça de cada dia um dia especial.
🙏 *"Acalme seu coração"* ❤️
Vamos acalmar nosso coração!
O que for para ser nosso, de uma forma ou de outra, chegará até nós.
Pode parecer que esteja demorando… Que, talvez, Deus tenha nos esquecido…. Mas não! Tudo acontece no tempo certo. No tempo de Deus! E temos que esperar. Com paciência e resignação. Tudo virá no tempo determinado! E que neste dia, Deus nos guie e nos acompanhe em nossos sonhos! Que seja um dia tranquilo e regado de muita fé! E vamos acreditar sempre! Tudo é possível, se acreditamos no Senhor! E tudo virá a seu tempo….
*"Jamais Desista"*
Nunca desista da vida, mesmo ferido, com lagrimas molhando seu rosto. Lembre-se que o sol mais bonito é aquele que nasce depois da chuva e o sorriso mais belo é aquele que surgi entre o brilho de uma lágrima. Desistir será o maior erro que você pode fazer, pois está derrotando a si próprio. Haverão sempre motivos e desânimos para que desista. Você deve lutar principalmente contra si próprio, pois vencer aos outros é fácil. Davi, não teria vencido a luta contra Golias se tivesse desistido. Só se consegue a vitória tentando e jamais desistindo.
🙏🙏🙏
*"Gratidão"*
Agradeça o dia que aos seus olhos se descortina, agradeça pelo convite especial, que todas as manhãs a vida lhe envia, agradeça pelo azul do céu e pelo Sol que brilha, enchendo de Luz suas retinas e ofereça à vida, muitos e alegres sorrisos, para que ela te devolva a paz e energias contagiantes de amor e felicidade, envolvendo seu dia com o encanto da alegria e a harmonia do equilíbrio, agradeça pela compreensão e sensatez que lhe acompanham e caminhe firme no propósito de a cada dia fazer o melhor que puder.
🙏🙏🙏
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Nos meus sonhos dou um beijo de amor...
"... em um príncipe encantador" é o que diz a canção de um filme que embalou minha adolescência.
E apesar de eu ainda estar de luto por não saber até onde posso me permitir sonhar sem me frustrar com a realidade, ouvi de uma amiga queria uma pergunta que repercutiu dentro de mim: "O que você considera ser o que realmente quer num relacionamento?" e isso abriu minha caixinha do sonho para "tão tão distante".
E em meus sonhos eu caso num dia de chuva, com céu nublado e clima agradável como o clima em que eu cresci na minha cidade no fim de ano. Nesse dia somos eu e ele. E apenas nós as pessoas que importam para a festa. Sem entrada de padrinhos e madrinhas. Sem pai e mãe deixando a gente no altar. Nem estamos dentro de uma igreja.
É numa linda chácara onde passamos o fim de semana com nossas famílias e amigos mais queridos, fizemos uma recepção na quinta-feira, passamos o sábado juntos com uma programação especial, sessão de fotos com meus esquadrão. Ele com o dele. Convite para serem nossos padrinhos (casais queridos que queremos que sejam nossos conselheiros na caminhada de casados).
Um momento apenas com os pais para selar a aliança entre as famílias e fazer os votos um para o outro. Um cerimônia secreta e ultra especial
E no outro dia com todos, para celebrar essa união. Encenando o encontro da noiva com o noivo. E festejando as bodas do cordeiro.
Que poderoso! Casar com meu melhor amigo. A pessoa que conquistou meu coração a graça de Deus na minha vida e afirmando claramente que quer pastorear meu coração sem religiosidade e com amor a quem Deus me forjou a ser. Ele é trabalhador, organizado. Até obstinado. Mas isso me faz admirá-lo. Ele tem um coração quebrantado e contrito, consciente da graça. Ele não tem medo de arregaçar as mangas e faz coisas com as mãos mesmo. Ele dança. Bem demais pra ser verdade. E quando a gente dança junto, meu corpo todo entra em êxtase. Um dos meus maiores desejos não necessários se tornou real.
Ele é um bom bom pai. Assim como recebeu o amor de Cristo. Com ele eu vejo um futuro sendo construído. Eu o conforto e ele me consola. E há amor no seu olhar. Na forma como ele se dedica a construir tudo que temos. Saímos para caminhar, fazer trilhas, conhecer novas cachoeiras e experimentar menus de restaurantes. As vezes ele só queria comer a mesma coisa, mas ele sabe que eu gosto de novos sabores e que isso me inspira a fazer novos pratos na nossa casa.
Eu amo cozinhar. Faço pratos saudáveis e anti inflamatórios. Faço sempre meu yoga. Temos uma casa
É estranho imaginar tudo isso. Me permitir sonhar. Mas ao mesmo tempo me sinto errada de não verbalizar e acreditar Me sinto tão distante dessa realidade mas ainda sim só me imagino casando ao ser confrontada com essa realidade.
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Épocas diferentes, mesma sensação, mais um ciclo da minha vida que se repete.
Quando acaba?
Enfim chegamos ao ponto onde acampariamos, era uma montanha alta com uma ponta que dava uma queda livre de 70 metros, larguei a mochila no chão e fui ate a ponta do desfiladeiro, É lindo, simplismente linddo, a agua do rio passa abaixo do precipicio, é cristalina em um tom verde esmeralda, , gravo essa imagem na mente, quero me lembrar desse paraiso para sempre, talvez até pinta-lo algum dia, inspiro e o cheiro da relva me traz alivio, parece estranho mas aqui neste momento eu me sinto em casa, não como na maldita casa onde moro com o abutre, e sim um lugar onde eu pudesse ir para ficar em paz, comigo, com a vida, com o destino.
quando volto para o grupo as barracas ja estão montadas, me ofereço para procurar galhos secos para o fogueira, encaro Jess em um aviso silencioso para que me acompanhe, ela revira os olhos e joga o corpo para tras deitando no chão, uma recusa, ok, sozinha então. acho varios galhos jogados pelo chão mas todos estão muito humidos da chuva rescente, encaro a floresta densa e fechada que esta a frente, tento ouvir algum barulho de animal que faça o instinto de sovrevivencia me obrigar a voltar ao grupo, mas nada, silencio, apenas a canção dos ventos balançando as folhas, parece um tipo de convite como se a floresta me quisesce lá, no interior, na parte sombria, começo a me mover para dentro e para dentro e para dentro, vejo varios galhos secos no caminho mas ja não me importo, so quero chegar ao nucleo de toda essa escuridão, os galhos misturados com as sombras das nuvens criam formas estranhas por toda parte, como algo monstruoso, algo que diria vá embora, mas sigo andando e andando, ate que minhas pernas gritam para que pare, me sento na raiz de uma arvore gigantesca, enconsto a cabeça no tronco e inspiro, o frescor da natureza que pode ser bela como uma flor e davastadora como um furacao me preenche, sino força fraqueza amor e odio coragem e medo, tudo em uma mistura, em um só, como um unico ser vivo.
- voce é incrivel. digo a ninguem em particular, apenas todo esse poder de devastação que me rodeia, fecho os olhos e deixo a privacidade que a privacidade do lugar me inunde, sozinha, estou sozinha, repito varias vezes ate que as palavras se infliltrem dentro de mim, indo no fim da minha alma descendo mais fundo e mais fundo naquele buraco de escuridão onde guardo toda dor que ja senti, todas as lembranças das vezes que fui agredida, todas as malditas vezes que me senti inferior e desprotegida, mais fundo, mais fundo e mais fundo, todas as vezes que fui abusada fica e psicologicamente, todas as vezes em que fui ameaçada, funfo, funfo, funfo, todas as vezes que fui abandonada e reduzida a nada alem de lixo, quando sinto o fim daquilo, o fundo de toda essa merda e dor, puxo para cima, como um elastico que foi muito esticado se soltando, trago tudo a tona ao mesmo tempo, e uma bagunça de dor e desespero medo e odio, tomam conta de mim, sinto toda essa merda intalada na minha garganta prestes a explodir então a libero em um grito estridente, grito e choro e soluço ate que minhas cordas vocais doem, me destruo completamente criando uma nova armadura, qauqluer traço de amor e bondade e esperança que existiam dentro de mim foram destroçados com o ultimo rugido de dor que sai dos meus labios, então me deito no chão fecho os olhos e espero, espero que o lugar no fundo de mim que stava cheio de odio e desespero se estabeleça de novo, mas agora vazio, novo, pronto para acumular todos os novos horrores que virão, ate que eu precise destrui-lo novamente. Volto para o acasalamento enfim recolhendo os galhos secos uso a caminhada para limpar a expressão tristonha no rosto e chegar com o lindo e encantador sorriso que me é esperado.
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Quando você pediu para segurar a minha mão e roubou um beijo. Quando chegamos na cafeteria e nos olhamos fixamente antes de descer do carro, tomados pela ansiedade e euforia do primeiro encontro, tivemos o primeiro beijo… Saímos do carro, a chuva havia amenizado, o café estava com poucas pessoas e aquilo foi ótimo pra mim. Aquela mesa próxima a porta, encostada no vidro onde encontrei aquela joaninha africana. Você e seu café expresso. Você e seu charme. Você e seu sorriso extremamente encantador e seus olhos que olhavam para os meus… Foi ali, enquanto conversávamos timidamente, mas ao mesmo tempo confortáveis, que eu me apaixonei perdidamente. É claro que o encontro não terminou ali, mas, eu já estava ansiosa desde o momento que nos falamos por ligação e durou cerca de 3 horas com assuntos inacabáveis. Eu estava em um encontro, de verdade, com o cara da voz charmosa que eu ainda nem conhecia e fiquei em ligação por 3 horas e virei a noite trocando mensagens. Realmente estava acontecendo. O beijo calmo e quente após o café. Penso que foi quando você encostou a mão no queixo, apoiando o braço na mesa. Agora revivendo o momento, acho que me apaixonei antes, pois ali eu só tive a certeza de pertencer a você. Desde o convite para observar o céu, que a propósito não deu certo por condições climáticas, eu percebi que seria diferente. Não era apenas amizade. Era o encontro. Depois, tudo fluiu naturalmente como bem nos lembramos. Já era amor, antes mesmo de ser. O reencontro das almas. Como se os seus átomos interligassem aos meus. Como um imã, me deixou completamente atraída desde o primeiro "oi".
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É tão incrível saber que você não é nada daquilo que eu esperava, que assim como eu você é profundo e ver a vida de uma outra maneira, que busca estar vivo, e aprecia as coisas simples, que tem empatia e preserva os bons amigos; que tem um bom coração e ama sua família, que preenche as lacunas da sua vida com coisas que agregam.. Confesso que eu te dedicaria todas as poesias já feitas, e ate te confortaria no meu peito em dias nublados como este, so pra poder estar perto de você, te ofereceria melodias, faria canções ou um convite pra fugir deste mundo louco que vivemos; sei o quanto é livre e único, e isso me encanta, saber que há leveza em você, que so quem te olha por dentro sabe o quanto é prazeroso te ter ao lado, eu quero mil momentos com você pra guardar todos em minhas lembranças, dançar na chuva, acampar so pra ver o sol nascer, caminhar em uma praia deserta numa segunda onde o tédio nos consome, tomar cafe em uma cidade estranha, olhar a lua ou contar estrelas, assistir um filme antigo.. eu viveria todos clichês possíveis, so pra poder carregar lembranças nossas comigo… Quero sua amizade, e sua confiança, quero ser uma amiga e sua pessoa preferida, quero te ter, não em corpo, mas em alma, quero conexão, e muitos dias ao seu lado, você me faz querer ser eu cada vez mais, intensa, apaixonante, e tudo de mais verdadeiro que existe, quão confortante é ser quem somos sem mudar pra encaixar no mundo de alguem, você transparece verdade, sao poucas as pessoas que me faz ter essa sensaçao, de paz, amor; muitos sonhos, ter vida e muita esperança, apenas viver sem rótulos, viver e ser livre, em um mundo sem mentiras… Tudo que conversamos me faz pensar na frase “maktub”, tudo já estava escrito ou tinha que acontecer e que bom que aconteceu assim, e que bom que há pessoas como voce, e o universo do seu jeito estranho me surpreendeu desta vez, me presenteou com alguem de bom coração ..
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Convite chuva de amor
Dicas fofas de convite chuva de amor para a sua festa
O tema chuva de amor é um tema fofo, com cores neutras e que passa uma mensagem muito linda através da decoração. Toda festa de aniversário começa pelo convite, vamos te mostrar ideias de convite chuva de amor com diferentes estilos, assim você vai ter muitas opções para escolher o convite ideal.
Comemorar um aniversário com essa temática é mostrar para todos os seus convidados a gratidão por mais um ano de vida do seu filho, regado de muito carinho e amor.
Selecionamos dicas de convites que vão dos mais simples, até os mais luxuosos, com dicas práticas para você mesmo personalizar o seu convite chuva de amor. Confira as nossas ideias e já comece os preparativos para a sua festa de aniversário:
Simples
Se você vai fazer uma festa pequena e quer economizar ao máximo, o convite chuva de amor simples pode ser a sua melhor opção. Uma boa ideia é fazer um convite no computador com todas as informações da festa e imprimir.
Para deixar esse convite personalizado você pode optar por vários desenhos que estão nessa temática ou inclusive recortar o seu convite no formato de nuvem, depois é só colocar um pequeno laço de cetim e seu convite já está pronto.
Foto: @deluxopersonalizados
Foto: @ateliemimosdajack
Com foto
Muitas mamães e papais adoram um convite de aniversário personalizado. E as fotos são uma ótima saída para deixar o convite ainda mais encantador e diferente. O convite chuva de amor com foto é aquele convite especial, para confeccioná-lo você pode usar um layout pronto.
Muitos layouts já tem o lugar preparado para você colocar a foto da criança, facilitando ainda mais todo o processo de montagem e a organização de todas as informações da festa. Tome cuidado para não deixar o convite poluído, acrescentando muitas frases ou desenhos.
Depois basta apenas colocar o convite chuva de amor em um envelope e pronto, tarefa cumprida com sucesso.
Foto: @lany_artes
Foto: Ident Service
Scrapbook
O convite feito no estilo Scrapbook é um dos mais atuais e modernos. Esse convite contém muitas referências dos famosos livros feitos com recortes, camadas de papéis e colagens. Muitas empresas já oferecem essa opção de convite, mas se você quer customizar o seu convite chuva de amor Scrapbook na sua casa, confira algumas dicas:
Use papéis coloridos, adesivos, fitas com estampas e crie volume para o seu convite, seja fazendo colagens de figuras sobrepostas ou usando alguns materiais que vão te dar um efeito de alto relevo. As dobraduras também são uma saída perfeita para esse estilo de convite.
Foto: @panopapeleponto
Foto: @yasminrasador_scrapfesta
Foto: @studio_deccore
Rosa
A cor rosa é uma das cores mais amadas por diversas meninas. Essa cor é uma das principais cores usadas na decoração da festa chuva de amor, mas que tal deixar ela ser o centro do seu convite?
O rosa pode estar presente no fundo do convite ou em diversos corações que são usados na temática chuva de amor. Além de deixar o seu convite ainda mais fofo, essa cor ainda tem uma opção gigantesca de tons que podem ser combinados entre si, fazendo o famoso tom sobre tom.
Para deixar o seu convite chuva de amor rosa ainda mais lindo, use a fita de cetim rosa para dar o acabamento no convite com um laço. Você pode ainda colar uma pequena pérola ou uma pedraria que tenha uma cor que combine com a paleta do convite
Foto: @encantosdaluh0
Foto: @detalhesempapelslz
Caixa
O convite chuva de amor caixa é aquele convite que surpreende todos os convidados. Para deixar esse convite ainda mais maravilhoso, invista em uma caixa estampada e com uma linda frase que incentive os seus convidados a abri-la. Dentro da caixa você pode usar a técnica de Scrapbook e criar um lindo cenário.
Foto: @finogostomimoselembrancas
Foto: @personaliju
Nuvem
Como já falamos anteriormente, você pode fazer um convite chuva de amor nuvem, esse formato de convite é perfeito para essa temática. Seguem algumas dicas:
– deixe a sua nuvem o mais fofa possível, fazendo olhos, boca e uma linda marcação nas bochechas,
– que tal colocar alguns corações imitando uma chuva caindo dessa nuvem? Para fazer essa técnica você vai precisar de fios de nylon ou linha de costura,
– a sua nuvem vai ficar ainda mais encantadora se você fizer o acabamento ao convite chuva de amor com um laço de cetim.
Foto: @finaartepapelariapersonalizada
Foto: @artpapel.italva
Guarda-chuva
Como o próprio nome já diz: chuva de amor. O guarda-chuva é um item muito utilizado em todas as decorações que envolvem essa temática. Uma ótima ideia é colocar ele também no convite, personalizando com glitter, corações ou até mesmo usando o guarda-chuva para ser o formato do seu convite, uma ideia criativa e muito diferente que pode surpreender e encantar todos os seus convidados.
Foto: @ateliejm2
Foto: @rapozzapersonalizados
Digital
O convite digital é um estilo de convite que vem de encontro com o nosso estilo de vida, seja pela correria do dia a dia ou pela conexão nas redes sociais, esse estilo de convite tem conquistado cada vez mais espaço nas festas infantis.
Para fazer o seu convite chuva de amor digital você vai precisar apenas de um layout pronto em um formato específico para as telas dos celulares, as informações da festa como: data, local, horário, nome do aniversariante, frase convidativa e o número de celular ou rede social dos seus convidados.
Além de ter uma montagem fácil, esse tipo de convite ainda facilita a confirmação dos convidados que comparecerão na festa.
Foto: @immagineartedigital
Foto: @paperidigital
Para imprimir
O convite chuva de amor para imprimir é o convite ideal para você que está com um tempo curto para cuidar de todos os preparativos da festa. Esse tipo de convite já vem com o layout pronto, com desenhos, frases convidativas e o espaço para você preencher com as informações da festa de aniversário. Basta editar rapidamente no computador e imprimir.
Para deixar esse convite ainda mais especial, capriche no envelope, usando colagens ou adesivos personalizados.
Foto: Fazendo a Nossa Festa
Foto: Pinterest
Foto: Fazendo a Nossa Festa
Foto: Fazendo a Festa
Um dos grandes charmes do convite chuva de amor são os detalhes, que podem ser feitos com pérolas, glitter, fitas de cetim, lantejoulas, pedrarias e tantas outras opções, basta soltar a imaginação. Qual foi a dica de convite que você mais gostou?
#chuva de amor#chuva de bênçãos#convite#Convite chuva de amor#convite de aniversário#festa chuva de amor
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seis meses
mais uma vez.
é, eu jurava que isso não me aconteceria, eu esperava que eu já tivesse crescido o suficiente para não deixar um devaneio tão torpe me derrubar. aqui estou, cabeça erguida e fora da janela, chove e o vento sopra. não sei mais o que é lágrima e o que é gota de chuva. ambas tão pequenas, mas causam consequências tão destrutivas. minha fachada de forte secou como uma planta reclusa e escondida dentro de um vaso seco e rachado. por que eu ainda insisto em andar em campos minados?
na lista de possíveis opções, eu abandonei todas as minhas por motivos fracos e fúteis, isto é, até me ver com a possibilidade de finalmente encontrar um ponto de parada. só não esperava que eu também pertencia à lista desse alguém. sofri o descarte como qualquer outro protótipo fraco e mal planejado e vejo quem ocupa o meu lugar. os cabelos cacheados e volumosos, o rosto oval, características tão lindas em uma pessoa que irradia um conforto e calmaria tão penetrantes que meu despeito e raiva nem sequer conseguem se justificar.
e como todos os outros corpos sem rosto que decidem ter uma breve estadia na minha estalagem, o protótipo que eu havia escolhido encontrou seu alguém tão rapidamente como quem tivesse sofrido a queda de um raio sobre a cabeça - un coup de foudre -. e esses amores que eu causo indiretamente pelo meu azar contundente duram uma eternidade ou, ao menos, uns seis meses.
poucos dias antes. apenas poucos dias, o bastante para se contar nos dedos das mãos.
eu havia recebido convites e cortejos, como se todo o mal que eu fiz estivesse morto e enterrado, como se eu tivesse recebido o perdão. e assim acreditei.
até ver as mãos juntas e apertando forte, nenhuma delas era a minha. tantos sorrisos e afeto exarcebados e inundando o rio sujo com uma corrente de água pura e palatável. seus amigos já sabiam, todo mundo pôde conhecer, tudo em plena luz do dia. me pergunto se eu teria o mesmo tratamento, mas evito fabular respostas para dúvidas que já são respondidas no momento de sua concepção. era óbvio, afinal.
eu mereci, eu havia desaparecido e deixei que tudo se alastrasse. voltei descaradamente pedindo perdão pela minha ausência e expliquei que precisava trabalhar minha insegurança, você disse que entendia. eu sabia, bem no fundo, que não poderia realmente esperar isso de você.
quem culparia um animal ferido de se esconder ao ver novamente o caçador que desferiu o golpe?
no fim das contas, apesar de ainda sentir vergonha e raiva, eu desejo que a alegria perdure, afinal, já me acostumei à minha penumbra e sei que jamais deixarei esse abrigo. só espero que aproveite sua eternidade com sua fonte de raio solar.
ou, pelo menos, os próximos seis meses.
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