#Convento do Carmo
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Túmulo do rei D. Fernando
século XIV
Convento do Carmo
Lisboa
fotos cjmn
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Convento do Carmo, Lisboa, Portugal, 1-06-23
#Convento do Carmo#Lisboa#Portugal#1-06-23#photography#photo#photographers on tumblr#aesthetic#aesthetics#gothic#gothic church#medieval#medieval aesthetic#old ruins#ruins#decay#decadence#glass windows
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convento do carmo vendo-se dois religiosos carmelitas, bahia. anônimo.
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Igreja Convento de Nossa Senhora do Carmo - Praça do Carmo, Centro Histórico de Olinda Década de 1920.
IPHAN.
#Antigo Convento de Santo Antônio do Carmo Olinda#Praça do Carmo Olinda#Igreja do Carmo#Olinda City#Olinda PE#Fotografia#Fotografia Antiga#Olinda Antigamente#Pernambuco#Nordeste#Foto#Patrimônio Histórico#Photography#Photo#Old Photography#Old photo#Vintage
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@ablakmacska -ság határain
📍Convento do Carmo, Lisszabon
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Vista aérea de parte da região central de São Paulo com destaque para a igreja e rua do Carmo. É possível observar o terreno vazio do antigo convento demolido em 1929 (à esquerda da igreja).
No local atual do terreno atualmente está a o edifício da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.
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Back in town and a quick visit to the Convento da Ordem do Carmo
The medieval convent was ruined during the sequence of the 1755 Lisbon earthquake, and the destroyed Gothic Church Church of Our Lady of Mount Carmel on the southern facade of the convent is the main trace of the great earthquake still visible in the old city.
The Carmo Convent and its Church were built between 1389 and 1423 in the plain Gothic style typical for the mendicant religious orders. There are also influences from the Monastery of Batalha, which had been founded by King John I and was being built at that same time. Compared to the other Gothic churches of the city, the Carmo Church was said to be the most imposing in its architecture and decoration.
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Hey other guides, why do you say "this is convento do carmo"? You know they have an english word for convent right. You're not desecrating the memory of the monument by saying convent
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É alvorada do dia dois de julho, fogos de artifício no Largo da Lapinha iluminam o céu do bairro da Liberdade e anunciam a chegada da cabocla junto à Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A multidão se acotovela para ver a imagem da heroína investida em flores e plumas carregada em seu andor verde e dourado adornado em palhas de coqueiro e fios de contas. A imagem (símbolo da libertação baiana) é aplaudida e idolatrada em hinos e salvas pela população; nesse momento, é objeto de devoção maior, quase uma santa, beata ou orixá nessa encruzilhada de fé, luta, reconhecimento identitário e sincretismo (religioso e social). Pessoas tocam o andor, fazem pedidos, reverenciam sua passagem, batem atabaques, lançam gritos de viva! e durante o percurso de 5km, peregrinos seguem em procissão cantando, glorificando e dançando pelas ruas estreitas do Santo Antônio Além do Carmo, Pelourinho e Terreiro de Jesus até alcançarem a Rua Chile, Praça Castro Alves e desembocarem na Avenida 7 de Setembro, que os levará até a Praça do Campo Grande, onde os aguarda o Monumento do Caboclo.
Tânia Quintaneiro (1995) elaborando sobre considerações de Émile Durkheim, pondera que “em sociedades menos complexas, que controlam mais de perto seus membros e através da disciplina podem chegar à tirania, o Estado tem ainda caráter religioso”, assim, ao refletir sobre os cortejos de cabocla e cabocla podemos nos questionar: a assunção dessas figuras pelo público na qualidade de mártires dignos de idolatria ritualística não implicaria, em certa medida, em um movimento transgressivo? Celebrar uma data cívica dedicada à memória do indígena expropriado, explorado, morto e assimilado pelas missões eclesiásticas antagoniza esse Estado Cristão, branco, repleto de crucifixos acima dos palanques e bíblias abertas sob balcões de repartições públicas.
Em uma cidade como Salvador (onde pela invasão portuguesa) Ordens Jesuítas, Franciscanas e Beneditinas lançaram sementes pastorais em terreno fértil banhado pelo sangue dos povos originários (derramado via inquisições e catequeses em Mosteiros, Confrarias, Irmandades, Conventos e demais aportes da Igreja Católica Apostólica Romana) o fato de haverem, atualmente, cerca de aproximadamente 372 igrejas católicas circunscritas no território da cidade é sintomático. Louvar supostos “pagãos” é confundir os limites da moral cívica e episcopal, que bem-diz santos e santas brancos e europeus enquanto deprecia a imagem do indígena estereotipado como imoral, bárbaro, infantil, preguiçoso ou incivilizado; cortejos de cabocla(o) no 2 de julho operam desestabilizando e confundindo (ainda que momentaneamente) os alicerces da religião pública (nesse caso, cristã e arquidiocesana) onde o indivíduo é meramente o instrumento de realização dos fins estatais (QUINTANEIRO, 1995).
Nas palavras de Durkheim em As formas elementares da vida religiosa (1912), é do equilíbrio surgido do jogo entre o Estado e esses grupos - família, corporação, Igreja, distritos territoriais e outras formas de associação - que nascem as liberdades individuais; portanto, a divinização do indivíduo (aqui, a cabocla/caboclo) é obra da própria sociedade, e a liberdade deste é utilizada para o benefício social (reconhecimento). O culto de que ele é ao mesmo tempo objeto e agente dirige-se à pessoa humana, está acima das consciências individuais e pode servir-lhes de elo em direção a uma mesma perspectiva.
Ainda segundo o autor, os fenômenos religiosos são de duas espécies: as crenças, que são estados de opinião, representações, e os ritos, que exprimem modos de conduta. Ambos organizam e classificam o universo das coisas em duas classes ou domínios radicalmente excludentes: o profano e o sagrado. A passagem da figura da(o) cabocla(o) do mundo profano para o sagrado implica uma metamorfose e envolve ritos de iniciação realizados por aquele que renuncia ou sai de um mundo para entrar em outro e que morre simbolicamente para renascer por meio de uma cerimônia.
A religião (não somente em solo baiano) representa a própria sociedade idealizada, reflete as aspirações “para o bem, o belo, o ideal” (basta observar as imagens sacras da Virgem Maria, sempre brancas, modestas, tão límpidas, com seu ar casto, traços fenotípicos finos, inspirando virgindade, castidade e pureza) e também incorpora o mal, a morte, o pecado e mesmo os aspectos mais repugnantes e vulgares da vida social (a mulata sensual com suas vestes justas postada à porta da Igreja após a missa de domingo segura seu tabuleiro, a provocar os transeuntes, pais de família, a provar seus “quitutes”, a dita “rameira” ou “mulher” da vida, malcriada, promíscua, impura, oferecida; que não coincidentemente quase sempre é retratada na literatura, nos sermões litúrgicos e/ou ideário popular como negra, cabocla ou indígena). Ao exteriorizar sentimentos comuns, as religiões são também os primeiros sistemas coletivos de representação do mundo – cosmologias (DURKHEIM, 1912).
É na religião que estão engendrados todos os discursos disciplinadores dos corpos que pré-determinam o que há de essencial na sociedade: o direito, a ciência, a moral, a arte e a recreação. Basta observar o processo de limpeza étnica e embranquecimento pelo qual passou a história de vida e memória da Indígena Paraguaçu, tomada de empréstimo em prol de uma narrativa de “primeira mãe do Brasil”. Segundo discurso propagado pelas Ordens Terceira de São Francisco, de São Bento, Franciscana Secular e Irmandade de São Benedito, “Paraguaçu e Diogo Caramuru formaram além da primeira família cristã, a primeira família brasileira documentada, a mais antiga raiz genealógica do país. Considerada um dos maiores símbolos femininos da história do Brasil, por ter exercido um papel fundamental na integração das raças que formaram o povo brasileiro, Catarina é considerada a mãe biológica de grande parte da nação brasileira, o esteio e a origem da família no país”.
O que provavelmente foi um rapto seguido de estupro se converteu pelo discurso religioso em uma bela história de amor entre a “boa selvagem” catequizada e o português colonizador (Caramuru), a fim de, por meio da fusão entre romantismo e catolicismo, se forjasse um discurso de celebração da mestiçagem, da unicidade entre povos no Brasil, prosperidade familiar e teologia da salvação dos povos “bárbaros” que mais tarde seriam a mola propulsora do mito da democracia racial. Paraguaçu foi uma mulher indígena tupinambá, catequizada, removida de sua comunidade (em Itaparica), dada em casamento a um português via suposta aliança/transação entre seu pai (o cacique Taparica) e os invasores que aportaram na Ilha de Vera Cruz. Convertida e batizada na França com o nome cristão de Catarina, foi a primeira indígena a se casar formalmente com um explorador português, fundando o cânone da família miscigenada brasileira. Paraguaçu foi levada à Europa, onde residiu até seu falecimento, após o qual foi declarada mártir católica.
Contraditoriamente, seus restos mortais atualmente se encontram em posse da Igreja e Abadia de Nossa Senhora da Graça, localizada no bairro da Graça (área residencial nobre de Salvador) cuja composição social se refletiu na organização do espaço urbano como uma saída para as classes sociais abastadas que, no esteio da pós abolição da escravatura, buscavam ocupações de alto padrão (na ânsia por migrarem da região onde se encontra atualmente o Pelourinho e Santo Antônio Além do Carmo) dado que naquela região começaram a transitar toda espécie de gente lida como “indesejável” (em razão da proximidade do Mercado Modelo, cais, docas e demais locais de trânsito de pessoas em situação de rua, capoeiristas, negras de ganho, marinheiros, prostitutas, órfãos, mendigos, engraxates, carregadores, pescadores, marisqueiros, “capitães da areia”, ciganos e indígenas residentes e transeuntes da Cidade Baixa). A memória de Paraguaçu segue cativa das instituições brancas, cristãs e europeias, à medida em que seu corpo permanece sob o domínio de uma arquidiocese de origem portuguesa e sua certidão de batismo se encontra no Canadá.
Figura 1: Quadro Missionário sendo comido pela onça - Noé León, 1907.
Figura 2: Quadro Anchieta e as Feras - Benedito Calixto, 1897.
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Escultura gótica
Inglaterra
Convento do Carmo
Lisboa
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Convento do Carmo, Lisboa, Portugal, 1-06-23
#photography#photo#photographers on tumblr#aesthetic#aesthetics#Convento do Carmo#Lisboa#Portugal#1-06-23#mermaid#lamia#stone carving#sculpture#stone#church#catholic church#ancient building
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convento do carmo, sala histórica onde foi assinada a capitulação dos holandeses [30-04-1625] e se reuniu o primeiro congresso provincial da bahia [1-12-1828]. anônimo.
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Praça do Carmo, A Igreja de Nossa Senhora do Carmo do Antigo Convento de Santo Antônio do Carmo de Olinda teve sua construção iniciada por volta de 1580, quando a Ordem dos Carmelitas se instalou em Olinda, na ermida de Santo Antônio e São Gonçalo - Centro Histórico de Olinda, Década de 1930.
#Praça#Igreja#Convento#Nossa Senhora do Carmo#Bairro do Carmo em Olinda#Olinda PE#Olinda City#pernambuco#nordeste#photo#photography#foto#1930s
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Convento do Carmo (Camo’s Convent) lost its roof in the 1755 earthquake and was never rebuilt
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Os mestres que levaram capoeira ao mundo, mas lutam por valorização no B...
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Freira é a designação dada na Igreja Católica a uma mulher que renunciou a vida comum em sociedade e optou por recolher-se num convento, sendo a que se recolhe num mosteiro, monja; passando a ter uma vida em regime de clausura conventual, inteiramente dedicada aos serviços religiosos e da igreja que frequenta.
As freiras são mulheres consagradas à religião. Assumem os compromissos da castidade, da obediência e da pobreza por meio de votos.Geralmente as freiras desenvolvem obras de caridade, de educação a crianças e jovens, entre outros tipos de apostolado, além de participação ativa em diversas áreas da sociedade.As freiras, por norma, fazem parte de ordens ou congregações religiosas de características mendicantes.
Duas ordens religiosas de freiras se destacam na Bahia:
Ordem do Carmo: em 1322 o Papa João XXII expede a bula papal Sacratissimo uti culmine, na qual revela que Nossa Senhora do Carmo lhe aparecera e lhe prometera tirar do Purgatório as almas de todos os fiéis que em vida tivessem pertencido à Ordem de Nossa Senhora do Carmo ou à Confraria do Santo Escapulário do Carmo no sábado seguinte à sua morte, assim, com o uso do escapulário, símbolo de devoção e consagração à Virgem, o devoto também passou a gozar de indulgências plenas ou parciais. O ramo feminino da ordem foi oficialmente fundado em 1452.A Ordem do Carmo, ou Carmelitas, talvez seja uma das mais populares ordens religiosas de freiras no mundo.
Ordem da Imaculada Conceição: a ordem feminina foi fundada pela portuguesa Santa Beatriz da Silva e que obteve um rápido desenvolvimento em Portugal e Espanha. É dado o nome de monjas Concepcionistas às freiras que compõem esta ordem religiosa.
Na capoeira uma freira se achou, chutou o balde, passou uma rasteira no destino, de joelhos dobrou e rezou, questionou se não seria pecado, consultou a madre superiora,usou o cotovelo para própria proteção,com tanta oração, fez acrobacias mas de nada adiantou, estava na Bahia, iá, iá, terra ou província onde se come acarajé e se arrota caviar, iar, iar!
Aprendeu a Capoeira Angola, modalidade mais antiga. Consistindo em mais golpes próximos ao solo, possuindo ritmo musical mais lento e durante a roda os praticantes não batem palmas.
Já a Capoeira Regional,criada pelo famoso mestre Bimba, possui um ritmo musical mais rápido e seco, além de movimentos mais suaves. Enquanto alguns integrantes jogam capoeira, os outros participantes ficam em pé batendo palmas.
Hoje a Capoeira Contemporânea é uma prática mais recente, que a freira Capoeira morreu de morte-morrida e esquecida, largada às moscas azuis, essa última capoeira surgiu na década de 70. Reúne algumas características da Capoeira Angola e Regional. A finalidade dessa categoria é realizar movimentos mais rápidos e mais enérgicos, freira Capoeira, não deu!
O Triste Fim da Freira Capoeira da Bahia.
Por: Fred Borges
Triste Bahia*, oh, quão dessemelhante
Triste Bahia, oh, quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado
Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado
Rico te vejo eu, já tu a mim abundante
Triste Bahia, oh, quão dessemelhante
A ti tocou-te a máquina mercante
Quem tua larga barra tem entrado
A mim vem me trocando e tem trocado
Tanto negócio e tanto negociante
Triste, oh, quão dessemelhante, triste
Pastinha já foi à África
Pastinha já foi à África
Pra mostrar capoeira do Brasil
Eu já vivo tão cansado
De viver aqui na Terra
(...)
Triste, oh, quão dessemelhante
Ê, ô, galo canta
O galo cantou, camará
Ê, cocorocô, ê cocorocô, camará
Ê, vamo-nos embora, ê vamo-nos embora camará
Ê, pelo mundo afora, ê pelo mundo afora camará
Ê, triste Bahia, ê, triste Bahia, camará
Bandeira branca enfiada em pau forte
Bandeira branca enfiada em pau forte
Bandeira branca enfiada em pau forte
Bandeira branca enfiada em pau forte
Bandeira branca
Bandeira branca enfiada em pau forte
É triste o fim de uma freira da Bahia, é triste o fim de um capoeirista na Bahia, é triste o fim da capoeira, come-se mais poeira,farinha de mandioca, é triste o fim de uma freira capoeirista na Bahia.
Morre-se na miséria na Bahia,a dessemelhança na Bahia é uma das maiores do país. É triste nascer na Bahia, morre-se jovem nas drogas, na violência ou em acidentes de trânsito. É triste morrer na Bahia, aqui o comunismo, populismo, clientelismo, nepotismo, fisiologismo chegou para ficar e "arrombar".
Triste Bahia, morre-se quando se escolhe em ser e viver capoeirista ou freira Concepcionista.Na Igreja da Conceição da Praia o estilo é Ilusionista, Oxum no sincretismo.
Grande ilusão é nascer na Bahia.
Triste Bahia,desigualdades sociais "pipocam", fazem freiras e capoeiristas terminarem seus dias sem saúde, sem educação, sem segurança, ou sem dignidade.
Triste Bahia, o Estado SEM!
Triste Bahia , segundo pior Estado para se viver no Brasil.
Vida de capoeirista é difícil, nasce na Bahia e para sobreviver da capoeira só no exterior onde lá dispensam os capoeiristas de cá,após 50 anos da diáspora já aprenderam o que levaram para lá, agora descartam sem saneamento, o excremento da triste Bahia, o triste baiano.
Vida de freira é vida de devoção, quando minguam, adoecem, são descartadas sem direitos, recebe a unção dos mortos, vida pior que de cão, e aí ficam a Deus dará!
Diz que deu**
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, oh nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, oh nega
Deus dará, Deus dará!
Deus? Melhor não reclamar, ouve-se o clamor de gratidão nos conventos, nos terreiros, terrenos de terra batida, a batida dos tambores, atabaques, agogôs e claro a Biriba dos Berimbaus, seguidos das palmas, das almas, dos pés descalços, vozes cantando: Tava Na Beira do Mar, vi um Balaio de Café e o Pé Passou!
Triste Bahia, oh, quão dessemelhante...tem que aprender a rezar...tem que ter agilidade, flexibilidade e equilíbrio, para freira Capoeira era diversão viver na Bahia!
*Triste Bahia-Canção de Caetano Veloso
**Partido Alto-Canção de Chico Buarque.
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Construção de hotel põe a descoberto vestígios arqueológicos em Évora
Vestígios arqueológicos de habitações, arruamento e necrópole, que representam alterações urbanísticas ocorridas desde finais do século XIII, na área agora ocupada pelo antigo Convento do Carmo, em Évora, foram identificados durante a construção de um hotel.
O achado foi confirmado pelo instituto público Património Cultural, numa resposta a questões colocadas pela agência Lusa através de correio eletrónico.
Segundo o Património Cultural, a informação sobre os vestígios encontrados consta em relatórios submetidos ao instituto e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo pela equipa de arqueologia responsável pelos trabalhos.
“Os vestígios arqueológicos já identificados (unidades habitacionais, arruamento e necrópole) representam a materialização arqueológica das alterações urbanísticas de que esta área da cidade de Évora foi alvo desde finais do século XIII até à atualidade”, precisou, citando a informação dos relatórios.
Promovido pela Quantum Capital, o projeto prevê a construção de um hotel de quatro estrelas com 51 quartos no edifício do antigo Convento do Carmo, com abertura prevista em 2025, pode ler-se na página de Internet da empresa de investimento imobiliário.
A Lusa contactou a Quantum Capital através de uma mensagem no seu ‘site’, mas não obteve resposta.
Assinalando que as duas entidades “têm acompanhado o processo de alteração e ampliação do Convento do Carmo”, o instituto disse estar a analisar a informação “para efeitos da avaliação patrimonial dos vestígios arqueológicos identificados”.
“O processo encontra-se ainda em análise/ponderação por parte deste instituto, nomeadamente em termos da avaliação patrimonial e científica das estruturas postas a descoberto para tomada de decisão sobre a eventual necessidade de alterações ao projeto”, salientou.
O Património Cultural frisou que o projeto “mereceu aprovação em maio de 2020, pela então DGPC [Direção-Geral do Património Cultural], sob proposta da Direção Regional de Cultura do Alentejo”, lembrando que a aceitação está “condicionada ao cumprimento do adequado diagnóstico arqueológico”.
“Desde o início do processo de licenciamento (2018) que os pareceres da CCDR do Alentejo e as deliberações da tutela do património (DGPC, Património Cultural, IP) indicam a elevada sensibilidade arqueológica do local”, sublinhou.
De acordo com este instituto público, a proposta de construção de um hotel no Convento do Carmo “prevê a reabilitação do conjunto edificado existente, assim como a construção de novas áreas ampliadas”.
Também numa resposta por escrito enviada à Lusa, a Câmara de Évora realçou ter tido conhecimento “do aparecimento de importantes vestígios arqueológicos, identificados no contexto das obras de renovação do antigo do Convento do Carmo”.
“O projeto licenciado pela câmara municipal está obrigado a cumprir as normas existentes para o centro histórico da cidade de prospeção e comunicação de vestígios arqueológicos”, notou.
Porém, vincou a autarquia, “as competências de fiscalização, acompanhamento e definição de medidas de salvaguarda na área do património arquitetónico e arqueológico pertencem à atual Unidade de Cultura da CCDR do Alentejo”.
“Embora o município não tenha, nestes processos, um papel tutelar, acompanha e manifesta permanente disponibilidade para, em conjunto com os proprietários e a CCDR do Alentejo, contribuir para encontrar soluções que salvaguardem, conforme a lei, o nosso património arqueológico”, acrescentou.
A Lusa pediu esclarecimentos ao Património Cultural e à Câmara de Évora depois de o jornal Correio da Manhã ter avançado com a notícia da descoberta de vestígios arqueológicos durante as obras do novo hotel.
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