#Chassorney
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Domaine de Chassorney - Volnay Premier Cru 2013 - 1 August 2022 https://www.instagram.com/p/Cl6e9TIy4F3/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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【ブログ更新しました!】飲んだワイン フレデリック・コサール/ブルゴーニュ シャルドネ ビゴット2014 7点 https://ift.tt/371xnLJ
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Segundo Pepeu Gomes em sua canção: Masculino e Feminino, todos nós temos nosso lado oposto, aquele que contradiz o que somos realmente. Pois bem, os vinhos da Borgonha têm o glamour da delicadeza, da feminilidade, da sensualidade, sobretudo na comuna de Vosne-Romanée, berço dos mais espetaculares tintos borgonheses. Num agradável almoço no restaurante Gero, um desfile de grandes Borgonhas, mostrou com propriedade que o lado masculino desta comuna abençoada também existe, convivendo em harmonia com a feminilidade onipresente.
uma viagem no tempo …
Essa história começa com a dupla de vinhos acima, mostrando muitos contrastes e uma viagem pelo tempo. O vinho da esquerda é um dos mais tradicionais monopólios da Borgonha, o clássico Clos des Mouches, localizado na Côte de Beaune. Embora a família Drouhin detenha boa parte da propriedade, a Maison Chanson tem uma parcela significativa de 4,5 hectares. Este exemplar degustado no estilo old school é da safra 1964 com todos seus terciários desenvolvidos, sobretudo toques terrosos, de cogumelos e de chá. Um tinto com uma masculinidade incrível, ora lembrando um Barolo ou Barbaresco, ora lembrando alguns tintos do sul do Rhône. Bem evoluído, mas ainda íntegro.
O outro lado da moeda é o Volnay Premier Cru do Domaine Chassorney safra 2013. Além de bem mais jovem e uma vinificação mais moderna, Volnay expressa toda a feminilidade na Côte de Beaune. Um tinto de fruta muito limpa, toques florais e especiarias finas, tudo calcado num equilíbrio harmonioso. Portanto, os sexos dos anjos estão apresentados.
um abismo separa estes tintos
Neste primeiro embate, o maior contraste do almoço, quase um disparate, inclusive na opção sexual. Embora seja um Grand Cru de um mesmo produtor, as safras falam por si e mostram imensos contrastes. Os tintos de 83 são geralmente duros, austeros e masculinos. Além disso, esta garrafa 83 estava um pouco prejudicada com um vinho turvo e um tanto cansado. Mesmo que estivesse em sua melhor forma, não seria páreo para o vinho do almoço, sua majestade DRC Romanée-St-Vivant 1978. Um tinto lendário de Vosne-Romanée cheio de feminilidade e principalmente, jovialidade. Seus aromas de carne, rosas, alcaçuz, especiarias delicadas, permeavam a taça. Um equilíbrio fantástico em boca com final bastante expansivo, sem nunca perder a delicadeza. Um tinto de sonhos para ser colocado na prateleira dos grandes tintos de Vosne na história. O mestre Jayer já dizia sobre a safra 78: este foi o melhor Richebourg e o melhor vinho que fiz, outro tinto lendário.
mais alguns contrastes …
DRC Grands-Echezeaux 1988 personifica em estilo e safra o lado masculino de Vosne-Romanée. Uma safra dura para um vinho austero deste belo Grand Cru. Só mesmo o tempo com seus trinta anos para domar esta fera. O vinho já está evoluído, taninos polimerizados, aromas terciários de adega úmida, além de um final arrebatador. Um tinto para quem tem paciência em adega, mas vale cada segundo de envelhecimento. Bravo!
Por outro lado, Madame Leroy fez milagre na pobre safra 1992 para tintos, pois os brancos são espetaculares. Apesar de ser um tinto do Domaine e não da Maison, falta a ele profundidade e maior riqueza aromática num nível Grand Cru. Mesmo assim, é um vinho extremamente feminino e com o toque elegante desta bruxa maravilhosa.
um embate de gigantes!
Nesta briga de titãs, a hierarquia foi mantida. Embora o Richebourg 90 estivesse maravilhoso e muito mais pronto no momento, teve que ceder à suntuosidade do grandioso La Tache, um dos maiores vinhedos sobre a Terra, já dizia Hugh Johnson. Richebourg teve que ficar com o lado feminino com muita graciosidade e sedosidade em boca. Já o La Tache 90 tem um toque oriental de incenso maravilhoso, muito equilíbrio em boca, e uma persistência aromática bastante ampla. Deve ainda evoluir em adega e dar muito prazer por décadas. Um tinto marcante!
cinco anos faz diferença
Duas obras de arte pareadas em nota, 95 pontos cada um. É claro que o 95 não está pronto e acabou sendo o infanticídio do almoço, mas é muito bem elaborado e com futuro brilhante pela frente. Contudo, acho que não chega na grandiosidade do La Tache 90, um tinto que beira a perfeição. Aqui, os sexos se misturam e o que vale é o prazer. Aliás, falando de La Tache, a safra 99 vai ser lendária como um dos melhores La Tache da história. Lembro-me até hoje do maravilhoso La Tache 62 degustado com muitas saudades …
alguns dos pratos do menu
A polenta com funghi e o tagliarini com molho de costela, fotos acima, foram um dos pratos que casaram bem com os vinhos, sobretudo os de certa evolução. A fidalguia do maître Ismael e toda a equipe do Gero sempre nos conforta. Adendo especial ao sommelier Felipe Ferragone com um serviço de sommellerie perfeito e rolhas intactas, foto logo mais abaixo.
Terroir de duas comunas
Bonnes Mares é uma das poucas apelações na Borgonha que divide comunas contíguas. Uma boa parte está em Chambolle-Musigny, mas seu caráter parece ser de Morey-St-Denis. Dujac é um dos especialistas na apelação com os dois exemplares acima de safras muito pontuadas. Servidos às cegas, o 2005 parecia mais jovem, tanto na cor, como nos aromas e taninos mais presentes. Já o 2009, muito mais gracioso, feminino, e acessível no momento. Um flight aparentemente fácil, mas surpreendente, onde a maioria arriscando pela lógica, trocou as safras. Nosso presidente, homem forte da confraria sentenciou: o 2005 é mais austero, mais fechado, de evolução mais lenta em garrafa. Mais um acerto taxativo.
o único branco e rolhas intactas
No final do almoço já com os queijos, surge um branco da Madame, Domaine d´Auvenay, sua reserva particular de produção limitadíssima. Auxey-Duresses é uma apelação sem grande expressão, frente aos badalados brancos de Beaune. No entanto, em se tratando de Auvenay, nada surpreende. Um lieu-Dit comunal, Les Boutonniers, nas mãos da bruxa, se transforma num verdadeiro Grand Cru. Com seus quase 20 anos, é um branco complexo com toques de evolução e equilíbrio perfeito. Expansivo em boca e de alta classe. Bate com folga muitos Grands Crus de Beaune.
parceria harmoniosa
Passando a régua, um Yquem 98 para encerrar o almoço. 95 pontos com apogeu previsto para 2050. O vinho encontra-se naquela fase de transição, entre a juventude e maturidade. Doçura bem equilibrada com a acidez, textura macia e envolvente da Botrytis, e um final longo. Foi muito bem com o pudim de pistache da Casa com calda de caramelo.
Por fim, os agradecimentos aos confrades, companheiros de mesa e copo, que sempre nos proporcionam momentos de descontração, alegria, e imensa generosidade. Que Bacco nos proteja nesta gostosa caminhada aos prazeres da vida!
Vosne também tem seu lado masculino! Segundo Pepeu Gomes em sua canção: Masculino e Feminino, todos nós temos nosso lado oposto, aquele que contradiz o que somos realmente.
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Domaine de Chassorney / Saint-Romain “Combe Bazin” 2009
シャソルネイのバックビンテージ。先日2011を飲んだサン・ロマン。2011のキラキラ感に比べ、こちらは熟成による深みが出てきている。リッチ。旨い。 (Vinscoeur) ★★★★
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【ブログ更新しました!】飲んだワイン ドメーヌ・ド・シャソルネイ/フレデリック・コサール ジュリエナ2014 7点 https://ift.tt/3xXP8aY
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Domaine François Raveneau - Chablis Premier Cru « Butteaux » 2017 - Jean-Paul & Benoît Droin - Chablis Grand Cru « Les Clos 2012 - Domaine Fontaine-Gagnard - Chassagne-Montrachet Premier Cru « La Boudriotte » 2004 - Domaine Paul Pillot - Chassagne-Montrachet Premier Cru « Les Champs-Gain » 2013 - Jean-Claude Ramonet - Chassagne-Montrachet Premier Cru « Boudriotte » 2017 - Domaine de Chassorney - Volnay 2015 - Domaine Louis Boillot & Fils - Pommard Premier Cru « Les Croix Noires » 2010 - Domaine de Montille - Beaune Premier Cru « Les Grèves » 2015 - Robert Ampeau & Fils - Beaune Premier Cru « Clos du Roi » 1995 - Domaine du Château de Beaune - Beaune Premier Cru « Clos de la Mousse » 1976 - Domaine de Montille - Corton Clos du Roi Grand Cru 2015 - Marchand-Tawse - Corton Grand Cru 2007 - Jean-Luc & Eric Burguet - Chambolle-Musigny « Les Echezeaux » 2017 - Philippe Pacalet - Chambolle-Musigny Premier Cru 2011 - Alain Hudelot-Noëllat - Chambolle-Musigny 2017 - Domaine A.-F. Gros - Vosne-Romanée « Aux Réas » 2017 (at Terroirexpression_bkk) https://www.instagram.com/p/CELPs9Vp0YX/?igshid=1cflovzxg8n13
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Domaine de Chassorney - Volnay Premier Cru 2013 https://www.instagram.com/p/By66paCnotV/?igshid=1g4omwyx94zxr
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Domaine de Chassorney - Saint-Romain « Combe Bazin » 2010 https://www.instagram.com/p/Bu-bepBHsHf/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=qsmp46x7o9pc
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Domaine de Chassorney / Saint-Romain "Combe Bazin" 2011 (Vinscoeur) ★★★★
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