#CCVF
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list of concerts i went to
2024
MIKE (gnration) com berni e dudu
oqbqbo (antimuseu, CIAJG) com berni e inês
Croatian Amor (antimuseu, CIAJG) com amigos
Meth Math (lovers & lollypops) com amigos
Eartheater (primavera sound) com amigos
Mitski (primavera sound) "
Ana Frango Elétrico (primavera sound)
Anastasia Coope (mucho flow) com berni, inês e ME
Florence Sinclair (mucho flow) "
Still House Plantas (mucho flow) "
Mabe Fratti (mucho flow) "
Angry Blackmen (mucho flow) "
Snow Strippers (mucho flow) "
2023
DakhaBrakha (hard club) com lauro
Ornatos Violeta com berni e ivy
Ethel Cain (meo kalorama) com bia, joa e luís
Florence + The Machine (meo kalorama) com bia
Arca (meo kalorama) "
Shygirl (meo kalorama) com bia, joa & luís
Belle and Sebastian (meo kalorama) com bia
Eiko Ishibashi (semibreve) com berni
Anja Lauvdal (semibreve) "
Tukijo Noriko + Joji Koyama (semibreve) "
Emeralds (semibreve) "
Kali Malone (selibreve) "
Weyes Blood (hard club) com cat 2019
Croatian Amor (mucho flow, 2018)
Heavy Lungs (mucho flow, 2018)
Iceage (mucho flow, 2018) 2018
Angel Olsen (CCVF, 2018) com o meu pai
Nick Cave & The Bad Seeds (nps, 2018)
Nakama (Bar Irreal) 2017
Nick Cave & The Bad Seeds (genebra, 2017) 2016
Ben Frost (gnration, 2016) com afonso
Them Flying Monkeys (nos alive, 2016) w/ ivy, tó & alex
Little Scream (nos alive, 2016) com ivy, tó e alex
Calexico (nos alive, 2016) com ivy, tó e alex
José Gonzalez (nos alive, 2016) com ivy, tó e alex
PAUS (nos alive, 2016) com ivy, tó e alex
Four Tet (nos alive, 2016) com ivy, tó e alex
Grimes (nos alive, 2016) com ivy, tó e alex 2015
Princess Chelsea (rádio bar, 2015) com ivy, maria e príncipe 2014
PAUS (casa da música, 2014) com afonso e ivy
Linda Maritini (casa da música, 2014) com afonso e ivy
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Mucho Flow ~ o festival que invoca os novos monstros musicais numa trilha sonora arrepiante - Part1 | Reportagem Completa
Quinta-feira ~ 31 de Outubro
Ano após ano, há muitas coisas que mudam, as playlists que ecoavam nos nossos ouvidos no ano anterior, rejuvenescem de forma orgânica, os discos que rodávamos passam a estar no fundo da estante e bandas que vimos, ficam esquecidas na memória. Pode haver muita coisa que muda, mas há uma coisa que decerto não muda, a minha presença em mais uma edição do Mucho Flow, mesmo após ter deixado a cidade onde o evento se realiza há mais de 3 anos.
Dia das Bruxas, 31 de outubro, as camadas de tecidos que trazíamos no corpo eram consideravelmente reduzidas tendo como ponto de referências as edições passadas, sendo quase já uma memória palpável o frio tão característico da cidade de Guimarães por esta altura.
O fluxo assombrado de automóveis que presenciamos na viagem Porto -> Guimarães fez-nos perder o pontapé de saída musical desta 11ª edição com o projeto de Rita Silva, um dos nomes em maior ascensão na cena eletrónica portuguesa.
Rita Silva abriu a 11ª edição do Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Subimos a avenida já sombria e aterrorizada pelas dezenas de árvores que se debruçavam sobre a estrada de calçada, até chegarmos ao bonito edifício do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), sala que iria albergar este primeiro dia. À porta da sala começavam-se a acumular centenas de pessoas, fazendo tempo para um dos projetos que mais ansiávamos ouvir neste primeiro dia.
Pouco antes da hora marcada, percorremos o corredor de alcatifa gasta pelos muitos pés que já a pisaram, até ao interior do auditório principal do CCVF, e à semelhança de anos anteriores, deparamo-nos com o palco daquela sala a receber centenas de pessoas. Praticamente em cima da hora marcada, entra o trio Ebbb.
Ebbb pela visão do público | Foto: João Octávio Peixoto
Pouco, ou mesmo nada, conhecíamos do conjunto britânico, mas durante o nosso trabalho de casa foi um dos nossos destaques auditivos. Munidos pela bateria de Scott MacDonald, de um conjunto de sintetizadores liderados pelo produtor Lev Ceylan e pela voz de Will Rowland, a banda cria um som único e peculiar na cena eletrónico, graças muito ao tom vocal de Rowland, fazendo lembrar Noah Lennox dos Animal Collective/Panda Bear. Na bateria Scott transpirava ritmo, sendo ele o único responsável por toda a percursão ouvida em concerto, desde o bit que marcava os bpms até à caixa de ritmos que entrelaçava batidas, tornando-se um dos poucos de entretenimento daquele espetáculo.
A voz angelical carregada de reverb contrastava de uma forma equilibrada com o experimentalismo eletrónico. Foram tocadas faixas como “Himmel”, “Torn” ou “Swarn”, todas vindas diretamente do seu primeiro e único trabalho discográfico até ao momento, ‘All At Once’, editado este ano pela conhecida editora Ninja Tunes, fazendo prometer um futuro risinho para o trio.
Ebbb em estreia em Portugal no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Ebbb deram o mote perfeito do que o Mucho Flow representa atualmente no panorama musical dos festivais em Portugal, destacando-se cada vez mais como um embrião para novos projetos internacionais carregados de talento.
Após o término de Ebbb, houve uma avalanche de pessoas a sair porta fora, fazendo a habitual pausa técnica para recarregar energias com aquela cerveja bem fresca. À nossa volta era bem evidente que aquele primeiro dia mais reduzido do Mucho Flow tinha atraído muitos mais visitantes que edições anteriores, muito por culpa do feriado que se iria registar no dia seguinte.
Entre conversas, começou-se a ouvir os altos decibéis expelidos pela porta aberta do CCVF, como a convidar novamente toda aquela moldura humana. Lá dentro começava a dupla oriunda da Coreia do Sul, HYPNOSIS THERAPY, formada pelo produtor Jflow e o rapper JJANGYOU, este, apresentava-se com a t-shirt da seleção nacional com o seu nome estampado e o número 82. Na cabeça, trazia uma máscara de um diabo fazendo jus a época festiva que se estava a viver naquele dia. Pensado ou não, parecia que o inferno tinha subido a terra com a entrada deste duo, entrando a rasgar pelos nossos ouvidos dentro.
O sul coreano JJANGYOU e o produtor Jflow no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Acabados de editar o seu novo disco ‘RAW SURVIVAL’, o bass disparados em nossa direção era tal, que sentimos o chão tremer a cada batida, fazendo levantar os pés ao ritmo tresloucado a que JJANGYOU debitava o seu coreano. Epilético fazendo quilómetros dentro dos poucos metros quadrados que o palco tinha, a sua energia foi contagiante levando a sala praticamente cheia, à loucura. Corpos dançantes, cabeças soltas e pés irrequietos, todos os presentes estavam perplexos com a energia punk rebelde que tinham trazido.
Com uma interação constante e viciante, houve espaço para moches, hall of death, bem, praticamente tudo que um concerto pode ter, os HYPNOSIS THERAPY trouxeram. Entre malhas como “Don’t Stop”, “Blaze” ou “Die Die”, apesar de títulos de língua inglesa, as engraçadas e genuínas interações linguísticas que JJANGYOU tinha connosco, era com o seu simples e (muito) básico inglês, conquistando-nos com as suas rimas na língua materna. A verdade é que não contava em escrever tanto sobre este set, mas a maneira como fomos apanhados despercebidos pela atuação desta dupla coreana, mereciam um destaque, e entre muitos concertos nas pernas, este decerto não sairá tão cedo da nossa memória.
HYPNOSIS THERAPY no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
A terminar a noite, não nos desviamos muito do palco, dando uma pausa técnica às pernas na primeira fila de cadeiras do auditório da sala principal do CCVF. Começavam as primeiras filas a preencher-se para o concerto de um dos nomes mais esperados da noite, Bassvictim.
O duo composto pelo produtor Henry Clateman e a vocalista Maria Manow tem apenas editado um disco, ‘Basspunk’ editado pela sua própria editora, mas já coletam dezenas de milhares de audições nas plataformas, conseguindo levar uma pequena base de fãs portugueses ao Mucho Flow. Logo nos primeiros decibéis debitados por Henry, estávamos perante um projeto que vai voar a partir daquele momento. Musicalmente o duo é arrebatador com um jogo de luzes a acompanhar os acelerados bpms de hyperpop.
Os primeiros minutos conseguiram aquecer ainda mais a estranha quente noite de novembro, mas não demorou muito à presença física e vocal de Maria deitar por chão a grande produção musical da outra metade. Os vocais estavam todos pré-gravados, como foi audível em “Air on a G String”, “L-ON-D-ON” ou “Curse is Lifted”, deixando praticamente à deriva praticamente a sua imagem que deambulava de um lado do palco para o outro. As poucas vezes que a voz da cantora era percetível, desafinava constantemente, com a voz mostrar-se pouca lúcida. Por cima da sua performance, Maria chegou a interromper o seu set por diversas vezes queixando-se ora das luzes ora do fumo, quebrando a energia que aqui e ali ia ganhando força graças ao contínuo debitar de batidas bem dançáveis pela outra metade.
O duo Bassvictim no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Com um início bem prometedor levando a sala praticamente toda a dançar nos primeiros minutos, a atuação de Bassvictim ficou marcada pela pouca vontade de Maria que aos poucos começou a contagiar os presentes, pelo lado menos positivo, registando-se uma casa bem mais nua no final da atuação do duo londrino.
Nos anos que já fazemos reportagem, não nos lembramos de um 1º dia tão forte, havendo já aqui nestas palavras escritas, sérios candidatos a concerto do festival, deixando água na boca para o que o Mucho Flow nos teria ainda a oferecer.
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Sexta-feira ~ 1 de Novembro
O segundo dia do Mucho Flow arrancou mais cedo, como era esperado, com o bonito auditório no Teatro Jordão a receber FRANKIE e a egípcia Nadah El Shazly. A verdade é que só conseguimos chegar ao Teatro Jordão para o segundo ato, nas galerias do Teatro, num contraste não só arquitetónico, passando da viagem ao passado para a modernidade bruta que as vigas de betão e os detalhes metálicos dão à sala do rés-do-chão, como também musical. Anastasia Coope foi nome a estrear esta sala nesta 11ª edição.
A artista norte-americana apresentou-se a solo, acompanhada pela sua guitarra, um computador que lhe iria auxiliar nos sons pré-gravados e com um modulador de voz. Vestia um vestido simples, sem muitas cerimónias, enquanto a sala ainda desnutrida de pessoas começou a receber os primeiros acordes da guitarra de Anastasia. Consigo trouxe o seu disco de estreia, ‘Darning Woman’, sim, mais um disco de estreia, não estivéssemos a falar do Mucho Flow.
Anastasia Coope vista pelo público | Foto: João Octávio Peixoto
A delicadeza e simplicidade de arranjos não só musicais como também vocais, desvendando todo o falsete angelical de Anastasia, ia encantado a sala com o seu freak folk, podemos chamar assim ao experimentalismo rendilhado com acordes simples de guitarra, como foi audível em faixas como “Woke Up and No feet” ou “Sorghum”. A sala foi-se compondo cada vez mais, e cada pessoa que se deparava com aquela voz e figura serena, ficava petrificada a apreciar tal simplicidade musical, no entanto constantemente interrompidos pelos constantes finais abruptos em todas as músicas que tocava, tornando um pouco confuso toda a narrativa. É verdade que as músicas de ‘Darning Woman’ foram construídas dessa maneira, mas ao vivo acabou por se tornar um pouco confuso parecendo que o trabalho ficou por terminar.
Anastasia Coope acompanhada pela sua guitarra | Foto: João Octávio Peixoto
A certo ponto do concerto, talvez nem 30 minutos do seu começo, pergunta ao público que horas eram, e percebendo (ou não) as horas que uma das pessoas que formavam a simpática plateia lhe dissera, abandona a sala sem muito palavreado deixando todos nós num burburinho, quase como fosse um reflexo da performance ao longo do final da tarde. Com um belo disco editado este ano, e com poucos live bem interessantes e bonitos, tivemos um misto de sentimentos com o concerto de Anastasia Coope, querendo acreditar que nada passou de um mal-entendido.
A noite estava bem cerrada embora o relógio marcava 20:00 horas, faltando ainda algum tempo para o próximo concerto. Já com a barriga a dar horas, infiltramo-nos pelas ruas estreias de pedra, iluminadas levemente pelos candeeiros de rua que andavam praticamente de mãos dadas com o riacho que percorria a cidade de Guimarães. No final destas ruelas, encontramos um ponto já de paragem obrigatória, a tasca bem conhecida e parada no tempo, o Tio Júlio. Pedimos as já conhecidas bifanas e uns finos, enquanto a conversa era intercalada com uma dentada e um gole. Reflexo do bom tempo que se fez sentir, foi a pequena esplanada que a conhecida tasca montou.
Depois de barriga cheia, voltamos a perder-nos no caminho sombrio que nos levou novamente às galarias do Teatro Jordão. De fundo já era audível as rimas e batidas lentas do projeto de Florence Sinclair. Mas uma das grandes razões para muita gente ter aparecido em força neste 2º dia, foi a banda que se seguia, os Still House Plants. A banda trouxe a Guimarães o seu 3º e aclamado disco ‘If I don’t make it, I love u’.
Florence Sinclair no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
O trio formado por Finlay Clark, multi-instrumentalista, David Kennedy na bateria e Jéssica Hickie-Kallenbach na voz trouxe elementos sonoros que aparentemente não habitam no mesmo universo; debitando spoken-word genuíno sobre camadas ‘loopícas’, conjunto de acordes rítmicos desarranjados, oscilando ora pelo free-jazz dramático ora pelo rock repentino. No sentido mais literal da palavra rock, todo e qualquer som ouvido pela sala muito bem composta era tocada, desde as batidas solidas e rítmicas (por vezes não tão rítmicas) da bateria, até ao cruzamento entre o dedilhar e riffs de guitarra passando pela forma como Jéssica expõe e entoa a sua voz grave e teatral.
A relação da banda em cima do palco era palpável, tocando e talvez improvisando (?), por tal desconstrução que fazem da música como a conhecemos sem nunca se perderem uns dos outros. “Sticky”, “MMM” ou “More Boy” foram algumas tocadas do seu mais recente disco. Já as tinham apresentado dias antes na Galeria Zé dos Bois. Uma atuação imprescindível para amantes da música no seu estado mais puro, mas para ouvidos não tão treinados (podemos dizer assim?) poderá ser de mais difícil interpretação.
O dia 2º estava encerrado naquela sala, e era vez de subir parte da avenida Dom Afonso Henriques, até ao CCVF.
Lá dentro já se fazia ouvir o forte violoncelo de Mabe Fratti, nome artístico de María Belén Fratti Sierra que trouxe a Portugal o seu novo disco ‘Sentir Que No Sabes’. Não conhecia muito o trabalho da violoncelista da Guatemala, mas após uma escuta ao de leve, percebi claramente que este trabalho que ela nos trouxe revelou o seu lado mais rockeiro deixando o seu lado mais erudito à porta.
O trio Mabe Fratti visto pelo público | Foto: João Octávio Peixoto
O trio, de facto, conseguiu transportar toda aquela imponência que um som de um violoncelo em raiva pode trazer, para cima do palco, introduzindo no meu vocabulário algo que lhe chamara post-rock erudito. O fuzz da guitarra intercalava com o fuzz do violoncelo, sim, também nunca tinha ouvido tal. A verdade é que esta combinação de sons acompanhado pela bateria bem ritmada proporcionou-nos um autêntico espetáculo auditivo brutal, cru, enquanto a doce voz espanhola de María contrastava com tudo aquilo que estávamos a assistir, pregando as centenas de pessoas ao chão do palco do auditório do Centro Cultural Vila Flor.
Se o Mucho Flow nos proporciona a descoberta de artistas concerto após concerto, este de Mabe Fratti é decerto um daqueles nomes que levaremos connosco.
Mabe Fratti, a violoncelista da Guatemala | Foto: João Octávio Peixoto
O nome que se seguiu neste cardápio musical veio de uma nova geração de MCs londrinos, proliferando na cena rap underground do UK, veio a Guimarães com o seu novo e disco de estreia, ’40.’ Apresentou-se em palco com um hooddie a cobrir-lhe grande parte do rosto dando uma dose de misticismo, caminhando de uma ponta a outra do palco acompanhado pelas pelo seu sotaque londrino bem carregado. Por detrás dele eram disparados um jogo de lasers que rasgava por entre o publico oferecendo uma experiência visual ainda não vivida pelas centenas de pessoas.
Não sabemos se por falta de comunicação, mas o que se tinha experienciado em Anastasia Coope voltou-se a viver com o rapper atuar por uns míseros 20 min, despedindo-se do palco apenas com o “thank you”, deixando para trás uma plateia confusa, esperando por um retorno que acabou por não acontecer.
Após a despedida conturbada de Jawnino, poderemos dizer assim, apenas nos restava afogar as magoas no que restava da noite, no Teatro São Mamede, último palco deste circuito de descobertas músicas. Alex Wilcox foi um dos momentos altos não só do clubbing mas também do próprio Mucho Flow, com uma performance arrebatadora, atitude punk, a dar-se muito de si para uma plateia que estava faminta de dançar e que vou o artista residente em Berlim, a trazer uma autêntica rave scene ao bonito teatro.
A noite seguiu dentro com Crystallmess, e a fechar o 2º dia do Mucho Flow, Violet que continuou a dar corda às centenas de pessoas que permaneceram na pista de dança até às 6h da matina.
Texto: Luis Silva Fotografia: João Octávio Peixoto - joctaviop (Instagram) // Fotos Oficiais Mucho Flow
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Westway Lab: um laboratório para novas descobertas
Tendo já começado o Espaço de Criação e de Conferências PRO em Guimarães, na passada quarta-feira, 10 de Abril, o Westway Lab começou o seu Festival no dia 12 de Abril. As hostilidades foram abertas no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) por Luís Severo, seguindo-se Bardino, Silly, Riça e Capicua. No sábado, o dia começou com uma série de concertos abertos à comunidade e em diversos locais da cidade, nos quais se incluíram Remna, Sónia Trópicos, Grand Sun, debdepan, J.P. Coimbra, Corvo, Melquiades, Franek Warzywa e Młody Budda e Trigaida. A partir das 21h30, os concertos concentraram-se de novo no CCVF, começando com Júlia Mestre. Conferência Inferno, UTO, Unsafe Space Garden e NewDad foram os actos seguintes. Para encerrar, o Westway Lab organizou uma Festa de Encerramento, no CAAA, que contou com os DJ Sets de A Boy Named Sue, Rodrigo Areias e Jorge Quintela.
A honestidade de Luís Severo
Foi, então, no Auditório do CCVF que o Festival WestWay Lab teve o seu início e tomou forma pelas mãos de Luís Severo, que sozinho ao piano nos agraciou com a honestidade e sensibilidade com que escreve os seus temas. Após as duas primeiras músicas a solo no piano onde nos falou sobre amores e desamores, certezas e incertezas, angústias e felicidades, Luís Severo agarrou a guitarra acústica e Catarina Branco tomou o piano e apoiou na voz.
Foi em “Cedo ou Tarde” que se juntou um coro de duas vozes aos dois artistas já no palco para nos expressar que viver é um desafio, não só connosco mesmos, mas também face aos tempos que se impõem. Porém, como explicou Luís Severo antes de começar: “este é um daqueles dias que é bom” e, até ao final da sua performance sentida, o artista teve, ainda, tempo para estrear duas músicas novas, uma delas de nome “Insónia” que como disse “não a preciso de explicar, o seu nome fala por si mesmo”.
A conjugação inteligente e intrigante entre o jazz e a electrónica dos Bardino
No Café Concerto do CCVF, os Bardino subiram ao palco para nos fazer dar um ‘pézinho de dança’ fora da caixa. Foi para apresentar o seu último disco “Memória de Pedra Mãe”, mas não só, que o trio constituído por Nuno Fulgêncio (bateria), Diogo Silva (baixo) e Rui Martins (teclados e vozes) desafiou a ‘classificação em caixinhas’.
Caracterizando-se por uma fusão de eletrónica, rock e jazz com nuances de krautrock, fusion jazz ou ambiente electrónica, os Bardino fazem-nos viajar no passado, no presente e no futuro, mas estando sempre presentes no momento.
E, do mesmo modo que o seu recente álbum se inicia com a frase “Tenho uma história bonita, tenho uma história linda (…)”, o trio portuense ecoou perante uma plateia surpreendida e curiosa com a audácia que uma linda história contou.
Silly: um coração que tanto almeja e se agiganta a cada melodia
Foi com o “Intro” encaixado no segundo tema “Encontrar”, tal como acontece no seu álbum de estreia “Miguela”, que Silly iniciou a viagem por um coração que tanto almeja e se agiganta a cada melodia. Com uma aura complexa demais para ser colocada por palavras, Maria Bentes (Silly) e Fred – que também colaborou na concepção deste trabalho – fizeram-nos viajar com as rimas reflectidas e sentidas e com a conjugação perfeita entre as batidas, os teclados, a guitarra e todo o ambiente criado pelo inteligente jogo de luzes e fumos.
“Coisas Fracas”, “Silêncio”, “No Que Procurei”, “Água Doce”, “Solitude”, “Herança”, “Cavalo à Solta” ou “Inquietação” foram alguns dos temas percorridos pelos artistas, acrescentando-lhes sempre diferentes nuances ao registo do álbum e, assim, ganhando ainda mais vida. Entre “Miguela”, Silly presenteou o público com um cover de “Prognósticos” de B Fachada, um tema que a artista admite cantar como se tivesse sido da sua autoria, de tal sentir a canção como sua.
E, nesta espécie de bolha em que estivemos imersos imperou e prosperou a tranquilidade e a delicadeza mesmo quando a viagem relatava um mundo nem sempre feliz ou nem sempre leve ou o quão intranquilo, inquieto e perdido um ser humano se pode sentir. No entanto, a mensagem é evidente: em toda a parte é possível encontrar um pouco de amor e um pouco de compreensão e é a isso que nos devemos agarrar mesmo quando temos que seguir “em frente diante o vento forte”.
E foi mesmo com “Vento Forte” que Silly e Fred encerraram esta experiência imersiva que durou pouco mais de 45 anos, que nos permitiu estar noutra realidade e onde “Miguela” é mais e mais um pouco de nós e do que sentimos e nos é tão complicado expressar.
Os vegetais delirantes de Franek Warzywa e Młody Budda
Foi através de pouco mais do que um sampler, de uma guitarra e da voz que Franek Warzywa e Młody Budda deram uma performance surpreendentemente enérgica que cruzou os mais diferentes géneros musicais de uma forma “esquizofrénica”.
Tendo-se tornado virais no TikTok e tendo ganho notoriedade entre o público após um concerto explosivo no OFF Festival, o duo polaco não esconde que canta sobre temas como os vegetais, nomeadamente batatas, mas também sobre o seu computador que está constantemente a avariar. Havendo ainda tempo para falar sobre o sol e sobre o mau tempo que tanto se sente nas terras de onde são oriundos.
No CAAA apresentaram os seus visuais relativos a este tal computador que tanto avaria e durante cerca de 40 minutos cruzaram géneros musicais que rapidamente transitavam: num momento soava a pop, no seguinte estaríamos perante nuances de metal core e, no mesmo tema, poderia ainda existir tempo para uma sonoridade mais electrónica. Mas, rock, math rock, techno são também opções e energia e entrega não lhes faltou!
Trigaida: a herança búlgara cruzada com a electrónica
Bem sucedidos no Got Talent da Bulgária de 2022, Trigaida são um fenómeno recente na electrónica contemporânea da Bulgária. “Elate” é o álbum de estreia da banda e é uma fusão única entre o folclore tradicional búlgaro e a música eletrónica.
Parte das influências são também o drum‘n bass, o dubstep, o trip hop, oferecendo assim sonoridades que chegam ao jazz contemporâneo, à world music e ao neoclássico e, tal se fez sentir no CAAA, em Guimarães.
Com Ivan Shopov enquanto produtor e MC, Asya Pincheva na voz e Georgi (Horhe) Marinov na gaita de foles e didgeridoo, os Trigaida surpreenderam o público que não deixou de expressar o seu entusiasmo e de dançar ao som desta herança combinada com o contemporâneo.
Julia Mestre: uma contadora de histórias nata
Com um ambiente intimista, o público presente no Auditório do CCVF foi plateia atenta e deliciada perante a doçura de Julia Mestre. A vocalista de Bala Desejo fez-nos viajar pelos temas do seu mais recente álbum “Arrepiada” (2023), mas não só.
Acompanhada apenas pela sua guitarra e através da sua voz, a cantora brasileira contou histórias. As história que criaram as suas músicas e as suas letras, como foi caso de “Chuva de Caju” que nos fala sobre o encontro da artista com Ana Caetano; “do do u”, um romance da artista com alguém que esteve pelos Estados Unidos da América durante três meses e veio a falar um misto de português com inglês; ou “Deusa Inebriante”, que foi a forma que a Julia Mestre encontrou para lidar com o facto de não ter conseguido despedir-se de um familiar próximo que caiu num “sono profundo” em período de covid-19.
“el fuego del amor”, “Sentimentos Blues” ou “Sonhos e Ilusões” que, no álbum de 2023 tem a participação de MARO, foram mais alguns dos temas que Julia Mestre nos ofereceu com a gentileza e sensibilidade que lhe é tão intrínseca.
Conferência Inferno: um exorcismo às ansiedades
Foi para apresentar o “Pós-Esmeralda”, mas sem esquecer temas do seu primeiro LP, que o trio do Porto se juntou no Café Concerto do CCVF. Com o punk e o new wave no seu ADN, Raul Mendiratta, Francisco Lima e José Miguel Silva entregaram-nos as suas canções negras que exaltam os espíritos.
Com a energia punk sempre em crescendo e os ritmos new wave como uma constante, a ironia, a agonia e o êxtase que tanto é característica do trio não foram excepção nesta performance. Foi uma ode a este pandemónio em que vivemos que prova que, no desespero, entre chorar e dançar, dancemos e berremos e exorcizemos as ansiedades.
“Perdi a conta dos passos, não consigo contar. Encontro a múltipla no escuro sempre a pairar. Encosto os drunfos à parede, eu não consigo parar. Cedo-te múltiplo futuro sem vacilar. Somos todos corpos. A distopia pródiga”, ecoaram os Conferência Inferno para encerrar o ritual.
O je ne sais quoi dos UTO
Presenciar os UTO foi como entrar num espaço celestial. Neysa Mae Barnett e Emile Larroche constituem a dupla parisiense que, como tem vindo a ser habitual neste festival, não é simples classificar. Não é só pop, mas também não se reduz a vagas noções de electrónica.
Assim, o trip hop, o dream pop, o techno ou o synth pop ajudam a criar um ambiente fantasmagórico e alienígena deste duo que teve como seu álbum de estreia “Touch The Lock” (2022) e que, segundo o Pitchfork é “prismático”, no sentido em que é uma introdução perfeita ao maravilhoso e estranho mundo de Neysa e Emile, onde a imaginação e a liberdade imperam.
Através da voz, dos sintetizadores e da guitarra, os UTO abriram-nos a porta ao seu mundo vasto e preenchido de coisas que não se vêem, mas tanto se sentem.
A exaltação humorística dos Unsafe Space Garden
Oriundos de Guimarães, os Unsafe Space Garden tratam as confusões existenciais de forma peculiar e entre os ingredientes estão o humor, a energia, a cor, o absurdo, o caos e a intimidade e, tudo isto, faz que o momento seja muito mais do que só um concerto.
Alexandra Saldanha, no sintetizador e na voz; Nuno Duarte, na guitarra e na voz; Filipe Louro, no baixo e na voz; Diogo Costa, no sintetizador e nos samples; José Vale, na guitarra; e João Cardita, na bateria tornam a sua sonoridade única, percorrendo sonoridades mais electrónicas com timbres mais jazz que chegam ao rock, post-rock e, até mesmo, ao post-metal.
Em cinco anos, lançaram quatro trabalhos discográficos: o EP “Bubble Burst” (2019), o LP “Guilty Measures” (2020), o LP “Bro, You Got Something In Your Eye - A Guided Meditation” (2021) e, o seu mais recente, “Where’s the Ground” (2023) e somaram uma avalanche de concertos em território nacional, incluindo o Tremor e o Primavera Sound Porto. E a ideia é simples: comunicar o que se sente sem pudor e com uma pitada de ironia e de humor, pois faz parte aceitar toda a confusão e arrebatamento que na vida acontecem e de que tanto falam nos seus temas. O concerto no Café Concerto do CCVF não foi diferente.
NewDad: comunicar o que não tem outro modo de ser expressado
Da Irlanda directamente até Guimarães, os NewDad vieram apresentar o seu novo e álbum de estreia “Madra” (2024), uma fusão magnífica entre o dream-pop, o post-punk e o shoegaze que pretende comunicar aquilo que não tem outro modo de ser expressado e os NewDad fazem-no de forma exímia, como se sentiu na Box do CCVF.
É explorando emoções profundas que a cantora e guitarrista Julie Dawson expressa o que lhe corre dentro da alma: serena, mas ciente do furacão que se pode viver por dentro. A ela se junta Sean O'Dowd (na guitarra solo), Cara Joshi (no baixo) e Fiachra Parslow (na bateria) que ajudam na criação de um ambiente que nos faz entrar numa catarse para também nós lidarmos com as nossas lutas emocionais: “See, it's easy for you. It's easy for you to forget. Because you're not in my head. You're not in my head”, exalta “In My Head”, por exemplo.
“Madra” (a palavra irlandesa para cão) foi apresentado de fio a pavio e demonstrou a evolução sonora da banda que existe desde 2018, explicando na perfeição os concertos lotados na sua tour no Reino Unido e na Irlanda. Porém, na sua estreia em Portugal, Julie quis fazer algo novo e ofereceu-nos uma versão mais intimista de “White Ribbons”: apenas ela e a guitarra, encerrando uma performance que comprova que os voos elevados de NewDad ainda estão apenas a começar.
Galeria Completa
Fotografia e Texto: Catarina Moreira Rodrigues
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#ccvf #centroculturalvilaflor #guimaraes #shadowandlight #portugal #photography #nikon #vmribeiro (em Centro Cultural Vila Flor) https://www.instagram.com/p/Cgoi4spMSfP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ÁLVARO LAPA NAS SEQUÊNCIAS NARRATIVAS COMPLETAS DO JOÃO SOUSA CARDOSO. Por Afonso Becerra de Becerreá
O sábado 8 de junho de 2019 fui ao Centro Cultural Vilaflor VER Sequências Narrativas Completas do João Sousa Cardoso, programado nos Festivais Gil Vicente de Teatro Contemporâneo de Guimarães.
Ponho em maiúsculas VER, porque Sequências Narrativas Completas é mais uma performance verbal do que um espetáculo de teatro ao uso. Quase me atreveria a afirmar que se trata duma soirée na qual o João nos conta um conto. O relato poliédrico sobre um professor que determinou, de alguma maneira, a sua vida. João Sousa Cardoso conta-nos, sentado a uma mesa sob os focos do teatro, o seu conto sobre o Álvaro Lapa, professor, artista plástico, escritor, pensador... Aquele professor de estética da Faculdade de Belas Artes do Porto, que fumava, lia e refletia diante dos seus alunos e alunas. O professor diferente que representava o conhecimento afastado dos patamares do poder e das classificações académicas estandardizadas. O eremita, o operário da arte e do pensamento, o fugitivo... acompanhado pelo precursor do niilismo e do existencialismo, Max Stirner, mas também por Kafka, Rimbaud, Joyce, Artaud, Brecht... sem ídolos e sem reduzir o movimento vital a categorizações.
O João Sousa Cardoso, que toma Sequências Narrativas Completas do título do último livro do Álvaro Lapa, lê-nos os seus apontamentos sobre o admirado professor e faz-nos viajar pela biografia que, desde um tom objectivo, nos mostra, porem, uma pessoa com um percurso muito peculiar, afastado de grupos de poder ou do afã do marketing. Faz-nos viajar, através do relato, por uma rica seleção de imagens, na descrição de obras pictóricas do Lapa, como, por exemplo, “Insónia”, para estabelecer uma relacionamento com livros, como, por exemplo, o Finnegans Wake de James Joyce. Porque as pinturas e desenhos do Álvaro Lapa saíam das leituras e dos pensamentos, com uma rudeza quase contestatária e, sobretudo, livre.
Com a palavra, o João, também nos faz ver, imaginar, as páginas do último livro de Lapa, Sequências Narrativas Completas, que o acompanha na mesa que está no palco, à beira das folhas de papel de cores, nas quais estão as anotações do dramaturgo-ator, e da esfera prateada e o copo de água. Faz-nos ver a “mise-en-page” através da sua descrição.
As descrições verbais que faz o João desenham, de maneira sintética, com traço muito preciso, as imagens, para que nos resultem visíveis.
O João Sousa Cardoso fica na mesa a falar, às vezes, numa espécie de diálogo com o próprio Álvaro Lapa, outras vezes a ler, como num relatório e, no entanto, há produção de imagens, há produção de pensamento e, por suposto, há produção de subtis emoções.
Sobre a mesa redonda, no meio dum palco no que destaca uma enorme tela branca pendurada no fundo, há uma esfera prateada. À esquerda do espectador um monólito com a inscrição do número 2, como esses monólitos que delimitam distâncias nas estradas. Ao rematar o relato ouve-se uma canção pop em inglês. O João levanta-se da cadeira e vai até o monólito, para manipular os fios que seguram a enorme tela branca, evocação dum estudo de pintor e, à vez, dum teatro. Então tira dos fios, para movimentar essa tela, como se fosse um fantasma, e para faze-la cair, descobrindo o fundo negro do palco e uma esfera prateada, à direita do espectador, similar à que descansa sobre a mesa.
A luz, durante a peça, evolui subtilmente, com mais ou menos intensidade, mais ou menos calidez, segundo se vai desenrolando o relato, para musicalizar as diferentes passagens.
Eu conheci ao Álvaro Lapa, há uns anos, em 2015, através da performance do João Sousa Cardoso, na peça titulada, também, como um livro do Lapa: Barulheira, programada pelo Teatro Nacional São João do Porto, no Mosteiro São Bento da Vitória ( http://www.artezblai.com/artezblai/ascetismo-teatral-y-barulheira-barullo.html )
Depois, tive a oportunidade de assistir à exposição antológica de pinturas e desenhos, titulada “Álvaro Lapa: No tempo todo”, que se celebrou no Museu Serralves do Porto em 2018. Lá pude comprovar que a obra do Lapa é tão magnética como o relato que, sobre ele, constrói o João Sousa Cardoso. Lá pude comprovar que a obra do Lapa é uma espécie de universo, de cosmos, muito abrangente e, ao mesmo tempo, singular.
Nas fotos que fiz nessa retrospectiva do Museu Serralves também se pode apreciar a funda dimensão filosófica dessas frases pintadas, feitas imagem, e a capacidade para o aforismo simples de imensa profundidade.
Em Sequências Narrativas Completas do João Sousa Cardoso, no seu texto e dicção, elocução, há também esta sensação, similar à que produz um haiku, de simplicidade e profundidade, de clareza e mistério, de proximidade e humanidade.
Igual que o Álvaro Lapa, tal qual nos diz o João, lhes ensinava a vitalidade do pensamento em ato, na performance que encena a visão que o João tem do Álvaro, também há essa vitalidade do pensamento em ato. Uma vitalidade que, em certa maneira, ressuscita ao professor Lapa.
Acho que poucas vezes temos a possibilidade de assistir a uma homenagem tão especial a um professor. Uma homenagem isenta de pompa e sentimentalismo, fora de estereótipos ou manipulações tendenciosas que pretendam definir e, por tanto, fechar o retrato da pessoa homenageada. Uma homenagem isenta da grandiloquência beatificadora. Uma homenagem discreta, austera, mas sem rigidez nem frialdade.
Considero que toda pessoa necessita ter um professor ou professora no seu ADN intelectual e mesmo sentimental. Acho que deveríamos valorizar muito mais a figura da/o professor/a, assim como a importância radical da transmissão e da produção de conhecimento. Por isso este espetáculo, que semelha renunciar à espetacularidade igual que o Álvaro Lapa também renunciava aos privilégios dos artistas que estão no topo, se faz tão necessário.
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A estreia dos The Lemon Twigs em Guimarães foi sonho realizado por muitos fãs | Reportagem Completa
Brian e Michael D’Addario | foto © Paulo Pacheco, A Oficina A estreia em palcos nacionais dos The Lemon Twigs ocorreu no passado sábado, 25 de maio, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) mais precisamente na caixa de palco do Grande Auditório Francisca Abreu em formato Westway Live. Salvo erro, este foi o primeiro concerto que vi neste molde sem contar com as atuações do Westway LAB.
Cheguei à praça do CCVF pouco depois das 20:30h e o ambiente era extremamente calmo. O público chegava às pinguinhas... Tal como as gotas de chuva que caiam do céu... Um final de tarde/início de noite completamente oposto ao arranque solarengo e caloroso da jornada.
Ainda assim esta adesão em número algo limitado tornou-se mais intensa com o aproximar do evento. Certo foi que o espaço não esteve lotado, a audiência alcançou uma quantidade exata para um encontro bastante íntimo e emotivo para os fãs dos The Lemon Twigs.
Pessoas de diversas idades, até mesmo de faixas etárias acima dos 40 e 50 anos numa conjugação de público bastante heterogéneo. Facilmente registei desde logo uma presença bem notória de bastantes pessoas vindas de Espanha. Foi inesperado para mim, feita uma pesquisa online vi que o concerto de Madrid na Sala Copérnico de dia 28 deste mês acabou por esgotar de forma rápida. A banda tem ainda mais datas espanholas: Bilbau, Saragoça e Barcelona. Não passou pela Galiza provavelmente terá sido motivo para fãs galegos optarem pela vinda a Guimarães.
Destaque igualmente para a presença de alguns conhecidos músicos da “nossa praça” como Ed Rocha dos Best Youth, Ricardo Tomé dos Gator, The Alligator e ainda Helena Peixoto dos The Black Wizards.
Allegra Krieger na sua estreia vimaranense | foto © Paulo Pacheco, A Oficina A primeira parte desta noite foi proporcionada por Allegra Krieger, uma cantautora norte-americana, oriunda da “Grande Maçã”. O relógio digital marcava 21:31h quando a artista, de guitarra nas mãos, entrou para o seu set deslocando-se até meio do palco para debaixo de dois focos de luz aonde ficou de pé.
Pela primeira vez fora dos Estados Unidos da América, como confidenciou Allegra durante a atuação, teve a simpatia e atenção de uma plateia em silêncio a escutá-la. Ela que tem-se revelado bastante empenhada, só em 2023 editou dois álbuns, ‘I Keep My Feet On The Fragile Plane’ e ‘Fragile Planes: B-sides’, este último com canções que nasceram durante o período de gravação do álbum principal, embora não necessariamente nas sessões tendo em vista o primeiro disco citado.
Sozinha em palco muniu-se do poder da sua doce e bastante agradável voz para presentear um público, na sua grande maioria certamente desconhecedor, de um pouco da sua discografia num registo de indie folk. Krieger percorreu um pouco pelo seu trabalho tendo dando ênfase aos seus singles, nomeadamente, a “Lingering” e “Nothing In This World Ever Stays Still” tendo também tocado “The Circumstance” e “Come In”, por exemplo.
Foram 30 minutos bem simpáticos assegurados por Allegra Krieger.
A norte-americana Allegra Krieger | foto © Paulo Pacheco, A Oficina Agora é tempo para debruçar-me sobre a atuação dos The Lemon Twigs.
Este duo oriundo da zona de Nova Iorque é composto pelos irmãos Brian e Michael D’Addario, têm 2 anos de diferença e são muito parecidos. Ambos são multi-instrumentistas e cresceram numa casa rodeada de música já que o pai foi músico profissional, falamos portanto de Ronnie D’Addario, e a mãe era cantora. Começaram este seu projeto bem cedo, ainda durante a adolescência, algo que fez com que fossem rotulados de “jovens prodígios”.
Chegaram para este debute lusitano com uma discografia bem prolífera que inclui 6 álbuns (LP), 1 EP e 1 disco ao vivo, tudo produzido em 10 anos de carreira. O foco da performance desta tournée ibérica, no qual se inseriu esta atuação, foram os dois últimos álbuns: ‘A Dream Is All We Know’ editado a 3 de maio deste ano (uma edição ainda bem “fresquinha”) e ainda o trabalho editado em 2023 intitulado ‘Everything Harmony’.
Perspetiva da "caixa de palco" | foto © Paulo Pacheco, A Oficina Foi isso mesmo que registei na atuação vimaranense. A banda tocou “My Golden Years” ; “Church Bells” ; “If You And I Are Not Wise”; “Peppermint Roses” ; “Sweet Vibration” e “Rock On (Over and Over)” do álbum ‘A Dream Is All We Know’ editado há poucos dias, mais precisamente a 3 de maio de 2024.
Já do trabalho discográfico ‘Everything Harmony’ foram interpretados “In My Head” ; “What You Were Doing” ; “Any Time Of Day” ; “Ghost Run Free” e “Corner of My Eye”.
"The One" ou "Only a Fool", canções menos recentes, tiveram igualmente espaço na setlist.
Michael, Brian, Danny e Reza | foto © Paulo Pacheco, A Oficina O som retro, inspirado pelas paisagens sonoras roqueiras dos anos 60 e 70, foi sempre uma imagem de marca dos The Lemon Twigs. Agora com os dois álbuns mais recentes são acrescentadas harmonias crescentes e em falsete facilmente associadas aos Beach Boys. O som torna-se mais completo. O tom notoriamente mais meloso em versão discográfica ganha uma roupagem mais elétrica com um revestimento rockeiro encorpado.
A primeira curiosidade a que assisti, antes da entrada dos irmãos D'Addario, naqueles minutos de transição entre Allegra e The Lemon Twigs, foi o facto do irmão mais novo ter rodeado a plateia pela parte do fundo e subido ao palco sem que grande parte das pessoas se tivesse apercebido. Foi efetivamente curioso.
Brian e Michael D'Addario com os seus parceiros de tournée Danny Ayala (teclado e guitarra) e Reza Matin (bateria e guitarra) subiram ao palanque pelas 22:18h para gáudio de ansiosos fãs, tanto dos lusitanos como dos espanh��is.
Danny e Reza | foto © Paulo Pacheco, A Oficina Danny Ayala revelou-se um músico bastante desenvolto com passeatas pelo palco indo inclusive à frontal piscando um olho aos fãs. Acalmou quando em “Any Time Of Day” (oitavo tema interpretado) passou para o teclado. Já antes disso Brian D'Addario tinha trocado a guitarra pela bateria na qual deu o seu ar de show com as baquetas. No regresso à guitarra dois temas depois teve problemas com a afinação da guitarra tendo trocado por outra, algo que deixou o seu irmão em modo de “vamos ver como isto vai correr”. Já Reza Matin também alternou o seu instrumento preferencial: deixou a bateria e atestou dotes de guitarrista.
Tanto Brian como Michael demonstraram boa onda: estiveram bem comunicativos e divertidos o que ajudou a um ambiente mais suave e descontraído.
Michael na bateria Danny e Reza na guitarra | foto © Paulo Pacheco, A Oficina Sinal disso foi a dedicatória de uma canção às pessoas que ficaram sentadas “Como no filme ‘A Origem’: tudo a ver de lado". Efetivamente quem não optou por ver o concerto na caixa de palco em pé pôde ver o concerto sentado porém ficaram com uma perspetiva lateral do mesmo.
Repescaram o tema “I Don't Wanna Cry” lançado em 1981 pelos The Keys, algo que têm feito recorrentemente ao vivo.
Antes do encore proporcionaram uma sequência bastante mexida com um trio de canções: "Sweet Vibration", "Corner Of My Eye" e "Rock On: Over and Over".
Michael D’Addario | foto © Paulo Pacheco, A Oficina No referido encore “If You Give Enough” e “When Winter Comes Around” com solo de Brian antecederam o fecho da atuação com banda completa numa interpretação de “Hold Me Tight”, tema dos Beatles.
A estreia cumpriu plenamente a expetativa: foi de alto nível numa performance bastante segura e poderosa. Pode dizer-se que foi um sonho realizado por vários fãs esta atuação proporcionada pelos The Lemon Twigs em Guimarães.
Brian D’Addario | foto © Paulo Pacheco, A Oficina Os fãs estavam ávidos no final do espetáculo e “atacaram” a bancada do merchandising logo ali à “mão de semear”. Os vinis e os CDs, especialmente os vinis, tiveram muita saída. Para muitos foi noite de “estrelinha” pois esses suportes foram autografados pela banda. Compareceram naquela zona para gáudio de várias dezenas de admiradores que puderam contactar mais de perto com eles de forma bastante amistosa.
O duo The Lemon Twigs atuou também em Lisboa no passado domingo. Prossegue a tournée em Espanha onde o ponto mais alto será uma dupla aparição em Barcelona: uma no evento principal do Primavera Sound a 1 de junho e outra na Sala Apolo inserida no programa do ‘Primavera A La Ciutat’ a 2 de junho.
Danny, Brian e Michael D’Addario | foto © Paulo Pacheco, A Oficina Texto: Edgar Silva Fotografia: © Paulo Pacheco - Fotos Oficiais A Oficina, entidade gestora do Centro Cultural Vila Flor
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