#Céu Engarrafado
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valsadoscoroados · 2 years ago
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meu-eulirico · 10 months ago
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Nem sei dessa gente toda Dessa pressa tanta Desses dias cheios Meios-dias gastos Elefantes brancos Vagalumes cegos Meio emperrados Entre o meio e o fim Meio assim Nem sei dessa pressa toda Dessa gente tanta Meios-dias feios Desses dias chatos Vagalumes brancos Elefantes cegos E o céu engarrafado Fica por aqui Vem cuidar de mim Vamos ver um filme, ter dois filhos Ir ao parque discutir Caetano Planejar bobagens E morrer de rir Fica bem aí que essa luz comprida Ficou tão bonita em você daqui
Cícero
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leandroferreirasblog · 2 years ago
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Madrugada no bar
        Em um bar escuro e solitário, no meio de um bairro apagado pela meia noite, eu apoiava os meus cotovelos no balcão e protegia um copo de cerveja morna. Era um momento cinzento na minha vida e nada interessante acontecia.
Foi então que ela se sentou ao meu lado. Notei suas curvas, um corpo esguio e ágil, olhos vivos e um semblante medroso.  
Ela pediu uma cerveja que lhe foi servida.
— Dia difícil, hã? — Puxei assunto.
— Como todos os outros — ela respondeu.
Limpei as pálpebras com o dorso dos dedos e observei-a novamente, desacreditando no que meus olhos viam, lembrava um sonho.  
— Me perdoe a pergunta, — disse eu — mas você é uma cachorra?
— Prazer, Mel. Caramelo vira lata — ela esticou a pata.
Levantei o braço e envolvi sua patinha com a minha mão.
— Prazer, Leonardo — respondi.
Havia bebido demais? Balancei a cabeça, entornei o liquido e pedi mais uma para o atendente que prontamente me atendeu. De esguelha observei, um pouco assustado, um pouco desvairado, a cachorrinha levantou a pata traseira e coçou a orelha recaída.
— Isso não pode ser verdade — disse eu encarando-a.
— O que é a verdade? — Mel questionou.
Parei para refletir na premissa da cadela. O invólucro de pelos tinha razão. Não era a bebida ou alguma doença letal que me mataria, mas a maldita filosofia e seus eternos questionamentos que levam a todo o restante.
Deixei-a de lado por um momento e elevei o olhar para as garrafas na estante atrás do atendente. Havia de tudo: uísque, vodca, tequila, gin, cachaça. Havia muito por aí e poucas pessoas que davam conta de beber. A maioria se preocupava em manter a forma, uma religião punitiva e um futuro inexistente.
Ao lado, Mel enfiou a língua no copo e bebeu a cerveja em ágeis movimentos. Parou com a língua para fora e me observou.
— Você tá triste — inqueriu ela — o que há?
— Um pequeno problema... é complicado dizer... uma mulher... — respondi.
— Ah, esse pequeno problema.
— Sim, esse pequeno problema.
— Não a ama?
— É o contrário.
— Já tentou se afastar um pouco?
— Já, já tentei me afastar um pouco! Veja, não me leve a mal, mas o que uma cachorra sabe sobre o amor?
— Bem, o que é o amor?
— Foi o que eu te perguntei.
— Acredito que o amor seja movimento e ação.
— Tá, e o que essa merda quer dizer?
Ela refletiu e indagou:
— Você já escutou o álbum Just As I Am?
— Não.
— Então deixa pra lá.
Ficamos em silêncio por não sei quanto tempo.
As mesas redondas de madeira com cadeiras quadradas vazias, o atendente que mais parecia um esqueleto vivo com um paninho branco no ombro e a falta de correnteza de ar, passavam a estranha sensação de que aquele momento não existia de fato; que a vida talvez fosse uma piada; que o pedaço de rocha flutuando no universo na velocidade de um peido era um simples pó estelar de algo um pouco maior. Uma espécie de náusea tomou conta do meu corpo. Precisava desviar a atenção para outro pensamento, outro assunto.  
— Minha vez de te testar — falei para Mel — de quem é essa frase: "o uísque é o melhor amigo do homem, é um cachorro engarrafado?”
— Vinícius de Moraes — Mel respondeu.
— Você sabe mais do que aparenta.
— Temos mais impressões erradas do que certas sobre as pessoas.
Meneei a cabeça concordando.
A noite tomava a madrugada como um manto preto se esticando pelo céu. Dentro do bar havia um sentimento mórbido de que a órbita era um filme de poucos minutos que se repetia pela eternidade. Eu, a Mel, o atendente, as moscas; a cena girando e girando, indo e vindo conforme uma programação sem nenhum sentido. Rebobinando, avançando, pausando, voltando, acelerando. Movimentando-se infinitamente.
 £££
          Pela manhã, deitado na grama, acordei com o sol batendo no corpo e uma cachorra lambendo a minha boca. Levantei o meu dorso sentindo a ressaca bastante forte. Formigas se espalhavam pelo meu corpo. Bati a jaqueta e as calças. A cachorra se afastou e eu levantei com dificuldade para me equilibrar.
Caminhei pela vastidão do mundo não sabendo onde estava, para onde ir ou o que acontecera na noite anterior. Era assim mesmo, talvez não fosse. Não adiantava questionar. Questionar, na maioria das vezes, parece falta de atenção. Andei, andei, andei...
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inutilidadeaflorada · 3 years ago
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Virtudes Homófonas
A noite oscila no meu corpo Mesclando hereditariedades E estações amorfas entre os dedos Primavera e inverso digladiando-se A previsão de olhos de plástico, garantem Eu prometo todos os doze titãs Ao alcance dos teus lábios Eu juro sob a profusão de cupidos Futurismo é um prazer químico Engarrafado em deusas de silicone Assoprando as vísceras de anjos caídos Em uma acidez diminutiva Os escombros do silêncio, desancoram Os céus de cálcio imergem em tuas vistas turvas Turbilhão de imagens e sentidos O conflito é uma ameaça que instiga Isola-se do que é concreto Eu conduzo teu experimento Eu mesmo, efeito e a condução Deliberando em tangos de trás para frente Dopamina nos lábios breves da morte Deus é concreto, o diabo é a potência A morte é a pulsão de ambos Quando desastres se cruzam Você se parece comigo, você sente com minha condição O fio que nos liga é uma prisão de corpos Você se delimita as margens do meu delírio Ilhados em situações de comoções dentes de barro Clamo os eventos primordiais Levito ao que concede-me Leviatã, meu nome é o flexão de vaso Dito com a língua, de trás para frente, enquanto transbordo...
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cinderella-archive · 4 years ago
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…seeing your muse undressed for the first time = 🔥 / feliciel
A lua preenchia o céu da noite em todo o seu esplendor, refletindo os suaves raios de luz que iluminavam toda a cidade de Hameenlinna. Os pés da loira embatiam levemente contra a pedra fria que formava o pavimento, o som melodioso dos seus passos ecoando por todo o ambiente. Já passava, e muito, do horário em que os corredores do castelo eram preenchidos pelo tráfego habitual, e com o movimento de guardas, serva e os próprios residentes; na verdade, passava até da hora em que seria apropriado para a jovem princesa perambular pelo lugar, porém, não havia ninguém para a repreender pelo seu descuido. E esperava que ninguém desconfiasse de seu pequeno delito.
Por fim, alcançou o destino pretendido. Assim que adentrou os aposentos, a luz tremeluzente dos archotes, que se encontravam distribuídos pelas paredes, permitiu que as íris verde pudessem contemplar a divisão no seu todo. Como esperado, era mais sofisticado que sua instalação, afinal, era um dos herdeiros da nação que adormecia ali. Os objetos esparramados sobre as mesinhas de cabeceira, disposta uma de cada lado da cama, e também sobre esta e as estantes nas paredes, entravam em completo contraste com a decoração pomposa, e por isso ela se sentiu tentada à tocar cada um deles. Quartos diziam muito sobre pessoas. ( @dorothva )
Dígitos estavam à centímetros de um navio engarrafado quando ouviu seu nome ser entoado em um misto de pavor, surpresa e talvez... medo? ❛ Licy? ❜ Como se houvesse sido pega no flagra, Felícia virou-se de frente à origem do som com um sobressalto, e só quando vislumbrou a figura de Ishmael nu, compreendeu o tom empregado no seu chamado. Oras, pensara ela que, chegando ali tão mais tarde quanto o combinado, ele estaria dormindo, e mesmo sem tê-lo visto sobre a cama ao chegar, lhe ocorreu que poderia estar saindo do banho. Mas, ela agradecia por aquilo. Porque a visão que tinha agora... Por Deus, ele era lindo! Ou melhor: perfeito!!
Ela engoliu à seco, de repente, sentindo uma sede inusual. E por achar inapropriado, os olhos desviaram-se do... bem, do que havia chamado sua atenção, para encontrar as íris azuis arregaladas do noivo. Neste instante, encarando-o, sabia que estava corada, porque a pele queimava na região das bochechas e clavícula. Nenhum dos dois ali era virgem, e eles já haviam tido uma conversa sobre aquilo, que havia a deixado com a consciência tranquila. E desde então, o desejava, mas só se dava conta disso agora que o tinha daquela forma bem diante de seus olhos. Já havia visto o noivo sem camisa, é claro, mas agora era diferente — não apenas por ele estar completamente nu.
Os fios castanhos do Rackham pingavam pequenas gotas de água em seus ombros, e estas, por sua vez, seguiam caminhos distintos. Algumas escorriam pelos braços musculosos, cujas veias provavelmente estavam dilatadas pelo banho quente, até alcançarem suas mãos fortes e ásperas. Ela sentiu um arrepio percorrer sua coluna, sendo obrigada a oscilar os ombros como para ignorar a sensação; o desejo de ter aquelas mãos em seu corpo. Outras gotículas desciam desenhando um caminho perigoso por seu tronco definido. Ela esfregou a ponta dos dígitos, sentindo vontade de contornar seu abdômen com ele. Piscou, afundando as unhas tão forte na pele sensível de sua palma quanto podia, afim de controlar o impulso.
Outras gotas, seguiam o caminho para as costas, longe de sua visão, e ela expressou certa frustração por não poder seguir com os olhos também aquele caminho. Dera um passo para frente, curiosa. E então, sua atenção fora atraída para o rosto do rapaz, tendo ficada parada por um instante como se aguardasse algum tipo de autorização antes de se aproximar mais. ❝ —— Me desculpe. ❞ Ela pediu, talvez sobre a invasão do quarto e, consequentemente, de sua privacidade, ou talvez pelo toque que sucedeu o pedido. Os dígitos frios em contato com a pele quente do abdômen masculino, que retesou ao seu contato. Ergueu os olhos para encontrar os dele, lábios levemente entreabertos. Estava fascinada! ❝ —— Eu... ❞ Iniciou, sem saber exatamente o que queria. Mas seu corpo fora rápido em reagir. Puxou delicadamente o rapaz para perto de si, cruzando as mãos em sua nuca para que assim se erguesse nas pontas dos pés e pudesse, enfim, selar os lábios aos dele.
Se a mãe a visse agindo daquela forma ficaria orgulhosa, o que era engraçado, já que se via tão diferente de Callista. Sua boca tinha um sabor familiar, doce e ao mesmo tempo salgada, e claramente tão inebriante quanto um bom vinho, porque ela começava a duvidar da própria capacidade de se manter em pé. Por sorte, Ishmael segurava na cintura. Céus, ele segurava sua cintura!! Com as mãos ásperas e firmes, que transmitiam um calor absurdo àquela região de seu corpo! Ela deixou escapar um baixo gemido contra seus lábios, e no mesmo instante, o beijo tornou-se mais exigente. Suas mãos exploravam as costas do noivo com fervor, contornando cada um de seus músculos, e nem mesmo a surpresa de ter sido suspendida no ar fora capaz de fazê-los quebrar o beijo. Como ela o queira!!​
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itsweirdtosay · 4 years ago
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Eu, que domino as sílabas (memória)
Venho aqui para me lembrar das coisas que ainda sei. Dos sons familiares, dos elementos - minúsculos, invisíveis -  que saem de mim, arrebatando minha língua com ansiedade, pois estão loucos, ávidos, por um dia de sol (uma manhã, uma tarde), ou o que eu puder lhes oferecer. Venho aqui para me lembrar, e olhar o tempo através dos vidros, pois é onde viajo, muito além de onde estou e já fui, lugares onde sequer posso imaginar que já estive e por onde, de fato, estarei. Venho aqui para estar, respirar o ar fresco que não tem exatamente o mesmo sabor, embora nunca tenha estado engarrafado. Ele entra e sai de mim, e passa por mim, como a todos, e nos conecta dessa maneira invisível, ora frio, ora calmo. Eu estou calmo, vê. E estou também aqui, como estive ontem, sussurrando em plena vista murmúrios atropelados (mãos nos bolsos), para me lembrar, ter certeza de que eu ainda sei as coisas que sei. Ainda lembro como falar, e andar, e comer. Ainda sou eu que atravesso o ar. Ainda sou eu que domino as sílabas. Eu, que domino as sílabas. 
E, sem nenhum esforço, busco maestria. Conforto na noite. Abraços. Sensações que já tive e ainda me lembro (sim, eu lembro), e ainda tenho palavras para elas, desgarradas do mundo, vomitadas. Sou eu que atravesso o ar, e aperto minhas mãos, congeladas, e vibro com os passos na grama (encharcada) e olho para trás e para frente. No alto, o céu está cheio daquelas coisas invisíveis que eu sussurrei e estão em plena vista, mas não consigo encontrá-las. Minhas e não minhas. 
Ainda estou calmo.
Caminho apenas para esticar as pernas. 
Já estive aqui tantas vezes. Já vi muitos pares de olhos para além desses vidros, e os vidros me mantém aquecido, sabe. Guardam os meus segredos, que não são muitos. Os vidros me deixam viajar através deles, e a grama me deixa caminhar por cima dela, e eu sussurro para eles os meus bons dias guardados, amassados, nos pulmões, em forma de agradecimento. Eles entendem a minha língua. Eles guardam os meus silêncios (que não são muitos). Eu ainda domino as sílabas. 
Eu, que domino as sílabas. Caminho todos os dias para esticar as pernas. Olho para o alto e ouço coisas - minhas e não minhas - que nos conectam a todos. Atravesso vidros. Ainda lembro, com calma. Como inspirar, expirar, me esvair no ar.
- C.S.O
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gavettablog · 4 years ago
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Sexta-feira, 3:04 da manhã. É meio frio aqui. O típico frio ipatinguense, de ventos no morro e a quebra da expectativa de um suor abafado. É um frio mais fresco, que parece estar só na rua, como se brotasse do asfalto. Todo mundo ama esses dias por aqui. Um pouco de chuva, uma textura diferente nos céus, o humor diferente na rua, mais ameno, menos bravo. Eu logo farei as malas, de novo. Vou voltar pra São João por uns dias e resolver umas coisas. Ainda estamos na pandemia do coronavírus, sob as mesmas obviedades nos jornais: um presidente incompetente, gente morrendo e leitos acabando. E festas. Seria hipócrita dizer que não quebrei a quarentena nenhuma vez, afinal, já fazem quatro meses. Mas sempre me vem à mente essa festividade mórbida que nós brasileiros – eu incluso – temos. É um lugar perigoso, agressivo, onde os homicídios são recordes mundiais. E é festivo. Somos um povo que esgarça o jornal encharcado de sangue às 7 da manhã e grita alegremente às 20 da noite numa sexta-feira. Com o tempo, isso entra no quotidiano. Nós falamos de gente presa pra socializar nas festas. A terceira maior população carcerária do mundo, 800 mil pessoas. Já parou pra pensar que quase 1 a cada 200 de nós está na prisão neste exato momento? Não admira que você tenha primo ou amigo preso. Todo mundo tem. Sorte mesmo é não ser o primo ou amigo preso; e eu juro, evito. Lembro-me dos vandalismos da minha adolescência. Do prazer sadomasoquista de brigar na rua, socar um rosto dentro de um ônibus lotado, quebrar garrafas jogando-as pra cima, sentir que era tão bom estar vivo que não me importaria se a vida acabasse naquele instante. Já parou pra pensar que somos um dos países que encabeça o ranking de homicídios passionais? Brigar na rua é quase tão perigoso quando bater o carro. E por falar em carro, você já pegou a BR-381? O apelido carinhoso é rodovia da morte. Eu pego a rodovia da morte cerca de 4 vezes ao ano. Ao contabilizar o tempo da viagem, sempre digo: entre 8 e 12 horas. Depende da quantidade de acidentes que houverem. Eu nunca passei pela 381 sem presenciar um acidente ou ficar engarrafado por um. Por sorte, nunca estive em um deles. Tem dias que acordo extremamente grato por estar vivo. Por não estar preso. Por nunca ter perdido uma parte do corpo por aí. E é uma sensação de alívio imensurável. Tem dia que acordo morto de ódio por saber de quem não teve essa sorte. Nessas noites implacáveis, onde não exatamente o mundo existe, viro personagem. Vilão mesquinho. Herói e exemplo. Menino. Homem.
Felipe Vale, Causa casa quase mortis. 25 de julho de 2020.
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viajantesemtempo · 4 years ago
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"Nem sei Dessa pressa toda Dessa gente tanta Meios-dias feios Desses dias chatos Vagalumes brancos Elefantes cegos E o céu engarrafado" — Cicero
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vestigiosdemim · 5 years ago
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o céu está engarrafado pelos cânticos silenciosos e ninguém me contou.
eles não me contam muitas coisas
acho que é por isso que não consigo dormir
e só corro
corro tal qual lígia correu para os braços de otávio e camila jam para as palavras
corro com a ânsia de elena para ir à nova iorque e de clementine para se esquecer de tudo
corro porque macabéa se acha pouca gente
porque a pessoa que mais escrevi sobre, é a que mais me trava a garganta
porque gil sonha demais e ri imensamente
mas não sei se posso achar seu riso bonito
porque nunca o vi chorar
corro porque tudo é um rastro de memória
e o céu está engarrafado pelos cânticos silenciosos.
mv
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valsadoscoroados · 2 years ago
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18h00
Senti o meu corpo gelar quando aproximou sua mão em minha pele, achei até meio sacana o fato de ter feito isso lentamente, como se quisesse me tortura por puro prazer. Fechei os olhos e serrei os lábios Prendi a respiração e fui soltando lentamente Por um minuto aquilo me pareceu errado e me virei para você para dizer que não era uma boa ideia. Alguma coisa aconteceu nesse momento que em vez de falar eu a beijei. Leve Doce Você sorria como quem sabia que me torturava, a meu ver, sim, você sentiu prazer nisso...
Em me degustar Sentir Causar Eu queria vislumbrar, mas fui contemplada com o sabor dos seus lábios, a ternura da sua pele, a meiguice dos seus olhos e a gracilidade do seu sorriso.
E sobre seus gemidos? Bom, essa parte fica para depois.
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somaisumpoetaperdido-blog · 3 years ago
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É estranho se sentir em casa depois de tanto tempo fora, é estranho abrir a porta e ver os mesmos sentimentos que me trouxeram aqui, vidas atrás, vidas nasceram, vidas ceifaram, e entre vidas continuo aqui, menos poeta e mais perdido!
Ainda nao dancei minha valsa dos coroados,
Ainda nao sonhei sobre céus engarrafados,
A dor permanece, a faca que me fere,
Sem sangrar, pois só ao vazio ela se refere,
Lágrimas de neve, corações de gelo,
Sem um corpo quente, sem um aconchego,
Como o Sol, um astro brilha, e esquenta o peito,
Mas não arde em paixão, nem me leva ao leito,
O vazio que cresce, draga,
Mesmo que você nade e nade, nada!
O poeta secou, o vento o dobrou,
O tempo não curou, por que ninguém se preocupou!
Milhoes leem, mas poucos sentem!
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ensinucada · 3 years ago
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O sonho do hipopótamo
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Há cerca de um mês, na semana do meu aniversário, tive um sonho que foi um tanto intrigante. Por ter demorado tanto a escrevê-lo, certamente deixarei para trás a riqueza de detalhes que estranhamente permaneceram na minha memória por algum tempo. Não sou uma pessoa que costuma lembrar dos próprios sonhos, e nem de ter sonhos premonitórios ou significativos. Mas este me deixou um tanto “encucada”, como diria minha mãe.
Por falar na minha mãe, lembro que ela estava comigo no inicio do sonho. Ela e minha irmã mais nova. Era um dia bastante ensolarado, e estávamos passando por uma guarita de um estacionamento a céu aberto, que dava acesso a um prédio não muito alto, porém largo, de paredes de cor amarela e creme, e algumas janelas medianas. Eu não sabia exatamente o que tinha naquele prédio e nem por que estávamos lá. Lembro que estava vazio (se tinha algum carro lá não me recordo, mas se tinha, certamente eram poucos), e não tinha pessoas passando nem nada. Fui entrando, e tanto minhas acompanhantes quanto o guarda da guarita ficaram para trás. Quando notei, estava em uma área que parecia ser restrita aos funcionários do local. Abri uma porta e, em vez de um cômodo fechado, havia um grande campo que parecia mais um campo de guerra. Era como um terreno abandonado, sem plantas, apenas terra, e no meio dele havia um hipopótamo solto, gigante (na verdade não sei se ele era de fato gigante, porque não tenho muita noção de qual é o tamanho de um hipopótamo). Ele estava muito ferido, e ao redor dele havia vários cavalos e homens com lanças o atacando. Ele resistia bravamente, e estava irado. Eu não entendi nada daquilo, do por que aquele animal estava ali, ou por que estava sendo atacado. Seria ele uma ameaça? Haveria fugido de algum lugar e estavam tentando contê-lo? Ou seria fruto de algum experimento?
Assustada com o que vi, saí de lá. E entrei num loop em que toda esta cena se repetia: eu chegava novamente ao prédio, ia até a porta, via a mesma cena. Não consigo me lembrar a linearidade do que houve depois. Mas na cena seguinte do sonho que ficou na minha memória eu estava caminhando na rua com a minha irmã, e o trânsito estava bem engarrafado. Fui caminhando em direção à causa do engarrafamento, até que me deparei de novo com aquele hipopótamo. Ele havia fugido daquele campo e estava no meio da rua, lutando com qualquer coisa que viesse em sua direção. Lembro vagamente de ele atingir uma moto amarela, que voou na nossa direção, mas que com os super poderes que sonhos nos dão, conseguimos pular um muro branco baixo e evitar sermos atingidas. Então o sonho acabou.
Lembro que esta segunda parte do sonho me assustou pelo risco de sermos feridas. Mas ao mesmo tempo, senti muita empatia por aquele hipopótamo, e quis muito entender o que havia sido feito com ele e por quê. Queria ajudá-lo.
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compondoamor · 3 years ago
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nem sei dessa pressa toda dessa gente tanta meios-dias feios desses dias chatos vagalumes brancos elefantes cegos e o céu engarrafado fica por aqui vem cuidar de mim vamos ver um filme, ter dois filhos ir ao parque discutir Caetano planejar bobagens e morrer de rir
vagalumes cegos, cícero
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diariodocarioca · 4 years ago
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Do Leme ao Pontal e chegando a Grumari
Sábado passado, ressaca no mar e céu muito azul, saí para dar uma volta de carro com meu filho e minha mãe. A ideia era seguir a rota “Do Leme ao Pontal”, como cantava o Tim Maia. Só que decidimos ir além. E chegamos a um dos lugares mais bonitos do Rio de Janeiro: a subida para a Prainha e a chegada à Praia de Grumari. Mais uma vez me dei conta de como é bonito tudo por ali.
Grumari fica no extremo sul da orla carioca. É uma região de praias selvagens como a principal, Praia de Grumari, e também as outras do entorno, como as praias do Perigoso, do Meio, Funda, do Inferno e Abricó. Para chegar a esse paraíso, é preciso ir até o fim da Praia do Recreio onde fica o famoso Pontal (que o Tim Maia canta na música) e depois subir em direção ao Parque Municipal de Grumari.
Nesse ponto, há uma das vistas mais incríveis do Rio. A subida vai beirando a montanha e, lá do alto, se avista o mar de um azul imenso marcado por ondas disputadas pelos surfistas. É a Prainha, onde tudo remete a sol, mar, ondas, surf, num estilo de vida carioca-havaiano. Logo depois vem a Praia do Abricó, que não se pode ver da estrada. É a única praia destinada à prática do naturismo em toda a cidade.
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<span class="hidden">–</span>reprodução/Reprodução
Esse trecho que vai da Prainha ao Abricó costuma ser bem engarrafado pois, além de estreito, tem poucos locais para se estacionar. Finalmente chega-se à Praia de Grumari. A bandeira vermelha na areia em todo o percurso sinalizava o estado do mar. Ninguém na água, uns pingados na areia. Ali encontramos um lugar chamado “Grumari Surf Bar”. Um quiosque vazio, ambiente super aconchegante e atendimento muito gentil dos donos e de outros amigos todos com cara de surfista. Poucas mesas e bem afastadas, e uma música incrível tocando em uma caixa de som! Ficamos. Precisávamos de água, banheiro e descanso antes de pegar o longo caminho de volta.
Não me lembrava mais como é incrível esse clima sunset do Rio. Aquele quiosque me renovou os ânimos. A vista é linda, a praia está ali – inclusive eles oferecem uns lounges na areia feitos de pallet que são uma delícia –, o cardápio vem cheio de opções leves e gostosas, com peixes de frutos do mar, drinques e sucos incríveis (o forte da casa!). E a música é ótima!!! Gostei tanto que tive que pedir a playlist aos meninos. Que delícia de lugar que a gente acabou parando por acaso!
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Os lounges na areia, drinques incríveis e música da melhor qualidade fazem a gente não querer sai de lá.@grumarisurfbar/Divulgação
A maior surpresa é que os meninos, os donos do lugar, não são cariocas. Mineiros de Belo Horizonte, Pedro Henrique (35) e Sergio Lacerda (36) são amigos há mais de 20 anos. Pedro foi quem começou o negócio, em 2017, e quando viu oportunidade de comprar o local, que eles alugavam de um alemão, chamou os amigos. À frente mesmo no dia-a-dia, estão Pedro e Sergio, que também são surfistas. Pedro estuda Direito e Sergio é publicitário, mas o ganho pão e a motivação dos dois vem mesmo do trabalho por ali.
“Quando você trabalha com o que ama, não parece que está trabalhando. É uma sociedade com grandes amigos, um sonho de vida sendo realizado, com muito trabalho, mas aproveitando a vida, tendo qualidade de vida”, diz Pedro.
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O Grumari Surf Bar oferece aluguel de pranchas, aula de surf, briquedoteca, além dos eventos de música que foram interrompidos com a pandemia.@grumarisurfbar/Divulgação
Antes da pandemia, eles faziam eventos chamados (não por acaso) de “Sunsets”. Começavam às 13h, com DJs tocando samba-rock, MPB, rock clássico, deep house. Mais pro fim da tarde, acompanhando o pôr do sol, passavam para um som mais acústico, porque o quiosque fica na região do Parque de Grumari. Já tocaram por lá DJs e músicos conhecidos, como Marcelinho da Lua e o saxofonista Rodrigo Sha, mas também artistas da região que eles fazem questão de prestigiar. Além disso tudo, o quiosque ainda oferece aulas de surf, aluguel de prancha e brinquedoteca.
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Os amigos e sócios Pedro Henrique e Sergio Lacerda.@grumarisurfbar/Divulgação
O Rio é mesmo é uma surpresa e quanto mais a gente anda, mas encontra lugares incríveis para conhecer. Recomendo demais um passeio a Grumari, partindo do Leme, passando por Copacabana, Ipanema, Leblon, Av. Niemeyer, São Conrado, Barra, Recreio, Prainha, com desembarque nesse recanto super aconchegante da Praia de Grumari.
Rita Fernandes é jornalista, escritora e pesquisadora de cultura e carnaval.
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ardor-das-cicatrizes · 4 years ago
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O tempo, a pulsação, o caos, a marota solidão... tudo engarrafado descrito em um bilhete amassado, jogado nas águas turvas e fundas de uma noite sem luar. Ser sensível era definitivo, seu corpo nu e frio, apenas seus dedos inquietos, apenas seu olhar desperto. Olhos de Capitu á desbravar, a esculpir a vida mesmo em colisão, em distúrbio, e enfim jurou e enfim chorou e sob sua pele marcada disse esquecer todo sal de uma vida não adoçada, destemperada. Juntava os fragmentos de memória e abraçava o que lhe restava, o que lhe sobrava com alma, com dor, com amor. Mais tarde quando ninguém compartilha de suas insônias e tais horas de escuridão, respira e sente a turbulência, os ecos, o céu e seus mistérios, tudo ao redor capturado por tua face, como uma tela pintada de pequenas eternidades, com a antiguidade nos gestos, nos traços de quem pintaria de novo, outro quadro, outro universo.
Paula Negredo
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argonautacelo · 4 years ago
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Pedi ao vento o favor
De lhe entregar uma mensagem
Nela continha todos os versos,
as crônicas e poemas
Que dizia tudo que havia
E todo o segredo do universo.
Mas você soprou de volta tudo que eu tinha.
Pedi ao mar que as ondas levassem
os meus desejos engarrafados
Mas você os estilhaçou
quando as ondas quebraram em suas rochas
e eu permanecia um náufrago perdido
e você, uma falésia infinita.
Em minha última tentativa,
pedi ao fogo a mensagem de fumaça
e queimei todo o petróleo, todo o carvão
mas, mesmo com minha sofreguidão
você anoiteceu
e o céu; um amálgama indistinguível de fumaça e escuridão.
Eu tentava retribuir o meu presente, Mãe Terra.
Mas aprendi a admirar sem crescer as chamas ou as montanhas que te cercavam.
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