#CÁSSIO É DEUS
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travazap · 1 year ago
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SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA
e nada mais
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lilemoon · 6 months ago
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lily linda vai ficar tudo bem irmã a crise sempre passa fica sossegada logo mais nosso coringão vai se reerguer!! #uniãoflarinthians
Esse é o pior momento que já vivi na minha vida, sério, a gente vai cair... Até o Cássio saiu, o Cássio... ele era minha única figura paterna, meu ídolo, tenho chorado todos os dias com saudade dele já mandei 100 dms no instagram, O INSTAGRAM ME BLOQUEOU POR 1 DIA... Aí agora como se a gente já não tivesse na merda o CORNO do Carlos Miguel saiu, meu deus, eu que vou ter que ser goleira desse time do inferno...
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reglupin · 8 months ago
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Otávio Augusto César nasceu como Caio Júlio César Otávio em 63. Sua mãe era filha de Júlia, irmã de Júlio César. Nos dias atuais, a ascensão política de Otávio seria considerada um caso de nepotismo. Aos 20 anos, ele caiu de paraquedas no centro do poder romano e mundial na Antiguidade por ser sobrinho-neto do chefão, Júlio César.
Embora a República tivesse substituído a Monarquia em Roma, Júlio César angariou tanto poder que agia como monarca, indicando o sucessor. Como não tinha filhos naturais (Cesário, da união com Cleópatra, foi ignorado), ele adotou Otávio e fez dele o seu herdeiro.
A favor de Otávio pode-se dizer que, depois da estreia por vias tortas, ele se tornou um perspicaz estrategista político. Fez valer o seu papel no desenho político de Roma e firmou-se como herdeiro de Júlio César. A partir daí, lentamente, eliminou os concorrentes – inclusive Marco Antônio – até tornar-se, como o tio-avô, o supremo mandatário romano.
Em 27, assumiu o posto de primeiro imperador romano, passando a se chamar Otávio Augusto (o grande, o magnífico). O mês de agosto tem esse nome em homenagem a ele. Otávio morreu em 14. Sem herdeiros naturais, nomeou o comandante Tibério para sucedê-lo. Aliás, como o tio havia feito.
Surpreendentemente, Otávio não foi um déspota. Sob sua liderança, a paz prevaleceu na Europa e no Oriente. Roma estendeu seus tentáculos e influência para a Alemanha e Áustria, iniciando um ciclo de quase quatro séculos de dominação política.
Ao mesmo tempo, Otávio cuidou da casa: modernizou as cidades da Itália, criou um sistema de cobrança de impostos, implantou o serviço postal e fez obras de infraestrutura como galerias e novas estradas. O Egito, sob seu reinado, desapareceu do mapa.
Longamente planejada, a Batalha do Ácio representou o ápice da disputa pelo controle do Estado romano entre Marco Antônio e Otávio. A República Romana enfraquecia-se enquanto seus dois principais líderes brigavam entre si. Alguém teria que vencer e predominar. Esse “tudo ou nada” aconteceu nas águas do mar Jônico. Quase 200 mil homens participaram da contenda, que terminou ao final do dia com centenas de barcos em chamas.
Há muitas dúvidas sobre os acontecimentos do dia. Sabe-se que as duas esquadras encontraram-se na costa da Grécia e que lutaram. Horas depois, Otávio podia se considerar vencedor porque, no meio da disputa, Marco Antônio e Cleópatra fugiram para Alexandria, levando consigo parte da esquadra (cerca de 60 barcos) e os tesouros milionários do Egito. O casal deixou para trás, entregues à própria sorte na batalha, os outros barcos e marinheiros. Sem comando, os homens se renderam às tropas de Otávio. Os barcos restantes foram tomados, afundados ou queimados.
A fuga repentina de Cleópatra e Marco Antônio é o ponto central da Batalha do Ácio e fonte de discussões acaloradas até hoje. A debandada dos dois deu a vitória a Otávio ou os dois bateram em retirada porque a guerra já estava perdida? Há historiadores e analistas militares dispostos a justificar as duas correntes de opinião. A pergunta crucial, ainda sem resposta, é: o que teria acontecido para que Marco Antônio e Cleópatra abandonassem barcos e homens à própria sorte, enquanto se salvavam?
O historiador Dio Cássio escreveu um relato minucioso e contunden-te sobre o episódio. Segundo ele, a responsabilidade pela debandada de Marco Antônio do palco da guerra no Ácio é de Cleópatra. Na versão dele, a rainha do Egito abandonou a guerra por pura futilidade, levando Marco Antônio consigo. Cássio afirma que Cleópatra aproveitou-se de um vento que soprava na região no meio do dia, içou as velas de sua embarcação e furou o cerco dos barcos de Otávio. Simplesmente fugiu com uma fortuna escondida no barco. A descrição do escritor para o episódio é cruel com Cleópatra:
A batalha permanecia equilibrada por muito tempo e nenhum dos antagonistas podia avançar sobre o outro. O final chegou desta maneira: escondida numa embarcação posicionada atrás da sua esquadra, Cleópatra não conseguia mais suportar a ansiedade da espera por uma decisão. Bem de acordo com sua natureza de mulher e egípcia, ela era torturada pela agonia do longo suspense e pela assustadora expectativa por um desfecho. Decidiu, então, içar velas em direção a alto mar, beneficiada por um vento repentino. Marco Antônio pensou que os soldados [...] fugiam de uma derrota iminente e decidiu segui-los.
Mais adiante, ele conta o que aconteceu com os marinheiros depois da partida do comandante Marco Antônio. A descrição não poderia ser mais constrangedora:
Quando isso [a fuga] aconteceu, o restante dos soldados sentiu-se desencorajado e confuso, desejando realizar eles próprios a mesma manobra para escapar. Eles ainda tentaram: alguns içaram velas e outros jogaram ao mar o peso excedente nos barcos, como as torres de guerra, para deixá-los mais leves. Enquanto estavam ocupados nessas tarefas, os adversários caíram sobre eles.
Segundo Cássio,
[...] os adversários não foram atrás dos fugitivos porque eles próprios não tinham velas em barcos de guerra e porque ainda havia muito para lutar contra os outros barcos. Assim, de ambos os lados o conflito assumiu características variáveis e cruéis. Os homens de Otávio procuravam abalroar a parte baixa dos barcos inimigos, atingindo e inutilizando os remadores e os remos, ao mesmo tempo em que desembarcavam no convés para dominar os adversários, atacando-os e lutando contra eles, já que ambos os lados eram agora em igual número de soldados. Os homens de Marco Antônio empurravam seus atacantes de volta com arpões, cortavam-nos com machados ou jogavam pedras naqueles que tentavam subir nos barcos, e lutavam contra os que conseguiam.
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pacosemnoticias · 9 months ago
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Empresário César Boaventura condenado por três crimes de corrupção ativa no desporto
O empresário de futebol César Boaventura foi condenado, pelo Tribunal de Matosinhos, a uma pena de prisão cumulativa de três anos e quatro meses, com execução suspensa, por três crimes de corrupção ativa no desporto.
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O empresário foi ainda condenado, em pena acessória, ao pagamento de 30 mil euros a favor de uma instituição de solidariedade social ou de promoção do desporto, e impedido de ter atividade profissional como agente de jogadores, de forma direta ou indireta, durante dois anos.
O tribunal deu como provado que César Boaventura aliciou, na época desportiva 2015/16, com contrapartidas financeiras e contratuais, os jogadores do Rio Ave Cássio, Lionn e Marcelo, para que estes 'facilitassem' no jogo com o Benfica, da 31.ª jornada da I Liga de futebol, com objetivo de alterar e falsear o resultado dessa partida, para redundar na derrota do Rio Ave.
O juiz considerou credíveis os testemunhos dos jogadores, e as outras provas recolhidas, concluindo que foram cometidos três crimes de corrupção ativa no desporto, punindo cada um desses ilícitos com uma pena de um ano e oito meses de prisão, num cúmulo jurídico de três anos e quatro meses, embora suspendendo a execução da pena.
O tribunal considerou que o arguido tinha conhecimento que as propostas e condutas para alterar e falsear o resultado de um jogo eram proibidas e punidas por lei, mas decidiu suspender a pena, entendendo que apesar da gravidade das condutas em causa, não é conhecido ao arguido qualquer condenação prévia pela prática de crimes relacionados com o desporto, ou de teor grave ou violento, e também pelo facto do arguido trabalhar.
Quanto a um quarto crime de que César Boaventura estava acusado, de corrupção de forma tentada, na abordagem ao guarda-redes do Marítimo Roman Salin, o tribunal ilibou o empresário, apontando que o mesmo apenas comunicou ao guardião que tinha uma proposta de transferência para um clube estrangeiro, mas que não houve tentativa de aliciamento, pois o jogador recusou continuar a conversa.
Apesar de o Benfica não estar implicado neste processo, por não se ter provado que César Boaventura tenha agido em comunhão com os responsáveis do clube lisboeta, na leitura do acórdão juiz mencionou que ficou provado que o empresário tinha uma relação de proximidade e confiança com ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, reconhecendo que ambos falavam com frequência de assuntos profissionais e relacionados com o futebol.
César Boaventura não marcou presença na leitura do acórdão, na tarde de hoje, no tribunal de Matosinhos, por motivos de doença, mas no final da sessão o seu advogado confirmou que irá recorrer da sentença para uma instância superior.
"Há uma coisa indiscutível, as três testemunhas que vieram prestar depoimento fizeram-no de forma contraditória. A questão que se pode colocar é se essas contradições são, ou não, suficientes para por em causa a credibilidade desses depoimentos. O Tribunal teve fé no depoimento dessas pessoas, vamos ver se um tribunal superior também continua a ter essa fé", disse Carlos Melo Alves.
O advogado partilhou que César Boaventura "não reagiu bem a essa decisão, porque esperava uma outra", mas considerou que o processo "está apenas a metade".
"Acreditamos na Justiça. O tribunal entendeu que ele tinha de ser condenado por três crimes, mas nós temos agora 30 dias para interpor um recurso e vamos fazê-lo e por à consideração de um tribunal superior toda a nossa argumentação exposta, e talvez mais alguma", disse Carlos Melo Alves.
Sobre a pena acessória, que impede César Boaventura de ter atividade como agente de jogadores durante dois anos, o advogado disse que a mesma também será alvo de recurso.
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divulgamaragogipe · 1 year ago
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Suspeito de agredir filho de 2 anos é solto pela polícia em Madre de Deus
Suspeito de agredir filho de 2 anos é solto pela polícia em Madre de Deus Homem acusado de violência infantil é liberado após não atender requisitos legais para prisão em flagrante No último sábado (1), Cássio Souza, de 24 anos, suspeito de agredir e ameaçar seu próprio filho de 2 anos, foi solto. De acordo com informações iniciais, ele estava escondido em uma casa na cidade de Madre de Deus e foi levado à delegacia, ficando à disposição da justiça. Segundo a nota da Polícia Militar, os policiais da 10ª CIPM receberam informações sobre a localização do homem, que teria agredido seu filho dois dias antes em Madre de Deus. Após diligências, o suspeito foi encontrado e encaminhado para a 17ª DT, onde seriam tomadas as medidas necessárias. Entretanto, de acordo com a nota da Polícia Civil, não havia mais requisitos legais para a prisão em flagrante do indivíduo, que já havia sido intimado a comparecer à delegacia na semana seguinte e estava sendo investigado em um inquérito policial. Portanto, ele foi liberado. As investigações continuam em andamento. Tags and categories: Madre de Deus, VIOLÊNCIA, agressão infantil, inquérito policial, polícia, suspeito solto, Violência Doméstica via WordPress https://ift.tt/coVSTD0 July 01, 2023 at 08:04PM
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jardelteixeiratempodearte · 2 years ago
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Vítima de homofobia, denúncia de Heitor Werneck ajuda milhões de passageiros da capital paulista. Estilista sofreu ataques verbais durante viagem pela capital paulista; empresas de ônibus vão orientar colaboradores sobre diversidade e direitos humanos. Durante uma viagem de ônibus pela capital paulista, numa tarde de sábado, 04/12/2021, o estilista e produtor cultural Heitor Werneck foi agredido verbalmente por um motorista de ônibus da capital paulista. Em todo o trajeto, Werneck foi constrangido pelo condutor do veículo que dizia: “Aqui não é lugar de veado, saía do ônibus! Homem não se veste desse jeito, não tem vergonha!?”. Na ocasião dos ataques, Heitor estava com roupa de academia. O motorista da linha Pinheiros Lapa 9051-10 parou o veículo por diversas vezes exigindo que o ativista em direitos humanos saísse do ônibus. Nenhum passageiro ajudou ou deu apoio ao estilista. Após o ocorrido, o produtor cultural com base na Lei Municipal 17.301/2020, que proíbe e pune atos relacionados à homofobia, procurou o Disque Homofobia, por meio do 156 da Prefeitura de São Paulo, onde realizou uma denúncia, que foi acolhida pela Coordenadoria de Políticas LGBTI, coordenada por Cássio Rodrigo. Durante meses, Cássio e sua equipe realizaram auditorias com base no número de denúncias recebidas pelo 156, 23% do total recebido eram relacionadas à LGBTfobia no transporte público, o que comprova que o ataque contra Heitor era feito constantemente com outros passageiros. Após a denúncia, a empresa que opera a linha foi notificada e afirmou que o colaborador foi demitido, e ressaltou ainda que todos os funcionários são treinados e orientados por meio de palestras com especialistas em diversidade e direitos humanos que LGBTfobia é crime e que respeitar as diferenças faz parte da cultura da organização. Por conta das ações afirmativas realizadas após a denúncia de Heitor, e acolhidas pela Coordenadoria de Políticas LGBTI e a SPTrans, órgão que administra o transporte público na capital paulista, todas as empresas de ônibus da capital e também os colaboradores da SPtrans passarão por treinamentos ao longo de 2023. Serão oferecidos cursos e treinamentos com especialistas em https://www.instagram.com/p/CnmZNVprU0O/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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gsvoleibol · 2 years ago
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Nota de pesar. É com muita tristeza que informamos que nosso atleta do Masculino Adulto Cássio Luís Hinkeldei veio a falecer na tarde de hoje. Que Deus conforte o coração de sua família🖤 Esteja em paz onde estiver nosso bravo leão 🦁 (em Rede De Esportes Pinhais) https://www.instagram.com/p/CmPjGlUOxlj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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travazap · 1 year ago
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VAMO CORINTHIANS CARALHO NUNCA DUVIDEI
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lilemoon · 3 months ago
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Yeah, yeah, 'cause you were in love with me, I get it. You know, I notice you too, you just didn't know that. Você tá brincando, você tá brincando!!!!! JAMES! Se você tiver brincando comigo eu juro, sério, eu JURO que você nunca mais vai me ver na vida. Você tá falando sério???? Você tá brincando! Como assim vai tentar, pelo amor de deus, agora eu já tô me imaginando do lado do Cássio, você não pode destruir os meus sonhos assim. Você vai falar com ele? EU vou poder falar com ele????? Juro que não voo em cima dele, só preciso dizer que a minha vida não seria a mesma se ele não existisse e que eu o amo pra sempre e que, se ele quiser voltar, eu o perdoo.
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É o seu dia, me diz o que você quer fazer.
@mrsjamesss
Se eu te lembrar que ainda tenho um presente de aniversário pra te entregar você muda sua cara sofrida por uma mais feliz?
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Eu juro que não achei que o Sirius ia ficar tão chateado assim.
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reglupin · 8 months ago
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Caio Júlio César era um homem da elite intelectual romana, embora não fosse rico. Nasceu em 100, estudou filosofia na Grécia, gostava de escrever e tornou-se um orador brilhante. Culto, revelou-se um militar combativo e implacável. Apesar das origens sofisticadas, sentia-se em casa no campo de batalha, onde vivia com pouca comida e nenhum conforto.
Um dos feitos memoráveis de Júlio César é a conquista da Gália, um extenso território que compreende hoje França, Bélgica, Suíça e parte da Alemanha, durante uma guerra que durou seis anos, de 58 a 52. O saldo do conflito, segundo as contas de Plutarco, foi cruel. As legiões romanas, num total de 24 mil homens organizados, bem treinados e pagos, capturaram 300 tribos celtas, escravizaram 1 milhão de gauleses e deixaram 3 milhões de mortos.
Júlio César também acreditava que tinha poderes divinos. Considerava-se descendente direto de Vênus. Depois de suas vitórias militares, desfilava em triunfo pelas ruas de Roma, em carruagens puxadas por enormes cavalos brancos. Podia ser visto pela multidão vestindo uma túnica púrpura com um cedro na mão e uma guirlanda de flores na cabeça – artifício para esconder a calvície. Adorava entreter os romanos. Certa vez, promoveu um show de animais selvagens durante cinco dias.
Angariou tanto poder que, em 44, foi morto a facadas pelos próprios colegas do Senado, preocupados com os rumos da República. Ironicamente, a morte de Júlio César apressou e consolidou a formação do Império Romano.
Doce ilusão. O quadro político internacional era diferente daquele em que os ptolomeus (Cleópatra incluída) apoiaram Pompeu. O pêndulo do poder havia mudado de lugar. Pompeu era um derrotado. Júlio César vencera e mandava em Roma. E agora? Agora, como mandam as regras pragmáticas da política, era hora de trocar de lado. Então, quando Pompeu chegou ao Egito em busca de abrigo, foi executado sem dó nem piedade pela guarda real do rei Ptolomeu XIII, irmão de Cleópatra e seu corregente. A cabeça de Pompeu foi entregue ao próprio Júlio César como presente de boas-vindas.
A manobra para agradar o novo mandatário romano deu errado. Júlio César ficou furioso ao saber do assassinato de Pompeu. Segundo o escritor Cássio Dio, o general Júlio César queria perdoar o antigo aliado para lustrar sua fama de comandante justo e correto. Vale a pena ler o relato completo de Cássio sobre a reação de Júlio César ao saber do assassinato do rival, pois ajuda a entender um pouco mais sobre a alma e a mente do homem com quem Cleópatra se envolveria:
Ao ver a cabeça de Pompeu, César chorou e lamentou amargamente, chamando-o de amigo da pátria e cunhado [Pompeu era casado com a irmã de Júlio César] e enumerando toda a atenção que já haviam demonstrado um com o outro. Com relação aos assassinos de Pompeu, longe de admitir que mereciam ser recompensados, encheu-os de críticas e ordenou que a cabeça fosse adornada e preparada para ser enterrada. Júlio César foi elogiado por isso, mas sua hipocrisia era ridícula. Certamente, ele estava ansioso por dominação; ele odiava Pompeu como seu antagonista e rival. Apesar de todas as suas outras atitudes com relação a Pompeu, Júlio César havia ido para guerra com o único propósito de arruinar o rival e garantir a própria supremacia; havia corrido para o Egito com a única finalidade de derrotá-lo completamente se estivesse vivo; mas ainda assim lamentou sua perda demonstrando consternação com seu assassinato.
E Cleópatra? Ela reaparece nessa história como protagonista na famosa cena do tapete. Está imortalizada no filme de 1963: a rainha do Egito surge à frente do general romano enrolada num tapete, como um presente dos deuses. Longe de estar amarrotada e sofrida, Elizabeth Taylor aparece linda, sedutora e destemida. Há muitas dúvidas sobre a veracidade dessa versão, mas o grego Plutarco a menciona em seus escritos. Ele só faz um reparo à história: não se tratou de um tapete, mas de um saco de dormir amarrado nas pontas.
Na Síria, onde estava exilada, Cleópatra conseguira montar um exército com a ajuda de aliados políticos de províncias vizinhas. Ela estava determinada a reconquistar o poder egípcio e só Júlio César, como governante romano supremo, poderia lhe dar isso. Os barcos de seu exército estavam estacionados nas proximidades de Alexandria, mas ela hesitava em desembarcar no porto porque temia ser reconhecida pelos guardas de Ptolomeu XIII. Se isso acontecesse, seria morta na certa. Assim, precisava de um artifício para chegar a Júlio César sem ser vista pelos guardas e sem intermediários da corte do irmão.
Cleópatra chegou ao porto do palácio à noite, num barco pequeno e leve, acompanhada apenas de um mercador sírio chamado Apolodoro. Segundo Plutarco, ela se enrolou no saco de dormir e Apolodoro amarrou as pontas com cordas. Depois, ele carregou o “pacote” nas costas até os aposentos de Júlio César no palácio real, onde estava hospedado desde que chegara ao Egito. Imagina-se que os guardas reais tenham ignorado aquele mercador rude atravessando os corredores, um pobre coitado que parecia transportar algum “fardo” de presente ou encomenda para o comandante romano.
Surpresa quem teve foi Júlio César, ao ver aquela jovem surgir de dentro de um embrulho parecido com um tapete. Nas palavras de Plutarco, Júlio César foi “capturado à primeira vista e ficou encantado com a ousadia daquele artifício, que revelou uma mulher determinada e sedutora”. Homens fortes como Júlio César admiravam a coragem e a audácia dos combatentes, mesmo nos adversários. Imagine, então, que efeito teria tido sobre ele a audácia daquela jovem rainha ao se esgueirar até os seus aposentos por meio de um estratagema tão prosaico.
Muito se especula sobre os detalhes desse primeiro encontro entre o general e a egípcia insolente. Como Cleópatra estaria vestida? Estaria maquilada e perfumada, como era costume entre as mulheres egípcias? Na ausência desses detalhes, Plutarco não deixou muito espaço para imaginação. Segundo ele, Júlio César dormiu com Cleópatra naquela mesma noite e “sucumbiu ao seu charme”. O escritor grego não a considerava particularmente bonita, mas reconhecia nela outros atrativos, como a voz melodiosa e a inteligência cativante e estimulante.
Alguns historiadores atrevem-se até a dizer que Cleópatra entregou a virgindade ao romano naquele encontro, pois não se tem informação sobre amantes anteriores a ele em sua vida. Ao mesmo tempo, muito se fala sobre a experiência sexual de Júlio César e de sua fama de conquistador. Há vários relatos sobre aventuras amorosas do general e das joias caras com as quais presenteava as amantes. Júlio César não teria nenhum escrúpulo em se deitar com Cleópatra. E ela, todos os motivos.
A partir dessa noite, por razões do coração ou de Estado, o comandante insistiu em restaurar a antiga ordem real, dividindo o trono egípcio entre Cleópatra e Ptolomeu XIII. Cleópatra estava de volta à cena política e ao palácio real. Não exatamente no papel de protagonista, como sonhara – porque Ptolomeu XIII continuava na jogada –, mas era muita coisa.
Embora pareça influenciado pelo romance com Cleópatra, a posição de Júlio César sobre a sucessão do trono egípcio seguiu a razão.
O romano restaurou os critérios de sucessão definidos pelo antigo rei do Egito, o pai de Cleópatra. Além disso, mesmo que quisesse privilegiar a amante, é pouco provável que deixasse o Egito nas mãos de uma mulher sozinha. Não fazia parte da realidade política da Antiguidade a presença de mulheres no comando político e militar – e Júlio César não era um revolucionário dos costumes morais da época.
Ptolomeu XIII e seus aliados rebelaram-se contra o acordo, mas Júlio César conseguiu acalmá-los. Garantiu publicamente que Ptolomeu XIII e Cleópatra dividiriam o reinado, sem a prevalência de um sobre o outro.
O comandante também devolveu ao Egito a posse da ilha de Chipre, anteriormente anexada pelos romanos. Ficou estabelecido ainda que os dois irmãos menores de Cleópatra, Ptolomeu XIV e Aisonoe, administrariam a nova concessão. Dessa forma, Júlio César parecia ter aplacado as disputas entre todos os herdeiros dos ptolomeus, evitando uma guerra civil e mantendo a província sob controle romano.
Durante algum tempo, o acordo entre os ptolomeus e Roma valeu. Se estava insatisfeita com os seus termos, Cleópatra não demonstrou. Ao contrário. Ela comemorou o resultado do entendimento com um suntuoso banquete no Palácio Real. Foi uma celebração digna das fantasias sobre os rompantes de luxúria da rainha. O próprio palácio era um monumento, quase um templo divino: teto com vidros decorados em ouro e paredes de mármore, portas com enfeites indianos incrustados por esmeraldas e mantas bordadas com gemas preciosas sobre os sofás. E os garçons e garçonetes? Exóticos. Alguns tinham cabelos negros; outros, cabelos tão claros e brilhantes que até Júlio César confessou nunca ter visto alguém assim.
O centro da festa era Cleópatra. Ela trazia joias nos cabelos e no pescoço; o colo branco reluzia sob o tecido costurado pelos artesãos do Nilo. Anfitriã sedutora e empenhada em agradar, serviu aos convidados vasta quantidade de iguarias em pratos com detalhes em ouro. O vinho chegou em taças incrustadas com pedras preciosas, cheias até a borda, deixando os convivas inebriados por um perfume de prazer, luxo e contentamento.
A paz parecia ter voltado ao Egito. Júlio César também parecia despreocupado, pois deixara o comando de Roma nas mãos de seu homem de confiança, Marco Antônio.
Eram aparências. Apesar das festas e passeios românticos com Cleópatra, Júlio César enfrentou no Egito um dos maiores desafios militares de sua vida. Instalado em Alexandria, ele foi atacado por forças rebeldes ainda leais a Pompeu e apoiadas pela corte de Ptolomeu XIII, num conflito que passou à história como a Guerra Alexandrina. O grupo de Ptolomeu XIII queria garantir o governo egípcio só para si, sem Cleópatra. A batalha foi difícil e sangrenta. Durou quase seis meses, entre 48 e 47.
Júlio César só resistiu com ajuda – em forma de homens, barcos e armas –, enviada por outras províncias da região, como Síria, Rodes, Creta e Ásia Menor (hoje, parte da Turquia). Como não estava preparado para o conflito, Júlio César contava com uma tropa em número bem menor do que os adversários. Eles os atacaram por mar e terra ao mesmo tempo.
Uma das providências do general romano nessa batalha foi tomar a ilha de Pharos, onde ficava o farol de Alexandria, para evitar ataque mais intenso às suas tropas. O farol iluminava as águas do mar, facilitando a aproximação dos barcos inimigos. Em um dos confrontos, os soldados romanos atearam fogo aos navios adversários que haviam conseguido ancorar no porto de Alexandria. O fogo se alastrou e queimou vários prédios históricos da cidade. Acredita-se, inclusive, que parte da biblioteca de Alexandria, a mais importante da Antiguidade, tenha sido destruída nesse incêndio.
Não há notícias da participação de Cleópatra nessa guerra. Aparentemente, ela passou esse tempo abrigada no Palácio Real, onde Júlio César estava entrincheirado, assim como os demais ptolomeus. O sumiço de Cleópatra pode ter outra razão – ela já estava grávida do primeiro filho. Como o bebê nasceu em meados do ano seguinte, 47, é possível que tenha se dedicado à gestação durante a Guerra Alexandrina.
Com o fim da guerra, Júlio César e Cleópatra puderam relaxar. Os dois viveram um curto período romântico durante o qual fizeram um cruzeiro de um mês pelo rio Nilo, instalados numa esquadra de quase 400 barcos, bem ao estilo da rainha egípcia – iluminados e enfeitados com velas coloridas, com aposentos luxuosos e iguarias à mesa. Viajar pelo Nilo era uma atividade turística para os monarcas, porque eles podiam conhecer suas propriedades, parar em determinados portos para conversar com prepostos e trabalhadores, acompanhar o desempenho das plantações de grãos nas margens férteis do rio. Era uma chance para Júlio César inspecionar os seus domínios. Em 47, ele partiu para a Síria.
Desta vez, a história estava do lado de Cleópatra. Como consequência direta da guerra e da vitória de Júlio César, ela restou como única herdeira do clã dos ptolomeus. O antigo corregente Ptolomeu XIII, que apoiou os rebeldes na Guerra Alexandrina, era dado como morto, afogado no rio Nilo. A irmã de ambos, Arsinoe, estava presa, acusada de traição. Sem outra opção, o general deixou o governo da província egípcia nas mãos de Cleópatra. Só restava outro Ptolomeu homem na corte egípcia, o de número XIV, outra criança na faixa dos 10 anos de idade.
É provável que Cleópatra tenha se casado com o irmão, como era comum na corte egípcia, porque precisava de um rei oficial ao seu lado. Ao mesmo tempo, sabia que teria o poder de fato nas mãos ao seu unir a uma criança. Poucos anos mais tarde, Ptolomeu XIV morreu misteriosamente – envenenado a mando de Cleópatra, dizem as más línguas.
Júlio César também manteve Chipre sob administração de Cleópatra, aumentando-lhe o patrimônio. A notícia repercutiu muito mal em Roma. Lá, dizia-se que o seu relacionamento com a rainha do Egito, uma estrangeira mística e exótica, havia feito o poderoso general abrir mão de território romano em favor do Egito.
O primeiro filho da rainha nasceu depois da partida de Júlio César, mas não se sabe a data exata. A mãe chamou o primeiro herdeiro de Ptolomeu César Filadelfo, um nome adequado à dinastia ptolomaica e uma homenagem a Roma. O povo egípcio o chamava de Cesário, que quer dizer “pequeno César” – uma referência indireta à suposta paternidade. Suposta porque, embora os historiadores clássicos reconheçam-no como filho de Júlio César, a paternidade de Cesário nunca foi estabelecida oficialmente.
A existência do filho com Cleópatra sequer aparece nas memórias escritas pelo pai muitos anos mais tarde – aliás, a própria Cleópatra é apenas uma referência curta nas memórias de Júlio César. O general também não o mencionou no testamento, deixando-o sem direitos de herança. A rainha do Egito, por sua vez, nunca anunciou Júlio César como o pai do primogênito. Talvez achasse desnecessário. Ou talvez o menino não fosse mesmo filho de Júlio César. Se não era, nenhum outro pai em potencial foi encontrado na vida de Cleópatra naquele período.
O certo é que, quando Cesário nasceu, Cleópatra mandava no Egito. Os três anos seguintes foram bons para ela. A rainha se dedicou aos assuntos administrativos do governo, em fazer a economia egípcia andar e aprovar obras em Alexandria. Do ponto de vista militar, ela não tinha do que reclamar. Júlio César havia lhe deixado três batalhões de soldados, logo transformados em quatro. O Egito parecia, de fato, pacificado e com uma rainha agora popular e respeitada.
Cleópatra aproveitou esse tempo para colar sua imagem à da deusa Ísis e apresentar ao povo o filho Cesário como herdeiro divino. Moedas foram cunhadas para celebrar a nova realidade. Obras de arte e inscrições foram criadas com a imagem de Cleópatra e do filho juntos, mãe e filho, deusa e deus. Cleópatra era a Nova Ísis. A existência de herdeiros garantia às mulheres egípcias o direito de se tornarem regentes em nome dos filhos. Assim, era perfeitamente aceitável que Cleópatra reinasse até que o filho crescesse. Ela já não precisava de um marido.
Sabe-se muito pouco sobre o cotidiano de Cleópatra nesse período. É quase certo que passou uma temporada em Roma, acompanhada de Ptolomeu XIV e de Cesário, mas não há consenso sobre quando isso aconteceu nem sobre o que ela foi fazer em Roma. Teriam sido negócios de Estado ou do coração? Os historiadores se dividem sobre esse tema, devido à falta de informações precisas sobre a viagem de Cleópatra.
Ela teria passado quase 18 meses em Roma (em uma ou duas oportunidades, não se sabe) e teria se hospedado numa casa do governo. Acredita-se que tenha aproveitado esse tempo para receber convidados ilustres da cidade, mas também para tratar de negócios. Afinal, o Egito era um importante contribuinte dos cofres de Roma e ela deveria ter pendências para resolver, como qualquer outro regente.
O romance com Júlio César, no entanto, domina as especulações. Algumas versões dão conta de que ela viveu esse tempo todo como amante oficial do general, para escândalo e deleite de Roma. É uma suposição discutível, porque Júlio César passou ausente, em guerras de conquistas, a maior parte do tempo em que Cleópatra esteve em Roma. O que ela teria feito? É provável que tenha se encontrado com Marco Antônio, o segundo homem em importância na hierarquia romana, braço direito de Júlio César. Fofoqueiros de plantão dizem até que o romance entre eles começou ali.
Da visita de Cleópatra a Roma restou uma estátua de bronze negro instalada no templo dedicado à deusa Vênus. Como a estátua é inspirada na deusa Ísis e foi criada a mando de Júlio César, acredita-se que tenha sido uma homenagem do romano à rainha do Egito. A cabeça da estátua, resgatada séculos mais tarde em escavações arqueológicas, pode ser vista no Museu Britânico.
Cleópatra certamente estava em Roma em 44, quando o mundo virou de ponta cabeça e o pêndulo da história moveu-se outra vez. Júlio César foi assassinado a facadas por um grupo de senadores. E agora, devia pensar Cleópatra naqueles dias, quem vai mandar em Roma? Como ficará o Egito na nova configuração de forças políticas? Os romanos invadirão o Egito, como ameaçaram tantas vezes? Cleópatra deve ter retornado a Alexandria ruminando essas dúvidas. Ela ficou em Roma pelo período de um mês após a morte de Júlio César, embora não tenha comparecido ao funeral.
No testamento de Júlio César, não há nenhuma palavra sobre Cleópatra ou sobre o filho presumido de ambos. O líder romano estipulou que, na ausência de herdeiros naturais, 1/3 de sua fortuna deveria ser entregue a seu sobrinho-neto, Otávio, a quem adotava postumamente como filho. O restante de sua fortuna deveria ser dividido entre dois outros sobrinhos. Otávio, que não havia entrado na história ainda, teria, a partir daquele momento, papel relevante na vida de Cleópatra e na história de Roma, e de todo o mundo Antigo.
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amodeio-tee · 4 years ago
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Dizem que na vida nós temos dois tipos de amores, o amor da nossa vida, e o amor para nossa vida. O amor da nossa vida, mesmo nunca tendo dado cedo sempre será lembrado de uma forma extremamente carinhosa, e sempre será nosso ponto fraco durante muito e muito tempo. Já o amor para a nossa vida é diferente é aquele amor que deu certo, que tem maturidade e reciprocidade, que você não imaginava que estaria com aquela pessoa, naquele momento. E talvez esse seja o melhor dilema da vida, ficar com alguém pelo qual você daria o mundo ou se permitir viver no mundo de alguém ?? Mas há quem encontre isso tudo em uma só pessoa porém a maioria de nós sempre teremos dois amores . Aquele amor que deu certo e aquele que a gente queria que tivesse dado .
- Cássio Paiva
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jorgemarcelo · 3 years ago
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Gilberto Braga foi meu autor de novelas preferido
Gilberto Braga sempre foi a resposta para a pergunta: ‘’qual é seu autor de novela preferido?’
Era muito pequeno para assistir suas primeiras novelas ‘Corrida do Ouro (1974)’, ‘Senhora (1975)’, ‘Helena (1975)’, ‘Bravo! (1975)’, ‘Escrava Isaura (1976)’ ou ‘Dancin’Days. Foi nas reprises das duas últimas que ‘entendi’ melhor as tramas.
Da famosa novela das 18h com a escrava branca, duas certezas: Lucélia Santos nunca me convenceu e Léa Garcia era uma grande atriz. Sua vilã Rosa provocava um misto de admiração e medo. Seus enormes olhos pareciam devorar a tela e sua inveja pela mocinha era tão gritante que aquilo causava curiosidade.
Foi o melhor papel em TV da grande – e injustiçada – atriz Léa, que infelizmente não teve outra oportunidade como aquela em sua carreira.
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Pela questão da idade, a única coisa que me marcou em ‘Dancin’ Days (1978)’ eram as cenas nas pistas de dança. Também só fui ‘entender’ a trama com as reprises. Certamente Julia Matos foi o grande momento de Sonia Braga nas novelas da TV Globo, assim como Yolanda Platini iniciava a galeria de grandes personagens de Joana Fomm.
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A reprise de ‘Água Viva (1980)’ no Canal Viva me ajudou a entender a fascinação que Tonia Carreira despertava no público. Sua Stella Fraga Simpson, a adorável e moderna colunável roubou a cena. Antes da infame Odete Roitman, Beatriz Segall interpretou a vilã Lourdes Mesquita. Mas era uma mulher tão chata que tenho muita preguiça.
Não me lembro da trama de ‘Brilhante (1981), apesar de saber do sucesso que Fernanda Montenegro fez como Chica Newman e Denis Carvalho, como seu filho Inácio. O mesmo digno sobre ‘Louco Amor (1983).
‘Corpo a Corpo (1984)’ me marcou por três coisas: Zezé Motta como Sonia, a primeira ‘mocinha’ negra que tenho lembrança, a vilã Joana Fomm, Lúcia Gouveia e o quanto Flávio Galvão era gostoso como o ‘diabo’ contratado para atormentar a protagonista Eloá (Debora Duarte).
Em 1988, ‘O Primo Basílio’ trouxe Marília Pera como a vilã Juliana, atormentando a vida da mocinha Luísa. Sensacional seria a melhor definição para sua atuação.
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Meses depois, estreava ‘Vale Tudo’. Bom... Revi no Viva e no Globo Play... E continuava imbatível como minha novela preferida. Tantos grandes personagens Maria de Fátima (Glória Pires), Heleninha Roitman (Renata Sorrah), Odetle Roitman (Beatriz Segall), Celina Aguiar Junqueira (Nathalia Timberg), Marco Aurélio (Reginaldo Faria), Solange Duprat (Lídia Brondi), Aldeie Candeias (Lilia Cabral)... Quanto a protagonista... Já não gostava de Raquel Accioli antes da atriz Regina Duarte ter ligação com o governo atual... Depois, então...
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‘O Dono do Mundo’ deu ao Fagundes o vilão Felipe Barreto e juntou Fernanda Montenegro (Olga Portela) num antológico embate com Nathalia Timberg (Constância Eugênia). Também foi o grande momento de Maria Padilha, como Karen. Infelizmente o Globo Play ainda não disponibilizou a trama.
E... Chegamos a clássica minissérie ‘Anos Rebelde’, de 1992, escrita com uma maestria impar por Gilberto ao retratar dois lados de um triste e marcante capítulo da história brasileira, a ditadura. São tantas qualidades artísticas... Claudia Abreu como a inesquecível Heloísa, Cássio Gabus Mendes como João Alfredo, Betty Lago como Natália, Pedro Cardoso como Galeno Quintanilha e até Malu Mader convenceu como a chata Maria Lúcia. Considero a obra prima de Gilberto.
‘Pátria Minha (1994) foi uma novela problemática. Apesar de adorar Claudia Abreu, sua mocinha idealista Alice Proença parecia uma versão atualizada da chata Maria Lúcia (de ‘Anos Rebeldes’). Guardei na memória a vilã Loretta Ramos de Marieta Severo. ‘Duas gotas e meia de adoçante’ foi a frase que a definiu na trama.
Momento complicado foi a cena no qual o personagem Raul Pelegrini humilha o submisso jardineiro negro Kennedy que não reage. Lembro-me do quanto aquilo me deixou incomodado. O Movimento Negro precisou notificar juridicamente os responsáveis pela novela. Pior: um dos roteiristas respondeu dizendo que a atitude era ‘um atentado à liberdade de expressão!
Porcamente, o assunto se encerrou com um dialogo entre os personagens negros Kennedy e Zilá, no qual ela condenava o racismo. Só! Pelo amor, né?
Confesso que minha admiração por Gilberto começou a sumir. Depois de tantos anos acreditando no seu texto, num momento crucial e dramático de racismo explícito, ele preferiu pulverizar o assunto buscando um caminho ‘em cima do muro’.
Com isso, não assisti direito ‘Força de um Desejo’. Era uma novela das 18h e a trama não me chamou a atenção. Lembro que me empolguei com a participação de Sônia Braga, porém, como sua personagem morre no início. Deixei de assistir, mesmo sabendo que Nathalia Timberg vive um grande momento como a vilã Idalina Menezes de Albuquerque Silveira.
Em 2003, Gilberto acertou com ‘Celebridade’, fazendo um ótimo retrato da Era que dominaria o novo milênio, quando ‘ser famoso’ tornou-se o mantra.
Claudia Abreu roubou a cena como Laura Prudente da Costa, a ‘Laura Cachorrona’, assim como Fábio Assunção como ‘Renato Mendes’, Deborah Secco como a impagável ‘modelo, atriz, manicure’ Darlene Sampaio e Ana Beatriz Nogueira, como a Ana Paula Diniz, a irmã invejosa de Maria Clara Diniz. Alias, apesar de parecer repetitiva no mesmo tipo de personagem, Malu Mader também deu conta do recado.
Usando o artifício do ‘Quem Matou?’, que movimentou a trama nas semanas finais, foi uma ducha de água fria a escolha da vilã Laura como a responsável pela morte de Lineu Vasconcelos. Não teve qualquer coerência.
Quatro anos depois, Gilberto voltaria como ‘Paraíso Tropical (2007)’, que errou na escolha de Alessandra Negrini como as gêmeas Paula e Taís. Era para ser Claudia Abreu, que engravidou na época. Apesar de muito talentosa, Alessandra é uma atriz de composição e longe dos tipos naturalistas, tão caros na obra de Gilberto. Não funcionou em nenhuma das personagens. Parecia robótica.
Com isso, Camila Pitanga e Wagner Moura roubaram a cena com a prostituta Bebel e o vilão Olavo.
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Outros quatro anos depois, em 2011, Gilberto escreveu ‘Insensato Coração’. Escolhida para ser a protagonista, Ana Paula Arósio desistiu quando as gravações estavam começando. A atriz arrumou suas malas e foi embora de volta ao Rio de Janeiro no mesmo dia, avisando a produção que não havia gostado do perfil da personagem após ler os roteiros dos primeiros capítulos e que não faria mais parte da novela. Depois de vários testes, Paolla Oliveira assumiu o personagem.
O destaque da novela foi Gabriel Braga Nunes como o vilão Leo. A personagem Norma de Gloria Pires ficou no meio do caminho entre interessante e chata. Apesar do talento de Deborah Secco, sua Natalie Lamour parecia uma continuação de Darlene Sampaio, de ‘Celebridade’.
Ana Lúcia Torre, como a mau caráter Tia Neném, também roubou a cena.
Apesar da quantidade de personagens LGBTQIA+ e propor algumas discussões, não houve qualquer avanço.
E... O primeiro capítulo de ‘Babilônia’, de 2015, foi incrível. Gloria Pires aparecia como uma ‘devoradora de homens’ e Adriana Esteves prometia como uma mulher invejosa. Ambas funcionavam como contraponto a chata mocinha Camila Pitanga.
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Pela primeira vez numa novela brasileira, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg formaram um idoso casal de lésbicas. E logo na primeira sequência, tascam um lindo na boca.
Porém, o que era para ser um momento antológico, revelou-se uma das maiores decepções. A trama empacou, esvaziou-se muito rápido e personagens foram se modificando e ficando óbvios.
Nem o inegável talento das atrizes salvou a trama do conservadorismo que estava ganhando espaço nas TVs abertas, principalmente com as estreias das novelas bíblicas da TV Record.
Foi um triste canto do cisne de Gilberto Braga, que morreu na terça-feira, 26 de outubro, aos 75 anos.
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tecontos · 3 years ago
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Transando com meu vizinho do ap da frente (24-03-2022)
By; Cristiane
Eu tenho 31 anos, tenho 31 anos, sou solteira, branca, 1.67 de altura, 70kg, cabelos longos e lisos, boca carnuda, seios grandes.
O que contarei aconteceu na semana passada, no dia 24 de março.
Eu sempre amei uma sacanagem, desde jovem fazia coisas que meninas da minha idade não faziam, porque eu amava o prazer que me proporcionava, cresci e nada mudou.
Me mudei em 2021 pro prédio que resido atualmente, foi quando conheci meu vizinho, que mora no apartamento de frente ao meu, o Cassio, ele é alto, musculoso, e a primeira vista ao veê-lo já senti minha buceta latejar, ele vinha em direção a mim com sorriso largo, que tesão que fiquei, se apresentou, perguntou pra onde eu iria me mudar, conversamos alguns minutos e logo soube que ele morava com a esposa em frente a mim, logo pensei
"casado, mas isso não é problema pra mim".
Passaram uns dias e eu acabei pegando amizade com a esposa dele, bebíamos juntos os 3, as vezes ate com mais um grupinho de amigos daqui do predio.
Passou o tempo e nessa quinta (24) teve uma comemoração aqui no predio e como sexta foi feriado aqui no estado, quando acabou a comemoração no arredor da piscina do predio, subimos aproveitamos para beber um pouquinho mais, e a Julia (esposa de Cássio) começou a falar sobre sexo, e quando Cássio saiu de perto ela me confidenciou que ele era muito mais fogoso que ela, e que as vezes não dava conta do sexo com o marido pois ele era muito "grande", eu ri e falei que era normal essa situação para ela não se preocupar.
Nesse dia eu decidi que ia matar a fome desse homem.
Já era tarde da noite, falei que iria para o meu apartamento e deixa-los a vontade, Cássio me acompanhou até a porta e eu não perdi a oportunidade;
- Sei que ela está bêbada e você com tesão, quando ela dormir, bata na minha porta para conversamos um pouco.
Pisquei pra ele, peguei no pau e sai, sabia que ele iria me procurar, cheguei em casa, tomei um banho, fiquei bem cheirosa, coloquei minha lingerie mais sexy e sacana, dito e feito, meia hora depois escuto minha campainha, era Cássio, entrou quase que correndo no meu apê:
- Então o que voce pretende? -Perguntou a mim.
- Eu pretendo fuder com você até matar minha fome.
Agarrei seu pescoço e meti a língua na sua boca, era um beijo gostoso e feroz, Deus como eu desejava aquele homem, enquanto o beijava, sentia sua ereção na minha barriga, joguei ele no sofá, arranquei seu short e vi aquele pau enorme, eu só queria sentir ele bem fundo na minha garganta, mas não tinha pressa, comecei chupando a cabeça e passando minha lingua, depois fui enfiando ele devagar até entrar todo na minha boca, era grande, então eu forcei até ele está dentro da minha garganta me sufocando, mas eu amava aquilo, ele gemia de tesão, dizendo que eu sabia chupar um homem como ele, isso só me dava mais e mais tesão e então eu o chupava com mais vontade, até ele pedir pra parar.
Me levantou, me beijou, e tirou minha lingerie, chupando meu peito ferozmente, eu mandava ele morder e chupar com vontade, enquanto chupava ele descia a mão até minha buceta:
- Olha como essa vadia tá molhada, doida pra receber uma rola de verdade né cachorra?
Olhei pra ele e dei uma risada sacana:
- Doida pra receber a sua rola gostoso.
Ele me jogou no sofá, de quatro e chupou minha buceta, enquanto socava dois dedos na minha xota, eu gritava de tesão por aquele homem enorme em cima de mim, depois de um orgasmo delicioso, ele me deitou de cabeça pra baixo e enfiou o pau todo até minha garganta me fazendo deixar ele todo babado, e disse:
-Agora me dá esse cuzinho, vira pra mim que eu quero fuder você toda.
Fiquei de 4 e aquele homem imenso veio fudendo meu cu, e eu só conseguia pedir pra ele me fuder com força porque eu tava morrendo de tesão, e ele comia meu cu do jeito que eu gostava, com força e vontade, puxando meu cabelo, e dando tapa na minha bunda me chamando de vadia, eu não aguentei muito tempo, tocando meu grelo tive um orgasmo delicioso, então ele se sentou e pediu pra que eu cavalgasse nele de frente, porque ele queria ver minha cara de safada olhando pra ele, e eu sentava e ele batia com força na minha cara:
- Vai piranha, não era essa rola que você queria, agora me dá esse cu, rebola gostoso, que eu tô afim de encher ele de porra.
- Enche meu cu de leite, isso.
-Vai vadia rebola e senta até o fim.
Ele agarrava meu pescoço e me forçava sentar nele, e eu já estava a ponto de gozar de novo, quando ele mandou eu sair de cima dele e ajoelhar:
- Quero gozar na sua cara de cachorra.
Dai soltou toda aquela porra deliciosa na minha cara, eu lambia tudo que podia. Exausta mas querendo mais, ele me disse que ia passar uma água no corpo pra voltar para casa. Tomamos banho juntos e ele me ensaboou toda enquanto dedava minha buceta. Colocou a roupa e se despediu:
- Você é minha a partir de agora, e vou te comer sempre que eu quiser, ainda quero comer essa buceta gostosa vadia.
E assim nossa história de muito sexo começou.
Enviado ao Te Contos por Cristiane
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weberdigitaloficial · 4 years ago
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♫ COMPREI UM LANÇA = LEMBREI DE UM LANCE | Paródia MC Jacaré
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Uma paródia de futebol da música “Comprei um Lança” do MC Jacaré. Lembramos de alguns lances marcantes do futebol e saiu uma super paródia cheia de história louca que já aconteceu nos gramados mundo afora, é mole? Tem de cabeçada do Zidane a gol por baixo da barreira do Ronaldinho Gaúcho. O futebol tem muuuuuuita bagagem, lembramos de uns lances aí, vem ver!
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Playback: Singer! Karaokê Link: https://www.youtube.com/watch?v=r-lafPkDhus&feature=youtu.be
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Edição: Canal iFutMagic Link: https://www.youtube.com/channel/UCn7BfZqsZ6ZyWM1EOzsbelw
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LETRA:
Ontem garrei numa conversa E quando eu vi minha memória tava em festa Tava lembrando de lances do além Que me marcaram igual o Casemiro marca alguém
Lembrei de um lance De um golpe karateca Golão do Ibracadabra De bike lonjão à beça
Falando em bike loka Lembrei de um gol nojento Que o Super-Gajo Sapecou contra a Juventus
(FutParódias, mané)
Lembrei de um lance De uma falta fera Que o Bruxo deu por baixo Que mágica doida é essa?
E do Neymar Garoto Magrinho e sem fermento Dibrando até o espaço Em um gol Puskás no Flamego
(FutParódias, mané)
Lembrei de um lance De uma testada esperta Van Persie igual uma nave Do nada voou com a testa
Do Bruxo ardiloso Fingindo estar sedento Fez Ceni de otário Num feitiço violento
Ouça, é só jogada fera E não esqueci do Rogério contra o Gerrard Mermão, o Ceni estava level 100 E se o papo é defesa eu lembrei de outra também
Lembrei de um lance De quem pensou depressa Suárez goleiraço Deu um salto de gato persa
Lembrei do Diego Souza Que foi chutar tremendo Se assustou com Cássio E com seu queixo de cimento
Lembrei de um lance De um 6×1 na goela Sergi Roberto guarda E o Barça explode em festa
E do Anão Dibroso Humilhando o Boateng Que beijou o gramado Moribundo e cheio das dengue
(FutParódias, mané)
Lembrei de um lance Um golpe de careca Deitou o Materazzi E quase empenou a testa
Do Karius oleoso Num frango fedorento Que jogou no vaso O sonho de ganhar a Champions
O post ♫ COMPREI UM LANÇA = LEMBREI DE UM LANCE | Paródia MC Jacaré apareceu primeiro em Weber Digital.
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jardelteixeiratempodearte · 2 years ago
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Vítima de homofobia, denúncia de Heitor Werneck ajuda milhões de passageiros da capital paulista  Estilista sofreu ataques verbais durante viagem pela capital paulista; empresas de ônibus vão orientar colaboradores sobre diversidade e direitos humanos  Estilista, produtor cultural e ativista Heitor Werneck (Reprodução/Instagram) Durante uma viagem de ônibus pela capital paulista, numa tarde de sábado, 04/12/2021, o estilista e produtor cultural Heitor Werneck foi agredido verbalmente por um motorista de ônibus da capital paulista. Em todo o trajeto, Werneck foi constrangido pelo condutor do veículo que dizia: “Aqui não é lugar de veado, saía do ônibus! Homem não se veste desse jeito, não tem vergonha!?”.   Na ocasião dos ataques, Heitor estava com roupa de academia. O motorista da linha Pinheiros Lapa 9051-10 parou o veículo por diversas vezes exigindo que o ativista em direitos humanos saísse do ônibus. Nenhum passageiro ajudou ou deu apoio ao estilista.  Após o ocorrido, o produtor cultural com base na Lei Municipal 17.301/2020, que proíbe e pune atos relacionados à homofobia, procurou o Disque Homofobia, por meio do 156 da Prefeitura de São Paulo, onde realizou uma denúncia, que foi acolhida pela Coordenadoria de Políticas LGBTI, coordenada por Cássio Rodrigo.  Durante meses, Cássio e sua equipe realizaram auditorias com base no número de denúncias recebidas pelo 156, 23% do total recebido eram relacionadas à LGBTfobia no transporte público, o que comprova que o ataque contra Heitor era feito constantemente com outros passageiros.    Após a denúncia, a empresa que opera a linha foi notificada e afirmou que o colaborador foi demitido, e ressaltou ainda que todos os funcionários são treinados e orientados por meio de palestras com especialistas em diversidade e direitos humanos que LGBTfobia é crime e que respeitar as diferenças faz parte da cultura da organização.   Por conta das ações afirmativas realizadas após a denúncia de Heitor, e acolhidas pela Coordenadoria de Políticas LGBTI e a SPTrans, órgão que administra o transporte público na capital paulista, todas as empresas de ônibus da capital e também os colaboradores da SPtrans passarão por treina https://www.instagram.com/p/CnmY8R2u4Ml/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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fanficclanessa-vivalavida · 5 years ago
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Amor de outras vidas- Capítulo 120
Cont.
Thais: Junior, isso que você está me contando é muito sério.-surpresa
Junior: Sim…mas quando eu descobri que você estava gravida, eu achei melhor não arriscar.-mentindo
Thais: Você sabe que é uma história…difícil de acreditar não é?
Júnior: Eu sei…mas, essa é a verdade, eu estou aqui, sim porque mereço, fui condizente com todos esses crimes, mas não os cometi, ao menos não diretamente, mas o Valter, eu não sei como aconteceu, mas eu sei que eu não fui o responsavel.
Carceireiro: 5 minutos para acabar a visita.-gritando
Thais: Você sabe quem está por trás disso?
Júnior: Não…-pensativo- eu nunca conheci, eu chamava de chefia, ela entrava com a grana, e eu colocava tudo em prática.
Thais: Junior, por Deus…-nervosa- você devia ter dito isso a um advogado.
Júnior: Thais, eu não me preocupo comigo, e sim com você, com o nosso filho, eu ainda estou aqui por ele, e mesmo que no futuro ele nunca me conheça, eu seja lá onde quer que eu esteja, aqui ainda, ou não, eu estarei feliz por saber a mãe que ele tem.-a olhando nos olhos - ou as mamães.-encarando Thais que o olhava confusa- Eu sei de você e da Mayra…e eu fico feliz por ter alguém como ela ao seu lado te ajudando.
Thais: Como você sabe sobre a Mayra?
Junior: Assim como eu trabalhei para a Chefia, tem mais gente envolvida...-pensativo
Thais: Mas quem são essas pessoas?
Junior: Pessoas proximas! É por isso que você tem que tomar cuidado, e me prometer que não voltará aqui, ou até mesmo contar para alguém que veio.
A visita acabou e Junior fez Thais sair dali prometendo que não voltaria, ela estava confusa, não sabia se ele era ou não inocente, mas de algo ela tinha certeza, foi a mando de alguém, logo que saiu encontrou Mayra na recepção como a mesma havia prometido.
May: E ai amor…ta tudo bem?-encarando sua fisionomia- o que houve.
Thais: Nada amor…-suspirando- só quero ir embora!
May: O que ele disse?
Thais: Me tira daqui May, no caminho conversamos.
May: Claro amor…-se apressando- vamos sair daqui.
Mais tarde no ap da Clara
Clara: Olha, eu achei um absurdo vocês terem ido pra la…Thais, você está gravida!
Thais: Eu sei Clara, mas apesar de tudo ele é o pai, e depois da carta que ele me mandou, eu fiquei curiosa.
May: Mas já adianto que não voltaremos lá.
Clara: Ao menos uma decisão sensata né!
Lu: Mas a final de contas, o que ele queria…
Thais: Eu fiquei chocada com o que ele falou…-pensativa- ele disse que assumiu os crimes, porque existe uma pessoa por trás de todos eles, mas ele teme pelo nosso filho.
May: A gente não sabe se é verdade ou mentira, mas, ele não tem um perfil psicopata, são dois assassinados, mas crime de estelionato, emboscada…-respirando fundo- dificil acreditar que ele tenha agido sozinho.
Lu: Nisso eu concordo…a troco de que ele faria isso?
Thais: Ele disse que foi por dinheiro…
Lu: E se foi por dinheiro, tem alguém por trás…-estalando os dedos
Van: O Valter?
Lu: Não, foi por dinheiro, se o Valter estivesse pagando, ele não mataria seu "chefe".
Thais: É…ele disse pra eu ter cuidado, que era alguém próximo, ou seja, e está vivo…-pensativa
Van: Ai credo gente…-se arrepiando- que coisa mais cabulosa.
Thais: Pois é, também fiquei assustada, principalmente por causa do meu bebê…-alisando a barriga
Clara: Ta vendo ai! Mais um motivo para não terem ido lá, eles quis te por medo Thais, ele sabe que ta ferrado e veio com esse papo de proteção.
Lu: E o que mais ele falou sobre essa tal pessoa?
Thais: Não falou muita coisa, nem nome ele citou, apenas disse que ele não era o unico a fazer negócios com essa "Chefia".
Van: Bom, é tudo muito estranho né? Porque o Valter foi morto, o Junior preso, a empresa reabriu como se nada tivesse acontecido, tem um novo presidente que ninguém nunca viu a cara…
Clara: Fora que contratou os funcionários por e-mail né?
Lu: Ta, mas o que mais ele falou disso?
Thais: Não disse mais nada…
Lu: Como não? Você não perguntou?
Thais: Não Lu, to me sentindo até mal só dele ter me contado essas coisas…
Clara: Mais uma motivo para vermos o quanto ele é perigoso, e que você Thais, não tem que voltar mais lá.
Van: Concordo! Agora que foi, e já ouviu tudo o que ouviu, não tem porque mais voltar…e se ele estiver falando sério e você está correndo riscos, a culpa é toda dele.
Clara: O mais sensato era você procurar a polícia e contar tudo isso…
Lu: Claro que não gente…-revirando os olhos- se ela for na delegacia, ai sim vão saber que ela esteve lá e que ele contou tudo a ela, ai sim ela corre riscos…
May: Gente porque a gente não muda de assunto? -abraçando Thais por trás
Van: É gente, ainda vai rolar da gente sair?
May: Por mim…
Thais: É por mim tanto faz….
Clara: Vamos pedir algo aqui mesmo, o Max já dormiu também, pedimos um vinho e algo para comer...vocês já sairam, Thais deve estar cansada.
Thais: Confesso que sim...-suspirando- bastante aliás.
Clara: Então tá, vão escolhendo ai, eu vou ver como o Max está.-indo até o quarto
Lu: E ai Vanny, que papo é esse de casamento?-assim que Any entrou no quarto
Van: Xiu…ela não sabe.-olha para o quarto
May: Relaxa Van, todo mundo já foi avisado que é surpresa.-rindo
Thais: Você ficou doida Vanessa? Querer casar agora?
Van: Ué, e qual o problema?
Thais: Olha o meu tamanho! - cruzando os braços- Vou parecer uma ridícula.
Van: Não entendi...-confusa
May: Frescura Van, Thais colocou na cabeça que está gorda por causa da gravidez…ja falei pra ela milhares de vezes que ela está linda.-revirandos os olhos
Thais: Você não conta né Mayra, e estamos falando de um casamento! -aumentando o tom da voz
Todas: Xiiiiiiu!
Clara: Que tanto de cochichos são esses? -voltando pra sala
Van: Ele tá dormindo amor?-mudando rapidamente de assunto
Clara: Está…-sorrindo- mas quando eu me aproximei ele deu uma acordada, mas logo voltou a dormir, está cansado, então, qual era o papo? -curiosa
Van: Thais dando piti amor, dizendo que tá enorme…
Clara: Onde? -semicerrando os olhos- menina, só cresceu a barriga mesmo.
Lu: Que por sinal ta imensa hein Thais.
Thais: Viu só...-encarando May
May: Amor, ela ta falando da barriga.-dando um beijo em seu rosto
Clara: Você ta linda Thais, realmente sua barriga ta bem grande, mas isso significa que esse bebezinho ta vindo ai com muita saúde…-sorrindo
Van: Verdade Thata, isso que importa…-sorrindo
Lu: E pelo tamanho, aposto que tá com fome…-rindo- vamos pedir alguma coisa gente, a pressão tá no pé já.
As meninas ficaram lá em casa até tarde, depois May, Lu e Thais foram embora, Van ficou comigo, aliás, nesse 1 mês praticamente ela não tinha ido para o apartamento dela, estávamos praticamente morando juntas, tanto ela como Thais com May.
No ap da May
Lu: Bom gente; eu vou dormir…-se despedindo delas
May: Boa noite mana…
Thais: Boa noite Lu..-sorrindo
Lu: Até amanhã…-indo para o quarto
Thais: Ai que dor nas costas…-sentando-se no sofá
May: Também, você não para um minuto amor, parece ligada na tomada.-sentando ao seu lado
Thais: Amor, gravidez não é doença…-suspirando
May: Mais maneirar um pouco faz bem né?! -acariciando sua barriga
Thais: Eu não sabia que com 5 meses eu sofreria tanto e que minha barriga estivesse tão grande.-encostando em seu corpo
May: É normal amor, mas de qualquer forma no dia da consulta comversamos com o medico-lhe fazendo carinho- Pelo jeito tem alguém que não tá muito afim de papo hoje né?
Thais: Pois é, ficou quietinho o dia todo…-sorrindo- está cansado.
May: E como você está…depois de hoje.
Thais: Me sinto leve…-suspirando
May: Você acha que o ele disse é verdade?
Thais: Não sei…-suspirando- mas tenho medo da possibilidade…
May: Nada vai acontecer amor, nem com você e nem com o bebê.-sorrindo- viu, foi pra confirmar.
Thais: Acordou amor…-acariciando a barriga
May: Vai ficar tudo bem meu amor...-susurrando em seu ouvido
Ne empresa do Slim
Chefia: Demorou Lisa…-ao ouvir a porta ser aberta
Lisa: Desculpa, é que nesse horário eu geralmente durmo né?-irônica
Chefia: Tem que ser quando todos os funcionários vão embora, principalmente o Cássio.
Lisa: Ta…então o que você quer?-ríspida
Chefia: Primeiro, sente-se…-apontando- você parece estar um pouco nervosa.-abrindo a gaveta- é disso que você sente falta?-com uma caixa de remédios.
Lisa: Eu fiz tudo o que você pediu, e mesmo assim você não me entregou o que havia prometido.
Chefia: Ainda não terminamos my sweet…-sorrindo- eu ainda não consegui o que eu quero.
Lisa: E ficar parado faz parte do plano?
Chefia: Eu não estou parada…-sorrindo- muito pelo contrário, eu estou..agindo.-abrindo a porta
Lisa: O que? -se levantando- como..? -empalidecendo
Júnior: Feliz em me ver Lisa! -sorrindo
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