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Chuvas devastadoras no RS causam prejuízos milionários ao agronegócio; veja imagens
As chuvas que assolam o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição grave para o agronegócio, com perdas financeiras significativas e impactos profundos na produção agropecuária do estado. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), os prejuízos totais causados pelas chuvas já ultrapassam R$ 275,5 milhões. Desse montante, uma parcela considerável está diretamente ligada aos danos enfrentados pelo agronegócio gaúcho, que enfrenta dificuldades crescentes para se reerguer. A CNM aponta que as perdas habitacionais somam mais de R$ 115,6 milhões, com mais de 10,1 mil casas danificadas ou destruídas. No setor privado, a recomposição das perdas na agricultura, indústria, pecuária e comércios locais demanda um investimento estimado em R$ 99,8 milhões. As chuvas intensas paralisaram atividades em diversos frigoríficos gaúchos e causaram danos expressivos em importantes lavouras, especialmente de soja, arroz e hortaliças, pilares do agronegócio regional. Além dos prejuízos diretos, as intempéries climáticas também desencadearam a necessidade de renegociação de dívidas do crédito rural de investimentos. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio do Ministério da Fazenda (MF), estabeleceu medidas para permitir que os agricultores afetados pelas adversidades climáticas possam renegociar suas dívidas. A iniciativa, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), prevê prazo limite para repactuação até 31 de maio, possibilitando o adiamento ou parcelamento dos débitos que venceriam ainda em 2024. Além disso, o Banco do Brasil medidas de auxílio aos produtores rurais, simplificando a prorrogação das operações, especialmente para os agricultores familiares, dispensando a apresentação de laudos. O banco também disponibilizará uma esteira diferenciada para acionamento dos seguros por meio do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Diante da magnitude dos prejuízos e da urgência em recuperar a capacidade produtiva do agronegócio gaúcho, essas medidas representam um alívio para os produtores que enfrentam os impactos das chuvas e buscam se reerguer em meio a essa crise sem precedentes. Veja como estão os campos: Fonte: Pensar Agro Read the full article
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Fotos do Maio de 2010 https://preview.is/2R7xGMe
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Mais um registro de SATOLEP... Mais uma imagem que considero linda, que mostra permanência, resistência, força e beleza. Sim, pelas calçadas de Satolep. Pelas calçadas. Pelos pisos. Aproveito a oportunidade para esclarecer, visto que nunca comentei aqui: estas imagens de pisos super diferentes que posto são, em esmagadora maioria, dos pisos de calçadas (dos revestimentos urbanos de passeios públicos) feitos, artística e caprichosamente por exímios artesãos e sensíveis proprietários do Centro Histórico de Pelotas. Encantadores, emendam-se em costuras alinhadas aos limites laterais de cada lote, em projeção à calçada. Em alguns casos, contornam mobiliário urbanos, como bancos, canteiros, meios-fios e rampas com elementos diferenciados, mas que “conversam” entre si. São ladrilhos hidráulicos. Lindos! (me repetindo) Formam uma “colcha de retalhos” com muita arte, cor, delicadeza e alegria a forrar o lugar por onde pisamos. Parece estar sempre estendido um tapete belíssimo a nos receber. A cerimônia e a gentileza já iniciam no espaço público. Convido-os a um passeio no Mercado Público, passando pela Praça Coronel Pedro Osório, circundando-a (onde encontrarão belíssimos casarões com atividades administrativas e culturais, do Município) e terminando no Theatro Guarany. Este é uma obra de arte por fora e por dentro. Vale a visita e a programação. Neste post apresento mais este exemplar que adoro, recordação da doce, bela e sexy Pelotas. Foto exposta em minha 1º exposição fotográfica individual, intitulada “PELOS PISOS I”, no Espaço da Ulbra Torres, em 2012. #tbt #tebete #throwbackthursday #retrospectiva #exposição #obradearte #quadros #quadro #decoracaoparede #retrofit #foto #fotografía #fotografia #fotoemoldurada #fotosemolduradas #artenaparede #wallstreet #poster #quadroparaparede #fotografiadenatureza #decoracaodacasa #decoracaodasala #saladeestar #saladeestar #living #cozinhaamericana #espacogourmet #quarto #escritorio #decoraçãourbana (em Centro Pelotas RS) https://www.instagram.com/p/CWtn0G_uOgY/?utm_medium=tumblr
#tbt#tebete#throwbackthursday#retrospectiva#exposição#obradearte#quadros#quadro#decoracaoparede#retrofit#foto#fotografía#fotografia#fotoemoldurada#fotosemolduradas#artenaparede#wallstreet#poster#quadroparaparede#fotografiadenatureza#decoracaodacasa#decoracaodasala#saladeestar#living#cozinhaamericana#espacogourmet#quarto#escritorio#decoraçãourbana
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Igreja Universal inaugura nova sede em Erechim
Aconteceu na noite desta segunda-feira (25), às 19:30h, a inauguração da nova sede da Igreja Universal do Reino de Deus na cidade de Erechim/RS. O púbico presente estimado ultrapassou 800 fiéis e contou com diversas autoridades locais, pastores, obreiros e obreiras. Em uma noite cheia de louvor, graça e bênçãos, o Bispo Guaracy Santos, responsável pela IURD do Rio Grande do Sul, conduziu o culto. O Bp. Guaracy realizou a consagração com Óleo de Oliva da pedra inaugural da Igreja, salientando a necessidade de que as pessoas tem hoje para ir ao encontro e descobrir quais são suas dores da alma. Primeiramente, ela precisa se libertar internamente e depois externamente para ter a salvação por meio do deus divino. A partir de agora, a sede da IURD passa a estar localizada na Rua Valentim Zambonatto, 491 - Centro - em frente ao Banco do Brasil - com capacidade para aproximadamente 800 pessoas. O espaço está aberto ao público das 7h às 22h. O Bispo Guaracy Santos falou ao Roda de Cuia sobre este novo momento da IURD em Erechim. Bispo Guaracy Santos Roda de Cuia: O que este templo vai agregar para Erechim e região? Bp. Guaracy Santos: Ele agrega em tudo, pois há a necessidade de a pessoa congregar em um ambiente que remete a deus, pois geralmente quando você está em casa, mesmo que você viva em um lar com poucas pessoas, você não consegue encontrar a paz e a privacidade necessária para falar com deus. É uma criança que chora, um telefone que toca. Quando você tá num ambiente de igreja, mesmo dividindo com milhares de pessoas, elas não o importunam, pois estão com o mesmo objetivo de encontrar a deus, e na realidade, onde você abre uma igreja universal, você abre um pronto-socorro da alma, pois a universal é há 45 anos o maior braço social deste país. É um verdadeiro hospital contra a depressão, ansiedade e as dores da alma. Então, quando você dá de presente uma igreja universal a um lugar, você dá a salvação da alma e a solução de vários problemas. Roda de Cuia: A Igreja Universal pretende criar novos projetos sociais, além dos atuais. Há algo diferente à vista? Bp. Guaracy Santos: De diferente nada, time que tá ganhando não se mexe, temos 16 projetos sociais muito bons, o que vamos fazer é dimensionar esses projetos sociais, na realidade não fazer diferente, mas sim, fazer melhor. A História A Igreja Universal abriu suas portas para o público no dia 09 de julho de 1977, pelas mãos do Bispo Edir Macedo. A princípio, ele mantinha suas reuniões em um coreto no Jardim do Méier, no Rio de Janeiro, pois não tinha recursos para alugar uma sede. Antes de se autodenominar ‘Bispo’, Macedo trabalhava como caixeiro em uma lotérica. Quando completou 20 anos, ele decidiu trocar o Catolicismo por uma instituição Pentecostal, inicialmente optando pela Igreja Nova Vida, na qual demorou-se durante dez anos, abandonando-a por considerá-la uma religião de elite. A Igreja Universal do Reino de Deus está sediada atualmente na Av. Sete de Setembro, em Erechim. Desde sua fundação, em meados de 1998, no município de Erechim, além do trabalho evangelístico, realiza obras de cunho social e assistencial, como: Força Jovem Universal (FJU), Anjos da Madrugada, Força Jovem Teen (FTU), Agente da Comunidade, Escola Bíblica Infantil (EBI), Universal nos Presídios (UNP), Arimatéia (grupo político), Calebe (6o+), dentre outros. Multimídia Créditos das imagens e vídeos devem ser dados a Portal Roda de Cuia. Read the full article
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Fotografia Documental – O Olhar e a Essência de Ale Ruaro | Entrevista
Conheça o renomado fotógrafo profissional gaúcho, especializado em retratos e fotografia documental.
Alessandro Ruaro, ou Ale Ruaro , é fotógrafo profissional há 25 anos e especializado na fotografia documental .
Ale Ruaro se autodenomina um fotógrafo retratista , uma importante vertente da fotografia documental .
Neste artigo especial do Blog da Alboom (Fotografia Documental – O Olhar e a Essência de Ale Ruaro ) você vai conhecer a trajetória de Ale Ruaro, seus atuais e futuros projetos na fotografia brasileira e internacional.
Quem é Ale Ruaro?
Ale Ruaro nasceu em Caxias do Sul – RS em 1976.
Começou a fotografar durante a faculdade e desde então nunca mais parou, o que torna a fotografia sua única profissão.
Mas o que é muito interessante sobre a trajetória de Ale é sua ligação com a fotografia documental e sua motivação de trazer à superfície realidades distantes do olhar cotidiano .
Fotografia: Ale Ruaro.
“Ale Ruaro busca construir uma imagem fotográfica que desnuda o universo feminino e ao mesmo tempo esconde o que a nudez, geralmente, revela.”
Como vocês vão ver abaixo, seus principais projetos se tornaram livros, ou melhor, fotolivros incríveis com primorosa qualidade.
O retrato da fotografia brasileira : O projeto de fotografia documental mais recente de Ale Ruaro
Quem tem a chance de falar com o Ale, uma coisa salta de imediato: sua motivação e entusiasmo pela arte fotográfica em sua mais pura forma.
Isso significa dizer que sua bagagem e inspiração vem da própria fotografia, ou melhor, de grandes fotógrafos e fotojornalistas .
Fotografia: Ale Ruaro.
Não é à toa, um de seus projetos é fotografar os melhores fotógrafos contemporâneos do Brasil, projeto que sem dúvida trará uma grande contribuição à história da fotografia brasileira — que está cheio de grandes nomes porém poucos conhecidos dos fotógrafos em geral.
Alé é uma enciclopédia ambulante sobre fotografia , conhece muitas vezes pessoalmente, os principais fotógrafos artísticos e se existe alguém capaz de reunir os fotógrafos mais consagrados em um livro esse alguém sem dúvida é o Ale.
Sua obra
A fotografia documental de Ale Ruaro vai muito além do retrato.
Como vamos ver mais a seguir, a união do fotojornalismo e da fotografia artística já rendeu ao fotógrafo muitos trabalhos com retratos maravilhosos e livros publicados.
Você que se interessa por fotografia documental e social sabe que a produção, praticamente independente de um livro fotográfico , não é nada fácil.
Fotografia: Ale Ruaro.
Alé Ruaro possui vários livros publicados, todos de fotografia.
Em cada livro, Ale é sempre fiel à sua veia documental, de ótica única e reveladora.
Para ajudar a compreender a trajetória do artista, e sua obra, fizemos uma entrevista e talvez seja a entrevista mais completa já publicada.
Ale Ruaro – Entrevista exclusiva sobre a trajetória do artista e a fotografia documental contemporânea
Veja a seguir os trechos mais importantes da entrevista.
Projetos marcantes da sua trajetória como fotógrafo
Blog da Alboom :
Ale, quais foram suas grandes realizações como fotógrafo, ou melhor, como fotógrafo documental?
Ale Ruaro:
Os grandes artistas, os grandes fotógrafos, são aqueles que muitas vezes quebram paradigmas, quebram tabus, mostram o que está escondido . Um dos projetos mais importantes que fiz foi sobre o nu e a sexualidade.
Primeiro, fiz o Naked Friends , um projeto que mostra a cumplicidade que existe na nudez .
Pelo período de 4 anos eu também retratei um grupo BDSM , que significa bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo, documentando a desmistificação do sexo relacionado à dor, mas também como prazer.
Fotografia: Ale Ruaro.
Meu novo projeto, Ludus , retrata paisagens com o intuito de mostrar toda a sua expansividade em um contexto artístico além do cultural e social. Você pode ver uma prévia desse trabalho Clicando Aqui .
Obra
Blog da Alboom :
Ale, e como foi seu começo como fotógrafo? Conte-nos um pouco quando sua veia fotográfica começou.
Ale Ruaro:
Estudei desenho artístico, escultura, iluminação cênica e teatro dos 16 até os 18 anos. E comecei a fotografar aos 19, depois de um Workshop de Fotografia que participei.
A princípio, por ter estudado teatro e gostar de música eletrônica, iniciei fotografando teatro e baladas .
Em seguida, comecei na fotografia de arquitetura e publicidade .
Por 15 anos fotografei muito para bancos de imagens. Chegou a impressionante marca de ter mais de 40.000 imagens disponíveis em 8 bancos de imagens internacionais.
Fotografia: Ale Ruaro.
Blog da Alboom :
Ale, por que você se considera um fotógrafo retratista?
Ale Ruaro:
Tenho vários trabalhos mas o que quero destacar, e que sempre vou acreditar, é no meu projeto sobre o Retrato da Fotografia Brasileira. Quero muito ter a Alboom como parceira , acredito muito nesse projeto e que vai ser muito importante como legado.
Quero ser considerado como um dos melhores retratistas da atualidade e estou trabalhando forte nessa direção.
Já fiz o retrato de mais centenas de nomes consagrados da fotografia brasileira . Ter a fotografia assinada por mim, de grandes fotógrafos, é um tipo de realização profissional e pessoal muito gratificante.
Fotografia: Ale Ruaro.
Blog da Alboom :
Quando você pretende lançar o Retrato da Fotografia Brasileira ?
Ale Ruaro:
Tem muito que fazer ainda. Além de fazer mais fotografias, há um grande trabalho de curadoria e planejamento. Tenho que encontrar mais parceiros, editores, colecionadores, mas tudo é uma questão de tempo. Vai acontecer no tempo certo!
Esse projeto, que assina o meu nome como retratista e que me ensinou muito, fotografando em 4 anos mais de 300 nomes da fotografia brasileira (fotógrafos, editores, curadores e colecionadores).
Blog da Alboom:
Pode nos citar alguns nomes de pessoas ou artistas famosos que já fotografou?
Ale Ruaro:
Mart’nália, Lilian Pacce, Priscila Ubba, Ney Matogrosso, Taumaturgo Ferreira, Evandro Mesquita, Odilon Wagner, Walter Carvalho, Flávio Tolezani, Nelson Baskerville, Vik Muniz, entre outros.
Blog da Alboom :
Fale de seus livros, Ale?
Ale Ruaro:
Estou colocando no meu novo website – o site é tecnologia da Alboom agora! – todos eles.
Aqui a lista e as fotos, em parte, mostram bem o que olho e o que mostro quando fotografo.
Ale Ruaro – Livros de Fotografia Ano Ludus 2021 São Paulo – SM Editora Madalena 2019 Naked Friends 2016 Hotel Ruby 2016 Love Story 2015 18+ 2015 Altos da XV 2015 D.O.M (livro de artista) 2014
A importância da fotografia documental para Ale Ruaro
Blog da Alboom:
Ale, só por você ter produzido 9 livros, claramente demonstra seu compromisso com a fotografia documental , autoral.
O que você poderia dizer para um fotógrafo que está começando ou que gosta da fotografia mais artística e menos comercial por assim dizer?
Ale Ruaro:
O mais marcante foi encontrar minha linguagem na fotografia , a linguagem que uso em meus trabalhos documentais, de lifestyle, intimidade e retrato.
Fotografia: Ale Ruaro.
Acredito que todo fotógrafo precisa encontrar sua linguagem, e entender que nem sempre fazemos fotos do que queremos e gostamos . Mas nossa assinatura permanece, independente do trabalho.
Blog da Alboom:
Esse seu último trabalho, que retratou sua viagem é um exemplo de que mesmo “em viagem”, em curtição, você fez um trabalho documental?
Ale Ruaro:
Sim. Entre 2018 e 2020 andei por 14 países fotografando o lifestyle da minha companheira Alyssa Ono, que é um projeto que iniciou em 26/01/2018 quando nos conhecemos.
Eu acredito nisso, de por nossa paixão e motivação sempre, e a fotografia é um privilégio nesse sentido. Geramos imagens, lembranças e é uma forma de contar, de ensinar.
Blog da Alboom:
Também vai virar livro?
Ale Ruaro:
Estou neste momento negociando com uma editora a publicação de um livro deste projeto que tem muito material. O Ludus que é meu último livro e que está saindo da gráfica esse mês, é um livro de uma de nossas viagens (um recorte onde só vejo ela e a paisagem). Foram 9.000 km do Atacama à Patagônia no Chile em 2020.
Fotografia: Ale Ruaro.
Blog da Alboom :
Então nos conte um pouco sobre o Ludus .
Ale Ruaro:
O livro está na gráfica e é um fragmento de um projeto que foi editado para virar um livro. Geralmente meus projetos levam anos e muitos deles geram material para uma grande exposição ou vários livros.
A fotografia contemporânea
Perguntamos ao Ale, na parte final da entrevista, algumas questões sobre sua visão da fotografia atual e projeções para o futuro.
Blog da Alboom:
Qual a sua opinião sobre a fotografia comercial versus artística e também da fotografia contemporânea?
Ale Ruaro:
Existe uma tendência mundial, já há muito tempo, que é os grandes clientes procurarem artistas para desenvolverem trabalhos.
Isso está engatinhando no Brasil, mas acredito que é um caminho natural, um trabalho com assinatura . Isso acontece com pessoas físicas também, clientes que queiram uma foto com assinatura, seja do artista ou do seu estilo.
Gosto muito de fotografia contemporânea e é importante estudar para entender.
Blog da Alboom:
Se pudesse voltar no tempo, o que você faria diferente no começo da sua carreira na fotografia?
Ale Ruaro:
Uma das coisas que tem acontecido de incrível na minha vida é aprender a escutar minha intuição e isso vem com o autoconhecimento, é claro.
No começo eu pedia muita opinião e muitas vezes seguia os caminhos, isso me levou de um lado para o outro trazendo muito conhecimento, mas hoje quando eu dou uma assessoria a fotógrafos, sempre falo que é muito importante você conhecer muito bem os caminhos para poder escolher por qual estrada você vai querer andar.
Fotografia: Ale Ruaro.
Blog da Alboom :
Tem algum fotógrafo que admira e que gostaria de citar aqui? Fique a vontade… (risos).
Ale Ruaro:
Como admiro muitos fotógrafos vou citar os que admiro com a primeira letra do alfabeto:
Aaron Siskind, Alberto Garcia Alix, Anders Petersen, August Sander, Antoine D’agata, Arthur Le Fantôme…
Blog da Alboom :
Uau, você é uma enciclopédia mesmo hein! Vamos para a letra B agora (todos rindo muito).
Blog da Alboom:
Ale, Você possui algum hobby?
Ale Ruaro:
Motociclismo e autorama profissional! Esses hobbies me acompanharam por quase toda vida.
Depois de uma grande viagem de 11.000 Km de moto em 2015, coloquei foco completo em minha carreira, e hoje meus hobbys são basicamente a leitura, o cinema e as viagens que fazem parte da minha vida constantemente.
Blog da Alboom:
Algum agradecimento para finalizarmos?
Ale Ruaro:
Primeiramente agradeço à Alboom (link da Alboom) por estar me concedendo este espaço. Agradeço também aos poucos verdadeiros amigos que são quem sempre nos entendem e nos fazem evoluir. E claro à Alyssa por me inspirar diariamente e acreditar sempre em mim, me dando força para ser quem eu sou sem desviar meu foco.
*** FIM DA ENTREVISTA ***
Câmeras e Equipamentos usados por Ale Ruaro
Gostaria de saber como o Ale fotografa, que câmera usa, lentes e acessórios?
Conseguimos também esta valiosa informação. Pois nem sempre sabemos como a mágica é feita, não é.
Ale usou muito a Leica como câmera fotográfica, e ele ainda tem algumas.
Atualmente, sua câmera principal hoje é uma Fuji XPro-3 e a segunda câmera é uma Fuji XT-4.
Já as lentes, Ale usa basicamente duas: a 50mm f-1.0, que na fuji tem um corte de 75mm e é a sua medida predileta. Já para o dia-a-dia, uma 23mm f-1.4, que tem um corte de 35mm.
Ale edita suas fotos usando apenas o Adobe Lightroom e seus trabalhos são impressos em Fine Art pelo atelier Arte Ampliada .
O novo Site
Recentemente fez a migração do seu site para a plataforma do Alboom Prosite , mostrando de forma profissional e online o seu Portfólio.
Seu novo site ficou mais rápido, mais belo, com design seguindo a identidade visual artística.
O site da Alboom permite personalizar as fontes, cores e temas – e como diferencial permite organizar o portfólio, que é atualizado diretamente pelo Alé.
“A importância de ter um site profissional vai muito além de mostrar seu Portfólio para o mundo, preciso fazer dele um reflexo da minha visão como fotógrafo, e que ele seja útil para todos que queiram saber o que estou fazendo e entrar em contato comigo se quiserem”, complementa Ale Ruaro.
Se você é fotógrafo e quer dar um upgrade em seu site, como fez o Ale Ruaro, crie o seu site grátis ; saiba como criar Clicando Aqui .
Conclusão
O Blog da Alboom que tem o maior prazer de contar um pouco da história do Ale no artigo Ale Ruaro e a essência da fotografia documental.
Uma pessoa incrível e com uma visão peculiar do mundo. Também estamos ansiosos para conhecer Ludus, o novo livro desse profissional incrível!
Uma pessoa bem humorada, humana, persistente, batalhadora e sonhadora, Ale traz em suas fotografias todas essas qualidades que possui como ser humano.
Já conhecia o trabalho do Fotógrafo Documental e Retratista Ale Ruaro ? Deixe nos comentários para a gente!
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Chuvas devastadoras no RS causam prejuízos milionários ao agronegócio; veja imagens
As chuvas que assolam o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição grave para o agronegócio, com perdas financeiras significativas e impactos profundos na produção agropecuária do estado. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), os prejuízos totais causados pelas chuvas já ultrapassam R$ 275,5 milhões. Desse montante, uma parcela considerável está diretamente ligada aos danos enfrentados pelo agronegócio gaúcho, que enfrenta dificuldades crescentes para se reerguer. A CNM aponta que as perdas habitacionais somam mais de R$ 115,6 milhões, com mais de 10,1 mil casas danificadas ou destruídas. No setor privado, a recomposição das perdas na agricultura, indústria, pecuária e comércios locais demanda um investimento estimado em R$ 99,8 milhões. As chuvas intensas paralisaram atividades em diversos frigoríficos gaúchos e causaram danos expressivos em importantes lavouras, especialmente de soja, arroz e hortaliças, pilares do agronegócio regional. Além dos prejuízos diretos, as intempéries climáticas também desencadearam a necessidade de renegociação de dívidas do crédito rural de investimentos. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio do Ministério da Fazenda (MF), estabeleceu medidas para permitir que os agricultores afetados pelas adversidades climáticas possam renegociar suas dívidas. A iniciativa, aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), prevê prazo limite para repactuação até 31 de maio, possibilitando o adiamento ou parcelamento dos débitos que venceriam ainda em 2024. Além disso, o Banco do Brasil medidas de auxílio aos produtores rurais, simplificando a prorrogação das operações, especialmente para os agricultores familiares, dispensando a apresentação de laudos. O banco também disponibilizará uma esteira diferenciada para acionamento dos seguros por meio do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Diante da magnitude dos prejuízos e da urgência em recuperar a capacidade produtiva do agronegócio gaúcho, essas medidas representam um alívio para os produtores que enfrentam os impactos das chuvas e buscam se reerguer em meio a essa crise sem precedentes. Veja como estão os campos: Fonte: Pensar Agro Read the full article
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Mais um registro de SATOLEP... Mais uma imagem que considero linda, que mostra permanência, resistência, força e beleza. Sim, pelas calçadas de Satolep. Pelas calçadas. Pelos pisos. Aproveito a oportunidade para esclarecer, visto que nunca comentei aqui: estas imagens de pisos super diferentes que posto são, em esmagadora maioria, dos pisos de calçadas (dos revestimentos urbanos de passeios públicos) feitos, artística e caprichosamente por exímios artesãos e sensíveis proprietários do Centro Histórico de Pelotas. Encantadores, emendam-se em costuras alinhadas aos limites laterais de cada lote, em projeção à calçada. Em alguns casos, contornam mobiliário urbanos, como bancos, canteiros, meios-fios e rampas com elementos diferenciados, mas que “conversam” entre si. São ladrilhos hidráulicos. Lindos! (me repetindo) Formam uma “colcha de retalhos” com muita arte, cor, delicadeza e alegria a forrar o lugar por onde pisamos. Parece estar sempre estendido um tapete belíssimo a nos receber. A cerimônia e a gentileza já iniciam no espaço público. Convido-os a um passeio no Mercado Público, passando pela Praça Coronel Pedro Osório, circundando-a (onde encontrarão belíssimos casarões com atividades administrativas e culturais, do Município) e terminando no Theatro Guarany. Este é uma obra de arte por fora e por dentro. Vale a visita e a programação. Neste post apresento mais este exemplar que adoro, recordação da doce, bela e sexy Pelotas. Foto exposta em minha 1º exposição fotográfica individual, intitulada “PELOS PISOS I”, no Espaço da Ulbra Torres, em 2012. (em Centro Pelotas RS) https://www.instagram.com/p/CWtmJnTOBqb/?utm_medium=tumblr
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Audi lança e-Tron Sportback e Q7 2021: veja preços e melhorias
A Audi apresentou para a mídia especializada seus dois lançamentos mais recentes: Q7 2021 e e-Tron Sportback. Nesta reportagem, preços, imagens, motorizações, aprimoramentos e as minhas impressões ao dirigir dois dos gigantes – eles têm mais de 2,90m de entre-eixos – da alemã.
Destaque vai para autonomia dos veículos, que, mesmo com tanto peso, são capazes de rodar 446km (e-Tron) e chegar a 12km/l (Q7).
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Audi inicia pré-venda dos esportivos RS 6, RS 7, RS Q3 e RS Q8
Preços do Audi Q7 2021
VersãoValorTFSIR$ 414.990TFSI S LineR$ 459.990
Preços do Audi e-Tron Sportback
VersãoValorPerformance511.990Performance Black551.990
Audi Q7
O novo Audi Q7, único SUV da marca com capacidade para sete ocupantes, chega ao Brasil atualizado por dentro e por fora. O modelo apresenta o novo design da família Q, simbolizado pela grade frontal Singleframe octogonal.
O SUV traz melhorias significantes, como a tecnologia de assistência elétrica que melhorou o consumo e o assistente de estacionamento.
Audi Q7 TFSI S Line com pacote de opcionais Black (Foto: Laurie Andrade | AutoPapo)
Nova grade do Audi
Motor V6 do Q7 é capaz de entregar 340cv de potência
Porta-malas do maior SUV da Audi
Rodas do SUV de 7 lugares têm 21"
Lanternas traseiras do Q7 2021 apresentam novo design
Motorização
O novo Audi Q7 é equipado com o motor 3.0 TFSI, capaz de desenvolver 340 cv de potência e torque de 51 kgfm.
O SUV vai de 0 a 100km/h em 5,9 segundos e a velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h. O conjunto é complementado por um sistema de transmissão automática tiptronic de oito velocidades e a tração quattro.
O modelo está mais eficiente graças à nova tecnologia de assistência elétrica, composta por uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia em um sistema elétrico primário de 48 volts. O veículo pode se deslocar em velocidades entre 55 e 160 km/h como motor desligado e, em seguida, o alternador de correia reinicia o propulsor de forma rápida.
Há ainda o sistema start-stop, que desativa o motor a partir de 22km/h e tem como principal objetivo a redução na emissão de CO2.
O Q7 2021 oferece sete modos de condução: dynamic, comfort, efficiency, auto, individual, allroad eoffroad.
Design do Audi Q7 2021
O SUV de sete lugares da Audi possui a nova grade frontal Singleframe octogonal com seis linhas verticais em sua estrutura. Também mudam os faróis LED e as entradas de ar laterais. Na traseira reestilizada, uma faixa cromada cria a conexão visual entre as lanternas.
No interior, acabamento primoroso e materiais de qualidade completam o design elegante e discreto do modelo.
Dimensões
O novo Audi Q7 é o maior SUV da marca das quatro argolas. O modelo tem:
Comprimento (mm): 5.06
Largura (mm): 2.21
Altura (mm): 1.74
Entre-eixos (mm): 2.994
Peso (kg): 2.275
Capacidade do tanque de combustível (l): 85
Capacidade do porta-malas (l): 259/740 (a depender do uso da terceira fileira de bancos)
Tecnologia
A tampa da porta traseira elétrica é item de série no Audi Q7 2021 e pode ser aberta e fechada com um movimento dos pés.
No painel, três telas, sendo duas sensíveis ao toque. O display superior com tela de 10,1 polegadas é usado para controlar os sistemas de entretenimento e navegação. A tela inferior possui 8,6 polegadas e permite o gerenciamento do ar-condicionado e outras funções de conforto.
Há ainda o Audi virtual cockpit, com tela de alta resolução de 12,3 polegadas que pode ser alternada entre duas visualizações – clássica e de navegação.
Itens de série e opcionais do Audi Q7
O Q7 3.0 TFSI vem de série com carregamento de celular sem fio pelo Audi Phone Box Light, sistema keyless, ar-condicionado de duas zonas, bancos dianteiros elétricos e com memória para o motorista, porta-malas com abertura elétrica e sistema de hands-free, acabamento das soleiras e longarina do teto em alumínio, frisos decorativos cromados, faróis de LED e seis airbags – dois frontais, dois laterais para os bancos dianteiros e dois de cortina que se estendem da primeira até a terceira fileira de bancos.
Como opcionais dessa versão estão rodas de alumínio 21”, teto solar panorâmico “OpenSky”, pacote conforto (formado por ar-condicionado de quatro zonas, câmera 360 graus, park assist plus, 2 portas USB para o banco traseiro com função de carregamento e transmissão de dados, bancos dianteiros com encosto de cabeça variável e preparação para entretenimento para o banco de trás) e pacote ACC (composto por controle de cruzeiro adaptativo, assistente de saída de faixa e Traffic Jam Assist).
A versão topo de gama recebe também kit visual S line com soleiras em alumínio e iluminadas. Especificamente nesta versão é possível escolher dois pacotes como opcionais: pacote Black (rodas 21” com detalhes na cor preta, frisos decorativos e capa do espelho retrovisor em preto brilhante, longarina e teto do interior em preto) e o pacote S line com bancos superesportivos, com assentos dianteiros em couro Valcona.
Como opcionais disponíveis para ambas as versões estão: pacote Side Assist (Audi SideAssist, Exit Warning Assist, Assistente de Tráfego Reverso, Audi Pre sense dianteiro etraseiro), pacote S line interior com bancos esportivos, head-up display, suspensão adaptativa a ar, faróis Full LED Matrix, eixo traseiro dinâmico (rodas traseiras giram até cinco graus na direção oposta), pacote de luzes internas com possibilidade de customização em 30 cores, Night Vision Assist e sistema de som Bose 3D.
Cores
As cores Branco Geleira, Prata Florete, Preto Orca e Preto Noite são comuns para ambos, mas cada versão possui três variações diferentes: na primeira é possível escolher também Azul Galáxia, Cinza Samurai e Branco Carrara, enquanto na S Line estão disponíveis Azul Navarra, Cinza Daytona e Vermelho Matador.
Para quem quiser customizar uma cor, o valor é de R$ 37 mil – o que equivale ao preço de um compacto de entrada.
A Audi também oferece acessórios que podem ser equipados no Audi Q7, como câmera de gravação de tráfego UTR, capa em carbono para retrovisores laterais, rack de teto original, rack de bike, além de caixa de bagagem de 360 litros. Estes e outros os itens são comercializados pela rede de concessionárias Audi.
Impressões
O Audi Q7 chama atenção pelo tamanho. Com os acabamentos escurecidos do pacote opcional Black, o modelo ostenta uma elegância quase impossível diante de sua robustez. No geral, encaro a atualização no visual como uma mudança muito feliz.
O design do interior do veículo, a meu ver, é impecável. O painel black piano com saídas de ar em linha e sem ressaltos entre as telas conferiram distinção ao SUV de sete lugares.
Os materiais de boa qualidade combinados com os acabamentos bem feitos, que têm texturas diferentes, são agrad��veis ao toque e fazem com que o motorista sinta aconchego. Vale ressaltar que, com esses preços, não esperava nada diferente.
O desempenho, assim como o acabamento, não decepciona. Os 340cv de potência garantem acelerações e retomadas ágeis – mesmo num veículo de mais de duas toneladas. É possível dizer que o carro entrega emoção nas esticadas.
Os freios são bem sensíveis. Basta encostar no pedal para perceber a resposta. Durante o teste, utilizei pouco os assistentes de direção e os controles de tração e estabilidade. Mas destaco aqui o conforto da adaptação automática de faróis.
A posição de dirigir do Audi Q7 2021 é muito confortável, os braços dos bancos esportivos apoiam completamente motorista e passageiro da frente. Com um entre-eixos de 2,9m, o espaço interno é garantido.
O volante tem boa pega e possui todos os tipos de ajuste. Os bancos também podem ser moldados (eletronicamente) de acordo com a preferência do condutor.
O head-up display é interessante, especialmente por mostrar se o estilo da direção está ajudando na economia de combustível. Acredite: combustível é uma questão muito relevante num SUV tão grande.
Os comandos oferecidos pelas telas são bem intuitivos. O incômodo é ter que desenhar algumas informações com o dedo – como o endereço a ser colocado no Google Maps. Acabei optando por usar o Android Auto.
Em resumo, acredito que o Q7 entrega exatamente aquilo que propõe.
Audi e-tron Sportback
O segundo veículo 100% elétrico da fabricante começa a chegar às lojas nas próximas semanas. O modelo possui até 446 quilômetros de autonomia, de acordo com o ciclo europeu WLTP, e se destaca pela sua carroceria coupé com design mais esportivo.
Nova carroceria do e-Tron é oferecida em 12 cores e também aceita customizações (Foto: Laurie Andrade | AutoPapo)
Faróis do Sportback têm recorte em formato de L
Câmera as imagens captadas pelo retrovisor no interior do e-Tron (Foto: Laurie Andrade | AutoPapo)
Pinça dos freios do Sportback são laranja
Em tomadas convencionais, o Audi e-Tron Sportback carrega completamente em 8h30
Motorização e tecnologia do e-Tron Sportback
O Audi e-tron Sportback compartilha a mesma motorização da versão SUV: é equipado com dois motores elétricos, que combinados possuem 408 cv de potência com 67,7 kgfm de torque – as forças são distribuídas em 135 kW de potência e 31 kgfm de torque na frente e 165 kW de potência e 36 kgfm no motor traseiro.
O carro vai de 0 a 100km/h em 5,7 segundos e tem 200km/h como velocidade máxima.
O sistema de baterias de íons de lítio é composto por 36 módulos, pesa cerca de 700 kg e pode ser recarregado desde uma tomada simples de 110V até as de alta tensão. Em estações de recarga ultra rápida de 150 kW, por exemplo, é possível carregar até 80% da bateria em 30 minutos.
As baterias do e-Tron Sportback possuem oito anos de garantia. Em tomadas convencionais, o elétrico é completamente carregado em 8h30.
Para garantir os 10km a mais de autonomia em relação ao irmão SUV, o Sportback tem um sistema de recuperação de energia que atua em 90% do tempo, entradas de ar ajustáveis e um sistema de refrigeração das baterias.
O modelo também possui aerodinâmica inteligentemente projetada que contribui na eficiência. Um dos destaques são os retrovisores externos virtuais – uma novidade introduzida pelo e-tron SUV em modelos de produção em série. Quando equipado com a tecnologia, o Audi e-tron Sportback alcança um coeficiente de arrasto de 0,25.
De acordo com a fabricante, a economia ao rodar com o elétrico representa 2/3 de um tanque de gasolina.
Dimensões
O elétrico Sportback possui:
Peso (kg): 2.65
Comprimento (mm): 4.90
Largura (mm): 2.04
Altura (mm): 1.61
Entre-eixos (mm): 2.92
Capacidade do porta-malas (l): 555
Capacidade do porta-malas frontal (l): 60
Design
O e-Tron Sportback se difere da carroceria SUV especialmente pela caída do vidro traseiro. Mas também mudam: o farol, FULL LED em formato de L, a grade octogonal com aletas que auxiliam na aerodinâmica, as linhas marcando a silhueta do modelo e a altura das baterias, e a lanterna, que vai de um lado ao outro da traseira.
Impressões do Audi e-Tron Sportback
Dirigir um veículo elétrico é uma experiência. Ainda não estamos acostumados com uma resposta tão rápida. Se considerarmos ainda que a proposta do carro não é entregar velocidade e emoção, o e-Tron impressiona. Os 408cv do modelo garantem um desempenho estimulante.
É possível perceber a diferença na aerodinâmica quando o motorista ativa a posição S do câmbio e as entradas de ar ficam mais abertas.
Ligar o carro e não ouvir nenhum barulho também é novidade – e seguir assim durante uma viagem é agradável. Mais um ponto para o modelo, que tem até apresentação de luzes quando o motorista abre a porta.
As tecnologias são tantas que acabamos não usando. Mas o e-Tron Sportback traz uma modernidade que salta aos olhos e causa até certa apreensão: o virtual side mirror. A projeção da imagem captada pela câmera que ocupa o lugar do retrovisor exige alguns minutos de adaptação, mas ei de concordar que possibilita uma visão mais nítida – especialmente em dias de chuva, como o do teste.
A central multimídia e o cockpit funcionam exatamente como os do Q7. Intuitivos, mas com o inconveniente de precisar, em algumas funções, do desenho das letras.
O design interno também conta com bons acabamentos e materiais, mas, na minha opinião, é mais grosseiro do que o do Q7. Há uma diferença entre as duas telas centrais que me incomodou um pouco.
Posição de dirigir e espaço interno são bem semelhantes ao do SUV de sete lugares, mas o e-Tron Sportback ganha nas dimenões de porta-malas e compartimento dianteiro. Isso porque não tem o motorzão a combustão.
Vendas e manutenção
O modelo será comercializado em todas as regiões do Brasil e entregue pelas concessionárias e-tron. Cada uma delas já possui representantes especializados para oferecer desde um atendimento com um especialista no produto até a manutenção necessária com equipe altamente treinada.
Todas também possuem pontos de carga rápida DC de 22 kW e pelo menos um veículo para test drive. Os 14 Audi Centers habilitados estão localizados em Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Londrina, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Vitória, e quatro em São Paulo.
Fotos: Audi | Divulgação
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ENSAIO SOBRE A LOUCURA: UM RETRATO DA CONSCIÊNCIA
PALAVRAS-CHAVE: fotografia, loucura, revista;
RESUMO: Uma loucura pode ser mal interpretada, ser tabu e até incompreendida.Esta forma, o presente trabalho descreve o processo de desenvolvimento de um projeto prático de fotografia desenvolvido para ilustrar uma matéria de revista. século XX, pois a imagem tem o poder de transmitir pontos de vista e sentimentos, como capturar momentos e servir o arquivo histórico de momentos.
INTRODUÇÃO
“Uma imagem vale mais que mil palavras”, já diria o ditado popular criado pelo filósofo chinês Confúcio. De acordo com o site Significados, a expressão é empregada para representar o poder da imagem em comunicar. Segundo Jorge Carlos Felz (2008), nas primeiras décadas do século XX a fotografia foi, gradativamente, substituindo as imagens em periódicos impressos, representando um marco para a sociedade. Enquanto antes só era possível visualizar aquilo que se presenciava, o emprego da fotografia em jornais e revistas veio para revolucionar, fazendo com que momentos pudessem ser gravados e fatos perdurassem, sobrevivendo frente ao passar do tempo.
OBJETIVO
A imagem é uma ferramenta poderosa, que possui a capacidade de transmitir ideias e pontos de vista. Pode também representar momentos, sensações e sentimentos. Assim, o presente projeto prático teve como propósito a identificação da loucura no século XX, por meio de pesquisa e relatos envolvendo o Hospital Psiquiátrico São Pedro. O objetivo deste trabalho foi: de que forma podemos representar a essência da ‘loucura’?
JUSTIFICATIVA
Difícil de identificar, de aceitar e de realizar tratamento, a loucura ainda é um tabu na sociedade. Levianamente, brinca-se com seus termos, rotulando como “louco” aquele que difere do que o senso comum entende por “normalidade”. De acordo com a definição do Dicionário Priberam, loucura é um substantivo feminino que pode ser compreendido como: 1. Distúrbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir; 2. Sentimento ou sensação que foge ao controle da razão. “A fotografia, uma das invenções que ocorre naquele contexto, teria papel fundamental enquanto possibilidade inovadora de transformação e conhecimento, instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência e também coo forma de expressão artística” (KOSSOY, 2001, p. 25). De acordo com o autor (KOSSOY, 2001, p. 26), a fotografia também é a captura de uma expressão cultural dos povos. Através da representação de seus costumes, monumentos, mitos e fatos sociais e políticos, que são eternizados no papel – hoje na memória de um computador ou nuvem –, pode-se conhecer uma comunidade.
Com o conteúdo finalizado, percebeu-se que imagens de banco não transmitiriam de forma rica e aprofundada as ideias levantadas no conteúdo. Assim, optou-se por criar um ensaio fotográfico que representasse o sentimento dos casos citados na reportagem.
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Como base para a construção do ensaio fotográfico, foi utilizada as descrições de casos elencados por Zelinda Scotti (2013) em sua tese de doutorado. Os casos serviram para compreender a essência da realidade vivida por estas pessoas. Seguem alguns casos: “Mulher, 33, casada, que foi internada pela primeira vez em 1909, na primeira classe. Sairia para assistência em domicílio, em 22 de abril de 1910, retornando em 26 de abril de 1910, e retirada alguns meses depois, em outubro de 1910. Ambas as vezes foi internada pelo marido. Em 1915, seria internada pelo genro, com o detalhe de que da 1ª classe passará consecutivamente para a 2ª classe, e, por fim, para a 3ª classe.
Em 1940, passados vinte e cinco anos de internamento, Maria V. demonstrava em seus gestos ter incorporado a instituição: “passa os dias andando (...) [de um] lado para o outro, o corpo continuamente animado (...) [de um] movimento de balanço. Internada com o diagnóstico de loucura histérica com delírio sistematizado religioso associado”, seu comportamento inicial, possivelmente inconveniente para o marido, foi substituído por comportamento de apatia completa” (2013, p.55). Neste trecho é possível identificar o motivo pelo qual a pessoa foi submetida aos cuidados do São Pedro, o responsável e a evolução do caso.
Muitas vezes, como coloca Zelinda, os pacientes eram internados por incapacidade da família em cuidar da pessoa, como demonstrado do relato a seguir. “Orlando, de 35 anos, solteiro, procedente de Porto Alegre, foi internado com diagnóstico de “degeneração psíquica alcoolismo com ideias de perseguição...”, no período de 1917 a 1931, vindo então a falecer. Em 26 de janeiro de 1931, foi enviada carta aos familiares informando que Orlando encontrava-se em estado grave (faleceria em 28 de janeiro de 1931). No envelope foi escrito que “esta casa não tem mais, foi feita nova há 6 anos e o vizinho que é antigo não soube dar informações” (2013, p.134).
Sobre o São Pedro
O poder da imagem faz com que esta ferramenta se torne uma importante aliada da imprensa. Mais do que documentar fatos, ela possui a capacidade de democratizar todas as experiências ao traduzi-las em imagens (SONTAG, 1983). O processo do uso da fotografia no jornalismo veio para complementar o trabalho e de exercer um serviço à comunidade. Para Felz (2008, p.2), “a fotografia documental, origem do moderno fotojornalismo, surgirá como resultado da criação original do fotógrafo, carregando, em si, a possibilidade de transformação social”.
“Do ponto de vista histórico, podemos ver a fotorreportagem como a forma moderna do relato pictorial, que emprega os meios técnicos da fotografia para realizar a velha tarefa da comunicação visual. O conteúdo, os limites, e propósitos do relato são determinados pela própria declaração direta ou indireta, e é isto que também impõe um limite na propaganda, no exagero e na falsificação, como também no elemento puramente imaginativo que existe no relato de filmes e nas histórias em quadrinhos” (FELZ, 2008, p.2).ऀ Desta forma, autentica-se o que está sendo transmitido, tendo em vista que a fotografia é uma forma de capturar o real, a verdade. Além de proporcionar o registro de acontecimentos, com o objetivo de capturar um momento, a fotografia também tem o propósito de transmitir pontos de vista e sentimentos. Desta forma, a escolha por produzir um ensaio fotográfico, ao invés de realizar fotos do ambiente hospitalar se deu por esta necessidade de capturar a essência da realidade das pessoas que por lá passaram.
O processo da escolha do tema, o qual originou este trabalho se deu no início da disciplina Redação Jornalística IV. Ao final do semestre, organizados em pequenos grupos, os alunos deveriam entregar uma grande reportagem que seria publicada na Revista Universus, produto semestral elaborado pelos alunos do curso de Jornalismo da UniRitter. Para tanto, em um primeiro momento, os estudantes tiveram que elaborar pautas que julgassem convenientes para um produto jornalístico que fosse, ao mesmo tempo, interessante, de relevância para o público-alvo – alunos do centro universitário –, e atemporal, com descrição, justificativa, possíveis entrevistados e referências de interesse – que poderiam ser sites, matérias publicadas em outros veículos e até relatórios de informação pública. Após a explanação sobre os temas elaborados, os alunos ranquearam os assuntos, do que achavam mais relevante e interessante, para o menos.
O processo iniciou com uma visita ao hospital, a fim de se conhecer o interior e pesquisar os registros onde foram cadastrados os pacientes internados. Devido a burocracia envolvendo a instituição, a permissão para realizar fotografias no interior do prédio, para fins acadêmicos, deveriam passar pelo comitê de ética, tanto do centro universitários quanto da instituição de saúdo. Assim, optou-se por recriar o cenário da instituição a fim de se retratar o sentimento das pessoas que, ali, muitas vezes, eram reclusas, ate o fim de suas vidas.
Para contextualização da atmosfera representada pelas imagens, será citado um trecho da tese de doutorado de Zelinda Rosa Scotti, intitulada “QUE LOUCURA É ESSA? Loucas e loucos italianos no Hospício São Pedro em Porto Alegre/RS (1900-1925)”. Em seu estudo, Zelinda transcreve trechos dos livros de registro do hospital, onde se descrevia o motivo de entrada do paciente, tratamento, avanços e resultados.
“Mulher, solteira, 31 anos. Quando internada em 1919, falava outro idioma: o alemão. O alienista anota em 1931 que não tinha como levar adiante o interrogatório, pois a paciente não falava português. Maria E., internada com diagnóstico de “psicose epiléptica”, segundo a enfermeira, nunca teria apresentado crises convulsivas no HSP. Ainda assim, o médico a mantém no hospício, anotando em seu prontuário: 13 de novembro de 1931: Sem modificação. 4 de maio de 1933: Estado mental sem alteração. 13 de julho de 1933: Sem alteração. 6 de setembro de 1933: Idem, idem. 9 de janeiro de 1934: Idem, idem. 6 de abril de 1934: Idem, idem. 4 de maio de 1934: Idem, idem. 5 de julho de 1934: Idem, idem. 6 de setembro de 1934: Idem, idem. 9 de novembro de 1934: Idem, idem28 de dezembro de 1934: Idem, idem. 25 de janeiro de 1935: Mesmo estado mental. ? de fevereiro de 1935: Idem, idem. 11 de abril de 1935: Idem, idem. 21 de maio de 1935: Revisada, sem modificação do estado mental. 22 de junho de 1935: Revisada, apresenta-se (...), responde muito pouco, sempre de cabeça baixa. 26 de outubro de 1935: Faleceu as 7 horas de hoje. Estado de mal epiléptico. Colapso cardíaco. 26 de outubro de 1935: Alta por falecimento. O médico, mesmo tendo conhecimento de que não possuía quadro sintomático que justificasse sua permanência no HSP, não promoveu sua alta. Estava traçado pelo alienista o futuro desta paciente: permaneceria internada até o término de sua vida, e quem assim o decidiu foi(ram) o(s) médico(s) que a examinou(ram). Um detalhe a salientar é que a palavra idem é anotação do próprio médico, passando uma noção de trabalho meramente burocrático” (2013, p.57).
Para a escolha dos títulos de cada peça, buscaram-se os sinônimos de loucura, conforme mostra o portal Dicionário Online Português. Duas das imagens foram feitas na área externa do hospital e ajudam a criar a atmosfera esperada para o projeto. O conjunto de nove peças se intitula Ensaio sobre a Loucura. As peças que o compõe são: Desvario; Loucura; Sombras; Mil Faces; Insânia; Infância Alienada; Delírio; Atrás dos Muros do São Pedro; e Fachada Hospital Psiquiátrico São Pedro.
O projeto prático de fotografia foi desenvolvido com o propósito de ilustrar uma matéria sobre a loucura no século XX. Utilizamos para tanto os princípios do fotojornalismo, que se remetem à captura de um instante na história. Tendo como base materiais e estudos que originaram uma reportagem publicada na Revista Universus, o ensaio foi concebido e produzido com o intuito de retratar a essência da realidade vivida por pacientes do Hospital São Pedro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHEUICHE, Edson Medeiros. 120 anos do Hospital Psiquiátrico São Pedro: um pouco de sua história. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Nº 26, pág. 119-120. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v26n2/v26n2a02.pdf FELZ, Jorge Carlos. A fotografia de imprensa nas primeiras décadas do século XX – o desenvolviemnto do moderno fotojornalismo. Trabalho apresentado ao GT História da Mídia Visual do VI Congresso Nacional de História da Mídia – Niterói (RJ). Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/6o-encontro-2008-1/A%20fotografia%20de%20imprensa%20nas%20primeiras%20decadas%20do%20seculo%20XX.pdf. Visualizado em 17 de abril de 2017. KOSSOY, Boris. Fotografia & História.2. ed. rev. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=lZ83IeRyy1oC&oi=fnd&pg=PA15&dq=fotografia&ots=sD1rXDsi78&sig=cdKsJBVxWbETmEgQtU0cKHd22Kg#v=onepage&q=fotografia&f=false Loucura. Dicionário Priberam. Disponível em: https://www.priberam.pt/dlpo/loucura O que significa a frase Uma imagem vale mais que mil palavras. Significado. Disponível em: https://www.significados.com.br/uma-imagem-vale-mais-que-mil-palavras/ SANTOS, Nádia Maria Weber. História de sensibilidades : espaços e narrativas da loucura em três tempos (Brasil, 1905/1920/1937). Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12741/000474599.pdf?sequence=1 SCOTTI, Zelinda Rosa. QUE LOUCURA É ESSA? - Loucas e loucos italianos no Hospício São Pedro, em Porto Alegre/RS (1900-1925), Porto Alegre, 2013. Disponível em http://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/5504/1/000450815-Texto%2bCompleto-0.pdf Significado de Loucura. Dicionário Online Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/loucura/ SONTAG, Suzan. Sobre fotografia. Companhia das Letras, 1983. Disponível em https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=KACoBAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT3&dq=fotografia&ots=V2Vrx65R0K&sig=jAswe1EuyWpMUR2KHrytVtMJzYQ#v=onepage&q=fotografia&f=false
*Ensaio Fotográfico produzido por: Gabriela Fritsch e Gabriela Freitas
Modelo: Murilo Zechlinski (Shalynski Zechlinski)
Orientação: Rogério Grilho
Artigo e Ensaio Produzido a partir da disciplina de Jornalismo da UniRitter: Projeto Experimental - Revista
Semestre: 2016/1
Artigo disponível no Portal Intercom
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Enquanto for lucrativo, elite rejeitará impeachment de Bolsonaro, diz Jessé Souza
“Eles vivem em um mundo à parte, comandado pelo anti-intelectualismo militante, o qual não envolve apenas uma percepção distorcida do mundo. O idiota é também levado a agir segundo pulsões e afetos que não respeitam o controle da realidade externa. Um idiota de verdade no comando da nação é um preço muito alto até para uma elite e uma classe média sem compromisso com a população, nem com a sociedade como um todo. Esse é o dilema do idiota Jair Bolsonaro no poder”. Assim escreveu o sociólogo Jessé Souza em um artigo recente intitulado O que Significa Bolsonaro no Poder.
Em entrevista ao Brasil de Fato Rio Grande do Sul, o sociólogo fala sobre a atuação de Bolsonaro frente ao isolamento social e a guinada que o país deu em direção ao extremismo político-ideológico. Na avaliação do sociólogo, Bolsonaro nunca guardou segredo de que é um golpista e alguém que despreza a democracia. “Como as suspeitas de falcatruas e assassinatos batem agora à sua porta, fechar o regime é sua única garantia para não ir, junto com seus filhos, para a cadeia”, frisa.
Para Jessé, a saída para o que estamos vivendo passa pelo esclarecimento do povo brasileiro acerca das suas reais condições e acerca de quem o mantém na miséria. Ou, como aponta no final do seu livro A Elite do Atraso, “a esperança de hoje tem que ser uma adaptação contemporânea do velho chamado aos explorados: os feitos de imbecis de todo o país: uni-vos! Recuperemos nossa inteligência, voltemos a praticar a reflexão autônoma que é a chave de tudo que a raça humana produziu de bonito e de distinto na vida da espécie. Afinal, tudo que foi feito por gente também pode ser refeito por gente”.
Doutor em Sociologia pela Universidade de Heidelberg (Alemanha) e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Jessé Souza é autor de 27 livros, incluindo A Ralé Brasileira: Quem é e como Vive (2009), A Tolice da Inteligência Brasileira (2015), A Radiografia do Golpe (2016) e A Classe Média no Espelho (2019). Presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2015 e 2016, onde coordenou pesquisas de amplitude nacional sobre classes e desigualdade social.
Confira a entrevista completa:
Brasil de Fato RS: Os discursos do presidente Jair Bolsonaro têm contribuído para o relaxamento do isolamento social. Que impactos isso traz, quando se deprecia a ciência e a saúde?
Jessé Souza: O comportamento do presidente é insano e irresponsável para com seu próprio povo. A agenda de Bolsonaro, de resto, não tem nada a ver com um projeto de nação ou desenvolvimento. Ele está aí como representante de um projeto internacional de saque econômico de países neocolonizados comandado pela extrema direita dos EUA. Este projeto não ataca a esquerda preferencialmente — a não ser no discurso — mas sim o consenso democrático enquanto tal, ou seja, as ideias de direitos individuais e sociais, a defesa do meio ambiente e o debate democrático. Esta é a agenda bolsonarista real. Acrescida, claro, do saque para a elite internacional e nacional do Guedes e da destruição do Estado pela milícia a partir de baixo. Tudo isso garantido pela manipulação do ressentimento dos pobres evangélicos — que não compreendem como são explorados — com o uso de redes sociais também ligadas ao Estado americano.
Pode-se afirmar que esse discurso é todo voltado à questão econômica em detrimento da saúde? O que está por trás desse modus operandi do presidente, na sua visão?
Sim, é a verdade. O que está por trás é um discurso fascista de desprezo pela vida, que passa a ser subordinada ao saque econômico.
Em que ponto o Brasil deu essa guinada tão acentuada a esse extremismo ideológico?
Esta história, como conto no A Elite do Brasil, tem já cem anos entre nós. Sua última aparição se deu com a Lava Jato e com [ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro] Moro. Ou seja, ela tem a ver com a criminalização da política toda vez que ela propõe a dar um pouquinho do orçamento público também para o povo. Toda vez que isso acontece temos um golpe de Estado sob a justificativa fajuta de corrupção e/ou ameaça comunista. Na verdade, a classe média não liga a mínima para a corrupção se ela for da elite como vimos no caso de Aécio e Temer sem nenhuma comoção pública. Como no Brasil, o racismo aberto foi interditado, ele se manifesta mascarando o racismo contra o povo pobre e negro sob a máscara dourada do falso moralismo do combate a corrupção.
Como a Lava Jato levou à criminalização não apenas do PT, mas de todo o sistema político, Bolsonaro, com longa ficha corrida de serviços ao crime organizado miliciano, foi construído pela mídia e pela manipulação profissional das novas redes sociais como o salvador da política corrupta. Uma mentira e uma fraude do começo ao fim.
Que significado tem para a democracia as aparições do presidente nos últimos domingos, em especial nesse que passou (17), incentivando o ataque às instituições e à própria democracia?
Bolsonaro nunca guardou segredo de que é um golpista e alguém que despreza a democracia. Como as suspeitas de falcatruas e assassinatos batem agora à sua porta, fechar o regime é sua única garantia para não ir, junto com seus filhos, para a cadeia. Para a democracia e a sociedade brasileira, Bolsonaro representa o pior momento pelo qual jamais vivemos na história. Nada nem ninguém é ou foi mais destrutivo que Bolsonaro.
Tens falado da invisibilidade do saque da elite ao patrimônio público, ao Estado. Que papel pode ter a imprensa e a intelectualidade de esquerda para superar essa invisibilidade?
A esquerda historicamente pagou um preço altíssimo por compartilhar as ideias conservadoras da “direita chic” que sempre se passou por esquerda entre nós. O falso moralismo do combate à corrupção, supostamente incrustada apenas no Estado, é a ideia política dominante nos últimos cem anos entre nós. Nada se compara a ela em influência por um lado, nem em mentira e fraude por outro lado. É claro que se rouba “também” no Estado, mas sempre os mandantes do roubo são os proprietários da elite.
Criou-se o “bode expiatório” da corrupção política como causa dos problemas nacionais para esconder e tornar invisível o saque legalizado e ilegal da elite. Ciro Gomes foi o primeiro a problematizar o óbvio, hoje em dia admitido até pelo próprio Paulo Guedes: o Brasil é um país de 200 milhões de trouxas explorados por seis bancos. Por trás dos escorchantes ganhos bancários está a elite inteira. Como a grande imprensa pertence, direta ou indiretamente aos mesmos bancos, o trabalho dela é tornar este saque irreconhecível. Criar um “bode expiatório” eterno é a melhor saída.
Até bem pouco tempo, a esquerda caía nesta mesma esparrela o tempo todo. Mesmo quem criticava o saque rentista, como Ciro fez, não vinculava isso ao engodo do falso moralismo. A explicação tem que ser totalizadora para convencer as pessoas. Todo o castelo de cartas tem que cair. Espero que a esquerda aprenda isso algum dia.
"O saque à população é feito à luz do dia", diz Jessé de Souza / Marcus Steinmeyer/Divulgação
A invisibilidade da corrupção no Estado esteve sempre presente de forma muito profunda. Prisioneiros do jogo político para governar, os governos de Lula e Dilma não incidiram sobre essa questão como deveriam. Como quebrar essa invisibilidade? O Brasil tem maturidade política para transformar essa cultura para uma gestão republicana?
Pois é, eu discordo de você. A corrupção invisível é a do mercado e de seus donos. O problema do PT foi tentar se arranjar com a elite dominante e não ter se importado com o esclarecimento do próprio povo. Confiou no marketing de ocasião. Um projeto míope e pouco inteligente, para dizer o mínimo.
Vários pedidos de impeachment para Bolsonaro já foram protocolados. Mesmo assim, sem vislumbre de que algo ocorra. Por quê?
Porque quem tem o Congresso no bolso é a elite, [é da elite] que estamos falando aqui. E ela está gostando muito de Bolsonaro e de Guedes. O saque à população é feito à luz do dia.
Como o Brasil, vemos vários países à beira do fascismo. O que poderemos imaginar para um mundo pós-pandemia? Que Brasil e que mundo teremos refletido no espelho pós-pandemia?
Não sei, mas acho que será um mundo pior e com mais medo.
Pode-se dizer que Bolsonaro prestou um serviço ao autoconhecimento da nação ao espelhar uma imagem diferente do brasileiro - mesquinho, egoísta, violento, estúpido, racista, misógino, homofóbico - que até então era pouco crível para muita gente?
Não creio. O público de Bolsonaro é de dois tipos: o segmento evangélico do pobre remediado que foi oprimido pelas classes do privilégio cultural toda a vida e por isso apoia a cruzada obscurantista contra o conhecimento, a arte e a ciência, como todo ressentido faria; e o segmento mais canalha e odioso de todas as classes sociais. Se estudarmos as classes sociais para além do dado econômico conhecemos muita coisa sobre o comportamento de 80% das pessoas. Mas toda sociedade tem 20% de pessoas excepcionais para o bem, mas também 20% de perversos, covardes, invejosos, ressentidos e cruéis por motivos familiares em todas as classes. Este esgoto social brasileiro está todo com Bolsonaro como nunca esteve com ninguém. A identificação é, portanto, total.
Qual seu sentimento ao ver as imagens das chamadas "carreatas da morte"?
Raiva e impotência.
Há saída para o país? Qual seria?
O esclarecimento do povo brasileiro acerca das suas reais condições e acerca de quem o mantém na miséria.
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Pesquisa do Vida Organizada do ano passado e a pesquisa deste ano
Todo ano eu faço uma pesquisa com o público do blog (você!) para formatá-lo cada vez mais para atender as necessidades de organização. O blog já existe há mais de 13 anos e muita coisa foi publicada, mas ainda existe muito conteúdo por vir, além de atualizações de conteúdos antigos. A vida muda, eu mudo, então novos pontos de vista sempre são bem-vindos.
Responda a pesquisa 2019
No ano passado, eu imprimi o resultado da pesquisa com o que deveria ser melhorado e o que vocês gostariam de ver por aqui, e separei tudo em cinco diferentes categorias:
Mudanças imediatas, mais rápidas de fazer
Projetos maiores, que demandam maior tempo e esforço
Sugestões de conteúdos
Melhorias voltadas ao design e usabilidade
Melhorias de maneira geral
Com base nisso, ao longo do ano fui implementando a maioria das sugestões. Veja alguns exemplos abaixo.
Mudanças imediatas
Uma área separada para todos os produtos e livros indicados pelo blog
Reorganização das categorias para facilitar a busca por temas
Textos serem agendados para mais cedo (em média saem antes das 8h)
Projetos maiores
Curso em vídeos gratuito (Semana de Planejamento)
Usar mais imagens minhas nos posts (banco de imagens próprio)
Plataforma que permita a inscrição nos cursos para quem mora fora do Brasil (migramos)
Centralizar tudo em um único blog em vez de ter vários
Melhorar a edição dos vídeos (temos um editor agora)
Sugestões de conteúdos
Séries de e-mails gratuitas com conteúdo (Mês da Organizacão, Semana de Planejamento)
Mais resenhas de livros: Indicações > Livros
Mais tutoriais em texto e vídeo
Posts “definitivos” sobre determinado assunto: hoje em dia todo post é escrito com foco em ser referência dentro do blog sobre aquele tema
Mais posts para iniciantes
Mais vídeos no YouTube
Alternar textos maiores com textos mais curtos
Menos indicações de conteúdos em inglês
Divulgar mais no blog os vídeos do YouTube
Divulgar mais os cursos para as pessoas saberem que eles existem
Em vez de explicar de novo, linkar textos antigos que expliquem
Voltar com a Linkagem de domingo
Mais posts sobre organização da casa
Mais conteúdo no feed do Instagram
Falar menos sobre GTD / falar mais sobre GTD (rs)
Trazer mais dicas rápidas e notícias sobre aplicativos, produtividade etc.
Mostrar mais a rotina nos stories do Instagram
Vídeos mais curtos no YouTube
Todo post traz uma “chamada para a ação”, para a pessoa implementar
Trazer receitas de comidas
Melhorias voltadas ao design e usabilidade
Tirar o pop-up lateral com sugestão de outro post
Resumir os textos no início deles
Seção com perguntas mais frequentes
Fonte sem serifa no texto
Botão de imprimir nos posts
Nuvem de tags na lateral
Categorias de assuntos no menu principal
Deixar o campo de busca no topo da barra lateral
Melhorias no geral
Melhorar a formatação da newsletter
Melhorar a revisão dos textos
O que ainda queremos fazer, mas leva mais tempo…
Podcasts
Mais collabs, experiências de outras pessoas e estudos de caso
Mais “antes e depois”
Aplicativo do Vida Organizada
Outros…
Depoimentos incríveis
Recebemos mais de 5 mil respostas à nossa pesquisa e eu li TODAS. Agradeço de coração o tempo disponibilizado para responder essas perguntas, porque isso nos ajuda demais a melhorar cada vez mais o blog e os outros canais de conteúdo. Mas muitas pessoas nos enviaram depoimentos incríveis através da pesquisa, e eu fiquei até emocionada com alguns deles. Muito obrigada mesmo!
Pesquisa 2019
Chegou a hora de uma nova pesquisa! Se você puder tirar 5 minutinhos do seu dia para responder e ajudar este blog que vos fala, clique aqui.
Como você viu, todas as respostas são lidas e tratadas cuidadosamente, sempre visando melhorar o que apresentamos por aqui. Por isso é tão importante que você participe.
Eu realizo a pesquisa nessa época do ano porque imprimo e encaderno os resultados para ler antes da virada do ano e assim planejar ações para o ano seguinte.
Muito obrigada por estar aqui e participar!
Pesquisa do Vida Organizada do ano passado e a pesquisa deste ano Publicado primeiro em https://vidaorganizada.com/
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Chevrolet Bolt EV 2020: seu por R$ 175 mil Marca inicia pré-venda do compacto elétrico no no Brasil, inicialmente em 12 cidades: São Paulo, Campinas, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis, Joinville (SC), Recife (PE) e Vitória (ES). O modelo elétrico tem 203 cv e 360 Nm de torque, disponíveis imediatamente. Segundo a Chevrolet, faz de 0 a 100 km/h em aproximadamente 7 segundos. Tem ainda o modo de direção "One Pedal" com sistema regenerativo dos freios. De acordo com o ciclo norte-americano EPA, o Bolt EV percorre, em média, 416 km a cada recarga completa da bateria. Vem com 10 airbags, assistente de permanência na faixa, alerta de ponto cego, aviso de tráfego traseiro cruzado, alerta de colisão frontal e sistema de frenagem automática com detecção de pedestres para mitigar acidentes. Outra novidade da linha 2020 são as câmeras -- agora de alta definição - para visão 360 graus que auxiliam manobras de estacionamento e ficam localizadas nas extremidades do veículo, melhorando a visibilidade. O veículo conta com uma interessante tecnologia que transforma o espelho retrovisor central numa tela que projeta imagens da parte traseira em maior ângulo. São 4.165 mm de comprimento por 1.765 mm de largura e 1.610 mm de altura. O entre-eixos é de 2.600 mm, enquanto o peso de 1,6t é distribuído de forma quase simétrica entre os eixos. O porta malas leva de 478 a 1603 litros (com os bancos traseiros rebatidos), medidas semelhantes ao do Chevrolet Equinox. O Bolt EV conta com garantia de três anos para o veículo e de oito anos para as baterias de íon-lítio. Vale a pena? #CarroEsporteClube #ChevroletBolt #BoltEV #CarroEC_gm https://ift.tt/2qaM2lI
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17 histórias de pessoas que fizeram DE TUDO para não incomodar ninguém
“Tem certeza que não precisa de ajuda?” “TENHO.”
Ridofranz / Getty Images
"Meu pai tava cortando as plantas do jardim, uma escapuliu e furou (!) o olho dele. Ele tirou a planta do olho, buscou o documento e a chave do carro dentro de casa (eu, minha mãe e minha irmã estávamos lá dentro), pegou o carro, foi no pronto socorro, foi atendido, disseram que por pouco ele não fura a córnea e fica cego e passaram um colírio. Ele voltou pra casa e contou a história pra gente com a maior calma do mundo, botou óculos de proteção e voltou a cortar as plantas do jardim. 🤷🏽♀️" — Luiza Rocha
"Eu tomei um porre e perdi a chave de casa. Como não queria ligar pra ninguém abrir o portão, acabei dormindo dentro de uma van batida do meu vizinho. Dormi em cima de vários cacos de vidro e não me cortei." — Gabriela Dlaski
"Quando tinha uns 11 anos, me deitei em uma cama e me cobri com o colchão da outra cama para não incomodar meus tios que dormiram e esqueceram de me dar cobertor e travesseiro." — Marcos Araruna
"Um amigo do meu namorado veio de outra cidade fazer uma prova. Fez a tal prova, se despediu de nós e foi pra rodoviária. Lá pelas 11 da noite liga o irmão dele perguntando se ele podia dormir de novo na casa do meu namorado porque ele tinha perdido todo o dinheiro dele e não conseguiu comprar passagem. O cara ia dormir na rodoviária pra não incomodar, hahahaha." — Luiza Monteiro Breves
"Eu não bebo coisa quente (queima minha boca). Uma vez eu fui na casa da vó da minha prima, ela ofereceu leite e eu aceitei. Então ela esquentou até ficar fervendo, eu tomei e queimei a língua e não falei nada só pra não incomodar." — Saulo Silva
"Um dia eu caí, rompi o tendão do pé, fui até o hospital dirigindo e, chegando lá, não deixei imobilizarem porque precisava voltar dirigindo, rsrs. No caminho comprei um tala de imobilização e ficou tudo certo, rs." — Erika Correia Arruda
Wavebreakmedia / Getty Images
"Quando eu era criança, fui numa festinha de uma amiga da escola. Eu tava com dor de barriga e acabei cagando nas calças porque não queria incomodar a aniversariante (o banheiro tava trancado). Pois é." — Isadora Lima
"Uma vez quando estava com meu ex, fui pela primeira vez na casa dele e passei o fim de semana INTEIRO sem comer nada nem pedir um copo de água sequer porque não queria incomodar, kkkkk." — Alice Maria Simonetti
"Eu estava pintando minha sala sozinha porque não quis chamar ninguém. O rolo caiu no chão, abaixei pra pegar, meu pé escorregou, o outro foi pra cima do rolo, que me fez abrir quase uma espacate. O rolo bateu na escada que eu estava usando, aquelas de ferro bem antigas de abrir (era do meu avô). Ela fechou, caiu na minha cabeça e eu acho que acordei depois de um tempo, porque comecei a pintura umas 14h e já era de noite quando percebi, kkkkkkkk!" — Erika Morais
"Saí com um boy uma vez e fui dormir na casa dele. Depois do rala e rola ele pegou no sono, e eu precisava ir pra casa porque ia viajar no outro dia. Pra não acordar ele, saí da casa quietinho, pulei o muro e me ralei todo, haha. Enfim, saí machucado mas pelo menos não tirei o sono de ninguém. Obs.: Odeio ser acordado também, kkkkkk." — Anildo Junior
"No primeiro dia na facul nova (transferência, então não era bixete), eu fui comer meu jantar no banheiro porque não queria ocupar uma mesa inteira sozinha ou atrapalhar a conversa do pessoal que 'conheci' no dia." — Samantha Verhaeg
"Numa madrugada de domingo para segunda, passei muito mal. Acordei morrendo de dor, mas como meu marido tinha uma reunião importante no dia seguinte, levantei quietinha e tomei um Eno e um Epocler, porque achei que era problema por ter comido demais (fim de semana com festas juninas + dia dos namorados). Nada de melhorar. Ele acabou acordando e eu disse que estava com insônia e iria para a sala de TV, para ele dormir bem. Ao chegar no sofá, caí de tanta dor. Ele veio correndo e disse que era para irmos ao hospital. Eu respondi que não era nada, e que iria colocar uma bolsa de água quente, que era só dor de barriga. Ele insistiu e fomos para o tal do hospital. Era uma embolia pulmonar, fiquei internada alguns dias e tive que fazer tratamento por seis meses. Quando a médica veio dar o diagnóstico, ainda perguntei: 'Mas isso é emergência mesmo? Porque odeio vir ao hospital por nada', e ela ficou me olhando pasma, respondendo que era emergência sim e que eu podia ter morrido se esperasse mais um pouco." — Sheilla Cristina Lovato Camargo
Flairimages / Getty Images
"Um dia na sala de aula minha pressão caiu e eu comecei a ficar sem ar e querer desmaiar. O professor viu que eu tava quase caindo e perguntou se tava tudo bem, e eu, sem conseguir falar, só fazia um joinha com a mão. Resultado: caí desmaiada no chão da sala, mas não sem antes empurrar o colega que veio me amparar porque eu 'estava bem'." — Maria Lavinia
"Estava em trabalho de parto, já sentindo as contrações. Meu marido sinalizou ir chamar um vizinho pra me levar ao hospital de carro, mas eu não quis. Disse que não havia necessidade, eram seis da manhã e detesto incomodar os outros por qualquer motivo. Disse que ele me levasse na garupa da bicicleta que tava tudo certo. Isso mesmo! Depois de convencê-lo a nem chamar um táxi, subi na garupa belíssima, maquiada e sorridente entre uma contração e outra, kkkk. E em oito minutinhos cheguei à maternidade pra ter meu filhotinho que acabou nascendo por cesariana sete horas depois que eu cheguei. P.S.: Nunca conheci outra mulher que foi parir de bike. 😂😂😂" — Meire Souza Medeiros
"Uma vez fui assaltado, levei facada nas duas mãos, corri pro primeiro lugar que tinha perto, que foi uma farmácia, e tranquilamente pedi uma toalha. Daí me mandaram pro banheiro lavar a mão até chegar a ambulância. Chegando no hospital eu já fui levantando da maca, dando bom dia pras recepcionistas, mas me mandaram deitar e continuaram me empurrando pra sala de curativo." — Gabriel Kleinhans Cecy
"Uma vez eu entrei num carro de um amigo meu, sentei no banco de trás (carro de duas portas) e, quando o pai do meu amigo voltou, o banco prendeu no meu pé. Eu fiz a viagem inteira — mais ou menos uns 20 minutos — com o pé preso no banco, só pra não incomodar." — Lucas Lourenço
Ocusfocus / Getty Images
"Eu enfartei, estava sozinho em casa e sem carro. Como não sabia que era um infarto, peguei um ônibus, mas tive que andar quase um quilômetro pra chegar no hospital. Só fui porque doía muito, até vomitei de dor... Até ser atendido a dor já tinha passado e o estrago já havia sido feito. Hoje vivo com 30% a menos capacidade de bombeamento de sangue, mas tô de boa." — Marcos Robles
LINK: 10 coisas que só entende quem não gosta de incomodar ninguém
LINK: Quão gente boa você é?
LINK: 10 imagens que mostram a diferença entre as pessoas que não são boazinhas e você
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“Queermuseu – cartografias da diferença na arte da brasileira”
Cancelada pelo Santander Cultural após críticas de movimentos religiosos e do Movimento Brasil Livre (MBL), a exposição “Queermuseu – cartografias da diferença na arte da brasileira” reuniu obras de 85 artistas, incluindo os mundialmente conhecidos Alfredo Volpi e Cândido Portinari, no museu de Porto Alegre.
Com curadoria de Gaudêncio Fidelis, que foi curador da Bienal do Mercosul de 2015, a exposição tinha como mote a diversidade e as questões LGBT. Porém a mostra foi cancelada no último domingo, um mês antes do previsto, depois que os movimentos apontaram que a exposição fazia apologia à pedofiliae zoofilia. Os movimentos também fizeram campanhas virtuais para que os correntistas do Banco Santander, que mantém o centro, cancelassem suas contas como forma de boicote.
Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/rio-grande-do-sul/veja-imagens-da-exposicao-cancelada-pelo-santander-no-rs/
(Data:21/09/2017 hora:20:01)
Jaqueline Chagas
#produção de moda
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