#Bairro de Alvalade
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Correr na cidade #01
Correr pela cidade permite sentir o pulso e a energia urbana. Fim de tarde de domingo é o ideal, por forças recobradas e pelo atenuar da poluição.
Dou início à corrida, e ainda no bairro reparo nos Jacarandás e Olaias em flor, com as suas flores arroxeadas, e também nas nespereiras com o seu fruto num pontuado amarelo em fundo verde. Aromas de início de primavera. Tenho a sorte de viver num bairro arborizado.
Passo pela Simone em mural e ouço que "quem faz um filho fá-lo por gosto" e com gosto cuidar, digo eu. Ao lado o Paulo de Carvalho "quis saber quem sou e o que faço aqui", que dá para crises existenciais ou borracheira de caixão à cova, suponho. Serviu a música de senha no 25 de abril, no entanto, que contraste com a outra, o Grândola do Zeca. Grândola apela ao sentido comunitário, a do Paulo ao individualismo de desnorte amoroso. Dou meia volta e lembro "que é difícil estar empregado e mais difícil ter um bom ordenado", na voz do ido João Ribas no punk niilista de genealogia burguesa, sem inibições ou recriminações dos Censurados, mais recente no tempo, mas mais antigo na presença. Os tempos misturam-se. Apesar da ironia, o devido respeito por todos eles, artistas que buscam ou buscaram a sua arte e relevância. Quem não tem as suas contradições e não é caricaturável?
O meu trajeto de corrida, permite também uma panorâmica do melhor da arquitetura modernista da cidade. Sigo pelos quarteirões e blocos-rua de Alvalade, com incursões pelos percursos pedonais, invisíveis ao automobilista de passagem. Passeios largos, empenas alinhadas, chaminés ritmadas e valorizadas, hierarquização de percursos, espaços arborizados, num todo coerente. Cruzamento da Roma e EUA com os magníficos edifício-bloco de remate a 45 graus, de inspiração Corbusiana (um edifício em cima doutro) com as suas grelhas a diferentes escalas e volumes denteados a rematar a cobertura. Avenida EUA com seus blocos imponentes perpendiculares à via e outros ligeiramente enviesados, marcam um ritmo numa outra escala e funcionam num sentido cinemático do movimento da corrida. Sigo pelo bairro de S. Miguel, tudo isto do melhor do modernismo nacional.
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Lisboa recebe 'fábrica' de inovação em IA pelas mãos de Microsoft, Accenture, Avanade e Unicorn Factory #ÚltimasNotícias #lisboa
Hot News A Microsoft, em colaboração com a Accenture, Avanade e Unicorn Factory Lisboa, inaugurou a AI Innovation Factory, um centro de inovação em Inteligência Artificial (IA) localizado em Lisboa. O novo espaço, situado no AIhub da Unicorn Factory Lisboa, no bairro de Alvalade, tem como principal objetivo impulsionar a adoção de soluções de IA por empresas de diversos setores, promovendo o…
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Governo vai proibir voos em Lisboa entre a uma e as cinco da manhã
O ministro das Infraestruturas anunciou que vão ser proibidos os voos do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, durante as 01:00 e as 05:00, após conclusões do grupo de trabalho sobre os voos noturnos.
“O grupo de trabalho sobre os voos noturnos [em Lisboa] já concluiu e posso anunciar aqui que nós vamos implementar um ‘hard curfew’ [restrições] que vai impedir voos entre a 01:00 e as 05:00 da manhã”, avançou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, que está a ser ouvido na Assembleia da República, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2025.
O governante, que respondia à deputada Isabel Mendes Dias, do Livre, considerou que se trata de “um passo gigantesco” em relação ao que acontece atualmente.
Miguel Pinto Luz lembrou as críticas de municípios, autarcas e cidadãos relativamente ao ruído causado pela circulação de aviões, bem como relativamente à poluição, e reiterou o objetivo do Governo.
Na quarta-feira, cerca de três dezenas de moradores de bairros de Lisboa e Loures afetados pelo ruído e poluição causados pelo aeroporto de Lisboa manifestaram-se ao fim do dia junto à estrutura aeroportuária reclamando, entre outros, o direito ao descanso.
O protesto, organizado pela plataforma "Aeroporto fora, Lisboa melhora", juntou cidadãos dos bairros do Areeiro, Alvalade, Campolide, Campo de Ourique, Camarate, Lumiar, São João da Talha, que com cartazes e palavras de ordem gritaram contra a inação das autoridades.
Perto da saída da estação de metro do Aeroporto, os cidadãos reivindicaram o fim dos voos noturnos, a não expansão e o encerramento do aeroporto, além da construção urgente do novo aeroporto de Lisboa fora da cidade e de um novo pulmão verde na cidade.
Em setembro, o executivo da Câmara Municipal de Lisboa aprovou por unanimidade uma moção em que defende a redução do número de movimentos por hora no Aeroporto Humberto Delgado e recusa qualquer aumento da capacidade aeroportuária.
De acordo com uma portaria de 2004, está estabelecido o máximo de 91 movimentos aéreos semanais e 26 diários entre a 00:00 e as 06:00.
Aquela portaria estabelece ainda que a autorização de movimentos aéreos durante o período noturno está condicionada aos níveis de ruído das aeronaves utilizadas.
A associação ambientalista Zero tem feito reiteradas denúncias de desrespeito dos limites previstos.
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Um Amor Infeliz
Não sei se o O'Neill realmente o disse, ou escreveu: Lisboa, tão bela e tão puta! Adormecido na tarde e embalado por sons da cidade, ao longe, sons sem nome, vem-me o mot ao espírito desiludido: Lisboa desilusionária, tão possível e afinal tão morta de morte macaca.
Run, Rabbit run. Em boa hora vim morar para este bairro que, os que não moram cá, dizem isso não é Lisboa. Rodeado de uma vizinhança alheada dele, o bairro é hoje um pequeno paraíso - sem turistas, sem condutores enraivecidos, sem tuktuks - enfim, quase sem pragas. E, daqui, Lisboa é uma memória triste e mal resolvida.
Lisboa foi uma grande cidade que, enquanto eu envelheci, foi encolhendo até à casca de noz de hoje, piada de mau-gosto, limão azedo, coisa sem préstimo, ganha-pão miserável para um milhão de gente triste, amanuense, com um sorriso (o novo sorriso alinhado e branco) nas redes.
Os antigos largos do estacionamento anárquico, dos miúdos ao berlinde, dos amantes enlaçados na sombra são agora praças de Lego branco, lajeadas ao redor de uns bocados de erva mal cuidada, com duas holandesas, três franceses e cinco paquistaneses sentados em bancos sem costas à espera dum momento instagram ou de uma chamada a pedir comida mal-cheirosa.
Ruas esburacadas e passeios ondulados pelas raízes das árvores atiram os pobres velhos para a Ortopedia de São José. Até onde a vista alcança, um mar de sinais de trânsito, de postes tortos e cobertos de anúncios do Rei leão das Patilhas, de mobiliário urbano pesado, mono, inútil, com mensagens alucinadas de Lisboa harmoniosa, tecnológica e o raio que a parta.
É a Lisboa desalmada pelos saloios da marca, que vêem o mundo pela colecção de postais a que se resume o seu mundo, um mundo anão, míope e grandiloquente como os napoleões dos Rilhafoles / Miguel Bombarda e Júlio de Matos, agora vazios de loucos porque todo o mundo é deles e aqueles que o são muito estão-medicados-graças-a-Deus.
Abro os olhos e fecho-os de novo para ver a varanda corrida da Rua da Escola e o terraço da Travessa do Noronha, onde brincava, ria, sonhava, lia e podia deles sair para a cidade viva, a lisboeta cidade dos lisboetas, chilreada pelos eléctricos de portas abertas pelas quais se entrava e saía em movimento, a cidade dos cafés dos homens de negro e chapéu Magritte, a cidade das oficinas, serralharias, carpintarias, estofadores, drogarias, retrosarias, casas de ferragens, a cidade atravessada pelos cobradores, electricistas, vendedores ambulantes, peixeiras e leiteiras, mulheres da hortaliça, ardinas, ceguinhos, pedintes, donas-de-casa, irmãos-em-Lisboa de carne e osso.
Essa cidade foi encolhendo, as casas foram ficando vazias e os arredores a abarrotar, as casas foram ficando a cair aos poucos, numa cor-sem-cor cinzenta, desbotada, à espera de uma loucura-reabilitação-urbana que pairava, uma loucura Tap, British Airways, Ibéria que depressa se devorou e inchou Ryanair, EasyJet, uma loucura low-cost e agora é vê-los, americanos engordadíssimos a turistificar na Baixa com canadianas e andarilhos, os tornozelos inchadíssimos, caras de um vermelho impossível, alemães e ingleses ogrados de cerveja, olhos em órbita a orbitar o elevador de Santa Justa, um pacote de pastéis de nata na mão e o telemóvel na outra, a filmar este dia do Juízo Final.
Fecharam-me tudo o que me dizia alguma coisa. Os snacks de balcão de alumínio, cheios de filetes de bacalhau, sandes de ovo com chouriço, salada de polvo, torresmos. Sim, as lojas de ferragens. As tabacarias. Os cafés, leitarias e pastelarias. O Noite e Dia, o Apolo 70. As garagens, as bombas de gasolina. Tudo.
Ontem sentei-me frente ao imac, abri o Maps e tentei encontrar um lugar em Lisboa onde me apetecesse ir passear. Zero. Não me apeteceu ir a Alvalade. Não me apeteceu andar pelas Avenidas Novas. Ir à Baixa, só se estivesse doido. Para ir à Senhora do Monte era preciso de novo um Dom Afonso Henriques, para correr os infiéis a fio de espada.
Fumo um robusto, olho pela janela para as linhas brutalistas do meu prédio e penso como, entre os loucos furiosos ao longe, tenho a sorte de olhar para a vinha-virgem que vai cobrindo a varanda do vizinho e de poder sair de casa para passear a Pipa num jardim. Muito mal-cuidado, matagoso, bancos meio-desfeitos - mas, enfim, um jardim!, com pouca gente, não-apressada, e com o barulho do trânsito muito longe. Oásis.
Assim de repente, restam-me o Jardim Botânico e a Casa Havaneza. O primeiro está lindo como sempre foi mas tem agora entrada paga (ainda bem) e já não é travessia entre São Mamede e a parte baixa da cidade. E a Havaneza tem as prateleiras quase vazias - eis que a enformar a doideira global os chineses começaram a fumar e a esgotar os havanos e a deixar-me, a mim e aos verdadeiros fumadores de puros, à beira de entregar os punhos.
O que ainda resta por estragar?
A minha coragem de correr contra a ternura, minha laranja amarga e doce.
Dê-me Deus o amor em casa, e o doce de cereja do altruísmo.
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Censurados - Censurados (1990)
O primeiro disco dos Censurados fica como o maior testemunho do punk português do início dos anos 90
O primeiro disco dos Censurados fica como o maior testemunho do punk português do início dos anos 90. Os Censurados nascem de duas personagens centrais. A primeira, o guitarrista ritmo e vocalista João Ribas, figura maior do punk português. A segunda é o próprio bairro de Alvalade, campo de batalha de Ribas e verdadeiro viveiro, então, dessa contra-cultura musical em Lisboa. Depois do fim dos Ku…
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#Ama Romanta#Censurados#El Tatu#João Peste#João Ribas#Ku de Judas#música portuguesa#peste e sida#punk#xutos e pontapés#Zé Pedro
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Cinemas de Lisboa
Conheça algumas das salas de cinema da capital construídas nas décadas de 30 a 50 do século XX. Umas mantêm-se em atividade; outras tiveram os seus edifícios reconvertidos ou demolidos. Cinema Alvalade O cinema Alvalade foi projetado em 1945 pelos arquitetos Filipe Nobre de Figueiredo (1913-1990) e José Lima Franco (1904-1970). Situado no bairro de Alvalade, na Avenida de Roma 100, foi…
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O Tico Tico é um dos Restaurantes /Cervejaria mais conhecidos de Alvalade e, um dos mais conhecidos de Lisboa, poucos conhecem a influência que esta casa teve nos múltiplos discípulos que formou e que se tornaram bons empresários da restauração. O Bairro de Alvalade é uma verdadeira embaixada da boa…
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Nano história instantânea. (found stuff)
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Série "A Cor da Lisboa de Artur Pastor". Bairro das Estacas, Alvalade, década de 70.
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Finally @home ❤️ (at Bairro De Alvalade, Lisboa, Portugal) https://www.instagram.com/p/B0DY-gSlQDk/?igshid=o4tfu38j9uqa
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Moradores protestam no Aeroporto de Lisboa #ÚltimasNotícias #lisboa
Hot News O protesto, organizado pela plataforma “Aeroporto sai, Lisboa melhora”, reuniu cidadãos dos bairros de Areeiro, Alvalade, Campolide, Campo de Ourique, Camarate, Lumiar, São João da Talha, que com cartazes e slogans gritavam contra a inação das autoridades. Perto da saída da estação de metrô do Aeroporto, os cidadãos exigiram o fim dos voos noturnos, a não expansão e o fechamento do…
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Residentes junto ao aeroporto têm maior risco para diabetes, demência e hipertensão
As pessoas que vivem junto ao aeroporto de Lisboa têm mais risco de contrair doenças como hipertensão, diabetes ou demência, segundo um estudo divulgado esta terça-feira pela associação Zero, que alerta para os perigos da exposição a partículas ultrafinas.
As conclusões resultam de um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente, que explora a ligação entre as partículas ultrafinas emitidas pelos aviões e a saúde das pessoas que vivem perto dos 32 aeroportos mais movimentados da Europa.
"O estudo sugere que milhares de casos de hipertensão arterial, diabetes e demência, em Lisboa e noutras cidades da Europa, podem estar ligados a estas partículas minúsculas emitidas pelos aviões, sendo que Lisboa é a cidade que de longe mais concentra pessoas a viver, trabalhar e estudar nas imediações do aeroporto", refere a associação ambientalista Zero, em comunicado.
No caso da capital portuguesa estão em causa cerca de 414 mil pessoas (cerca de 4% da população portuguesa) a viver num raio de cinco quilómetros do aeroporto Humberto Delgado e que, por isso, "estão particularmente expostas e são afetadas pelas partículas ultrafinas".
Os dados apontam para um risco de demência de 20%, de 12% para a diabetes e de 7% para a hipertensão arterial.
Segundo a Zero, o "resumo da evidência científica" para estimar a afetação na saúde foi feito com base nos dados do aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, capital dos Países Baixos.
"Estas partículas são deixadas em suspensão no ar pelos aviões, dispersam-se amplamente na atmosfera, têm um diâmetro mil vezes inferior ao de um cabelo humano e são invisíveis. Quando inaladas, passam facilmente através dos pulmões para a corrente sanguínea e espalham-se por todo o organismo, podendo originar problemas de saúde sérios a longo prazo, incluindo respiratórios, cardiovasculares, neurológicos, endócrinos e gestacionais", alerta a Zero.
De acordo com o estudo, estima-se que as partículas ultrafinas decorrentes da atividade do aeroporto de Lisboa possam estar na origem de 15.473 casos de hipertensão, 18.615 casos de diabetes e 1.837 casos de demência entre a população da cidade e arredores.
Estes números representam até 9% da população que vive num raio de cinco quilómetros do aeroporto de Lisboa.
"O estudo agora divulgado complementa o estudo da Universidade Nova de Lisboa de 2019 que mostra inequivocamente que a concentração de partículas ultrafinas nalgumas zonas de Lisboa sobe conforme a sua exposição à influência do aeroporto e movimento de aviões. Dada a proximidade do aeroporto ao centro da cidade, os efeitos das partículas estendem-se por áreas significativas", sublinha a Zero.
As zonas mais afetadas são nas imediações do aeroporto, nomeadamente Alvalade, Campo Grande e Cidade Universitária, onde se situam o Hospital de Santa Maria, universidades, escolas e jardins infantis, e sob a rota de aproximação e descolagem dos aviões, como as Avenidas Novas, Bairro do Rego, Amoreiras e Campolide.
"Trata-se de uma situação que não encontra semelhança em mais nenhum outro aeroporto europeu, desastrosa para a saúde dos cidadãos de Lisboa que vivem e fazem a sua vida nestas zonas, agravando as doenças provocados pelo excesso de ruído", alerta a associação.
No total dos aeroportos considerados, a exposição às partículas ultrafinas pode estar associada a 280.000 casos de hipertensão, 330.000 casos de diabetes e 18.000 casos de demência.
"Até à data, não há regulamentação sobre os níveis seguros de partículas ultrafinas no ar, apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) já ter alertado há mais de 15 anos para que se trata de um poluente preocupante", lamenta a Zero.
Nesse sentido, para reduzir o impacto nas partículas ultrafinas na saúde, a Zero defende a não expansão da capacidade do aeroporto Humberto Delgado e o seu encerramento “para tão breve quanto possível, assim como a promoção da utilização de combustíveis sustentáveis”.
"A evidência mostra ainda que os trabalhadores dos aeroportos, em particular os que trabalham na pista, são quem está mais exposto aos efeitos das partículas ultrafinas, pelo que há que criar medidas específicas para proteger a sua saúde", defendem ainda.
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@portopostdoc Em 1963, Paulo Rocha realizava um dos filmes mais importantes da história do cinema português, "Os Verdes Anos", onde retratou uma geração (aquela que migrou do interior para o litoral), e um bairro (Alvalade despontava na orla da capital). Que é feito desses lugares, e desses rostos? Seis décadas depois, os realizadores (que vivem junto a um dos décors urbanos do filme de Rocha) foram em busca do que resta dessa cidade, e depararam-se com uma metrópole esvaziada pela pandemia a caminho da indiferenciação cosmopolita. ⚫️ Todos os detalhes em link na bio. 🟢 Porto/Post/Doc 2022 (em Passos Manuel) https://www.instagram.com/p/CkzDezdMcKp/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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não há nada que me enerve tanto como quando o pessoal faz de conta que portugal é só lisboa (ou as grandes cidades em geral), ainda mais nas notícias
li uma notícia esta tarde sobre uma pastelaria que vai fechar em lisboa e ainda tou a tentar perceber pq o caso tem qq relevância muito sinceramente.
é mais um exemplo do preço elevado das rendas na baixa de lisboa estar a fechar o comércio tradicional? não, a pastelaria é em alvalade.
é um estabelecimento centenário de renome ou estava classificada como loja com história? não, abriu em 1962 e lisboetas tomaram lá café.
há alguma força exterior a causar o fecho, como despejo etc, assuntos polémicos actualmente? não, segundo a notícia os donos decidiram fechar.
é mais um numa série de estabelecimentos a fechar nesta zona? não, a notícia saliente o crescimento do comércio neste bairro.
minha gente, por mais infeliz que seja, lojas com muitos anos fecham todos os dias. não duvido que a pastelaria tivesse significado para alguns (especialmente quando o único entrevistado além do presidente da junta é a senhora do quiosque em frente), mas daí até ser uma notícia da lusa, depois repetida no público??? expliquem-me quem é que escreveria esta notícia se a pastelaria não ficasse em lisboa?
#que isto me aparecesse no diário insular ou no jornal da praia#agora estes órgãos consideram-se o supra-sumo da imprensa neste país#por amor de deus#portugal é lisboa e o resto é paisagem não é verdade...#só é pena quase não ter followers portugueses lmao#claudia comments
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