#Aviação Comercial
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Redução de Emissões: Parceria entre ABEAR, IATA e DECEA resulta em impacto ambiental positivo
Uma parceria exemplar entre a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está trazendo resultados notáveis para o meio ambiente e a indústria da aviação. Graças ao aperfeiçoamento e otimização das rotas aéreas, ocorreu uma redução impressionante de 90 milhões de quilogramas de…
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#abear#Aviação Comercial#Combustíveis Sustentáveis#Compromisso Ambiental#DECEA#Desenvolvimento Sustentável#Dióxido de Carbono#Economia de Querosene de Aviação#Eficiência Energética#Emissões de CO2#IATA#Impacto Ambiental Positivo#Mata Atlântica#meio ambiente#Otimização de Rotas Aéreas#Parceria Ambiental#Redução de Custos#Redução de Emissões#Sustentabilidade Empresarial#Sustentabilidade na Aviação
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Meninos e brinquedos
https://www.linkedin.com/posts/marcelo-mariano-217b9b69_taosimplesassim-activity-7040689131416346624-0yIO?utm_source=share&utm_medium=member_android
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#Meninos e seus brinquedos#piloto de aviação comercial versus caça supersônico#provocação#voz da experiência
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The new Breitling Navitimer B01 Chronograph 43 Boeing 747 is a tribute to the legendary original Jumbo, which revolutionized commercial aviation. The limited edition of 747 pieces has a 43 x 13.69 mm steel case and is equipped with the Breitling 01 automatic chronograph movement. The cream dial with black counters bears the AOPA (Aircraft Owners and Pilots Association) logo and the Boeing 747 inscription on the inside scale of the slide rule. 💰 USD 11,370 . A Breitling apresenta o novo Navitimer B01 Chronograph 43 Boeing 747, uma homenagem ao lendário Jumbo original, que revolucionou a aviação comercial. A edição limitada de 747 exemplares tem uma caixa de 43 x 13,69 mm em aço e é equipado com o movimento de cronógrafo automático Breitling 01. O mostrador creme com contadores pretos traz o logo da AOPA (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves) e a inscrição Boeing 747 na escala interior da régua de cálculo. 💰 USD 11.370 📷 @breitling • • #breitling #navitimer #breitlingnavitimer #navitimerb01 #boeing747 #navitimerchronograph #classicwatch #finewatchmaking #relogioserelogios https://www.instagram.com/p/Cn1xrxsOJMB/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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TAP promove saturação do aeroporto de Lisboa como grande vantagem em relação à concorrência #ÚltimasNotícias #lisboa
Hot News A TAP apresentou aos investidores o congestionamento do Aeroporto Humberto Delgado (AHD) como um ponto forte da empresa. “É uma declaração honesta e realista. O valor da TAP está diretamente associado à sua posição dominante no aeroporto de Lisboa”, reage Pedro Castro, consultor em aviação comercial. No prospecto legal da operação de subscrição de 400 milhões de euros em títulos, a TAP…
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Primeiro avião 100% elétrico do mundo em fase de testes em Viseu
O primeiro avião 100% elétrico certificado no mundo, um aparelho que traz “grande diferença” no custo de operação, está a ser usado em instrução em Viseu, afirmou o diretor executivo da International Flight Academy (IFA).
“O Pipistrel Velis Electro é o primeiro avião certificado no mundo. É um avião 100% elétrico, só tem propulsão elétrica, tem duas baterias, cada uma de 12,5 quilowatts (KW), ou seja, 25 kw no total, tem uma autonomia de 50 minutos”, especificou José Madeira.
O diretor executivo da IFA, que tem um polo em Viseu, afirmou que este avião, que pesa cerca de 500 quilos, “é perfeitamente adequado para as fases iniciais de instrução” e, em termos de comportamento e capacidade de voo, “comporta-se como um avião normal” que tem mais 100 quilos.
“Iniciámos o nosso processo de instrução com uma fase de testes e, neste momento, estamos a utilizar e a adaptar o nosso programa de instrução às particularidades de um avião elétrico”, acrescentou.
José Madeira comparou os custos de operação, como manutenção, e todos os custos associados do novo avião 100% elétrico com um motor de combustão interna, os usados até ao momento na IFA: “Ronda os 150 euros por hora e este avião em termos de custo de operação, o elétrico, também com os mesmos fatores de produção associados tem à volta dos sete, oito euros por hora, portanto, estamos a falar de realidades completamente distintas".
O diretor executivo esclareceu ainda que “é evidente que o elétrico não consegue fazer a amplitude de operação que conseguem os outros aviões, mas para esta fase [de instrução] adequa-se perfeitamente”.
“É, sem dúvida, este o futuro, ou seja, nós contamos, e por isso apostámos fortemente no elétrico, que vai haver uma grande inovação do ponto de vista da capacidade das baterias, até da reciclagem da energia através do hélice. Todos esses fatores vão sendo cada vez mais aprimorados e acreditamos que o futuro da instrução há de passar muito pela utilização da aviação elétrica”, defendeu.
Além da instrução, José Madeira considerou que o “debate tem de ser muito mais amplo, porque a quantidade de energia por peso das baterias ainda está muito aquém daquilo que é a utilização” dos combustíveis fósseis.
“Uma aviação sustentável, verde, será feita, do ponto de vista comercial de transporte de passageiros, muito mais através do hidrogénio produzido através de métodos sustentáveis, nomeadamente, centrais solares, do que aviões elétricos a bateria”, considerou.
Este primeiro avião elétrico, e os outros que a IFA quer adquirir, vai ficar em Viseu, porque é um aeródromo que se adequa “perfeitamente à operação deste avião, com pouco tráfego, que se adequa bastante a esta operação”.
Com capacidade para duas pessoas, o voo inaugural do avião 100% elétrico foi comandado pela instrutora sénior Inês Oliveira que se fez acompanhar por a aluna Sara Bala.
Aos jornalistas Inês Oliveira disse que o voo “é bastante semelhante” a um avião a combustíveis fósseis, a “única diferença” que a instrutora considerou “mais interessante” é que “é um avião mais ergonómico e vai facilitar a instrução” aos alunos.
“Para eles vai ser mais simples, ou seja, é um complemento bastante bom à frota”, defendeu Inês Oliveira que assumiu que a instrução será feita nos dois tipos de avião, e destacou ainda o “maior silêncio” em voo o que “é melhor” para a instrução.
A IFA tem sede em Cascais, onde se concentram cerca de 200 alunos, e o polo em Viseu, que conta com cerca de 60 alunos de 11 nacionalidades de vários continentes. Desde 2019 formou 40 pilotos.
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Comissão da Voepass na Câmara aprova convites para que dirigentes da empresa e da Latam prestem esclarecimentos
“Não queremos aqui quebrar empresa nenhuma, trazer dificuldade à aviação comercial, mas queremos sim investimentos para a ANAC, treinamento de pilotos, treinamento de mecânicos, para que o Brasil continue sendo esse polo seguro de aviação aérea comercial”, completou. Source link
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"Ainda sou inexperiente. Caio e me levanto todos os dias, repetindo o ciclo." por GQ Magazine.
Entrevista com Nèvian Venediktov ・ 20 de agosto de 2024.
GQ: Está quente, não é? Como você tem passado essa temporada?
Nèvian: Como é verão, mesmo sendo 6 da tarde, o sol ainda brilha intensamente. A luz do dia se estende, fazendo o tempo parecer mais longo. Está quente, mas há algo na atmosfera única dessa estação que eu gosto.
GQ: Que tipo de cenário captura sua atenção? Fico sempre curioso com isso quando a entrevista não é presencial.
Nèvian: Estou no meu escritório, revisando alguns relatórios sobre aviação. As janelas grandes oferecem uma vista panorâmica da cidade. Deixe-me descrever a cena: o brilho do sol de verão está começando a se pôr, lançando uma luz suave nos aviões no hangar. É um lembrete do que alcançamos no ar. Se eu pudesse dizer algo para a equipe, seria: "Vocês mantêm os céus seguros todos os dias. Obrigado por isso."
GQ: Isso me faz sentir um pouco mais aquecido por dentro. Qual é a sua temperatura emocional atual?
Nèvian: É um pouco embaraçoso dizer isso eu mesmo. (risos)
GQ: Antes de usar o termômetro emocional (risos), como você descreveria?
Nèvian: Em vez de atribuir um grau específico, eu diria que estou "quente". Recentemente, tenho colaborado em diversos projetos, tanto na construção de foguetes quanto na aviação comercial, e ver que meu trabalho é reconhecido me faz sentir grato. Conheci várias pessoas ao redor do mundo que compartilham a mesma paixão pela engenharia aeronáutica e espacial, e isso me faz sentir que estou no caminho certo.
GQ: Você gosta dessa temperatura atual?
Nèvian: Sim, é a temperatura que sempre sonhei alcançar. Porém, seria mentira dizer que não há pressão. Sinto uma responsabilidade enorme, mas isso me faz refletir sobre como posso corresponder às expectativas daqueles que acompanham meu trabalho e garantem que nossos céus e missões espaciais sejam seguros.
GQ: Depois de concluir um projeto, você consegue se desligar tranquilamente ou guarda essas emoções dentro de si?
Nèvian: Eu guardo um pouco dentro de mim. Cada projeto, seja um foguete ou um avião, carrega consigo muitas emoções e aprendizado. É difícil me desconectar totalmente. Cada pessoa com quem trabalhei, desde as equipes na NASA até os engenheiros de aviação, deixaram uma marca em mim. Acho que me apego rápido demais. (sorrisos)
GQ: Onde está a essência do Nèvian? Queria fazer essa pergunta, mas percebo que não é mais necessário. No final, muitas de suas experiências estão refletidas nas conquistas que você trouxe para o mundo.
Nèvian: Verdade. Quando penso nos projetos que concluí, vejo os rostos de tantas pessoas que me apoiaram e trabalharam ao meu lado. Eles fazem parte de quem eu sou hoje.
GQ: Você mencionou que uma das razões pelas quais escolheu trabalhar com aviação e engenharia aeroespacial foi por causa da experiência acumulada ao longo da sua vida. Quando você consegue se imaginar claramente em uma função, sente-se mais inclinado a aceitá-la?
Nèvian: Acho que a razão pela qual consigo me imaginar facilmente em certos projetos e me ver realizando esses papéis é porque tenho vivências suficientes para me apoiar. Quanto mais eu trabalho, mais percebo a importância da experiência. É por isso que tento buscar diferentes desafios sempre que posso, esperando que isso me ajude a me envolver ainda mais profundamente nos meus trabalhos.
GQ: O que toca o coração de Nèvian?
Nèvian: A bondade das pessoas. A força da boa vontade e consideração de alguém realmente mexe comigo. Isso aquece meu coração. Sempre que encontro pessoas assim na minha vida, sinto que sempre há algo a aprender com elas. Mesmo sem palavras, elas me fazem refletir, reconhecer minhas falhas e também me dão força para superá-las. Tento aprender com as boas qualidades dessas pessoas.
GQ: Você deseja tocar o coração das pessoas e aquecê-las, assim como tem sido tocado?
Nèvian: Acho que sim. Acredito que, quando somos movidos pelo amor e pela bondade dos outros, temos o dever de passar isso adiante.
GQ: O que 'amor' significa para Nèvian?
Nèvian: Para mim, o amor é uma emoção que traz aconchego e plenitude. É como encontrar um lar em outra pessoa, um lugar seguro onde você pode ser quem realmente é.
GQ: Se você tivesse que expressar a palavra 'amor' com outra palavra, qual seria?
Nèvian: Lar. Porque o amor, para mim, é sobre encontrar um lugar onde você se sinta em casa, onde haja conforto e paz.
GQ: Então, você diria que agora está mais feliz e em paz do que nunca?
Nèvian: Sim. Ao sentir tanto amor vindo de tantas direções — seja do meu trabalho, dos amigos ou do meu relacionamento —, percebo o quanto isso me fortalece. Me pergunto: "Será que realmente mereço tanto?" Mas essa reflexão só me faz ser mais grato e buscar ser uma pessoa ainda melhor. O amor me dá coragem para seguir em frente, em qualquer aspecto da vida.
GQ: Falando em amor, você está em um relacionamento com Rèverie. Como esse relacionamento tem impactado sua vida pessoal e profissional?
Nèvian: Estar com Rèverie tem sido um dos maiores presentes que já recebi. Ela é uma pessoa incrível e muito compreensiva. Acho que o equilíbrio que ela traz à minha vida me ajuda tanto no trabalho quanto na minha vida pessoal. Com ela, sinto que posso ser eu mesmo, sem precisar esconder nada. Estar com ela me traz uma calma interior que reflete em tudo o que faço. Sei que nosso relacionamento é jovem, mas tem sido profundo e significativo, e sou muito grato por tê-la ao meu lado.
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A redução de ICMS sobre a querosene usada na aviação e sobre o transporte de cargas e a isenção total de tributos em caráter emergencial foram os principais encaminhamentos da audiência pública virtual promovida pelas comissões de Finanças e Tributação e de Transportes e Desenvolvimento Urbano. O evento, realizado na manhã desta quarta-feira (31), teve como pauta a suspensão dos voos diretos entre Chapecó e Florianópolis pela companhia aérea Azul desde o último dia 20. Proponente do debate, o deputado Marcos Vieira (PSDB) sugeriu que o governo catarinense baixe para 7% o ICMS para todas as empresas que mantenham as linhas Chapecó-Florianópolis-Chapecó e Chapecó-Navegantes-Chapecó. Já o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Nelson Eiji Akimoto, propôs a suspensão do imposto por um período determinado para aumentar o interesse das empresas. Mario Cezar Aguiar, presidente da Federação Catarinense das Indústrias (Fiesc) opinou que reduzir para 12% os impostos no transporte de cargas também é uma opção importante. “Isso dará um atrativo a mais para as empresas." O vice-presidente da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio) no Oeste, Marcos Barbieri, apoiou a sugestão. “Temos um potencial enorme neste setor e não estamos aproveitando esse espaço. Viabilizaria até mais voos que funcionavam antes da pandemia.” O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, não assumiu nenhum compromisso com as propostas. Apenas explicou que em 2020 o governo já havia aprimorado a legislação ao reduzir para 7% para as companhias que atendessem no mínimo seis aeroportos em território catarinense. De acordo com ele, em função da Lei de Responsabilidade Fiscal, para reduzir a carga tributária é preciso que existam outras fontes para a arrecadação dos recursos. “A Gol pediu para aderir e irá atender quatro aeroportos, com redução de 12% no imposto. Estamos conversando com a Azul, que deve atender seis, mas eles ainda não solicitaram”, disse Eli. Por outro lado, o secretário afirmou que pode ser feito um pedido de contrapartida. Se a empresa mantiver os voos entre Chapecó e a capital, os 7% podem vir a ser aplicados. Presidente da Comissão de Finanças, Vieira lembrou que as empresas de aviação já haviam sido beneficiadas quando, por intermédio da Alesc, o governo do Estado concedeu benefícios fiscais para vários setores da economia. “Um dos objetivos principais era ligar Chapecó à Capital e a Navegantes, tendo em vista o agronegócio, que é a maior fatia de exportação de Santa Catarina. Infelizmente as empresas não aderiram a esse benefício.” Vice-presidente da comissão e representando a Comissão de Transportes, a deputada Luciane Carminatti (PT) destacou que o tema é muito preocupante não só para o Oeste de Santa Catarina, mas também para o noroeste do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná, que também são atendidos pelos voos de Chapecó. A parlamentar classificou como falta de respeito por parte da Azul suspender os voos sem sequer avisar as autoridades locais. “Não faltou iniciativa ou decisão [do Parlamento e do governo] para viabilizar os voos. A gente precisa tratar com maior respeito Chapecó e a região e precisa dar respostas à população. O sentimento do setor empresarial, das lideranças e prefeitos é de que isso não pode mais acontecer. Penso que é preciso tomar alguma atitude mais severa sobre esse cancelamento.” Empresas ausentes Parlamentares e representantes da sociedade que participaram da audiência pública foram surpreendidos pela ausência das empresas no debate. O diretor de Relações Institucionais da Azul, Ronaldo Veras, apenas enviou uma mensagem em áudio. Nele, o representante da empresa disse que não via necessidade de comparecer e nem da realização da audiência. “Já falamos que vamos voltar [a operar a linha] em maio”, explicou. Gol e Latam não se manifestaram. O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Sergio Rodrigues Alves, frisou que não se pode admitir que “uma região tão rica e pujante sofra esse descaso”.
Segundo ele, essa bandeira é de todos os catarinenses para fortalecer o hub logístico. “Precisamos aumentar número de voos em Chapecó. Não podemos esperar até maio.” Para a deputada Luciane, outro motivo que demonstra a amplitude do problema é o fato do aeroporto de Chapecó ser o único na região. “É diferente de ter um em Florianópolis, outro em Navegantes e outro em Joinville. É preciso considerar o distanciamento.” O deputado Marcos Vieira informou que a população atendida na região é equivalente à da Grande Florianópolis, com cerca de um milhão de pessoas. O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, reforçou a argumentação ao dizer que Chapecó está muito distante da malha aérea brasileira, ficando a cerca de 500 quilômetros das três capitais do Sul. “E o aeroporto internacional mais próximo fica em Foz do Iguaçu.” Para ele, a audiência pública é vital para assegurar a manutenção dos voos e, depois, para ampliar a quantidade. Vice-prefeito de Chapecó, Itamar Agnoleto (PP) destacou que o poder público municipal está à disposição para buscar uma solução. De acordo com ele, a situação provocou uma logística complicada, já que os passageiros que saem de Chapecó agora precisam ir a Campinas (SP) para depois voltar à capital catarinense, além de serem obrigados a fazer o trajeto contrário para voltar para casa. Prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco (PSDB) relatou que a sua e as demais cidades de toda a região também estão sendo prejudicadas. “Muitos encaminhamentos passam pelo transporte aéreo e essa audiência é fundamental para trabalharmos uma alternativa. Esse é o caminho para que se possa retomar a normalidade o quanto antes.” Pandemia O vice-presidente de Serviços da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Gilberto João Badalotti, demonstrou preocupação com os riscos que a suspensão dos voos gera durante a pandemia. Ele citou o exemplo do time da Chapecoense, que para vir a Florianópolis, vai até São Paulo, onde espera duas horas por uma conexão que traga a equipe à capital. “São cinco horas de viagem e todos se arriscando, com o tempo parado e a troca de aeronaves. E o problema não é falta de demanda, pois muitas vezes você não consegue passagens.” Gestora de Negócios Aéreos do Aeroporto de Florianópolis, Graziela Delicato comentou que a revisão da política de incentivos é essencial para manter a competitividade em relação aos aeroportos de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). “Dezembro fechou com 60% de recuperação, estávamos indo bem, porém com a segunda onda [da Covid-19] após 15 de janeiro, as reservas começaram a se deteriorar com a expectativa da chegada da vacina. A reação das empresas foi começar a cortar os voos para segurar em função dos prejuízos. Em março a recuperação caiu para 40% e abril vai ser um mês diferente.” Também de acordo com a dirigente, a ligação aérea interna em Santa Catarina é “muito importante” para que voos internacionais saindo da capital possam ser efetivados. Representante da Socicam, empresa que administra o aeroporto de Chapecó, Filipe Dias Gomes afirmou que a Azul tem feito contato demonstrando interesse em retomar os voos. Para ele, é muito importante manter a ligação entre a cidade e Florianópolis. “Temos o interesse em fomentar e aumentar o fluxo de passageiros para impactar na economia de toda a região.” Entre os parlamentares que participaram da audiência ficou clara a revolta com a atitude da Azul. “O que faltou para a empresa foi a relação com o consumidor. Não teve sequer um comunicado, isso é inconcebível”, disse a deputada Marlene Fengler (PSD). Na opinião do deputado Sílvio Dreveck (PP), é preciso uma contrapartida com a retomada dos voos. Já o deputado Neodi Saretta (PT) reforçou a necessidade de se oferecer atrativos até em função da crise econômica provocada pela pandemia. “Todos os instrumentos que estiverem à mão precisam ser usados.”Fonte: Agência ALESC
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Aeroporto de Maringá articulando para rota de voos internacionais. A expansão e modernização dos aeroportos regionais são cruciais para o desenvolvimento econômico e social de uma cidade. O Aeroporto de Maringá, situado no noroeste do Paraná, está se destacando por suas iniciativas de inclusão na rota de voos internacionais de passageiros. Esta estratégia não só coloca a cidade no mapa global da aviação comercial, mas também impulsiona o turismo, negócios e conexões internacionais, promovendo um crescimento sustentável para toda a região. Aeroporto de Maringá: Um Pilar do Desenvolvimento Regional O Aeroporto Regional de Maringá, oficialmente conhecido como Aeroporto Regional Silvio Name Júnior, tem desempenhado um papel vital no desenvolvimento econômico e social da cidade e arredores. Desde sua inauguração, o aeroporto tem passado por diversas fases de ampliação e modernização, buscando sempre oferecer serviços de qualidade aos seus usuários e atrair novos voos e companhias aéreas. Histórico e Expansões Recentes Inaugurado em 2000, o Aeroporto de Maringá tem sido uma peça-chave para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte da região. Com o aumento da demanda por viagens aéreas, o aeroporto passou por várias expansões, incluindo a ampliação da pista de pouso e decolagem, melhorias nos terminais de passageiros e a implementação de tecnologias modernas de navegação aérea. Nos últimos anos, a administração do aeroporto tem se empenhado em atender aos padrões internacionais de aviação, buscando certificações e parcerias que permitam a operação de voos internacionais. Esses esforços culminaram em importantes conquistas, como a ampliação da pista para 2.380 metros, permitindo a operação de aeronaves de maior porte e a instalação de equipamentos de última geração para a segurança e eficiência dos voos. Articulação para Voos Internacionais Um dos maiores objetivos atuais do Aeroporto de Maringá é a inclusão na rota de voos internacionais de passageiros. Este projeto envolve não apenas melhorias físicas e tecnológicas, mas também uma série de negociações com companhias aéreas e autoridades de aviação civil. Recentemente, foram realizadas reuniões com representantes de diversas companhias aéreas internacionais, bem como com autoridades governamentais, para discutir a viabilidade e os benefícios da inclusão de Maringá nas rotas internacionais. A administração do aeroporto tem destacado as vantagens estratégicas de Maringá, como sua localização geográfica privilegiada, infraestrutura moderna e o potencial turístico e econômico da região. Benefícios Econômicos e Turísticos A inclusão de Maringá na rota de voos internacionais trará inúmeros benefícios econômicos e turísticos para a cidade e região. Primeiramente, a conectividade internacional facilitará o fluxo de turistas estrangeiros, atraindo visitantes interessados nas atrações culturais, eventos e belezas naturais da região. Além disso, a operação de voos internacionais incentivará o desenvolvimento de novos negócios e investimentos, gerando empregos e impulsionando a economia local. Setores como hotelaria, gastronomia, comércio e serviços serão diretamente beneficiados, criando um ambiente próspero para o crescimento sustentável. Infraestrutura e Tecnologia de Ponta Para atender às exigências dos voos internacionais, o Aeroporto de Maringá investiu significativamente em infraestrutura e tecnologia. A ampliação da pista de pouso e decolagem, a modernização dos terminais de passageiros e a implementação de sistemas avançados de controle de tráfego aéreo são apenas algumas das melhorias realizadas. Além disso, foram instalados equipamentos de segurança de última geração, como scanners corporais e sistemas de monitoramento, garantindo a segurança dos passageiros e a conformidade com as normas internacionais de aviação. Parcerias Estratégicas e Certificações A administração do Aeroporto de Maringá tem buscado parcerias estratégicas com companhias aéreas, autoridades de aviação e organismos internacionais para viabilizar a operação de voos internacionais.
Essas parcerias são essenciais para obter as certificações necessárias e assegurar que o aeroporto atenda aos padrões exigidos para a operação de voos internacionais. Recentemente, o aeroporto recebeu a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a operação de voos internacionais, um passo crucial para a realização desse projeto. Além disso, estão em andamento negociações com autoridades de aviação de outros países, visando a homologação e a inclusão de Maringá nas rotas internacionais. Conclusão: O Futuro do Aeroporto de Maringá O Aeroporto de Maringá está em uma trajetória promissora para se tornar um importante hub de voos internacionais no Brasil. Com investimentos contínuos em infraestrutura, tecnologia e parcerias estratégicas, o aeroporto está preparado para atender às demandas do mercado internacional de aviação, promovendo o desenvolvimento econômico e turístico da região. A inclusão de Maringá na rota de voos internacionais representa uma conquista significativa, não apenas para a cidade, mas para todo o Estado do Paraná. Com uma administração comprometida e uma infraestrutura moderna, o Aeroporto de Maringá está pronto para decolar rumo a um futuro de crescimento e prosperidade.
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Quais são os jogos de cassino mais populares no aeroporto de Guarulhos?
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Slots no Aeroporto de Guarulhos
Os slots nos aeroportos são como espaços de estacionamento para aviões. Eles determinam quando uma companhia aérea pode pousar ou decolar em um aeroporto específico. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, os slots são extremamente disputados devido à alta demanda por voos.
Com o crescimento do tráfego aéreo e a expansão das operações das companhias aéreas, garantir slots em aeroportos movimentados como Guarulhos tornou-se um desafio. As empresas aéreas competem por esses espaços, que são distribuídos de acordo com critérios estabelecidos pelas autoridades de aviação civil.
Para as companhias aéreas, ter slots no Aeroporto de Guarulhos é fundamental para atender à demanda dos passageiros, especialmente em um centro de conexões tão importante como São Paulo. Os slots permitem que as empresas programem seus voos de acordo com horários convenientes para os passageiros e otimizem suas operações.
No entanto, a obtenção de slots não é uma tarefa fácil. Com a capacidade do aeroporto frequentemente no limite, as companhias aéreas precisam demonstrar a viabilidade e o interesse público de suas operações para conseguir slots desejáveis.
Além disso, as mudanças nos slots também podem impactar significativamente as operações das companhias aéreas. Alterações nos horários de chegada e partida podem afetar a programação de voos, a conexão de passageiros e até mesmo a rentabilidade das rotas.
Em resumo, os slots no Aeroporto de Guarulhos desempenham um papel crucial na aviação comercial, influenciando diretamente a capacidade das companhias aéreas de atender aos passageiros e expandir suas operações em um dos principais aeroportos do Brasil.
Roleta no Aeroporto de Guarulhos
Claro, aqui está o artigo:
A roleta no Aeroporto de Guarulhos, oficialmente conhecido como Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, é um dispositivo utilizado para controle de acesso nas áreas restritas do aeroporto. Essas roletas são comuns em aeroportos ao redor do mundo e desempenham um papel crucial na segurança e organização do fluxo de passageiros.
Localizadas em pontos estratégicos, como entradas para áreas de embarque e áreas restritas, as roletas no Aeroporto de Guarulhos são operadas por meio de cartões de embarque, que os passageiros devem apresentar para acessar essas áreas. Essa medida visa garantir que apenas passageiros com autorização adequada possam entrar em áreas críticas do aeroporto, como os portões de embarque e áreas de segurança.
Além de promover a segurança, as roletas também ajudam a regular o fluxo de passageiros, evitando aglomerações e congestionamentos. Com o aumento do número de passageiros que transitam pelo Aeroporto de Guarulhos diariamente, o uso de roletas é essencial para garantir uma experiência de viagem tranquila e eficiente.
É importante ressaltar que as roletas no Aeroporto de Guarulhos são parte integrante dos protocolos de segurança e conformidade estabelecidos pelas autoridades aeroportuárias e reguladoras. Portanto, é fundamental que os passageiros sigam as instruções e cooperem com os procedimentos de controle de acesso ao utilizar as roletas.
Em resumo, as roletas no Aeroporto de Guarulhos desempenham um papel fundamental na segurança e organização do fluxo de passageiros, contribuindo para uma experiência de viagem mais segura e eficiente para todos os envolvidos.
Blackjack em Guarulhos
O Blackjack é um jogo de cartas clássico e emocionante que tem conquistado fãs ao redor do mundo. Em Guarulhos, essa popularidade também se faz presente, com diversos estabelecimentos oferecendo mesas de Blackjack para os entusiastas do jogo.
Onde Jogar Blackjack em Guarulhos:
Cassinos: Embora Guarulhos não tenha cassinos tradicionais, alguns clubes sociais e estabelecimentos de entretenimento oferecem mesas de Blackjack em suas áreas de jogos.
Bares e Clubes Noturnos: Alguns bares e clubes noturnos em Guarulhos incluem o Blackjack em sua oferta de entretenimento, proporcionando uma atmosfera vibrante e divertida para os jogadores.
Eventos Especiais: Em ocasiões especiais, como festas temáticas ou eventos corporativos, é comum encontrar mesas de Blackjack disponíveis para os participantes se divertirem.
Como Jogar Blackjack:
Para os iniciantes, o Blackjack pode parecer intimidante, mas na verdade é um jogo relativamente simples de aprender. O objetivo é somar cartas até chegar o mais próximo possível de 21, sem ultrapassá-lo. Os jogadores competem contra o dealer, tentando vencê-lo sem quebrar essa marca.
Dicas para Jogar Blackjack com Sucesso:
Conheça as Regras: Antes de começar a jogar, familiarize-se com as regras do jogo para entender as diferentes opções de apostas e estratégias.
Gerencie sua Banca: Estabeleça um limite de quanto está disposto a gastar e evite apostas impulsivas que possam comprometer sua banca.
Pratique a Estratégia Básica: Aprenda a estratégia básica do Blackjack, que envolve decisões matemáticas sobre quando bater, ficar, dobrar ou dividir suas cartas.
Com essas dicas e um pouco de sorte, você pode desfrutar de emocionantes sessões de Blackjack em Guarulhos e quem sabe sair vitorioso!
Poker no Aeroporto de Guarulhos
O Poker é um jogo de cartas amplamente popular em todo o mundo, e sua presença até mesmo nos aeroportos é uma realidade. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, um dos principais terminais aéreos da América Latina, os viajantes têm a oportunidade de desfrutar de partidas emocionantes enquanto aguardam seus voos.
Embora os aeroportos sejam geralmente associados à pressa e à ansiedade das viagens, o Poker proporciona uma pausa relaxante e divertida para os passageiros. Com mesas profissionais e uma atmosfera aconchegante, o Poker no Aeroporto de Guarulhos atrai tanto jogadores experientes quanto novatos em busca de entretenimento.
Além disso, o Poker oferece uma maneira única de socializar e interagir com pessoas de diferentes origens e culturas. No ambiente descontraído das mesas de Poker, os viajantes têm a chance de conhecer novas pessoas e compartilhar experiências enquanto jogam suas mãos.
Para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades no Poker, o Aeroporto de Guarulhos também pode ser um ótimo lugar para aprender. Muitos jogadores experientes estão dispostos a compartilhar dicas e estratégias, tornando as partidas ainda mais educativas e interessantes.
Além disso, o Poker no Aeroporto de Guarulhos oferece uma maneira divertida de passar o tempo durante longas esperas. Em vez de apenas ficar sentado em uma cadeira, os passageiros podem se envolver em uma atividade estimulante que os mantém entretidos e entusiasmados.
Em suma, o Poker no Aeroporto de Guarulhos é uma adição bem-vinda ao ambiente de viagem, oferecendo uma experiência única que combina entretenimento, socialização e aprendizado. Para os amantes do jogo, é uma oportunidade imperdível de desfrutar de algumas mãos emocionantes antes de embarcar em sua próxima aventura.
Bacará em Guarulhos
Bacará é um jogo de cartas clássico que tem ganhado popularidade em Guarulhos e em todo o Brasil. Com suas raízes profundas nos cassinos tradicionais, o Bacará é conhecido por sua elegância e simplicidade, tornando-o um favorito entre jogadores de todas as idades.
Em Guarulhos, os entusiastas de jogos de azar têm a oportunidade de desfrutar deste emocionante jogo em uma variedade de locais, desde cassinos físicos até plataformas online. Com regras fáceis de entender, o Bacará oferece uma experiência de jogo emocionante para aqueles que buscam diversão e entretenimento.
Uma das principais características do Bacará é a sua jogabilidade rápida e dinâmica. Os jogadores podem escolher entre apostar na mão do jogador, na mão do banqueiro ou no empate, adicionando uma camada extra de emoção a cada rodada. Além disso, as apostas podem variar de acordo com as preferências individuais de cada jogador, tornando o jogo acessível para todos os tipos de jogadores.
Em Guarulhos, os fãs de Bacará podem encontrar uma variedade de opções para jogar, desde mesas de jogo em cassinos renomados até plataformas de cassino online confiáveis. Com a conveniência das opções online, os jogadores podem desfrutar do Bacará a qualquer hora e em qualquer lugar, sem sair de casa.
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Brasil e Argentina oferecem mais voos com o acordo de 'céus abertos'
Banco de Imagens/Pexels As empresas aéreas brasileiras e argentinas poderão determinar livremente a quantidade de voos que pretendem oferecer Brasil e Argentina firmaram um acordo de “céus abertos” para a aviação comercial, acabando com o limite de voos de passageiros e de aviões cargueiros, como informou nesta quarta-feira (13) o Ministério das Relações Exteriores. As empresas aéreas…
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"entre a arte e o progresso" - A formação da Pinacoteca Ruben Berta
DIEST, Jeronimus Van – The Rejalma – 1673 – óleo s/ tela – 120,5 x 166,0 cm
Luiz Mariano Figueira da Silva - Dissertação de Mestrado
p.12: O nome da Pinacoteca homenageia o pioneiro da aviação comercial do Brasil, Ruben Berta, diretor da VARIG (Viação Aérea Riograndense) e um colaborador voluntário de Chateaubriand no transporte daquelas coleções para seus lugares de destino. Originalmente, a coleção deveria se chamar “Boitatá”, mas a inesperada morte de Berta, em dezembro de 1966, poucos meses antes da inauguração oficial, fez com que Chateaubriand batizasse a coleção com o nome do amigo.
p. 13: [...] em 1982, um convênio com o Governo do Estado possibilitou a guarda do acervo nas dependências do MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), onde permaneceu até 2008, quando retornou ao Paço.
p. 13-14: O primeiro catálogo geral foi editado em 1991, e o conjunto de 126 obras não foi ampliado no curso dos anos, permanecendo como um acervo fechado, com peças de Cândido Portinari, Almeida Júnior, Di Cavalcanti, Manabu Mabe, Lasar Segall, Francisco Stockinger, Angelo Guido e vários outros artistas de relevância nacional, com diversas obras de autores estrangeiros, com destaque para o 14 chinês Chang Dai-Chien, o indonésio Affandi e diversos exemplares da pop art britânica da década de 1960.
p. 19: Um valor fundamental da Pinacoteca Ruben Berta foi o papel que a sua coleção teve enquanto referência para os jovens artistas gaúchos no início dos anos 1970, como, por exemplo, Carlos Carrion de Britto Velho.
p. 20: Através dos estudos pioneiros de Pierre Bourdieu e Alain Darbel (2003) sobre o público frequentador dos museus de arte europeus, concluiu-se que o acesso e a compreensão das obras de arte estavam restritos a uma parcela da população que detinha a necessária cultura e educação para tal.
O capital simbólico necessário para o entendimento das obras de arte, ao estar restrito a uma pequena parcela da população, constituía um papel de diferenciação social.
p. 20: No mercado de bens simbólicos, a arte é, ao mesmo tempo, um bem simbólico e econômico. Simbólico para o detentor dos meios para decifrá-la e econômico por seu valor monetário. A visita a museus não é um hábito espontâneo, é um hábito que se forma na família, através da escola ou através de amigos.
p. 21: As cifras de público relativas aos centros culturais e museus de arte confirmam um enorme e crescente número de visitantes a exposições de arte em espaços públicos das grandes cidades. Entretanto, a multiplicidade de atividades oferecidas nesses locais parece ser o principal fator de atração de público, o que não ocorre num museu de arte convencional.
p. 22: Verifica-se aí a tensão entre a promoção dos referenciais da cultura popular versus a instrumentalização das classes populares para que decifrem e se sintam parte da visão de mundo da elite. No caso da formação dos Museus Regionais, na década de 1960, em que pese ações de ampliação do acesso à educação das classes populares, num período de acelerada industrialização e urbanização, vigorou o projeto de modernização conservadora, em pleno governo militar, de desenvolver e integrar o Brasil e afastar a ameaça comunista através do discurso moderno (LOURENÇO, 1999; PAUSINI, 2018; 2020).
p. 22: Conservador, nesse caso, segundo o autor, é um conceito que deve ser entendido como o sentimento de compartilharem uma mesma visão de mundo, de que estavam participando e promovendo um processo civilizatório e de integração nacional, construindo uma nação/civilização brasileira.
p. 23: [citação] "A obra de arte – única e primordial – preserva também o pensamento de quem a colecionou. O pensamento que emana do acervo das obras de arte da Pinacoteca Ruben Berta constitui um forte elo no sistema da arte da capital, do estado e nação com os seus múltiplos vínculos internacionais. Assim, este elo extrapola a circulação local, pois, desde a sua origem, o acervo das obras de arte Ruben Berta faz parte do projeto civilizatório brasileiro, possibilitando retomar o sistema nacional com os demais acervos de obras de arte criados pelo jornalista embaixador. [...]" (SIMON, 2013)
p. 23: É a partir do final dos anos 1940 que surgem diversas iniciativas na área cultural em São Paulo, com destaque para a fundação do MASP - Museu de Arte de São Paulo, do MAM-SP – Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Bienal de São Paulo. No grupo de mecenas que atuavam nessa arena, um dos personagens principais – ao lado de Yolanda Penteado, Ciccillo Matarazzo e Nelson Rockefeller - era Assis Chateaubriand, dono dos Diários e Emissoras Associados, o maior grupo de comunicações da América Latina entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960.
p. 24: (sobre Assis Chateaubriand) Sua ideologia político-econômica era a de um liberal, defensor do capitalismo e favorável ao capital estrangeiro (MORAIS, 2016).
p. 24-25: O personagem principal na criação dos Museus Regionais, nos anos 1960, foi Assis Chateaubriand que, auxiliado, entre outros, por Yolanda Penteado, Pietro Maria Bardi e Ruben Berta, inaugurou uma rede de seis museus regionais entre dezembro de 1965 e outubro de 1967, sendo que todos esses museus estão ativos até os dias atuais.
p. 25: A partir dos anos 1950, principalmente a partir do Governo JK, muda o perfil da nossa indústria. João Manuel Cardoso Mello, em O Capitalismo Tardio (1982) identifica que passamos da fase da industrialização restringida – 1933/55 – para a fase da industrialização pesada – 1956/64, com São Paulo se tornando o centro manufatureiro hegemônico do Brasil.
↳ O avanço acelerado da industrialização e da urbanização ➨ propiciou o surgimento de uma burguesia industrial com condições de investir em empreendimentos culturais.
↳ União das elites tradicionais paulistas com a emergente burguesia industrial ➨ formação de novas instituições culturais em um cenário de forte urbanização, crescimento da indústria pesada e aliança crescente com o capital estrangeiro.
p. 26: Lourenço (1999) identifica o ano de 1947 como o marco inicial da arte moderna nos museus do Brasil, com a inauguração do MASP.
p. 26: Para a autora, a formação dos Museus Regionais, nos anos 1960, representa o epílogo dos museus de arte moderna no Brasil, já desprovidos do idealismo e utopias da época da formação do MASP, do MAM-SP e da Bienal de São Paulo, servindo, principalmente, para perpetuar ideologias nacionalistas do Governo Militar, de desenvolvimento e integração nacional, usadas como artifício para dominar a cena política nacional por um longo período.
↳ uso da arte como uma ferramenta de legitimação e diferenciação social da elite em relação às classes populares.
p. 27: O conceito de modernização conservadora, cunhado por Florestan Fernandes (2008), explicita que a modernização, no Brasil, não se deu com uma elite industrial suplantando a velha oligarquia agrária, como se deu na Europa e nos EUA. No caso brasileiro, não houve essa ruptura, com a elite agrária modernizando os seus meios de produção e abrindo-se para os influxos modernizadores da indústria, do moderno e do urbano, atraindo e se associando com as novas forças identificadas com essa perspectiva, como a emergente burguesia industrial dos descendentes de imigrantes.
Ou seja, a modernização no Brasil se deu, ao contrário do ocorrido nos EUA e Europa, através da própria oligarquia agrária e não pela sua suplantação pela burguesia comercial e industrial.
p. 28: O acesso ao mercado da arte passa a ser um fator de distinção para a emergente classe média, identificada com os signos e visão de mundo da elite:
[...] o novo passou a ser a garantia de permanência e de continuidade da estrutura social capitalista. A continuidade interessa aos grupos dominantes, garantindo seus privilégios, também, por meio da renovação constante dos signos de distinção, entre eles o sistema da arte. Essa circunstância estabelece uma necessidade de constantes renovações, para evitar a apropriação dos códigos da elite pelo grosso da população, o que determinaria sua dessacralização e a perda de seu “status”. (BULHÕES, 2014, p. 12)
p. 30: [citação] O fato das coleções se instalarem em edifícios históricos, assim como o conjunto revelar muito mais um painel geral das artes no Brasil e até diálogos com a arte estrangeira em alguns casos, revela que a pretensão de abrangência das coleções era muito mais ampla. (…) Observa-se que o projeto curatorial não era tão fechado quanto se anunciava inicialmente. A arte moderna parece ter sido mais um recurso retórico para promover as iniciativas, considerando o seu lugar consagrado na cultura nacional da época. (KNAUSS, 2018, p. 9-10)
p. 31: [...] a aquisição das obras de arte da Pinacoteca Ruben Berta em dois períodos distintos: o primeiro entre 1964 e março de 1967, data da sua inauguração, e o segundo de março de 1967 a dezembro de 1969, quando falece Angelo Guido, responsável pelas aquisições realizadas após a abertura do museu.
p. 32: [...] no final da guerra, os EUA se colocou como o guardião da liberdade artística, oferecendo abrigo aos artistas perseguidos pelo regime nazista e em oposição à arte de conotação socialista da União Soviética e dos países sob a sua órbita de influência. Com a Guerra Fria, o Departamento de Estado Americano percebeu o potencial de propaganda política do expressionismo abstrato, como símbolo da liberdade na cultura ocidental.
p. 33: [..] sincronicidade entre a formação dos Museus Regionais e o projeto do governo militar, a partir do golpe de 1964, de desenvolver e integrar o país através de uma modernização conservadora – em contexto de Guerra Fria – aliada aos EUA, de desenvolvimento industrial e urbanização.
p. 33: Constata-se, também, que a formação dos Museus Regionais, na década de 1960, é o ato final de um processo iniciado a partir dos anos 1940, quando a elite tradicional paulista se une à burguesia industrial emergente com condições de investir em empreendimentos culturais.
p. 33: Esse período, conforme descrito por Bueno (1999), marca o início de uma internacionalização, sob a liderança dos EUA, em direção a uma sociedade globalizada, com os países periféricos – como o Brasil – absorvendo modelos econômicos, políticos, filosóficos e modos de ser e viver de matriz estadunidense.
p. 34: A principal missão de (Nelson) Rockefeller foi, primeiro, promover a inclusão do Brasil entre as nações aliadas no combate às potências do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial. Num segundo momento, no imediato pós-guerra, sua tarefa foi manter o Brasil na área de influência norte-americana, já em pleno período de Guerra Fria contra a União Soviética.
p. 34: A partir do último quartil do século XIX, com a consolidação e expansão da lavoura cafeeira, aliada à circulação de grande capital oriundo dessa atividade agrícola, a elite paulista deu início a uma longa e complexa trajetória de inserção hegemônica de São Paulo na cena política e econômica nacional. ⇨ exportação do café.
p. 35: O momento de consolidação da transferência do poder econômico das antigas elites agrárias do Nordeste, produtoras de cana-de-açúcar, para a elite paulista de cafeicultores, entre o final do século XIX e o início do século XX, coincide com os nascimentos de Assis Chateaubriand (cujos avós eram produtores de açúcar e algodão no Nordeste), em 1892, e de Yolanda Penteado (cuja família “quatrocentona” era produtora de café), em 1903.
p. 37: Nesse período, famílias como os Silva Prado, Freitas Valle e Penteado, entre outras, começam a promover “Salões Culturais” - nos moldes dos que aconteciam em Paris e Londres - onde iniciam a implementação do seu processo de modernização conservadora através do mecenato (via recursos públicos e/ou privados) às artes e às ciências.
↳ Realizados nos palacetes dessas famílias tradicionais, os salões mais disputados por cientistas e artistas na época eram os de Veridiana e Paulo da Silva Prado, José de Freitas Valle e Olívia Guedes Penteado (tia de Yolanda Penteado).
p. 38: Os salões eram o espaço de ampliação das redes de relações entre a elite agrária paulista e os novos personagens emergentes nas artes e na ciência. O entrelaçamento entre ciência e artes se deu dentro da visão de mundo e interesses dessa elite. A necessidade de financiamento para esses dois campos era articulada e suprida nos salões, através do mecenato privado dos organizadores ou de recursos públicos obtidos através da rede de relações sociais do anfitrião junto aos ocupantes de cargos públicos.
↳ consolidação e aumento do prestígio social de seus anfitriões junto aos seus pares e aos novos membros que eram convidados a participar dos mesmos.
p. 39: O Movimento Modernista foi uma clara reação a essa construção de “fora para dentro” da identidade da elite nacional, trazendo elementos regionais e locais e inserindo-os num circuito de trânsito entre o local e o internacional, num primeiro momento entre o brasileiro e o europeu, que nas próximas décadas seria substituído pelo padrão estadunidense, como veremos adiante.
p. 39-40: Esse processo de hibridização entre a elite agrária e a burguesia industrial emergente, que irá atingir o seu ápice na década de 1940, explica o porquê da elite brasileira nunca ter conseguido se livrar completamente da “Casa-Grande” que habita o seu espírito , mesmo quando empenhada no desenvolvimento econômico-social e na promoção de iniciativas culturais de caráter civilizatório, como as surgidas a partir daquela década.
p. 42: Os anos 1930 assistem ao declínio dos salões, que ocorriam no âmbito privado, sendo substituídos por associações e clubes de arte. O financiamento continuava através da tradicional oligarquia paulista (Silva Prado, Freitas Valle e outros), mas os clubes e associações passaram a ter, progressivamente, uma liberdade e militância política com tendências ao comunismo e ao anarquismo, levando os artistas envolvidos à perda do financiamento e queda do prestígio social que gozavam nos tempos dos salões junto a essa oligarquia. Essa marginalização, financeira e simbólica, junto aos antigos mecenas, não impediu o surgimento de manifestações artísticas que defendiam o socialismo/comunismo de matriz soviética, processo que seria interrompido, principalmente, a partir de 1937, com a implantação do Estado Novo.
p. 43: (A união de Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo) é o símbolo do rearranjo da antiga aristocracia cafeeira decadente economicamente, mas detentora de grande poder simbólico e capital social, ao unir-se com a próspera burguesia industrial sedenta de reconhecimento social entre as elites paulistas.
p. 44: Com o mundo se aproximando de uma nova guerra mundial, era fundamental trazer o Brasil (“o gigante pobre e atrasado da América Latina”) para a órbita norte-americana, garantindo o fornecimento de matérias primas (agrícolas e minerais) e abrindo um novo mercado para a indústria dos EUA.
p. 44: As potências do eixo, principalmente Alemanha e Itália, mantinham um ativo comércio com o Brasil e tinham a simpatia de amplas camadas do empresariado paulista (fascismo e integralismo) e das colônias germânicas do sul do país (nazismo); além de trânsito entre vários membros do Governo Getúlio Vargas.
p. 47: Conforme Morais (2016), Chateaubriand, que além de racista, era germanófilo desde a juventude, trocou de lado – bem ao seu estilo de estar sempre do lado que mais lhe beneficiasse – passando a ser um admirador dos EUA e da Inglaterra (afinal de contas, os anglo-saxões também são descendentes de tribos germânicas com cabelos e olhos claros…); Ciccillo, assim como boa parte dos empresários descendentes de italianos de São Paulo, teve, conforme Neves (2011), que conter suas simpatias pelo fascismo italiano e se aliar ao “amigo americano”.
p. 47: Nessa conjuntura, o caso mais emblemático foi o da VARIG, companhia aérea fundada por alemães em 1927, no Rio Grande do Sul, e sob a presidência do alemão Otto Ernst Meyer. Acusado de colaboração com o regime nazista pelos EUA, Meyer foi forçado a sair da empresa, cedendo a presidência ao gaúcho (descendente de alemães) Ruben Martin Berta.
p. 50: Nessa guerra fria cultural de promoção dos valores da liberdade artística e individual do mundo ocidental, Rockefeller não estava concentrado apenas no front brasileiro. Exerceu, como presidente do MoMA e, posteriormente, como encarregado de operações encobertas da CIA (Agência Central de Inteligência do Governo dos EUA), uma ação coordenada, de acordo com Saunders (2008), de promoção do expressionismo abstrato estadunidense em oposição ao realismo socialista da escola soviética.
p. 54: Conforme Bueno, a construção do conceito moderno de nação retirou os homens de suas referências locais e comunitárias, para integrá-los numa esfera mais ampla, à sociedade nacional.
p. 54: [citação] A nação, produto de um mundo que se moderniza, se fundamentou em tradições inventadas. Da aldeia ao Estado nacional, a identidade está vinculada à ideia de pertencimento. Pertencimento a uma comunidade, a um território, a uma tradição, a partir dos quais os indivíduos se reconhecem, se situam no mundo e atuam sobre ele. A internacionalização consiste na exportação, para além das fronteiras nacionais, de modelos econômicos, políticos, filosóficos, modos de ser e viver, conteúdos artísticos e culturais, produzidos em nações política e economicamente fortes para adquirirem hegemonia internacional em alguns ou em muitos setores. (BUENO, 1999, p. 111)
p. 56: Conforme Silva (2012; 2013) e Tota (2000; 2014), o principal feito de Rockefeller, através da atuação da AIA em um contexto de ideologia da modernização, foi a transformação do mundo (Brasil incluído) à imagem e semelhança dos EUA, naquilo que Bueno (1999) chama de sociedade globalizada, uma “civilização mundo”, liderada pelos estadunidenses.
p. 60: As ações exercidas pela AIA – American International Association – desde 1946, foram substituídas, paulatinamente (principalmente no Nordeste do Brasil), a partir de 1964, pela USAID, Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional criada no escopo da Aliança para o Progresso. A partir de 1964, diversos acordos firmados por essa agência e o governo brasileiro visaram a adequar o sistema educacional brasileiro aos interesses da economia internacional, promovendo uma formação mais técnica em detrimento de uma educação mais teórica e humanista.
p. 61: Também é identificado, neste trabalho, que a ideia de implantação dos Museus Regionais se deu em meio às conspirações e preparativos para o golpe.
p. 62: O plano de Chateaubriand, com o auxílio institucional de Yolanda Penteado e a colaboração de Pietro Maria Bardi, na composição dos acervos a serem doados, era criar mecanismos de fomento e circularidade da arte pelo território nacional, tendo o MASP como ponto de partida.
p. 63: [citação] A circularidade do projeto coadunava com a necessidade identificada pelo governo militar, após o golpe de 1964, de promover a integração do Brasil e o afastamento da ameaça comunista estando presente no discurso moderno, além da promoção do desenvolvimento urbano e industrial. (PAUSINI, 2018, p. 25)
p. 63: Entre dezembro de 1965 e outubro de 1967, foram inaugurados seis Museus Regionais, todos ativos até os dias atuais:
Museu Regional Dona Beja, em Araxá/MG (dezembro de 1965);
Galeria Brasiliana, em Belo Horizonte/MG (janeiro de 1966);
Museu de Arte Contemporânea de Olinda/PE (dezembro de 1966);
Galeria Ruben Berta, em Porto Alegre/RS (março de 1967);
Museu Regional de Feira de Santana/BA (março de 1967);
Museu Regional Pedro Américo, atual Museu de Arte Assis Chateaubriand, em Campina Grande/PB (outubro de 1967).
p. 63: Havia a previsão, conforme Lourenço (2004), de abertura de pelo menos mais três museus em 1968 (Jequié/BA, Maceió/AL e São Luís/MA), mas a morte de Chateaubriand, em abril de 1968, interrompeu a assim chamada Campanha Nacional dos Museus Regionais.
p. 66: [...] essa viagem a Londres teve dois objetivos: o primeiro era a aquisição de gado Hereford para a fazenda Chambá, em Viamão, e o segundo era negociar a compra de obras de arte para os Museus Regionais.
p. 69-70: consta a informação de que, em 1966, Chateaubriand batizou de “Boitatá” a coleção do Museu Regional que seria instalada em Porto Alegre, no ano seguinte, numa alusão às críticas de seus adversários à sua personalidade e ao fato de que estava formando museus fantasmas em São Paulo, uma vez que antes da abertura das seis unidades dos Museus Regionais pelo país, sendo a primeira em dezembro de 1965 e a última em outubro de 1967, as obras ficavam sob a guarda do MASP, em São Paulo/SP.
p. 72: [citação] Do ponto de vista curatorial, chama a atenção o fato de que estas coleções dos museus regionais, de modo geral, são associadas à arte moderna pelo seu anúncio inicial que prometia ter como marco a Semana de Arte Moderna de 1922. Contudo, as coleções constituídas não indicam a consolidação da proposta de enfatizar a arte moderna do Brasil, o que com frequência é visto como medida de um certo fracasso. (…) Maria Cecília França Lourenço situa estas coleções num quadro de epílogo dos museus de arte moderna (…). O fato das coleções se instalarem em edifícios históricos, assim como o conjunto revelar muito mais um painel geral das artes no Brasil e até diálogos com a arte estrangeira em alguns casos, revela que a pretensão de abrangência das coleções era muito mais ampla. (KNAUSS, 2018, p. 8-9)
p. 73: [citação] Se a era dos MAMs se inicia com um vendaval de idealismo, sonhos e utopias, seu fechamento é melancólico e nascido de uma aventura terminal do criador dos Diários, agora finalmente associado a Yolanda Penteado. Uma grande parcela dos museus, aqui selecionada, nesta etapa final do estudo, nasce à época do golpe militar, e espelha as alianças e as trocas nesse novo período. Atendem a algumas das funções culturais, mas também são usados no intento de perpetuar ideologias nacionalistas, em que a ocupação e defesa do território brasileiro camufla as artimanhas do poder para dominar a cena por um longo período, como de fato ocorreu. (LOURENÇO, 1999, p. 237).
p. 75: Pode-se considerar, também, com base em Lourenço (2004), a possibilidade de que a ideia de descentralizar os museus de arte moderna e/ou contemporânea do eixo Rio de Janeiro-São Paulo para outras regiões do Brasil, dentro de uma visão de modernização conservadora e aliada aos EUA, num contexto de Guerra Fria, estava adormecida desde a década de 1940 e só foi levada a cabo quando a aliança Brasil-EUA esteve sob “ameaça” no governo de João Goulart (1961- 1964).
p. 87: [citação] Entre os doadores não há apenas empresários endinheirados, mas igualmente personalidades do mundo da cultura, como Pietro Maria Bardi, que ofereceu uma tela de sua amiga italiana radicada no Brasil, Maria Polo. (KNAUSS, 2018, p. 15)
p. 94: Nos discursos e na cobertura do Diário de Notícias (sobre a abertura da Pinacoteca Ruben Berta) foi dada ênfase à necessidade de eliminar a miséria do povo e tornar a arte acessível a todos os públicos, diminuindo os contrates econômicos, sociais e culturais que marcavam a sociedade brasileira naquele momento.
p. 94: Entretanto, o discurso mais revelador, no sentido de que os Diários Associados estavam travando uma luta de vida ou morte pela hegemonia da comunicação de massa no Brasil, foi o de João Calmon (velho crítico, ao lado de Chateaubriand, do acordo Globo/Time-Life promovido pelo Governo Castelo Branco a partir de 1964), apelando ao novo presidente Costa e Silva que a influência ilegal de empresas de comunicação estrangeiras no Brasil fosse revisada.
p. 95: Pela primeira vez em cerca de quarenta anos, Chateaubriand foi alijado do jogo do poder, com o governo militar promovendo a formação de uma cadeia nacional de comunicação que lhe desse apoio, a Rede Globo, financiada com capitais estadunidenses, principalmente do grupo Time-Life (Herz, 1986).
p. 97: O ano de 1968 também representou o último prego no caixão dos Diários Associados como o grande grupo de comunicação do país, com a Time-Life se associando ao empresário ítalo-brasileiro Victor Civita, da Editora Abril, e lançando, em setembro daquele ano, a revista Veja, que viria a ser, por muitos anos, a grande revista de circulação semanal do Brasil, exatamente o que foi O Cruzeiro nas décadas anteriores.
p. 99-100: Conforme apurado ao longo desta investigação, a provável configuração inicial da coleção, quando da abertura do museu, era de 34 obras, com trabalhos de Eliseu Visconti, Batista da Costa, Di Cavalcanti, Pedro Américo, Manezinho Araújo, Guignard, Kazuo Wakabayashi, Tomie Ohtake, Maria Polo, Fernando Duval, Peter Behan, Michael Buhler, Jenny Garland, John Johnstone, Allen Jones, Neville King, Bill Maynard, John Piper, Mario Dubsky, Patrick Procktor, Alan Davie e Graham Sutherland.
p. 100: As outras obras destinadas a Porto Alegre, cerca de 30 peças, continuaram depositadas no MASP, sendo transferidas para a Galeria Ruben Berta ao longo do ano de 1967. Dentre essas obras constavam trabalhos de Maciej Antoni Babinski, Fayga Ostrower, Anna Letycia Quadros, Isabel Pons, Maria Bonomi, Marcelo Grassmann, Rubens Martins Albuquerque e Chang DaiChien, entre outros.
p. 106: Com base em Knauss (2018), Penteado (1976) e as edições da revista O Cruzeiro de 29 de abril e 06 de maio de 1966, o “Festival da VARIG” em Londres, em abril daquele ano, marca um ponto de inflexão na composição dos acervos dos Museus Regionais, com a compra de um expressivo lote de obras de artistas britânicos dos anos 1950 e, principalmente, dos anos 1960.
p. 109: O capitalismo estava entrando, conforme Bulhões (2014), na sua fase monopolista. Isso significava que a união entre o empresariado nacional e o capital estrangeiro começava a ser superada através da progressiva desnacionalização do controle da indústria privada brasileira, ratificando o caráter periférico da burguesia nacional no capitalismo global.
p. 109-110: É esse deslocado Zeitgeist que inspira a manchete das páginas 103 e 104 de O Cruzeiro, de 25 de março daquele ano, sobre a inauguração da Pinacoteca Ruben Berta: “Entre a arte e o progresso”. A reportagem é curta e muito reveladora, ao associar a abertura do museu à visita à Fazenda Chambá, em Viamão, e à inauguração de indústria em Bento Gonçalves. Nada mais revelador do caráter da elite ali presente: as raízes no mundo rural, a modernização conservadora através do progresso científico-industrial e a promoção de seus valores e visão de mundo através da arte e dos museus.
p. 110: Esse processo, iniciado com os salões de arte no final do século XIX, que conferia um caráter de distinção social para uma elite que determinava o cânone no campo da arte, foi se complexificando e, nos anos 1960, a classe média ascendente foi, conforme Bulhões (2014) incorporada ao mercado de arte, com o “boom” das galerias. Tal investimento em obras de arte, por essa classe média ascendente, também foi utilizado como fator de distinção social.
p. 110: Além da substituição dos Diários Associados pela Rede Globo, verifica-se que todas as empresas envolvidas na Campanha Nacional dos Museus Regionais, desde o ramo industrial, passando pelo setor de comércio/serviços, bancos etc, foram, mais cedo ou mais tarde, com exceção do Grupo Votorantim, compradas ou incorporadas pelo capital estrangeiro ou, ainda, foram simplesmente extintas por não conseguir concorrer em um mercado cada vez mais complexo e competitivo.
p. 114: Conforme os registros localizados ao longo desta investigação, muito provavelmente, a composição da Pinacoteca Ruben Berta, no final de 1967, já era de, aproximadamente, 110 ou 115 obras. Isso significa que, no biênio 1968/1969, foram incorporadas as últimas 10 a 15 obras da coleção.
p. 116: A morte de Angelo Guido, em dezembro de 1969, deixou a coleção Ruben Berta totalmente órfã: Ruben Berta morreu em 1966, Carlos Dreher Neto morreu em 1967, Chateaubriand morreu em 1968 e Yolanda Penteado se afastou da Campanha Nacional dos Museus Regionais logo após a morte de Chatô, o que significou o encerramento da campanha.
p. 117: Todos os dados levantados na pesquisa apontam para a confirmação da hipótese central deste trabalho, que é: a existência da Pinacoteca Ruben Berta só se tornou possível devido a um “projeto civilizatório” de desenvolvimento econômico e cultural moldado a partir de uma modernização conservadora do país. Projeto esse que teve suas raízes na elite comercial e industrial paulista, a partir dos anos 1940 e que, entre outras iniciativas, promoveu o surgimento do MASP (Museu de Arte de São Paulo), em 1947, do MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo), em 1948, e da Bienal de São Paulo, em 1951.
p. 117: Concomitantemente a isso, a formação dos Museus Regionais – e por consequência, da Pinacoteca Ruben Berta – esteve inserida num contexto nacional de desenvolver e integrar o país e afastar a ameaça comunista através do discurso moderno, sob a esfera de influência dos EUA, levado a cabo pelo Governo Militar a partir de 1964.
p. 118: A dinâmica da criação das grandes instituições culturais a partir do MASP, em 1947, até os Museus Regionais, nos anos 1960, aponta, preponderantemente, para o uso da arte como uma ferramenta de legitimação e diferenciação social da elite em relação às classes populares. Esse processo, primeiramente centrado no eixo Rio de Janeiro-São Paulo e, nos anos 1960, com a difusão e circulação da produção artística pelo território nacional, assumiu, partindo das reflexões de Bourdieu e Darbel (2003) e de Bourdieu (1992), a construção de um projeto estético de arte com a função social de aclamar os valores burgueses, em oposição à visão de mundo de inspiração soviética, defendida pelos grupos de esquerda na época.
p. 120: Com relação a Yolanda Penteado, ela foi o elo de ligação entre Rockefeller e os rivais Assis Chateaubriand e Ciccillo Matarazzo, nos anos 1940/50, bem como a ligação entre a nova elite industrial ascendente dos descendentes de imigrantes e a tradicional aristocracia paulista, detentora de prestígio e capital social.
p. 120: Pausini (2018; 2020) destaca Yolanda Penteado como o personagem símbolo da antiga aristocracia cafeeira paulista, ressignificada e associada com a emergente burguesia industrial dos descendentes de imigrantes. Aristocracia essa que defendeu e implementou o seu projeto de modernização conservadora nos séculos XIX e XX, defendendo seus interesses através dos salões e, posteriormente, dos museus de arte.
p. 121: Assim como seus pares estadunidenses, Chateaubriand, conforme Morais (2016), nunca primou pelo caráter e pela ética, mas deixou um legado de realizações, principalmente no campo cultural, que marcaram o crescimento do país nos anos dourados do capitalismo, onde o Brasil foi a nação que mais cresceu economicamente, no mundo ocidental, de 1930 a 1980 (PETIT, 2003).
p. 121: As instituições culturais que surgiram de suas iniciativas e campanhas, desde o MASP, em 1947, até os Museus Regionais, de 1965 a 1967, refletem a capacidade de mobilização do grande empresariado nacional na consecução de projetos de interesse público e nacional. Tais empreitadas seriam impossíveis nos dias atuais, pois salvo raríssimas exceções e as empresas estatais que ainda resistem, nosso país não tem mais empresas nacionais. Somente filiais com matrizes no estrangeiro.
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Homem de 70 anos morre em colisão entre automóvel e bicicleta em Odemira
Nos primeiros quatro meses de controlo de fronteiras aéreas desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a PSP controlou mais passageiros, deteve menos 132 pessoas e recusou a entrada a mais 188 do que em período homólogo.
Segundo os dados da PSP e do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, entre 29 de outubro de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, foram controlados mais de 4,8 milhões de passageiros (4,4 milhões em período homólogo), detidos 83 (215) e recusada a entrada a 1.237 (1.049).
Os dados disponibilizados à Lusa indicam ainda que a PSP detetou 240 casos de fraude documental nos primeiros quatro meses do controlo de fronteiras aéreas desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (399 em período homólogo).
No mesmo período, foram registados 240 (mais 13) pedidos de proteção internacional.
No total, a PSP controla as fronteiras aéreas em nove postos de fronteira: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Terceira, Santa Maria, São Miguel, Porto Santo e Beja.
Embora não sejam considerados postos de fronteira aérea, a PSP exerce ainda funções de controlo fronteiriço no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta.
Quanto à gestão dos centros de instalação temporária (CIT) e espaços equiparados, a PSP é responsável por um CIT (Unidade Habitacional Santo António, no Porto) e três espaços equiparados, em Lisboa, Porto e Faro.
Os dados disponibilizados pela PSP indicam que entre 29 de outubro e 31 de dezembro de 2023 entraram no CIT 28 cidadãos estrangeiros, enquanto nos três espaços equiparados foram acolhidos no mesmo período 62 cidadãos estrangeiros.
Quanto à segurança aeroportuária, a PSP exerce as suas atribuições em 16 infraestruturas aeroportuárias, incluindo as regiões autónomas da Madeira e Açores.
Além dos aeroportos que processam tráfego comercial regular (voos nacionais, voos Schengen e voos de países terceiros), há ainda seis pequenos aeródromos — dedicados à aviação geral — e pistas de ultraleve também sujeitas a vigilância e fiscalização policial.
No ano passado, nos aeródromos cuja gestão é da responsabilidade da ANA Aeroportos (Lisboa, Faro, Porto, Funchal, Porto Santo, Horta, Santa Maria, Flores e Ponta Delgada), da SATA (Graciosa, Pico, São Jorge, Corvo e Flores) e do Governo Regional dos Açores (Terceira e Lajes), o serviço prestado pela PSP incidiu sobre 487.000 movimentos de aeronaves (+12% face a 2022) e cerca de 67.500.000 de passageiros (+18,9%).
Com a extinção do SEF, os mais de 700 inspetores foram transferidos para a PJ, existindo um regime de afetação transitório que permite a estes profissionais exercerem funções, até dois anos, na GNR e na PSP, nos postos de fronteira aérea e marítima.
À GNR, responsável pelas fronteiras marítimas e terrestres, ficaram afetos 80 inspetores, enquanto 324 ficaram na PSP, que assume o controlo das fronteiras aéreas.
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Pescador australiano revela descoberta: asa de avião do voo MH370 de Malaysia Airlines
Um pescador australiano veio a público revelar que descobriu uma asa de avião comercial. O que exatamente aconteceu com o voo MH370 da Malaysia Airlines depois de decolar do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur em 8 de março de 2014 ainda é um dos mistérios mais duradouros da história da aviação. Ao longo dos anos, surgiram inúmeras teorias, mas cada vez mais parece provável que o avião e…
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