#Aventura de Lápis e Borracha
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"Convivi diariamente com o Milton naquele período de uma maneira muito informal. Achei-o notável, muito talentoso", elogia Ian Guest Foto: Facebook/Reprodução Produtor húngaro Ian Guest relembra encontros com Raul Seixas, Milton e outros, por BRUNO MATEUS, 02/02/20, O Tempo Atualmente ele vive em Tiradentes e relembra passagens com figuras da música nacional, além de falar sobre projetos autorais Produtor, arranjador, compositor, professor e personagem que viu e viveu muita história na música brasileira desde que chegou ao país, em 1957, o húngaro Ian Guest presenciou o início da bossa nova e foi parceiro de Raul Seixas e Vinicius de Moraes. Tema do documentário “O Imperfeccionista”, de 2019, o músico completa 80 anos em maio. Ian vive tranquilo em Tiradentes e planeja novidades para 2020, incluindo seu primeiro disco autoral. Avesso aos confetes do meio artístico, a ��nica coisa que importa para ele é a música. “Estou compondo sem parar”, diz. Você é filho de George Geszti, um pianista muito reconhecido na Hungria. Em que momento a música aparece na sua vida? Só conheci meu pai aos 5 anos, quando acabou a Segunda Guerra Mundial. Praticamente não tínhamos notícias dele. Nossa família é judaica, minha mãe também era musicista. Aos 16, eu era um jovem militante comunista, muito entusiasmado, e também estudante de música e composição. Fazia aulas de violão, piano, violino. Estava muito envolvido com a música. Meu pai também era militante político. Éramos todos comunistas – ainda sou. Viemos para o Brasil em 1957, fugindo da Revolução Húngara. Antes disso, meu pai havia conhecido um grande pianista brasileiro, o Jacques Klein, que também era judeu. Ele foi quem incentivou meu pai a vir morar aqui. Vim com meus pais e dois irmãos. Como foi seu primeiro contato com a música brasileira? Meu primeiro contato com a música brasileira foi na gravadora Odeon. Moraríamos em São Paulo, mas gostamos muito das fotografias do Rio e acabamos desembarcando na praça Mauá. Minha chegada coincidiu com os primórdios da bossa nova, estava surgindo o Clube Jazz e Bossa, no Beco das Garrafas. Aos domingos, a gente se encontrava ali. Sérgio Mendes, Tom Jobim, Luiz Carlos Vinhas, Luizinho Eça… Conheci o Baden Powell. Mas eu era muito novo e tímido, só participava como ouvinte. Fiquei seis anos na Odeon, até que descobriram que eu tinha uma leve deficiência auditiva, não era coisa séria, mas fui demitido. Foi mais ou menos nessa época, aos 20 anos, que você conheceu Milton Nascimento, antes mesmo de ele fazer sucesso com o Clube da Esquina. Em que medida esse encontro foi importante para você compreender a música popular brasileira? Ele apareceu no Rio com o Ubirajara Cabral, que tinha formado o Coral de Ouro Preto. Milton não era do coral, mas foi lá para fazer um teste para um disco. Ele conseguiu fazer esse álbum. Convivi diariamente com o Milton naquele período de uma maneira muito informal. Achei-o notável, muito talentoso. Curti muito o interesse dele pela música e a humildade que ele tinha em aprender. Comecei a ter noção do que era a música popular brasileira. Notei uma coisa com muita surpresa: aqui, no Brasil, a pessoa faz algo incrível e não sabe o que faz. Na Hungria, as pessoas sabem tudo, mas não fazem nada. Você produziu o lendário “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista”, de 1971, que reuniu Raul Seixas, Sérgio Sampaio, Edy Star e Miriam Batucada. Quais são as lembranças da gravação desse álbum? Eu era coordenador do departamento de produção nacional da CBS. Aquele álbum foi um disco-protesto contra o regime institucionalizado, foi feito para agredir a mediocridade do sistema. Aí o Raul, que era produtor da gravadora, convidou a Miriam Batucada, o Edy Star e o Sérgio Sampaio. Raul tinha acabado de chegar de Salvador. O disco foi uma irreverência fabulosa dele. O disco termina com um som de uma descarga de privada, foi ideia dele. Coloquei o microfone na privada e gravamos dentro da CBS. Raul era uma pessoa muito sarcástica, talentosíssima, e eu era irreverente como ele. Depois perdemos um pouco o contato, porque fiquei fora do Brasil de 1975 a 1979, quando fui estudar na Berklee College of Music, em Boston. Fui o primeiro “brasileiro” a se formar lá. Você foi demitido da CBS, mas não por participar desse disco com o Raul. Como é essa história? O diretor artístico da gravadora, Evandro Ribeiro, tinha ido para a Califórnia com o Roberto Carlos. Na ausência dele, fiz um disco que não deveria ter feito (risos), “Som, Sangue e Raça”, do Dom Salvador com o grupo Abolição. Era um disco maravilhoso, com recursos da bossa nova. Era um disco muito caro e não tinha nada a ver com a linha de produção da CBS, que era essencialmente voltada para a Jovem Guarda, e eu abominava a Jovem Guarda. Outra parceria importante sua foi com Vinicius de Moraes. Sim, ele frequentava a Odeon; João Gilberto e Tom Jobim, também. E eu trabalhava lá como técnico de som. Convivi muito com o Vinicius. Uma vez, ele ouviu duas músicas minhas, “Tempo de Solidão” e “Pergunte a Você”. Ele gostou e colocou letra. Temos essas duas parcerias, mas nunca foram gravadas. Isso foi nos anos 60. Quando a família dele ouviu, não houve dúvida: eles sabiam que era dele, tinha a marca e o estilo do Vinicius. Ele sabia falar de coisas simples de uma maneira muito sofisticada. Você mora em Minas há mais de 20 anos – primeiro em Mariana, e há seis anos escolheu Tiradentes para viver. Por que Minas Gerais? Eu me apaixonei pela música mineira, descobri muitas semelhanças entre a música húngara e o Clube da Esquina. Gosto do clima daqui, do povo. Minas lembra muito a Hungria, me sinto bem aqui. Minas tem uma mistura de descontração e criatividade, são pessoas organizadas. Já do Rio de Janeiro e de São Paulo, quanto mais longe, melhor (risos). Você é um dos fundadores da Bituca Universidade de Música Popular, em Barbacena, e continua dando aulas de ensino de harmonia, arranjos e laboratório de criação. A Bituca é um lugar pequeno, tem menos de 200 alunos que estudam gratuitamente. Temos aulas de violão, guitarra, baixo, percussão, vocal… Além disso, dou curso de musicalização, laboratório de criação e, eventualmente, de harmonia e arranjo. A cada quinzena, fico dois dias em Barbacena. Tudo lá é muito especial e maravilhoso. Também estou fazendo de tudo para abrir diálogo e receber o título de honoris causa na Universidade de São João del Rei. Depois do documentário, você tem levado outros projetos adiante. Fale um pouco sobre eles. O filme é do Marcelo Nicolato e da Macaca Produções e participou de festivais, já mostramos em dezenas de cidades. O Marcelo levou seis anos para fazer, foi filmado no Brasil e na Hungria. É importante deixar esse tipo de memória. Em 2019, tive a ideia de fazer meu primeiro disco autoral. Nunca tinha feito um disco meu, nem me lembrei de mim. Foi um concerto ao vivo gravado em Tiradentes com cinco músicos de São João del Rei. Dentro de algumas semanas, vai começar a venda antecipada. Outra novidade é o meu songbook, com mais de cem composições, chamado “Aventura de Lápis e Borracha”, da editora Vitale, porque só escrevo à mão. É um livro muito especial. Estou compondo sem parar. Não sou uma pessoa notória, não apareço em público, não tenho Instagram, mas sou procurado o tempo todo. Não sei lidar com essas coisas, só respondo e-mail. Não domino a exposição que se tem hoje, não dou conta. Acho que vamos ter que desligar: estou fazendo uma geleia de damasco e preciso olhar se ela não vai queimar (risos).
#Ian Guest#Milton Nascimento#Raul Seixas#Clube da Esquina#O Tempo#George Geszti#Sociedade da Grã-Ordem Kavernista#Som Sangue e Raça#Dom Salvador#Vinicius de Moraes#Tempo de Solidão#Pergunte a Você#Bituca Universidade de Música Popular#São João del Rei#Marcelo Nicolato#Macaca Produções#Aventura de Lápis e Borracha
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Haiiii, Chegou meu Dia <3 Empolgada demais com esse projeto que tá ficando lindu viu ;3. Abaixo vocês conferem um pouquinho sobre mim. Muito Prazer pra quem me vê pela primeira vez :D . <3 . Nome Artístico: Renata Rinaldi - Mas pode me chamar de Rê. Em Uberlândia - MG (Cresci Lá). Muitas pessoas me chamam de Kit, abreviação de Kitsune (Raposa) <3. . Signo: Rawww... Leonina :3 . Tipo Sanguíneo: A+ . Shoujos Favoritos: Guerreiras Mágicas de Rayearth, X- 1999, Sakura Card Captor, Fruits Basket, Shoujo Kakumei Utena, Sailor Moon, Super Pig e o Anime de Cyber team In Akihabara. . Materiais favoritos: Pincel e Nanquim, Aquarela, Lápis Non Photo Blue, Borracha Dust Catcher e Mangá Studio. . Breve bio: . Renata Rinaldi é la de Minas Gerais, Ituiutabana, zineira, ilustradora e quadrinista. Estuda e vive em Brasília. Fundou e atuou como membro no coletivo de mulheres: Mandíbula. Foi integrante do Selo Pagu como desenhista do título D.A.D.A , pelo qual foi indicada ao Prêmio HQMIX 2017, na categoria Novo Talento Desenhista. Ufa.. <3 Ao final de 2017 foi classificada dentro do concurso de nível internacional SMA8 - Silent Manga Audition, promovido pela editora Coamix INC no Japão e buscando aprimorar sua produção em Mangá. <3 Participou de diversas coletâneas independentes de quadrinhos e arte impressa: Basídio (MG), Revista Plaf (PE), Jornal Pimba(DF) entre outras, além de publicar de forma independente os títulos: Labirinto em Linha Reta; Cadafalso; The Last Rose; O Pequeno Bapho; Share with Me; Hey, Look Around!; O Jardim e The Invisible Thread. <3 Atualmente trabalha fazendo gibis e arte para joguinhos, gosta muito de aventuras no meio do mato, assistir desenho, comer bolo e tomar chá...muiiito chá. . Publica pelo seu selo @Tintaderaposa no Facebook e no Instagram. . <3 https://www.instagram.com/p/BtKCv4tBVQe/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=flzig4b2cq55
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O Feiticeiro da Montanha de Fogo — Livro Jogo de RPG de Mesa Solo
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Ei amantes de RPG de mesa! Hoje eu quero apresentar a vocês “O Feiticeiro da Montanha de Fogo — Volume 1”. Este livro não é apenas uma história incrível, mas também um jogo no qual você é o protagonista! Com um sistema de combate elaborado e uma história emocionante, você estará enfrentando desafios e batalhas contra monstros em sua busca pelo tesouro escondido do Feiticeiro.
A cada página, suas escolhas farão a diferença na sua jornada, levando-o a caminhos e batalhas diferentes. E você pode nunca saber o que o espera a seguir, seja uma luta contra orcs, uma armadilha mortal ou qualquer outra das dúzias de criaturas que protegem as câmaras do tesouro. Mas com coragem, determinação e uma boa dose de sorte, você pode sobreviver a todos os obstáculos e alcançar o tesouro final.
E o melhor de tudo é que você só precisa de dois dados, lápis e borracha para se aventurar nesse mundo de magia e monstros. Eu já estou doido para jogar e vocês? Corram para pegar o seu exemplar agora mesmo! E se vocês gostarem desta aventura, há muitos outros livros de RPG incríveis por aí, esperando para serem explorados. Até a próxima aventura!
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Um #tbt roots!! Véio para um Dedéu! Meu primeiro desenho FOCADO em desenhar! Sim, senhores! Esse foi o culpado de eu me enveredar nesse mundo das ilustrações (e revistas em quadrinhos) ainda sem computadores, internetes e afins. Olha a data! 1994!!! #putamerdavaifazer27anosemnovembro E eu me lembro bem... foi tirado da primeira revista em quadrinhos que eu comprei na vida, também! (Sem contar as “turma da Mônica e “As Aventuras dos trapalhões” da vida) Era a X-Men 72 com desenhos do fabuloso @jimlee e trazia esta Vampira da _Terra Selvagem_ na sua contracapa maneiríssima! Daí não parei mais. Eu tinha lápis B, HB, 2B, 2H, borracha macia, borracha dura e até carvão! (Esse último nunca nem usei! 😂) Sempre foi, pra mim, um mundo fascinante. Ainda é. Foram esses desenhos, minha facilidade(eim?) e o maravilhamento com esta arte que me levaram à arquitetura. Depois veio a régua, compasso, esquadro, nanquim, canetas, computador, vetor, Photoshop etc. que deram mais asas ainda para que toda essa maluquice pudesse sair da minha cabeça e alcançar o papel. É isso! Espero que tenha gostado de compartilhar comigo esta memória tão boa! Valeu! 😊 . . . #conceptart #ilustracao #ilustracion #desenho #debujo #hq #comics #comicart #hqbr #artistsoninstagram #illustration #characterart #artcommunity #cartum #cartoon #drawing #dailyart #characterdesign #conceptart #illustrationartists #artstrending #art #instartistic #roguexmen #jimlee #fanarts #xmencomics #vampira (em Ubá) https://www.instagram.com/p/CKB9eeHh91S/?igshid=d49vwmcp37nv
#tbt#putamerdavaifazer27anosemnovembro#conceptart#ilustracao#ilustracion#desenho#debujo#hq#comics#comicart#hqbr#artistsoninstagram#illustration#characterart#artcommunity#cartum#cartoon#drawing#dailyart#characterdesign#illustrationartists#artstrending#art#instartistic#roguexmen#jimlee#fanarts#xmencomics#vampira
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Páginas: 160 // Gênero: Romance; Literatura Uruguaia; Romance Uruguaio // Ano Publicação Original: 1990
[ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS]
CONTEXTO
Personagem, 50 anos, escritor decadente e fumante. Ao chegar em sua editora atrás de dinheiro adiantado é surpreendido por uma proposta de descobrir quem enviara um romance extremamente bem escrito, cheio de detalhes e por qual os chefes suiços haviam se encantado. Caso tivesse sucesso, ganharia $2000 + os adiantamentos por seu romance novo.
Para tentar desvendar esse mistério, o personagem deveria se locomover até o pequeno vilarejo de Penurias para encontrar o tal Juan Pérez, escritor que assinava o tal romance sem nem deixar endereço ou qualquer forma de contato.
TRECHOS - LEMBRETES
1. A Proposta
2. Conteúdo do Livro Misterioso
3. As Aventuras com Juana Pérez
4. Piolín / Troncoso
5. No Liceu
6. A Professora ( a lista)
7. Maria Lopéz
8. Uma Ideia (não realizada)
9. Armadilha do Hotel ??
10. O Estrangeiro Recluso
11. A Revelação (Genoveva)
12. Juan Pérez
RESENHA
Jorge Mario Varlotta Levrero (1940-2004) foi um escritor uruguaio, que também atuou como fotógrafo, livreiro, escritor de quadrinhos, humorista e criador de palavras cruzadas e jogos de engenhosidade. Publicou diversas obras, mas foi principalmente reconhecido por sua última - Um Romance Luminoso.
Em Deixa Comigo, um escritor decadente de 50 anos tem toda a sua aventura iniciada em uma tarde na qual decide levar seu mais novo romance para que sua editora inicie a publicação e lhe entregue algum adiantamento. É com esse pedido que ele recebe uma contra proposta do chefe: Encontrar Juan Pérez, o escritor do romance misterioso recém-recebido tido como um dos mais bem escritos no Uruguay.
A partir daí, somos conduzidos de Montevidéu à pequena cidade de Penurias por nosso narrador. Penurias se encontra próximo as cidades de Miserias e Desgracias, todas das quais você poderá chegar por um mesmo trem. Nesse cenário já podemos sentir toda a atmosfera de romance noir querendo se mostrar. É entre noitadas (que estavam mais para "tardadas"), cigarros e andanças que conhecemos os peculiares habitantes de Penurias e seus hábitos e acabamos por nos sentir parte da comunidade - como o nosso narrador já vinha se sentindo.
Como a sinopse já avisou, achei esse um bom livro para conhecer o universo de Levrero. Com a sua narrativa simples, fácil, fluida e envolvida em mistérios e desconexões, o autor nos guia ao íntimo do narrador, mostrando suas preocupações, traumas de tempos anteriores e o quanto um (pseudo) detetive é também humano, se desvia de seus compromissos, comete erros e passa por noitadas.
Apesar de esse não ser o tipo de livro que estou mais habituada, achei uma narrativa agradável, uma narrativa cotidiana com um quê de estranheza e mistério que nos envolve com a trama e com os personagens. Me fez ter vontade de conhecer mais obras do autor e principalmente seu clássico "O Romance Luminoso".
IMPRESSÕES
O personagem principal não foi alguém que consegui me conectar tanto assim. Um escritor decadente e boêmio de 50 anos que até o fim do romance não sabemos o nome que vive cheio de traumas passados que incluem um "amigo" que roubava seus lápis, suas canetas e borrachas na escola e sua não-tão-recente separação da esposa. Um personagem principal com problemas cotidianos e juvenis demais para sua atual idade.
Mas, por outro lado, os mistérios que envolviam Juan Pérez (não Juana, a prostituta) e a cidade de Penurias me intrigaram bastante e foram justamente eles que me fizeram continuar lendo.
Apesar de esse não ser um livro que me provocou diversas perguntas a respeito da narrativa e seu ainda desenrolar, umas perguntas de fato ficaram no ar: A aventura era tudo fachada? O hotel era uma armadilha? Só tinha ele de hóspede? O que era de fato a cidade de Penurias, um lugar para ele tentar se desvencilhar de seus traumas e perceber que ainda existe vida pela frente?
Compre na Amazon: https://amzn.to/2uEHQ00
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ALICE NO PAÍS DA INTERNET NO TEATRO BRADESCO RIO
http://www.piscitellientretenimentos.com/alice-no-pais-da-internet-no-teatro-bradesco-rio/
ALICE NO PAÍS DA INTERNET NO TEATRO BRADESCO RIO
Montagem assinada por Chiquinho Nery terá apresentações nos dias 11 e 12, 18 e 19 de novembro
Em uma livre adaptação do conto original Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, Chiquinho Nery criou Alice no País da Internet. O musical traz Heloísa Périssé como protagonista em uma interpretação especial ao lado das filhas Antonia (que interpreta a Coelha Falante) e Luísa (que interpreta a Rainha de Copas). Com realização da Opus Promoções e da AUI Cultural, a montagem chega ao Teatro Bradesco Rio para as últimas apresentações da temporada nos dias 11, 12, 18 e 19 de novembro, com sessões às 15h.
O musical mostra um universo repleto de aventuras, em que o público terá uma surpresa a cada momento. Desta vez, Alice não cai na toca de um coelho, mas dentro de um computador, onde ela começa uma incrível viagem pelo mundo da informática, repleta de efeitos especiais. A partir disso, o palco se transforma em um imenso monitor que abrigará personagens do conto original, como o Chapeleiro Maluco, interpretado pelo ator Sérgio Duarte.
Na sessão do dia 12 de novembro, excepcionalmente, Luísa não fará parte do elenco, pois estará envolvida em um compromisso escolar. Ela será substituída por Flávia Rodrigues, que interpretará a Rainha de Copas.
Há também novos integrantes na história, como o Vírus Virulino, interpretado por Cláudio Handrey, que promete destruir todos os programas do computador; e Bob Mouse, o mouse do computador, que dá início à essa aventura ao empurrar a pequena Alice para dentro do seu monitor, em encenação de Luciano Borges. Alice também conhecerá o Caipira “Espótifi”, interpretado pelo ator Rogério Freitas, que a levará para passear na partitura de O Trenzinho Caipira, magnífica composição de Heitor Villa-Lobos, a bordo de um trenzinho.
A montagem ainda traz em sua trilha sonora composições de outros grandes nomes da música universal, como Vivaldi, Beethoven, Mursogsky, Chopin, Debussy, Offenbach e Tchaikovsky. Cantadas por Liza Matta, Bruno Boer, Sara Chaves, Pablo Marcel e Carolina Pina, as canções têm arranjos e direção musical de Nico Rezende.
O cenário, assinado por Alexandre Murucci, também traz muitas novidades já que, durante a apresentação, Alice sobrevoa as Sete Maravilhas do Mundo Moderno – entre eles o nosso Cristo Redentor – a bordo 14-Bis, “pilotado” por Billy Cat, o provedor, interpretado pelo ator Eduardo Pires.
Os figurinos são de Marcelo Marques, iluminação de Aurélio de Simoni, coreografia de Sueli Guerra, animações de Ricardo Monteiro, direção de produção de Ernaldo Santini, direção de Cláudio Handrey; com autoria e direção geral de Chiquinho Nery.
ALICE NO PAÍS DA INTERNET, POR CHIQUINHO NERY
“Desde que comecei a pensar num projeto onde eu pudesse “brincar” com o universo da informática utilizando recursos modernos, mas com a preocupação de não perder a essência do teatro – a emoção – muitas ideias surgiram. Criar um roteiro original ou me inspirar em alguma história conhecida do grande público?!
A princípio, pensei num texto original, mas nenhuma ideia amadurecia na minha cabeça. Foi quando resolvi me inspirar num clássico para servir de fio condutor do espetáculo. Um belo dia, eu estava trabalhando no meu computador e fazendo algumas anotações em um caderno com meu lápis com aquela borracha de prender na cabeça. Aquela de antigamente! Pois é. Quando fui encaixar a borrachinha no lápis, a danada quicou na mesa e caiu atrás do monitor. Meu computador ainda é desses antigos! Comecei a procurar… e nada. A borracha desapareceu! Deixei pra lá e segui trabalhando. Quando levantei da cadeira o que aconteceu? Pisei na borracha. Ela quicou, quicou e quicou até vir parar mais próxima de mim do que eu poderia imaginar.
Neste momento, tive uma ideia maluca: A Alice da história original cai num buraco. A minha Alice cairá dentro do monitor. Foi assim que Alice no País das Maravilhas virou Alice no País da Internet. Comecei a pensar como seria esta história. A trilha sonora estava escolhida: obras dos grandes compositores da música universal com destaque para o grande compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Que orgulho!
Alice no País da Internet é um musical repleto de aventuras, onde o público terá uma surpresa a cada momento do espetáculo, porque o mundo da informática é uma fonte inesgotável de novidades. Obrigado a todos que trabalharam para tornar este sonho possível. Vamos decolar juntos no 14-Bis e deixar o restante nas mãos de Deus que sempre nos indica o melhor caminho.”
Chiquinho Nery
Autor e Diretor Geral
Duração: 60min
Classificação etária: Livre
Apresentado por: Ministério da Cultura e VIVO
Realização: AUI Cultural e Opus Promoções
RIO DE JANEIRO (RJ)
ALICE NO PAÍS DA INTERNET
Dias 11, 12, 18 e 19 de novembro
Sábado e domingo, às 15h
Teatro Bradesco Rio (Avenida das Américas, 3900 – loja 160 do Shopping VillageMall – Barra da Tijuca)
www.teatrobradescorio.com.br
INGRESSOS
Setor Inteira Meia-Entrada Frisas R$ 50,00 R$ 25,00 Balcão Nobre R$ 50,00 R$ 25,00 Plateia Alta R$ 80,00 R$ 40,00 Camarotes R$ 80,00 R$ 40,00 Plateia Baixa R$ 100,00 R$ 50,00
– 50% de desconto para Clientes Bradesco e guichê exclusivo na bilheteria do Teatro. Desconto limitado a quatro ingressos por sessão para titulares dos cartões de crédito, débito e múltiplo (exceto cartão pessoa jurídica Bradescard). Limitado a quatro ingressos por sessão para o titular e cota de 240 ingressos por sessão;
– 20% de desconto para assinante O Globo. Desconto limitado a dois ingressos por sessão para o titular do cartão. Venda limitada de 200 ingressos por sessão e disponível apenas para compras efetuadas na bilheteria do Teatro Bradesco Rio;
– 20% de desconto Passaporte de Benefícios VillageMall em até dois ingressos. Limitado a 100 ingressos por sessão. Vendas apenas na Bilheteria do teatro.
*Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo não pagam
** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso à casa de espetáculo;
******A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio de Janeiro:
– IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.
– ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, FNEL, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.
– JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.
– MENORES DE 21 ANOS mediante apresentação de carteira de identidade ou documento com foto válido.
– PROFESSORES E PROFISSIONAIS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO (apenas aqueles que atuam no município do Rio de Janeiro) mediante de carteira funcional emitida pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
**** Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.
*****Descontos não cumulativos.
Capacidade: 1000 lugares
CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:
Bilheteria Teatro Bradesco Rio: Av. das Américas, 3.900/Lj 160- Tel: 3431-0100 (diariamente, das 13h às 21h.)
Sujeito à taxa de conveniência:
Site: www.ingressorapido.com.br (a compra pode ser feita até duas horas antes do evento)
Call Center: 4003-1212 (de segunda a sábado, das 9h às 22h, e domingo, das 12h às 18h)
FNAC Barra Shopping: Av. das Américas, 4.666 Loja B 101/114 (Segunda a sábado, das 10h às 20h, domingo, das 13h às 18h, e feriado, das 15h às 18h).
Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet e call center)
Centro 021 Turismo: Avenida Rio Branco, 181 Sala 704 – Centro (Segunda a sexta, das 10h às 19h). Formas de Pagamento: somente em dinheiro. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet e call center)
Theatro Net Rio: Rua Siqueira Campos, 143 (Segunda a domingo das 10h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Rio De Janeiro Barra da Tijuca PDV Teatro Nathalia Tiimberg: Avenida das Américas, 2000 – Barra da Tijuca (Segunda a quinta, das 10h às 19h e sexta a domingo, das 12h às 21h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
JUQUINHA Juquinha: Av. Cesário de Melo, 3643 – Campo Grande (segunda a domingo, das 09h às 17h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Credicard, Diners, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Posto BR Piraquê: Av. Borges de Medeiros, s/nº (Todos os dias, das 9h às 20h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Credicard, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet e call center)
Posto Burgão: Estrada dos Bandeirantes, 3300 (Segunda a sábado, das 8h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet e call center)
Posto BR Bougainville: Rua Uruguai esquina com a Rua Maxell (Segunda a sábado, das 9h às 20h, domingo e feriado, das 9h às 16h). Formas de pagamento: somente em dinheiro.
Multipoint Leblon: Rua General Urquiza, 67 Loja B (Segunda a sexta, das 9h às 18h e sábado, das 10h às 14h. Não há funcionamento aos domingos e feriados). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet e call center).
Cidade das Artes – Barra da Tijuca: Avenida da Américas, 5300 (Terça a quinta, das 13h às 19h e sexta a domingo, das 13h às 17h). Formas de pagamento: Amex, Diners, Dinheiro, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
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Numa noite fria de Terça feira, 27 de junho de 2017, estava só na gráfica onde eu faço bicos, aguardando pela entrega de material. E só com o rádio ligado, uma caneta azul, lápis, borracha e papel; rabiscando suavemente para aliviar os sintomas de ansiedade da qual sofro desde a adolescência. Lentamente os rabiscos ganharam forma humanas masculinas e femininas variadas. Eis aí o resultado de uma hora e meia de “terapia ocupacional”: Esboços dos personagens de um crossover intitulado Fuerzas Unidas. Um projeto de aventura combinada com RWBY e Meretrizes do Medo Argentina, de minha autoria e ambientada na Argentina. Na primeira imagem: Manuéla San Martín, Lisane McKenzie (MDM Arg), Weiss Schnee (RWBY), Lara Rioja (MDM Arg), Blake Belladonna (MDM Arg), Malvínia Falkland (MDM Arg), Ruby Rose (RWBY) e Felícia Tigre agaichada(MDM Arg) Na segunda imagem os vilões: Lord Klauss (MDM Arg), Yang Xiao Long (RWBY), Argentum Angela (MDM Arg), Atlas Albhieri (MDM Arg), Anne Lise Yrigoyen (MDM Arg) e Chacal agaicahdo. (MDM Arg). RWBY - Rooster Teeth Productions - Created by Monty Oum (1981-2015) MDM Argentina - Created by Glauber Gleidson Peres
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