#Aterrorizados
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esqueletosgays · 2 years ago
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ALTERED (2006)
Director: Eduardo Sánchez Cinematography: Steve Yedlin
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Los Jedi: Quédense detrás de mí, los voy a proteger
Los clones: Y QUIÉN TE VA A PROTEGER A TI???
Los Jedi: La fuerza 😃
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ihrryboobies · 16 days ago
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Le monstre de la nuit
Avisos
Menção a sangue
Esta estória se passa na dacada 20 e nos dias atuais
Harry como garota cis
Leve BDSM
8k de palavras
Desuso de camisinha
Me perdoem qualquer errinho
Boa leitura!
Em meados de 1928, mais precisamente em dezembro, uma época em que o frio congelava até os dedos dos pés, fortes ventos ameaçavam uma pequena cidade no interior de Londres. As pessoas eram vistas fazendo compras de decorações e presentes, organizando-se para celebrar o Natal; as crianças corriam e brincavam no parque ao lado. Cada um ocupando-se de si.
No entanto, em um local escuro, no ponto alto da cidade, havia uma presença que observava a movimentação das pessoas, à procura de sua próxima vítima. Olhando minuciosamente, ele notou uma mulher distraída no celular, usando fones de ouvido. A poucos metros atrás dela, um homem movia-se estranhamente veloz, vestindo um moletom preto com capuz que cobria boa parte do seu rosto, olhando para os lados, certificando-se de que estavam sozinhos.
À medida que o homem se aproximava da mulher, a silhueta escura movia-se rapidamente pelas sombras, de forma que quem olhasse não seria capaz de acompanhá-lo. O homem acelerou os passos, retirou um lenço do bolso e o segurou, voltando seus olhos mais uma vez ao redor, confirmando se não havia ninguém nas proximidades.
Quando estava prestes a executar seu plano, algo o puxou para cima com uma força inexplicável, rapidamente impedindo-o de gritar quando sentiu sua boca ser bloqueada por uma mão grande e pesada. Ele tentou descobrir quem estava o prendendo pela gola, mas, devido à escuridão da noite, sua visão era inferior e isso o deixou aterrorizado.
— P-por favor, deixe-me ir… — o homem implorou. — Juro que nada direi a outra pessoa!
— Tsc, tsc. Realmente pensas que sou ignorante a ponto de não saber o que estava tramando? — indagou uma voz rouca. — Perseguindo a jovem, e agora implorando por misericórdia?
O dono da voz caminhou até uma fonte de luz e, finalmente, revelou seu rosto. No entanto, algo chamou a atenção do bandido, intrigando-o e apavorando-o ainda mais: os olhos vermelhos intensos que o encaravam como se ele fosse uma presa – talvez realmente fosse. A criatura abriu a boca e os caninos pontiagudos emergiram.
O bandido congelou por inteiro, aterrorizado, murmurou repetidos pedidos de piedade e garantiu que não voltaria a se meter com ninguém.
— Sabemos que isto não passa de uma mentira — a criatura zombou. — E permita-me ser franco: não tenho piedade por canalhas, mas a fome que sinto é imensa.
O semblante da criatura tornou-se animalesco e seus dentes afiaram-se, enquanto proferia a seguinte frase:
— Bon appétit — e cravou os dentes na jugular do homem.
🩸
— Você acredita que conseguirá fazer isso? — Niall questionou durante a ligação.
— Sim, sem dúvida! Tenha mais fé em mim, Nialler — Harriet afirmou em falsa descrença.
Harriet sabia desde a infância que seria jornalista ou algo do gênero. Sua mãe sempre a incentivou a perseguir seus sonhos, e após muitos anos esforçando-se e obtendo boas notas na escola, ela conseguiu ingressar em uma faculdade prestigiada. Entre tantas dificuldades e horas sem dormir, ela finalmente se graduou. E atualmente, aos 24 anos, trabalhava em uma emissora como jornalista investigativa, apresentando seu próprio programa em horário nobre.
Isso nos conduz a este momento em que Harriet conversava com seu colega de trabalho e melhor amigo, Niall. Ambos se conheceram quando ela estava na sala de espera da emissora, à espera de ser chamada para uma entrevista, e por coincidência, ele também estava aguardando para ser entrevistado. Durante o período de aguardo, começaram a trocar ideias e perceberam que compartilhavam muitos interesses em comum. Trocaram números de telefone e continuaram a conversar diariamente, comemorando juntos quando receberam um e-mail informando que haviam sido contratados.
— Não é que eu não confie em você, mas é que sei lá… — disse Niall, em tom de indecisão. — E se essa história for verídica? Não confio que você vá para uma cidade desconhecida à procura de uma pessoa, ou o que quer que seja isso, sozinha.
— É uma pena que você não poderá ir comigo, mas relaxe, Nini. Eu o avisarei a cada passo que der.
— Mesmo assim, ainda me preocupo.
Harriet não poderia mentir que estava tranquila ao ter que viajar sem seu melhor amigo. Em um determinado dia, Lauren, sua chefe, a chamou ao seu escritório para informar que ela precisaria deslocar-se até uma pequena cidade por aproximadamente uma semana, pois naquela pacata cidadezinha existia uma lenda que os moradores contavam. Como era de se esperar, existiam várias versões. Alguns dizem ser uma criatura que aterrorizava todos, outros diziam ser um homem misterioso, mas nunca houve vestígios de suas características.
Enquanto discutiam sobre a viagem, ela organizava suas malas, dispondo o que era mais importante para os dias que visitaria, priorizando agasalhos, meias e botas, pois havia a possibilidade de nevar.
Ao terminar de arrumar a mala, ela verificou se não havia esquecido de nada e, ao confirmar que não, fechou a mala com grande facilidade e rapidez.
Harriet partiria para o aeroporto às 9h do dia seguinte, sentindo-se extremamente ansiosa, não entendendo se era por estar viajando sozinha ou por seu lado investigativo, ansiando por desvendar mais uma história. Apesar desse sentimento, ela seguiu sua noite como podia, pediu comida e assistiu um filme, permitindo que o tempo avançasse. Ao verificar o relógio, já passava das 23h. Revisou sua bolsa, certificando-se de que possuía seus documentos e passaporte. Pouco tempo depois, ela estava deitada em sua cama, preparando-se para dormir, e aproveitou para carregar seu celular, apagando o abajur durante o processo.
🩸
Harriet olhava constantemente para seu relógio, verificando o horário ansiosamente à medida que os minutos passavam, suas cutículas que o digam. Ela aguardava a chegada do jato da empresa, o que não demorou muito, até que um dos funcionários a conduziu até a área de embarque. Alguns minutos depois, ela já estava a bordo, enviando mensagens para sua mãe, Niall e sua chefe, enquanto esperava a decolagem do jato, e quando o fez, Harriet soltou o ar que nem sabia que estava segurando.
A aeronave aterrissou às 13h e, ao calcular o tempo necessário para ela descer do jato, pegar suas malas e se encontrar com o motorista designado para conduzi-la até o hotel, levou em média uma hora, com alguns minutos de espera para efetuar o check-in.
Quando finalmente chegou ao seu quarto, ela soltou um suspiro exausto, atirando-se na cama, sentindo suas costas e pés latejarem. Harriet agarrou seu celular e comunicou a todos que já estava no hotel, devolvendo-o à sua mesinha de cabeceira, decidindo tirar um cochilo antes de iniciar o trabalho.
🩸
Ao acordar, não demorou para se levantar, dirigindo-se ao banheiro para realizar todas as suas necessidades básicas, aproveitando para tomar um banho. Ao sair do banheiro, ela foi até a sua mala e pegou roupas quentes para vestir, não se esquecendo da bota e do gorro. Harriet agarrou sua bolsa, seu bloco de notas e caneta, saindo do hotel para buscar mais detalhes sobre a tal criatura misteriosa.
Caminhando pela cidade, ela admirava como era movimentada e bem iluminada. As pessoas a olhavam com um ar de curiosidade e algumas até a cumprimentavam, dando a ela a oportunidade de obter informações sobre a lenda. Após muita discussão, ela descobriu que a coisa só atacava à noite e, surpreendentemente, os indivíduos que desapareciam eram assassinos, ladrões, todos com antecedentes criminais. Tudo isso já era do seu conhecimento, mas o que a deixou intrigada foi uma senhora que comentou sobre uma mansão luxuosa um pouco afastada da cidade, habitada por um homem bem-sucedido. Não se sabia o que ele fazia ou como seu rosto se parecia. No entanto, ela não era tola e pediu imediatamente o endereço do local, porém foi alertada pela idosa para ter cautela.
— Sabe… desde pequena eu ouço a respeito da lenda da criatura que ataca à noite, mas nunca tive a coragem de me aproximar daquele local — a idosa aparentava estar amedrontada. — Por isso, peço encarecidamente que não vá à noite e tome muito cuidado com o Monstro da Noite.
Mesmo sem entender direito, ela concordou silenciosamente e agradeceu à senhora que apenas acenou e se afastou lentamente. Harriet achou incomum a mudança de humor da idosa, mas optou por ignorá-la por enquanto, decidindo alugar um carro para as semanas que passaria ali. Pouco tempo depois, ela deixou a locadora de veículos e se dirigiu até a mansão mencionada anteriormente.
🩸
Quando chegou ao local, ela observou a grande mansão de madeira escura, coberta por algumas árvores, proporcionando um ar misterioso. A construção aparentava ser antiga, porém bem preservada, com as gramas aparadas e uma fonte de água localizada na entrada da propriedade. Harriet deixou o carro, admirando cada canto do lugar enquanto dava passos lentos em direção ao grande portão de ferro, que curiosamente estava entreaberto. Como uma boa investigadora, ela se esgueirou entre as brechas, caminhando suavemente pela grama macia até alcançar a larga porta. Ela deu algumas batidinhas com os nós dos dedos na madeira, esperando que alguém aparecesse, o que não aconteceu após alguns minutos.
Ela estava pronta para buscar uma saída lateral, mas ao se distanciar da porta, de repente a estrutura de madeira se abriu, revelando um elegante hall de entrada, porém vazio. Harriet estava entre uma briga interna se deveria entrar ou não; no entanto, não pôde voltar atrás quando seu pé a traiu, atravessando a soleira da porta.
— Er… Olá? — ela proferiu, ouvindo o eco de sua voz e o barulho estalado que seus pés produziam ao caminhar pelos pisos de madeira. Ao olhar para os lados, notou os cômodos vazios e várias perguntas martelavam em sua mente: quem foi que abriu a porta para ela? Se alguém deixou o local, por que ele deixaria a porta destrancada? Deveria haver seguranças ali.
A cada passo que ela dava, um calafrio percorria sua espinha e uma sensação de estar sendo observada a fez inclinar a cabeça rapidamente em busca de alguém. Ela parou diante de uma grande porta e girou a maçaneta, revelando uma abertura, observando o interior da sala.
— Uau… — foi tudo o que conseguiu dizer, boquiaberta com o cenário daquela sala. Era um cômodo extenso, pouco iluminado, exceto pelo sol refletido pelas janelas, com enormes prateleiras que atingiam o teto, repletas de diferentes cores e tamanhos.
Perambulando pela sala, ela deslizava o dedo indicador pelas lombadas dos livros, até que avistou um em particular que despertou seu interesse. Harriet o tirou do lugar, observando sua capa. Tratava-se de um ‘livro’ de coloração verde, capa dura, sem título ou imagem visível, que mais se assemelhava a um caderno.
Ela depositou o ‘livro’ sobre a mesa e arrastou a cadeira para mais perto do móvel, acomodando-se em seguida. Soltou um suspiro profundo ao abrir o ‘livro’ e confirmou que de fato não possuía um título. Aquilo pareceu-lhe incomum, mas tirou as conclusões quando percebeu que se tratava de um diário.
Enquanto folheava o diário, ela descobriu que pertencia a um homem chamado Louis Tomlinson, nascido em 24 de dezembro de 1902, portanto, 26 anos a partir da data da última página do caderno.
Ela parou para raciocinar após atingir a metade do diário, sentindo-se muito curiosa e confusa ao mesmo tempo com o desenrolar da história.
Ao olhar para a janela, assustou-se ao ver que estava totalmente escuro lá fora. Ela pôs o diário em sua bolsa e caminhou pela casa, verificando novamente se estava completamente sozinha, pois ainda sentia como se estivesse sendo vigiada.
Ao chegar até a porta de entrada, Harriet ouviu ao fundo o barulho de algo se chocando contra o chão. Sentiu um arrepio na espinha, não se atrevendo a dar um passo sequer, pois sabia que os ruídos vinham da biblioteca. A única coisa que pôde fazer foi olhar em direção ao cômodo e notar uma sombra escura parada entre o batente da porta.
Como uma boa curiosa, ela resolveu investigar a origem do ruído, não sem antes ligar a lanterna que estava na bolsa. Em passos lentos, ela voltou novamente à biblioteca, examinando minuciosamente cada recanto do cômodo, terminando por não encontrar nada. No entanto, ao se aproximar da porta, um ruído se fez presente outra vez no local e, rapidamente, guiou a luz na direção do som, suspirando aliviada ao perceber que era um dos enfeites que havia caído de uma das estantes.
— Ufa! Pensei que fosse o Monstro da Noite, mas é apenas um brinquedo — Harriet pegou o objeto em sua mão e recolocou-o no lugar.
Ao virar-se para deixar a biblioteca, a luz da sua lanterna revelou a silhueta de um homem parado no batente da porta, assustando-a profundamente.
— Tua mãe nunca lhe advertiu sobre se meter onde não é chamada? — a voz rouca e grave cortou o silêncio como uma lâmina.
Harriet levou a mão ao peito, tentando estabilizar a respiração acelerada.
— E a sua nunca lhe disse para não assustar as pessoas desse modo? — ela retrucou, esforçando-se para manter a compostura.
A figura avançou lentamente pelo cômodo, os passos ecoando no piso de madeira, cada som mais opressivo que o anterior.
— O que traz uma bela jovem à minha propriedade? — indagou com frieza, arqueando uma sobrancelha. — Esta área não é aberta a visitas.
— Em minha defesa, eu bati na porta e ninguém respondeu. Quando estava prestes a ir embora, a porta simplesmente… abriu — Harriet deu um sorriso cínico, apesar do suor frio em sua nuca.
— E, ainda assim, ousou entrar? — ele rebateu, inclinando levemente a cabeça, estudando-a como um predador prestes a atacar.
— Sou jornalista. Curiosidade é parte do meu trabalho… ou da minha natureza. No fim, acho que foi a combinação dos dois — Harriet deu de ombros, tentando ignorar o desconforto crescente com sua proximidade, bem como o peso daquele olhar que parecia queimar sua pele de fora para dentro. Ele estava a pelo menos dez passos de distância quando ela o viu pela última vez, parado como uma estátua em meio à penumbra. Mas algo nela a impulsionava a encará-lo, mesmo contra o próprio instinto.
Com um movimento lento, virou apenas a cabeça e seus olhos se prenderam ao rosto dele, examinando cada detalhe como se buscasse decifrá-lo. E foi então que notou algo estranho – um brilho vermelho. Sutil, perigoso, dançando em suas íris azuis como uma faísca prestes a incendiar.
Harriet piscou, o coração martelando em seus ouvidos.
Eu vi aquilo... ou foi apenas coisa da minha cabeça?
No entanto, a dúvida se desfez em um instante, quando ela voltou a olhá-lo por completo e se deparou com algo que fez seu estômago despencar. O homem encontrava-se agora perigosamente próximo, a apenas três passos dela. Não havia som de movimento, nem sombra que denunciasse como ele havia cruzado a distância entre eles tão rapidamente. Ele estava simplesmente ali, como se tivesse se materializado.
A aproximação era esmagadora. O ar ao redor dele aparentava ser mais denso, quase tangível, carregado de uma energia que fazia os pelos da nuca dela se arrepiarem. Harriet sentiu seu coração vacilar por um momento, porém, ao invés de se afastar, ergueu o queixo, mantendo o olhar fixo nele.
— Curiosa e destemida... — o homem murmurou, exibindo um sorriso que era tudo menos reconfortante. Sua voz possuía um peso hipnótico, como se cada palavra tivesse sido cuidadosamente esculpida para prender sua atenção. — Ou seria apenas teimosia?
— Diria que é determinação — Harriet respondeu, apertando a ponta da lanterna com a mão enquanto sua mente lutava para decifrar o homem à sua frente. — Talvez você não esteja acostumado a isso, mas eu não sou facilmente intimidada.
Ele avançou devagar, quase arrastado, as mãos nos dois bolsos de sua calça social, como se saboreasse o desconforto que provocava.
— A coragem pode ser tão perigosa quanto a ignorância, minha cara jornalista — falou o homem, as palavras pingando como veneno. — E aqueles que se inclinam demais sobre o abismo correm o risco de serem consumidos por ele.
Harriet sentiu o peso de sua presença intensificar-se. A distância entre eles parecia se estreitar ainda mais, apesar de ele não ter se movido.
— Então, devo presumir que você é o fogo? — ela retrucou, esforçando-se para não deixar sua voz tremer.
Ele inclinou levemente a cabeça, como se analisasse a pergunta, seus olhos cintilando com algo que ela não conseguia identificar.
Poder? Divertimento? Fome?
— Talvez eu seja a faísca... — murmurou o homem, sua voz tão baixa que parecia fundir-se ao ambiente. — Ou, quem sabe, algo muito pior. Deixo-lhe a sorte de descobrir.
Harriet não recuou, mesmo quando ele avançou mais um passo. Agora estavam tão próximos que apenas três passos dela seriam suficientes para que seus corpos se tocassem. A curiosidade pulsava em suas veias, superando qualquer temor. Ainda assim, era impossível ignorar a sensação de estar à beira de algo maior e mais ameaçador do que poderia compreender.
A racionalidade parecia ter abandonado Harriet naquele momento. Ao invés de se afastar, como seria prudente, duas vozes se opunham em sua mente: uma implorava para ouvir o que a velha mulher havia lhe dito, enquanto a outra insistia para que se aproximasse ainda mais, até que não restasse mais espaço entre ela e aquele homem.
Era intrigante como ele, um completo estranho, despertava nela algo tão visceral e intenso. Nem mesmo nos primeiros encontros com seus ex-parceiros sentiu tal curiosidade ou atração imediata.
— Se está tentando me assustar, sinto lhe dizer, mas você terá que se esforçar mais — Harriet provocou, mesmo que a adrenalina percorresse seu corpo como um aviso.
O sorriso do homem cresceu, revelando dentes impecáveis, porém algo nele era predatório.
— Não preciso assustá-la, Harriet... — ele disse, a voz como um sussurro mortal. — O que reside em ti já cumpre este papel por mim.
Ela sentiu o peso de suas palavras como uma bofetada. Ele sabia. Sabia que ela estava em conflito entre a racionalidade e o instinto, entre o desejo de fugir e a atração inexplicável que a mantinha aprisionada ali como nunca antes.
Harriet foi a primeira a se mover, a sensação esmagadora pressionando seu peito, sua consciência deixando-a surda por um instante. Por fim, suas botas ressoaram pelo chão como um aviso silencioso, ela parecia curiosa ao explorar mais o local.
O perfume do sangue de Harriet atingiu o homem como um golpe inesperado. Era um aroma singular, impossível de ser descrito por palavras mortais – uma mistura de doce e selvagem, pulsando com a energia vital que ele há muito tempo deixara para trás. Aquele aroma o envolvia, invadia sua mente como uma melodia hipnótica que insistia em tocá-lo em áreas que ele acreditava estarem esquecidas para sempre.
Ele observou enquanto ela caminhava pelo cômodo, cada movimento dela parecia intensificar aquele perfume, deixando-o ainda mais inebriado. Seus olhos fixaram-se na delicada curva do pescoço, onde a pulsação dela chamava sua atenção como um farol na vasta escuridão.
A mandíbula dele se contraiu, os caninos pressionando suavemente sua língua enquanto ele tentava controlar o desejo crescente de reivindicar o que o instinto indicava ser seu.
— Interessante — disse Harriet, sua voz firme, mas a ligeira hesitação na última sílaba não passou despercebida. Ela se inclinou parcialmente para ele, a postura tentando transmitir confiança. — Saber que, se esta residência não fosse cercada por mistérios e lendas sobre... seres que dizem não existir, poderia ser facilmente habitada.
O homem riu baixinho, o som reverberando como um trovão contido. Ele deu um passo à frente, e a maneira como sua silhueta parecia crescer na obscuridade fez o coração de Harriet bater mais rápido – ele podia ouvir, claro como um tambor em meio ao silêncio.
— Francamente, senhorita... — a voz dele era como um sussurro que parecia ecoar por todas as direções. — Quem, em perfeito discernimento, desejaria residir em um lar “amaldiçoado” como este?
Harriet virou-se para encará-lo de frente, os olhos desafiando o brilho inumano nos dele. No entanto, ela ainda sentiu a tensão no ar, como se o espaço ao seu redor estivesse sendo moldado pela vontade dele.
— Eu — a palavra saiu firme, mas o coração dela falhou uma batida, e o homem exibiu um sorriso, satisfeito.
Harriet mal teve tempo para reagir quando o homem se aproximou. Em um instante, ele estava diante dela, tão perto que o espaço entre eles parecia inexistente. A presença dele envolvia-a como uma sombra viva, e o frio sobrenatural que emanava de sua pele parecia cortar o ar quente do ambiente.
Harriet viu-se com as pernas fraquejando, mas não conseguiu se afastar. Seus olhos estavam presos nos dele – profundos, ardentes, difíceis de decifrar. Quando ele ergueu a mão, seus dedos longos e elegantes deslizaram pelos cachos recém-formados dela. Harriet sentiu seu corpo inteiro reagir, um arrepio queimando sua espinha.
— Já lhe disseram, minha bela Blodros¹, o quão encantadora és? — a voz do homem soou suave, quase como um sussurro, porém carregada de algo visceral que fazia cada palavra vibrar no ar.
Ele inclinou a cabeça, seus olhos traçando o contorno do rosto dela antes de se dirigirem ao pescoço exposto. A pele dela parecia resplandecer sob a luz suave, convidativa. Seus olhos fixaram-se na delicada clavícula que escapava da blusa sem alças. Ele sorriu, mas não era um sorriso afável, havia algo predatório naquele gesto, algo que fez Harriet corar violentamente.
Ela tentou se recompor, desviando o olhar, mas sua voz saiu hesitante, trêmula.
— Você… não está necessariamente preocupado por eu ter entrado aqui? — ela perguntou, sem ter clareza sobre o que queria ouvir. Parte dela tinha consciência de que deveria estar receosa, mas o magnetismo dele desarmou-a completamente.
O homem soltou um riso baixinho, um som profundo e rico que parecia vibrar dentro dela.
— De modo algum — ele se curvou, a ponta dos dedos agora traçando uma linha lenta e quase torturante do braço dela até o ombro. Parecia um toque sutil. — Há algo muito mais… fascinante, que clama pela minha atenção, não achas?
O toque dele era suave, mas devastador. A pele de Harriet parecia arder sob a pressão dos dedos dele, e cada centímetro que ele percorria provocava um rastro de arrepios. Quando os dedos do homem finalmente tocaram a curva de seu pescoço, ela não conseguiu evitar fechar os olhos por um instante, absorta naquela sensação intoxicante.
— Você não devia... — ela tentou falar, mas a voz morreu quando ele deslizou as pontas dos dedos pela pele macia de sua garganta.
O homem curvou-se ainda mais, o rosto quase tocando no dela, e Harriet prendeu a respiração.
— Não devia? – ele sorriu contra o ouvido dela, e o calor de sua respiração, tão contrastante com o frio de sua pele, a fez estremecer. — Diga-me, senhorita, qual razão a impede de se afastar?
Harriet não respondeu. Não podia. Seus pensamentos estavam confusos, enevoados pelo efeito que ele exercia sobre ela.
— Dê-me — ele sussurrou, a voz saindo quase como um gemido, tão repleta de desejo que Harriet sentiu as pernas vacilarem novamente. — Anseio pelo seu consentimento.
Então, ele pousou os lábios a poucos centímetros da curvatura do pescoço dela. Quando ele suspirou profundamente, ela sentiu o calor de seu ar, misturado com algo mais – uma fome palpável, quase tangível. Por um momento, a máscara controladora dele pareceu escorregar, revelando uma intensidade que a deixou atordoada.
— Para lhe provar... — ele murmurou, a voz rouca, enquanto suas mãos escorregavam pela cintura dela, segurando-a firmemente.
Harriet arqueou levemente o corpo, inclinando-se em direção a ele, como se estivesse sob algum tipo de encantamento. Seu pescoço parecia ansiar pelo toque dele, mesmo que sua mente tentasse gritar um alerta que ela não conseguia ouvir.
— Eu… nem sei seu nome — ela disse, a voz fraca, enquanto olhava para ele com os olhos desfocados. — Como posso confiar em você?
O sorriso que se formou nos lábios do homem era avassalador. Não havia gentileza nele, apenas uma confiança esmagadora e um poder antigo que Harriet mal conseguia compreender.
— Não será o meu nome que lhe trará a confiança desejada, Harriet — ele murmurou, o som de sua voz acariciando o nome dela como se fosse um segredo. — Contudo, se não puder confiar em minhas palavras... — ele fez uma pausa, aproximando os lábios da curva do pescoço dela, onde podia sentir o pulsar frenético de sua artéria. — Escute, ao menos, o que seu corpo lhe diz.
Ele deslizou os lábios pela pele dela, sem morder, apenas provocando, como se estivesse no limite de sua capacidade de controle. Harriet soltou um suspiro involuntário, seus dedos agarrando a camisa dele, como se o equilíbrio que buscava dependesse de segurá-lo firmemente.
E então ele parou, seus olhos ardendo como uma luz carmesim enquanto fitava-a.
— Diga-me, Harriet... — ele se inclinou novamente, o tom agora era um comando delicado. — Deseja que eu pare agora?
Ela tentou encontrar palavras, porém tudo o que conseguiu fazer foi um leve aceno de cabeça, uma rendição silenciosa que fez o sorriso dele se alargar.
O homem se posicionou atrás dela, unindo seus corpos, proporcionando-a automaticamente uma sensação de segurança e familiaridade, como se já tivesse sentido esse abraço anteriormente, ao mesmo tempo em que a mistura de medo e prazer fazia-se presente. Ele segurou-a pela cintura e virou-a novamente, mantendo os rostos a centímetros de distância.
— Confesso que almejava sentir o gosto dos teus lábios… — ele passou o polegar no lábio inferior.
Sem perder tempo, ele finalmente selou os lábios, beijando-a intensamente, soltando vários suspiros ao sentir a maciez da boca dela. Ao aprofundar o beijo, ele introduziu a língua, iniciando uma busca por dominância que ele alcançou rapidamente sem muito esforço. Era incrível como a jovem estava sensível aos toques. Para ela, o toque e o aperto dos dedos tatuados dele eram como chamas que, ao entrarem em contato com seu corpo, acendiam um fogo dentro de si.
— Ainda melhor do que ousara imaginar… — ele terminou o beijo, depositando um selinho no final.
Harriet piscou desconcertada, ainda perdida com aquelas sensações, buscando por um apoio. Ela pressionou o corpo contra a borda da mesa ao mesmo tempo em que o homem iniciou outro beijo ardente, descendo os beijos pelo rosto, pescoço, até alcançar a clavícula e se concentrar ali. Ele levou a mão até o colarinho ósseo coberto pela blusa, deixando um aperto que arrancou um gemido baixo da jovem.
— Permita-me levá-la a outro lugar… — o homem a pegou no colo com uma facilidade incomum, e a jovem deitou-se em seu ombro, fechando os olhos por alguns segundos. Quando os abriu, eles já estavam adentrando um cômodo com uma cama grande e um armário requintado no canto. Provavelmente pertencia a ele.
O quarto era grande mas ao mesmo tempo tão acolhedor, atraindo a atenção de Harriet, então ele acomodou-a cuidadosamente na cama.
— Então… este é o seu quarto? — o homem assentiu enquanto ela olhava ao redor. — Não combina em nada contigo. — Ela soltou um riso baixinho.
— E qual seria, então, o tipo de quarto que “combina” comigo? — o homem indagou, cruzando os braços. — Um quarto onde as cores escuras dominam e correntes pendem das paredes? Ou será que caveiras tomariam o lugar dos livros nas prateleiras? É assim que me vê? — Harriet riu com a indignação dele.
— Você é engraçado — ela riu fraco.
— E tu és, sem dúvida, bem intrigante — ele pontuou, sentindo um déjà-vu, mas imediatamente afastou os pensamentos.
— Sou, é? — Harriet se levantou e o puxou cuidadosamente até a cama.
— Mm… — sem perder tempo, ela arrastou-o para outro beijo, mas desta vez foi diferente, parecia mais intenso, mais emocional, como se as bocas já se conhecessem há muito tempo.
Vagarosamente, o homem deitou seu corpo sobre o dela, e sua mão, que estava posicionada no rosto de Harriet, desceu até o pescoço e alcançou a clavícula. Sua boca traçou o mesmo caminho, deixando marcas vermelhas na pele macia. Ao descer mais um pouco, ele chegou aos seios cobertos da jovem e, sem muita enrolação, tirou a blusinha e a dispensou em algum canto. Como ela estava sem sutiã, ele observou atentamente os mamilos delicados e, sem se conter, esfregou calmamente seus polegares sobre o biquinho rígido, provocando um gemido sôfrego nela.
Ele aproximou a mão tatuada do seio e o segurou firmemente, admirando como se encaixavam perfeitamente entre os dedos. Em seguida, o homem fechou os lábios sobre o mamilo sensível, rapidamente provocando um gemido alto em Harriet, que instintivamente levou as mãos entre os fios lisos do cabelo dele, apertando-os.
Harriet viu-se desorientada quando o homem começou a maltratar o outro mamilo com a mão livre, sem perceber como suas pernas se afastaram para acomodá-lo no meio delas. Ela apenas se deu conta disso ao sentir o membro duro dele pressionando sua xotinha que estava coberta pela calça.
Sem timidez alguma, ela começou a se esfregar nele, que repetiu os mesmos movimentos, sem interromper o ato de maltratar a pele já vermelha.
— Tão suscetível aos meus toques… — ele afastou a boca para ver como a pele estava, sorrindo satisfeito em admiração como se aquilo fosse a porra de uma obra de arte, o que realmente era.
— Hum… mais… — disse Harriet, perdida entre as sensações.
Ele se afastou lentamente, puxando-a para a ponta da cama, sem enrolar para remover suas vestes e a calça dela.
Harriet percorreu os olhos pelo corpo forte coberto por belas tatuagens e, ao voltar seu olhar para o homem, pôde perceber novamente a mistura de cores azul e vermelho conforme ele a encarava com desejo.
Ele se ajoelhou no chão, colocando o rosto entre as pernas dela, e passou o braço sob as coxas grossas, puxando-a para perto, ficando a centímetros da calcinha que já estava completamente arruinada pelo melzinho.
O homem inspirou profundamente, sentindo o cheiro inebriante dela que estava enlouquecendo-o, necessitando desesperadamente de controle para não acabar extravasando.
Então ele deslizou o dedo entre os lábios, enviando estímulos imediatos para Harriet, que soltou um gemido sôfrego. Ele puxou a calcinha para o lado, podendo finalmente ver a bucetinha toda molhada se contraindo, não resistindo em levar o polegar até o clitóris, iniciando um estímulo que fez as pernas dela se fecharem.
— Abra bem as pernas — ele exigiu, encarando-a fixamente antes de voltar sua atenção para aquele local. — Ou serei forçado a mantê-las no lugar. — Concluiu.
Harriet não pôde negar que se encantou com a ideia de ser amarrada e subjugada por aquele homem. A ideia lhe agradou, e muito.
A mão dele traçou um caminho até a xotinha novamente, observando como estava molhada. Em seguida, levou o dedo médio até a grutinha úmida e introduziu apenas um dígito, depois o dedo inteiro e, por fim, começou a estocar lentamente, ouvindo o barulho molhado que tornava o ambiente mais quente.
Não levou muito tempo para que ele introduzisse mais um dedo, sentindo a cavidade quente apertar em torno deles, na tentativa de expulsá-los. Com satisfação, ele observou as reações da jovem e aproximou o rosto da xotinha, inspirando profundamente, dando um leve sopro que quase a fez fechar as pernas.
Ela não se deu conta do que tinha feito, apenas quando os toques cessaram e seus olhos se abriram, ela então pôde contemplar a figura imóvel do homem em pé à sua vista.
Ela tinha a sensação de que poderia quebrar a qualquer momento, mesmo com os mínimos toques que aquele homem lhe proporcionava. Era como se seu corpo clamasse por ele, pelos seus toques, pelo seu olhar. O olhar. Harriet sentia arrepios ao ser observada. Aqueles olhos se tornaram escuros, exibindo uma fúria que a fez engolir em seco.
O homem a virou na cama, colocando-a de joelhos, o rosto colado nos lençóis macios que a mantinham bem empinada, revelando um pano fino e transparente que cobria uma pequena tatuagem com a escrita ‘bit me’. Ele apenas se afastou, observando a jovem naquela posição.
— Senhor…? — Harriet sentiu sua voz falhar, hesitante, como se um simples som pudesse fazê-lo avançar.
Nada.
Ela sentia o coração martelar forte dentro do peito, como se anunciasse que algo grande estava prestes a acontecer. No entanto, ele apenas continuava ali, observando-a. E ela o encarava, esperando uma reação, mesmo que mínima.
— Eu… — ela tentou novamente, com um único fio de voz.
O homem não respondeu de imediato. Ele simplesmente inclinou a cabeça, analisando-a, tal como um predador que observa sua presa prestes a recuar.
Após apenas milésimos de segundo, ele tomou uma atitude, rodeou a cama até chegar à frente da jovem. Ele se ajoelhou no colchão macio, observando como ela parecia tão sucinta para ele, à espera de qualquer coisa.
Ele levou a mão ao belo rosto dela, tocando o queixo, indicando para que se levantasse. Agora, em posição de quatro, os olhares se conectaram novamente.
— Ma belle poupée… — a voz rouca dele preencheu o ambiente silencioso. — Tu feras tout ce que je te dirai.²
Tão inerte nas palavras dele, ela apenas assentiu.
— Sommes-nous d’accord?³ — ele a questionou, segurando o queixo com mais força.
— Oui Monsieur.⁴ — Harriet respondeu com um fio de voz.
Um sorriso surgiu nos lábios do homem, satisfeito com a resposta.
O homem tatuado levou a mão à fivela do seu cinto, não enrolando para desabotoar a calça e soltar a braguilha. Ele esfregou a mão em seu pau já duro por cima da cueca, observando o olhar faminto da jovem. Então abaixou a peça de roupa, deixando o membro livre, e direcionou para o rosto dela, esfregando-o em sua bochecha, deslizando até os lábios.
Harriet sentia a boca salivar de ansiedade, desejando experimentar o gosto dele. Ele esfregou a glande molhada de pré-gozo sobre os lábios carnudos da jovem, na expectativa de que ela os abrisse. E foi rapidamente atendido.
A língua dela percorreu ao redor da glande, sentindo o gosto azedinho, porém saboroso, que a fenda expelia por toda sua boquinha.
O homem encaixou a glande na cavidade molhada, sentindo a boca dela se fechar em torno do membro duro. Ele esticou a mão até os cachos desfeitos dela, enrolando-os entre os dedos enquanto observava as reações da jovem, a boca toda melada de saliva e pré-gozo, os olhos brilhando com lágrimas, o cabelo todo bagunçado com alguns fios presos em sua testa. Ela parecia a porra de uma obra de arte.
Harriet olhou para o homem ao ouvir um gemido rouco, sentindo seu interior se aquecer ao perceber que estava agradando-o. Sem qualquer paciência, ele deu uma única estocada que a fez engasgar e se afastar rapidamente.
— Não lhe concedi o direito de recuar — os dedos tatuados dele apertaram os fios encaracolados, provocando um pouco de dor. — Quero estes lábios entreabertos, ou terei de fazê-lo à minha maneira.
Ele direcionou o pau novamente para a boca dela, deslizando até a garganta. Ela se esforçou para não engasgar, relaxando a garganta enquanto respirava pelo nariz.
Aos poucos, as estocadas começaram, permitindo que ela se acostumasse antes que ele acelerasse o ritmo, ouvindo os barulhos molhados que aquela ação produzia. Ele tombou a cabeça para trás, aproveitando a sensação da boca quente e carnuda envolvendo seu pau.
Naquele ponto, Harriet sentia sua xotinha pulsar, ansiando por um toque a mais. Ela desceu a mão até lá, começando a esfregar seus dedos no clitóris, realizando movimentos circulares enquanto dava leves reboladas.
Finalmente, o homem voltou seu olhar para a jovem abaixo, observando como ela se dava prazer. Aquilo o enfureceu. Harriet percebeu quando ele se afastou de sua boca e, simultaneamente, um tapa foi desferido em sua bochecha.
— Ah, minha putinha é tão impaciente que sequer consegue manter as mãos afastadas enquanto me chupa — ele puxou os cachos longos para trás, fazendo com que o olhar dela se fixasse nele.
O homem empurrou-a na cama e posicionou-se em cima dela. Ele afastou completamente as pernas, revelando a xotinha toda babada à mostra, observando como o melzinho escorria abundantemente pelo colchão.
Harriet notou como o pau do homem estava totalmente ereto, fazendo com que sua bucetinha ficasse ainda mais molhada. Ele levou as mãos até um dos peitinhos cheinhos e o apertou, sentindo a carne macia escapar entre os dedos, provocando um gemidinho baixo por parte dela.
— Hum… e-eu… — ela sussurrou, perdida no momento.
O homem punhetou o cacete ereto enquanto seus olhos estavam pregados na jovem, observando como estava necessitada. Como ondulava o corpo à procura de contato.
Mais contato dele.
Mais dele.
Mas, ele não cedia.
— O que desejas? — ele se acomodou entre as pernas dela e esfregou a extensão dura e rígida na vulva, contemplando como ela tremia com os toques. Como a buceta liberava mais mel doce, servindo como lubrificante para o pau do homem, que contraía em busca de mais contato, de estar em contato com a carne macia e aquecida.
— Aaaah… — Harriet deixou escapar um longo gemido, a cabeça pendendo para trás enquanto a frustração se acumulava em seu ventre.
— Sei exatamente o que anseias — a voz dele era um sussurro grave, arrastado, um rosnado de posse e certeza. Seus dedos apertaram suavemente a lateral do pescoço dela, não como um aviso, mas como uma exigência silenciosa. — Anseias por sentir-me dentro de ti, não é? — O homem se deitou sobre ela, colando os corpos.
Ela estremeceu, um gemido preso na garganta. A língua passou pelos lábios secos, o desejo fervendo, consumindo, transformando tudo em uma necessidade pura. Harriet tentou mover os quadris, buscando por um contato maior, mas ele segurou seu quadril com força, imobilizando-a com facilidade.
— Por… favor… — ela implorou com um sussurro.
Harriet arfava, seu peito subindo e descendo em expectativa, e os quadris rolando em busca de mais. Suas unhas cravaram no lençol. Ele agarrou seu pênis, alisando a cabeça nos lábios grossos do sexo dela, lambuzando com o líquido.
— Mas antes… — ele se curvou sobre ela, o peito colando no dela, o calor se espalhando entre os corpos. O hálito quente roçou na boca de Harriet, mas ele não a beijou. Não ainda. — Antes, diga-me o que realmente desejas… anseio por ouvir de teus lábios. Quero ouvir-te suplicar. Desta forma, serei bonzinho e te usarei como meu depósito de porra, hm?
A pressão no pescoço aumentou um pouco, obrigando Harriet a manter os olhos fixos nele. Ele desejava ouvi-la, desejava ver sua rendição completa estampada em cada sílaba que escapasse de sua boca.
— O que desejas, Harriet?
O coração ressoava, sua mente estava turva pelo desejo avassalador. No entanto, no meio daquela confusão de sensações, uma certeza era evidente: ela desejava tudo dele. E desejava agora.
Porém, ela não era do tipo que se rendia fácil.
— Pensei que você soubesse o que eu queria, senhor… — a voz dela saiu baixa, um fio de provocação entrecortado pelo prazer. Harriet exibiu um sorriso, os olhos brilhando em desafio. — Contudo, parece que eu estava enganada.
Harriet arqueou os quadris, esfregando-se contra ele, sentindo aquele volume rígido pressionando seu clitóris inchado. Um arrepio percorreu sua espinha ao sentir o toque puro, o atrito perfeito que enviava ondas de prazer por todo o seu corpo.
As mãos dela subiram, percorrendo o próprio torso até alcançar os seios, os dedos apertando a carne macia e brincando com os mamilos sensíveis. O toque fez sua cabeça se inclinar para trás, um gemido mais alto escapando de sua boca enquanto o movimento de seus quadris não parava, moendo contra ele em uma dança lasciva e egocêntrica.
Os dedos do homem apertavam sua cintura com força, um rosnado baixo vibrando em seu peito. O músculo do maxilar travou, e a tensão era evidente na maneira como seus olhos a devoravam no escuro. Ele odiava perder o controle – e Harriet sabia disso.
— Aaaah… ah… — ela apertou novamente os seios, seus quadris trabalhando com mais precisão e força, fazendo com que o homem soltasse um palavrão baixo. Ele estava tenso, o controle se dissipando a cada roçada úmida contra seu pau já sensível, e Harriet podia sentir isso. Ele tinha chegado ao limite.
E ela estava amando cada segundo.
Contudo, no instante seguinte, o homem se moveu. Ele introduziu o pau dentro de Harriet, preenchendo-a completamente. Com um único impulso que a fez gritar, o orgasmo a rasgou sem aviso, uma onda quente e devastadora, fazendo-a arquear as costas, agarrando-se a ele como se ele fosse sua única âncora no mundo.
Ele não parou. Ele continuou se movendo, entrando e saindo, os músculos se contraindo ao senti-la se desfazer ao seu redor – quente, apertada, pulsando sem controle.
Os olhos dela estavam abertos, vidrados, e sua boca entreaberta enquanto o prazer fazia seu corpo tremer em espasmos.
— Tua teimosia te custará caro — ele murmurou, antes de investir nela com o dobro de intensidade. O impacto a fez se afundar no colchão, contorcendo-se, delirando, enquanto seus gritos de prazer e gemidos de pura excitação ecoavam pelo quarto e se espalhavam por toda a residência.
O ritmo continuava frenético, os corpos sincronizados, o calor entre eles tornando o ar quase insuportável para respirar. O prazer era avassalador, e Harriet sentia seu ventre se contrair, um novo orgasmo crescendo dentro dela como um vórtice, sugando tudo ao redor até que nada mais restava além da sensação arrebatadora que a consumia.
Movida pelo instinto, ela tentou alcançá-lo, ansiando pelo contato, mas ele se moveu rapidamente. O homem segurou os pulsos dela e os prendeu contra o colchão, dominando-a com facilidade. Harriet soltou um gemido choroso, um som que misturava frustração e desejo, um apelo silencioso para que ele lhe permitisse tocá-lo.
Os olhos dela estavam marejados, um brilho úmido refletindo a luz amena do quarto, enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto já ruborizado pelo êxtase. Todo o seu corpo tremia, vulnerável e entregue. Seus seios subiam e desciam com os movimentos intensos, e ele, incapaz de se conter, inclinou-se e abocanhou um deles, sugando vigorosamente antes de mordê-lo, deixando a pele marcada pelo contorno dos seus dentes.
Ela arfou, um gemido alto escapando de seus lábios. O ardor da mordida se fundiu ao prazer insuportavelmente doce que pulsava entre suas pernas. No entanto, ele não parou.
Ele queria marcá-la.
Sua.
Inteira.
Queria que, ao amanhecer, cada centímetro de seu corpo recordasse a intensidade daquela noite.
— Quero… por favor… por favor… — a voz dela era um lamento desesperado, carregado de desejo e necessidade. Seus dedos se flexionam, buscando alcançar qualquer parte dele, qualquer mísero pedaço de pele que possa ser agarrado.
Harriet se contorcia sob ele, puxando as amarras invisíveis que a mantinham subjugada. Precisava tocá-lo. Almejava senti-lo. Necessitava puxá-lo para perto, fundir-se ainda mais a ele.
— Me deixe te tocar… por favor… — a voz da jovem saiu trêmula, um fio suplicante. Seus olhos, brilhantes e úmidos, buscaram os dele, implorando silenciosamente, uma prece muda que se enroscou no peito do homem como uma corrente invisível, atraindo-o ainda mais perto.
Ele a observou por um momento, sentindo o peito subir e descer com a respiração acelerada, notando o poder que exercia sobre ela. Seu controle. Seu domínio. E o quanto ela ansiava por ele.
— Persistirá em desafiar-me, tal como outrora? — sua voz saiu baixa, arrastada, repleta de algo denso e perigoso.
Harriet piscou, perdida entre o torpor do prazer e o significado por trás das palavras dele. Sua mente estava enevoada, incapaz de se agarrar a qualquer pensamento coerente além do desejo insuportável que fazia seu corpo latejar.
— Seguirá respondendo-me com tua teimosia, Harriet? — ele pressionou, seus lábios se curvando em um sorriso carregado de malícia.
Então, ele parou.
O calor do corpo dele ainda a envolvia, o peso delicioso ainda a mantinha presa contra o colchão, contudo, seus movimentos haviam cessado. O vazio imediato a fez arfar, o prazer interrompido se transformando em um tormento insuportável.
— Senhor… — ela choramingou, tentando se mover, buscando qualquer tipo de fricção para aliviar o desespero em sua pele.
No entanto, ele simplesmente a segurou, seus dedos apertando os pulsos ainda presos contra o colchão, mantendo-a exatamente onde ele queria.
A frustração a invadiu. Harriet arqueou as costas, rebolando sob ele, ansiosa para forçá-lo a se mover novamente. Seus quadris se moviam em um ritmo frenético, os olhos oscilando entre o desejo e o desafio.
O homem soltou um suspiro rouco ao notar o corpo dela reagindo daquela maneira. Tão entregue, necessitada, tão à beira do abismo, e ainda assim…
— Tão impaciente… — ele murmurou, seus lábios roçando o ouvido dela. — Entretanto, fiz-lhe uma pergunta, Harriet. E desejo uma resposta tua.
Ela mordeu o lábio com força, tentando conter um gemido de frustração que estava prestes a escapar. Seu corpo tremia sob ele, os músculos tensionados pelo desejo insuportável.
— Eu… — a frase saiu falha, quebradiça. Harriet sentiu as lágrimas de prazer e desespero escorrerem pelo seu rosto.
— Continuará sendo teimosa?
Harriet apertou os olhos com força, sentindo seu peito subir e descer rapidamente, os pulmões lutando para absorver o ar enquanto o prazer e o desespero se fundiam em seu interior. Ela sabia que estava exatamente onde ele desejava – submissa, necessitada, à beira de um abismo do qual somente ele poderia salvá-la. E, naquele momento, não havia nada que ela desejasse mais do que ceder.
— Não… eu… eu prometo que não — a voz dela saiu trêmula, desesperada, um gemido quebrado entre soluços de puro desejo. — Por favor…
O homem não hesitou. Logo após ouvir as palavras que tanto desejava, ele soltou os pulsos dela e voltou a tomá-la com força.
O impacto a fez arfar, o prazer imediato arrancando um gemido alto de sua garganta. Ele se movia com uma intensidade avassaladora, os quadris chocando-se contra os dela, preenchendo-a completamente, cada investida produzindo sons incontroláveis que ressoavam pelo quarto.
No entanto, ele queria mais.
Sem aviso, ele deslizou as mãos pelo corpo de Harriet e virou-a de costas, puxando-a para que ficasse na posição de quatro. A jovem mal teve tempo para assimilar antes que ele voltasse a tomá-la, dessa vez de maneira ainda mais profunda e intensa, cada estocada enviando ondas de prazer diretamente para o ventre.
A nova posição fez com que ela soltasse um suspiro, seu corpo tremendo enquanto se ajustava à invasão deliciosa. As mãos do homem agarraram fortemente a cintura dela, puxando-a para perto dele. Cada investida era acompanhada pelo som de peles se chocando, as bolas dele colidindo contra as nádegas dela, provocando uma fricção esmagadora, fazendo-a se contorcer.
Harriet gritou, a sensação era insuportavelmente boa, queimando internamente, deixando-a totalmente à mercê dele. Seu corpo estava tão sensível, tão à beira do limite, que cada movimento a empurrava ainda mais fundo naquele prazer insano.
E ele percebeu.
— Gosta disto, não é? — ele murmurou, a voz rouca e cheia de malícia, os dedos apertando ainda mais a cintura dela enquanto intensificava o ritmo.
Harriet apenas gemeu em resposta, a voz falhando, incapaz de formular qualquer frase. Sua mente estava em branco, todo o corpo imerso no prazer crescente, cada c��lula pulsando com a intensidade do momento.
Ele agarrou os pulsos de Harriet e puxou-a para trás, imobilizando-a completamente. O gesto a fez arquear as costas, deixando seu corpo ainda mais exposto a ele, tornando-a ainda mais vulnerável – e isso intensificou sua excitação.
E então, aconteceu.
O orgasmo a atingiu como uma explosão, rasgando-a profundamente, arrancando dela um grito tão alto que preencheu o quarto, atravessou as paredes e tomou conta da propriedade isolada. Seu corpo contraiu-se violentamente, os músculos pulsando em espasmos incontroláveis enquanto ela se desfazia ao redor dele, seu prazer inundando os lençóis.
O homem soltou um gemido rouco ao sentir o aperto irresistível ao seu redor, o prazer expandindo dentro dele sem controle. Ele segurou firmemente os quadris dela, enterrando-se uma última vez antes de se derramar, seu corpo inteiro estremecendo quando longos jatos quentes de porra a preencheram.
Harriet gemeu, sentindo cada contração e cada pulsação do corpo dele dentro do seu, o calor do prazer espalhando-se pelo seu ventre. Seus olhos reviraram para trás e seu corpo ainda tremia, sugando todo o gozo do homem.
Incapaz de conter a sede, a gengiva dele começou a incomodar ao sentir o cheiro daquele belo pescoço, rente aos seus lábios. Sua pupila dilatou, o azul profundo dos olhos mudou para um vermelho brilhante – perigoso, sedento. A fome se intensificou, e antes que pudesse se afastar, ele olhou para a clavícula dela, observando as veias suculentas que transportavam aquele líquido vermelho pelo corpo.
Os caninos cravaram o belo pescoço, sugando o líquido espesso, sentindo o gosto adocicado no paladar do homem. Os apertos na cintura da jovem aumentaram, como se ele precisasse prendê-la a si mesmo.
Harriet soltou um grito prolongado, uma dor invadiu seu corpo, mas rapidamente se converteu em um nível extremo de dopamina que ela nunca tinha sequer experimentado. Aquilo provocou um tremor violento por todo o seu corpo, mas em poucos segundos, de forma mágica, ela relaxou. Sua mente se perdeu no mais profundo limbo. Ela sentiu seus olhos pesados e, sem muito esforço, fechou-os, entregando-se à escuridão.
🩸
Os olhos de Harriet se abriram lentamente, completamente desorientados, tentando focar a visão embaçada em algum ponto e recordar-se de onde estava. Vagarosamente, ela apoiou o cotovelo no colchão, buscando um apoio para se acomodar. Sentia seu corpo fraco, como se ainda precisasse descansar.
Ela olhou em volta e percebeu que ainda era noite, o relógio na mesinha ao lado indicava que eram 4h da madrugada.
— Vejo que, enfim, está desperta, senhorita — a cabeça dela girou rapidamente em direção à voz rouca, identificando aquele homem parado na janela – totalmente nu – com um meio cigarro entre os dedos tatuados.
— O que… aconteceu? — a pergunta de Harriet foi tão baixa que seria quase impossível de ouvir.
— Ah, tu desmaiaste, meu bem — ele deu uma tragada, soltando a fumaça pela boca.
As lembranças de algumas horas retornaram à mente de Harriet. Seu corpo e mente totalmente entregues a ele, as provocações, a aura totalmente dominante – o forte orgasmo e a dor…
A mão dela subiu ligeiramente até a clavícula, mais especificamente até a curva do pescoço, e tocou. Ao sentir algo gélido em seus dedos, ela levou-os até a altura dos olhos e viu suas digitais manchadas por um tom de vermelho escuro. Harriet levantou-se apressadamente da cama, dirigindo-se a um espelho localizado no canto do quarto, onde observou dois cortes que pareciam furos na pele, já quase arroxeados.
— O que…? — ela se perguntou baixinho para si mesma, notando o sangue seco.
— Está ciente da história deste lugar, Harriet? — ele indagou com uma voz curiosa. — Como o povo local se vê aterrorizado por uma presença que espreita na escuridão, à espera de sua próxima vítima…
— Sim, é por isso que estou aqui… — ela sentiu o medo se instalar em sua espinha por não entender o que ele queria alcançar com essa conversa.
— Penso que deverias ouvir mais os conselhos de uma mulher mais velha, pois são bem sábias.
Como ele sabia?
— Como…? — a voz dela saiu trêmula, apesar de tentar manter a neutralidade.
— Minha querida, Blodros — a voz firme do homem invadiu o cômodo, provocando um tremor na jovem. Ele tinha esse efeito sobre ela. — Estou sempre à frente…
O coração de Harriet batia fortemente dentro do peito, enquanto seu semblante refletia o medo e a tensão.
— Algum dia, já contaram-te sobre vampiros, minha cara, Harriet? — ele segurou o cigarro entre os dedos.
— Sim... — Harriet mordeu o lábio inferior. — Afinal, sou jornalista investigativa.
— Isto me agrada, pois ficaria encantado em me apresentar como se deve... — e aquela aura autoritária dele retornou. — Sou Louis Tomlinson, um dos primeiros vampiros que a humanidade conheceu. — Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. — E, para muitos, sou o Monstro da Noite.
Se você chegou aqui, muito obrigada por ter lido. Essa one foi muito difícil de se escrever, passei por muitos bloqueios criativos mas finalmente te consegui terminar. Se quiserem mandar alguma crítica construtiva ou alguma ideia de plot, podem me chamar❤️
Beijinhos, até a próxima one💫
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diolimpia · 1 month ago
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PERDÓNAME, MAMÁ 😢🐾...
Estuve allí donde me dejaste durante dos días enteros. Durmiendo justo a un lado de la carretera. Estaba aterrorizado por el ruido de los coches pero no me moví.
Anoche uno de esos coches se paró y ella salió. Me invitó a almorzar pero le dije que no. Me invitó a venir a dormir a su casa y también le dije que no. Intenté explicarle que estaba esperando por ti, pero ella no quiso escuchar.
Ella sacó una correa y dijo que no podía quedarme más tiempo allí. ¡La mordí varias veces y terminé orinándome encima mientras gruñía y lloraba! ¡Ella no entendía que me estaba separando de ti! ¡Ella me tomó contra mi voluntad y nos fuimos! Estaba tan triste porque sabía que ibas a estar preocupado. Terminamos en su casa.
Seguí gritando esperando que me oyeras pero nunca llegaste. Vomité por mis nervios, me siento tan enfermo. ¡Le decía que tenía que volver porque ibas a pensar que te abandoné cuando viste que no estaba allí! Yo, que te amo con todo mi corazón y mi alma, no he dejado de llorar desde que nos separamos hace unos días. Quiero que sepas que nunca te haría eso.
No sé dónde estás ahora o por qué paraste el coche y me dejaste allí. Seguramente tenías algo muy importante que hacer. ¿Puedes venir a buscarme ahora, mami?
Hoy comí porque me dolía la barriga. Yo también dormí en una cama muy suave. Y por accidente también meneé un poco la cola. Lo siento mucho, por favor perdóname. Ella solo está siendo muy amable conmigo. Ella dijo que podía quedarme para siempre. Me está llamando Milo pero ya tengo un nombre. Cuando me recojas, puedes contárselo a ella. Verás lo sorprendida que estará cuando le expliques que esto fue un gran error.
Porque mami, vas a volver a por mi, verdad 😢🐾?
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idollete · 1 year ago
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ai ai meninas chicas girlies........ 💭 esse fernando aqui me faz pensar em coisas.
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JURO EU ACHO QUE SOU DOIDA MAS NÃO AGUENTO VER 1 MACHO FANTASIADO PEA HALLOWEEN/DE CAVEIRA QUE EU FICO NO CIO SUANDO FRIO .
penso muito em fer contigiani ex-namorado que nunca te superou de verdade e o término de vocês foi completamente sem pé, nem cabeça (na opinião dele). então, ele sabe tudo que você faz, tá sempre ligado em ti. em uma festa de halloween, quando ele pode se esconder com facilidade, ele passa a festa inteira só te observando e te deixando bem soltinha fazer o que der na telha. e você sabe. porque é impossível não sentir a intensidade do olhar dele te queimando por inteiro, mas não faz ideia de onde você, porque o fernando sabe muito bem como se esconder.
o fernando é um homem bem controlado quando quer, porque ele não faz absolutamente nada a festa inteira. só te observa. mas é na saída que as coisas começam a...acontecer. ele nem liga de dar um perdido nos amigos, vai atrás de ti no instante em que você deixa a boate. te persegue mesmo. observa da esquina quando você tenta abrir o portão velho do prédio e como é tão aérea que nem se deu conta que não o fechou direito. e é claro que ele se aproveita disso, tá?
nem fica surpreso quando encontra a chave reserva escondida no mesmo lugar de sempre, porque old habits die hard. vai entrar no apartamento de um jeito muito soturno, é até recebido pela sua gatinha, que morre de saudades dos cafunés dele, observa cada cantinho muito minuciosamente, percebe como nada mudou. inclusive a tua mania de tomar um copo de sujo e atacar o armário de doces depois de chegar de uma festa.
se encosta o batente da entrada da cozinha, as braços cruzados na frente do peito, o jeitinho flexionado faz com que os músculos parecem prestes a estourar a camisa. casual quando te diz que, "você deveria prestar mais atenção quando anda sozinha à noite, princesa". e a sua alma só falta sair do corpo, porque que porra é essa?!???!!!!! como ele entrou na sua casa? o que ele tá fazendo ali? ele te seguiu? ele tava lá o tempo todo? são tantas perguntas que ficam estampadas na sua carinha confusa e amedrontada. e ele acha isso adorável.
vai imitar o seu rostinho, cínico, ao mesmo tempo em que ri dos seus trejeitos. você não mudou absolutamente nada mesmo. e tem um momento bem ghostface da parte dele, "qué pasa, nenita? tá até parecendo que viu um fantasma..." (desculpa eu não resisti) e nem te dá tempo de responder ou reagir, tudo que ele faz é caminhar na sua direção, te faz recuar, assustada, "tá com medo de mim? poxa, assim você me ofende...", o que é a mais pura mentira, porque ele adora o brilhinho aterrorizado nos seus olhos.
quando você começa a balbuciar questionamentos que nunca se completam, ele já te encurralou contra a parede, pairando sobre ti. e ele é tão grande...te faz se sentir miúda, mesmo com aquele salto que te deixou uns centímetros maior. enrola uma mecha do teu cabelo no dedo, chega bem pertinho só pra sentir o seu aroma docinho, inala profundamente, quase rosna, faminto por ti. "sentiu minha falta, neném?"
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strawberryvals · 6 months ago
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♡ Recomendación de el día de hoy ♡
꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚૮(*´˘`*)ა ♡‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷
Anime: Kamisama Hajishimemasta
Genero: Comedia Romántica, fantasía, sobrenatural
Año: 2012
Director: Akitaro Daichi
Estado: Finalizado 2 temporadas y tres ovas
Estudió de animación: TMS Entertainment
Sinopsis: La historia de un anime comienza con el desahucio de Momozono Nanami, una chica de preparatoria afectada por las deudas de juego de su padre.��Después de ayudar a un hombre aterrorizado por un perro, ella le cuenta su historia y el hombre se entristece y decide entregarle su casa porque la abandono y le otorga un beso en la frente como despedida y ese beso en la frente hace que Nanami se convierta en la diosa de la tierra.
((o(*>ω<*)o))
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desmaterializandose · 11 months ago
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Redemoinho de algo que sente
Oh, céus! Sinto algo, Sinto algo dentro de mim! Não sei que é isto, não sei de onde vem e nem sei por que fica, para que serve, por que é tão violento, tão espaçoso, tão amplo, tão vazio? Ah, sim! Mas os céus o mandaram até mim! Os céus, devem saber porque sinto isto! Que isto significa? ... Não! Esse contato, é enviesado demais para mim! Sempre fico aqui a espernear e produzir ruídos enquanto de vós, céus, todos os céus, não me responderam uma única vez. Não me deram um único sinal. Tudo o que fica é esse silêncio, denso e opaco, sufocante, enlouquecedor. Oh, céus! Eu sinto, sinto algo! Juro que sinto! Não sei o que é... Mas isto sabe quem sou Isto conhece, minha história, melhor do que eu mesmo. Conhece minha mania, conhece meus desejos, conhece minha fantasia, conhece meus erros. Decorou as minhas predileções, sabe todos os meus ensejos, e toda noite, ela vem, sussurrando meus sonhos, suspirando meus tormentos. Oh, céus! Oh, vida! Oh, morte! Deixai me aqui, e livrai-me de vez deste fardo insuportável, deste enfado terrível de me carregar, de ter de arrastar todos esses pedaços disformes, toda essa sucata velha, todo esse metal corroído, todo esse sangue seco, mas ainda quente, mas ainda pulsante, mas ainda, mais ainda, sofredor. sofredor, por que sofre, e sofre mais ainda, por que sofre do que sente Sinto algo! Ouviram? Sinto! rancor, desprezo, miséria, fome, desilusão, pavor. Cansaço, tormento, ardor de todos os nervos, curtos em todos os impulsos elétricos do corpo. relutância de tudo, em tudo, de todas, todas as manifestações da mente Sinto isto hoje; Senti isto ontem; Hei de senti-lo, também, amanhã; Sinto aterrorizado, sinto espantado, sinto dominado, destruído, desalojado, desabrigado, e isso, que sinto, indestrutível. Sinto sua treva, nítida, tão nítida que consome, tão fresca, que congela. Sinto, amargor cortante, constante, impregnado, um paladar poluído pela falta do que se deseja Coração sem impulso que mantenha seu ritmo, que encoraje sua resiliência Oh, céus! Por que me colocaste no momento exato para contemplar tua luz, tão quente, tão abrangente, tão brilhante, me destes (condição) e capacidade de cativa-la, cuida-la, cultiva-la, me munisse de ardor, por sua chama, me torna-se apto e apaixonado pela tarefa, pelo empenho de mantê-la e de desfruta-la, me jogaste todas as fúrias e crises, me testaste com todas as provas, e após o meu maior esforço, retirasse de mim a minha tão querida luz? Por que me arrancou os olhos? Por que me despiu as lágrimas? Por que me largou nas sombras? Como pode, agora, um astrônomo tão dedicado, viver observando, através de seu telescópio, não mais que as ausências universais, vastidões vazias, intersecções entre os precipícios? Como pode um ser adaptado, evoluído para vagar as noites guiado pelo brilho da lua, encontrar um caminho coerente na completa escuridão? Sinto algo... algo que também me sente. Intranquilidades sobre o ser.
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delythessaex · 2 months ago
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pov TASK iii.
Onça Albina ou Onça da lua, um dos grandes felinos e um dos mais raros. Pouco mais de 5.000 animais destes foram encontrados no mundo. Dizem as lendas amazonicas que a onça albina era uma mulher que foi traída por seu marido e tentou se afogar, mas a deusa da lua e das mulheres a salvou, transformando-a em uma onça completamente esbranquiçada e pronta para proteger e vingar todas as mulheres, muitas vezes confundida como um raio de luar. Na Roma antiga, no império de Lívia, Juno também foi atrelada a deusa das fases lunares e femininas...e seu animal oficial se tornou um animal nunca visto, uma onça branca.
O pov a seguir contém cenas delicadas, aviso de TW: Sangramento nasal, sintomas de overdose, abuso de substancias e drogas, machismo.
A última coisa que esperava no seu dia, era ver uma garota se transformando em um coelho. Faltar a aula de Chronomancia já era um alarde de que algo estava errado, principalmente quando tinha despistado os guardas para os fazerem acreditar que estava na sala quando não era o caso. A abstinência ardia os pulmões e a deixava zonza, enjoada, um ímpeto maior que gostaria de simplesmente comer as coisas mais estranhas que viessem a sua mente. Os tremores tomaram conta de seu corpo e naquele canto isolada, Delyth se virou descendo o frasco inteiro daquele líquido viscoso que nada tinha de alucinógeno. Na verdade, era algo pior. A droga um dia desses ainda a mataria, o gosto amargo preenchendo qualquer racionalidade até que grunhisse, o coração acelerando, as pupilas se dilatando e a respiração começando a desestabilizar. Sempre era um inferno antes de ficar bom. O problema é que esse bom não acontecia mais com um frasco, então Delyth se virou virando mais. Tinha de ficar acordada, tinha de treinar. Tinha de orgulhar @tceron , ver @thaddeumano extremamente apaixonado, e se casar com ele. Tinha de ser a melhor irmã do mundo. Tinha de compensar a sua mãe de nunca poder ser rainha. Seu sonho. Tinha, tinha, tinha...
Delyth não percebeu que tinha começado a virar o quarto frasco até o sangue descer de seu nariz. Contínuo e forte, ela tossiu o pouco que tinha engolido da quarta dose, e mais sangue se juntou. Isso nunca tinha acontecido até aquele momento. Sangramentos nasais eram comuns, mesmo que não o contasse nem mesmo para @deirdrecolmain. Mas daquele jeito? A princesa sentiu uma ponta no coração e o corpo começou a tremer, mesmo que agora estivesse sentindo o coração em panico e o corpo fervendo. Como se adrenalina pura tivesse sido injetada e os próprios deuses se aposassem de seu corpo. Era aterrorizante e incrivel. Imparável. Ela queria parar. Mais sangue escorreu e nem mesmo o lencinho ajudou, sujando a cola de seu vestido branco, e ela não teve a racionalidade de pensar na problemática quando estava passando tão mal. Mas não o suficiente para ignorar uma mulher correndo.
Como um instinto, os olhos azuis da princesa se apontaram para onde uma garota brigava com o que devia ser o irmão dela. Uma briga acalorada, o que fazia sentido para estarem na cripta longe de todos. Não sabiam que ela estava ali, o que era até bom, até porque....Ela não teve muito tempo pra pensar quando viu o menino gritar bem mais alto com a própria irmã, algo nas linhas de que ela era mulher. Ela não tinha direitos. Como é? Delyth se levantou no primeiro sinal de choro da menina, e completamente alterada começou a sair de onde estava para intervir. Ela só não esperava que em soluços, a menina ficasse menor. Não figurativamente. Ela literalmente tinha se transformado num coelho. Aqueles frascos realmente não eram alucinógenos?
"-- Deixe ela em paz." A voz áspera da Essaex foi o que fez o garoto estremecer e evitar de encostar na coelha. Parecia confuso antes, agora estava aterrorizado Era a princesa na frente dele, com a gola suja de sangue. Realmente a visão da morte. Os passos foram rápidos em direção a ele, e o tapa foram tão certeiro que poderia imaginar que a coelhinha tinha arfado de susto. "-- Nunca...nunca mais grite com sua irmã, está ouvindo? Sua mãe é uma mulher, sua avó, a mulher que um dia vai se casar. Só está na minha frente por conta dos esforços de uma khajol, peça desculpas a sua irmã agora."
Ela ordenou, ignorando o elefante na sala. Algo que podia muito bem se tornar literal. Mas o menino hesitou. Um homem tinha hesitado as ordens dela. Estava calado. Delyth surtou. O braço se ergueu mais uma vez e desta, garras surgiram e....pera, garras? A princesa tossiu mais uma vez, dessa vez se encolheu quando a visão se tornou turva. Como se os ossos estivessem se quebrando e se moldando, não sabia dizer se era a droga ou se tinha resistência a dor. Não estava sentindo nada, além da confusão. Ele tinha usado magia? Apenas a hipótese foi o suficiente para que reclamasse...em um rugido.
Oi?
Delyth Amaren Essaex tinha rugido. Dentes grandes e afiados em sua boca, o olhar felino encarando o Khajol que agora estava aterrorizado. Seu rabo se mexeu, e não teve sequer pensamento para se colocar em posição de ataque para defender a menina...que agora estava em sua frente na forma de coelha. Pareceu tentar falar algo com o narizinho, talvez um pedido para não despedaçar seu irmão. Esse que tinha saído correndo daquela loucura. A onça essaex rosnou de novo, mas sua pata, grande e felpuda, fez carinho no animal menor. Algo bem ameaçador e....ela paralisou. O que...
Ela tinha virado uma onça?
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jartita-me-teneis · 10 months ago
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Los nativos Cherokee tienen un ritual muy especial a través del cual los niños pasan a ser adultos.
Cuando el niño empieza su adolescencia, su padre lo lleva al bosque, le venda los ojos y se va, dejándolo solo.
El joven tiene la obligación de sentarse en un tronco toda la noche y no puede quitarse la venda de los ojos hasta que los rayos del sol brillan de nuevo al amanecer.
Él no puede pedir auxilio a nadie. Pero una vez que sobrevive esa noche, ya es un hombre. Esta es una experiencia personal y el joven tiene prohibido comentar o hablar de su vivencia con los demás chicos.
Durante la noche, como es natural, el joven está aterrorizado.
Él puede oír toda clase de ruidos: bestias salvajes que rondan a su alrededor, lobos que aúllan... o quizás, hasta algún humano que puede hacerle daño.
Escucha el viento soplar y la hierba crujir, pero debe permanecer sentado estoicamente en el tronco, sin quitarse la venda, ya que esta es la única manera en que puede llegar a ser
un hombre ante los ancianos de su tribu. Finalmente, después de esa horrible noche, aparece el sol y el niño se quita la venda... es entonces cuando descubre a su padre sentado junto a él.
Su padre no se ha separado de su lado ni siquiera un instante, velando durante la noche en silencio, listo para proteger a su hijo de cualquier peligro sin que él se dé cuenta.
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cerebrodigital · 24 days ago
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Ramón Artagaveytia fue un uruguayo que sobrevivió al naufragio de América, un barco de vapor que se prendió fuego y se hundió el 24 de diciembre de 1871, frente a la costa de Uruguay. Estaba tan traumatizado que pasó décadas aterrorizado de abordar cualquier nave.
Después de muchos años, finalmente se las arregló para superar el trauma y decidió viajar a los Estados Unidos a bordo de un lujoso barco transatlántico: el RMS Titanic. Desafortunadamente, el destino fue cruel, y no sobrevivió al accidente del Titanic el 15 de abril de 1912. Su cuerpo fue uno de los recuperados después de la tragedia.
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aetherchevalier · 1 month ago
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𝒕𝒂𝒔𝒌 𝑰𝑰: 𝒄𝒐𝒓𝒆 𝒎𝒆𝒎𝒐𝒓𝒊𝒆𝒔.
embora o momento da ceifa esteja imaculado em sua mente, é difícil de se lembrar em exatidão de tudo que ocorreu até chegar lá. como se o dia tivesse sido resumido naquilo, o raiar do sol fora beber diretamente do cálice. os dedos trêmulos segurando o metal para o momento tão esperado. estava ansiosa, ao ponto de sentir o coração bater desconfortavelmente em seu peito. lembrava-se do ar se fazer ralo conforme repousava nas pedras frias do pátio, e o pulsar de suas veias aumentar em seus ouvidos. o palpitar do coração. procurara lumine, o olhar aterrorizado encontrando-se com o dela antes das pálpebras tornarem-se pesadas sobre os olhos. em segundos, despedia-se do instituto, para acordar no único lugar que já teve o desejo de ficar.
tw: talassofobia.
sonhar fora como mergulhar numa piscina. o som do seu coração sendo substituído pelo barulho de submersão, bolhas expandindo e eclodindo no líquido. mas não nadava, e ainda podia respirar. você poderia ler diversas vezes sobre a dimensão em livros, mas palavras jamais seriam capazes de mensurar a beleza presenciada. estar lá parecia o sinal de uma bênção divina, a permissão para tocar o etéreo. as lágrimas se acumulavam no canto dos seus olhos, os pelos de seu braço se arrepiavam. aether conseguiu entender como haviam aqueles que jamais retornavam: haviam eles feito a escolha? ou sucumbido nas mãos de algum perigo?
a paisagem reconfortante acalmou seu coração por um curto período de tempo. lembrar-se que haviam aqueles que não retornavam a colocava em constante cheque com a realidade; não podia falhar. mas constatar-se disso não fez com que obtivesse mais êxito. não sabia quando tempo havia passado conforme rumava sobre vegetação densa. podia sentir o desespero em seu peito quando sentia dificuldade de seguir caminhando, até o súbito momento em que sentiu água sob seus pés. mais um passo e a vegetação revelava uma pequena gruta, encrustada sob a base de uma montanha. e foi o primeiro momento em que sentiu que ia para o lugar correto, pois agora ouvia.
era a mesma música de seus sonhos, difícil de ser explicada. uma melodia, mas da qual era quase impossível de discernir qual instrumento musical que a produzia. como um quebrar de ondas, produzindo notas musicais constantes então traduzidas em uma música. era aquilo que a chamava.
insistiu em avançar. ainda que o nível da água fosse lentamente progredindo, e a iluminação fosse quase extinta. nadava sem sentir o chão sob seus pés quando sentiu-se imersa em completo escuro. não era possível discernir o caminho de retorno, então só lhe havia a opção de seguir. a sensação do sonho não preveniu que seu corpo fosse fadigando. os músculos pedindo descanso, enquanto ela lutava para se manter acima da superfície. parecia um esforço sem sucesso, poderia estar sendo enganada. a ansiedade em seu peito seria vitoriosa, se não houvesse visualizado uma luz. um brilho, abaixo da superfície. agora era capaz de discernir; já não estava mais sozinha. era ele.
não houve espaço para raciocínio ou muito pensamento antes dela reservar todo ar possível em seus pulmões para mergulhar, nadando em direção à luz. parecia tão distante. forçava os músculos exaustos, submergindo-se em uma velocidade anormal. pouco a pouco, sentia o ar evadindo, o tempo escorrendo de seus dedos. não estava próximo o suficiente. não iria conseguir. com a sua última lufada de ar, se impulsionou, esticando o braço para conseguir se aproximar, tocá-lo. pode sentir a ponta dos dedos contra uma superfície áspera, e em seu último vislumbre, os olhos azuis, agora abertos.
não havia conseguido. a hipóxia a abraçava, roubando-lhe a pouca capacidade de enxergar na água enegrecida. quase pensou que gostaria de ter se despedido de lumine, antes de sentir o corpo sendo violentamente agarrado. as garras do dragão seguravam-lhe, conforme rumavam em alta velocidade para a superfície. o dragão fazia como se de contragosto, largando-a sobre a entrada da mesma gruta do início. sentia a terra dura sobre si, machucados do encaixe das garras e o peito cheio de água. ainda tentava recuperar o ar em meio tosses quando ouviu o rugido. esquecera-se que viera ali não apenas para encontrar, mas também domá-lo, não? e era tão belo. estremecendo a terra, estourando-lhe os tímpanos! mas não havia espaço para insatisfação em alguém que achava que morreria. girou o corpo para escapar das garras, que agora pareciam bem menos amistosas. os cortes sangravam em suas roupas, mas ela sorria. agora estava sobre suas duas pernas.
tossiu mais algumas vezes antes de finalmente conseguir falar algo. “.... você me salvou!” um momento de pausa para jogar o corpo fora do alcance de mais um ataque. “não teria feito isso se não me quisesse por aqui!” exclamou, em um misto de surpresa e felicidade. suas tentativas de dialogar eram recebidas de alguma forma. podia ver o dragão inclinando a cabeça, como se estivesse intrigado com a insolência dela. desviou ainda de um terceiro golpe, antes de pensar: se realmente fosse da vontade dele, estaria morta. então, ela parou. veja, para ela era algo particularmente difícil. aether nunca havia confiado a sua vida à alguém antes. e tivera a ideia insana, o pensamento de que ele não a mataria. e estava disposta a tentar. 
por isso, ela parou. ergueu as mãos longe do corpo, e abaixou a cabeça. “você é exatamente como eu, não? poderia ter me deixado para morrer. entretanto, é mais fácil fazer isso que assumir que você confiou em alguém. eu consigo ouvir você. a sua música. é sobre solidão.” ela se pausou por alguns segundos, verificando se ainda estava viva. “eu consigo entender. é por isso que vim até você.” agora conseguiu criar coragem para erguer o rosto, encarando o dragão diretamente em seus olhos. “eu sei que você estava me esperando. eu também estive esperando você.” foi a primeira vez que voltou a movimentar o corpo, ousando se aproximar do dragão. 
os olhos azuis como galáxias repousavam com curiosidade. ela conseguia sentir um misto de indignação com a insolência e ao mesmo tempo, apreciação pela atitude. por isso arriscou, erguendo a mão. e o tocou pela primeira vez. como era possível? seus olhos encheram-se de lágrimas. naquele momento, ela sabia que o amaria como jamais havia amado ninguém. era recíproco, expresso nos olhos do dragão fechando e abrindo-se diante de si, fazendo um voto de confiança igual. podia sentir seu coração palpitando em conjunto com o da criatura, em completa consonância. havia achado a sua família.
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lucuslavigne · 11 months ago
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[03:33am] Hansol Vernon Chwe.
tw: assassinato, perseguição, persuasão, submissão.
NSFW depois do corte.
Você correu até a porta do porão que havia sido trancada. Chutando a maçaneta, usou sua faca como uma nova, abrindo a porta lentamente, adentrando no cômodo.
— Amor. — chamou suavemente, mas para Vernon, sua voz apenas o trazia mais ansiedade.
— Me desculpa amor... Não era para você ter visto o Joshua daquele jeito. — caminhava pelo porão, onde viu Vernon correr para se esconder.
Hansol tentava não fazer barulho, estava assustado, sentia o coração batendo na garganta e escutava cada batimento em seu ouvido.
— Vamos meu amor... Você sabe que eu nunca faria algo com você. — escutou algo caindo, se virando para trás, viu Vernon sentado no canto da parede com um copo de vidro quebrado perto dele.
— Você fica tão lindo assustado. — se ajoelhou na frente do homem. — Tão, tão lindo... — acariciou o rosto do namorado.
O corpo de Vernon tremia dos pés a cabeça. O sangue ficando gelado, a pressão abaixando enquanto encarava seus olhos sem vida.
— Cadê o meu beijo? — o perguntou. — Eu ainda sou sua namorada. — o encarou de maneira adorável, como se fosse uma boneca.
— E-eu... — tentou falar, mas estava aterrorizado demais, então apenas te puxou para um beijo, te sentando no colo dele, enquanto você sentia o coração acelerado dele contra o seu.
Você o beijava com fervor, a faca em sua mão o tocando com delicadeza, mas sem menção de o machucar.
— Eu não vou machucar você. — sussurrou rente ao ouvido do Chwe. — Eu vou te proteger de todos que querem te tirar de mim. — sorriu. — E você vai ficar bem... Nós vamos ficar bem... Certo? — o perguntou, vendo um aceno positivo com a cabeça. — Eu te amo Vernon... — o abraçou, sentindo os braços trêmulos do homem também passarem por seu corpo.
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twstdwndrlndamateurs · 2 months ago
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Libro 7. Diasomnia
Cap.7.89
Mapa de celdas
Castillo de Maléfica
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-Por fin…-jadea Lilia-hemos llegado. ¡Es el castillo de las Escamas Negras!
Yuu: ¡El Castillo de las Escamas Negras!/¡La casa de Tsunotaro!
Enseguida aparecen Guardias Reales que le chillan a Lilia preocupados por su estado.
-¡Que estoy bien!-gruñe haciendo muecas de dolor-¡Lo importante es llevar este huevo al castillo!¡Deprisa!¡Avisad a su Majestad Maléfica y preparad la Cuna de la Torre!
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Los Guardias Reales asienten y gruñen, entonces se van corriendo. Lilia gime de dolor. Baul acude a su lado rápidamente.
-¡General en Jefe!-grita Baul-¡Que alguien traiga a un médico y se prepare el tratamiento de inmediato!
-¡No necesito un médico!-gruñe Lilia dolorido-¡He cumplido las órdenes, tengo que volver al Valle de inmediato!
-¡No diga estupideces!-le reprende Baul-¡No puede ir a la lucha con el cuerpo en este estado!
Y entonces un gran relámpago de luz blanca ilumina el cielo.
-¿Pero qué…?-dice Sebek asombrado- Todo se ha vuelto más brillante…
-Esto…-susurra Lilia aterrorizado- esta luz…no es posible…
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Mientras tanto, en el Castillo de Malenoa las llamas verdes siguen consumiendo a los guardias, que gritan sin rendirse.
-Esa bruja, aún después de tantos ataques, ¿sigue teniendo fuerzas para luchar?-dice uno de los guardias.
-La magia verde del fuego y la tormenta, esas espinas que nos impiden escapar…-dice otro- ¡Esto es de lo que es capaz una Bruja Maligna!
Nos ha llevado mucho tiempo reunirnos todos, hemos llegado hasta aquí y no nos vamos a rendir. No podemos dejar que ese monstruo siga existiendo, ¡la derrotaremos aquí y ahora!
Todos los Búhos Plateados gritan al unísono.
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Cerca de allí, el Caballero del Alba jadea apesadumbrado.
-¿Dónde nos equivocamos?-dice para sí.-Si nos hubiéramos conocido mejor, si nos hubiésemos acercado más, quizá podríamos haber labrado un futuro juntos. Pero yo, nosotros, no elegimos ese camino…- cierra los ojos apenado- ahora ya nos hemos hecho tanto daño y hemos perdido a tantos amigos… que estamos en un punto sin retorno. -abre los ojos de nuevo- no te voy a pedir que me perdones, tan solo déjame que te cuente un sueño…en el que, no solo las hadas y los humanos, sino todas las razas puedan reír juntas. Estoy seguro de que un día, mi sueño se hará realidad.- El Caballero del Alba saca su espada resplandeciente- ¡Hada Madrina, dame fuerzas!
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La batalla contra el Caballero del Alba y el Dragón acaba con la primera tanda perdiendo contra Malenoa, pero entonces, al activar la espada, el Caballero del Alba lanza un chorro de luz dorada contra la luz verde de Malenoa. Ambos haces de luz chocan.
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De vuelta en el Castillo de las Escamas Negras.
Sebek mira sorprendido el cielo.
-La tormenta ha parado-dice- las nubes están desapareciendo.
El cielo se ha teñido de los colores rosa y dorado del alba, que, con las nubes desaparecidas, pueden verse totalmente.
Entonces Lilia grita desesperado y cae de rodillas al suelo, apretando el huevo.
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-¡¿Señor VanRouge?!-Silver acude a su lado enseguida.
-¡No!-grita entonces Baul-¡Es absurdo!¡No puede ser!¡Es…es imposible!-gime.
-¿Señor Baul?-pregunta Sebek-¿Qué está ocurriendo?
-El poder mágico de su Alteza Malenoa…-la cara de Baul se entristece- ha desaparecido.
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-¡…!-todos se quedan en shock.
-Malenoa…-gime Lilia desde el suelo-Malenoa… si hubiera tenido más fuerza, esto no habría ocurrido. Yo, ¿por qué me ordenaste traerlo hasta el castillo?.-Lilia aprieta el huevo-
Levan…la promesa que os hice…yo…yo…
Lilia estalla en gritos de angustia.
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vltpodcast · 3 months ago
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A VOZ DA VERDADE — Episódio #03
Saudações, moradores de Arcanum! Quem lhes fala é a Voz da Verdade, trazendo para vocês a mais nova falha do nosso Líder Supremo. Não bastasse a apelação óbvia das suas aparições durante as nossas festividades de Natal como se fossemos esquecer tudo que aconteceu até então, parece que Miguel não tem tanta segurança nas rédeas da cidade como ele faz parecer.
Os nossos ouvintes assíduos sabem que há muito falamos sobre a corrupção que corre solta às ruas de Arcanum, algo que Miguel faz seu melhor para ocultar junto aos jornalistas censuradores do Arauto do Outono, tudo às custas da nossa segurança, caros ouvintes. Eu sei que muitos de nós ainda não conseguimos esquecer da tragédia que houve na noite do Baile das sombras, e estamos tão assustados e indignados pela falta de justiça aos nossos vizinhos e colegas de trabalho que se foram com o desastre no final daquele evento. É isso que torna o que aconteceu no Desfile de Natal tão inaceitável. Nós mal tivemos uma chance de nos recuperarmos como uma comunidade até que fôssemos novamente aterrorizados, e dessa vez de uma forma tão intrusiva e pessoal: jogando nossos piores medos contra nós mesmos.
E agora temos um novo responsável pelos problemas da cidade, ainda por cima! É de conhecimento por fofoca geral que no final do mês de Outubro, uma das atrações no Circo da Noite foi uma tenda misteriosa com uma atração inquietante conhecida apenas por “Apanhador de Medos”. Todos os que visitaram a tenda reportaram uma experiência perturbadora onde foram levadas até o pior dia de suas vidas, e testemunhas falavam que ao final da atração, viam seus medos se materializarem como moedas que caíam nas águas. Os mais corajosos (ou tolos, na minha humilde opinião) ainda fisgaram moedas do fundo da fonte para reviver essas experiências. Engraçado, no entanto, que quando o Lúcifer foi experimentar a atração no mesmo dia que passeou como quem não quer nada no meio da cidade como se fosse gente como a gente, as moedas sumiram. Todas elas.
Até que elas reapareceram no dia do desfile de Natal.
A Citadel, como sempre, continua vendendo a propaganda que estão fazendo o seu melhor para proteger os cidadãos e investigando o ocorrido para trazer os culpados para a justiça. Mas é cada vez mais difícil acreditar na capacidade dos nossos soldados quando nenhuma prisão foi feita, em qualquer um dos eventos que aconteceram nos últimos meses, e nós conseguimos sentir a pressão de que algo sério está para acontecer, e não podemos sequer confiar uns nos outros.
Vocês sabem muito bem que nós não dividimos as nossas ruas com criaturas completamente inocentes, e aponto quantos dedos forem necessário para aqueles no poder para fazerem o seu trabalho, mas não podemos nos esquecer que vários eventos promovidos por algum de nossos moradores mais poderosos. Vocês viram a facilidade na qual a Ozzy Merrick controlou todos aqueles elfos no Bar do Espectro? Não podemos esquecer que o bruxo também é especialista na área de ilusões, o que me faz pensar que algo na escala do desfile não estaria fora do alcance dela. E que tal aquele coral da Escola de Encantamentos, cuja diretora é ninguém mais ninguém menos do que a Rainha da Corte dos Gritos? Desde quando Chrysalia Amaris e seus feéricos se importam tanto com eventos de natal? E se você quer ser mais pragmático e culpar tudo para a histeria em massa que a distribuição das moedas, eu gostaria de te lembrar que boa parte da cidade passou na Tenda da Bruxa esses dias para experimentar alguma das poções que a proprietária Evelyn Storm preparou para a temporada. Mas algum de nós sabe o que realmente estava nos nossos copos?
Coisas sombrias se esgueiram pelos becos da nossa cidade, caros ouvintes, mas não me espantaria saber que pessoas poderosas contam com aliados em todos os lugares. Eu não sei vocês, mas depois de ver o desespero no rosto das pessoas no desfile, eu tenho andado bem longe de Feéricos da Corte dos Gritos e Bruxas ultimamente. Eles andam perto demais dos pesadelos que andam assolando nossos vizinhos para que eu possa baixar a minha guarda.Até a próxima transmissão com mais informações sobre o que eles não querem que você saiba.
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ncstya · 9 months ago
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BIRDS of a feather  .
trigger warning  :  morte  &&  dor física  .
Sentiu como se tivesse um peso que subia na cabeça e ia descendo para as pernas. Precisou piscar algumas vezes para identificar aquele lugar, principalmente porque estava em um passado tão obscuro que armazenou em uma parte da mente que não poderia ser facilmente acessada. Ali era onde os pesadelos começaram, quando tudo que poderia fazer era sentir as lágrimas escorrerem pelo rosto toda vez que sequer pensava no antes do Acampamento Meio-Sangue. Ela gostaria de ter tido mais tempo, mas estava novamente na mansão da família, embaixo da mesa que tinha visto o pai morrer. A respiração ficou pesada, o ar tornando-se difícil de entrar, mesmo que ofegasse. Tentava não pensar naquele momento, na falta que o pai fazia, já que, antes de ser reclamada e finalmente ser curada dos traumas, tudo que sentia era uma saudades que doía o peito. O luto destruiu Anastasia, a criança que tinha um pouco de chance de ser doce. Quando o genitor morreu, não havia mais nada para ela naquele mundo e, por muito tempo, acreditava que seria melhor desistir do que continuar vivendo.
Não era mais uma criança indefesa, no entanto. Tinha experimentado o mundo e, acima de tudo, lutado para que ganhasse e achasse o seu espaço. Os olhos não enchiam-se mais de lágrimas como antigamente e não havia mais um constante pesar nos ombros que impediam de prosseguir. Estava saindo debaixo daquele lugar quando sentiu o cheiro de sangue, repulsivo como lembrava. As mãos começaram a tremer inconscientemente e fechou os olhos com força, voltando-se ao lugar onde estava. Conseguia sentir a perna ficando molhada com o líquido vermelho, mas se recusava a encarar aquilo. Sabia a cena que encontraria: o corpo do pai, os olhos gentis e, ao mesmo tempo, aterrorizados com o fim que estava tendo, mas com um sorriso ao perceber que a filha não sairia do esconderijo e, assim, ficaria bem. Camada por camada, de indiferença para raiva para deboche, blindava-se da capacidade de expressar o que sentia e desenvolver vínculos afetivos com qualquer um. Era uma armadura que impedia que amasse e permitisse ser amada. Mesmo que os pesadelos jamais tivessem indo embora, encontrou forças na própria dor para que conseguissem seguir em frente minimamente. O que a assustava de vez em quando era perceber como esquecia aos poucos o tom exato do azul dos olhos do pai, assim como onde estavam as covinhas que tanto invejou e queria ter herdado. Não queria esquecê-lo e, por mais que tivesse uma foto ou outra, as lentes jamais capturavam corretamente o que ansiava saber. Ela não queria que a vida com o pai se tornasse apenas um fragmento.
— Nastya? Estamos aqui. — Escutou a voz de Maxime, o que fez com que abrisse os olhos novamente. A mesa tinha desaparecido, mesmo que continuassem na mansão. Não havia mais sangue, o que era estranho. Talvez tivesse imaginado aquilo. Como que tinha parado ali, de qualquer forma?
Um sorriso apareceu nos lábios dela, naturalmente feliz em encontrá-lo novamente, já que tinha sido uma das principais pessoas a fazer com que passasse pela sua fase nebulosa. Os olhos escaparam para as pessoas atrás dele, observando Bellami e Christopher, e ficou um pouco confusa do porquê todos estavam em sua antiga casa. Um carinho imediato invadiu o coração dela, já que aquela era sua família. Depois de tudo que tinha acontecido no passado, tinha achado novamente pessoas que poderia chamar daquela forma e que nutria um amor incondicional. Faria qualquer coisa por eles, independente do que fosse e sem nenhuma hesitação. Aceitou a mão estendida do conselheiro, pronta para ir embora do lugar que trazia memórias mistas em sentimentos. Queria chorar para ele e contar de como os pesadelos tinham sido desencadeados. Estava pronta para falar para todos irem embora juntos, a boca abriu, mas o som que foi escutado não era de sua voz.
Escutou o som que perseguia os pensamentos bloqueados, um grito que fazia com que acordasse quase todas as noites com um solavanco. Ele pareceu preencher cada canto da sala de estar e sabia que não tinha por onde escaparem.
Não era mais fraca, não tinha mais medo. Puxou a espada sem nenhuma hesitação. Pensava no pai e que, se tivesse a mesma habilidade que tinha atualmente, nada de ruim teria acontecido. Ela era boa. Ela era a melhor. Ainda sim, havia uma pequena parte de si que fazia com que o coração batesse aceleradamente e sentisse o interior chocalhar com uma ansiedade iminente. Segurou a espada mais forte, apontando em direção que o grito vinha.
— Podem ficar tranquilos. Sou incrível, acabo com ela em questão de segundos. Se quiser sentarem e observarem o show. — A voz saiu de forma bem-humorada e confiante, repleta da arrogância que, quem convivia com Anastasia, sabia que poderia facilmente enganá-la em um momento importante.
Tinha desenvolvido aquela personalidade depois de anos acreditando que não merecia nada do que tinha, já que havia perdido o que importava. Havia permitido que perdesse. Precisava não sentir como se fosse um eterno peso e, quando não teve mais aquele sentimento, uma nova filha de Afrodite foi colocada em seu lugar. Confiante, cheia de si, arrogante. Várias formas de encarar o mesmo objeto de estudo.
A harpia, no entanto, desprezava a peça de ouro imperial que Anastasia apontava para ela. Parecia simplesmente ignorar a presença da semideusa, os olhos presos nos irmãos. Tentou chamar a atenção dela com um grito, mas não foi o suficiente. Cansada daquilo, o corpo preparou-se para um ataque, então... Nada. Os irmãos pareciam despreocupados, já que a Bragança tinha prometido que protegeria eles. Por que deveriam se preparar para uma batalha no qual ninguém havia os chamado? Tentou mais uma vez, mais outra, porém as pernas pareciam imóveis, como se tivessem coladas no chão. Queria correr em direção a ela e mostrar o quanto era capaz de proteger as pessoas que amava, mas perdia as esperanças aos poucos. Quando a harpia finalmente levantou voo, os olhos claros arregalaram-se no mais profundo desespero e, antes que pudesse pedir para que se preparassem ou corressem, o monstro avançou neles impiedosamente.
Não duraram segundos e tudo que pode fazer foi observar. Os braços pararam de se mover, assim como as pernas. Tudo parecia rígido, mesmo que os olhos se movimentassem de um lado para outro, sendo obrigada a assistir aquilo. Assim que tudo acabou, a harpia pareceu decidir que já estava satisfeita e voou para longe. Nos rostos dos irmãos, a expressão acusatória e traída permanecia, já que tinha pensado mais em si do que neles. Como tinha permitido que não ajudassem? Como poderia não tê-los protegido? Novamente, estava sozinha, sem família. Caiu de joelhos, as lágrimas invadindo os olhos como não acontecia fazia muito tempo. A família que tanto amava, que tanto tinha construído, não restava mais ninguém.
Estavam todos mortos e era culpa de Anastasia.
Ela era fraca.
Fraca.
Fraca.
semideuses citados : @maximeloi && @thxbellamour && @christiebae
@silencehq
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wrxthbornx · 9 months ago
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𝗧𝗔𝗦𝗞 𝗜𝗜𝗜- 𝙥𝙨𝙮𝙘𝙝𝙤 𝙠𝙞𝙡𝙡𝙚𝙧 𝘲𝘶'𝘦𝘴𝘵-𝘤𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘤'𝘦𝘴𝘵?
Uma noite descansada era tudo o que a filha de Ares mais desejava depois da morte de Flynn, mas pelos vistos, era pedir demais. Dormia de forma descansada pela primeira vez desde o baile, sem a visão do corpo sem vida do amigo para a assombrar, mas tudo caía por terra quando os gritos soaram. Primeiro achava que era um sonho a perturbando, mas começavam a se tornar reais demais e o alarme apenas o confirmou. 
Rapidamente a loira saltou da cama, a armadura pronta mesmo ali ao lado foi colocada quase que em tempo recorde e o enorme machado de ouro celestial, a arma oferecida por seu pai, retirado do arsenal em seu quarto. O sangue fervia em suas veias, o coração trabalhando rapidamente para o bombear para todo seu corpo, e a raiva inundava sua mente de uma forma pouco saudável. Ao sair do chalé, ordenou a um dos irmãos mais velhos que contasse todos os ocupantes, de forma a verificar que nenhum se encontrava fora do chalé, de forma a verificar que não era nenhum deles no bosque ecoando aqueles gritos aterrorizados. A sensação de urgência tomava conta de seu corpo, a adrenalina se fazendo presente enquanto sua equipe de patrulha se reunia e rumava em direção ao bosque. Precisava de encontrar o que quer que fosse que estava causando aqueles gritos, e mesmo que o objetivo fosse salvar a pessoa daquela agonia, algo como um sexto sentido a fazia pensar que algo ali não estava certo.
Os gritos não pareciam ter uma fonte apenas, algo que os guiasse na sua direção, eram dispersos pelo bosque e isso apenas a deixava mais e mais desconfiada. Ao fundo conseguia se aperceber de uma névoa, algo parecida à que tinha havido no baile, e isso apenas queria dizer uma coisa, perigo. Ao se virar para dar a ordem para que saíssem do bosque, sentiu seus joelhos cederem, a prendendo ao chão e logo de seguida, a levando para outro local. 
O cenário de guerra era evidente, dezenas, centenas, se não milhares de corpos estavam espalhados por todo o lado. Cobriam o chão, as colinas e o que quer que restasse do acampamento. Daphne tentava passar por entre esses corpos, o machado empunhado, afastando os mesmos, mostrando as faces na esperança de encontrar alguém vivo. O que era aquilo? Não se lembrava de travar nenhuma batalha, mas se encontrava coberta de sangue, da cabeça aos pés era difícil encontrar um local que não estivesse manchado. O cabelo tingido de vermelho, as pestanas grudando com a viscosidade do mesmo, não sabia de quem era, mas sabia que não era seu. 
Seu ritmo cardíaco estava estranhamente calmo enquanto navegava pela chacina à sua frente, quase até lhe veio uma gargalhada à garganta com a visão que tinha. Perfeito, tinha acabado com cada um deles, era a heroína, tal como sempre havia sonhado, era a última em pé, viva. Teria a mesma glória e o reconhecimento que Aquiles, Hércules, Perseu… Ou talvez até mais. A guerra gostava de nomes, e o seu com certeza ficaria para a história. Seriam escritos cantos em seu nome, e mais que tudo, seus feitos grandiosos seriam reconhecidos pelo seu pai, Ares. No entanto, o sangue frio e a calma pareciam começar a desvanecer à medida que tomava atenção às faces dos corpos caídos. O sorriso em seus lábios se esvanecia à medida que reconhecia os irmãos mortos no chão. Quanto mais caminhava, mais eram as pessoas que gostava que encontrava, desde Yasemin, Charlie e Sasha. Mais à frente seus companheiros de patrulha, o corpo de Brooklyn contorcido sobre o de Christian, e logo mais à frente, Aurora. 
Não podia ser, teria feito de tudo para os proteger, assim como aos irmãos, nada daquilo fazia qualquer sentido e sua mente tentava arranjar uma explicação para o que estava observando, quando ouviu uma voz conhecida. “Parabéns minha filha.” A voz de Ares era irreconhecível, a fazendo se virar para dar de caras com o Deus. “Você foi pura destruição. Isto que você vê é raiva na sua melhor forma, é ira!” O pai dizia enquanto esticava os braços com um sorriso rasgado, como que se demonstrando a grandiosidade daquilo. “Mas…” A loira murmurou olhando em volta. “E você conseguiu tudo isto sozinha. De onde veio tanto ódio? Onde foi buscar tanta raiva?” Aquelas perguntas ecoavam em sua mente. O que a tinha feito ficar tão cega que até os amigos e a família tinham sido alvo? O que havia despertado aquilo? Não era o seu objetivo acabar com toda a gente, apenas aqueles que ameaçavam a segurança do acampamento. Mas aquilo era uma guerra maior, existiam interesses que Daphne, uma simples semideusa não percebia. E quem eram eles naquela guerra dos Deuses, senão meros objetos para serem subjugados? Pequenos peões utilizados para chegar àqueles de nome maior? Não entendia ao certo aquilo que havia acontecido, mas o seu peito afundava com a culpa do que havia feito. 
“Podia ao menos ter poupado aqueles que ama, ou tem algum carinho…” Ares murmurou, o pé tocando na face sem vida de um dos irmãos caídos, como se não fosse nada. “Até eu tento ter esse cuidado.” O Deus encolheu os ombros, e aquelas palavras atingiram a loira como uma faca cravando em seu peito. Sempre tinha ouvido que quando deixamos o que somos, nos tornamos aquilo que poderemos ser. Mas ela não podia ser aquela destruição, não podia ser raiva e ira desenfreada, não, tinha se controlado tão bem contra isso para agora deitar tudo por terra. 
Os joelhos cederam, a respiração ofegante enquanto as mãos se apoiavam na terra sangrenta por baixo de si. Os dedos se enterravam na mesma e a garganta deixava sair um grito descontrolado e quando deu por si, estava de volta no bosque, juntamente com seus companheiros de patrulha. Não tinha explicação para o que acabara de acontecer, mas era magia, e era um sinal que aquele traidor estava de novo no acampamento, e eles tinham caído em sua armadilha. 
Correndo de volta para o acampamento, deu de caras com a visão dos restantes semideuses na mesma posição que eles mesmo tinham acabado de experienciar há meros minutos. Mas enquanto alguns fitavam ou tentava acordar os restantes campistas, o grimório de Hecáte foi o que tomou sua atenção, e logo depois, a figura encapuzada que pedia para que o mesmo fosse devolvido.
Daphne estava exausta, já não aguentava toda aquela história do traidor e dos filhos da magia, cada vez menos confiava neles, e sabia que nem todos eram culpados, mas a raiva nublava-lhe a mente e talvez até o próprio bom-senso. Por incrível que parecesse a filha do Deus da guerra queria um pouco de paz. O machado foi arremessado com toda a força que conseguia em direção da figura mascarada pelo capuz, falhando por meros segundos quando o mesmo desapareceu como se nunca estivesse estado ali, um brutal grito de indignação e frustração deixando sua boca.  
semideuses mencionados: @misshcrror; @thecampbellowl; @littlfrcak; @mcdameb; @christiebae; @stcnecoldd
para: @silencehq
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