#Até quando essa diferença salarial vai se
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#sso é INACEITÁVEL#um desrespeito ao Cidadão brasileiro e ELEITOR.#Enquanto isso......o Salário Mínimo é de R$1.212#00#k menor do mundo 🌎 😈👁‼️#Até quando essa diferença salarial vai se#estender 😈👁‼️🇧🇷#Os Governantes têm que pensar nos salários dos trabalhadores e aposentados 😈👁⁉️⁉️#Quem deveria considerar um aumento para Ministros é o Presidente da República do Brasil#não é o Presidente que põe os Ministros no Poder do STF 😈👁⁉️#Ninguém pode aumentar seus próprios salários#absurdamente#sem considerar a situação dos brasileiros que estão sobrevivendo com salários miseráveis 😈👁⁉️🇧🇷🇧🇷 Ver menos
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Dementia 21
Dementia 21 de Shintaro Kago é o primeiro mangá da editora TODAVIA.
GÊNERO Ficção estrangeira
TRADUÇÃO Drik Sada
CAPA Flávia Castanheira
FORMATO 17,0 × 24,0 × 2,2 cm
PÁGINAS 280 PESO 0,750 kg
ISBN 978-65-80309-93-1
ANO DE LANÇAMENTO 2020
“Um dos mais cultuados artistas do mangá da atualidade, Shintaro Kago é um dos expoentes do gênero ero guro nansensu, tradição nascida nos anos 1930 e que usa o humor, o grotesco e o nonsense para falar de forma ácida da sociedade japonesa e de suas normas e tabus.”
Yuki é uma cuidadora de idosos preocupada em receber uma boa avaliação de seus clientes. Ser muito boa no que faz acaba atraindo a inveja de uma outra cuidadora da mesma empresa que já está nesse serviço a mais tempo e não aceita ser desbancada do ranking pela novata. Até porque ser a melhor traz uma serie de benefícios. Inclusive bônus salarial. Essa rival tem um caso com o chefe e usa disso pra chatagia-lo e tentar prejudicar Yukie designando-a para os trabalhos mais difíceis. A partir dessa premissa o mangá segue uma linha narrativa principal que se sustenta através da protagonista ser sempre a mesma, mas que é também episódica com histórias que tem uma dinâmica conhecida em series de humor/irônico com critica social: muitas vezes o capitulo chega ao fim sem que seja possível uma continuação diante do cenário em que acabou, mas no capitulo seguinte está tudo ok. (pensei nos Simpsons ou em South Park...) É um mangá nonsense, bizarro e bastante criativo. Mas a critica social fica em segundo plano diante do humor. E talvez tenha sido isso que me incomodou um pouco... (que nem eu me incomodo com South Park às vezes...)
Gosto do bizarro, do gore, do grotesco. Mas tenho dificuldade com humor. Prefiro o Junji Ito que faz tudo isso voltado mais pro terror. Me incomodou a visão caractural do idoso que o Kago desenvolve. Uma visão “senso comum” do idoso como um estorvo, um problema. Estou ainda mais sensível a isso agora com a pandemia. eu não gostei disso... e se algumas histórias são uma critica social a essa visão a maioria se importa mesmo só em fazer piada... são 17 histórias humilhando velhinhos... e eu não acho engraçado apoiar o humor numa caracterização pejorativa de uma minoria. Vão falar que estou sendo chata... mas foi a sensação que ficou quando terminei de ler. Então... se eu fosse avaliar história por história eu ia gostar da maioria mas juntando tudo num volume destacou esse elemento de depreciação de um grupo... e acabei não gostando do volume como um todo.
Continuo gostando do traço, da edição e acho o autor incrivelmente criativo. Gosto do Surrealismo das imagens. Do nonsense das situações. Mas não funcionou comigo. Pelo menos não agora.
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Um ponto que achei interessante é o autor usar o nome de pessoas reais para seus personagens. Kago mostrando sua criatividade cria suas histórias em aspectos reais de gente famosa de antigamente. Os velhinhos acabam sendo aquela modelo ou aquele cantor dos anos 60... O que aconteceu com eles? Uma modelo que era muito vaidosa por exemplo sofre uma reação colateral de um creme pra rugas acaba virando um monstro que se espalha pela cidade em busca de enrugar qualquer superfície lisa! Principalmente a pele de meninas novinhas.
Minha favorita é a dentadura com inteligência artificial que desenvolve consciência e tenta dominar o mundo.
Esse personagem da dentadura reaparece inclusive numa outra historia (a 8) em que vários velhinhos disputam um vaga num lar de idosos luxuoso. Para ganhar uma estadia de graça com toda assistência de saúde especializada eles entram numa competição mortal do estilo battle royale.
Dementia 21 tem sim um volume 2, mas por causa dessa estrutura das histórias isso não faz diferença. O volume um funciona muito bem sozinho. A Todavia nem marcou esse como vol.1. e acho que tem bastante gente achando que ele é vol. único. Você só vai atrás do vol.2 se gostar muito da Yukie.
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Funcionário Público – O que faz e como se tornar um?
Se sua mãe nunca te aconselhou a prestar um concurso para servidor público, considere-se parte de uma exceção. Ser funcionário público é um objetivo comum para muitas pessoas e isso torna coisas um pouco mais complicadas: a concorrência pode aumentar e mais tempo você terá que dedicar para passar na prova.
O motivo de muitas pessoas fazerem a prova de concurso público, é bem simples: ser um servidor público é sinônimo de estabilidade e bom salário. Em alguns casos, o concurso público pode ser mais complicado do que em outros e, pensando nisso, separamos um guia completo para futuros funcionários públicos.
Nessa publicação você vai ver o que é, como funciona e o que precisa para ser um servidor público. O mundo das profissões com cargo público é um pouco complexo, e o nosso papel aqui é transformar as coisas mais simples pra você. Se, por acaso, você ainda não sabe se vai ou não prestar aquele concurso público que sua família tanto fala, essa é a hora de ficar por dentro de tudo que precisa saber sobre o assunto. Então vamos lá.
O que é servidor público?
Servidor público é toda e qualquer pessoa que possui um cargo vinculado com o governo, ou seja, um profissional que presta qualquer serviço de interesse público. Seja de caráter federal, estadual ou municipal, como professores e policiais, ou qualquer outro profissional com cargos vinculados a assembleias, tribunais e prefeituras.
Há uma infinidade de servidores públicos que você talvez nem imagina e vamos elencar as mais conhecidas no tópico a seguir. É importante mencionar que os cargos públicos são, em geral, acometidos através de concursos público. Essa é uma alternativa encontrada para tornar as coisas mais “justas” possíveis, dificultando os governantes atuais a indicar uma pessoa incapacitada a exercer um cargo.
É possível dizer ainda que um funcionário público é um funcionário da administração pública, já que os cargos exercidos não são somente para o Estado de forma direta, mas também a órgãos que o integram. Por outro lado, independente da natureza, órgão e área do funcionário público, todos possuem regras referentes a um estatuto comum, diferente do que conhecemos como às regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Tipos de agentes públicos
Podemos classificar os tipos de agentes públicos em três principais categorias: os servidores públicos que já mencionamos ali em cima, empregados públicos e agentes temporários. Os empregados públicos possuem, assim como os servidores públicos, vínculo de trabalho com o estado, por outro lado, eles são regidos pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os empregados públicos podem ter seu vínculo estadual de forma efetiva através dos concursos ou por comissão.
Já os agentes temporários, como o próprio nome sugere, possui vínculo temporário com a administração pública. São aquelas pessoas contratadas para exercer um cargo somente em um determinado período. A admissão nesses cargos acontecem por meio de contratos específicos.
Funcionário público ou empregado público?
Apesar da nomenclatura parecida, há uma diferença importante entre funcionário e empregado público. A semelhança entre os dois é que se tratam de cargos da administração pública e a diferença fica por conta da maneira que é feita a contratação e o tipo de vínculo com o Estado. Enquanto o funcionário público possui suas regras regidas estatuto, o empregado público é regido pelas normas da CLT.
Se você não tem preferência por nenhuma dessas normas, ambos serviços são interessantes da mesma forma. Os funcionários e empregados públicos possuem aquilo que mais chama atenção em um cargo público: estabilidade de cargo.
Estabilidade de cargo e salário
Os funcionários públicos possuem sua estabilidade de cargo, basicamente, após três anos do início da sua função. Nesse período, é feito um teste de desempenho para saber se os serviços prestados estão de acordo com o que foi pré-estabelecido. Essa estabilidade de cargo é bem importante. Significa que você não poderá ser exonerado, ou seja, perder seu emprego por qualquer motivo aparente. O que também não significa que você nunca vai perder o emprego, então calma lá!
Os funcionários públicos perderão os devidos cargos quando – e somente – infringirem uma das normas graves do estatuto. Mesmo após a comprovação dessa infração, o servidor público deverá passar por um processo administrativo disciplinar (PAD) antes de perder seu emprego. Depois de apurado o caso, o PAD poderá seguir uma das seguintes ações: demissão, cassação de aposentadoria, cassação de disponibilidade, destituição de cargo em comissão ou somente suspensão das atividades.
O salário de um agente público varia de acordo com determinados cargos, seja para a área docente ou da saúde, cada um possui seu teto salarial específico. Nessa medida, é difícil estabelecer um padrão de quanto cada pessoa ganha. Mas para cada concurso, o Estado disponibiliza o piso salarial previsto. É possível contar ainda, geralmente, com um aumento de salário padrão que também varia de acordo com cada emprego.
É possível considerar, apesar de não saber os números ao certo, que o salário de um servidor público é, geralmente, maior do que outros cargos “normais” de CLT e, pela certeza de uma estabilidade de cargo, um agente público pode também gozar de uma boa estabilidade financeira ao longo de sua carreira trabalhada no Estado.
Como funciona um cargo público?
Os cargos públicos, como adiantamos anteriormente, são vários e podem ser subdivididos, variando em diversos tipos. De forma resumida podemos dividir os cargos entre:
Cargo efetivo
Os cargos públicos efetivos correspondem àqueles empregos mais permanentes, com longo prazo de atuação. São aqueles profissionais que adquirem a famigerada estabilidade de cargo, após os três anos, como discutimos ali em cima.
Cargo comissionado
Também conhecidos por cargos temporários, os cargos comissionados não são conquistados por meio de concursos, mas sim por indicação de alguma autoridade governamental. A duração do cargo comissionado é relacionada ao tempo de mandato que aquela autoridade que fez a indicação possui.
Cargo vitalício
Já os cargos vitalícios são aqueles ocupados por servidores do Ministério Público, magistrados, ministros do Tribunal de Contas da União ou outras atribuições relacionadas. Os cargos vitalícios também são conhecidos por serem “cargos especiais“, uma vez que tratam-se de ocupações permanentes até a aposentadoria do empregado.
Cargo isolado
Os chamados cargos isolados são aqueles cargos que não se encaixam em nenhum dos anteriores e por isso, não possuem planos de carreira pré-estabelecidos.
Como ser funcionário público
Chegamos em um passo muito importante: afinal, como ser funcionário público? Antes de mais nada, precisamos esclarecer um ponto importante: não existe uma fórmula certa para ser um agente público, mas existe alguns passos importantes para ajudar nesse caminho. Podemos começar discutindo sobre o que é necessário para se tornar um servidor público.
De forma resumida, podemos dizer que os requisitos para ser um servidor público são:
nacionalidade brasileira;
aptidão física e mental;
quitação com as obrigações militares e eleitorais;
gozo dos direitos políticos;
nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
e idade mínima de dezoito anos.
Mas é claro que nada na vida é tão simples assim, né?! Esses são os principais requisitos para ser um funcionário público, mas não são os únicos. Dito isso, vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto, em uma das etapas mais importantes para se tornar um funcionário público – o concurso.
Preparando-se para o Concurso
Os tão conhecidos concursos são os principais meios para se tornar um agente público e é por isso que devemos dar a devida atenção ao tópico. Lembre-se que não existe fórmula mágica para passar em um concurso, razão pela qual muitas pessoas estudam anos para conquistar aquele cargo dos sonhos. Dito isso, vamos dividir as etapas de um concurso em três:
Escolha
Nesse momento, é importante responder algumas perguntas como: qual área vou seguir? Em qual concurso investir meu tempo? Como planejar meu tempo para me dedicar a esse concurso? O que preciso estudar?
Organização e planejamento
A fase da organização e planejamento, assim como quase todas as etapas da nossa vida, são necessárias para um concurso público com bons resultados. É hora de organizar seu espaço e remanejar seu tempo, colocando tudo em seu devido lugar para, então, conseguir planejar seus estudos a caminho de resultados positivos. Organize as disciplinas, as horas do dia e tudo o que você for precisar. Não deixe nada de fora.
Uma dica importante é usar como base de estudo os editais de concursos anteriores. Esse é um ponto de partida muito importante que não deve ser ignorado. Quanto melhor for feito a organização e planejamento, melhor será a execução de tudo o que foi elaborado.
Execução
A fase da execução contém a parte mais importante para conseguir passar em um concurso público – o estudo. Aqui não tem muito segredo. Lembre-se de tudo o que você fez na época da faculdade, leia muito, releia, leia sempre e, mais do que isso, faça marcação, anotações e aquilo que você considera que pode ajudar. Vale tudo nesse momento.
Nós da Unova temos uma lista completa de cursos para te ajudar na hora de prestar um concurso público, com uma variedade de assuntos para profissionais de todas as áreas.
Pratique, faça exercícios, revise, analise o rendimento dos seus estudos e o principal, esteja sempre motivado. Eu sei que pode parecer bastante clichê, mas esse é um passo muito importante e às vezes, também, muito difícil. E aqui vai mais uma frase clichê que você precisa levar em consideração: não desista!
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15 melhores cidades da Itália para morar: de norte a sul
Muitos brasileiros querem se mudar para a Itália e ainda não conseguiram definir exatamente em que cidade morar no país. Por isso, preparamos esse guia com as melhores cidades da Itália para morar. Confira!
Quais são as melhores cidades da Itália para morar?
Neste artigo, você vai encontrar as 15 melhores cidades da Itália para morar, com cinco exemplos para cada região geográfica do mapa da Itália: norte, centro e sul (e ilhas).
Há 30 anos, o jornal de economia e finanças milanês, Il Sole 24 ore, publica a classificação anual das melhores cidades da Itália para morar. O ranking é completo e analisa todas as províncias em 360°.
Leva em conta a qualidade de vida na Itália a partir de inúmeros fatores, como: segurança pública, renda média, estilo de vida (quantidade de ofertas culturais, esportivas, educacionais, etc.), saúde, qualidade do ar e índices de coleta seletiva, inflação média, custo e expectativa de vida.
Por questão de metodologia, a classificação final das melhores cidades da Itália para morar do jornal Il Sole 24 ore foram agrupados por províncias.
Mostramos o lado bom e o ruim de cada cidade
Como nem tudo é um mar de rosas, decidimos contar também o lado pouco conveniente de cada cidade para dar a você, leitor, a possibilidade de escolher a melhor cidade da Itália para morar, de acordo com as suas necessidades e objetivos.
Vamos conferir a lista atualizada das melhores cidades da Itália para morar? Pronto para embarcar para a Itália, de norte a sul? Andiamo!
Melhores cidades para morar na Itália: Norte
A região norte da Itália é a região geográfica mais rica do país e, de modo geral, é onde se concentram a maior parte das oportunidades e vagas de emprego na Itália. E logo, as melhores cidades da Itália para morar também estão por lá.
Igualmente, lá estão as mais importantes fábricas e empresas, além de ser o centro econômico da Itália. É igualmente importante pelas universidades do país, e por esse motivo, é a região mais procurar por quem quer fazer faculdade na Itália.
As cidades mais ricas da Itália também localizam-se no norte e isso faz com que o acesso à cultura, lazer e diversão seja viável, além de ser diversificado e internacional.
Milão
Milão ficou em primeiro lugar no ranking das melhores cidades da Itália para morar.
A capital financeira do país, com quase 1,4 milhão de habitantes, liderou a pesquisa do Il Sole 24 Ore. A qualidade de vida é ligada ao nível de industrialização e emprego. Também é alto o nível de serviços, com quatro linhas de metrô, dois entre os mais importantes aeroportos da Itália, vida agitada e ares de metrópole.
Está localizada no norte da Itália e sua região metropolitana é a maior e mais populosa do país.
Capital da moda
Quem ama design, moda e indústria do luxo pode encontrar boas oportunidades na cidade, que tem um calendário movimentado de eventos nestes setores – como a Milan Design Week e a Milan Fashion Week.
Custo de vida elevado é um ponto negativo
Por outro lado, morar em Milão tem um preço e não muito baixo: o custo de vida é um dos mais altos do país. O aluguel de um apartamento de um quarto em uma região central custa a partir de 700€.
Para quem gosta de cidade grande e está em busca de trabalho, das melhores cidades da Itália para morar, Milão é ideal, pois é sem dúvida a cidade mais industrializada do país e onde a maior parte das vagas de trabalho se concentram.
Bolzano
Ao nordeste do país, na região do Trentino-Alto Ádige, essa província fica bem próxima à fronteira com a Suíça e a Áustria. Por este motivo, o idioma italiano convive com o alemão, falado por boa parte de seus habitantes. É praticamente um pedacinho da Áustria/Alemanha cravado no meio das Montanhas Dolomitas, nos Alpes Italianos.
Bolzano é uma pequena cidade, mas uma das mais ricas e desenvolvidas do país Sim, a cidade é pequena, com 107 mil habitantes, mas conta com alta expectativa de vida e uma paisagem de montanhas que remete a uma vida mais rural – embora fique a apenas três horas de trem de Milão.
Morar em Bolzano é vantajoso pela qualidade de vida. É uma cidade limpa, organizada, com alto nível de qualidade de vida e excelentes serviços públicos, como transporte público, educação e saúde.
A economia em Bolzano é baseada no comércio e na indústria e a cidade é uma das mais ricas e desenvolvidas do país e por isso merece um lugar na lista de melhores cidades da Itália para morar.
Custo de vida é alto
O custo de vida é alto, o aluguel de um apartamento de 1 quarto (bilocale) no centro da cidade custa entre 700 e 900 euros. Porém, por ser uma região mais desenvolvida, o custo de vida é mais alto, mas os salários também são. Um inconveniente para os brasileiros, ao optar por esta região, pode ser o clima, já que o inverno costuma ser rigoroso.
Trento
Além de Bolzano, Trento é outro destaque do Trentino-Alto Adige e já pertenceu à Áustria até a Primeira Guerra Mundial. A cidade possui um porte médio, o que é bom quando se pensa no custo de vida. Também é limpa, tranquila, organizada, com serviços bem administrados de transporte, saúde e educação. Por isso, morar em Trento pode ser uma ótima opção!
Agricultura e indústria são as principais atividades econômicas
A agricultura é a atividade econômica de boa parte de seus 117 mil habitantes, junto com a indústria. O custo de vida é compatível com o alto nível de serviços oferecidos na cidade. O valor do aluguel de um apartamento de um quarto é compatível com o preço em Milão, por volta de 600€.
Cidade de porte médio, mas parece pequena
A qualidade de vida de Trento é muito alta e a população local é bastante educada. É uma cidade de porte médio, mas com jeito de cidade pequena. Trento é uma das melhores cidades da Itália para morar e uma excelente opção para morar na Itália. O inverno, como você pode ver pela fotografia, é bem rigoroso.
Aosta
Poucos brasileiros já ouviram falar desta cidade de apenas 35 mil habitantes. Assim como as outras líderes do ranking, fica mais ao norte do país, mais associado ao desenvolvimento econômico e à organização.
A influência francesa é tão forte que Aosta é bilíngue, com italiano e francês como idiomas oficiais. A região também faz fronteira com a Suíça, o que confere uma mistura cultural bastante interessante e rica para quem escolhe viver ali.
É uma cidade com mais recursos e boa administração
O Vale d’Aosta é uma região autônoma, o que, na prática (e neste caso) significa que possui mais recursos financeiros por habitantes, se comparado com as regiões que não são autônomas. A cidade tem fortes heranças romanas e medievais!
Essa questão dos recursos financeiros e também uma boa administração, faz com que Aosta seja uma cidade limpa, com um bom serviço de transporte publico, segura e com boas escolas.
Custo de vida é mais baixo
O custo de vida não está nem entre os mais baixos nem entre os mais altos do país. Para se ter uma ideia, o aluguel de um apartamento de 1 quarto (bilocale) custa em torno de 450 euros.
Não se esqueça de ver qual é o custo de vida na Itália, para ter uma noção de quanto gastará por mês morando na Itália.
A cidade vive do turismo
Em função de estar localizada nas montanhas e praticamente nos Alpes, a economia da região tem como principal atividade o turismo. É uma cidade linda, cortada pelo Rio Dora, verde-esmeralda, e é a minha favorita da lista de melhores cidades da Itália para morar.
Trieste
Trieste é a capital da região do norte da Itália chamada Friuli-Venezia-Giulia. Faz fronteira ao norte com a Áustria e ao leste com a Eslovênia. Essa importante região só foi anexada à Itália após a Primeira Guerra Mundial, por isso a presença multiétnica se sente bastante na culinária, no uso do dialeto e também na arquitetura.
A culinária triestina é famosa por sua gastronomia de origem multiétnica: mediterrânea (pratos a base de peixe), austro-húngara (salsichas e doces como o struolo de pomi, uma versão local do strudel) e eslovena (como a jota, sopa com chucrute, feijão e batata).
Elegante, Trieste é uma cidade histórica que se encontra entre o mar e a montanha. A sua praça principal, a Piazza Unità d’Italia, é aberta para o Mar Mediterrâneo. Tem uma grande tradição literária e foi cenário de inspiração para o triestino Italo Svevo, Sthendal e James Joyce, francês e irlandês, respectivamente, que se apaixonaram pela cidade e decidiram passar um período por lá, para encontrar inspiração certa para seus livros.
Cidade cultural e empreendedora
Trieste entra na lista como uma das cidades que apresenta maiores índices de opções de lazer, atividades culturais e esportivas, inclusive aos pequenos. A tradição literária se harmoniza com os seus cafés em estilo austríaco, que viram como seus clientes intelectuais, escritores e políticos da cidade.
É uma cidade-modelo também para os negócios. A capital do Friuli-Venezia-Giulia alcançou boas posições no que se refere ao número de starups. É interessante também o dado de diferença salarial entre homens e mulheres: é a segunda menor da Itália!
Uma curiosidade: sabe os confetes do Carnaval? Então, eles foram inventados no final do século XIX por um jovem triestino, quando a cidade estava ainda sob domínio austríaco! Quem diria?
Frio e aluguel
Trieste é uma das cidades mais caras da Itália, principalmente em relação aos aluguéis. Mas em compensação, ganha em segurança: está no Top 10 entre as mais seguras do país! A cidade é cenário de um super vento chamado Bora. No inverno, pode chegar a 150 km/h! É tão forte que existem corrimãos na rua só para se proteger do Bora!
Melhores cidades para morar na Itália: Centro
O centro da Itália é composto por quatro Regiões administrativas: Toscana, Úmbria, Lazio e Marche. É marcado por áreas verdes, montanhas e, ao mesmo tempo, rica diversidade cultural, culinária, linguística e histórica. À oeste (Toscana e Lazio), as praias são banhadas pelo Mar Tirreno; à leste (Marche), pelo Mar Adriático.
Aqui, estão localizadas cidades como Florença, Roma e Siena, que também aparecem entre as melhores cidades da Itália para morar.
Vamos conferir a lista atualizada das melhores cidades da Itália para morar no Centro do país?
Florença
A lindíssima capital da Toscana não poderia ficar de fora entre as melhores cidades da Itália para morar. É uma região bela, desenvolvida e com um clima mais ameno do que o do norte do país. Seus 380 mil habitantes (cerca de 1 milhão se considerar a região metropolitana) têm o privilégio de conviver com monumentos e obras do Renascimento.
Florença possui, além do turismo, um polo industrial e comercial bastante fortes e que atraem profissionais de vários locais.
Qualidade de vida e transportes
O sistema de transporte público local é bastante eficiente, contando com mais de 100 linhas de ônibus. Florença possui um ótimo nível de qualidade de vida, com ótimas escolas, universidades e acesso à saúde.
Como o transporte público tem circulação limitada em algumas regiões por causa do turismo, como no centro da cidade, muitas pessoas preferem se locomover de bicicleta ou com as populares Vespas.
O custo de vida é elevado
O fato de ser um popular destino turístico se reflete no mercado imobiliário, e os alugueis de apartamentos de um quarto ficam a partir de 600€.
Roma
Estava demorando para surgir a capital do país e a mais famosa das cidades da Itália. Com 3 milhões de pessoas vivendo em Roma, a cidade atrai pessoas atrás da experiência e das oportunidades de uma metrópole.
Por ser uma cidade bem grande, morar em Roma é uma ótima opção para quem gosta de um certo agito. A qualidade de vida é boa e a prestação dos serviços públicos também (mas é preciso levar em conta que é uma cidade populosa e para atender a todos se leva mais tempo do que nas localidades menores).
Economia de Roma é diversificada
Sua economia é diversificada e vai além do turismo, embora esta área seja responsável por uma fatia razoável do faturamento local. Não esqueçamos que Roma abriga o Coliseu, as ruínas do Império Romano e vários museus importantes.
Outros segmentos que movimentam sua economia são os órgãos institucionais, universidades, escolas de culinária, centros financeiros, empresas multinacionais. Veja mais sobre a capital da Itália.
Transporte público e aluguel
Contudo, nem sempre o serviço de transporte é elogiado. O transporte público em Roma é bem servido de ônibus, tram (bonde) e metrô (3 linhas). O porém aqui está na pontualidade que deixa bastante a desejar na minha opinião, assim como a limpeza urbana e a segurança.
Roma é uma cidade cara para se viver. O custo de vida é alto, mas depende da região que você vive. O custo mensal de um studio fica entre 500 e 1000€. Um apartamento de um quarto pode chegar a 1.400€. Saiba tudo sobre aluguel de imóvel na Itália. Infelizmente, a cidade eterna é uma das cidades mais caras da Itália.
Siena
Siena é uma das mais lindas cidades da Toscana. Reza a lenda que a cidade foi fundada por Sênio e Ascânio, filhos de Remo (irmão de Rômulo). É mundialmente conhecida pelo Pálio de Siena, a corrida de cavalos típica da cidade, que ocorre no verão (2 de julho e 16 de agosto).
O evento anual, realizado há oito séculos, acontece na praça principal da cidade, a Piazza del Campo e é uma das tradições da cultura italiana mais conhecidas no exterior.
Siena fica no coração da Toscana e é relativamente perto de Florença (são somente 80km que separam as duas cidades). De arquitetura medieval, se encontra no alto de uma colina, tem 55 mil habitantes e é rodeada por áreas verdes e parques, além de ser a sede do banco mais antigo do mundo!
Transporte público e vida cultural
Siena é uma das melhores cidades da Itália para morar do ponto de vista do transporte público. Não somente o transporte urbano, mas também interurbano. É fácil de chegar em Siena de trem, ônibus e carro.
Em relação à vida cultural, Siena também não deixa nada a desejar. Segundo o ranking das melhores cidades da Itália para morar, é uma das cidades italianas com maior número de livrarias, shows e cinemas.
Além disso, Siena é sede de duas importantes universidades: a Universidade de Siena, fundada em 1240 e considerada uma das mais antigas da Europa, e a Universidade para Estrangeiros de Siena, de 1917. Juntas, as duas universidades têm quase 20 mil alunos, gerando uma economia local importante para a cidade.
Aluguel
Justamente por ser uma cidade universitária, o preço médio do aluguel tende a subir um pouco. Considerando como exemplo um apartamento de 100 m², a média de preços é de 1.140€ em zona semicentral (próxima ao centro histórico). Para se ter uma ideia, é quase o preço de um apartamento em Milão!
Ancona
Ancona é a capital da região Marche (ou Marcas, em português), localizada no centro-leste da Itália. Sendo banhada pelo Mar Adriático, a cidade abriga um dos maiores portos da Itália.
É também uma das metas turísticas de quem mora nas regiões das Marche e da Úmbria, uma das cinco regiões italianas que não têm saída para o mar.
Com pouco mais de 100 mil habitantes, é uma mistura de cidade grande e portuária: tem de tudo! Ancona fica a 10 minutos de carro da Riviera del Conero, uma reserva natural onde é possível admirar belas praias, praticar escalada e fazer trilhas. Uma verdadeira imersão na natureza anconitana!
Qualidade de vida
Ancora entra no ranking das melhores cidades para morar na Itália porque oferece uma boa qualidade de vida. Há muita oferta de escolas, além de tempo livre: parques, academias, escolas de línguas, cursos livres. As pessoas são gentis e educadas.
Na região Marche, é a cidade com mais oferta de emprego, além de ser um dos pontos comerciais mais importantes da costa leste italiana. Bônus: mar!
Não é muito valorizada
Infelizmente, a cidade marchigiana não é muito valorizada. O centro histórico é particular, bem conservado, mas mesmo assim, não há um grande interesse em promovê-lo. Outro fator negativo é o preço médio do mercado na cidade, que é um pouco mais caro da média nacional.
Perúgia
Essa linda cidade medieval é cheia de magia! Capital do coração verde da Itália, como é conhecida a região da Úmbria, Perúgia, cidade de artes, tem cerca de 160 mil habitantes e se encontra a cerca 450 metros do nível do mar!
É famosa por ser uma cidade universitária e assim como Siena, Perúgia também tem duas universidades: a Universidade de Perúgia, fundada em 1308, e a Universidade para Estrangeiros de Perúgia, de 1925. Por esse motivo, é uma das metas preferidas dos estudantes, italianos, para fazer faculdade, como estrangeiros, para fazer intercâmbio! Se você está interessado em fazer uma pós-graduação na Itália, Perugia pode ser o seu destino certo!
Vida cultural e aluguel
Se você está procurando uma cidade rica do ponto de vista cultural, Perúgia é a opção certa para você! Nesta cidadezinha, o que não falta são cinemas de rua (só no centro histórico são quatro), exposições e eventos artísticos-culturais.
Outro ponto a favor de Perúgia é o preço dos aluguéis. A média é de 660€ para um apartamento de 100m² em um bairro próximo ao centro. Esse valor é um pouco abaixo da média nacional, cujo preço supera os 700€.
Poucas oportunidades para jovens
Se por um lado a cidade é uma das queridinhas dos jovens, por outro é um pouco decepcionante. Infelizmente, Perúgia oferece poucas oportunidades de trabalho para os recém-formados. Inclusive, o desemprego entre jovens é um pouco alto: 20% dos jovens entre 19 e 29 anos são desempregados.
Melhores cidades para morar na Itália: Sul e ilhas
Ah, o Sul da Itália: sol, praia, fartura… Quem já esteve na Itália sabe que a região sul do país é magnífica. As Regiões administrativas que fazem parte do sul da Itália são 8: Abruzzo, Basilicata, Calábria, Campania, Molise, Puglia, Sicília e Sardenha. Juntas, essas Regiões são responsáveis por um terço da população italiana!
Pensando em se mudar para lá? Vamos ver qual das melhores cidades da Itália para morar é a perfeita para você!
Cagliari
Já pensou em morar numa ilha? Pois bem, Cagliari é a capital da Sardenha, região famosa por suas deslumbrantes paisagens. Com pouco mais de 150 mil habitantes, Cagliari é bastante procurada pelos turistas durante a alta estação.
Sendo a maior cidade da ilha, é muito viva, em todos os sentidos. Fundada no século V a.C., é rica em história, além de possuir um dos maiores portos da Itália. É também sede da Universidade de Cagliari, fundada no século XVI.
Atividades esportivas e saúde
A cidade concentra uma programação diversificada de práticas esportivas, como escolas de esporte para crianças e adolescentes (futebol e futsal, vôlei, basquete, natação entre outros), campos de golfe, cursos de mergulho e esqui aquático.
Além disso, a cidade tem uma das melhores taxas de densidade médica da Itália, englobando os médicos de família e pediatras.
Desemprego entre jovens
Cagliari, assim como Perúgia, parece apostar pouco nos jovens. A cidade possui uma das taxas mais altas de desemprego entre os trabalhadores mais jovens, ficando em 84° de 107 cidades.
A taxa de desemprego geral na cidade também não é uma das melhores. Segundo dados do ISTAT, 16,3% da população entre 15 e 74 anos é inativa, superado de quatro pontos percentuais a média nacional, equivalente a 10%.
Pescara
Pescara, diferentemente das outras cidades italianas, é uma cidade “nova”. Isso se deve ao fato de que a cidade, durante a Segunda Guerra Mundia, foi alvo constante de bombardeios. Por isso após o fim da guerra, Pescara se viu obrigada a reconstruir a cidade inteira!
Capital da região do Abruzzo, no sul da Itália, Pescara tem quase 120 mil habitantes e, assim como Ancona, é banhada pelo Mar Adriático. O seu porto também é um importante ponto de comercialização e escoamento de cargas internacionais, junto aos Portos de Gênova, Roma e Venezia. É uma das cidades mais baratas da Itália.
Clima e e-commerce
A cidade abruzzese tem um dos melhores níveis de qualidade do clima, ficando em 3° lugar no que se refere às horas de sol por ano, qualidade do ar, baixo número de ondas de calor no verão e umidade relativa do ar.
Outro dado interessante é a presença online de empresas com sede na cidade. Pescara obtém também um dos maiores números de empresas de e-commerce, provavelmente, devido à sua localização estratégica.
Transporte público pouco eficiente
Apesar de ser uma das cidades por onde passa a Autoestrada Adriática (Bolonha-Bari), Pescara não é oferece um transporte público de qualidade. De fato, o número de quilômetros cobertos pelo transporte local é baixo, especialmente em relação à locomoção entre as cidades da província e Pescara.
Nuoro
Não é fã do clima de praia e nem da cidade grande? Prefere ficar um pouco afastado dos grandes centros turísticos? Quer morar isolado? Que tal no interior de uma ilha? Então Nuoro é a cidade ideal para você!
Localizada na parte centro-leste da Sardenha, essa pequena cidade com pouco mais de 30 mil habitantes está entre as melhores cidades da Itália para morar. É conhecida como a Atenas da Sardenha!
Aluguel barato e baixo índice de violência
A média do preço dos aluguéis em Nuoro é de 360€ (apartamento de 100m² em um bairro semicentral). É um dos valores mais baixos da Itália.
Outro fator bastante interessante é o baixo índice de violência registrado na cidade e a eficácia do tratamento de água potável e esgoto.
Pouca oferta cultural
Por mais que tenha um passado histórico impressionante, a cidade de Nuoro, por outro lado, não proporciona muitas atividades culturais e nem esportivas. Há poucas salas de cinema e poucos shows, concertos e espetáculos.
Bari
A capital da região da Apúlia é banhada pelo Mar Adriático, do lado direito da bota, ao sul. Até os anos 1990, a impressão que se tinha de Bari era de ser uma cidade perigosa e decadente. No entanto, nos últimos anos o centro histórico tem se transformado, totalmente revitalizado.
Hoje é possível caminhar sem preocupação pela orla e pelas pequenas ruas. Dá para ver de perto as mulheres idosas – las vecchias de Bari – enrolando os orechiettes, massa típica da região.
Heranças gregas e árabes
Outra característica importante é a influência da cultura grega e dos territórios do Oriente Médio. Fora dos limites da cidade histórica, Bari conta com uma boa estrutura de lojas e serviços.
Isso além de uma culinária saborosa, com focaccias, peixes e frutos-do-mar. Ainda não recebe tantos visitantes, o que é bom em vários aspectos. Mas fique de olho, pois seu potencial vem sendo descoberto pelos europeus. É uma das cidades da Itália que prometem virar destino turístico em breve.
Custo de vida baixo
Por ainda não ser um destino turístico, o custo de vida é inferior à média italiana. É possível alugar um bom apartamento de 1 quarto no centro de Bari por 400 euros.
Campobasso
Você conhece a região do Molise? Já ouviu falar nela? Não é um caso, já que é uma região frequentemente ignorada, inclusive pelos próprios italianos. Inclusive, existe uma piada (um pouco de mau gosto) sobre a inexistência do Molise.
A origem? Porque o Molise só ganhou estatuto de Região administrativa em 1970, quando a província de Campobasso se separou da ex-região Abruzzo e Molise.
A cidade de Campobasso conta com quase 50 mil habitantes e situa-se a 701 metros acima do nível do mar! É conhecida por ser a cidade da trufa branca (ou em italiano, tartufo bianco). Em 2018, foi contemplada com o título de aldeia de grande interesse histórico pelo Ministério do Patrimônio Cultural e Atividades e Turismo (MIBACT, Ministero per i Beni e le Attività Culturali e per il Turismo).
Startups e aluguel
Apesar das dificuldades, Campobasso se mostra como uma das cidades mais predispostas à inovação. A cidade detém proporcionalmente um número alto de startups e baixo número de empresas com risco de falir.
O aluguel baixo pode ser um ótimo atrativo para quem está à procura das melhores cidades da Itália para morar.
Transporte público e coleta seletiva
No que diz respeito ao transporte público, Campobasso falha bastante na oferta de transporte público de qualidade. Aliado a essa problemática, está a questão da coleta seletiva. A cidade não apresenta ótimos níveis de funcionamento.
Melhores cidades da Itália para morar: as mais baratas
Segundo uma pesquisa encomendada pela Associação Italiana do Consumidor (Associazione Italiana dei Consumatori, UNC), as cidades mais baratas da Itália são:
Ancona (Marche, centro);
Perúgia (Úmbria, centro);
Sassari (Sardenha, sul);
Cagliari (Sardenha, sul);
Gorizia (Friuli-Venezia-Giulia, norte);
Potenza (Basilicata, sul);
Vercelli (Piemonte, norte);
Reggio Calábria (Calábria, sul);
Veneza (Vêneto, norte);
Caltanissetta (Sicília, norte);
Florença (Toscana, centro);
Bérgamo (Lombardia, norte);
Varese (Lombardia, norte);
Udine (Friuli-Venezia-Giulia, norte);
Trento (Trentino-Alto Ádige, norte).
Veneza e província entram na lista em 9° lugar como cidade mais barata da Itália e como nona melhor cidade na Itália para morar.
Neste ranking, por outro lado, observa-se uma presença maior de cidades do sul da Itália, como Potenza e Reggio Calábria. A primeira ficou em 75° e a segunda, em 91°.
Ancona e Pérugia, consideradas as cidades mais baratas da Itália para morar, aparecem em 31° e 37° lugares, respectivamente, no ranking das melhores cidades da Itália para morar.
Ambas apresentam boa vida cultural, aluguéis relativamente baixos e expectativa de vida que supera a média nacional italiana (83,8 anos e 84 anos, respectivamente, contra 83,2 anos).
Já a siciliana Caltanissetta aparece em 10° lugar como cidade mais barata italiana e, ao mesmo tempo, em último lugar como melhor cidade da Itália para morar: apresenta dados desalentadores em relação à taxa de desemprego e oferta esportiva-cultural. Por outro lado, o valor médio de aluguel na cidade da Sícilia é de 340€, o 4° mais baixo do país!
Confira mais informações sobre as cidades pequenas na Itália.
Cidade mais rica da Itália?
Como vimos acima, as melhores cidades da Itália para morar situam-se no norte do país. Estes dados são um puro reflexo da política econômica do país, que há anos valoriza tal região do país.
Aosta, a cidade mais rica da Itália, também se encontra na região. É a capital da região Valle d’Aosta, cuja população chega a 35 mil habitantes.
E quais são as mais seguras?
Oristano (Sardenha, sul);
Treviso (Vêneto, norte);
Aosta (Valle d’Aosta, norte);
Belluno (Vêneto, norte);
Pordenone (Friuli-Venezia-Giulia, norte);
Sondrio (Lombardia, norte);
Vicenza (Vêneto, norte);
Rovigo (Vêneto, norte);
Lodi (Lombardia, norte);
Chieti (Abruzzo, sul).
Quanto aos índices de segurança, salvo casos raros como Oristano e Chieti, o norte prevalece como sendo a zona geográfica mais segura do país.
Oristano apresenta dados realmente interessantes. É a cidade que menos registra número de roubos e furtos.
Já Treviso, que aparece em 8° lugar na classificação de melhores cidades da Itália para morar, é considerada a segunda cidade mais segura do país. É famosa por ter a cidade do tiramisu, um dos mais saborosos doces italianos!
Aosta, Pordenone e Vicenza também fazem parte da classificação das melhores cidades da Itália para morar.
Vale a pena morar em uma das melhores cidades da Itália?
Depois de tantas curiosidades e uma visão geral das cidades, é quase impossível não surgir a vontade de fazer as malas agora mesmo para ir morar na Itália. Escolher uma cidade para morar é uma escolha pessoal que depende de muitos fatores. O nosso conselho é que você pergunte a si mesmo como seria a sua cidade ideal: moderna? Agitada? Com muitas opções de restaurantes e lazer?
A resposta vai depender também da sua situação familiar e amorosa: sou casado? Tenho filhos? Sou solteiro? Quero fazer novas amizades? Quero comprar casa na Itália? Estou indo morar na Itália como aposentado? Leve tudo isso em consideração e… Buon viaggio!
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Outro entusiasta da estratégia do karatê é o engenheiro químico paulista Marcos Gallo. Formado em Administração de Empresas e já atuou em nível gerencial em empresas de médio porte.
O day trade possui uma alíquota maior, de 20%, diferente das demais operações em Bolsa, cuja incidência é 15%. Naturalmente, essa diferença de 5% completa impactando ainda mas o resultado final, tendo em vista todas e cada uma das demais despesas. Responsável do livro “Se Afastando da Manada”, uma das primordiais referências dos brasileiros que investem em Bolsa. Ingressou no mercado como trader e virou analista de investimentos em 2012. Os compradores do curso também permitirão uma imitação do dedo do livro “Se Afastando da Manada”, de André Moraes, e uma lista em formato portátil de documento elaborada pelo comentador com as melhores ações da Bolsa para fazer Day Trade.
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“Toda gente ambicionam um setup para transpor ganhando, mas esquecem que, de antemão, precisam fortalecer e ensinar o cérebro a tornar-se trader”, defende ele. de outros SÃO PAULO – Murilo Macedo Garcia, mais divulgado como Doug, trabalhava no controle de processos de produção de uma grande montadora em São Paulo. A perda do emprego e a falta de perspectivas na sua extensão de atuação foram o primeiro ponto da viradela com intenção de ele voltasse os olhos ao mercado financeiro — e essa foi a melhor decisão que poderia ter tomado. Vamos encetar tirando as dúvidas sobre o tipo de trabalho que é constituído na bolsa de valores. A tão conhecida profissão da bolsa de valores é a de corretor financeiro ou agente de investimentos. Esse profissional tem a função de lidar com pessoas físicas ou jurídicas e orientá-las da melhor forma com o objetivo de fazer um investimento no mercado financeiro, seja através do tesouro direto ou outras ações. Até pouco tempo detrás, esse tipo de operação não estava acessível para investidores pequenos. Apesar disso, presentemente, esse cenário mudou e qualquer pessoa que possuir chegada à Bolsa de Valores passa a ter condições de realizar operações Day Trade. Outros, sem disciplina, residem ao sabor da Bolsa, ganhando ou perdendo de acordo com a tendência do momento. E-Learning Price Action Curso De graça Curso completo e 100% gratuito sobre Price Action, elaborado por Eduardo Becker. Você vai aprender como desenvolver sua motivação, disciplina e autocontrole para conseguir melhores resultados na bolsa de valores. Para atuar como trader individual no mercado financeiro é preciso saber a fundo todas transações comerciais disponíveis e antecipar tendências de mercado. Como falamos, o Day Trade é uma tipo muito emocionante, porém também muito mas arriscada. Mas nem por consequência deve-se deixar de lado as possibilidades de curto prazo que a Bolsa de Valores oferece. Isso porque é possível seguir o mercado em tempo real no seu celular e identificar as melhores oportunidades, independente de onde estiver. Acima, a resposta para essa pergunta era mais complexa do que se imagina. Sozinho, é difícil para um investidor descobrir quando comprar ou vender uma ação da melhor maneira. Particularmente porque o mercado de ações é um investimento de risco, onde o custo de uma resolução errada é extremamente alto e deve te levar a grandes prejuízos. A partir de 2008, com a entrada dos robôs que arbitram nesse mercado, houve um aumento de liquidez. Vale mencionar que existem alguns custos que fazem secção das operações de limitado prazo e que merecem ser levados em conta para calcular o resultado líquido das operações. Há aqueles que vão ganhar muito grana, podendo até ficar milionário, e aqueles que vão lucrar pouco, ou até mesmo perder grandes quantias. É difícil estabelecer uma média salarial, porque tudo depende do volume que você quer operar e do perfil de investidor deste trader – que pode ser moderado ou agressivo.
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Identidade visual, como ela ajuda seu negócio a vender mais.
Identidade visual. Aprenda como ela funciona e pode melhorar a visibilidade da sua empresa pra você vender mais e melhor.
Se você passa uma primeira impressão ruim para seus clientes, fica muito difícil você emplacar vendas consistentes. Especialmente quando você está competindo contra milhões de concorrentes.
Os pesquisadores de Princeton descobriram que, em menos de 1 segundo, as pessoas já criam julgamentos sobre o que enxergam em uma empresa. Elas analisam confiabilidade, competência, atratividade e agressividade nela e, de acordo com os estudos, elas criam expressões visíveis. Portanto, o julgamento que as pessoas formarão sobre sua marca serão definitivos logo de início.
Todo mundo tem um conjunto de características que o fazem ser lembrados e reconhecidos pelos outros.
Ter uma identidade bem definida é importante, não apenas para os seres humanos em sociedade, mas também para marcas e empreendimentos como um todo. E como seu negócio pode ser reconhecido pela imagem?
Toda empresa que se preocupa em ter uma boa imagem deve ter identidade visual. A identidade visual engloba todo o visual, não somente seu logotipo, e os conceitos por trás da sua comunicação é seu bem de maior importância pois, a marca, é o que a representa perante o mundo e seus clientes.
A identidade visual inclui os seguintes elementos:
Design de logotipo
Fontes
Fotos
Cores, formas e formas
Qualquer outro visual que ajude a transmitir a mensagem da sua marca
Identidade visual, logotipo e branding: Como elas trabalham entre si e suas diferenças?
Os conceitos de identidade visual, marca e branding podem gerar certas dúvidas.
O logotipo de um negócio é a representação visual de quem ele é e como ele quer se posicionar no mercado. Todas as variações presentes no design e cores nos logos dizem muito sobre a empresa em questão.
Branding é o que comunica seus valores, são suas promessas ao consumidor e, finalmente, parte da comunicação delas, está preparando a identidade visual. Branding não é o que você diz para as pessoas pensarem, branding não é coisa de “vender, comprar, eu sou o melhor nos negócios”, mas é o que as pessoas sentem e pensam sobre sua marca.
No Branding encontramos:
Confiança
Paixão
Pertencimento
Ações
Segurança
Ele é todo o processo de desenvolvimento da estratégia, planejamento e criação dos conceitos a respeito de quem é o seu negócio, como ela se posiciona, como vê o mundo e como quer interagir com os potenciais clientes: bem parecido com o que falamos sobre a identidade visual. Porém, o branding vai muito além de questões gráficas.
Sem o branding bem definido, não é possível criar uma identidade visual, pois é ele quem dita os caminhos que devemos tomar para criar os conteúdos visuais.
Quando trabalhamos o conjunto de identidade visual, branding e logotipo de forma conjunta e estratégica, fica muito mais fácil se estabelecer no mercado de forma espontânea. Por isso, é de extrema importante investir nas ações com devida atenção e importância.
Benefícios e procedimentos para uma boa estratégia de Branding e Identidade Visual:
Aumento da conscientização do cliente.
Depois de criar transparência e confiança com sua marca. Você cria preferência para seus produtos. As pessoas lembrarão do nome e procurarão com mais frequência. Se as pessoas começarem a usar seu nome de marca como verbo, você saberá que é bem-sucedido em criar reconhecimento de marca ( por ex. quando pessoas procuram o nome da sua empresa no Google ).
Identifique seu mercado alvo.
Você pode concordar que nem todos os clientes se identificariam facilmente com sua marca, produto e serviço. O bom é que esse não é seu objetivo. Seu principal desafio é identificar o cliente ideal e oferecer a ele o que ele precisa.
Registre sua marca.
Na internet, existem inúmeros serviços para verificar se a marca que você deseja criar já tem dono ou se você tem disponibilidade para usá-la e até buscar um domínio coerente para criar o site da sua empresa.
Logotipo.
O processo de criação de logotipo é incrivelmente determinante para o sucesso do seu negócio. Busque ter similaridades entre o seu nicho de mercado, público alvo e logotipo. Ex.: Se você oferece venda de produtos infantis, seria interessante ter um logotipo colorido para chamar a atenção do seu público alvo.
Agora vamos colocar tudo em prática.
Comece Pelo Briefing.
Sem um bom briefing, fica quase impossível reunir as informações necessárias para a criação da identidade.
Todos os pontos essencias para a criação de uma identidade visual são levantados no briefing.
Confira estas cinco perguntas importantes que precisam ser respondidas em seu briefing.
Como você descreve o seu produto?
Quem são os seus concorrentes diretos?
Como você quer que seus clientes o identifique?
Quem é o seu público alvo?
Qual é o seu diferencial?
Esses dados guiarão seu caminho para a construção da identidade gráfica do começo ao fim.
Descrevendo seu produto.
Para formatar seu produto é muito importante fazer a análise do mercado e macro ambiente ( leis, concorrentes, situação política e econômica atual, todas as questões externas a seu negócio ) inicialmente. Depois você irá entender seu micro ambiente ( funcionários, fornecedores e toda estrutura interna ).
Com isso você saberá onde seu produto se encontra no momento atual e pra onde ele pode ir.
Como você quer ser identificado por seus clientes.
O próximo passo é juntar os dados obtidos no procedimento anterior e buscar uma conclusão de como queremos ser vistos pelos nossos clientes. Ex.: Quero ser reconhecido pelos meus clientes como a empresa que oferece melhor custo benefício para a venda de um produto ou serviço x.
Quem é seu público?
Defina a persona do seu cliente.
A persona é uma representação do seu público, o seu cliente ideal.
Ela terá todas as características que seu cliente tem: desejos, medos, objetivos, hobbies, interesses, relação familiar, faixa salarial. Quanto mais detalhes você tiver, melhor.
Busque conhecer as rotinas e escolhas mais óbvias de sua persona para aí criar a comunicação ideal.
E o diferencial ?
Agora vamos buscar um diferencial em relação a meus concorrentes. Ex.: Minha empresa oferece melhores condições de parcelamento com a menor taxa de juros do mercado.
Briefing definido! Vamos iniciar a construção da identidade.
A partir desse momento, vamos buscar em todo nosso conteúdo ( imagens, videos e textos ) um padrão e coerência com todas as questões que abordamos anteriormente.
Criando artes com o Gera Post.
O Gera Post oferece diversas opções para você criar sua identidade visual de forma totalmente online pra você que precisa de conteúdo e não entende de ferramentas de design.
Escolha seu nicho de mercado.
Primeiro você escolhe, dentre várias opções, seu nicho de atuação ou algum similar pra poder criar conteúdo.
Defina o formato.
Escolha se deseja criar arte em formato padrão ou formato stories para compartilhas nas redes sociais.
Várias opções de bases para seu projeto.
Essa parte é crucial para sua identidade visual. Escolha uma base e mantenha o padrão de escolha para as próximas. Caso queira mudar de base, tente alguma similar ou um pouco parecida para que, aí sim, você crie um padrão de estrutura para seus projetos.
Escolha uma imagem de nosso banco de imagens ou do seu rolo de câmera.
Oferecemos diversas opções de imagens para serem usadas em conjunto com as bases e você também pode escolher imagens de seu rolo de câmera para serem combinadas com a base pré definida.
Edite o texto da arte do jeito que preferir.
Em nossas bases, você encontra as mais variadas formas de incluir seu texto. Continue mantendo o padrão!
Seu logo nas artes.
Caso deseje, seu logotipo vai incluso em todas as artes criadas e você mostra sua empresa para os clientes.
Pronto! Você começou seu processo de criação de identidade visual.
Agora você precisa repetir o processo, sempre que possível. Pode ter certeza que isso o ajudará e muito no relacionamento com seus clientes, na forma como eles irão perceber seu lugar no mercado e é claro, aumentam suas chances de vender mais.
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Epidemia Narrativa no Jornalismo Econômico
O consumo das famílias brasileiras está ainda 2% abaixo do atingido no quarto trimestre de 2014, quando atingiu seu máximo. Nos últimos cinco anos, diagnostica a editora adjunta da redação do principal jornal econômico, “as famílias, superendividadas, começaram um longo e penoso processo de desalavancagem, juntamente com as empresas”. Mistura alhos (empresas não-financeiras) com bugalhos (famílias).
A desalavancagem financeira das empresas ainda se processa. O crédito à Pessoa Jurídica caiu de 22% do PIB em 2017 para 20% em 2019, enquanto no mesmo período o crédito à Pessoa Física se elevou de 25,2% para 27,3% do PIB. O comprometimento financeiro da renda das famílias não paralisou seu consumo. Aumentou sim a cautela em relação ao futuro porque o emprego formal no setor privado da população ocupada caiu em termos absolutos de 2015 a 2018 e só aumentou 0,93% em 2019. A queda da confiança atingiu até quem não ficou desempregado como os servidores públicos.
O PIB real per capita caiu 8,8% de 2014 a 2016. Houve perda de massa salarial real entre 2015 e 2018, devido à não reposição inflacionária, dado o menor poder de barganha sindical. Foram cortados direitos previdenciários, obrigando assalariados e pejotizados de renda mais elevada aumentarem as reservas financeiras. Esse fenômeno foi agravado pela menor capitalização da renda fixa com a virtual zeragem dos rendimentos financeiros reais. Logo, o consumo se mantém em um piso sustentado graça aos benefícios sociais, inclusive a política de salários mínimos reais e as aposentadorias. São ameaçados pela ânsia de combate da atual política de Estado mínimo à “socialdemocracia”. Crescimento vegetativo é estagnação pela falta de dinamismo.
Economistas ortodoxos pautam de maneira equivocada os jornalistas. Apontam uma estagnação dos indicadores de produtividade, mas não destacam essa ser uma constatação ex-post. Quando a produção está em queda, evidentemente o resultado constatado é a queda da produtividade por trabalhador. O ritmo de desemprego é inferior ao da queda do volume produzido, por prevenção face ao custo de desempregar e depois recontratar e dar novo treinamento. Produtividade registrada a posteriori não depende a priori de qualificação profissional dos trabalhadores, mas enfrenta sim a carência de demanda efetiva. Indica um problema macroeconômico.
Em meados de 2019, segundo o CEMEC, o grau de cobertura das despesas financeiras pela geração de lucro operacional, isto é, a relação dívida financeira líquida / EBITDA das empresas de capital aberto, mesmo desconsiderando a Petrobras, devido ao seu peso, ainda estava em 1,91 (quase o dobro), bem abaixo de 5,25 atingido em 2015, mas ainda sem baixar para o nível de 1,20 em 2010. Analisando a alavancagem dessas empresas abertas pela relação dívida bruta / patrimônio líquido, ou seja, recursos de terceiros / recursos próprios, nas mesmas datas, ela foi de 0,65 em 2010 para 1,04 em 2015 e no 2º trimestre de 2019 tinha baixado para 0,87.
O retorno sobre capital era 15,7% e o custo do capital era 12,7% em 2005. Após as decisões de investimento e endividamento, em 2010, suas direções se inverteram com o primeiro caindo para 11,2% e o segundo elevando-se para 16,4% em 2015. Foi o pior momento, quando o custo do capital para as empresas superou o retorno em 5,2 pontos percentuais (pp). No 2º trimestre de 2019, havia ainda uma diferença de 1,4 pp: 11,8% contra 10,4%. Caiu bem o custo, mas o retorno também caiu – e permanece inferior.
Há também a desalavancagem financeira do setor público. As despesas com juros caíram abaixo de 5% do PIB pela primeira vez desde outubro de 2014 a partir do corte muito atrasado da taxa de juro básica em agosto de 2019. Em 2015, quando o juro estava 10 pp acima da Selic atual (4,25%), o governo geral gastou mais de R$ 500 bilhões, praticamente 9% do PIB, com juros! Querem independência do Banco Central do Brasil…
Investimento caiu do patamar de 20% do PIB em 2014 para o 15% do PIB desde 2016. Com a falta de dinamismo da absorção interna (consumo + investimento + gasto governamental), a esperança é colocada em exportação líquida. Mas ela não reagirá à depreciação da moeda nacional em relação ao dólar, por conta da queda da demanda externa. Já caiu 9% no último trimestre de 2019. Com a desaceleração da economia mundial em geral e da China, em particular, por ser o epicentro do coronavírus, não se deve esperar o crescimento brasileiro no comércio internacional.
O problema agora não é só a crise econômica da Argentina, mas a quarentena da China. É disparada a maior parceira comercial do Brasil. Exportava 20% do total para ela em 2015. No ano passado, exportou 29%. Em seguida, na ordem, vieram Europa (19%), América do Norte (17%, inclusive Estados Unidos com 13%). América do Sul (12%, incluindo Mercosul com 7%), Oriente Médio (5%), África (3%) e América Central (2%). A Ásia (inclusive a China) foi o destino de 41% da exportação total.
O efeito multiplicador de renda já atua no sentido negativo. As agências brasileiras de turismo começaram a sentir o impacto da epidemia. Viagens de negócios e de férias para a Europa, e até para ver a Olimpíada no Japão, estão sendo canceladas, tornando mais difícil o cenário das companhias aéreas. Suas ações despencam. O surto gripal deve provocar perda de receita de US$ 29,3 bilhões no setor aéreo global neste ano.
Provas esportivas como maratonas e feiras de alimentos foram afetadas em todo o arquipélago japonês. A liga de futebol profissional informou o adiamento de partidas do campeonato nacional. Parques de entretenimento e restaurantes estão sendo fechados.
As vendas de alimentos e bebidas foram prejudicadas pelo fechamento de bares e restaurantes na China, juntamente com o adiamento de eventos e a queda do turismo na Ásia. As montadoras anunciam as operações em suas fábricas de automóveis na China, Japão e Coréia do Sul estarem sendo afetadas por problemas da cadeia de suprimentos. Quebraram elos da cadeia global de valor. Despencam as vendas. No mercado de tecnologia, as Big Techs não conseguirão alcançar suas metas. No setor de mineração, a maior demandante mundial é a China. Já se registra a “recessão do coronavírus”.
Sem a compensar, a epidemia levou fabricantes brasileiros de máscaras descartáveis e gel antisséptico a aumentar significativamente a produção neste início de ano, antes mesmo do registro do primeiro caso de Covid-19 no país. Houve um choque de demanda externa e, agora, esperam ocorrer o mesmo no Brasil. O valor médio da caixa de 50 unidades de máscaras no varejo dobrou de R$ 15 para R$ 30.
Mesmo as bandeiras de cartões de crédito diminuíram suas perspectivas de receita. As interações pessoais em economia de mercado se dão por dinheiro, vírus – e narrativas!
Contágio é a transmissão de uma doença de uma pessoa para outra por contato mediato (indireto) ou imediato (direto). Refere-se também à imitação involuntária por conta de absorção de uma narrativa comum: falta confiança no governo inerte. Constelação se refere a um grupo de compartilhamento dessa estória, influenciando outros. Quando duas ou mais narrativas são de certa forma coincidentes, há confluência de opiniões.
A metáfora primária usada para narrar o estado de uma crise econômica, dominante na mídia popular, é “a economia estar doente ou saudável”. É como ela precisasse de um doutor-médico capaz de administrar a dose certa de medicamento: política fiscal ou política de juros. Daí a mídia popular dá manchetes escandalosas sobre um termômetro chamado “confiança”, medido por diversos índices de confiança ou pelo Ibovespa.
O uso e o abuso dessa expressão são tantos a ponto de economistas heterodoxos a ironizarem com a metáfora “fada-madrinha da confiança”. Ela teria a varinha de condão para tudo mudar em direção às expectativas otimistas dos empreendedores!
Analisando os Indicadores de Confiança das Sondagens IBRE-FGV, pós-golpe, o visto é uma série de ondas. As medianas de Expectativas de Mercado, dada pela pesquisa Focus do Banco Central aponta também as tentativas-e-erros de propagandear uma retomada do crescimento. É tipo “agora vai” com alguma “reforma neoliberal milagrosa” até um factoide reverter a propaganda enganosa: Joesley Baptista, greve dos caminhoneiros, Brumadinho, Argentina, coronavírus…
Os peritos em previsões não falam com vozes discordantes. Todos adotam a mesma narrativa epidêmica ao mesmo tempo. E o que dizem é quase sempre errado. Na realidade, a Ciência Econômica é uma Ciência Exata. Erra 100% das vezes!
Um dos motivos para essa aglomeração das previsões em torno de certa narrativa consensual deriva da maioria delas basear-se apenas na assimilação de peritos das opiniões e previsões de outros peritos. Não é surpreendente assemelharem entre si.
A imprensa sempre consulta os mesmos notáveis e estes intelectuais midiáticos só leem o próprio grupo ortodoxo, quando não as mesmas fontes estrangeiras. Economistas desse grupo não respondem às perguntas porque sabem qual é a resposta. Eles respondem simplesmente porque foram perguntados…
Para peritos do mercado financeiro, cujas reputações profissionais podem estar em jogo, é sempre mais seguro cometer o mesmo erro cometido por todos os colegas. Por isso, raramente se distanciam muito do consenso narrativo. Mesmo quando os fatos e os dados desmentem suas previsões, os peritos preferem insistir no diagnóstico, pois senão seriam “culpados” individualmente de imperícia, em vez de se colocarem como “vítimas” de acontecimentos coletivos inesperados.
Publicado originalmente em:
Epidemia Narrativa no Jornalismo Econômico, por Fernando Nogueira da Costa
Epidemia Narrativa no Jornalismo Econômico publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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O que é IPCA e Como Fazer o Melhor Investimento com a Inflação
Entender o que é IPCA vai permitir que você escolha os melhores investimentos e proteja o seu dinheiro da inflação. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é um dos indicadores econômicos mais importantes, sendo considerado o termômetro oficial da inflação no país. Esse índice foi criado para medir a variação de preços dos produtos e serviços para o consumidor final. A inflação impacta tanto o consumidor de um modo geral, destruindo o seu poder de compra, quanto os investidores, que podem ganhar ou perder dinheiro com seus investimentos. Muitos títulos são remunerados com base no valor do IPCA. As variações deste índice estão atreladas a outras variáveis da economia, como a taxa básica de juros, a taxa Selic. Por isso é importante entender o cenário atual para escolher o investimento que ofereça a melhor rentabilidade. Segundo o Relatório de Mercado Focus, divulgado semanalmente, com a projeção da inflação, o IPCA deste ano é de 3,75%, com leve alta para 2021 e estabilidade para 2022. Então, está pronto para saber o que é IPCA e como cuidar melhor do seu dinheiro? Você vai descobrir tudo o que precisa sobre o índice IPCA ainda hoje: O que é IPCA e como funciona;Valor do IPCA HOJE;O que gera a inflação;Histórico do IPCA.Investimentos atrelados ao IPCA;Melhores investimentos contra a inflação. Leia até o final e veja como esse indicador econômico interfere no seu bolso e nos seus investimentos.
O que é IPCA
O IPCA é o índice oficial de inflação do país, sendo divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O seu objetivo é medir a variação dos preços (inflação) de produtos e serviços para o consumidor final. Esse indicador foi criado em 1979, mas somente a partir do ano 2000, por determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), passou a ser utilizado pelo Banco Central. O governo usa o IPCA como referência para definir suas metas para a inflação e verificar se estão sendo cumpridas. Além de ser o termômetro oficial da inflação, o IPCA afeta diretamente determinados investimentos, já que diversos títulos o utilizam como indexador. Títulos corrigidos pelo IPCA, como o Tesouro IPCA, protegem o dinheiro da inflação e garantem o poder de compra ao longo do tempo. Entender e acompanhar a variação deste índice permite ao investidor optar pelos melhores investimentos de acordo com o período econômico. Em 2018, a inflação acumulada foi de 3,75% no ano. A projeção para 2019 é que siga com alta, devendo atingir 3,80% e, em 2020, 3,90%. Banner will be placed here Qual é a Diferença entre IPCA e IPCA-E? Além do IPCA, há outras variações deste índice com o mesmo objetivo, mas apuradas de acordo com metodologias diferentes. É o caso do IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial). A principal diferença entre o IPCA e o IPCA-E é o período de referência para a base do cálculo. Enquanto o IPCA é divulgado todo mês, o IPCA-E é o acumulado trimestral. O IPCA-E é muito utilizado para calcular o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU.
Como funciona o IPCA
O IPCA é reflexo do desempenho da atividade econômica brasileira e por isso é monitorado de perto pelo Governo. Como indicador oficial da inflação, mostra a variação média do preço de produtos e serviços e ajuda a entender o quanto seu dinheiro valorizou ou desvalorizou no período. Por exemplo: nesse momento, R$ 50 são suficientes para comprar o produto X. Daqui a 10 anos, o valor da moeda continuará nominalmente o mesmo, porém o produto estará valendo R$ 60. Isso quer dizer que, durante esse período, seu dinheiro perdeu valor, já que os mesmos R$ 50 não serão mais suficientes para comprar o mesmo produto X. Ou seja, o dinheiro perdeu “poder de compra”. Por isso, o IPCA é importante para os investimentos: assegura um rendimento acima da inflação. Quando os preços nas prateleiras aumentam, o índice acompanha essa subida. Variações positivas do IPCA indicam que os itens de consumo estão ficando mais caros, ou seja, estão sofrendo inflação. Dessa forma, mais dinheiro é necessário para comprar exatamente o mesmo produto. O IPCA serve de referência para as metas de inflação do Governo. Com base nesse índice, o Banco Central define medidas econômicas para manter a inflação sob controle.
Como é calculado o IPCA hoje
O IPCA é calculado a partir de uma pesquisa de preços realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e domicílios. Esse indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, em diferentes regiões metropolitanas do país, consideradas as despesas com um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, para pagamento à vista. São gastos presentes na rotina de praticamente todos brasileiros, tais como: alimentação, serviços médicos, móveis, eletrodomésticos, preços de aluguéis, roupas, cursos, combustível, transporte público O período de coleta estende-se do primeiro ao último dia do mês de referência. Os seguintes locais são representados para compor o índice: Aracaju;Belém;Belo Horizonte;Brasília;Campo Grande;Curitiba;Fortaleza;Goiânia;Porto Alegre;Recife;Rio Branco;Rio de Janeiro;Salvador;São Luís;São Paulo;Vitória. Para a realização do cálculo, cada região tem um peso ponderado, segundo os números populacionais, conforme a tabela a seguir: Região MetropolitanaIPCAINPCBrasil100%100%São Paulo30,67%24,24%Rio de Janeiro12,06%9,51%Belo Horizonte10,86%10,60%Porto Alegre8,40%7,38%Curitiba7,79%7,29%Salvador6,12%8,75%Belém4,23%6,44%Recife4,20%5,88%Goiânia3,59%4,15%Fortaleza2,91%5,42%Brasília2,80%1,88%São Luís1,87%3,11%Vitória1,78%1,83%Campo Grande1,51%1,64%Aracaju0,79%1,29%Rio Branco0,42%0,59% Fonte: IBGE O INPC – Índice Nacional de Preço ao Consumidor é calculado pelo IBGE, mas mede uma faixa salarial mais baixa, de até 5 salários mínimos, diante dos 40 salários mínimos levados em conta no IPCA. Peso dos setores no cálculo do IPCA Cada categoria de produtos e serviços possui uma participação diferente para compor o índice IPCA, conforme a tabela a seguir: Tipo de GastoPesoAlimentação25,21%Transportes e Comunicação18,77%Despesas Pessoais15,68%Vestuário12,49%Habitação10,91%Saúde e Cuidados Pessoais8,85%Artigos de Residência8,09%Total100% Fonte: IBGE A partir dessas categorias, outras 465 subcategorias foram criadas para ajudar na avaliação. Quando o IPCA é Divulgado A tabela IPCA é divulgada mensalmente no site do IBGE, entre os dia cinco e doze do mês o instituto divulga as variações do mês anterior. Nesse mesmo site, é possível acessar as tabelas anteriores e as séries históricas do IPCA.
IPCA Hoje
Como o IPCA é monitorado mensalmente, é possível ter acesso direto às variações do índice tanto dos meses anteriores, quanto dos últimos anos. É possível verificar o valor acumulado do ano e dos últimos 12 meses. Tabela IPCA 2019 Veja como está o IPCA hoje, o acumulado do ano e o acumulado dos últimos 12 meses na Tabela IPCA mês a mês – 2019. Tabela IPCA mês a mês - 2019IPCAValor (%)Acumulado do ano (%)Acumulado 12 meses (%)Janeiro 20190,320,323,78Fevereiro 20190,430,753,89Março 20190,751,514,58Abril 20190,572,094,94Maio 20190,132,224,66Junho 20190,012,233,37 Fonte: IBGE Tabela IPCA 2018 Veja como se comportou o IPCA em 2018, o acumulado do ano e o acumulado dos últimos 12 meses na Tabela IPCA mês a mês – 2018. Tabela IPCA mês a mês - 2018IPCAValor (%)Acumulado do ano (%)Acumulado 12 meses (%)Janeiro 20180,290,292,86Fevereiro 20180,320,612,84Março 20180,090,702,68Abril 20180,220,922,76Maio 20180,401,332,86Junho 20181,262,604,39Julho 20180,332,944,48Agosto 2018-0,092,854,19Setembro 20180,483,344,53Outubro 20180,453,814,56Novembro 2018-0,213,594,05Dezembro 20180,153,753,75 Fonte: IBGE Tabela IPCA 2017 Veja como se comportou o IPCA em 2017, o acumulado do ano e o acumulado dos últimos 12 meses na Tabela IPCA mês a mês – 2017. Tabela IPCA mês a mês - 2017IPCAValor (%)Acumulado do ano (%)Acumulado 12 meses (%)Janeiro 20170,380,385,35Fevereiro 20170,330,714,76Março 20170,250,964,57Abril 20170,141,104,08Maio 20170,311,423,60Junho 2017-0,231,183,00Julho 20170,241,432,71Agosto 20170,191,622,46Setembro 20170,161,782,54Outubro 20170,422,212,70Novembro 20170,282,502,80Dezembro 20170,442,952,95 Fonte: IBGE Tabela IPCA 2016 Veja como se comportou o IPCA em 2016, o acumulado do ano e o acumulado dos últimos 12 meses na Tabela IPCA mês a mês – 2016. Tabela IPCA mês a mês - 2016IPCAValor (%)Acumulado do ano (%)Acumulado 12 meses (%)Janeiro 20161,271,2710,71Fevereiro 20160,902,1810,36Março 20160,432,629,39Abril 20160,613,259,28Maio 20160,784,059,32Junho 20160,354,428,84Julho 20160,524,968,74Agosto 20160,445,428,97Setembro 20160,085,518,48Outubro 20160,265,787,87Novembro 20160,185,976,99Dezembro 20160,306,296,29 Fonte: IBGE
Inflação Acumulada
A inflação acumulada é representada pelo IPCA acumulado no período em questão. Com o passar dos meses, as variações do IPCA dos meses anteriores são somadas, representando o impacto da inflação em determinado período. Isso significa que, se o valor do índice foi de 0,30% em janeiro e de 0,70% em fevereiro, o valor acumulado desse período é de 1,00%. Anualmente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelece metas para a inflação, que funcionam como uma base para as expectativas do mercado. Com base nessa meta, o Banco Central (BC) adota as medidas necessárias para alcançá-la. Se a taxa acumulada termina o ano abaixo da meta, significa que os valores subiram menos que o esperado. Já, se ficar acima da meta, os preços se elevaram além das expectativas. Veja abaixo a tabela da inflação acumulada em comparação à meta da inflação ao longo dos anos: Inflação Acumulada Atual InflaçãoTaxa (%) Meta (%)20183,754,520172,954,520166,294,5201510,674,520146,414,520135,914,520125,844,520116,504,520105,914,520094,314,520085,904,520074,464,520063,144,520055,694,520047,605,520039,308,5200212,533,520017,674,020005,976,019998,948,0 Veja o gráfico com o histórico do IPCA acumulado ao longo dos anos:
Gráfico do IPCA ao longo dos anos
O que faz o IPCA Subir? Quais são as Causas da Inflação?
A inflação é calculada principalmente pelo IPCA e se caracteriza pelo aumento dos preços de bens e serviços. Ela pode ter várias causas, desde uma maior impressão de dinheiro pelo governo, até um desajuste entre a oferta e a demanda. Os principais vilões da inflação são: Gastos Públicos;Cartéis;Custos de Produção;Produção em Baixa;Indexação;Inércia. Gastos Públicos A quantidade de dinheiro em circulação e o cenário político influenciam diretamente no comportamento do IPCA. Se o Governo gasta mais do que arrecada, há dois caminhos: aumentar os impostos ou colocar mais dinheiro em circulação. Ao repassar o custo para os consumidores, os preços dos serviços e produtos finais sobem. Ao imprimir mais dinheiro, a tendência é a mesma e o IPCA sobe. Consequentemente, tudo fica mais caro. O custo de produção aumenta e as empresas o repassam aos consumidores, aumentando os preços. Assim, a inflação entra em um ciclo vicioso, que precisa ser freado. Cartéis Outra causa da inflação é a formação de cartéis. Cartel é um acordo entre concorrentes para a fixação de preço ou restrição de produção. Assim, os preços tendem a subir. Custos de Produção Custos de produção mais altos resultam em produtos com valores maiores e, logo, inflação. Produção em Baixa Se as empresas produzem menos do que a demanda, o consumidor se dispõe a pagar mais pelo produto. A tendência é que os preços aumentem. Indexação Indexação diz respeito ao aumento de preço em razão da inflação passada. Se o preço dos contratos sobe por causa da inflação, valores mais altos entram no cálculo do próximo período. Inércia Por fim, outra causa da inflação é a inércia. Ou seja, os preços sobem quando se acredita que haverá inflação. Assim, para não ter sua margem de lucro diminuída, a empresa aumenta os preços. O trabalhador, por sua vez, para não perder seu poder de compra, reivindica uma remuneração maior.
O impacto das Altas e Baixas do IPCA nos Investimentos
Todos os investimentos são afetados pelo IPCA, pois, como a inflação corrói o poder de compra, é preciso garantir uma rentabilidade superior à inflação do período. No entanto, aqueles que têm o IPCA como indexador são afetados diretamente. Tais como: Tesouro IPCA;Letra de Crédito Imobiliário (LCI);Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Em períodos de inflação alta, a rentabilidade destas aplicações sobe, assim como a dos ativos atrelados à Selic (taxa básica de juros da economia). Uma inflação maior significa um rendimento maior. Isso ocorre porque, em momentos de inflação alta, o Governo tende a aumentar a Selic como manobra para frear a inflação. Com a inflação sob controle, o Banco Central baixa a taxa de juros para estimular a economia.
Investimentos atrelados ao IPCA
Existem investimentos com a rentabilidade atrelada ao IPCA. Isso significa que, em condições normais, terão rentabilidade acima da inflação. Ativos com remuneração baseada nesse índice costuma ser vantajosos para investir no longo prazo, com segurança. As aplicações que seguem a variação do IPCA costumam ser híbridas, isto é, acompanham o índice somado a outro percentual fixo. Os seguintes investimentos são atrelados ao IPCA: Letras de Crédito Imobiliário (LCI) As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) híbridas estão atreladas ao índice IPCA. Sua rentabilidade é determinada por uma taxa prefixada, determinada no momento da compra, mais a variação do índice IPCA no período. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) Assim como a LCI, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) tem sua modalidade híbrida. Essa variação do título é menos comum e normalmente possui um prazo maior. Sua rentabilidade é dada por uma taxa prefixada somada à variação do IPCA. Tesouro IPCA com Juros Semestrais (NTN-B) O título do Tesouro IPCA com Juros Semestrais tem sua rentabilidade atrelada ao IPCA mais uma taxa de juros preestabelecida. A diferença, em relação ao Tesouro IPCA, é que o Tesouro IPCA com Juros Semestrais paga semestralmente os cupons de juros. Assim, seu capital não fica preso por completo. Tesouro IPCA (NTN-B Principal) O Tesouro IPCA é um título do Tesouro Direto que possui sua rentabilidade atrelada ao índice IPCA mais uma taxa de juros prefixada no momento da compra do título. Em caso de venda antecipada, os preços dos títulos do tesouro oscilam de acordo com o mercado, fazendo com que se ganhe ou perca dinheiro, dependendo do momento da venda. Se o investidor mantiver o título do Tesouro IPCA+ até o vencimento, a rentabilidade acima da inflação estará garantida.
Quando Fazer Investimento atrelado ao IPCA
É possível usar as mudanças dos indicadores econômicos ao seu favor, seja em cenários de queda ou alta na inflação, ou da taxa básica de juros. Mas antes de escolher um investimento, descubra qual é o seu perfil de investidor. Ele revela sua tolerância ao risco, e assim, fica mais fácil montar sua carteira. É possível simular seus investimentos em renda fixa de acordo com o valor disponível e o tempo de aplicação. Com essas informações, pode-se ver as oportunidades que mais se encaixam em suas necessidades. Títulos atrelados ao IPCA são vantajosos especialmente pensando no longo prazo, pois garantem rentabilidade real, ou seja, acima da inflação. Em situações de inflação econômica, essas aplicações estão protegidas contra a alta do índice. Em momentos de inflação baixa, o investidor tem mais liberdade para escolher outros ativos, mas deve levar em consideração os demais indexadores, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Histórico do IPCA
Veja a tabela do histórico do IPCA e da Selic, de 1996 até 2018, e a rentabilidade real (acima da inflação) dos investimentos atrelados à taxa de juros. AnoIPCASelicRealdez/969,56%21,73%11,11%dez/975,22%37,47%30,65%dez/981,65%29,21%27,11%dez/998,94%19,00%9,23%dez/005,97%15,76%9,24%dez/017,67%19,05%10,57%dez/0212,53%24,90%10,99%dez/039,30%16,32%6,42%dez/047,60%17,74%9,42%dez/055,69%18,00%11,65%dez/063,14%13,19%9,74%dez/074,46%11,18%6,43%dez/085,90%13,66%7,33%dez/094,31%8,65%4,16%dez/105,91%10,66%4,48%dez/116,50%10,90%4,13%dez/125,84%7,14%1,23%dez/135,91%9,90%3,77%dez/146,41%11,65%4,92%dez/1510,67%14,15%3,14%dez/166,29%13,65%6,92%dez/172,95%6,90%3,84%dez/183,75%6,40%2,55%
Rentabilidade Real dos Investimentos
Na hora de avaliar o retorno do investimento, deve-se considerar a rentabilidade real, ou seja, o rendimento que supera a taxa de inflação do período. A rentabilidade real é o retorno verdadeiro de seus investimentos, aquele que não foi impactado pela inflação. Esse valor é calculado simplificadamente diminuindo o valor da inflação da rentabilidade bruta do investimento. Dessa forma, uma aplicação que tenha rendido 10%, em um ano em que a inflação foi de 6%, teve rentabilidade real de apenas 4%. Apesar de ser uma aproximação razoável, a fórmula certa para calcular a rentabilidade real é a seguinte: Rentabilidade Real = - 1 Aplicando essa fórmula, a rentabilidade real do exemplo anterior seria de: Rentabilidade Real = – 1 = 3,77%
Rentabilidade real dos investimentos
Melhores Investimentos por Rentabilidade
A rentabilidade real é o retorno verdadeiro que a aplicação oferece, já descontados os impostos, taxas e inflação. Quando se investe, principalmente no longo prazo, é importante que esse investimento possa restituir o poder de compra que o seu dinheiro perdeu ao longo do tempo. A taxa de inflação no período é o ponto chave para o cálculo da rentabilidade real. Afinal, não adianta um retorno considerado alto, se a inflação for próxima ou maior. Observe o histórico dos investimentos - embora isso não garanta um bom retorno futuro, dá para se ter uma ideia da rentabilidade real que cada um oferece. Melhores Investimentos por Rentabilidade (%)InvestimentoTotal201820172016Inflação12,993,752,956,29Ibovespa32,4615,03-13,3130,74CDB30,356,429,9314,00Poupança21,506,176,998,34
Outros Indicadores e a Relação com o IPCA
Além do IPCA, há outros índices que medem a inflação no país. Conheça-os: Taxa TR (Taxa Referencial) A Taxa Referencial é uma taxa mensal usada como fator de correção monetária no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), na poupança e nos financiamentos imobiliários. Essa taxa foi criada para servir de referência para a taxa de juros, numa tentativa de controlar a inflação durante o governo Collor. IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) O IPCA-E segue a mesma metodologia de cálculo do IPCA, sendo divulgado a cada três meses. IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) O IGP-M é um indicador macroeconômico calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Através dele, é possível ter uma noção da economia brasileira e da inflação. Esse índice é bastante conhecido por ser um indexador de contratos, usado na correção do valor de aluguel, tarifas públicas, seguros, etc. Selic A Selic - Sistema Especial de Liquidação e Custódia - é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária. A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação. Assim, quando a inflação está alta, o BC sobe a Selic com o objetivo de frear a inflação. INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) O INPC registra a variação de preço de produtos e serviços para famílias cuja renda seja de até 5 salários mínimos. Esse índice é calculado mensalmente pelo IBGE nas mesmas áreas do IPCA. IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) O IPCA-15 serve como uma prévia da inflação mensal, utilizado para o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Ele difere do IPCA apenas no período de coleta que, em geral, se inicia no dia 16 do mês anterior e vai até o dia 15 do mês de referência.
Dúvidas sobre IPCA
Respondi as principais dúvidas sobre o IPCA. Caso sua questão não tenha sido respondida, escreva nos comentários para que eu possa te ajudar. Por que o IPCA aumenta? O IPCA aumenta por razões monetárias, psicológicas e reais. Seja pelo governo emitindo mais dinheiro ou aumentando os impostos, seja pelo aumento do preço dos produtos por medo da inflação, ou conforme a lei da Oferta e da procura. Quem calcula o IPCA? O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do dia 1 a 30 do mês de referência em 16 áreas geográficas. IPCA é a Inflação? O IPCA é a inflação oficial que melhor representa as alterações de preço para o consumidor. IPCA, onde consultar? A consulta do IPCA é feita através do site do Banco Central, onde é apresentado semanalmente através do Relatório Focus. Tendência do IPCA, vai subir? A tendência do IPCA é alterada semanalmente pelo Relatório Focus, e atualmente indica uma manutenção para 2019 e uma leve alta para 2020, recuando em 2021 e 2022.
Conclusão: Como proteger seu dinheiro da inflação?
A inflação é vista como uma inimiga, afinal, tira seu poder de compra sem que você perceba. Mas dá para usar a inflação a seu favor! O IPCA é o indicador oficial da inflação no Brasil. Ele é usado como termômetro da economia e afeta: Seu poder de compra;Os preços dos produtos;O valor do seu dinheiro;Seus investimentos. Entender o cenário econômico atual e as perspectivas futuras ajuda você a escolher os melhores investimentos. Toda semana, o Banco Central divulga o Boletim Focus, com previsões dos principais indicadores econômicos, entre eles o IPCA. Um dos cuidados que você deve ter na hora de investir no longo prazo é buscar aplicações financeiras que ofereçam proteção contra a inflação. A melhor maneira de se proteger da inflação nos investimentos é comprar títulos atrelados ao IPCA, pois garantem um rendimento real e, assim, seu poder de compra estará mantido. E você, investe seu dinheiro onde? Será que seu patrimônio está rendendo acima da inflação? Escreva nos comentários para que eu possa lhe ajudar.
Infográfico - O que é IPCA
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To Discuss e To Argue – Qual a diferença?
IMAGEM: olly18/Depositphotos | EDIÇÃO: Proddigital Idiomas
Hey guys! What’s up? Neste artigo vamos aprender sobre dois verbos em inglês (To Discuss e To Argue) e como usá-los da forma certa. Estes verbos criam muitas dúvidas pois eles são parecidos com verbos portugueses com significados sutilmente diferentes.
Além das diferenças de significados, o uso de preposições é diferente entre os verbos e em comparação com português e, isso fica difícil de acertar. Então qual a diferença entre To Discuss e To Argue em inglês? Vamos ver agora com exemplos e áudios! Here we go!
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Veja também:
To Do e To Make — Qual a diferença?
To Move, To Move In, To Move Out e A Move — Qual a diferença?
To Sleep, Sleep, Asleep e To Fall Asleep — Qual a diferença?
To Discuss — Conversar/Discutir (sobre)
Para a nossa aula sobre a duplinha To Discuss e To Argue, vamos começar aprender sobre o To Discuss. O tradutor vai enganar muita gente com este verbo pois mostra uma tradução como discutir. Os verbos parecem iguais, sim, mas o uso de discutir em português é diferente ao de To Discuss em inglês. To Discuss em inglês é simplesmente um verbo mais formal para falar To Talk(about) (conversar sobre).
Por que estou incluindo a preposição about? A palavra about está implícita no verbo To Discuss, ou seja, este verbo é usado quando tem um assunto específico sobre qual as pessoas vão falar.
Em português, usamos muito o verbo discutir quando pessoas tem opiniões diferentes e/ou não concordam sobre algo e a conversa se torna meio tenso. Em inglês, este significado não faz parte do verbo To Discuss, o assunto ou conversa pode ser muito civilizado e sem desentendimentos nenhum.
Vamos também revisar o uso do substantivo a discussion (discussão) porque faz parte deste contexto e segue o mesmo sentido do verbo descrito acima. Let’s go!
Please schedule a meeting so that we can discuss the new project. — ouvir áudio 🎧 Por favor, agende uma reunião para que possamos conversar sobre o novo projeto.
I don’t like to discuss politics or religion with my family, we have very different views. — ouvir áudio 🎧 Eu não gosto de conversar sobre política ou religião com minha família, temos pontos de vistas muito diferentes.
I need to discuss my salary with my boss, I haven’t had a raise in two years.* — ouvir áudio 🎧 Eu preciso conversar sobre meu salário com meu chefe, há dois anos que não recebi um aumento.
*Lembrando que conjugar usando o present perfect (to have no presente + particípio) quando estamos falando de um período no passado até agora (neste exemplo, há dois anos).
Let’s discuss the new Quincy Jones biography, I saw it last night and loved it! — ouvir áudio 🎧 Vamos conversar sobre a nova biografia do Quincy Jones, eu o vi ontem a noite e amei!
Em todos estes exemples podemos também usar o verbo To Talk sem perder muito o significado mas, note que os exemplos de cima não tem uma preposição seguindo o verbo To Discuss e vamos precisar usar a preposição about com o verbo To Talk:
Please schedule a meeting so that we can talk about the new project.
I don’t like to talk about politics or religion with my family, we have very different views.
I need to talk about my salary with my boss, I haven’t had a raise in two year.
Vamos ver agora um exemplo do uso do substantivo A Discussion (uma conversa/discussão) que vai também esclarecer o significado e tradução deste verbo. Assim como o verbo To Discuss é sinônimo ao verbo To Talk, A Discussion é sinônimo à palavra A Conversation.
I had an interesting discussion with my parents last night about their retirement plans. — ouvir áudio 🎧 Eu tive uma discussão interessante com meus pais ontem à noite sobre seus planos de aposentadoria.
I am attending an education workshop and there will be a few discussions about how to effectively use technology in the classroom.* — ouvir áudio 🎧 Eu estou participando de um workshop de educação e terá algumas conversassobre como usar tecnologia efetivamente nas salas de aula.
*A expressão “In the classroom” no singular é um jeito de falar sobre escolas e salas de aula.
Note que podemos usar a palavra Conversation nos exemplos de cima como sinônimo sem problema. No exemplo de workshop, como estamos falando de um evento mais formal com reuniões conduzidas por especialistas, a palavra Discussion é melhor.
To Argue — Argumentar/Discutir
Agora vamos para o segundo verbo da nossa duplinha To Discuss e To Argue, o verbo To Argue. Vamos ver qual é a tradução melhor para o verbo discutir em inglês no sentido de uma conversa mais agressiva, mesmo que To Discussparece igual (false friend). Quando pessoas estão falando e não concordam ou rola um desentendimento ou qualquer diferença de opinião que fica tenso, usamos o verbo To Argue ou, o substantivo An Argument.
Além disso, To Argue também tem como tradução argumentar, um verbo que parece similar e neste caso, é! Não é um false friend igual discutir. O verbo To Argue é a ação de criar um discurso para defender algo ou convencer alguém.
Last night at the restaurant, there was a couple arguing next to us the whole time, it was terrible! — ouvir áudio 🎧 Ontem à noite no restaurante, havia um casal ao nosso lado discutindo o tempo todo, foi terrível!
I have a great relationship with my siblings, we never argue.* — ouvir áudio 🎧 Eu tenho uma relação ótima com meus irmãos, nunca discutimos.
*A palavra Sibling é pouco conhecida em inglês, é o termo para irmão ou irmã, não tem gênero. Em inglês, brother é somente para homem, enquanto que em português, usamos a palavra para homem (irmão) também como palavra neutra no plural.
My boyfriend and I have been arguing a lot lately, I think we might break up.* — ouvir áudio 🎧 Meu namorado e eu discutimos muito ultimamente, acho que talvez vamos terminar.
*Lembrando que usamos o present perfect (to have no presente + particípio) quando falamos de algo que acontece desde um tempo no passado ou recentemente até agora. (have been arguing). O modal verb Might se usa quando tem uma possibilidade de algo acontecer (might + infinitivo sem a preposição to).
The lawyer argued the case using examples from other similar historic cases.* — ouvir áudio 🎧 O advogado argumentou o caso usando exemplos de outros casos históricos semelhantes.
*Usamos muito o verbo To Argue no contexto de advogados e casos legais.
I always have to argue with my school because they don’t allow animals on campus and I feel that isn’t fair. — ouvir áudio 🎧 Eu sempre tenho que argumentar com a minha escola porque eles não permitem animais no campus e eu sinto que isso não é justo.
The government wants to impose a tax on food high in sugar, their argument is that people will switch to healthier options which will have a positive impact on society. — ouvir áudio 🎧 O governo quer impor um imposto sobre os alimentos ricos em açúcar, seu argumento é que as pessoas vão mudar para opções mais saudáveis que terão um impacto positivo na sociedade.
That argument isn’t valid any more because circumstances have changed. — ouvir áudio 🎧 Esse argumento não é mais válido porque as circunstâncias mudaram.
I had a big argument with my best friend last night over our vacation plans.* — ouvir áudio 🎧 Eu tive uma grande discussão com meu melhor amigo na noite passada sobre nossos planos de férias.
*Usamos a palavra over como sinônimo da palavra about em contextos de argumentos. Argument about é também correto.
That’s it guys! Gostou deste artigo? Acabamos de ver o uso de dois verbos importantes em inglês sendo o verbo To Discuss e To Argue, que são fáceis de confundir. Vimos também os substantivos A Discussion e An Argument. Ainda na dúvida? Deixe seu comentário abaixo e respondo já já! Thanks so much!
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Segurados vão receber benefícios menores que o mínimo com reforma
A Reforma da Previdência do governo Bolsonaro vai impactar negativamente os benefícios de viúvas e dependentes de segurados do INSS falecidos. Isso ocorrerá, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6 seja aprovada pelo Congresso. A PEC prevê mudanças drásticas no cálculo da pensão por morte. Além de reduzir o percentual do benefício de 100% para 60%, o governo quer autorização de parlamentares para pagar menos que o salário mínimo a segurados que recebem pensão.
Outro ponto da PEC trata do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de baixa renda. Além de mudar a idade de quem poderá ter acesso ao BPC, o valor pago será reduzido de R$ 998 para R$ 400 para quem tem entre 60 anos a 70 anos de idade. Hoje tem direito ao BPC pessoas com 65 anos e renda familiar equivalente a 1/4 do mínimo por pessoa. Ou seja, R$ 249,50 por pessoa. A regra do deficiente não muda.
Com o cálculo proposto na reforma, somente as pensões originadas de aposentadorias a partir de R$1.663 escapariam de ganhar menos do que o mínimo. E mesmo assim, se não tiver filhos com menos de 21 anos. Na PEC, o número de dependentes fará diferença no resultado: a conta será de 60% da aposentadoria do segurado que morreu ou do valor que ele teria em uma aposentadoria por invalidez, acrescido de 10% por cada dependente, limitado a 100%.
Por exemplo: uma mulher que ficar viúva e tiver dois filhos adolescentes terá 80% do valor que o marido recebia. Quando estes filhos atingirem a maioridade, os 20% da pensão voltam aos cofres da Previdência, com o INSS ficando com a cota deles. A viúva passará a ter apenas 60% do benefício do marido.
"Com as novas regras da Emenda Constitucional, o valor das pensões voltam aos patamares que eram na década de 1980", critica Guilherme Portanova, advogado da Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas do Rio (Faaperj).
· Inconstitucionalidade
A advogada Jeanne Vargas, do escritório Vargas e Navarro Advogados Associados, alerta para a inconstitucionalidade da PEC 6. "A Constituição, na Artigo 201, parágrafo segundo, assegura o recebimento de benefício não inferior ao salário mínimo para casos em que o benefício substitua a renda ou o salário de contribuição do segurado", lembra.
Jeanne acrescenta que a regra deve ser igualmente aplicada às pensões por morte, considerando que elas substituem a renda do segurado falecido. "Muitas famílias se sustentam com a renda de apenas um integrante, por exemplo, pai ou mãe e, na sua ausência, podem viver em condições de miséria. A pensão por morte protege as famílias deste risco, transferindo para os dependentes a renda do falecido", afirma.
· Para advogada, alterar o BPC fere a dignidade do idoso
A proposta de Reforma da Previdência antecipa a idade de benefício para idosos pobres, mas também reduz os valores iniciais pagos. Hoje, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é pago a partir de 65 anos, mas com a PEC 6 baixa para 60 anos. O valor atual é de um salário mínimo (R$ 998 em 2019) e passaria a R$ 400 a quem tem 60 anos de idade, chegando ao valor do salário mínimo somente para quem tiver 70 anos. Mas para receber é preciso estar em condição de miserabilidade. Os valores e idades para deficientes, que também têm direito ao benefício, não mudam.
A alteração da idade mínima também é alvo de críticas e é vista como inconstitucional. "Essa mudança fere os direitos e garantias individuais, que são cláusulas pétreas da nossa Constituição, ou seja, dispositivos que não podem ser alterados, nem por emenda constitucional, como é a PEC", adverte Jeanne Vargas.
A advogada pondera que ao propor o pagamento de um valor menor (R$ 400) a partir dos 60 anos de idade ao idoso que não possuir meios de prover a própria subsistência fere o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana (art. 1º, inciso III). "Além de também de violar direitos e garantias individuais, dar tratamento desigual ao idoso, independentemente da sua idade, fere o princípio da isonomia aos idosos em condição de miserabilidade", adverte Jeanne.
"Como um idoso de 60 anos que está em condições de miserabilidade poderá sobreviver com apenas R$400 por mês? O salário mínimo, conforme o nome já diz, é uma quantia mínima para que um indivíduo sobreviva no Brasil. Se um idoso hoje já tem dificuldades de sobreviver com R$ 998 conclui-se que a proposta está violando a própria assistência social", questiona.
Outro ponto destacado pela especialista é a alteração da idade para recebimento do benefício. "Certamente a idade mínima do idoso para recebimento do BPC é um dos pontos que merece mudanças pelo Congresso. A proposta deve apresentar melhores condições aos cidadãos brasileiros e não agravá-las", finaliza.
· Incapacidade
Hoje, o INSS paga 100% da média salarial na aposentadoria por invalidez, quando o segurado fica permanentemente incapacitado para o trabalho. A proposta da reforma é aplicar o mesmo cálculo que servirá para os demais benefícios: 60% da média dos salários mais 2% por ano de contribuição que ultrapassar 20 anos. Isso quer dizer que o cálculo da pensão do INSS já partirá de um valor menor, na comparação com como é hoje. Segundo o Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps) do mês de janeiro, o valor médio das pensões urbanas concedidas em dezembro de 2018 foi de R$ 1.820.
· Abono salarial
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) também prevê limitar o abono salarial a quem ganha até um salário mínimo, ante regra atual de dois pisos. O abono consiste no pagamento de um salário mínimo a cada ano ao trabalhador, para suplementação de renda segundo critérios legalmente estabelecidos.
· Regra cria faixas para quem for receber pensão e aposentadoria
Outro item que consta na PEC 6 trata da cumulatividade de pensão e aposentadoria. O cálculo também vai mudar neste caso. Guilherme Portanova, da Faaperj, explica que a reforma permite a cumulação dos dois benefícios em alguns casos.
Mas, segundo o especialista, ocorre confisco, pois pela PEC 6 somente será assegurado o direito de recebimento do valor integral do benefício mais vantajoso. "A viúva ou viúvo terá que escolher se fica com aposentadoria ou pensão para o benefício que sobrar (o menos vantajoso, o de menos valor), que será pago por faixas", diz Portanova.
"Trazendo as faixas acima para o mundo real, significa que o valor do benefício secundário (aquele menos vantajoso) poderá ser inferior ao salário mínimo. E isso é confisco, receber pensão e aposentadoria não é favor nenhum, houve pagamento para ambos os benefícios, nada justificando esse recebimento 'fracionado' do beneficio menor", adverte Guilherme Portanova.
"Hoje se duas pessoas idosas que já pagaram seu INSS por 35 anos e já estão aposentados ganham por exemplo R$ 1,8 mil e o outro R$ 2,5 mil e um dos dois venha a falecer, o viúvo ganha 100% de pensão. Mas se a reforma passar o viúvo ou viúva vai ter que escolher entre ficar com a sua própria aposentadoria ou abrir mão dela e ficar com 60% da aposentadoria do seu par como pensão", exemplifica o advogado João Gilberto Pontes, também da Faaperj. "O padrão de vida desse casal velho e cansado de tanto trabalhar e pagar o INSS vai cair absurdamente quando um dos dois morrer", lamenta.
E o especialista questiona: "Quantos desses casais de aposentados sustentam a casa com filhos que já não são mais dependentes, mas que ainda moram com os pais já velhos por diversos motivos? Quantos desses casais de velhos que somando suas aposentadorias custeiam remédios e planos de saúde?".
"O casamento é uma união de direitos iguais, de compromissos iguais. Uma aposentadoria não é um prêmio, é uma conquista adquirida com trabalho do trabalhador que pagou ao INSS por anos e anos, assim como qualquer outro bem adquirido durante anos de trabalho. É justo quando morrer esses bens ficarem para o governo?", critica o advogado João Gilberto.
· Veja como ficam as faixas
a) Na primeira faixa está previsto 80% do valor igual ou inferior a um salário-mínimo;
b) A segunda paga 60% do valor que exceder um salário-mínimo, até o limite de dois salários mínimos;
c) Já a terceira é 40% do valor que exceder dois salários mínimos, até o limite de três mínimos;
d) E por fim, 20% do valor que exceder três salários mínimos, até o limite de quatro salários.
Ø MPF cobra Damares sobre a extinção e esvaziamento dos conselhos de participação social
O Ministério Público Federal (MPF) cobrou de Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, informações sobre a extinção ou esvaziamento programado de 12 conselhos de participação social e comitês de assessoramento e promoção de direitos humanos ligados ao ministério.
O MPF apura uma denúncia de que os organismos de participação social estariam sendo extintos ou sofrendo um processo programado de esvaziamento. As denuncias envolvem as seguintes instâncias: Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Conselho Nacional de Combate à Discriminação, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais, Conselho Nacional de Política Indigenista, Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Conselho Nacional da Juventude, Comissão de Anistia e o Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa.
A Procuradoria cobra informações sobre as reuniões, composição dos organismos e situação atual do funcionamento de cada conselho e comitê e deu um prazo de dez dias para as respostas.
Fonte: O Dia/Ascom MPF
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Reforma da Previdência: os 12 principais pontos da proposta do governo Bolsonaro
A proposta de reforma da Previdência entregue na manhã de hoje pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM), é abrangente: inclui trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos e beneficiários da assistência social. O texto prevê, ainda, medidas de combate a fraudes e fortalecimento da cobrança de dívidas ao INSS.
A proposta de reforma da Previdência entregue na manhã de hoje pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM), é abrangente: inclui trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos e beneficiários da assistência social. O texto prevê, ainda, medidas de combate a fraudes e fortalecimento da cobrança de dívidas ao INSS.
Os militares ficaram de fora, mas, segundo o Ministério da Economia, um Projeto de Lei com alteração do sistema de proteção social das Forças Armadas será enviado ao Congresso até o dia 20 de março. Como se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o texto da reforma só entrará em vigor se for aprovado pela Câmara e pelo Senado, com o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares em cada Casa e dois turnos de votação. A análise começa pelos deputados e, se for alterada pelos senadores, tem de voltar para nova análise na Câmara. A emenda entraria em vigor a partir da data de publicação. O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse esperar que toda essa tramitação seja concluída antes do recesso de julho do Congresso. Para justificar o otimismo com o prazo para a aprovação de uma medida impopular, Marinho disse que foi procurado por muitos parlamentares que desejam apoiar a proposta. "Nunca vi tanto parlamentar buscando ser relator de um projeto aparentemente tão impopular", disse ele, que foi relator da reforma trabalhista e não conseguiu se reeleger deputado na eleição de 2018. Para o economista-chefe do banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, a "passividade do mercado" durante o anúncio - quando a bolsa de valores "andou de lado" (operando sem tendência definida, nem subindo, nem caindo muito) e o dólar cedeu pouco - indica que a proposta veio como esperado: "mais forte que a do [ex-presidente Michel] Temer". O Ibovespa fechou em queda de 1,14%, aos 96.544 pontos. Mais que isso, os números sinalizam que os agentes econômicos esperam para medir a temperatura no Congresso e a competência política do governo para aprovar ou não a reforma. "Baseado no que aconteceu nos últimos 10 dias, eu diria que isso é questionável (a capacidade do governo de mobilizar uma ampla base de apoio no Congresso)", avalia Gonçalves, referindo-se, por exemplo, à crise aberta com a suspeita de uso pelo PSL, partido de Bolsonaro, de candidaturas de laranjas para desviar recursos do Fundo Partidário. O episódio, marcado por um desentendimento entre o filho do presidente, Carlos Bolsonaro, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, culminou com a demissão de Bebianno nesta segunda-feira. Os detalhes da proposta foram apresentados por técnicos do governo em uma coletiva de imprensa que se estendeu por mais de 5 horas, em que eles reforçaram que direitos adquiridos não serão alterados. Confira, a seguir, os principais pontos da reforma enviada pelo novo governo ao Congresso:
1. Regra geral no INSS: idade mínima e tempo de contribuição
A regra geral proposta prevê uma idade mínima para aposentadoria para trabalhadores da iniciativa privada aos 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens), com 20 anos de contribuição. Hoje, a aposentadoria por idade exige 60 e 65 anos, com 15 anos de contribuição previdenciária. O texto proposto também acaba com a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição, que existe hoje para mulheres que completaram 30 anos recolhendo para o INSS e homens que atingem 35 anos. Dados do governo mostram que população mais pobre se aposenta, em geral, pela regra de idade mínima. Dessa forma, o principal impacto para esse público, que muitas vezes tem dificuldade para manter o emprego com carteira assinada por longos períodos, está no aumento de cinco anos na exigência de tempo de contribuição.
2. Regras de transição no INSS
Estão previstas três regras de transição diferentes para quem pretendia se aposentar por tempo de contribuição pelo INSS. O segurado poderá optar pela forma que for mais vantajosa para ele, segundo o texto. A primeira delas é um sistema de pontos que soma a idade ao tempo de contribuição do segurado, que continua fixado em 30 anos para mulheres e 35 anos para homens. Esse total deve ser de 86 para mulheres e 96 para homens em 2019 e sobe gradativamente até 2033, quando chega a 100 pontos para mulheres e 105 para os homens. A segunda regra exige o mesmo tempo de contribuição, além de uma idade mínima pré-estabelecida. Esse piso etário sobe seis meses a cada ano: começa em 56 anos para mulheres e 61 anos para homens e vai até os 65 e 62 anos. A terceira opção prevista no texto é para quem está a dois anos de cumprir o tempo de contribuição mínimo para a aposentadoria, segundo a regra atual, que é de 30 anos (mulher) e 35 anos (homem). Eles poderão optar pela aposentadoria sem idade mínima, mas será aplicado o fator previdenciário, além de um "pedágio" de 50% do tempo que falta. Para uma pessoa que está a um ano de se aposentar por essa regra, por exemplo, o pedágio é de 6 meses - ou seja, ela poderá se aposentar em um ano e meio, em vez de um ano. Para quem vai se aposentar por idade mínima, a transição é uma só. A idade das mulheres sobe de forma gradual (6 meses a cada ano) dos atuais 60 anos até chegar a 62 anos em 2023. O tempo mínimo de contribuição, para homens e mulheres, também sobe 6 meses a cada ano: vai dos atuais 15 anos em 2019 até 20 anos em 2029. De forma geral, lembra o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP), a transição será bem mais rápida que a prevista na reforma de Temer, proposta em 20 anos.
3. Aposentadoria do trabalhador rural
Os trabalhadores rurais, que hoje já têm regras diferenciadas, passam a ter idade mínima de 60 anos para homens e mulheres - mesma regra válida atualmente para os homens. A proposta vai aumentar a idade mínima para aposentadoria das mulheres. Pela regra vigente, podem se aposentar a partir dos 55 anos. O governo também quer passar a exigir 20 anos de contribuição dos trabalhadores rurais - hoje, existe um tempo mínimo de atividade rural, de 15 anos. Outra novidade é que passa a ser exigido um valor mínimo anual de contribuição previdenciária do grupo familiar, de R$ 600. Hoje, não existe essa cobrança.
4. Regra de cálculo dos benefícios do INSS
Os benefícios da nova Previdência serão calculados da seguinte forma: 60% da média dos salários de contribuição, acrescidos de 2 pontos percentuais a cada ano de contribuição que exceder 20 anos. Ou seja: uma pessoa que contribuir por 30 anos terá um benefício de 80% da média dos salários de contribuição. Isso significa que é necessário completar 40 anos de contribuição para ter direito a 100% do valor. O percentual poderá inclusive ultrapassar os 100%, segundo o governo, mas não na regra de transição, quando ficará limitado a esse percentual. Além disso, o valor do benefício não pode ser menor que um salário mínimo (R$ 988) ou ficar acima do teto do INSS (R$ 5.839,45). Para Pedro Fernando Nery, consultor legislativo do Senado, a mudança na fórmula de cálculo não deve provocar uma mudança grande no patamar das aposentadorias. De um lado, com a manutenção do salário mínimo como piso previdenciário, "a maior parte dos trabalhadores vai ganhar mais do que 100% da sua média salarial mesmo contribuindo o mínimo". Hoje, cerca de 66% dos benefíciários do Regime Geral recebem um salário mínimo. Para os demais, avalia o economista, não deve haver tanta mudança em relação ao fator previdenciário, que já exige mais ou menos 40 anos para dar 100% da média.
5. Alíquotas de contribuição
A proposta cria novas regras para a contribuição dos trabalhadores durante a idade ativa, tanto para servidores quanto para trabalhadores da iniciativa privada. Hoje, os contribuintes do INSS pagam algo entre 8% e 11% de todo o salário, a depender do nível de rendimento. Esse modelo seria substituído por uma tabela cujas alíquotas incidem sobre diferentes faixas da remuneração, como no imposto de renda. Na prática, as alíquotas efetivas variam de 7,5% para quem recebe até um salário mínimo a 11,68% para quem ganha a partir de R$ 3 mil. Por exemplo: uma pessoa que tem salário de R$ 1.250 pagaria 7,5% sobre o valor do salário mínimo (R$ 998) e 9% em relação aos outros R$ 252 - com uma alíquota efetiva de 7,8%. Como a alíquota mínima é reduzida de 8% para 7,5%, o governo calcula que aproximadamente 20 milhões de contribuintes do INSS terão redução nessa taxa de contribuição. A mesma tabela de cálculo valerá para o funcionalismo. Com a diferença de que, para os servidores que têm direito a se aposentar com salário integral hoje - aqueles que ingressaram no serviço antes da reforma realizada em 2003 - estarão sujeitos a alíquotas maiores, que poderão chegar a 22% para os que recebem mais de R$ 39 mil. Hoje, os servidores públicos que entraram até 2013 e não aderiram à Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) pagam 11% sobre todo o vencimento. Quem aderiu ao sistema complementar paga 11% até o teto do regime geral. Para Felipe Bruno, líder de Previdência da consultoria Mercer no Brasil, a mudança das alíquotas, que tem potencial para causar impacto significativo sobre os salários dos servidores, pode gerar reação negativa forte por parte do funcionalismo. "Esse é um dos temais mais polêmicos do texto, ao lado da mudança do BPC [Benefício de Prestação Continuada] e do fim da multa rescisória (de 40% sobre o valor dos depósitos no FGTS) para os empregados que já estão aposentados."
6. Servidores públicos
A idade mínima de aposentadoria dos funcionários públicos sobe de 55 anos para mulheres e 60 para homens para 62 e 65 anos, as mesmas que valem para os trabalhadores do setor privado. O tempo mínimo de contribuição passa de 35 anos para homens e 30 para mulheres para 25 anos, com a exigência de 10 anos de serviço público e 5 anos de tempo no cargo em vigor. A idade mínima de 65 para homens e de 62 anos para mulheres vale também para os servidores que entraram no setor público antes de 2003 e que ainda têm direito de se aposentar recebendo integralmente o último salário - a chamada integralidade. A regra de transição do Regime Próprio de Previdência (RPPS) também prevê um sistema de soma de pontos com idade e tempo de contribuição que vai de 2019 a 2033. Para as mulheres, a soma de idade e tempo de contribuição sobe gradativamente de 86 em 2019 para 100 em 2033, enquanto, para os homens, os pontos evoluem de 96 em 2019 a 105 em 2028.
7. Professores, policiais e agentes penitenciários
Os professores que trabalham na iniciativa privada - ou seja, estão vinculados ao INSS - passam a ter idade mínima de 60 anos para aposentadoria e um tempo de contribuição de 30 anos. A regra atual para essa categoria não traz um piso etário e exige exclusivamente tempo de contribuição de 25 anos para mulheres e de 30 para homens. Para os professores que atuam no serviço público, hoje é exigida uma idade de 50 anos (mulheres) e 55 (homens). A proposta prevê 60 anos e 30 anos de contribuição para ambos, além de 10 anos de serviço público e pelo menos 5 anos no cargo. O governo propõe, ainda, idade mínima de 55 anos para homens e mulheres que são policiais civis e federais, além de agentes penitenciários. A proposta também exige 30 anos de contribuição para os homens e 25 para as mulheres. Policiais civis e federais não têm, de acordo com a regra atual, idade mínima. Os agentes penitenciários, da forma como funciona hoje, estão sujeitos às regras gerais de aposentadoria. Se a PEC for aprovada, eles passam a ter regra de aposentadoria especial - o que é uma briga histórica da categoria, cujos representantes chegaram a invadir o Congresso Nacional durante a tramitação da proposta de reforma da Previdência do governo anterior.
8. Pensão por morte
A proposta iguala as regras para o serviço público e privado. O benefício passa a ser de 60% do teto do INSS, com mais 10% por dependente adicional, até atingir o valor do teto, que hoje é de R$ 5.839,45. A mudança é particularmente dura com os beneficiários do Regime Próprio, que hoje recebem 100% do benefício até o teto do INSS mais 70% do que superar esse teto. Na prática, alguém que tenha direito a pensão por morte de um servidor que recebia R$ 10 mil, por exemplo - que hoje teria direito a cerca de R$ 8.751,8 (R$5.839,45 mais 70% de R$ 4.160,55) -, passa a receber R$ 3.503,7 - podendo chegar aos 5.839,45, caso tenha 5 filhos. No Regime Próprio, a regra vigente hoje é a de que as pensões devem equivaler a 100% da remuneração usada como base de cálculo, respeitado o teto do INSS.
9. Assistência social e abono salarial
Pago hoje àqueles com mais de 65 anos em situação de miserabilidade - com renda familiar per capita de um quarto de salário mínimo - e a deficientes, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) teve as regras mantidas para esse último grupo e modificadas para os idosos. Para essas pessoas, o benefício passa a ser "fásico": para quem tem a partir de 60 anos, o pagamento será de R$ 400; para quem tem mais de 70, de um salário mínimo. Bruno, da consultoria Mercer, considera esse um dos pontos mais sensíveis da proposta. "Enquanto a mudança nas alíquotas (de contribuição, especialmente para os servidores) poderia trazer um olhar mais positivo das pessoas em relação à reforma, a mudança no BPC pode trazer um peso negativo da percepção pública e dificultar a tramitação", avalia. Nery, coautor de Reforma da Previdência - Por que o Brasil não pode Esperar, pondera que a nova regra amplia a cobertura do benefício, mas pode ser mais dura com alguns segurados. Alguém com 17 anos de contribuição e 65 de idade, por exemplo, teria garantido um salário mínimo pela regra atual na aposentadoria por idade. Pela nova regra, os 17 anos não lhe garantiriam a aposentadoria por idade, cuja carência sube para 20 anos na proposta, e a idade para recebimento do salário mínimo no BPC subiu de 65 para 70. Ela teria apenas um benefício de R$ 400. "Pelo que consta, há impacto fiscal positivo para o Estado na medida, então, não está claro se em termos de combate à pobreza o ganho com a ampliação da cobertura supera a perda com o aumento da insuficiência de renda entre 65 e 70." Nas contas do governo, junto com a mudança nas regras do abono salarial - que passa a ser pago apenas ao que ganham até um salário mínimo, e não mais dois - a medida traria economia de R$ 182,2 bilhões em 10 anos. Isso representa 17% do total da economia prevista com a PEC da "Nova Previdência", de pouco mais de R$ 1 trilhão.
10. Opção de capitalização para os novos segurados
O sistema de contas individuais será alternativo ao sistema de repartição para aqueles que entrarem no mercado de trabalho após aprovação do pacote. A capitalização seguirá regime de contribuição definida, no qual o trabalhador receberá na aposentadoria o que poupar em idade ativa, com garantia de salário mínimo para aqueles que não conseguirem economizar o suficiente. A mudança, entretanto, não será regulamentada pela PEC, mas por um Projeto de Lei Complementar que tramitará separadamente e que será formulada por outro grupo de trabalho. Luís Eduardo Afonso, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), ressalta que ainda há muito pontos vagos na proposta para adoção do regime de capitalização. "Ainda falta muita informação. Isso acaba gerando insegurança e ansiedade por parte do mercado e na percepção pública", concorda Bruno, da Mercer. "Outro ponto (de frustração) é a questão dos militares. Talvez houvesse expectativa de que esse tema fosse tratado agora", acrescenta.
11. Parlamentares
Pela proposta do governo, todos os novos parlamentares passam a se aposentar pelas regras do RGPS e, portanto, não têm mais direito a aposentadoria especial. Nesse caso, a regra de transição eleva para 65 anos a idade mínima para homens e para 62 anos a de mulheres, como no regime geral, e estipula a cobrança de 30% de pedágio do tempo de contribuição que falta para completar os 35 anos.
12. Gatilho: aumento constante da idade mínima
A partir de janeiro de 2024, haverá um ajuste da idade mínima para todas as categorias a cada 4 anos. Esse aumento ocorrerá de acordo com a expectativa de sobrevida dos brasileiros a partir dos 65 anos. Ou seja: quando aumentar o tempo esperado de vida dos idosos, subirá também a idade em que eles vão poder se aposentar. As idades vão subir 75% do tempo de aumento da expectativa de sobrevida dos brasileiros. Se essa expectativa subir 12 meses, por exemplo, o aumento na idade mínima é de 9 meses
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Gestão de pessoas: 5 dicas para otimizar suas habilidades - Educamundo
O departamento de Gestão de Pessoas é um dos mais importantes para uma organização. Esse setor é responsável por administrar o capital humano da empresa, aplicando técnicas e práticas em benefício dos seus colaboradores. Gerir pessoas não é uma tarefa fácil, mas existem cursos online que podem te ajudar a facilitar essa complicada missão.
Os funcionários podem determinar a qualidade de um produto ou serviço da empresa. Por esse motivo, o gestor de pessoas deve estar atualizado e atento a fundamentos essenciais para compor a sua equipe de colaboradores.
Um bom gestor deve saber lidar com diferentes situações. É indispensável que seja flexível, pois precisa assumir um papel de liderança, e algumas das competências de um líder, é saber ouvir e estar aberto a sugestões, ser, sobretudo, resiliente, pois necessita estar pronto para enfrentar condições de crises e dificuldades em sua equipe. É preciso ser hábil, criativo, comprometido, saber falar, mas principalmente ouvir. Ser ético e inspirador.
Você pretende melhorar a comunicação com seus colaboradores? Almeja tornar-se um grande líder e impulsionar os seus funcionários em busca do sucesso? Quer entender e conhecer as melhores estratégias para selecionar pessoas?
Nesse artigo você encontrará 5 dicas que podem auxiliar você gestor, ou futuro gestor, a se tornar o melhor profissional da área. Você irá encontrar razões para ser um bom líder, vai saber identificar as habilidades de um colaborador e o motivo de valorizá-lo, além de compreender como manter o foco em um momento de crise. Portanto, acompanhe essas dicas e saiba mais:
1. Seja observador
Uma das características de uma boa liderança é a capacidade de observar. Quando passa-se a conhecer as limitações de uma equipe, se torna mais fácil explorar as habilidades e distribuir as tarefas. As técnicas de liderança, devem ser iniciadas no momento da seleção e recrutamento para novos cargos da empresa.
Saber analisar a postura de um futuro colaborador facilitará no instante da escolha para um cargo. Vivemos em um período em que tudo deve ser feito de forma rápida e eficaz, com o objetivo de maximizar os processos da empresa. Por tanto, o recrutamento de pessoas capazes de colaborar, não só com a produção, mas também com a produtividade da organização, pode evitar problemas que interfiram na melhoria contínuo dos processos.
A contratação de novos membros para a equipe exige grande atenção. É de extrema importância a escolha das melhores estratégias para selecionar e recrutar pessoas para a organização. A seleção de perguntas ou dinâmicas para a entrevista irá ajudar no momento de observação. Além de estudar as respostas do candidato, é importante analisar a sua postura diante de perguntas que o faça sair de sua zona de conforto, ou seja, além da capacidade de dialogar é importante observar a linguagem corporal.
A princípio, adotar essas estratégias pode parecer complicado, mas, felizmente, o Curso Online Gestão de Pessoas - Fundamentos Essenciais pode te ajudar a compreender melhor técnicas de seleção e análise de postura, além de muitos outros conteúdos que também serão abordados neste artigo. Continue lendo para saber mais sobre: motivação, liderança, gestão por competência e como manter o foco em tempos de crise.
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2. Incentive os seus funcionários
Pesquisas mostram que funcionários motivados produzem muito mais. Proporcionar qualidade de vida é dar aos colaboradores a garantia de bem-estar no ambiente corporativo. O nível de satisfação de uma pessoa, pode interferir diretamente na produtividade de uma organização, na qualidade de seus produtos e/ou serviços oferecidos aos clientes.
O primeiro passo para motivar um funcionário é familiarizá-lo com a missão, visão e os valores da empresa. Ele precisa saber onde a organização quer chegar e o que é esperado dos seus serviços como colaborador. É preciso disponibilizar ferramentas que o ajude a exercer a sua função, como treinamento e qualificação. Distribua tarefas que o faça se sentir útil e ativo. Estabeleça metas objetivas e o recompense por atingir os resultados esperados. Parabenizá-lo na frente de outros funcionários, faz com que ele se sinta visto e incentiva outros a buscar pelos mesmos efeitos. Celebre o sucesso e monte uma equipe vitoriosa.
A motivação está ligada muito mais a aspectos emocionais, do que a financeiros. Por tanto, dar um feedback, promover um ambiente confortável e descontraído, oferecer oportunidade de crescimento, de reparar erros e de dar ideias, além de treinamento e qualificação, vai satisfazer o seu funcionário a longo prazo, à medida que a recompensa financeira têm êxito a curto prazo. Vamos dizer que: o aumento de salário é apenas um incentivo momentâneo, pois depois de um tempo, se por algum motivo o seu funcionário não estiver satisfeito com o ambiente em que trabalha, ele irá procurar um aumento salarial que o faça tolerar toda a carga de trabalho.
Sendo assim, recompensas que mostram que a empresa está notando e valorizando esse colaborador, fará com que ele "vista a camisa" da organização, disposto a dar tudo de si para o crescimento da mesma. Por consequência, esta valorização reduz a rotatividade que, se ocorrer em grande taxa, pode provocar um grande prejuízo.
A rotatividade, ou turnover, indica a saída e entrada de funcionários. Quando essa movimentação acontece em grandes escalas é hora da empresa se preocupar. O motivo é que isso indica que os colaboradores não estão satisfeitos, por algum motivo, com o ambiente de trabalho, seja por não concordarem com as políticas ou por não estarem se sentindo valorizados.
Contratar novos funcionários, gera gastos, pois é necessário investir em treinamentos e qualificação, além da perda de tempo para promover uma chamada de seleção, organizar entrevistas e passar por todo o processo de contratação. Imagina quando você tem que fazer isso várias vezes? Quanto será gasto repetindo as mesmas ações? Quando se tem um funcionário por muito tempo trabalhando, também terá gastos, mas são relativamente menores, porque ele já conhece as políticas, já está treinado e qualificado e, se motivado, irá produzir cada vez mais, gerando ainda mais resultados positivos para a empresa.
3. Seja um líder e não um chefe
Você provavelmente já ouviu muito essa frase: "seja um líder e não um chefe". Mas você sabe qual a diferença entre eles?
O chefe tem propensão a ser autoritário, uma vez que sua função é comandar. O seu objetivo principal é o lucro. Ele paga pessoas para cumprir metas e alcançar os resultados esperados. Logo, em sua visão, o funcionário deve cumprir com sua obrigações acima de tudo, afinal ele está pagando por isso. O problema é que o colaborador pode se sentir retraído e nada valorizado.
O líder, por sua vez, inspira as pessoas. Ele busca diferentes formas de impulsionar os seus liderados rumo ao sucesso. Além de repassar os seus conhecimentos, ele traz segurança à equipe, aumenta as expectativas, recompensa por bons resultados, desafia as pessoas a colocarem suas habilidades em prática com o objetivo de cumprir metas, para assim alcançar melhores ganhos. As consequências disso? São funcionários motivados, com mais vontade de trabalhar e dispostos a "vestir a camisa".
Portanto, qual você prefere ser: um líder ou um chefe?
Ser chefe não é uma tarefa fácil. Ser líder é algo mais difícil ainda, pois é necessário está inclinado a escutar e ajudar, reconhecer esforços, estar aberto a novos conhecimentos, ensinar e aprender, dar e pedir conselhos, encarar os problemas de frente, assumir as responsabilidades e conduzir as pessoas rumo a uma linha de sucesso. Mas, todo esse esforço, irá gerar grandes resultados, minimizar erros e aumentar a produtividade.
Lidar com pessoas não é uma tarefa fácil, mas o líder precisa está atento e zelar por cada um dos membros de sua equipe. Um líder deve ser uma figura que sirva de exemplo para todos os seus liderados, de forma que eles fiquem satisfeitos e motivados a continuar buscando por resultados, crescendo junto com a empresa, ajudando um ao outro a traçar caminhos grandiosos. Dessa forma, todos saem ganhando. Opte por ser um líder em vez de um chefe, você não vai querer funcionários desmotivados que não querem trabalhar e não ligam para o futuro da empresa.
Você acha que não é um bom líder? procure, então, por cursos online que irão aumentar ou instigar as suas habilidade de liderança. Todo esforço vale a pena, só é preciso acreditar, pois "se você pode sonhar, você pode fazer" (Walt disney).
4. Saiba identificar as habilidades de cada colaborador
Saber onde cada funcionário se encaixa dentro da empresa é algo desafiador, porém necessário. Determinadas funções exigem habilidades diferentes. Colocar uma pessoa que não possui um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para um cargo, pode acarretar em um desgaste físico e psicológico, que por sua vez irá diminuir a capacidade produtiva da empresa.
Colocar mais de uma pessoa com características semelhantes colaborando juntas, pode colaborar com o aumento da produtividade, maximizando o tempo. Indivíduos com opiniões, competências ou um modo de trabalhar muito diferente, pode gerar conflitos, por outro, lado aumenta a diversidade de ideias, mas é necessário observar e monitorar com mais atenção, evitando que aconteça problemas.
Adotar estratégias de gestão por competência pode ajudar quando o assunto é identificar habilidades. Mas o que é Gestão por Competência?
Basicamente, é encontrar quais são as competências necessárias para determinado cargo dentro da empresa. Dessa forma, o gestor deve estudar e avaliar as habilidades e conhecimentos de seus funcionários para cada uma dessas atribuições, escolhendo colaboradores capacitados para cada função, permitindo a partir desse ponto, explorar e desenvolver cada vez mais suas habilidades.
Essa avaliação, permite que o gestor identifique pontos fortes e fracos de seus funcionários, aumentando as chances de fazer escolhas assertivas, além de melhorar o desempenho e fortalecer os resultados de ambas as partes.
Podemos usar como exemplo uma pessoa que seja introvertida e outra que seja extrovertida. Você, gestor, pode atribuir ao funcionário mais acanhado, atividades que o permita se concentrar mais. Geralmente essas pessoas possuem alta habilidade com a escrita e são mais propensas a identificar erros. Já o funcionário extrovertido é mais comunicativo, capaz de desenvolver tarefas que exijam maiores habilidade em oratória e interação com pessoas, são ótimos para as áreas como o Marketing, por exemplo.
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5. Mantenha o foco em momentos de crise
As crises são como assombrações dentro de uma empresa. Aumenta a insegurança, além de aumentar as chances de possíveis demissões em massa. Isso pode provocar uma hesitação, que consequentemente diminuirá a produtividade, além do aumento de estresse físico e emocional dos funcionários que se sentem ameaçados pela crise. Segundo dados do IBGE, entre junho e agosto de 2016, por consequência da instabilidade econômica que atingiu o Brasil, foram contabilizados cerca de 12 milhões de desempregados. Uma alta de 36,6% em comparação com o mesmo período do ano de 2015.
Mas como manter o foco e gerenciar o seu colaborador diante de um ambiente cheio de incertezas?
As crises podem aparecer a qualquer momento durante certo tempo da empresa no mercado, seja crises internas ou externas. É dever dos gestores saber lidar com essas situações, até que tudo seja normalizado e as medidas necessárias tomadas.
Especialistas apontam que, reunir a equipe e deixar claro sobre a atual circunstância, pode fazer com que os funcionário se sintam respeitados. Acima de tudo, o gestor deve transmitir segurança e apoiar seus colaboradores. Demonstrar insegurança, vai fazer com que todos se sintam pessimistas. Não se deve mentir e dizer que está tudo bem, seja claro, diga que estão passando por problemas, mas que medidas estão sendo tomadas para passar por cima das dificuldades e que a empresa necessita da colaboração de todos.
Reunir a equipe e pedir ideias para solucionar os problemas, também pode motivá-los a continuar lutando pela organização. Um bom gestor sabe organizar as ideias e filtrar as mais importantes e as que realmente darão algum retorno.
Então, as dicas ajudaram você a entender um pouco mais sobre o mercado e como se tornar o melhor gestor de pessoas? Para te ajudar ainda mais, faça agora mesmo a sua matrícula no Enfoque Capacitação e tenha acesso a vários cursos online. Além disso, entenda como funciona o nosso portal e invista em seu futuro.
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A complicada volta dos esportes nos EUA em meio à pandemia e seus impactos financeiros
Nova York – Se fosse necessário escolher a data exata em que a pandemia do coronavírus virou realidade para os americanos, o dia 11 de março seria um ótimo candidato. Na noite daquela quarta-feira, três notícias surpreenderam o país.
O ator Tom Hanks e sua mulher, Rita Wilson, disseram que tinham contraído o vírus durante filmagens na Austrália.
Donald Trump anunciou que dali dois dias europeus estariam proibidos de entrar no país por causa da explosão de casos na Itália e na Espanha.
E a NBA anunciou a suspensão de todas as partidas depois que um teste realizado por Rudy Gobert, um francês que joga no Utah Jazz, confirmou que o jogador estava com Covid-19.
Hanks e a mulher se curaram, e os europeus só podem entrar nos Estados Unidos caso passem duas semanas em algum país livre de restrições.
Os esportes continuam parados (com a exceção de alguns torneios de golfe). As três principais ligas profissionais – NBA (basquete), NFL (futebol americano) e MLB (beisebol) – já divulgaram seus planos voltar. Por enquanto, há muito mais dúvidas do que certezas. A única garantia até aqui são os prejuízos, que devem se contar aos bilhões de dólares.
Considere o caso do beisebol. O esporte, também chamado de passatempo nacional americano, é sinônimo de dias ensolarados, hot dogs e cervejas geladas no estádio. O ritmo lento da partida é ideal para reunir amigos e parentes num evento esportivo.
A temporada costuma começar no final de março, e se estende até outubro. Cada time joga 162 vezes, sem contar as finais. Metade dos jogos são em casa, a outra metade viajando pelo país.
Por causa da pandemia, o início do campeonato deste ano foi adiado. Depois de meses de um tenso vaivém entre os donos das equipes e o sindicato dos jogadores, chegou-se a um formato com apenas 60 partidas por time, começando com quase quatro meses de atraso.
Os portões estarão fechados, pelo menos até segunda ordem. Não haverá receitas de ingressos, de venda de comida, bebida e merchandising nas lojas dos estádios, não haverá cobrança do estacionamento.
Meses atrás, os donos dos times de beisebol afirmaram que uma temporada com a metade da duração normal (81 jogos) representaria perdas de US$ 4 bilhões.
Os observadores do esporte dizem que o número foi exagerado por causa das negociações, mas ninguém tem dúvidas de que o prejuízo será grande.
Bill DeWitt Jr., dono do St. Louis Cardinals, um time avaliado em US$ 2,2 bilhões pela revista Forbes, afirmou numa entrevista recente que o beisebol “nem é tão lucrativo, para falar a verdade”. O comentário pegou mal. O vírus já deixou um rastro de meio milhão de mortos e devastação econômica no mundo todo e segue fora de controle — teria sido melhor que o bilionário ficasse calado.
Enquanto os executivos se ocupam das planilhas, os jogadores, técnicos, juízes e funcionários têm de se preocupar com os riscos de saúde envolvidos nas partidas.
A NBA, que vai retomar a temporada a partir de 30 de julho, divulgou um documento de 113 páginas detalhando as normas de segurança para o restante da temporada.
Todas as partidas serão realizadas na “bolha” do Walt Disney World, em Orlando, na Flórida. Dos 30 times, os 22 que ainda tinham chance de classificação para as finais vão jogar o restante da temporada regular e os subsequentes playoffs em completo isolamento.
As medidas são extremamente minuciosas. Os jogos vão acontecer em três quadras do complexo esportivo ESPN Wide World of Sports, da emissora de TV paga. Há também mais de dez quadras para treinos.
Os jogadores ficarão hospedados em hotéis, numa espécie de concentração permanente. Parentes e convidados só poderão entrar no resort depois de concluída a primeira fase dos playoffs. A ideia é garantir que a bolha seja impermeável até a sétima semana, quando metade dos times terá sido eliminada.
E, claro, não haverá torcida nenhuma nos ginásios.
As regras também exigem o uso de máscaras por todos os que estiverem dentro da bolha – a única exceção serão os treinos e partidas. Até mesmo assistentes que ficam no banco terão de vesti-la.
Todos os atletas e funcionários das equipes passarão por dois testes ao entrar na bolha, e exames regulares serão feitos durante a temporada.
Os restaurantes do resort terão sempre os mesmos funcionários, para reduzir o risco de que a rotatividade abra um flanco para a entrada do coronavírus. A NBA sugere até mesmo que os baralhos usados pelos jogadores nos horários de folga sejam jogados fora depois de usados.
Até agora, pelo menos 25 jogadores de um total de 351 testados apresentaram resultados positivos para o coronavírus. Alguns já cumpriram a quarentena e foram liberados para entra na bolha.
Mas nem todos os atletas sentem segurança suficiente para voltar às quadras. DeAndre Jordan e Spencer Dinwiddie, dois jogadores do Brooklyn Nets, de Nova York, foram diagnosticados com Covid-19 e não vão se unir ao time em Orlando. Wilson Chandler, companheiro dos dois, decidiu não jogar por medo de transmitir o coronavírus para sua família.
Beisebol e basquete são populares, mas nada se compara ao tamanho da NFL, a liga de futebol americano. O esporte é de longe o mais popular do país, tanto em termos de audiência na TV quanto em faturamento.
Até agora, os planos anunciados pela NFL sugerem uma temporada bastante diferente – mas as restrições serão bem menos severas que as das outras ligas.
Ainda não houve uma determinação definitiva sobre a presença de torcedores nas arquibancadas, mas os três times do estado de Nova York, por exemplo, não poderão receber os fãs porque eventos esportivos seguem proibidos.
O Baltimore Ravens foi a primeira equipe a anunciar uma redução voluntária. Dos 71 000 lugares do M&T Bank Stadium, apenas 14 000 poderão ser ocupados.
Uma das alternativas sendo estudadas é cobrir as cadeiras vazias com faixas de patrocinadores, para tentar recuperar pelo menos parte das receitas perdidas. Outra possibilidade é diminuir o teto salarial dos atletas, para compensar a diferença na folha de pagamento.
A questão dos ingressos é particularmente espinhosa no futebol americano. Como cada time joga apenas oito vezes em sua cidade, a maioria das franquias vende pacotes que cobrem todas as partidas em casa.
Os Ravens já tinham vendido 62 000 pacotes. Ou seja, dezenas de milhares de torcedores não poderão usar os bilhetes que têm em mãos. O plano é dar preferência a esses clientes para a temporada de 2021.
Com a exceção da transferência para os Estados Unidos de cinco partidas que seriam realizadas no exterior (quatro em Londres e uma na Cidade do México), a tabela foi mantida.
Isso significa viagens constantes com suas equipes enormes. Cada time tem 53 jogadores, sem contar dezenas de técnicos, assistentes e funcionários responsáveis pela logística.
Uma das ideias é que os times viajem no mesmo dia da partida e voltem imediatamente depois para suas cidades-sede – algo que nunca acontecia. O objetivo é evitar a exposição ao vírus em hotéis.
As normas anunciadas para o campo também são no mínimo curiosas. O futebol americano é um esporte de contato extremo – mas depois das partidas os jogadores terão de manter uma distância de dois metros dos adversários e serão proibidos de trocar camisas.
“Isso é MUITA BOBAGEM, mano”, postou no Twitter Deshaun Jackson, quarterback do Houston Texans e uma das estrelas ascendentes da liga. “Não estou tentando ser engraçadinho, mas isso só pode ser piada”, disse Stefon Diggs, do Minnesota Vikings, também no Twitter.
A principal fonte dos US$ 15 bilhões de receitas anuais da NFL vem da venda dos direitos de transmissão. Com a crise do coronavírus longe de estar sob controle – e com boa parte da temporada realizada em meses frios –, pelo menos a audiência televisiva deve estar garantida.
O dinheiro que os torcedores gastam com comida, camisas e suítes de luxo, entretanto, vai ter de esperar.
Quem mais vai sofrer com essas restrições são as duas equipes de Los Angeles, os Rams e Chargers. A previsão é que elas comecem a usar seu novo estádio nesta temporada.
Construído a um custo de US$ 5 bilhões – o valor mais alto jamais investido numa instalação esportiva –, tudo indica que o SoFi Stadium terá uma inauguração melancólica: sem torcida, sem barulho, sem animação.
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IDADE MÍNIMA DA APOSENTADORIA DO INSS EM 2020
As novas exigências estão vale desde janeiro deste ano e estão mais rígidas. E quem estava contando os dias para entrar com o pedido de aposentadoria no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ter que refazer os cálculos.
ANTES DA DATA DA PUBLICAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL
Os segurados que se filiaram à Previdência Social antes da data da publicação da Emenda Constitucional nº 103 de 2019, de 13 de novembro de 2019, a idade mínima para aposentadoria sofreu alteração.
A reforma não alterou os critérios de acesso à aposentadoria por idade para os homens. Eles ainda podem pedir o benefício ao completarem 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.
Para mulheres agora, as seguradas precisam ter 60 anos e seis meses de idade, antes, a idade necessária era de 60 anos. A cada ano que passar a partir de 2020 será somado seis meses a idade mínima até totalizar 62 anos, ou seja, até 2024 será acrescentado 6 meses à idade mínima. E também é necessária as 180 contribuições pagando o INSS.
DEPOIS DA DATA DE PUBLICAÇÃO DA REFORMA
Os profissionais, pessoa jovens, que estão ingressando no mercado de trabalho e se filiarem depois da data de publicação da reforma, ou seja, que começaram a pagar o INSS a partir de 13 de novembro de 2019, as regras são diferentes.
A idade mínima de 65 anos e 20 anos de contribuição para homens. E para mulheres, terão que ter idade mínima de 62 anos e 15 anos de contribuição. A única diferença nesse caso é que os homens terão que contribuir por mais tempo ao INSS para pode ser aposentar. Destaque-se que de acordo a nova previdência, a aposentadoria somente será possível por idade para aqueles que começarem a pagar o INSS a partir de 13/11/2019.
IMPORTANTE CONHECER A REGRA
É de suma importância conhecer as regras. Caso não conheça é recomendado contratar um especialista em previdência. Esse profissional lhe trará mais celeridade no seu processo de aposentadoria e segurança para que você tenha o melhor benefício.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
A aposentadoria por tempo de contribuição considera o tempo mínimo para a aposentadoria, que seria de 35 anos, homens, e de 30 anos para mulheres. Importante ressaltar que existem exceções na regra para algum profissionais especiais, como professor, profissionais da área da saúde.
REGRA DE TRANSIÇÃO | IDADE MÍNIMA
Na regra da idade mínima progressiva, para quem completar as condições neste ano, serão exigidos 61 anos e seis meses de idade para os homens (com mínimo de 35 anos de contribuição) e 56 anos e seis meses para as mulheres (com mínimo de 30 anos de contribuição).
REGRA DE TRANSIÇÃO | A REGRA DOS PONTOS
Na transição por pontos, a exigência também subiu. Nessa regra, é considerada a soma da idade com o tempo de contribuição, que passou a ser de 87 pontos (mulheres) e 97 pontos (homens).
Essa regra praticamente acaba com as aposentadorias precoces. Uma mulher que começou a trabalhar aos 20 anos e hoje completa 30 de contribuição não vai poder se aposentar como poderia antes da reforma.
Para as mulheres, a antiga aposentadoria por idade também mudou. Como explicado anteriormente, as seguradas precisam ter 60 anos e seis meses de idade e 15 anos de contribuição. Antes, a idade necessária era de 60 anos.
Exemplo: uma mulher que tinha 59 anos quando a reforma começou a valer e completou 60 anos neste mês, ela terá que adiar o pedido por seis meses. A idade exigida das trabalhadoras vai aumentando um semestre por ano.
A reforma não alterou os critérios de acesso à aposentadoria por idade para os homens. Eles ainda podem pedir o benefício ao completarem 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.
REGRA DE TRANSIÇÃO | PEDÁGIO 50%
O Pedágio compensa para trabalhador com renda elevada. A reforma da Previdência tem outras regras de acesso às aposentadorias comuns para trabalhadores do setor privado.
Uma delas é a transição com pedágio de 100%, que pode valer a pena nos casos de quem está perto de completar as exigências dessa regra e possui uma média salarial elevada ou, pelo menos, acima do salário mínimo. A vantagem existe porque esse sistema garante a aposentadoria com renda integral.
Para entrar no pedágio de 100%, é preciso contribuir com o dobro do tempo que faltava para completar 30 anos (mulheres) ou 35 anos (homens) em 13 de novembro de 2019. Além disso, é necessário já ter alcançado as idades de 57 anos, para a mulher, e de 60 anos, para o homem.
Para quem já tem ou está perto de completar essas condições, esse sistema de pedágio eleva a renda de 90% para 100% da média salarial, na comparação com as transições por pontos e por idade para mulheres e homens que se aposentam, respectivamente, com 30 e 35 anos de contribuição.
Porém, se o trabalhador costumava contribuir pelo salário mínimo, o ideal é pegar a aposentadoria assim que atingir a primeira regra de transição possível.
SABER MAIS
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Brexit: entenda o novo sistema migratório do Reino Unido
Depois de mais de três anos e meio do referendo e muitas incertezas, a saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida como Brexit, foi formalizada. Com a quebra da aliança dos dois grupos de países, muita coisa deve mudar para os imigrantes que sonham em trabalhar e morar na Inglaterra e demais países aliados, já que será implantado um novo sistema imigratório baseado em pontos.
Para entender como vai funcionar esse novo sistema, precisamos também saber como tudo começou. É isso o que vamos tentar esclarecer neste artigo.
Tudo sobre o Brexit
O Brexit é uma expressão que surgiu da união das palavras British (britânico) e exit (saída). O nome foi dado para a saída do Reino Unido (grupo formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) da União Europeia (bloco composto por 27 Estados-membros independentes), após decisão formalizada através de referendo realizado em 2016.
O Reino Unido tem o compromisso de em 2020, ano de transição, formalizar as regras que serão aplicadas a partir de 2021, quando o Brexit realmente começa a valer. O primeiro passo dado foi a publicação de um documento em fevereiro de 2020, onde o governo explica brevemente como será implantado o sistema de pontos para quem busca trabalho, uma nova vida com a família ou experiência de estudos no Reino Unido.
O Reino Unido na União Europeia
O Reino Unido apresentou o seu primeiro pedido de adesão à União Europeia em 1961, mas teve sua entrada vetada pela França duas vezes. Após a saída do então presidente francês Charles De Gaulle, as negociações foram reiniciadas e então o Reino Unido aderiu à Comunidade Europeia, como era chamada à época, mesmo não tendo boa aceitação popular.
Por conta desse fato, iniciou-se um plebiscito que visava questionar a vontade do povo em relação à continuação do Reino Unido na Comunidade. Esta primeira votação foi realizada em 1975, e teve como resultado 67% dos votos a favor da permanência. Porém, a junção do Reino Unido com a União Europeia sofreu diversas críticas ao longo dos anos, incluindo crises migratórias e problemas econômicos de países considerados menos influentes.
O que faz parte do acordo do Brexit?
O Reino Unido deverá pagar à União Europeia, por quebra de contrato de parceria, cerca de 39 bilhões de libras. O acordo também sugere uma maneira de evitar o retorno a uma fronteira fechada e “dura” entre a República da Irlanda (que é um país independente, parte da União Europeia) e a Irlanda do Norte (que faz parte da Grã-Bretanha), para não reacender outras questões políticas.
Vantagens e desvantagens do Brexit
Os parlamentares favoráveis ao Brexit defendem que, fora da UE, o Reino Unido deverá ter mais liberdade para negociar acordos com outros blocos e países. Além disso, também citam economia de uma contribuição anual feita a países membros do bloco e o controle da entrada de imigrantes que custam caro ao Reino Unido.
Por outro lado, grupos contrários ao Brexit alertam que o Reino Unido terá abalos nas relações comerciais com empresas europeias e que o número de imigrantes não deve diminuir com a decisão. Ainda apontam que o valor que poderia ser economizado anualmente é o custo a ser pago para ter acesso ao livre comércio europeu e que haverá falta de mão de obra em diferentes áreas de trabalho.
Brexit aprovado
No referendo de 2016 ocorreu uma votação pública e a maioria dos votantes (52%) optou pela saída da União Europeia (UE), enquanto a minoria (48%) votou pela manutenção da aliança. Essa diferença gerou manifestações públicas pedindo uma nova votação, o que acabou não acontecendo e a quebra da aliança foi inevitável.
No dia 31 de janeiro de 2020, o Brexit foi formalizado. Na ocasião, milhares de pessoas favoráveis ao acordo reuniram-se em frente ao Parlamento britânico para a contagem regressiva da saída do Reino Unido da UE.
A data também marcou o início de um período de transição de um ano em que o governo deve planejar como serão as regras para as pessoas que queiram entrar no Reino Unido a partir de 1 de janeiro de 2021, quando efetivamente as leis do Brexit começam a valer.
Planejando morar no Reino Unido? Tire todas as dúvidas e saiba como fazer a mudança.
Por que o Brexit aconteceu?
A saída do Reino Unido da UE era um objetivo que estava sendo perseguido por vários partidos políticos e grupo de pessoas desde 1973, quando o Reino Unido ingressou na Comunidade Econômica Europeia (CEE), uma organização internacional criada com o objetivo de estabelecer um mercado comum europeu, que antecedeu a União Europeia. A saída da aliança foi um dos direitos assegurados aos países que fazem parte do grupo.
Com a pressão política, o primeiro referendo sobre a saída ou não do Reino Unido da UE foi realizado em 1975. O resultado foi favorável à permanência e nada mudou. Porém, um novo referendo foi realizado em 2016. O resultado da votação foi favorável a saída e os planos para o Brexit foram iniciados.
Com a aprovação do Brexit, ocorreram diversas tentativas com o objetivo de prolongar o processo de saída e até mesmo anular. Em 2019, foi sugerido um acordo de retirada, com o texto final aprovado pelos parlamentares britânicos em 2020. No mesmo ano, o Brexit tornou-se realidade e foi iniciado um processo de adaptação de leis para os próximos anos.
Conforme o próprio governo, a ideia do Brexit é criar uma economia de “alto salário, alta qualificação e alta produtividade”. Assim, com o novo sistema de imigração, será priorizada a entrada de profissionais altamente qualificados para contribuir para economia, comunidades e serviços públicos do Reino Unido.
Consequências do Brexit para os imigrantes
O governo esclareceu que quem já mora no Reino Unido ou está chegando no ano de 2020 e aplicou para o EU Settlement Scheme, que garante direito à moradia para cidadãos com passaporte europeu, não terá problemas para permanecer nos países que fazem parte do grupo. Ou seja, nada vai mudar. No final de janeiro, mais de 3,2 milhões de pedidos foram feitos através do EU Settlement Scheme.
Antes de 2021, durante o período de transição, as leis antigas relacionadas a imigração ainda estão em vigor. Dessa forma, brasileiros com passaporte europeu têm livre acesso aos países do Reino Unido para moradia e trabalho.
Mudanças para quem quer morar no Reino Unido
Aqueles que planejam morar e trabalhar em algum dos países do Reino Unido após a aplicação das novas regras do Brexit, devem passar por um novo processo de regularização que será baseado em um sistema de pontos. Essas regras valem para quem quer trabalhar, estudar, visitar ou se juntar a família no Reino Unido. No entanto, o documento foca mais em informações sobre a entrada para trabalho.
No documento, é defendido um tratamento igualitário para todos os imigrantes. A ideia é de que a permissão para a entrada no Reino Unido seja consolidada a partir das qualificações de cada pessoa, que devem ser somadas até que se alcance o número mínimo de 70 pontos, e não simplesmente pelo fato de o candidato ter um passaporte europeu. Dessa forma, pessoas que não são europeias terão as mesmas chances de entrar no Reino Unido, independente da nacionalidade. Segundo o governo, o sistema imigratório antigo, ainda em vigor, foi falho em diversos pontos.
Um fator importante a ser considerado é de que como as leis ainda não entraram em vigor, existe a possibilidade de que sejam feitas alterações ou revisões. Isso se deve principalmente para entrada de pessoas que possuem família no Reino Unido, grupo que ainda não tem regras muito bem especificadas no documento.
Novo sistema imigratório
Com o novo sistema, será necessário somar um total de 70 pontos por cada pessoa para uma aplicação bem sucedida de visto para poder trabalhar no Reino Unido. Caso o candidato não consiga alcançar esse número em uma ou mais categorias, é possível fazer uma compensação da baixa pontuação entre alguns dos requisitos.
Entretanto, em algumas categorias não é possível fazer as compensações de pontos. Com isso, quem não tiver os primeiros requisitos básicos preenchidos não poderá pedir o visto de trabalho.
Leia também quais serão as mudanças na entrada no Reino Unido para europeus.
Requisitos obrigatórios para o visto de trabalho
Inicialmente, é preciso cumprir obrigatoriamente três quesitos. Dessa forma, o candidato já deverá ter a soma de 50 pontos iniciais (do total de 70 exigidos). Os quesitos iniciais a serem cumpridos são:
Ter uma oferta de trabalho (20 pontos);
Trabalho com qualificação profissional: geralmente com alguma formação acadêmica (20 pontos);
Falar inglês (10 pontos).
Proposta salarial
Posteriormente, se o candidato tiver os 50 pontos iniciais obrigatórios e que não podem ser trocados, faltam apenas 20 pontos para conquistar o direito ao visto. As próximas categorias a serem analisadas dizem respeito ao valor do salário que será pago pela empresa. Pontos conforme o valor do salário:
Salário de £20.480 (mínimo) até £23.039£ (0 pontos);
Entre £23.040£ e £25.599 (10 pontos);
A partir de £25.600 (20 pontos).
O sistema vai filtrar a possibilidade ou não de visto e, em caso de aprovação, a pessoa terá permissão de entrar no Reino Unido para trabalhar já com emprego e sabendo o valor que irá ganhar.
Veja também como é o custo de vida na Inglaterra, um dos países mais procurados do Reino Unido para morar.
Outras categorias para pontuação
Caso os pontos necessários não sejam conquistados pelo valor do salário, não se desespere. É possível trocar esses pontos por outras categorias para conseguir mais pontuação. As outras três categorias que podem render mais pontos são:
Se o emprego estiver em falta (20 pontos);
Qualificação acadêmica: PHD na área ou relevante para a área de trabalho (10 pontos);
Qualificação acadêmica: PHD em ciências, tecnologia, engenharia ou matemática (20 pontos).
O governo ainda menciona outras duas categorias de pessoas que poderiam trabalhar no Reino Unido, que são pessoas com alta qualificação profissional, que podem vir antes mesmo de conseguirem emprego, e com menos qualificação profissional, para suprir demanda de trabalho.
Visitantes vão precisar de visto?
Apesar do visto para trabalho ser obrigatório, não haverá necessidade de que visitantes apliquem para visto para visitar os países do Reino Unido. Ou seja, se você pretende viajar para a Inglaterra e outros países o Reino Unido, não haverá grandes mudanças. A entrada e permanência de turistas será aceita, desde que não ultrapasse o período de seis meses, como acontece atualmente, sem necessidade de visto.
E os estudantes?
Para os estudantes, o governo esclarece que o grupo será coberto pelo sistema baseado em pontos. Eles alcançarão os pontos exigidos se puderem demonstrar que têm uma oferta de uma instituição educacional aprovada, falam inglês e são capazes de se sustentar durante seus estudos no Reino Unido.
Como solicitar o visto
No processo de solicitação de visto, na maioria dos casos, o documento poderá ser solicitado e pago online. O governo também informou que novas rotas de imigração serão abertas a partir do outono de 2020 para pedidos de trabalho, moradia e estudo a partir de 1 de janeiro de 2021.
Para cidadãos europeus, parte do CEE ou Suíços, para a maioria dos vistos requisitados, será necessário fornecer uma foto digital do rosto usando um aplicativo para smartphone. Não será preciso fornecer impressões digitais.
Para cidadãos que não fazem parte da UE, será necessário enviar impressões digitais e uma foto em um centro de solicitação de visto no exterior. As informações estão sendo atualizadas diretamente na página do governo do Reino Unido.
Conheça os principais costumes dos ingleses antes de embarcar para à Terra da Rainha.
Impactos do Brexit no Brasil
Os impactos no Brasil com o Brexit ainda são incertos no que diz respeito à economia. Porém, conforme pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com empresários brasileiros, há sinais de que possam acontecer melhorias no relacionamento comercial entre Brasil e Reino Unido, especialmente para a cadeia agrícola, devido à possibilidade de novos acordos individuais.
Os impactos maiores serão sentidos na questão imigratória. A partir de 2021, os cidadãos brasileiros que possuem passaporte europeu terão que fazer a aplicação de visto para morar ou trabalhar no Reino Unido. Atualmente, o livre acesso para moradia e trabalho é permitido apenas com o passaporte europeu.
Para os brasileiros que não possuem passaporte europeu, não haverá grandes diferenças. Entretanto, os candidatos ao visto terão que cumprir os requisitos básicos exigidos para solicitação do documento. Ter alta capacidade profissional comprovada para adquirir os pontos no novo sistema.
Precisa de seguro viagem para o Reino Unido?
O seguro viagem é obrigatório na Europa para todos os países que fazem parte do Tratado de Schengen. O tratado é um acordo firmado entre 26 nações que possibilita a livre circulação das pessoas entre esses países, entretanto, o Reino Unido nunca fez parte deste acordo.
Considerando que o Reino Unido deixará a UE, não haverá mudança nesse sentido, o seguro viagem não será necessariamente obrigatório. Contudo, durante uma viagem, se houver conexão em algum dos países europeus que faz parte do acordo, será exigido a apresentação do seguro viagem. Neste caso, a recomendação é de que o turista contrate o seguro viagem para poder viajar com mais tranquilidade e segurança.
Para fazer a cotação do seu seguro de forma personalizada, recomendamos que você utilize o nosso comparador de seguro viagem. Ele apresenta planos das principais seguradoras do mercado e ainda garantimos os melhores preços aos leitores do Euro Dicas. Além disso, você pode ganhar desconto se contratar o seguro pelo comparador, basta inserir o cupom EURODICAS5 e 5% do valor é abatido na hora.
Brexit: entenda o novo sistema migratório do Reino Unido publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/
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Porchat estreia 2ª temporada de ‘Homens?’ explorando universo feminino e fugindo da ‘lacromédia’
Aborto, diferença salarial, traição, envelhecimento e estereótipos sexuais. A 2ª temporada de “Homens?“, série da Amazon Prime Video que critica atitudes machistas embaladas na comédia, estreia nesta terça-feira (14) no canal pago Comedy Central, com um foco ainda maior no universo feminino e sua relação com o masculino.
Mas com uma ressalva de Fábio Porchat, que atua como roteirista e um dos protagonistas: “Apesar de falar de um monte de assunto delicado, sensível e importante, uma coisa que sempre ressalto é que não é uma ‘lacromédia’. A gente não quer lacrar, a gente quer fazer graça”.
Segundo ele, a intenção é abordar temas comuns do dia a dia, mas que são pouco debatidos, e mostrar o quanto o machismo faz mal tanto aos homens quanto às mulheres. Sem papas na língua, ele garante que nenhum tema até hoje foi censurado: “Queremos pegar assuntos que são difíceis de falar”.
Um dos destaques será o personagem de Gabriel Godoy, Gustavo, que passará por um “crescimento inconsciente e ingênuo” em sua relação com Natasha (Giselle Batista). “Veremos um pequeno amadurecimento”, diz o intérprete, acrescentando que seu personagem será o responsável por abordar tabus como o “fio-terra” e a “brochada”.
Ainda, Pedrinho (Rafael Logam) se apaixonará por uma mulher transexual; enquanto o médico cadeirante Pedro (Gabriel Louchard) tratará, junto à Mari (Miá Mello), de relacionamentos abertos e ciúmes. E, claro, o personagem do humorista Rafael Portugal, o Pau, voltará repaginado para dar vida aos debates internos de Alexandre (Fábio Porchat).
“Quando a gente vai dar remédio para cachorro, mistura a pílula na comida […] Estamos fazendo um pouco isso: embalando [assuntos difíceis] com comédia”, diz Porchat. “Mas não podemos deixar cair na ‘aula’, no ‘vamos ensinar’, porque fica chato”.
Tiago Worcman, vice-presidente de Programação e Conteúdo do Comedy Central América Latina, complementa a definição: “A gente fala de temas tão importantes, tão polêmicos, com um humor muito legal. É uma série super inteligente, mas super acessível. É entretenimento com várias camadas”.
Novos personagens
Lua Blanco (de “Rebelde“) e o comediante Yuri Marçal trazem ainda mais fôlego para esta 2ª temporada ao integrarem o elenco. Blanco entrará no 4º episódio como Maria para viver um romance com Alexandre, seu amigo de infância, mas acaba se deparando com um dilema de traição – mas, diferente do que se costuma ver, a traição será por parte da mulher, e não do homem.
Já Yuri Marçal será o novo colega de casa de Alexandre, Gael, e o responsável por abordar o conceito da pansexualidade, expressão dada às pessoas que sentem atração sexual ou romântica por pessoas, independente de seu sexo, identidade ou gênero.
Apesar da diferença na sexualidade, ele afirma que seu personagem está muito mais para o “amigo da mesa de bar que todo mundo precisa”, do que para um ditador de regras. “Foi muito divertido fazer esse contraponto, com uma geração diferente da do Alexandre”, diz ele. “Ele tem um lugar de simpatia e de paciência”, acrescenta Lorena Comparato, afirmando que o personagem abordará ainda temas como racismo e cotas.
Força das mulheres
“As personagens femininas tem muita importância nessa 2ª temporada; todas empoderadas, têm seus objetivos de transformar o que o machismo estrutural não deixa a gente seguir”, afirma Gigi Soares, que assina a direção junto a Johnny Araújo.
No final da 1ª temporada de “Homens?”, Natasha descobre que está grávida – e ninguém sabe qual dos quatro protagonistas é o pai. Na 2ª, diz a intérprete Giselle Batista, ela se coloca em um lugar ainda maior de independência e explora sua relação com Gustavo, abordando temas como liberdade sexual e independência financeira das mulheres.
Já no segundo episódio da nova leva, eles abordam o aborto e reproduzem, inclusive, uma clínica onde se realiza o procedimento tão comum no universo feminino. As cenas de maior protagonismo exigiram ainda mais energia de Batista, que desenvolve sua relação “sensível e bonita” com o personagem Gustavo.
‘Costumo brincar que na 1ª temporada a Natasha era alguém que você conhecia numa festa e conversava superficialmente. Na segunda você leva ela pra casa, toma um vinho e conversam sobre a vida. Vamos descobrir o universo dela e quem ela é agora”, conta. As polêmicas que ela levanta são temas que já debati muito e tenho opinião formada sobre. Não acho que ela fala sobre nada que eu ainda não me perguntei na vida, ao contrário, a Natasha poderia ser do meu grupo de amigas.”
Ela elogia o fato da personagem ser “papo reto” e se expressar de maneira clara e franca. Quando todos os homens se assustam com a novidade da gravidez, ela é a responsável por reuni-los e falar com clareza sobre os passos seguintes.
“A série é super crítica, coloca o homem diante desse mundo bem mudado, com mulheres fortes e cheias de opinião”, diz Batista. “Tenho medo de dar spoiler, mas o jeito como termina a segunda temporada abre um leque gigante de novos temas pra Natasha. Acho que ela pode e deve levantar tudo que for raro e importante ao universo feminino”.
“Essa série também é legal para as mulheres terem um pouco de esperança e verem que talvez esteja acontecendo uma onda de reestruturação dos homens”, complementa Lorena Comparato, que brinca fazer o papel de “fada sensata” da série, com direito a dar torta na cara nos homens. “Acho que essa série dá um pouquinho de esperança, de que os homens tem solução”.
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