#Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes
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China abre investigação sobre importação de carne bovina
A China abriu investigação sobre a importação de carne bovina pelo país no período de 2019 ao primeiro semestre de 2024. A apuração para fins de aplicação de salvaguardas, termo técnico que envolve a proteção de setores estratégicos, foi anunciada nessa sexta-feira (28) e abrange todos os países exportadores para o país asiático, incluindo o Brasil. A investigação deverá durar oito meses e será…
#Abiec#Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes#Carne bovina#China#importação#investigação
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STF suspende ações do Funrural em todo o Brasil
Decisão do ministro Gilmar Mendes atende pedido da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec)
Acolhendo em parte pedido da autora Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) e da amicus curiae ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4395, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu medida cautelar determinando a suspensão nacional dos processos que tratam da sub-rogação, que é o…
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Abiec vai apresentar um novo projeto de rastreabilidade da cadeia de produção de carne
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) está se preparando para apresentar um projeto-piloto de rastreabilidade e monitoramento da cadeia de produção à União Europeia (UE). O objetivo é garantir a conformidade dos bovinos provenientes de propriedades já habilitadas para exportação, atendendo às exigências de rastreabilidade desde o nascimento dos animais. A proposta…
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FPA reforça necessidade da Reforma Tributária corrigir a cesta básica
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reforça necessidade da Reforma Tributária corrigir a cesta básica brasileira e tem se posicionado a favor de um projeto que visa impactar positivamente toda a sociedade, especialmente as famílias brasileiras que dependem de acesso a alimentos acessíveis e de qualidade. A bancada da FPA tem enfatizado sua oposição a qualquer aumento na carga tributária sobre alimentos essenciais e defende a manutenção da isenção de impostos sobre a cesta básica, uma medida crucial para mitigar os efeitos da inflação sobre os alimentos. Durante a última reunião da diretoria da frente, realizada nesta semana, o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), destacou a importância de ajustes no relatório apresentado pelo Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados. Lupion ressaltou que a bancada já propôs mais de 20 emendas ao texto preliminar da regulamentação da Reforma Tributária, buscando garantir que as mudanças propostas não impactem negativamente o setor agropecuário nem prejudiquem o acesso da população aos alimentos. “É fundamental que façamos ajustes no relatório atual, especialmente no que diz respeito ao tratamento das proteínas na cesta básica. Estudos mostram que a inclusão das proteínas teria um impacto muito reduzido, inferior a 0,3 ponto percentual na alíquota geral,” explicou Lupion. Ele reiterou que o objetivo da FPA é assegurar uma reforma tributária equilibrada, que não apenas mantenha a competitividade do produtor rural, mas também contribua para a estabilidade dos preços dos alimentos. Sobre as projeções de impacto na alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) com a inclusão da proteína animal, Lupion comentou sobre as divergências nos números apresentados pelo governo. “Existem diferentes interpretações dos dados. Enquanto a Receita Federal projeta um aumento significativo, estamos trabalhando com dados alternativos que sugerem um impacto menor. Nosso objetivo é encontrar um consenso que promova um ambiente tributário favorável ao crescimento econômico e ao bem-estar social,” afirmou o deputado. Tributação das carnes – A FPA apresentou ao Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados dados detalhados sobre o impacto econômico da tributação das carnes, destacando sua relevância para a arrecadação federal. De acordo com os estudos apresentados, a aplicação de uma alíquota de 40% sobre a alíquota geral do IVA poderia gerar um aumento significativo na receita do governo, estimado em R$17,49 bilhões anuais. Essa projeção se baseia em informações fornecidas pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Leia Também: Mais uma entidade ligada ao agronegócio emite nota contra a Reforma Tributária O setor de carne movimenta aproximadamente R$199,23 bilhões anualmente. Com uma alíquota proposta de 10,6% sobre as proteínas animais, a arrecadação tributária relacionada às vendas de carne poderia chegar a R$21,12 bilhões por ano, comparado aos atuais R$3,63 bilhões. Fonte: Pensar Agro Read the full article
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Projeto ‘Boi na Linha’, para conter desmatamento, será aplicado a todos os biomas brasileiros
A adesão da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) a um protocolo de monitoramento socioambiental para a cadeia da carne, anunciada nesta segunda-feira (05), tem potencial de uniformizar boas práticas entre frigoríficos brasileiros e ajudar no combate ao desmatamento e outros crimes não só na Amazônia, mas em todo o país. A entidade agora é parte do projeto Boi na…
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ABPA e Apex-Brasil lideram ação com agroindústrias na Gulfood
Edição 2021 do evento é a primeira grande ação internacional promovida pelo setor desde o início da pandemia
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), liderará um grupo com agroindústrias exportadoras de proteína animal durante a Gulfood 2021, maior feira de alimentos do Oriente Médio, que acontece entre os dias 21 e 25 de fevereiro, em Dubai (Emirados Árabes Unidos).
É a primeira grande ação internacional das indústrias exportadoras de aves, ovos e suínos desde o início da pandemia.
Diversas agroindústrias participam da ação. São elas: Agroaraçá; Bello Alimentos; BRF; Copacol; Granja Faria; Integra (Gt Foods); Naturovos e Netto Alimentos.
A ação contará com um espaço de mais de 360 m² adaptado às novas medidas de segurança de distanciamento social, com salas e estrutura para a realização de encontros de negócios para as empresas participantes dos projetos setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Breeders – marcas internacionais da avicultura do Brasil.
No espaço gastronômico do mezanino do estande serão distribuídos shawarmas de frango – prato originalmente do Oriente Médio – e omeletes, preparados com produtos brasileiros para apreciação dos visitantes.
“A participação das indústrias brasileiras na Gulfood este ano é uma oportunidade inquestionável para o aquecimento dos negócios e ampliação das exportações. Dubai é ponto de encontro internacional entre exportadores e importadores, em especial dos países árabes, da Ásia e África – mercados de extrema importância para nosso setor ao longo do último ano”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.
+ A ABPA é a representação político-institucional da avicultura e da suinocultura do Brasil. Congrega centenas de empresas e entidades dos vários elos da avicultura e da suinocultura do Brasil, responsáveis por uma pauta exportadora superior a US$ 8 bilhões. Sob a tutela da ABPA está a gestão, em parceria com a Apex-Brasil, das quatro marcas setoriais das exportações brasileiras de aves, ovos e suínos: Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork. Por meio de suas marcas setoriais, a ABPA promove ações especiais em mercados-alvo e divulga os diferenciais dos produtos avícolas e suinícolas do Brasil – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e fomenta novos negócios para a cadeia exportadora de ovos, de material genético, de carne de frangos e de suínos. // A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A Apex-Brasil também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atrair investimentos estrangeiros diretos (IED) ao Brasil, com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país. // Os Projetos Setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Pork são mantidos pela ABPA em parceria com a Apex-Brasil com o objetivo de promover junto ao mercado internacional as carnes de frangos, de suínos, ovos e material genético produzidos no Brasil. Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos destes setores produtivos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Cerca de 45 empresas participam dos projetos atualmente. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].
as, fev/21. Com Ascom ABPA -- [email protected]
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Exportações de carne bovina para o Egito aumentam 268% neste 1º semestre
Exportações de carne bovina para o Egito aumentam 268% neste 1º semestre
Mesmo já consolidado como o principal exportador de carnes bovina e de frango para os países árabes, este é um mercado que continua em ascensão e movimentando a economia do Brasil Prova disso são os dados consolidados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) do primeiro semestre de 2022. Neste período, as exportações para o Egito cresceram 268% em receita,…
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Churrasco mais caro? Disparada do preço do boi no pasto já reflete nos supermercados
O preço do boi gordo bateu novo recorde nesta terça-feira, 2, ao chegar a R$ 301,5 a arroba, de acordo com indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ligado à Universidade de São Paulo (USP). Foi o segundo dia seguido que o valor do gado atingiu patamar histórico. Na segunda, o preço da arroba já estava cotado a R$ 301, após subir mais de 12% entre o fim de janeiro e o início deste mês. A alta é explicada pela diminuição da oferta do rebanho no campo, o aumento das exportações diante da disparada do dólar e o crescimento do consumo interno por conta da pandemia do novo coronavírus. Esta “tempestade perfeita” fez o preço do boi gordo subir 52% entre fevereiro de 2020 e o início dessa semana. O crescimento recorde refletiu no bolso do consumidor. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o valor das carnes aumentou quase 18% no último ano, um dos principais responsáveis pelo avanço de 4,52% da inflação no período. O valor da parte traseira do boi — a mais nobre e que reúne picanha, filé mignon e alcatra — aumentou 17,4% entre janeiro de 2020 e o mês passado. A região dianteira, que contém cortes como peito, acém e músculo, cresceu 13,2%.
Rodrigo Tannus de Queiroz, analista de mercado da Scott Consultoria, afirma que o ritmo de compra dos brasileiros é que vai determinar se os preços nos supermercados permanecerão em alta ou recuarão. “É o mercado interno que sustenta os preços no varejo. Se o consumo travar, a alta vai frear”, afirma, citando que o consumo interno é responsável por 75% da produção nacional. Dados da consultoria apontam a alta de 45% do valor da carne aos atacadistas, ou seja, os frigoríficos, em 2020. Para o consumidor, a variação ficou em 16,5%. “O varejo vai aumentar o preço, caso tenha a oportunidade. Depende da margem de comercialização, caso esse aumento seja muito expressivo, ele vai diminuir o escoamento dos produtos”, afirma. O valor do boi gordo no campo deve permanecer em patamares elevados nos próximos meses com o prolongamento do apetite internacional pela carne brasileira e a falta de gado no campo. Por outro lado, a diminuição do poder aquisitivo da população com o fim do auxílio emergencial e alta do desemprego deve substituir o consumo de carne bovina por opções mais em conta, como frango e suíno. Pela lei de mercado, a redução da demanda leva ao aumento de oferta e, consequentemente, pressiona os preços para baixo. “É a hora de observar as promoções nos supermercados, a oferta com preços mais interessantes. O preço depende do estoque que os mercados e frigoríficos possuem. No campo, esse estoque está baixo”, diz Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea.
O “estoque baixo” do campo em 2021 é resultado de mudanças na criação de gado adotadas há quase uma década. Entre 2013 e 2014, uma crise hídrica restringiu a área de pasto na região central do Brasil. Com a falta de ração, o boi engordou menos e a oferta no campo despencou. Isso fez com que o que estivesse à disposição ficasse supervalorizado. O aumento do preço estimulou os produtores a aumentar os rebanhos nos anos seguintes. A crise econômica que teve início em 2015, e que se tornou aguda em 2016, no entanto, achatou o consumo, fazendo com que os preços voltassem a cair. Com valores baixo, os pecuaristas adotaram o caminho inverso e começaram a abater mais vacas, restringindo o potencial de reprodução. Com menos vacas parindo, o número dos rebanhos encolheu no fim de 2019 e início de 2020. Essa diminuição coincidiu com o momento em que a China intensificou a compra de carne brasileira. Dados das Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) apontam mais de 2 milhões de toneladas vendidas para fora, grande parte para o mercado chinês. Ao mesmo tempo, a Covid-19 mudou os hábitos de consumo dos brasileiros, que pararam de comer em restaurantes e fortaleceram os gastos em supermercados. Junto disso, o auxílio emergencial injetou bilhões na economia, aumentando o poder de compra das famílias.
Leia também
O ano de fato começou para a economia, agora só importa uma coisa: ajustar as contas fiscais
Nova presidência do Congresso deve avançar com reformas, mas aquém do ideal
‘É urgente uma reforma administrativa para suprimir privilégios’, diz Flávio Rocha
Assim como diversos outros fatores do cotidiano, o valor da carne também está ligado ao potencial do Brasil sair do atoleiro causado pela pandemia da Covid-19. Caso os indicadores econômicos melhorem em 2021, o desemprego deve arrefecer, criando um ciclo virtuoso de aumento de consumo, o que pode gerar novo ‘boom’ no valor. O bom desempenho da economia, no entanto, também deve levar ao controle da inflação, taxas de juros civilizadas e dólar baixo. Essa soma de fatores acaba tirando a pressão das exportações e aumenta a oferta do produto no mercado brasileiro. “O preço da arroba pode subir para R$ 310, mas uma hora vai ficar inviável. Assim o Brasil fica com uma da carnes mais caras do mundo, o que torna o produto menos competitivo no mercado internacional. O teto da arroba passa pelo câmbio, assim como pelo apetite do consumidor doméstico”, afirma Carvalho.
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Exportações brasileiras de carne bovina em agosto superam 248 mil toneladas
Em divisas, os embarques representaram US$ 1,07 bilhão no mês passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec)
As exportações brasileiras de carne bovina alcançaram 248.061 toneladas em agosto, com faturamento de US$ 1,072 bilhão. No histórico das vendas externas do Brasil, este foi o melhor resultado para agosto. Comparado ao mesmo mês do ano passado, os embarques aumentaram 16,5% em volume e 13,7% em faturamento. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (6) pela Associação Brasileira das Indústrias…
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Churrasco mais caro? Disparada do preço do boi no pasto já reflete nos supermercados
O preço do boi gordo bateu novo recorde nesta terça-feira, 2, ao chegar a R$ 301,5 a arroba, de acordo com indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ligado à Universidade de São Paulo (USP). Foi o segundo dia seguido que o valor do gado atingiu patamar histórico. Na segunda, o preço da arroba já estava cotado a R$ 301, após subir mais de 12% entre o fim de janeiro e o início deste mês. A alta é explicada pela diminuição da oferta do rebanho no campo, o aumento das exportações diante da disparada do dólar e o crescimento do consumo interno por conta da pandemia do novo coronavírus. Esta “tempestade perfeita” fez o preço do boi gordo subir 52% entre fevereiro de 2020 e o início dessa semana. O crescimento recorde refletiu no bolso do consumidor. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o valor das carnes aumentou quase 18% no último ano, um dos principais responsáveis pelo avanço de 4,52% da inflação no período. O valor da parte traseira do boi — a mais nobre e que reúne picanha, filé mignon e alcatra — aumentou 17,4% entre janeiro de 2020 e o mês passado. A região dianteira, que contém cortes como peito, acém e músculo, cresceu 13,2%.
Rodrigo Tannus de Queiroz, analista de mercado da Scott Consultoria, afirma que o ritmo de compra dos brasileiros é que vai determinar se os preços nos supermercados permanecerão em alta ou recuarão. “É o mercado interno que sustenta os preços no varejo. Se o consumo travar, a alta vai frear”, afirma, citando que o consumo interno é responsável por 75% da produção nacional. Dados da consultoria apontam a alta de 45% do valor da carne aos atacadistas, ou seja, os frigoríficos, em 2020. Para o consumidor, a variação ficou em 16,5%. “O varejo vai aumentar o preço, caso tenha a oportunidade. Depende da margem de comercialização, caso esse aumento seja muito expressivo, ele vai diminuir o escoamento dos produtos”, afirma. O valor do boi gordo no campo deve permanecer em patamares elevados nos próximos meses com o prolongamento do apetite internacional pela carne brasileira e a falta de gado no campo. Por outro lado, a diminuição do poder aquisitivo da população com o fim do auxílio emergencial e alta do desemprego deve substituir o consumo de carne bovina por opções mais em conta, como frango e suíno. Pela lei de mercado, a redução da demanda leva ao aumento de oferta e, consequentemente, pressiona os preços para baixo. “É a hora de observar as promoções nos supermercados, a oferta com preços mais interessantes. O preço depende do estoque que os mercados e frigoríficos possuem. No campo, esse estoque está baixo”, diz Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea.
O “estoque baixo” do campo em 2021 é resultado de mudanças na criação de gado adotadas há quase uma década. Entre 2013 e 2014, uma crise hídrica restringiu a área de pasto na região central do Brasil. Com a falta de ração, o boi engordou menos e a oferta no campo despencou. Isso fez com que o que estivesse à disposição ficasse supervalorizado. O aumento do preço estimulou os produtores a aumentar os rebanhos nos anos seguintes. A crise econômica que teve início em 2015, e que se tornou aguda em 2016, no entanto, achatou o consumo, fazendo com que os preços voltassem a cair. Com valores baixo, os pecuaristas adotaram o caminho inverso e começaram a abater mais vacas, restringindo o potencial de reprodução. Com menos vacas parindo, o número dos rebanhos encolheu no fim de 2019 e início de 2020. Essa diminuição coincidiu com o momento em que a China intensificou a compra de carne brasileira. Dados das Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) apontam mais de 2 milhões de toneladas vendidas para fora, grande parte para o mercado chinês. Ao mesmo tempo, a Covid-19 mudou os hábitos de consumo dos brasileiros, que pararam de comer em restaurantes e fortaleceram os gastos em supermercados. Junto disso, o auxílio emergencial injetou bilhões na economia, aumentando o poder de compra das famílias.
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O ano de fato começou para a economia, agora só importa uma coisa: ajustar as contas fiscais
Nova presidência do Congresso deve avançar com reformas, mas aquém do ideal
‘É urgente uma reforma administrativa para suprimir privilégios’, diz Flávio Rocha
Assim como diversos outros fatores do cotidiano, o valor da carne também está ligado ao potencial do Brasil sair do atoleiro causado pela pandemia da Covid-19. Caso os indicadores econômicos melhorem em 2021, o desemprego deve arrefecer, criando um ciclo virtuoso de aumento de consumo, o que pode gerar novo ‘boom’ no valor. O bom desempenho da economia, no entanto, também deve levar ao controle da inflação, taxas de juros civilizadas e dólar baixo. Essa soma de fatores acaba tirando a pressão das exportações e aumenta a oferta do produto no mercado brasileiro. “O preço da arroba pode subir para R$ 310, mas uma hora vai ficar inviável. Assim o Brasil fica com uma da carnes mais caras do mundo, o que torna o produto menos competitivo no mercado internacional. O teto da arroba passa pelo câmbio, assim como pelo apetite do consumidor doméstico”, afirma Carvalho.
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FPA reforça necessidade da Reforma Tributária corrigir a cesta básica
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) reforça necessidade da Reforma Tributária corrigir a cesta básica brasileira e tem se posicionado a favor de um projeto que visa impactar positivamente toda a sociedade, especialmente as famílias brasileiras que dependem de acesso a alimentos acessíveis e de qualidade. A bancada da FPA tem enfatizado sua oposição a qualquer aumento na carga tributária sobre alimentos essenciais e defende a manutenção da isenção de impostos sobre a cesta básica, uma medida crucial para mitigar os efeitos da inflação sobre os alimentos. Durante a última reunião da diretoria da frente, realizada nesta semana, o presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), destacou a importância de ajustes no relatório apresentado pelo Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados. Lupion ressaltou que a bancada já propôs mais de 20 emendas ao texto preliminar da regulamentação da Reforma Tributária, buscando garantir que as mudanças propostas não impactem negativamente o setor agropecuário nem prejudiquem o acesso da população aos alimentos. “É fundamental que façamos ajustes no relatório atual, especialmente no que diz respeito ao tratamento das proteínas na cesta básica. Estudos mostram que a inclusão das proteínas teria um impacto muito reduzido, inferior a 0,3 ponto percentual na alíquota geral,” explicou Lupion. Ele reiterou que o objetivo da FPA é assegurar uma reforma tributária equilibrada, que não apenas mantenha a competitividade do produtor rural, mas também contribua para a estabilidade dos preços dos alimentos. Sobre as projeções de impacto na alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) com a inclusão da proteína animal, Lupion comentou sobre as divergências nos números apresentados pelo governo. “Existem diferentes interpretações dos dados. Enquanto a Receita Federal projeta um aumento significativo, estamos trabalhando com dados alternativos que sugerem um impacto menor. Nosso objetivo é encontrar um consenso que promova um ambiente tributário favorável ao crescimento econômico e ao bem-estar social,” afirmou o deputado. Tributação das carnes – A FPA apresentou ao Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados dados detalhados sobre o impacto econômico da tributação das carnes, destacando sua relevância para a arrecadação federal. De acordo com os estudos apresentados, a aplicação de uma alíquota de 40% sobre a alíquota geral do IVA poderia gerar um aumento significativo na receita do governo, estimado em R$17,49 bilhões anuais. Essa projeção se baseia em informações fornecidas pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Leia Também: Mais uma entidade ligada ao agronegócio emite nota contra a Reforma Tributária O setor de carne movimenta aproximadamente R$199,23 bilhões anualmente. Com uma alíquota proposta de 10,6% sobre as proteínas animais, a arrecadação tributária relacionada às vendas de carne poderia chegar a R$21,12 bilhões por ano, comparado aos atuais R$3,63 bilhões. Fonte: Pensar Agro Read the full article
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Exportação de carne bovina bate recorde histórico em 2020, com US$ 8,5 bilhões
Exportação de carne bovina bate recorde histórico em 2020, com US$ 8,5 bilhões
Com o apetite chinês aguçado, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes projeta um mercado em crescimento em 2021 O ano mais fabuloso para a produção de bovinos de corte só poderia encerrar com uma boa notícia: as exportações de carne em 2020 devem faturar US$ 8,53 bilhões. O valor é 11,8% superior ao de 2019, sobre 2,02 milhões de toneladas de carne embarcadas neste ano, o…
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Retomada das exportações de carne para a China é a melhor notícia neste fim de ano, diz presidente ACNB
Retomada das exportações de carne para a China é a melhor notícia neste fim de ano, diz presidente ACNB
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) comemora a decisão da China de retomar a compra de carne bovina brasileira Nabih Amin El Aouar – presidente da ACNB A informação deve ser oficializada hoje pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) confirma a informação de reabertura do mercado…
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#acnb#associação dos criadores de nelore do brasil#carne bovina#China#exportação de carne bovina#exportação de carne para china#exportação para china#mercado chinês#nabih amin el aouar#presidente da acnb
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O Panamá tem um dos mais elevados consumos per capita da América Latina de carne de frango, em torno de 54 quilos por habitante em 2023, e com um consumo per capita de carne suína de 12,6 quilos/ano
Do Broadcast A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a abertura do mercado do Panamá para carnes de frango e suína do País e avaliou, em nota, que o país da América Central se torna estratégico para a indústria exportadora. “O Panamá é um mercado com significativa demanda externa por produtos”, afirmou a…
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