#Assinatura de Volvo
Explore tagged Tumblr posts
Text
Assinatura de Volvo
Dentre os carros que proporcionam uma experiência de locomoção, os carros premium são fabricados por marcas superiores como BMW, Audi, Mercedes-Benz, Jaguar, entre outras, e para ter uma seleta lista para oferecer para seus exigentes clientes, a Valor Assinatura tem o serviço de assinatura de Volvo, os últimos modelos, com tecnologia e design únicos, para ser adquirido como assinatura de no mínimo 12 meses, e mensalidades fixas cobradas diretamente pelo cartão de crédito.
https://valorassinatura.com.br/servicos/assinatura-de-volvo.php
0 notes
Photo
Suécia, o país onde deputados não têm assessores, dormem em quitinete e pagam pelo cafezinho
Para os deputados suecos do novo Parlamento, eleito em setembro passado, a realidade é a austeridade de sempre: gabinetes de sete metros quadrados, apartamentos funcionais pequenos e rígidos limites para o uso do dinheiro dos contribuintes no exercício da atividade parlamentar.
Não são oferecidos a deputados suecos benefícios extras como aqueles concedidos a parlamentares no Brasil, a exemplo de verbas para fretamento de aeronaves; aluguel e demais despesas de escritório político na base eleitoral; alimentação do parlamentar; contratação de secretária e entre 25 e 50 assessores particulares; ressarcimento de gastos com médicos; auxílio-creche pago por cada filho até os seis anos de idade; auxílio-mudança para se transferir para a capital; fundos para contratação de consultorias; assinatura de publicações e serviços de TV; além de verba para divulgação de mandato.
E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia. "Somos cidadãos comuns", diz à BBC News Brasil o deputado Per-Arne Håkansson, do partido Social-Democrata, em seu gabinete no Parlamento sueco. "Não há sentido em conceder privilégios especiais a parlamentares, uma vez que nossa tarefa é representar os cidadãos e conhecer a realidade em que as pessoas vivem. Também pode-se dizer que é um privilégio em si representar os cidadãos, uma vez que temos a oportunidade de influenciar os rumos do país", acrescenta Håkansson.
A cada início de mandato, o que os 349 deputados suecos recebem – assim como o Presidente do Parlamento – é um cartão anual para usar o transporte público. E também um robusto código de ética, que vem acompanhado ainda por um conjunto de informações sobre o restrito uso das verbas públicas e normas de conduta para a atividade parlamentar.
Carros oficiais são poucos, e para uso limitado. O Parlamento possui apenas três veículos, modelo Volvo S80. Esta frota de três está à disposição somente do Presidente do Parlamento e seus três vice-presidentes, para eventos oficiais. "Não é um serviço de táxi", diz René Poedtke, do setor administrativo do Parlamento. "Os carros não estão disponíveis para levá-los para casa ou para o trabalho." Na Suécia, o único político que tem direito a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro. O carro pertence à frota da polícia secreta sueca, a Säpo (Säkerhetspolisen). Ministros podem requisitar veículos "quando têm fortes razões para precisar de um", segundo diz um assessor do governo: "Por exemplo, quando vão fazer um discurso em um subúrbio distante".
Parlamentares não podem aumentar o próprio salário
O salário bruto de um deputado do Parlamento sueco é de 66,900 coroas suecas por mês (cerca de R$ 27 mil). Descontados os altos impostos, um parlamentar recebe vencimentos líquidos de aproximadamente de 40,000 coroas suecas (pouco mais de R$ 16 mil) – o que equivale a menos que o dobro do que ganha um professor do ensino fundamental na Suécia. Se um deputado sueco tem sua base eleitoral fora da capital, pode solicitar o chamado traktament, uma ajuda de custo para os dias da semana em que trabalha em Estocolmo. O valor desta diária, paga estritamente aos parlamentares que não têm residência permanente na capital, é de 110 coroas suecas (aproximadamente R$ 45).
Uma rápida checagem nas tabelas de preço de Estocolmo dá uma noção do que se compra na capital com 110 coroas suecas: um café com três ou quatro bullar (os tradicionais pães doces suecos que acompanham o café), ou uma pizza com refrigerante, ou um tradicional prato de köttbullar, as almôndegas suecas servidas com geléia de arandos vermelhos e purê de batata. Nos pequenos restaurantes populares que servem almoço na cidade, um prato executivo sai em média por 100 coroas suecas.
Até 1957, os deputados do Parlamento sueco não recebiam sequer salário: ganhavam apenas contribuições feitas pelos membros dos partidos. A decisão de introduzir o pagamento de salário aos parlamentares foi tomada, segundo consta nos arquivos do Parlamento, após chegar-se à conclusão de que nenhum cidadão deveria ser "impedido de tornar-se um deputado por razões econômicas". Mas o valor do salário não deveria "ser alto a ponto de se tornar economicamente atraente". E nenhum deputado sueco tem o privilégio de aumentar o próprio salário: na Suécia, os salários dos parlamentares são determinados por um comitê independente, chamado Riksdagens Arvodesnämd.
Três pessoas compõem este comitê: um presidente, que via de regra é um juiz aposentado, e dois representantes, que são em geral ex-servidores públicos ou jornalistas. O comitê é nomeado pela Mesa Diretora do Parlamento. "Não há nenhum parlamentar entre nós. Somos um comitê com independência garantida pela Constituição. A Mesa Diretora do Parlamento não pode nos dar nenhuma diretriz", disse o presidente do comitê, Johan Hirschfeldt.
Ex-presidente da Corte de Apelação de Estocolmo, Hirschfeldt conta que o comitê se reúne uma vez por ano, após o recesso parlamentar do verão europeu. "Isso não significa que os deputados ganhem aumento de salário todos os anos", ele observou.
Para avaliar se os deputados terão ou não aumento de salário, Hirschfeldt diz que o comitê faz uma análise das circunstâncias econômicas da sociedade como um todo, incluindo índices de inflação e de variação salarial tanto no setor público como no privado. "Quando nos reunirmos da próxima vez, vamos avaliar as circunstâncias gerais, e talvez decidir dar um aumento aos parlamentares entre 1% ou 1,5%. Ou talvez não daremos aumento nenhum".
A decisão do comitê é soberana: não pode ser contestada, e não necessita ser submetida a votação no Parlamento. "Os parlamentares não têm nenhum poder de decisão no processo. E não sei se ficam satisfeitos ou não com o salário, porque nenhum parlamentar nunca telefonou para pedir mais, nem reclamar", diz o presidente do comitê.
Aumentos de salário dos ministros e do primeiro-ministro são também decididos por um comitê independente, o Statsrådsarvodesnämden.
Acesso limitado a apartamentos e quitinetes funcionais
O apartamento funcional do deputado Per-Arne Håkansson tem 46 metros quadrados. Apenas políticos com base eleitoral fora da capital, e que não possuem imóvel próprio em Estocolmo, têm direito a viver em apartamentos - ou até quitinetes - funcionais. E o Presidente do Parlamento sueco não tem direito a residência oficial.
Os apartamentos funcionais têm em média 45,6 metros quadrados. Já as quitinetes funcionais têm apenas 16 metros quadrados. Do total de 197 imóveis administrados pelo Parlamento sueco, apenas oito dispõem de espaço entre 70 e 90 metros quadrados.
Talvez com certo exagero, os modestos ambientes das quitinetes e dos menores apartamentos funcionais do Parlamento fazem lembrar as celas da moderníssima penitenciária de Sala, nos arredores de Estocolmo, onde os detentos - assim como na maioria das prisões suecas - também têm banheiro privativo.
Além do sofá-cama, uma mesa, um pequeno armário, uma minicopa com um fogão de uma boca, um frigobar e um banheiro são suficientes para preencher o espaço de pouco mais de 16 metros quadrados de um dos apartamentos funcionais, situado na rua Monkbron.
Nos imóveis funcionais não há máquina de lavar roupa, nem lavadora de pratos, e nem mesmo cama de casal - apenas de solteiro. Em grande parte dos apartamentos funcionais, não há sequer quarto: um único cômodo, mobiliado com um sofá-cama, funciona como sala e quarto de dormir. "Podemos colocar camas extras com rodinhas em caso de necessidade, como a visita de um parente", diz uma funcionária do Parlamento que acompanhou a reportagem na visita a um dos imóveis.
Em todos os prédios de apartamentos funcionais, as lavanderias são comunitárias, e os deputados precisam marcar hora em um fichário para lavar a roupa suja. Nestas lavanderias comunitárias, geralmente situadas no porão dos prédios, também há tábuas de passar roupa à disposição dos deputados.
Também são os próprios parlamentares que cozinham e cuidam da limpeza da casa. Faxina gratuita nos apartamentos funcionais, segundo o setor de administração do Parlamento sueco, só uma vez por ano, durante o recesso parlamentar de verão.
Familiares dos parlamentares devem pagar para pernoitar nos imóveis funcionais
Mais: o erário público paga apartamentos funcionais exclusivamente para parlamentares. A cônjuges de deputados, familiares e afins, é negado o benefício de morar ou até mesmo pernoitar em propriedade do Estado sem pagar. Quando o familiar de um parlamentar passa uma temporada no imóvel funcional, o deputado tem prazo de um mês para ressarcir o erário pelos dias de pernoite. E se a mulher de um deputado do interior decide viver no apartamento funcional da capital com o marido, cabe a ela arcar com a metade do valor do aluguel. "É claro que não pagamos para ninguém morar de graça, a não ser os parlamentares com base eleitoral fora da capital", diz a chefe do setor de Serviços Parlamentares, Anna Aspegren.
Na creche do Parlamento, os deputados podem deixar ocasionalmente os filhos com idades entre um ano e treze anos, durante sessões deliberativas. "Mas os deputados devem pagar pelo almoço das crianças", explica Monika Karlsson, funcionária da creche. Em dias de sessão noturna, a creche fica aberta até à meia-noite - ou mais.
Os parlamentares têm duas opções de moradia na capital sueca: a primeira é viver em um dos apartamentos ou quitinetes funcionais. A segunda é alugar um apartamento por conta própria, e cobrar do Parlamento o ressarcimento correspondente ao valor do aluguel. Neste caso, o valor máximo que o Parlamento reembolsa aos deputados é de 8 mil coroas suecas mensais (o equivalente a cerca de R$ 3.500), quantia relativamente baixa para a escassa oferta imobiliária do centro da capital.
"Mas os parlamentares que vivem com o cônjuge em um apartamento alugado só podem pedir reembolso da metade do valor do aluguel, e têm que pagar do próprio bolso pela manutenção do imóvel", explica Anna Aspegren.
É o que faz a líder do Partido de Centro (Centerpartiet), Annie Lööf, que divide o apartamento funcional com o marido. "O marido de Annie tem que pagar sua parte do aluguel, como qualquer outro cidadão", diz Aspegren.
Até os anos 90, apartamentos funcionais sequer existiam na Suécia: os deputados dormiam em sofás-cama, em seus próprios gabinetes. Pratos e roupas eram lavados à mão na pia do gabinete, e não havia cama.
Gabinetes parlamentares chegam a ter 7 metros quadrados
Os gabinetes parlamentares dos deputados suecos têm em média 15 metros quadrados, e decoração frugal. Uma mesa de madeira clara, estantes da mesma cor, um antigo aparelho de TV e um franzino sofá vermelho, em estilo semelhante aos da rede sueca de móveis populares Ikea, compõem o ambiente.
Os menores gabinetes do Parlamento chegam a ter 7 metros quadrados. Os gabinetes maiores são reservados às lideranças partidárias, e têm em média 31 metros quadrados.
No corredor de cada anexo parlamentar, há um balcão com os jornais diários e publicações diversas. São para uso coletivo dos parlamentares: as assinaturas de jornais e revistas são custeadas pelo partido, e deputados não têm verba pessoal para assinar publicações. "Podemos levar um jornal para ler no gabinete, e colocá-lo de volta em seguida no balcão", diz o deputado Per-Arne Håkansson. "Também podemos ler jornais e outras publicações na biblioteca do Parlamento, que também disponibiliza a leitura nos celulares dos deputados, através de um aplicativo", observa ele.
Na cantina do Parlamento, os deputados pagam pelo próprio cafezinho.
E o almoço do deputado Per-Arne é no bandejão no Parlamento. Não há garçons e é preciso pagar pela comida. Depois da refeição, cada parlamentar deve levar o próprio prato para a estação de recolhimento de bandejas, que fica ao lado da cozinha do Parlamento.
O Parlamento sueco também tem um restaurante mais formal, para ocasiões especiais. Mas, no dia a dia, alguns deputados chegam a levar quentinha, e esquentam a comida na cozinha comunitária do Parlamento. Ali, todos devem lavar a própria louça.
Diferentemente do que acontece no Brasil, nenhum deputado sueco tem direito a reembolso por refeições feitas em restaurantes de luxo.
Sem secretárias nem assessores particulares
"Nenhum deputado tem secretária particular, nem pode contratar assessores", diz Mats Lindh, do setor de Serviços Parlamentares.
No sistema sueco, cada partido político representado no Parlamento recebe verba restrita para contratar um grupo de assistentes e assessores, que formam o chamado secretariado do partido. E este grupo de funcionáriosos atende, coletivamente, a todos os deputados de uma sigla. Ou seja: os parlamentares dividem entre si um grupo de assessores e assistentes, que, entre outras atividades, prepara análises políticas e cuida das relações com a imprensa.
Nos corredores da base parlamentar do partido Social-Democrata, um porta-voz fornece a lista do secretariado: 101 funcionários trabalham em conjunto para apoiar as atividades de 100 deputados. Esta equipe de funcionários é composta por assessores políticos e analistas de apoio para questões políticas e relações com a imprensa, além de alguns assistentes administrativos - que não costumam estar à disposição dos deputados para tarefas pessoais. "Cada deputado cuida da sua agenda de trabalho, prepara seus discursos e marca ele próprio, por exemplo, suas reuniões e bilhetes de trem ou avião", diz o porta-voz.
Para o cientista político sueco Rune Premförs, manter uma força-tarefa de assessores particulares para um só parlamentar é uma aberração. "Por que todos esses recursos deveriam estar à disposição de um único político, se podem ser divididos? Representantes políticos devem também ser representantes do povo em termos de não se atribuir condições privilegiadas", opina Premförs.
É válido o argumento de que países grandes têm grandes problemas, diz o cientista político, e que para resolvê-los precisam de mais recursos humanos. "Mas isto não significa necessariamente aumentar os privilégios pessoais, na forma de assessores particulares. O que um parlamentar precisa é de serviços de informação e consultoria de qualidade para apoiar suas atividades e a sua tomada de decisões. Na Suécia, um dos setores do Parlamento que mais se expandiu nos últimos vinte anos foi o RUT (Serviço de Pesquisas do Parlamento), que fornece todo tipo de pesquisas, estatísticas e consultorias especializadas a parlamentares de todas as siglas", diz Premförs.
E em vez de receber verba do erário para divulgação do mandato, deputados suecos informam os eleitores sobre suas atividades parlamentares através da internet. Na página oficial do Parlamento sueco, as páginas individuais de cada um dos deputados têm como subtítulo a legenda "Sagt och gjort" ("Dito e feito", em português): ali estão cópias de todas as moções apresentadas pelo parlamentar em questão, assim como vídeos de discursos realizados pelo deputado, interpelações e outras atividades parlamentares.
Sem verba indenizatória
Deputados suecos não recebem verba indenizatória para aluguel e manutenção de escritórios políticos em suas bases eleitorais - nem para alimentação, locação de móveis e equipamentos, material de expediente, assinatura de TV a cabo ou assinatura de publicações em suas regiões de origem.
Quando estão em suas bases eleitorais, os parlamentares usam a sede local do partido, ou a biblioteca pública, para trabalhar e fazer reuniões. "Ou a própria casa deles", diz Anna Aspegren, a chefe do departamento que controla as despesas dos deputados.
O manual de viagens do deputado
Entre as informações que cada parlamentar sueco recebe ao ser eleito, está um manual de 35 páginas, intitulado Regras de Viagem (Reseregler). Algumas recomendações aos deputados:
- "Deve ser escolhido o meio mais econômico possível para atingir o destino - trem, carro ou avião."
- "Carros para viagem devem ser alugados na agência de viagens do Parlamento, utilizando as locadoras com as quais o Parlamento possui contratos a fim de obter preços mais favoráveis. Em consideração aos aspectos de custo e de proteção ao meio ambiente, não é permitido alugar carros especiais ou de luxo."
- "Se o deputado viajar com o próprio veículo, deve ser escolhido o caminho mais curto possível, a menos que haja razões especiais para se tomar um caminho mais longo".
- "Deputados devem usar táxis quando não houver alternativa de transporte público disponível, ou se houver razões especiais para tal".
Para viagens ao exterior, um deputado sueco pode gastar um teto máximo de 50 mil coroas suecas (cerca de R$ 20 mil) por mandato, ou seja, ao longo de quatro anos. O parlamentar deve ainda apresentar um programa detalhado da viagem de trabalho, que deve obrigatoriamente, como é de praxe em vários países, ser submetido à aprovação da presidência do Parlamento.
No exterior, um deputado recebe ajuda de custo limitada por uma rígida tabela: as diárias variam em geral entre 220 coroas (cerca de R$ 80) e 700 coroas (aproximadamente R$ 280), dependendo do país visitado. Quando viajam ao Brasil, o valor total da diária para um deputado sueco é de 407 coroas suecas (cerca de R$ 163).
O valor destas diárias é parcialmente sujeito a imposto. E se um deputado recebe refeições gratuitas durante uma conferência no exterior, por exemplo, o valor correspondente é deduzido da diária. "Se almoçarem de graça, não pago a diária completa", diz Anna Aspegren.
Outra regra trata de hospedagens. "Quando um deputado divide um quarto de hotel com um familiar ou amigo que não tem direito a ter suas despesas pagas pelo Parlamento, o Parlamento paga apenas 75 por cento do valor da diária. E não são hotéis de luxo", observa Anna.
Tanto parlamentares como ministros costumam voar em aviões de carreira.
Sem pensão vitalícia
Parlamentares suecos também não têm o privilégio de receber pensão vitalícia após cumprir um mínimo de um ou dois mandatos. Aos deputados suecos não se oferece pensão, e sim o que se chama de "garantia de renda" (inkomstgaranti) por tempo limitado. Diz a lei sueca: "A finalidade do benefício (pensão) é proporcionar segurança financeira ao parlamentar no momento de transição após o término de suas atividades no Parlamento. O benefício não tem como propósito garantir o sustento permanente do ex-parlamentar".
É uma espécie de seguro-desemprego: o princípio geral é que todo deputado precisa trabalhar pelo menos oito anos no Parlamento (duas legislaturas) para ter direito a um benefício equivalente a 85% do valor do salário, durante um período máximo de dois anos. E para receber o benefício durante mais de um ano, o ex-deputado precisa comprovar que está ativamente procurando uma nova forma de ganhar o pão de cada dia.
"É importante entender que o sistema tem mecanismos fortes. Eles (os deputados) têm que provar que estão procurando um novo emprego, que não estão passivos. Do contrário, o benefício é cortado", diz Johan Hirschfeldt, presidente do comitê que regulamenta salários e pensões parlamentares (Riksdagens Arvodesnämd).
Se o parlamentar passa a exercer um outro mandato ou cargo político, o benefício também é suspenso.
94% dos políticos não recebem salário nas assembleias regionais
A nível regional, a representação política na Suécia é considerada uma atividade extra a ser exercida em paralelo a um emprego remunerado, de onde todo político deve tirar seu próprio sustento: 94% dos representantes das Assembléias regionais não recebem salário. Apenas os integrantes da presidência e dos comitês executivos das Assembléias recebem remuneração para trabalhar como políticos em tempo integral ou parcial.
Prefeitos não têm direito a residência oficial. E em todas as assembleias municipais do país, a regra não tem exceção: vereadores não têm salário, secretária, assistentes, carro com motorista, e sequer gabinete - eles trabalham de casa, e ganham apenas uma pequena gratificação para participar das sessões na Câmara. "Ser vereador é um trabalho voluntário, que pode ser perfeitamente realizado nas horas vagas", opinia Christina Elffors-Sjödin, vereadora de Estocolmo, do Partido Moderado.
Fonte: Por Claudia Wallin, de Estocolmo para a BBC News Brasil
1 note
·
View note
Text
Daimler Truck integra rede europeia de carregamento de pesados
A Daimler Truck anunciou que será um dos membros fundadores de uma joint-venture para instalar e operar uma rede de carregamento público europeia de alto desempenho para carregamento de camiões e autocarros elétricos. Integrarão também esta rede os grupos Traton e Volvo, outros dois dos maiores construtores europeus de camiões.
Uma joint-venture - a ser detida em partes iguais pela Daimler Truck, Traton e Volvo – tem arranque previsto para 2022, após a conclusão de todos os processos de aprovação regulatória. As partes comprometem-se em conjunto a investir 500 milhões de euros, o que se presume ser, de longe, o maior investimento em infraestrutura de carregamento na indústria europeia de camiões pesados até à data.
O plano é, segundo acordo vinculativo já assinado, instalar e operar pelo menos 1700 pontos de carregamento de energia verde de alto desempenho na rede viária, bem como em pontos logísticos e de destino no prazo de cinco anos. O número de pontos de carregamento deverá aumentar significativamente com o tempo, através da procura de parceiros adicionais, bem como de financiamento público.
“O anúncio de assinatura é uma ótima notícia para o setor de transporte e para a sociedade, pois destaca o forte compromisso de todos os parceiros em tornar realidade os camiões neutros em CO2. É notável que três concorrentes ferozes na área de camiões e tecnologia de veículos estejam a agir juntos para começar a estabelecer a infraestrutura de carregamento necessária. Juntamente com o grupo Volvo e o grupo Traton, queremos enviar um sinal claro a todas as partes interessadas relevantes para seguir a nossa liderança e agir agora”, afirma Martin Daum, CEO da Daimler Truck.
Setor necessite de 15 mil carregadores até 2025
Os três parceiros veem esta parceria como um avanço para o setor do transporte reduzir as emissões de carbono – e para outros setores beneficiarem disse de várias maneiras. Com efeito, um relatório publicado pela Associação de Construtores Europeus de Automóveis em maio de 2021, indica que são necessários até 15 mil pontos de carregamento públicos e de destino de alto desempenho até 2025 e até 50 mil pontos de carregamento de alto desempenho até 2030.
Portanto, este pontapé inicial é uma chamada para ação para todos os outros representantes do setor, bem como governos e legisladores, no sentido de trabalharem juntos para uma rápida expansão da rede de carregamento necessária para poder contribuir para alcançar as metas climáticas. Aliás, como um sinal claro para todas as partes interessadas, a rede de carregamento das três partes será aberta e acessível a todos os veículos comerciais na Europa, independentemente da marca.
0 notes
Text
Lynk & Co 01 chega à Europa com assinatura mensal de € 500
A Lynk & Co – marca chinesa que a Geely lançou como proposta de assinatura em vez de venda – iniciou sua operação na Europa. A empresa está oferecendo inicialmente o modelo 01, que é um SUV do porte de um XC40, por exemplo.
Feito sobre a plataforma modular CMA, ele tem mais de Volvo que qualquer produto tradicional da Geely, sendo bem aparentado ao fabricante sueco, assim como a Polestar.
Há quatro anos, a Lynk & Co foi apresentada oficialmente na Europa (Suécia), porém, logo a marca caiu no limbo e fez sua gama de produtos crescer como marca tradicional na China.
Essa é uma estratégia que várias marcas chinesas já fizeram, inclusive a Chery e até mesmo a Qoros, sempre para melhorar a imagem em seu próprio país de origem. Contudo, parece que agora a Lynk & Co vem mesmo, já abriu os “clubes” na França, Alemanha, Espanha, Suécia, Holanda, Bélgica e Itália, e deve começar a compartilhar e vender a partir do fim de 2020.
De acordo com a empresa, a mensalidade da assinatura de uso em tempo integral do Lynk & Co 01 é de até € 500 ou algo em torno de R$ 3,3 mil numa conversão direta. Esse é o valor do pacote cheio, que inclui diversos serviços e o carro completo.
Aliás, é interessante saber que o SUV será fornecido apenas nas cores azul e preto. Além disso, só haverá opção híbrida ou híbrida plug-in. O legal do plano de assinatura é que o usuário pode dispor do veículo por um mês, meses ou anos, dependendo apenas de sua necessidade. Seguro, manutenção e taxas estão inclusos no serviço.
Outro ponto é que o valor de € 500 pode ser reduzido se o usuário “dono” compartilhar com o usuário “não dono”. Este último entra no clube ou na plataforma de compartilhamento apenas para usar o 01 de alguém quando precisar, bastando achar o carro no smartphone, aceitar as condições e pegar o carro.
O Lynk & Co 01 tem 4,51 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,67 m de largura e 2,73 m de entre eixos. A versão híbrida plug-in tem 180 cavalos. A empresa também disponibilizará o produto para venda direta ao consumidor, mas não falou de preços.
Lynk & Co 01 – Galeria de fotos
© Noticias Automotivas. A notícia Lynk & Co 01 chega à Europa com assinatura mensal de € 500 é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
Lynk & Co 01 chega à Europa com assinatura mensal de € 500 publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
0 notes
Text
Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l
Polestar herda os faróis do Volvo S90Polestar/Divulgação
O novo Polestar 1 faz 142,8 km/l de gasolina, segundo os números de fábrica. Isso mesmo, você não leu errado. A vírgula está no lugar certo: 142,8 km/l, ou 0,7 l/100 km, na forma que os europeus costumam usar.
O primeiro carro da marca de eletrificados da Volvo é um modelo híbrido plug-in, que consegue essa façanha sendo um carro comum. Quer dizer, sem exigir os sacrifícios típicos dos veículos experimentais no que diz respeito a design, desempenho e comportamento dinâmico.
upê vai de 0 a 100 km/h em 4,2 segundosPolestar/Divulgação
O Polestar 1 tem pouco espaço interno. Ele é o que se convencionou chamar de 2+2 lugares. Mas espaço interno é o único atributo que ele sonega, por conta de sua construção com quatro motores, um a combustão e três elétricos mais as baterias. O 1 tem estilo, acabamento de luxo, equipamentos de conforto e desempenho de superesportivo.
O cupê não esconde o parentesco com o Volvo S90, com o qual compartilha a arquitetura. O sinal mais evidente está nos inconfundíveis faróis martelo de Thor.
Mas, ao contrário do conservador sedã sueco, o 1 é realmente atraente, com um visual bastante esportivo e dinâmico, se exibindo cada vez que se detém num semáforo com os seus 4,58 m de comprimento, 1,96 m de largura e apenas 1,35 m de altura prontos para disparar quando a luz verde acender.
Na cabine, painel, central multimídia e bancos vêm do sedã Volvo S90, com o qual o Polestar 1 compartilha a arquiteturaPolestar/Divulgação
Por dentro, não há o que dizer: quase tudo tem a assinatura da Volvo: monitor central, painel de instrumentos, volante, bancos, pedais, puxadores… e isso é observado de maneira positiva, mesmo que alguns possam argumentar que vender um interior de um Volvo num carro quase três vezes mais caro é uma decisão discutível.
Um dos poucos elementos de diferenciação é a manopla do câmbio de cristal Orrefors feita à mão com o logotipo da Polestar gravado. O 1 é montado na nova fábrica da Polestar, em Chengdu, na China.
Maçanetas aerodinâmicas são embutidasPolestar/Divulgação
Embora a Volvo já tenha anunciado que no futuro não fará mais carros com velocidade máxima superior a 180 km/h, os engenheiros da Polestar aproveitaram que a empresa ainda não definiu uma data precisa para isso acontecer e conseguiram criar as condições para que o 1 andasse bem acima desse limite.
O 1 tem diferentes modos de propulsão. Na dianteira, tracionando as rodas da frente, há um motor de quatro cilindros 2.0 com turbo e compressor que gera 309 cv de potência e 42,8 kgfm de torque acoplado a um alternador/motor que auxilia na tração, como o sistema híbrido parcial que existe no Mercedes C 200 EQ Boost.
Retrovisores têm design aerodinâmicoPolestar/Divulgação
Esse motor gera 68 cv e 16,4 kgfm adicionais. Na traseira, há dois motores elétricos, um para cada roda, com potência de 116 cv e 24,5 kgfm, cada, conectados através de um câmbio de engrenagens planetárias, mas geridos independentemente.
A união dessas forças motrizes combinadas resulta em 608 cv de potência e 102 kgfm de torque. Funcionando com energia puramente elétrica, a velocidade máxima é de 160 km/h, mas quando o motor de combustão interna é usado é possível atingir os 250 km/h.
Suspensão é manualmente ajustávelPolestar/Divulgação
O modo híbrido prioriza o funcionamento elétrico e, quando o motor a gasolina é acionado, só se percebe que isso aconteceu olhando para o conta-giros e, em algumas ocasiões, pelo som de fundo com uma nota acústica esportiva, mas moderada.
As baterias de 34 kWh garantem uma autonomia puramente elétrica de 125 km, número que pode não parecer muito em contraste com autonomias de alguns veículos elétricos que prometem 600 km. Mas trata-se da mais elevada capacidade entre os híbridos plug-in atualmente no mercado, de acordo com a Polestar.
E essa é uma autonomia suficiente para uma pessoa comum dirigir o 1 cotidianamente apenas com energia elétrica. Como é plug-in, o 1 pode ser recarregado na rede elétrica e ainda conta com o sistema de regeneração de energia durante as frenagens. É por isso que o 1 pode rodar 142,8 km com 1 litro de gasolina.
Cabos de força ficam cobertos por tampa acrílicaPolestar/Divulgação
Como a maioria dos carros elétricos, o Polestar 1 pode ser dirigido apenas com o pedal do acelerador. Durante o test-drive na cidade italiana de Florença (na Toscana), depois de rodar cerca de 150 km, a bateria continuava com meia carga, apesar de o carro ter sido usado no modo elétrico por períodos relativamente longos.
Quando a bateria está vazia, ela pode ser recarregada com até 50 kW em menos de uma hora em uma estação de carregamento rápido.
Pensando em favorecer o rendimento, os projetistas suecos construíram a carroceria do 1 inteiramente em polímero reforçado com fibra de carbono, o que economizou cerca de 230 kg na comparação com uma carroceria de aço estampado (e uma rigidez 45% maior).
Motor a combustão tem turbo e compresssorPolestar/Divulgação
Mas, considerando motores, baterias e tudo o mais, o 1 acabou ficando pesado. Ele tem nada menos que 2.350 kg. Mesmo assim, graças às forças de seus motores, o 1 apresenta desempenho de superesportivo.
Segundo a fábrica, o cupê vai de 0 a 100 km/h em apenas 4,2 segundos (é tão rápido quanto um Porsche 911). Mas ainda mais impressionantes são as retomadas de velocidade, como as de 80-120 km/h em apenas 2,3 segundos.
Construção artesanal
Baterias podem ser recarregadas na tomadaPolestar/Divulgação
Ao volante, dirigindo por estradas em zigue-zague a uma velocidade rápida, tivemos a grata experiência de conhecer o comportamento preciso e a facilidade com que o Polestar é capaz de permanecer na trajetória e sair das curvas com pouca ou nenhuma hesitação.
Parte do mérito resulta do fato de que cada roda traseira possui seu próprio motor elétrico e conjunto de engrenagens planetárias que permitem a vetorização real do torque – gerando acelerações muito estáveis em curva.
Isso significa que, em vez de diminuir a velocidade da roda interna para melhorar a precisão de trajetória em curva, a roda externa é acelerada para compensar a diferença para a roda interna.
A distribuição equilibrada de peso (48:52) e o baixo centro de gravidade também desempenham um papel nesse comportamento dinâmico, que é bem diferente do tradicional, seguro e provavelmente um pouco entediante desempenho de alguns dos Volvo atuais.
O Polestar 1 tem suspensão do tipo duplo A na dianteira, e multibraços na traseira. E, assim como outros modelos de seu segmento, conta com seletor de modos de condução Sport e Comfort. Mas, além desse recurso eletrônico, a suspensão do 1 permite alterar a firmeza, como se ele fosse um carro de competição.
Dá trabalho, mas a mudança é sensível. Primeiro é preciso abrir o capô na frente, depois rodar os parafusos serrilhados na parte superior dos amortecedores Öhlins (de fluxo duplo e manualmente ajustáveis) para a esquerda e para a direita (há 22 posições de ajuste), fechar o capô, tirar o macaco e usá-lo para subir o carro até que sua mão possa alcançar e remover uma tampa de borracha sobre um parafuso recartilhado que deve ser desrosqueado, e então voltar a colocar a tampa de borracha, manter os dedos a salvo, descer o carro… e repetir tudo de novo para a roda esquerda.
Veja também
NotíciasVW Polo e Virtus GTS chegam aos 200 cv com preparação da Oettinger26 mar 2020 - 12h03
NotíciasVolvo inicia vendas do XC40 híbrido, que pode ser abastecido na tomada13 fev 2020 - 12h02
NotíciasUm em cada quatro Toyota Corolla vendidos no Brasil é híbrido20 mar 2020 - 07h03
Com um preço de 155.000 euros (cerca de R$ 900 mil), o Polestar 1 não é um carro eletrificado acessível, pelo contrário. Ele é significativamente mais caro que um Tesla ou um Porsche Panamera Hybrid, provavelmente porque não precisa seduzir muitos clientes, pois apenas 1.500 unidades serão construídas à mão nos próximos três anos.
Por outro lado, pode ser considerado um potencial concorrente do BMW Série 8, só que vendido ao preço de um Bentley Continental GT.
Ficha técnica
Preço estimado: 155.000 euros
Motor: gasol., 4 cil., diant., long., 16V, compressor, turbo, 1.969 cm³, 309 cv 6.000 rpm; 42,8 kgfm a 2.600 rpm
Motores elétricos: dois traseiros de 116 cv e 24,5 kgfm e um gerador/alternador de 68 cv e 16,4 kgfm
Forças combinadas: 608 cv e 102 kgfm
Câmbio: automático, 8 marchas, 4×4
Direção: elétrica
Suspensão: duplo A (diant.); multibraços (tras.)
Freios: disco ventilado
Pneus: 275/30 R21 (diant.), 295/30 R21 (tras.)
Dimensões: compr., 458,6 cm; alt., 132,5 cm; larg., 195,8 cm; entre-eixos, 274,2 cm; peso, 2.350 kg; porta-malas, 143 l; tanque, 60 litros; baterias (íons de lítio) 34 kWh
Desempenho*: 0 a 100 km/h, 4,2 s; vel. máx. 250 km/h
*Dado de fábrica
Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://quatrorodas.abril.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/
0 notes
Text
Range Rover Evoque evolui sem fazer alarde
Com as devidas ressalvas, a segunda geração do Land Rover Range Rover Evoque sofre do mesmo mal que assolou o EcoSport quando o Ford mudou. O que os olhos podem ver mudou menos que as partes técnicas e mecânicas.
O novo Evoque chega ao País importado da Inglaterra por R$ 322.300. Inicialmente, apenas na versão P300 HSE R-Dynamic com o chamado Pacote Brasil. O SUV foi completamente renovado. Da geração anterior sobraram apenas as dobradiças das portas, de acordo com informações da Land Rover.
Em relação ao preço, o novo Evoque está posicionado acima da média da categoria. Os BMW X1 e X2 nas versões de topo, por exemplo, saem a R$ 232.950 e 246.950, respectivamente.
O Volvo XC40 R-Design é tabelado a R$ 227.950. E o Mercedes-Benz GLA 250 Sport custa R$ 246.900. Na mesma faixa do Evoque estão as versões esportivas do X2 (M35i) e do GLA (AMG 45). Os preços desses modelos são de R$ 313.950 e R$ 379.950, respectivamente.
A Land Rover promete trazer também a versão P250, mais barata que a P300 HSE R-Dynamic. Essa opção terá o mesmo motor 2.0 flexível com turbo que gera 240 cv e equipava a primeira geração do Evoque. Ainda assim o preço deverá ficar acima da média dos SUVs de luxo vendidos no Brasil.
No visual, o novo Evoque manteve as linhas gerais da carroceria que fizeram sucesso e inspiraram os outros SUVs da marca, como o Velar. Entre as novidades estão os faróis com atualizações no desenho e nas assinaturas de LEDs. Atrás, as lanternas mantiveram as linhas gerais, mas ficaram mais estreitas e requintadas.
Land Rover Discovery Sport ganha reestilização
Tudo que sabemos sobre o novo Land Rover Defender
A tônica de evolução também está na cabine. O painel de instrumentos é virtual e tem tela de 12,3 polegadas. A da central multimídia tem 10″ e há uma terceira tela, de 5”, logo abaixo dela.
O volante também é novo e ganhou comandos multifuncionais sensíveis ao toque. Para alterar o volume do som, por exemplo, basta apertar o sinal de “+” ou “-” ou deslizar o dedo no sentido de um para o outro.
Como na primeira geração do SUV, o interior é todo revestido de couro. Esse material cobre inclusive o painel e tem textura agradável ao toque. Na prática, a marca manteve o bom padrão de qualidade do acabamento do modelo da primeira geração.
De série há itens como faróis de LEDs, alerta de ponto cego e vários sistemas ativados por meio de comandos de voz. Seis air bags, controles de tração e estabilidade, teto solar panorâmico, ar-condicionado com duas zonas e freio de estacionamento com acionamento elétrico também vêm de fábrica. Assim como câmera 360º, controles de velocidade adaptativo e de partida e descida de rampas.
O pacote Brasil adiciona detalhes pretos na carroceria. Como na inscrição do nome “Range Rover” no capô e na tampa do porta-malas, além das entradas de ar nas laterais.
Conheça a história do Land Rover Defender
INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE
Uma das novidades mais interessantes são as funções Clear Sight View e Ground View. A primeiro associa uma tela integrada no espelho retrovisor interno com a câmera no teto. Esse recurso permite ter uma visão perfeita do que acontece atrás do SUV mesmo com lotação máxima e porta-malas cheio até o teto.
O Ground View associa a câmera na parte inferior do para-choque dianteiro com as duas localizadas abaixo dos espelhos externos. O conjunto forma uma imagem única da parte inferior da dianteira do Evoque, como se o capô fosse transparente.
Essa função só pode ser ativada com o SUV rodando a até 35 km/h. Portanto, é ideal para manobras, como as de estacionamento, e para evitar obstáculos no fora-de-estrada.
O novo Evoque manteve o sistema Terrain Response. Por meio dele é possível alterar os ajustes da tração integral conforme o tipo de piso. Além do modo automático, que faz tudo sozinho, há opções para asfalto, areia, grama, cascalho e neve, e lama e buracos.
Nova plataforma
O Evoque utiliza uma plataforma, batizada de PTA. Segundo informações da Land Rover, essa evolução permitiu aumentar em 13% a rigidez estrutural do SUV. Além disso, a distância entre os eixos cresceu em 21 mm e o espaço no porta-malas foi ampliado de 575 litros para 591 l.
Ao longo do test drive de cerca de 450 km, o novo Evoque provou que manteve as virtudes da primeira geração, como a boa estabilidade e o conforto de sobra. A suspensão independente nas duas rodas, com sistema multi-link na traseira, foi mantida.
No asfalto, o conjunto garante conforto exemplar e nas curvas, mantém a carroceria sempre firme. No fora de estrada, o novo Evoque também entrega boa dose de conforto. A capacidade para transpor áreas alagados aumentou de 50 cm para 60 cm, segundo dados da marca.
É fácil encontrar a posição ideal ao volante e ergonomia agrada. Já os bancos poderiam ser melhores. Há pouco apoio para as pernas de quem tem mais de 1,80 m de altura. O assento, além de curto, é estreito. Atrás, o espaço também é reduzido. Apenas dois adultos viajam bem acomodados.
youtube
Novo motor para o Evoque
O motor 2.0 turbo do Evoque também é novo. Da família Ingenium, o quatro-cilindros gera 300 cv de potência e 40,8 mkgf de torque. O câmbio automático de nove velocidades foi mantido.
Outro destaque é o sistema híbrido leve de 48V. Isso significa que o alternador e o motor de partida foram substituídos por um um único motor elétrico. Isso permite reduzir o consumo de gasolina, uma vez que o sistema não “rouba” energia do 2.0 turbo para mover polias e correias, por exemplo.
Esse conjunto dá agilidade ao Evoque e garante boas respostas aos comandos do acelerador. O câmbio faz trocas rápidas e sem trancos. Há aletras atrás do volante para passagens manuais de marcha.
O senão é que o sistema não aceita o comando do motorista se o modo “D”, de Drive, estiver selecionado. Só dá para “cambiar” manualmente com o câmbio na posição “S”, de Sport.
Aliás, nesta segunda geração do Evoque a Land Rover adotou alavanca convencional de câmbio. No modelo da primeira geração, um dos itens que chamava a atenção era o seletor giratório para trocas de marcha posicionado no console central.
FICHA TÉCNICA
Motor: 2.0, 4 cil., 16V, turbo Potência: 300 cv a 5.500 rpm Torque: 40,8 mkgf entre 1.500 rpm e 4.500 rpm Câmbio: Automático, 9 marchas Tração: Integral (4×4) sob demanda Peso: 1.850 kg
https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/range-rover-evoque-2020-avaliacao/ visto pela primeira vez em https://jornaldocarro.estadao.com.br
0 notes
Text
3 tendências de tecnologia para 2019
Por Rodrigo Werlang
Mais de 30 mil participantes. O tamanho do evento Ignite da Microsoft, que reuniu empresários e profissionais de tecnologia do mundo inteiro nos Estados Unidos, realmente impressionou. Dentre os diversos temas abordados no encontro, muito se falou sobre o futuro das aplicações em nuvem, análise de dados, business intelligence, trabalho em equipe, produtividade, Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT). Mas eu gostaria de destacar três grandes assuntos que chamaram mais a atenção.
1. Aplicações em Nuvem
Um grande highlight do evento foi a fortíssima tendência – para não dizer obrigação para empresas que querem transformar a experiência de seus clientes – da migração e uso de aplicações na nuvem. Segundo o Gartner, até 2019, mais de 30% dos investimentos em software pelos 100 maiores fornecedores terá sido migrado para a nuvem. E até 2020, será registrado um valor de aproximadamente 72 bilhões de dólares de consumo por empresas de assinaturas e serviços em nuvem.
O estudo “Como vamos na América Latina”, realizado pela empresa norte-americana de tecnologia Citrix, mostrou que o Brasil é o país da região pesquisada que mais utiliza plataformas e infraestruturas em nuvem, com 57% de empresas adeptas desta tecnologia. Uma mudança de mindset é necessária para empresários que queiram adotar essa tecnologia. Isso porque, conforme a pesquisa detectou, 73% das empresas entrevistadas manifestam interesse em investir na nuvem, mas 43% alegam que não utilizam o serviço pois não possuem infraestrutura suficiente (38%), não enxergam valor no serviço (19%), têm dúvidas quanto a questões de segurança (14%), não possuem orçamento (14%) e não sabem como fazer a gestão de um serviço na nuvem (12%).
Para ficar claro, tecnologias em nuvem podem ser utilizadas para diversos fins, além da própria operação dos sistemas, como uma melhor segurança e organização de dados com o armazenamento de informações de todo tipo e o aumento da produtividade das equipes por meio da implementação de formas de trabalho flexível, como o home-office.
2. Ferramentas e tecnologias para nuvem
A utilização de infraestrutura interna nas empresas está a caminho de ser extinta, talvez reste somente algo básico mas, nos próximos anos, as empresas terão a maior parte da sua operação rodando na nuvem. É um caminho sem volta, não é mais uma tendência. E isso fica evidente em outro highlight identificado no Ignite 2018: a quantidade de ferramentas e tecnologias que estão em desenvolvimento para habilitar o uso de aplicações em nuvem, principalmente sustentadas por automação.
Levando em consideração a velocidade de crescimento das inovações de TI no Brasil e no mundo, torna-se praticamente impossível promover um desenvolvimento ou inovação acelerada em uma empresa sem trabalhar com automação de atividades repetitivas, que costumam ser realizadas pelos colaboradores de forma diária. Isso auxilia também na redução das possibilidades de falha humana na operação. Além disso, permite uma aceleração e melhora significativa na prestação de serviços e maior agilidade na gestão e disponibilização de novos ambientes para clientes.
3. Realidade virtual
O terceiro highlght importante de ser comentado é a entrada mais intensa do segmento de realidade virtual – Mixed Reality – no cotidiano de grandes empresas como a Volvo ou a Volkswagen. Por meio desta tecnologia, as empresas conseguem interagir diretamente com o cliente, mesmo que em ambientes diferentes, por meio de óculos de realidade virtual.
No Ignite, alguns engenheiros fizeram uma demonstração do uso da tecnologia em que simularam uma situação de um engenheiro – utilizando os óculos de realidade virtual – tentando resolver um problema elétrico. Em seguida, fizeram uma chamada para um engenheiro sênior, situado em outro ambiente, que conseguia visualizar toda a situação por meio dos óculos e, dessa forma, conseguiu auxiliar o primeiro na resolução do problema.
Essa simulação é bastante importante para o entendimento de como o uso de realidade virtual pode ser útil no mundo dos negócios. Desde o compartilhamento de documentos, passando pela facilitação no agendamento de reuniões com colegas de outras cidades ou países, até a redução de custos com viagens e a aceleração desse tipo de processo.
De uma forma geral, tudo se conecta e as possibilidades para empresas são inúmeras em frentes de inovação tecnológica. O uso de realidade virtual está atrelado ao uso de soluções em nuvem, e o investimento nessas tecnologias pode ser altamente rentável, dependendo do modelo de negócio de cada empresa. O diferencial delas no mercado ao adotar essas tecnologias passa a ser, então, a expertise de como entregar a solução de negócio.
*Rodrigo Werlang é diretor de tecnologia da Paradigma
Leia aqui a matéria original
O post 3 tendências de tecnologia para 2019 apareceu primeiro em Tesão News.
source https://tesaonews.com.br/noticia-tesao/3-tendencias-de-tecnologia-para-2019/
0 notes
Text
Volvo por assinatura
Os carros da marca Volvo são muito buscados pelos amantes de carros, porém o valor para compra é considerado relativamente alto no Brasil, o que acaba muitas vezes inibindo o comprador. Mas, você sabia que optando por um Volvo por assinatura você pode usufruir da beleza, conforto e tecnologia dos carros da marca por um preço justo e sem custos com burocracias e impostos, como o IPVA, financiamento, licenciamento, manutenção, seguro, juros do financiamento, entre outros custos?
https://valorassinatura.com.br/servicos/volvo-por-assinatura.php
0 notes
Photo
Suécia, o país onde deputados não têm assessores, dormem em quitinete e pagam pelo cafezinho
Para os deputados suecos do novo Parlamento, eleito em setembro passado, a realidade é a austeridade de sempre: gabinetes de sete metros quadrados, apartamentos funcionais pequenos e rígidos limites para o uso do dinheiro dos contribuintes no exercício da atividade parlamentar.
Não são oferecidos a deputados suecos benefícios extras como aqueles concedidos a parlamentares no Brasil, a exemplo de verbas para fretamento de aeronaves; aluguel e demais despesas de escritório político na base eleitoral; alimentação do parlamentar; contratação de secretária e entre 25 e 50 assessores particulares; ressarcimento de gastos com médicos; auxílio-creche pago por cada filho até os seis anos de idade; auxílio-mudança para se transferir para a capital; fundos para contratação de consultorias; assinatura de publicações e serviços de TV; além de verba para divulgação de mandato.
E imunidade parlamentar é um conceito que não existe na Suécia. "Somos cidadãos comuns", diz à BBC News Brasil o deputado Per-Arne Håkansson, do partido Social-Democrata, em seu gabinete no Parlamento sueco. "Não há sentido em conceder privilégios especiais a parlamentares, uma vez que nossa tarefa é representar os cidadãos e conhecer a realidade em que as pessoas vivem. Também pode-se dizer que é um privilégio em si representar os cidadãos, uma vez que temos a oportunidade de influenciar os rumos do país", acrescenta Håkansson.
A cada início de mandato, o que os 349 deputados suecos recebem – assim como o Presidente do Parlamento – é um cartão anual para usar o transporte público. E também um robusto código de ética, que vem acompanhado ainda por um conjunto de informações sobre o restrito uso das verbas públicas e normas de conduta para a atividade parlamentar.
Carros oficiais são poucos, e para uso limitado. O Parlamento possui apenas três veículos, modelo Volvo S80. Esta frota de três está à disposição somente do Presidente do Parlamento e seus três vice-presidentes, para eventos oficiais. "Não é um serviço de táxi", diz René Poedtke, do setor administrativo do Parlamento. "Os carros não estão disponíveis para levá-los para casa ou para o trabalho." Na Suécia, o único político que tem direito a carro em caráter permanente é o primeiro-ministro. O carro pertence à frota da polícia secreta sueca, a Säpo (Säkerhetspolisen). Ministros podem requisitar veículos "quando têm fortes razões para precisar de um", segundo diz um assessor do governo: "Por exemplo, quando vão fazer um discurso em um subúrbio distante".
Parlamentares não podem aumentar o próprio salário
O salário bruto de um deputado do Parlamento sueco é de 66,900 coroas suecas por mês (cerca de R$ 27 mil). Descontados os altos impostos, um parlamentar recebe vencimentos líquidos de aproximadamente de 40,000 coroas suecas (pouco mais de R$ 16 mil) – o que equivale a menos que o dobro do que ganha um professor do ensino fundamental na Suécia. Se um deputado sueco tem sua base eleitoral fora da capital, pode solicitar o chamado traktament, uma ajuda de custo para os dias da semana em que trabalha em Estocolmo. O valor desta diária, paga estritamente aos parlamentares que não têm residência permanente na capital, é de 110 coroas suecas (aproximadamente R$ 45).
Uma rápida checagem nas tabelas de preço de Estocolmo dá uma noção do que se compra na capital com 110 coroas suecas: um café com três ou quatro bullar (os tradicionais pães doces suecos que acompanham o café), ou uma pizza com refrigerante, ou um tradicional prato de köttbullar, as almôndegas suecas servidas com geléia de arandos vermelhos e purê de batata. Nos pequenos restaurantes populares que servem almoço na cidade, um prato executivo sai em média por 100 coroas suecas.
Até 1957, os deputados do Parlamento sueco não recebiam sequer salário: ganhavam apenas contribuições feitas pelos membros dos partidos. A decisão de introduzir o pagamento de salário aos parlamentares foi tomada, segundo consta nos arquivos do Parlamento, após chegar-se à conclusão de que nenhum cidadão deveria ser "impedido de tornar-se um deputado por razões econômicas". Mas o valor do salário não deveria "ser alto a ponto de se tornar economicamente atraente". E nenhum deputado sueco tem o privilégio de aumentar o próprio salário: na Suécia, os salários dos parlamentares são determinados por um comitê independente, chamado Riksdagens Arvodesnämd.
Três pessoas compõem este comitê: um presidente, que via de regra é um juiz aposentado, e dois representantes, que são em geral ex-servidores públicos ou jornalistas. O comitê é nomeado pela Mesa Diretora do Parlamento. "Não há nenhum parlamentar entre nós. Somos um comitê com independência garantida pela Constituição. A Mesa Diretora do Parlamento não pode nos dar nenhuma diretriz", disse o presidente do comitê, Johan Hirschfeldt.
Ex-presidente da Corte de Apelação de Estocolmo, Hirschfeldt conta que o comitê se reúne uma vez por ano, após o recesso parlamentar do verão europeu. "Isso não significa que os deputados ganhem aumento de salário todos os anos", ele observou.
Para avaliar se os deputados terão ou não aumento de salário, Hirschfeldt diz que o comitê faz uma análise das circunstâncias econômicas da sociedade como um todo, incluindo índices de inflação e de variação salarial tanto no setor público como no privado. "Quando nos reunirmos da próxima vez, vamos avaliar as circunstâncias gerais, e talvez decidir dar um aumento aos parlamentares entre 1% ou 1,5%. Ou talvez não daremos aumento nenhum".
A decisão do comitê é soberana: não pode ser contestada, e não necessita ser submetida a votação no Parlamento. "Os parlamentares não têm nenhum poder de decisão no processo. E não sei se ficam satisfeitos ou não com o salário, porque nenhum parlamentar nunca telefonou para pedir mais, nem reclamar", diz o presidente do comitê.
Aumentos de salário dos ministros e do primeiro-ministro são também decididos por um comitê independente, o Statsrådsarvodesnämden.
Acesso limitado a apartamentos e quitinetes funcionais
O apartamento funcional do deputado Per-Arne Håkansson tem 46 metros quadrados. Apenas políticos com base eleitoral fora da capital, e que não possuem imóvel próprio em Estocolmo, têm direito a viver em apartamentos - ou até quitinetes - funcionais. E o Presidente do Parlamento sueco não tem direito a residência oficial.
Os apartamentos funcionais têm em média 45,6 metros quadrados. Já as quitinetes funcionais têm apenas 16 metros quadrados. Do total de 197 imóveis administrados pelo Parlamento sueco, apenas oito dispõem de espaço entre 70 e 90 metros quadrados.
Talvez com certo exagero, os modestos ambientes das quitinetes e dos menores apartamentos funcionais do Parlamento fazem lembrar as celas da moderníssima penitenciária de Sala, nos arredores de Estocolmo, onde os detentos - assim como na maioria das prisões suecas - também têm banheiro privativo.
Além do sofá-cama, uma mesa, um pequeno armário, uma minicopa com um fogão de uma boca, um frigobar e um banheiro são suficientes para preencher o espaço de pouco mais de 16 metros quadrados de um dos apartamentos funcionais, situado na rua Monkbron.
Nos imóveis funcionais não há máquina de lavar roupa, nem lavadora de pratos, e nem mesmo cama de casal - apenas de solteiro. Em grande parte dos apartamentos funcionais, não há sequer quarto: um único cômodo, mobiliado com um sofá-cama, funciona como sala e quarto de dormir. "Podemos colocar camas extras com rodinhas em caso de necessidade, como a visita de um parente", diz uma funcionária do Parlamento que acompanhou a reportagem na visita a um dos imóveis.
Em todos os prédios de apartamentos funcionais, as lavanderias são comunitárias, e os deputados precisam marcar hora em um fichário para lavar a roupa suja. Nestas lavanderias comunitárias, geralmente situadas no porão dos prédios, também há tábuas de passar roupa à disposição dos deputados.
Também são os próprios parlamentares que cozinham e cuidam da limpeza da casa. Faxina gratuita nos apartamentos funcionais, segundo o setor de administração do Parlamento sueco, só uma vez por ano, durante o recesso parlamentar de verão.
Familiares dos parlamentares devem pagar para pernoitar nos imóveis funcionais
Mais: o erário público paga apartamentos funcionais exclusivamente para parlamentares. A cônjuges de deputados, familiares e afins, é negado o benefício de morar ou até mesmo pernoitar em propriedade do Estado sem pagar. Quando o familiar de um parlamentar passa uma temporada no imóvel funcional, o deputado tem prazo de um mês para ressarcir o erário pelos dias de pernoite. E se a mulher de um deputado do interior decide viver no apartamento funcional da capital com o marido, cabe a ela arcar com a metade do valor do aluguel. "É claro que não pagamos para ninguém morar de graça, a não ser os parlamentares com base eleitoral fora da capital", diz a chefe do setor de Serviços Parlamentares, Anna Aspegren.
Na creche do Parlamento, os deputados podem deixar ocasionalmente os filhos com idades entre um ano e treze anos, durante sessões deliberativas. "Mas os deputados devem pagar pelo almoço das crianças", explica Monika Karlsson, funcionária da creche. Em dias de sessão noturna, a creche fica aberta até à meia-noite - ou mais.
Os parlamentares têm duas opções de moradia na capital sueca: a primeira é viver em um dos apartamentos ou quitinetes funcionais. A segunda é alugar um apartamento por conta própria, e cobrar do Parlamento o ressarcimento correspondente ao valor do aluguel. Neste caso, o valor máximo que o Parlamento reembolsa aos deputados é de 8 mil coroas suecas mensais (o equivalente a cerca de R$ 3.500), quantia relativamente baixa para a escassa oferta imobiliária do centro da capital.
"Mas os parlamentares que vivem com o cônjuge em um apartamento alugado só podem pedir reembolso da metade do valor do aluguel, e têm que pagar do próprio bolso pela manutenção do imóvel", explica Anna Aspegren.
É o que faz a líder do Partido de Centro (Centerpartiet), Annie Lööf, que divide o apartamento funcional com o marido. "O marido de Annie tem que pagar sua parte do aluguel, como qualquer outro cidadão", diz Aspegren.
Até os anos 90, apartamentos funcionais sequer existiam na Suécia: os deputados dormiam em sofás-cama, em seus próprios gabinetes. Pratos e roupas eram lavados à mão na pia do gabinete, e não havia cama.
Gabinetes parlamentares chegam a ter 7 metros quadrados
Os gabinetes parlamentares dos deputados suecos têm em média 15 metros quadrados, e decoração frugal. Uma mesa de madeira clara, estantes da mesma cor, um antigo aparelho de TV e um franzino sofá vermelho, em estilo semelhante aos da rede sueca de móveis populares Ikea, compõem o ambiente.
Os menores gabinetes do Parlamento chegam a ter 7 metros quadrados. Os gabinetes maiores são reservados às lideranças partidárias, e têm em média 31 metros quadrados.
No corredor de cada anexo parlamentar, há um balcão com os jornais diários e publicações diversas. São para uso coletivo dos parlamentares: as assinaturas de jornais e revistas são custeadas pelo partido, e deputados não têm verba pessoal para assinar publicações. "Podemos levar um jornal para ler no gabinete, e colocá-lo de volta em seguida no balcão", diz o deputado Per-Arne Håkansson. "Também podemos ler jornais e outras publicações na biblioteca do Parlamento, que também disponibiliza a leitura nos celulares dos deputados, através de um aplicativo", observa ele.
Na cantina do Parlamento, os deputados pagam pelo próprio cafezinho.
E o almoço do deputado Per-Arne é no bandejão no Parlamento. Não há garçons e é preciso pagar pela comida. Depois da refeição, cada parlamentar deve levar o próprio prato para a estação de recolhimento de bandejas, que fica ao lado da cozinha do Parlamento.
O Parlamento sueco também tem um restaurante mais formal, para ocasiões especiais. Mas, no dia a dia, alguns deputados chegam a levar quentinha, e esquentam a comida na cozinha comunitária do Parlamento. Ali, todos devem lavar a própria louça.
Diferentemente do que acontece no Brasil, nenhum deputado sueco tem direito a reembolso por refeições feitas em restaurantes de luxo.
Sem secretárias nem assessores particulares
"Nenhum deputado tem secretária particular, nem pode contratar assessores", diz Mats Lindh, do setor de Serviços Parlamentares.
No sistema sueco, cada partido político representado no Parlamento recebe verba restrita para contratar um grupo de assistentes e assessores, que formam o chamado secretariado do partido. E este grupo de funcionáriosos atende, coletivamente, a todos os deputados de uma sigla. Ou seja: os parlamentares dividem entre si um grupo de assessores e assistentes, que, entre outras atividades, prepara análises políticas e cuida das relações com a imprensa.
Nos corredores da base parlamentar do partido Social-Democrata, um porta-voz fornece a lista do secretariado: 101 funcionários trabalham em conjunto para apoiar as atividades de 100 deputados. Esta equipe de funcionários é composta por assessores políticos e analistas de apoio para questões políticas e relações com a imprensa, além de alguns assistentes administrativos - que não costumam estar à disposição dos deputados para tarefas pessoais. "Cada deputado cuida da sua agenda de trabalho, prepara seus discursos e marca ele próprio, por exemplo, suas reuniões e bilhetes de trem ou avião", diz o porta-voz.
Para o cientista político sueco Rune Premförs, manter uma força-tarefa de assessores particulares para um só parlamentar é uma aberração. "Por que todos esses recursos deveriam estar à disposição de um único político, se podem ser divididos? Representantes políticos devem também ser representantes do povo em termos de não se atribuir condições privilegiadas", opina Premförs.
É válido o argumento de que países grandes têm grandes problemas, diz o cientista político, e que para resolvê-los precisam de mais recursos humanos. "Mas isto não significa necessariamente aumentar os privilégios pessoais, na forma de assessores particulares. O que um parlamentar precisa é de serviços de informação e consultoria de qualidade para apoiar suas atividades e a sua tomada de decisões. Na Suécia, um dos setores do Parlamento que mais se expandiu nos últimos vinte anos foi o RUT (Serviço de Pesquisas do Parlamento), que fornece todo tipo de pesquisas, estatísticas e consultorias especializadas a parlamentares de todas as siglas", diz Premförs.
E em vez de receber verba do erário para divulgação do mandato, deputados suecos informam os eleitores sobre suas atividades parlamentares através da internet. Na página oficial do Parlamento sueco, as páginas individuais de cada um dos deputados têm como subtítulo a legenda "Sagt och gjort" ("Dito e feito", em português): ali estão cópias de todas as moções apresentadas pelo parlamentar em questão, assim como vídeos de discursos realizados pelo deputado, interpelações e outras atividades parlamentares.
Sem verba indenizatória
Deputados suecos não recebem verba indenizatória para aluguel e manutenção de escritórios políticos em suas bases eleitorais - nem para alimentação, locação de móveis e equipamentos, material de expediente, assinatura de TV a cabo ou assinatura de publicações em suas regiões de origem.
Quando estão em suas bases eleitorais, os parlamentares usam a sede local do partido, ou a biblioteca pública, para trabalhar e fazer reuniões. "Ou a própria casa deles", diz Anna Aspegren, a chefe do departamento que controla as despesas dos deputados.
O manual de viagens do deputado
Entre as informações que cada parlamentar sueco recebe ao ser eleito, está um manual de 35 páginas, intitulado Regras de Viagem (Reseregler). Algumas recomendações aos deputados:
- "Deve ser escolhido o meio mais econômico possível para atingir o destino - trem, carro ou avião."
- "Carros para viagem devem ser alugados na agência de viagens do Parlamento, utilizando as locadoras com as quais o Parlamento possui contratos a fim de obter preços mais favoráveis. Em consideração aos aspectos de custo e de proteção ao meio ambiente, não é permitido alugar carros especiais ou de luxo."
- "Se o deputado viajar com o próprio veículo, deve ser escolhido o caminho mais curto possível, a menos que haja razões especiais para se tomar um caminho mais longo".
- "Deputados devem usar táxis quando não houver alternativa de transporte público disponível, ou se houver razões especiais para tal".
Para viagens ao exterior, um deputado sueco pode gastar um teto máximo de 50 mil coroas suecas (cerca de R$ 20 mil) por mandato, ou seja, ao longo de quatro anos. O parlamentar deve ainda apresentar um programa detalhado da viagem de trabalho, que deve obrigatoriamente, como é de praxe em vários países, ser submetido à aprovação da presidência do Parlamento.
No exterior, um deputado recebe ajuda de custo limitada por uma rígida tabela: as diárias variam em geral entre 220 coroas (cerca de R$ 80) e 700 coroas (aproximadamente R$ 280), dependendo do país visitado. Quando viajam ao Brasil, o valor total da diária para um deputado sueco é de 407 coroas suecas (cerca de R$ 163).
O valor destas diárias é parcialmente sujeito a imposto. E se um deputado recebe refeições gratuitas durante uma conferência no exterior, por exemplo, o valor correspondente é deduzido da diária. "Se almoçarem de graça, não pago a diária completa", diz Anna Aspegren.
Outra regra trata de hospedagens. "Quando um deputado divide um quarto de hotel com um familiar ou amigo que não tem direito a ter suas despesas pagas pelo Parlamento, o Parlamento paga apenas 75 por cento do valor da diária. E não são hotéis de luxo", observa Anna.
Tanto parlamentares como ministros costumam voar em aviões de carreira.
Sem pensão vitalícia
Parlamentares suecos também não têm o privilégio de receber pensão vitalícia após cumprir um mínimo de um ou dois mandatos. Aos deputados suecos não se oferece pensão, e sim o que se chama de "garantia de renda" (inkomstgaranti) por tempo limitado. Diz a lei sueca: "A finalidade do benefício (pensão) é proporcionar segurança financeira ao parlamentar no momento de transição após o término de suas atividades no Parlamento. O benefício não tem como propósito garantir o sustento permanente do ex-parlamentar".
É uma espécie de seguro-desemprego: o princípio geral é que todo deputado precisa trabalhar pelo menos oito anos no Parlamento (duas legislaturas) para ter direito a um benefício equivalente a 85% do valor do salário, durante um período máximo de dois anos. E para receber o benefício durante mais de um ano, o ex-deputado precisa comprovar que está ativamente procurando uma nova forma de ganhar o pão de cada dia.
"É importante entender que o sistema tem mecanismos fortes. Eles (os deputados) têm que provar que estão procurando um novo emprego, que não estão passivos. Do contrário, o benefício é cortado", diz Johan Hirschfeldt, presidente do comitê que regulamenta salários e pensões parlamentares (Riksdagens Arvodesnämd).
Se o parlamentar passa a exercer um outro mandato ou cargo político, o benefício também é suspenso.
94% dos políticos não recebem salário nas assembleias regionais
A nível regional, a representação política na Suécia é considerada uma atividade extra a ser exercida em paralelo a um emprego remunerado, de onde todo político deve tirar seu próprio sustento: 94% dos representantes das Assembléias regionais não recebem salário. Apenas os integrantes da presidência e dos comitês executivos das Assembléias recebem remuneração para trabalhar como políticos em tempo integral ou parcial.
Prefeitos não têm direito a residência oficial. E em todas as assembleias municipais do país, a regra não tem exceção: vereadores não têm salário, secretária, assistentes, carro com motorista, e sequer gabinete - eles trabalham de casa, e ganham apenas uma pequena gratificação para participar das sessões na Câmara. "Ser vereador é um trabalho voluntário, que pode ser perfeitamente realizado nas horas vagas", opinia Christina Elffors-Sjödin, vereadora de Estocolmo, do Partido Moderado.
Fonte: Por Claudia Wallin, de Estocolmo para a BBC News Brasil
0 notes
Photo
O #Volvo #XC60 foi eleito do "Utilitário Norte-Americano do Ano de 2018". O anúncio foi feito durante uma conferência de imprensa na 2018 North American International em Detroit. Completamente redesenhado para 2018, o XC60 é baseado na nova plataforma Scalable Product Architecture (SPA), e conta com linhas atléticas e detalhes como os faróis com a assinatura "Thor's Hammer".
0 notes
Text
Mobilidade é um tema quase onipresente nos debates sobre presente e futuro das cidades depois que o mundo acelerou a migração do campo para as megaconcentrações urbanas e seu entorno. Entre as diversas facetas discutidas, pelo menos duas têm chamado atenção. Uma em razão do potencial de diminuir emissões de gases sob regulamentação e de efeito estufa e a outra, por melhorar as condições de trânsito.
A primeira centra-se na eletrificação parcial (hibridização) ou total. Os planos ousados divulgados pela maioria das marcas apontam 50% de todos os carros novos classificados como híbridos e até 20% elétricos, à altura da metade da próxima década. Essa previsão está mais próxima de modelos de preço médio a alto, porém o equilíbrio do negócio ainda continua um pouco turvo.
Relatório recente da J.D. Powers aponta proprietários de Tesla não tão satisfeitos com a qualidade de seus carros. A badalada empresa californiana só produz automóveis elétricos na faixa de US$ 80.000 a US$ 100.000 (com impostos brasileiros algo em torno de R$ 600.000). Prepara-se para lançar em 2018 modelos de US$ 35.000 e a consultoria lembra que os donos de veículos nessa faixa de preço poderiam ser menos indulgentes por terem suas casas menos recheadas de carros à disposição.
Sistemas de condução autônoma também aparecem em destaque quando se almejam racionalização do uso do automóvel e diminuição do número deles nas ruas. As coisas, porém, não são tão fáceis. Google e Apple desistiram de planos velados para produção de carros autônomos, preferindo se concentrar apenas na tecnologia e parcerias. Nesta 2ª feira a Uber anunciou ter suspendido os seus testes com um Volvo XC90 autônomo de sua frota em ruas do estado americano do Arizona, depois de um abalroamento de por carro que não respeitou uma parada obrigatória. Antes a empresa tinha sido proibida de continuar seus testes em vias públicas da Califórnia.
Solução mais simples e facilitada pela conectividade dos veículos chega até o final do ano em São Paulo. O aplicativo de rotas alternativas Waze, propriedade do Google, oferecerá nova opção de um programa de caronas já testado em outros países. Anunciado na semana passada, sem data exata de implantação, lança mão de quatro milhões de usuários de roteiros adaptativos que tornaram a cidade de maior adesão a esse recurso no mundo.
Pelo cruzamento de dados de origem e destino um algoritmo descobre pessoas que poderiam estar num mesmo veículo e na mesma rota. A ideia é realmente oferecer carona em troca de pagamento mínimo para partilhar despesas, mas não foram anunciados pormenores de como se fará esse controle e como se enquadrará na regulamentação desses serviços na capital paulista. Não se trataria, portanto, de mais um concorrente aos serviços de transporte alternativo a exemplo de Uber, Cabify e outros já presentes em várias cidades brasileiras.
O gigante da informática entende que o verdadeiro vilão é o trânsito e não os carros. Tirar automóveis das ruas e ainda economizar dinheiro por meio de um serviço confiável de caronas poderiam mitigar um dos principais problemas de São Paulo e outras grandes cidades brasileiras. Que assim seja.
RODA VIVA
ENTRE os quatro modelos que a VW lançará com sua arquitetura mais moderna (MQB), depois do Polo, do sedã derivado Virtus e do SUV compacto, surgirá uma picape compacta. Esta será maior do que a atual Saveiro, com quatro portas, próxima às dimensões da Renault Duster Oroch, porém menor que a Fiat Toro e sua carga útil de uma tonelada.
ARGENTINA, aos poucos, conquista mais produtos. Além de fabricar cinco das seis picapes médias da região (e mais duas em breve), receberá investimentos de Renault e Grupo PSA. De 2018 em diante os furgões (MPV) Kangoo e Peugeot Partner/Citroën Berlingo, respectivamente, todos de nova geração. PSA tem planos ousados com nova arquitetura CMP de modelos compactos e médios.
ACONTECEU o esperado. Jeep Compass está vendendo mais que o Renegade por atributos superiores e diferença de preço pequena. O primeiro, de maior porte, tem espaço interno e porta-malas convincentes, além de melhor isolamento do conjunto motor-câmbio automático de 9 marchas (igual ao do Renegade). Mas visibilidade traseira do Compass poderia ser melhor.
CARRO FÁCIL, da seguradora Porto Seguro, inova como assinatura de veículos. Aposta na mudança do ´ter´ para o ‘usar’. Trata-se de uma espécie de leasing agregado a serviços de negociação, documentação, manutenção e o próprio seguro mediante uma mensalidade. Por enquanto apenas no Estado de São Paulo e algumas regiões do Rio de Janeiro.
PREFERÊNCIA de passagem em rotatórias é sempre de quem já a adentrou. Mas boa parte dos motoristas desconhece essa norma, lembrando-se apenas da regra da via preferencial em cruzamentos. Esse erro, além de irritante, pode causar acidentes. Por isso seria muito bom o Denatran providenciar uma campanha nacional de esclarecimento em nome da segurança no trânsito.
____________________________________________________
[email protected] e http://www.facebook.com/fernando.calmon2
Carona terá sua vez por Fernando Calmon Mobilidade é um tema quase onipresente nos debates sobre presente e futuro das cidades depois que o mundo acelerou a migração do campo para as megaconcentrações urbanas e seu entorno.
0 notes
Text
Lynk & Co Zero Concept é o primeiro com a plataforma SEA da Volvo
A Geely lançou uma nova plataforma chamada SEA e dedicada a carros elétricos, porém, ela estreia a bordo de um conceito e este é da Lynk & Co. Essa marca chinesa é aparentada com a Volvo, focando em assinaturas e outras formas de aquisição de veículos.
O Zero Concept é o primeiro carro feito sobre a SEA e surge também como o primeiro carro elétrico da Lynk & Co, que até agora lançou somente modelos com propulsão a gasolina.
Ostentando o mesmo estilo frontal que lembra muito os carros da Porsche (e alguns da Kia…), o Lynk & Co Zero Concept apresenta luzes diurnas em LED sobre os para-lamas e capô, tendo ainda um conjunto de faróis full LED junto ao para-choque.
Em uma carroceria de crossover, o conceito elétrico apresenta formas que fogem ao modelo padronizado da Lynk & Co, onde sedã, hatch médio, crossover e SUV possuem basicamente o mesmo desenho.
Com silhueta baixa e larga, o Lynk & Co Zero Concept tem portas grandes e colunas C bem inclinadas, lembrando bastante o Jaguar I-Pace. Na traseira, as lanternas em LED formam um conjunto único, que avança sobre os para-lamas traseiras.
Por dentro, o conceito do grupo Geely tem um túnel central com alça lateral destacada, assim como manete de marchas. É possível notar o revestimento em couro, assim como o painel com revestimento diferenciado.
Nele, fica uma enorme tela que pode ter entre 14 e 17 polegadas, concentrando as principais funções de cluster e entretenimento, tendo ao volante um belo volante de três raios com comandos touchscreen e um diminuto espaço sobre a coluna de direção, que pode ser um display ou câmera de monitoramento do condutor. Um HUD é outra possibilidade.
Os bancos envolventes possuem apoios de cabeça integrados. A Geely não comentou sobre os detalhes técnicos do Lynk & Co Zero Concept, mas adiantou que ele entrará em produção no próximo ano.
© Noticias Automotivas. A notícia Lynk & Co Zero Concept é o primeiro com a plataforma SEA da Volvo é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
Lynk & Co Zero Concept é o primeiro com a plataforma SEA da Volvo publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
0 notes
Text
Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l
Polestar herda os faróis do Volvo S90Polestar/Divulgação
O novo Polestar 1 faz 142,8 km/l de gasolina, segundo os números de fábrica. Isso mesmo, você não leu errado. A vírgula está no lugar certo: 142,8 km/l, ou 0,7 l/100 km, na forma que os europeus costumam usar.
O primeiro carro da marca de eletrificados da Volvo é um modelo híbrido plug-in, que consegue essa façanha sendo um carro comum. Quer dizer, sem exigir os sacrifícios típicos dos veículos experimentais no que diz respeito a design, desempenho e comportamento dinâmico.
upê vai de 0 a 100 km/h em 4,2 segundosPolestar/Divulgação
O Polestar 1 tem pouco espaço interno. Ele é o que se convencionou chamar de 2+2 lugares. Mas espaço interno é o único atributo que ele sonega, por conta de sua construção com quatro motores, um a combustão e três elétricos mais as baterias. O 1 tem estilo, acabamento de luxo, equipamentos de conforto e desempenho de superesportivo.
O cupê não esconde o parentesco com o Volvo S90, com o qual compartilha a arquitetura. O sinal mais evidente está nos inconfundíveis faróis martelo de Thor.
Mas, ao contrário do conservador sedã sueco, o 1 é realmente atraente, com um visual bastante esportivo e dinâmico, se exibindo cada vez que se detém num semáforo com os seus 4,58 m de comprimento, 1,96 m de largura e apenas 1,35 m de altura prontos para disparar quando a luz verde acender.
Na cabine, painel, central multimídia e bancos vêm do sedã Volvo S90, com o qual o Polestar 1 compartilha a arquiteturaPolestar/Divulgação
Por dentro, não há o que dizer: quase tudo tem a assinatura da Volvo: monitor central, painel de instrumentos, volante, bancos, pedais, puxadores… e isso é observado de maneira positiva, mesmo que alguns possam argumentar que vender um interior de um Volvo num carro quase três vezes mais caro é uma decisão discutível.
Um dos poucos elementos de diferenciação é a manopla do câmbio de cristal Orrefors feita à mão com o logotipo da Polestar gravado. O 1 é montado na nova fábrica da Polestar, em Chengdu, na China.
Maçanetas aerodinâmicas são embutidasPolestar/Divulgação
Embora a Volvo já tenha anunciado que no futuro não fará mais carros com velocidade máxima superior a 180 km/h, os engenheiros da Polestar aproveitaram que a empresa ainda não definiu uma data precisa para isso acontecer e conseguiram criar as condições para que o 1 andasse bem acima desse limite.
O 1 tem diferentes modos de propulsão. Na dianteira, tracionando as rodas da frente, há um motor de quatro cilindros 2.0 com turbo e compressor que gera 309 cv de potência e 42,8 kgfm de torque acoplado a um alternador/motor que auxilia na tração, como o sistema híbrido parcial que existe no Mercedes C 200 EQ Boost.
Retrovisores têm design aerodinâmicoPolestar/Divulgação
Esse motor gera 68 cv e 16,4 kgfm adicionais. Na traseira, há dois motores elétricos, um para cada roda, com potência de 116 cv e 24,5 kgfm, cada, conectados através de um câmbio de engrenagens planetárias, mas geridos independentemente.
A união dessas forças motrizes combinadas resulta em 608 cv de potência e 102 kgfm de torque. Funcionando com energia puramente elétrica, a velocidade máxima é de 160 km/h, mas quando o motor de combustão interna é usado é possível atingir os 250 km/h.
Suspensão é manualmente ajustávelPolestar/Divulgação
O modo híbrido prioriza o funcionamento elétrico e, quando o motor a gasolina é acionado, só se percebe que isso aconteceu olhando para o conta-giros e, em algumas ocasiões, pelo som de fundo com uma nota acústica esportiva, mas moderada.
As baterias de 34 kWh garantem uma autonomia puramente elétrica de 125 km, número que pode não parecer muito em contraste com autonomias de alguns veículos elétricos que prometem 600 km. Mas trata-se da mais elevada capacidade entre os híbridos plug-in atualmente no mercado, de acordo com a Polestar.
E essa é uma autonomia suficiente para uma pessoa comum dirigir o 1 cotidianamente apenas com energia elétrica. Como é plug-in, o 1 pode ser recarregado na rede elétrica e ainda conta com o sistema de regeneração de energia durante as frenagens. É por isso que o 1 pode rodar 142,8 km com 1 litro de gasolina.
Cabos de força ficam cobertos por tampa acrílicaPolestar/Divulgação
Como a maioria dos carros elétricos, o Polestar 1 pode ser dirigido apenas com o pedal do acelerador. Durante o test-drive na cidade italiana de Florença (na Toscana), depois de rodar cerca de 150 km, a bateria continuava com meia carga, apesar de o carro ter sido usado no modo elétrico por períodos relativamente longos.
Quando a bateria está vazia, ela pode ser recarregada com até 50 kW em menos de uma hora em uma estação de carregamento rápido.
Pensando em favorecer o rendimento, os projetistas suecos construíram a carroceria do 1 inteiramente em polímero reforçado com fibra de carbono, o que economizou cerca de 230 kg na comparação com uma carroceria de aço estampado (e uma rigidez 45% maior).
Motor a combustão tem turbo e compresssorPolestar/Divulgação
Mas, considerando motores, baterias e tudo o mais, o 1 acabou ficando pesado. Ele tem nada menos que 2.350 kg. Mesmo assim, graças às forças de seus motores, o 1 apresenta desempenho de superesportivo.
Segundo a fábrica, o cupê vai de 0 a 100 km/h em apenas 4,2 segundos (é tão rápido quanto um Porsche 911). Mas ainda mais impressionantes são as retomadas de velocidade, como as de 80-120 km/h em apenas 2,3 segundos.
Construção artesanal
Baterias podem ser recarregadas na tomadaPolestar/Divulgação
Ao volante, dirigindo por estradas em zigue-zague a uma velocidade rápida, tivemos a grata experiência de conhecer o comportamento preciso e a facilidade com que o Polestar é capaz de permanecer na trajetória e sair das curvas com pouca ou nenhuma hesitação.
Parte do mérito resulta do fato de que cada roda traseira possui seu próprio motor elétrico e conjunto de engrenagens planetárias que permitem a vetorização real do torque – gerando acelerações muito estáveis em curva.
Isso significa que, em vez de diminuir a velocidade da roda interna para melhorar a precisão de trajetória em curva, a roda externa é acelerada para compensar a diferença para a roda interna.
A distribuição equilibrada de peso (48:52) e o baixo centro de gravidade também desempenham um papel nesse comportamento dinâmico, que é bem diferente do tradicional, seguro e provavelmente um pouco entediante desempenho de alguns dos Volvo atuais.
O Polestar 1 tem suspensão do tipo duplo A na dianteira, e multibraços na traseira. E, assim como outros modelos de seu segmento, conta com seletor de modos de condução Sport e Comfort. Mas, além desse recurso eletrônico, a suspensão do 1 permite alterar a firmeza, como se ele fosse um carro de competição.
Dá trabalho, mas a mudança é sensível. Primeiro é preciso abrir o capô na frente, depois rodar os parafusos serrilhados na parte superior dos amortecedores Öhlins (de fluxo duplo e manualmente ajustáveis) para a esquerda e para a direita (há 22 posições de ajuste), fechar o capô, tirar o macaco e usá-lo para subir o carro até que sua mão possa alcançar e remover uma tampa de borracha sobre um parafuso recartilhado que deve ser desrosqueado, e então voltar a colocar a tampa de borracha, manter os dedos a salvo, descer o carro… e repetir tudo de novo para a roda esquerda.
Veja também
NotíciasVW Polo e Virtus GTS chegam aos 200 cv com preparação da Oettinger26 mar 2020 - 12h03
NotíciasVolvo inicia vendas do XC40 híbrido, que pode ser abastecido na tomada13 fev 2020 - 12h02
NotíciasUm em cada quatro Toyota Corolla vendidos no Brasil é híbrido20 mar 2020 - 07h03
Com um preço de 155.000 euros (cerca de R$ 900 mil), o Polestar 1 não é um carro eletrificado acessível, pelo contrário. Ele é significativamente mais caro que um Tesla ou um Porsche Panamera Hybrid, provavelmente porque não precisa seduzir muitos clientes, pois apenas 1.500 unidades serão construídas à mão nos próximos três anos.
Por outro lado, pode ser considerado um potencial concorrente do BMW Série 8, só que vendido ao preço de um Bentley Continental GT.
Ficha técnica
Preço estimado: 155.000 euros
Motor: gasol., 4 cil., diant., long., 16V, compressor, turbo, 1.969 cm³, 309 cv 6.000 rpm; 42,8 kgfm a 2.600 rpm
Motores elétricos: dois traseiros de 116 cv e 24,5 kgfm e um gerador/alternador de 68 cv e 16,4 kgfm
Forças combinadas: 608 cv e 102 kgfm
Câmbio: automático, 8 marchas, 4×4
Direção: elétrica
Suspensão: duplo A (diant.); multibraços (tras.)
Freios: disco ventilado
Pneus: 275/30 R21 (diant.), 295/30 R21 (tras.)
Dimensões: compr., 458,6 cm; alt., 132,5 cm; larg., 195,8 cm; entre-eixos, 274,2 cm; peso, 2.350 kg; porta-malas, 143 l; tanque, 60 litros; baterias (íons de lítio) 34 kWh
Desempenho*: 0 a 100 km/h, 4,2 s; vel. máx. 250 km/h
*Dado de fábrica
Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://quatrorodas.abril.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ Impressões: Polestar 1, o incrível híbrido de R$ 900.000 que faz 142 km/l publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/
0 notes
Text
Carro por assinatura no Rio de Janeiro
Pesquisando por uma empresa que alugue carro por assinatura no Rio de Janeiro? Conheça o trabalho que é referência no segmento da Valor Assinatura. A Valor Assinatura sempre oferece aos seus clientes os melhores veículos do mercado, como as marcas Volvo, BMW, Jeep, Ford, Fiat, entre outros. E claro, trabalhando apenas com os modelos mais seguros e confortáveis, além de dispor um serviço ímpar de assinatura de carros que podem ser contratados de 12 a 48 meses, o que for mais adequado a necessidade de cada cliente.
https://valorassinatura.com.br/servicos/carro-por-assinatura-no-rio-de-janeiro.php
0 notes
Text
Carro por assinatura na Bahia
Pesquisando uma empresa que ofereça serviços de carro por assinatura na Bahia? Essa instituição deve oferecer benefícios como um atendimento personalizado, veículos de marcas de alta qualidade e performance como Volvo, BMW, Jeep e outros, e mais valores justos nos pacotes fechados por seus clientes.? Dentre as inúmeras opções que o mercado de locação de carros oferece, o nome de grande destaque é a Valor Assinatura.
https://valorassinatura.com.br/servicos/carro-por-assinatura-na-bahia.php
0 notes
Text
Carro por assinatura em Alphaville
Procurando por uma empresa que ofereça carro por assinatura em Alphaville? Conheça os planos da Valor Assinatura, que oferecem possibilidades a partir de 12 até 48 meses, com carros 0km, completos, por preços muito mais atrativos do que investir em uma compra de veículo. Além dos valores por mês, ao optar por alugar, você deixa de gastar com manutenção periódica, seguro, documentação, IPVA, entre outros gastos, além de literalmente não perder dinheiro. E mais: você escolhe na Valor Assinatura entre os melhores modelos do mercado: BMW, Jeep, Volvo, e também Fiat, Ford, Volkswagen, entre outros.
https://valorassinatura.com.br/servicos/carro-por-assinatura-em-alphaville.php
0 notes