#António Maria Lisboa
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António Maria Lisboa (1928-1953)
(“Em cima do telhado”. Da esquerda para a direita: Mário Cesariny, Mário Henrique Leiria, António Maria Lisboa, Henrique Risques Pereira.)
António Maria Lisboa, poeta, que ficou associado ao movimento surrealista português ao lado de artistas e poetas como Mário Cesariny, Carlos Eurico da Costa, Mário Henrique Leiria e Artur do Cruzeiro Seixas.
Morreu de tuberculose com apenas 25 anos mas deixa um forte contributo para o movimento surrealista e literatura portuguesa. Da sua obra, destacam-se: Ossóptico (1952), Erro Próprio (1952), Isso Ontem Único (1953), A Afixação Proibida (1953, em colaboração), A Verticalidade e a Chave (1950), O Sonho e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino (1958).
Em 2022 a Editora Assírio&Alvim publica a nova edição de “Poesia” de António Maria Lisboa. Com organização e apresentação de Mário Cesariny reune um conjunto de cartas e outros poemas dirigidas aos grandes interventores do surrealismo português.
PROJECTO DE SUCESSÃO
Para o Mário-Henrique
Continuar aos saltos até ultrapassar a Lua
continuar deitado até se destruir a cama
permanecer de pé até a polícia vir
permanecer sentado até que o pai morra
Arrancar os cabelos e não morrer numa rua solitária
amar continuamente a posição vertical
e continuamente fazer ângulos rectos
Gritar da ianela até que a vizinha ponha as mamas de fora
pôr-se nu em casa até a escultora dar o sexo fazer gestos no café até espantar a clientela
pregar sustos nas esquinas até que uma velhinha caia
contar histórias obscenas uma noite em família
narrar um crime perfeito a um adolescente loiro
beber um copo de leite e misturar-lhe nitroglicerina
deixar fumar um cigarro só até meio
Abrirem-se covas e esquecerem-se os dias
beber-se por um copo do oiro e sonharem-se Índias.
(Ossóptico)
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Sugestões de livros
Fica aqui para que parem de me mandar ask. Notem que isto não é só coisas que eu li, são também sugestões de colegas e amigos que confio muito.
Reis e rainhas:
Toda a coleção da Temas e Debates de biografias de reis e rainhas
Rainhas Medievais de Portugal de Ana Rodrigues de Oliveira
As Avis, Joana Bouza Serrano
História de Portugal Geral
História de Portugal tanto do Rui Ramos como do José Mattoso, sendo o segundo da Círculo de Leitores portanto só se consulta em biblioteca e sao livros de cabeceira
Grandes Mistérios da História de Portugal, Fátima Mariano
História, Arte e Literatura, Diogo Ramada Curto
História Global de Portugal (autores Vários)
Portugal na Idade Média, Sérgio Luís de Carvalho
História da Vida Privada em Portugal, José Mattoso (vários volumes por épocas, só estou familiarizada com a Idade Medieval)
Breve História de Portugal / Brevíssima História de Portugal (são 2 livros distintos) A. H. de Oliveira Marques
Al-Andalus
Fath Al-Andalus, Marcos Santos
Lisboa Árabe, Sérgio Luís de Carvalho
Portugal na Espanha Árabe, António Borges Coelho
Cristãos Contra Muçulmanos na Idade Média Peninsular, Carlos de Ayala e Isabel Cristina F. Fernandes (Coord.)
História Judaica e Inquisição
História dos Judeus Portugueses, Carsten L. Wilke
Judeus Portugueses, Esther Mucznik
A Perseguição Aos Judeus e Muçulmanos de Portugal - D. Manuel e o Fim da Tolerância Religiosa (1496-1497), François Soyer
Lisboa Judaica, Sérgio Luís de Carvalho
Inquisição e Cristãos Novos, António José Saraiva
História da Inquisição Portuguesa, Giuseppe Marcocci e José Pedro Paiva
História de Lisboa
Rainha dos Mares (Queen of the Sea em inglês), Barry Hatton
Lisboa Desconhecida e Insólita, Anísio Franco
História Gastronómica de Lisboa, Manuel Paquete
Lisboa em 10 Histórias, Joke Langens
Lisboa Revolucionária, Fernando Rosas
Lisboa no Liberalismo, Victor de Sá
Lisboa Manuelina, Helder Carita
Caminhar por Lisboa, Anísio Franco
Segredos de Lisboa, Inês Ribeiro e Raquel Plicarpo
Diário de um Viajante a Lisboa, Henry Fielding
Era das Luzes
O Marquês de Pombal e a sua Época, J. Lúcio de Azevedo
Século XIX
1808, Laurentino Gomes
A Republicanização da Monarquia, Maria de Fátima Bonifácio
Século XX
O Século XX Português (Vários autores)
Portugal Entre a Paz e a Guerra, 1939 - 1945, Fernando Rosas
Curiosidades, assuntos específicos e tópicos nicho:
Portugal Insólito, Joaquim Fernandes
História Global da Alimentação (Vários autores)
Quinas e Castelos, Miguel Metelo de Seixas
They Went to Portugal, Rose Macaulay
Heroinas Portuguesas, Fina d'Armada
O Pequeno Livro do Grande Terramoto, Rui Tavares
(Des)colonização e raça:
Roteiro Histórico de uma Lisboa Africana, Isabel Castro Henriques
Portugal e o Século XX: Estado-Império e a Descolonização, Fernando Tavares Pimenta
Lisboa Africana, Sérgio Luís de Carvalho
Um Mar da Cor na Terra, Miguel Vale de Almeida
Ecos Coloniais: Histórias, Patrimónios e Memórias, de Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo e Paulo Peixoto
Caderno de Memórias Coloniais, Isabel Figueiredo
Escravidão, Laurentino Gomes
"Modo Português de Estar no Mundo": O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Cláudia Castelo
Outras cidades:
Porto Insólito e Desconhecido, Germano da Silva
Cascais, Raquel Henriques da Silva
Qualquer livro da Scala sobre qualquer palácio público, inclusive os da Parques Sintra (Mosteiro dos Jerónimos, Palácio da Pena, Palácio da Vila, Mosteiro de Alcobaça que eu tenha)
vou atualizando à medida que vou descobrindo livros por aí
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— António Maria Lisboa, no livro "Poesia". (Ed. Assírio & Alvim; 3.ª edição [2022]).
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Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço.
L. do D.
Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje — tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara —, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Breve sombra escura de uma árvore citadina, leve som de água caindo no tanque triste, verde da relva regular — jardim público ao quase crepúsculo —, sois, neste momento, o universo inteiro para mim, porque sois o conteúdo pleno da minha sensação consciente. Não quero mais da vida do que senti-la a perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam.
13-6-1930
Bernardo Soares
― Livro do Desassossego por Bernardo Soares.Vol.I. Fernando Pessoa. (Recolha e transcrição dos textos de Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha. Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1982.
― "Fase confessional", segundo António Quadros (org.) in Livro do Desassossego, por Bernardo Soares, Vol II. Fernando Pessoa. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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Fernando Pessoa
X. MAR PORTUGUÊS
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934 (Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972).
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Agenda de Março, 2023
01 – The Black Wizards
Cineteatro António Lamoso, Santa Maria da Feira
03 a 05 - Lobos da Neve
Parque de Campismo Ponte Pedrinha, Covilhã
Vários Artistas: UHF, funkoff, David Antunes
03 – Rui Veloso Trio
Convento São Francisco, Coimbra
19:00h
03 – And Also the Trees
Hard Club, Porto
E no dia 04 no RCA Club em Lisboa
03 - Bas Rotten + Negative Frame
Vortex, Lisboa
03 – UROCK
Texas Bar, Leiria
PORTAS: 22:00h . Preço: 8€
Bilhetes
04 a 18 - Festival Sons de Vez
Casa das Artes, Arcos de Valdevez
Vários artistas: The Black Mamba, Valter Lobo, Frankie Chavez
04 – Tiago Noia + Alina
Casa do Salgueiros, Porto
04 – Super Rock Famalicão
Casa do Artista Amador, Vila Nova de Famalicão
19:30h
04 - Quelle Dead Gazelle
Café Concerto RUM by Mavy, Braga
Preço: 4€
05– Warhaus (Esgotado)
Promotor: Os Suspeitos
M.OU.CO., Porto
08 – Fado Bicha
Casa da Cultura, Ílhavo
21:30h
09 - João Espadinha & Primeira Dama
Galeria Zé dos Bois, Lisboa
10 – The Warboys
Coliseu do Porto, Porto
Info: [email protected]
11 – Tara Perdida
LAV, Lisboa
22:00h . Preço: 22€
Info
11 - Angracomvida – Noble in concert
Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, Açores
21:30h
Info/Bilhetes
11 – Luís Trigacheiro
Cineteatro António Lamoso, Santa Maria da Feira
21:30h
11 – Wave Flow + aBAND'onados
Casa do Artista Amador, Vila Nova de Famalicão
17:00h . Preço: 5€
12 – Mordkaul + Godark
Barracuda Clube de Roque, Porto
E no dia 11 no DRAC na Figueira da Foz
12 – Pale Blue Eyes
Promotor: Os Suspeitos
M.OU.CO., Porto
21:00h
13 - Pixies
Campo Pequeno, Lisboa
Info/Bilhetes
14 – Don The Tiger
Promotor: Dedos Biónicos
Mina Co-Working, Bragança
Reserva de bilhetes: [email protected]
17 – Perpétua
Teatro Municipal da Guarda, Guarda
22:00h . Entrada Livre
17 a 24 - Festival Jazz Alémtejo
Vários Locais, Vila Nova de Santo André e Santiago do Cacém
Website
Instagram/Cartaz
18 – River Stone Winter Fest
Rio de Moinhos, Penafiel
Info/Cartaz
18 – Salgalhada
Casa do Salgueiros, Porto
Vários artistas: Leo the Painter, Jarda, The Faqs
22:00h . Preço: 7,5€
22 – Surma
Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra
21:30h
23 – BAEST
RCA Club, Lisboa
Convidados: Blast Open e Nihility
PORTAS: 20:00h . Preço: 20€
Info/Bilhetes
24 – Dead Club
Teatrão, Coimbra
24 – The Black Mamba
Feira do Porco Alentejano, Ourique
Entrada Livre
24 – Fugly
Sede da Junta de Freguesia de Barcelinhos, Barcelos
22:00h . Preço: 6€
Info/Bilhetes
25 – MAQUINA
Promotor: Dedos Biónicos
Casa da Seda, Bragança
22:00h . Preço: 6€
Reserva de bilhetes: [email protected]
Mais datas em Março/Abril em Lisboa, Pombal, Porto, Aveiro, Coimbra, entre outros
25 – Glockenwise
GrETUA, Aveiro
22:00h
29 – Cassete Pirata
Musicbox, Lisboa
22:00h . Preço: 12€
30 - THE LAST INTERNATIONALE
Hard Club, Porto
E no dia 31 no Salão Brazil em Coimbra
31 - Carmen Souza
Museu do Oriente, Lisboa
19:30h . Preço: 20€
*OBS: Recomendamos verificar estas informações junto dos promotores ou sites oficiais
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PSP controlou 20,7 milhões de passageiros e deteve 205 nos aeroportos portugueses num ano
A PSP controlou 20,7 milhões de passageiros, deteve 205 pessoas e recusou a entrada a 2.341 estrangeiros nos aeroportos no primeiro ano em que assumiu as competências do SEF, segundo aquela polícia.
Faz esta terça-feira um ano que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foi extinto, passando a Polícia de Segurança Pública a ter as competências de vigiar, fiscalizar e controlar as fronteiras aeroportuárias, bem como a gestão dos centros de instalação temporária existentes nos aeroportos e fiscalização de estrangeiros no país.
Num balanço feito à agência Lusa, a PSP dá conta que, num ano, controlou 20.711.791 passageiros, intercetou 22.002 pessoas, recusou a entrada a 2.341 estrangeiros, fez 205 detenções na fronteira e recebeu 283 pedidos de proteção internacional (que vulgarmente se chama pedido de asilo) de cidadãos. Esta força de segurança detetou também 629 situações de fraude documental nas fronteiras aéreas.
A PSP indica que desde que a polícia assumiu as competências do controlo de fronteiras aéreas aumentou o número de passageiros controlados à entrada do território nacional, uma subida que está relacionada com o aumento de passageiros nos aeroportos.
"Desde que a PSP assumiu as fronteiras aéreas, o movimento de pessoas nos aeroportos tem apresentado aumentos significativos. Consequentemente o número de pessoas controladas tem aumentado em proporção semelhante" refere aquela força de segurança.
Questionada pela Lusa se as detenções, pedidos de asilo e recusas de entrada aumentaram desde que e PSP substituiu o SEF nos aeroportos, aquela polícia sublinha que não dispõe de dados comparativos com 2023. No entanto, faz uma comparação com 2022 e com o último Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo (RIFA) publicado, avançando que no último ano foram controlados mais 3,5 milhões de passageiros e recusada a entrada a mais 592 pessoas do que em 2022, enquanto os pedidos de asilo na fronteira diminuíram em 50%.
No total, a PSP controla as fronteiras aéreas em nove postos de fronteira: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Terceira, Santa Maria, São Miguel, Porto Santo e Beja. Embora não sejam considerados postos de fronteira aérea, a PSP exerce ainda funções de controlo fronteiriço no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta.
Quanto à gestão dos centros de instalação temporária (CIT) e espaços equiparados, a PSP é responsável por um CIT (Unidade Habitacional Santo António, no Porto) e três espaços equiparados, em Lisboa, Porto e Faro.
Segundo a PSP, nos espaços equiparados existentes nos aeroportos entram e saíram, num ano, 330 estrangeiros, 121 dos quais mulheres. Já no CIT do Porto foram 90, sete das quais mulheres.
No último ano, a polícia realizou 259 operações de fiscalização que abrangeram 2.699 cidadãos estrangeiros, que resultaram em 26 detenções por permanência ilegal e 15 por fraude documental, além de 21 notificações para abandono voluntario do país e 23 para comparência da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).
A PSP registou ainda 43 contraordenações por participações de auxílio à imigração ilegal, 22 de tráfico de pessoas e 518 por falta de declaração de entrada no país.
A PSP referiu que neste primeiro ano "o foco esteve na aprendizagem e formação do pessoal", mas "de forma global" considera "ter correspondido ao desafio que este processo de transição, como qualquer outro, coloca a uma instituição que recebe novas competências".
Na PSP foi criada a Unidade Orgânica de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço, que é responsável pelo controlo de entrada e saída de pessoas no país por via aérea e pela segurança nos aeroportos, tendo na sua dependência a esquadra de controlo de fronteira e a esquadra de segurança aeroportuária, que já existia.
As competências policiais do ex-SEF passaram também para a GNR, que ficou responsável pelas fronteiras marítimas e terrestres, e para Polícia Judiciária (PJ), que ficou com a competência reservada na investigação da imigração ilegal e tráfico de pessoas. A Lusa pediu dados à GNR, mas até ao momento não foram disponibilizados.
Com a extinção do SEF foi ainda criada no Sistema de Segurança Interna a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros, que gere as bases de dados policiais e sistemas de informação em matéria de fronteiras e estrangeiros e de cooperação policial internacional.
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Motorista em estado grave após ônibus incendiado em Santo Antônio dos Cavaleiros #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News O motorista do ônibus que foi incendiado nesta noite em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures, sofreu queimaduras graves e está internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A notícia foi confirmada à Renascença por fonte do município de Loures. Apesar da gravidade dos ferimentos, o funcionário da Carris Metropolitana não corre risco de vida, apurou a Renascença. O…
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Sexta-feira estarei nas comemorações dos 25 anos da Editora Alma Azul.
Foi neste selo que em 2001 iniciei a minha trajetória no mundo da poesia, com o livro, Poemas do Dilúvio.
Veja a informação completa abaixo:
A Alma Azul celebra 25 anos de trabalho reunindo autores e leitores, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
A Poesia será a grande protagonista do Encontro que reunirá os autores e os leitores que fazem parte do primeiro
quarto de século da produtora de atividades literárias, criada em Coimbra, no dia 27 de setembro de 1999.
O Encontro contará com a presença de autores editados na Alma Azul, entre 1999 e 2024:
Ozias Filho, Orfeu Bertolami, António Jacinto Pascoal, Antímio Damião, Vanessa Martins, Alexandre Valinho Gigas,
Gisela Cañamero, Helder Magalhães, Conceição Lima, Ruy Ventura, António Barros, Rita Ié, Antonio Sáez Delgado, Nuno Sobral, Maria do Rosário Cristóvão, José Guardado Moreira… mas também de autores distinguidos com o Prémio Ciranda: Jaime Rocha, Rui Zink, Dulce Maria Cardoso, Teolinda Gersão, Rui Nunes, Pedro Eiras, Paulo José Miranda, Nuno Moura,
Manuel da Silva Ramos, Ricardo Fonseca Mota, Patrícia Portela e Cátia Mazari Oliveira; e ainda o editor José Ribeiro e a Biblioteca
Municipal de Beja - José Saramago.
O Encontro servirá para homenagear dois editores de poesia: Manuel Hermínio Monteiro (Assírio & Alvim) e André Jorge (Cotovia). E recordar, através da Leitura de três poemas, José Alberto Oliveira.
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Nome: Maria Clara Amado Pinto Correia
Data de Nascimento: 30 de Janeiro de 1960 (64 anos) - Lisboa
Nacionalidade: Portuguesa
Ocupação:
Escritora
Bióloga
Historiadora
Jornalista
Apresentadora de Televisão
Prémios:
1990: Prémio Máxima de Literatura
Pai: José Manuel Pinto Correia
Mãe: Maria Adelaide da Cunha e Vasconcelos de Carvalho Amado
Percurso Académico:
Liceu Francês Charles Lepierre
Liceu Rainha D. Leonor
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Instituto Gulbenkian de Ciência
Universidade de Nova Iorque
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
Ano em que começou a escrever: 1983
Livro mais conhecido: Adeus, princesa.
Estilos literários:
Ficção
Literatura infantil
Ensaios
Biografia
Crônicas de opinião
Divulgação científica
Estudos de História da ciência.
Viveu vários anos em Angola, onde lhe cresceu o gosto por Biologia, tendo terminado o curso em Lisboa em 1984. Passou alguns anos nos Estados Unidos a estudar e a investigar. Em 1996 regressou a Portugal para criar na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias a licenciatura em Biologia e o mestrado em Biologia do Desenvolvimento. Foi redactora do semanário "O Jornal" (1980-85) e foi responsável pela secção científica do JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias (1983-86). Foi cronista semanal do Diário de Notícias (1991-99) e assinou a crónica semanal "A Deriva dos Continentes" na revista Visão até Fevereiro de 2003. Participou, como Marta, no filme "Kiss Me" (2004), realizado por António da Cunha Telles e distribuído pela Lusomundo Audiovisuais. Hoje é professora catedrática da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, onde dirige a licenciatura em Biologia e o mestrado em Biologia do Desenvolvimento. Leciona em ambos os cursos os módulos associados à história do pensamento biológico e à história das teorias da reprodução. É também «research associate» de John Murdoch no Department of History of Science da Harvard University e investigadora do Centro de Estudos de História das Ciências Naturais e da Saúde do Instituto Rocha Cabral. Participa atualmente no programa A1 CIÊNCIA da Antena 1, que é transmitido à terça-feira, às 15:40. Nos dias que correm assina também a crónica diária "No fio da navalha" no jornal 24 Horas.
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em relação a mudança de apelidos, tbm me pus na procura. e aparentemente o apelido da minha bisa (Adão) não é o mesmo que a minha avó achava que ela tinha e que a minha própria avó tem no nome dela (Almeida). agora que raio aconteceu para esta mudança acontecer não sei. penso que possa ter havido confusão no registo da minha avó que até aconteceu anos depois de ela nascer... tuga things
Podem ter mudado o nome por si mesmos. Se quisessem fazer correctamente e fossem ~bons católicos~, no Crisma faziam essa alteração (fosse pra apelido, fosse pra nome próprio). Mas a realidade era que não existiam leis que ditassem como obter um apelido. Pela igreja, o filho recebia sempre o nome do pai, e a mulher adoptava sempre o apelido do marido, mas podia depois alterar. A minha trisavó é Sérvulo, casou e ficou Baptista. Baptista passou pra minha mãe, que ainda tem (eu nao), mas ela divorciou-se e voltou a Sérvulo. Casou segundo vez com um gajo que o apelido é Cândido. Ela manteve Sérvulo.
Depois há aquele gajo que aparece no registo de casamento da mãe da minha trisavó como Salgueiro, e no entanto a pessoa que encontro na Chamusca, de onde ele vem, e que bate certo tudo (datas, nomes da familia, etc) é Lopes. Duvido que tenha havido confusão aí que de Salgueiro a Lopes vai um senhor salto. Não faço ideia do que aconteceu. A minha teoria é que a Maria do Rosário fugiu pra Lisboa pra casar, porque é com ela que aparece Salgueiro pela primeira vez (e depois nunca é usado lol) e é com o marido dela que aparece Sérvulo também pela primeira vez, já que os pais eram apenas Francisco António e Maria das Dores. Lá está, como não havia regra, cheira-me que sacaram do cu. Agora, admitidamente eu congemino logo dramas, mas a bem dizer a história que está aqui a desenrolar-se parece um bocado telenovela, mas cheira-me mesmo que estes gajos mudaram de nome quando casaram.
Experimenta tentar perceber se a tua bisavó foi casada antes de ter a tua avó e se divorciou o ficou viúva. Se não, é bem possível que tenha sacado de um nome do cu para dar aos filhos
O que também pode acontecer é a pessoa ser "exposta", isto é, criança abandonada (geralmente na igreja, mas depende), o que adopta um nome qualquer. Por exemplo, já vi caso de ter sido abandonado na Câmara da cidade, então ficou com o apelido Câmara. Aí não é incomum adoptar um apelido mais próprio no futuro (novamente, regra geral durante o Crisma), seja porque encontrou o/s pai/s, seja porque adoptou o apelido da família que o acolheu, seja por que razão for
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— António Maria Lisboa, no livro "Poesia". (Ed. Assírio & Alvim; 3.ª edição [2022]).
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Reparando, às vezes, no trabalho literário abundante ou, pelo menos,
L. do D.
Reparando, às vezes, no trabalho literário abundante ou, pelo menos, feito de coisas extensas e completas de tantas criaturas que ou conheço ou de quem sei, sinto em mim uma inveja incerta, uma admiração desprezante, um misto incoerente de sentimentos mistos.
Fazer qualquer coisa completa, inteira, seja boa ou seja má — e, se nunca é inteiramente boa, muitas vezes não e inteiramente má —, sim, fazer uma coisa completa causa-me, talvez, mais inveja do que outro qualquer sentimento. E como um filho; é imperfeita como todo o ente humano, mas é nossa como os filhos são.
E eu, cujo espírito de crítica própria me não permite senão que veja os defeitos, as falhas, eu, que não ouso escrever mais que trechos, bocados, excertos do inexistente, eu mesmo, no pouco que escrevo, sou imperfeito também.
Mais valera, pois, ou a obra completa, ainda que má, que em todo o caso é obra; ou a ausência de palavras, o silêncio inteiro da alma que se reconhece incapaz de agir.
Penso se tudo na vida não será a degeneração de tudo. O ser não será uma aproximação — umas vésperas ou uns arredores.
Assim como o Cristianismo não foi senão a degeneração bastarda do neoplatonismo abaixado (...) a judaização do helenismo falso, romano, assim nossa época [...] é o desvio múltiplo de todos os grandes propósitos, confluentes ou opostos, de cuja falência surgiu a era com que faliram.
Vivemos um entreacto com orquestra.
Mas que tenho eu, neste quarto andar, com todas estas sociologias? Tudo isto é-me sonho, como as princesas da Babilónia, e o ocuparmo-nos da humanidade é fútil, fútil — uma arqueologia do presente.
Sumir-me-ei entre a névoa, como um estrangeiro a tudo.
Vinha humana desprendida do sonho do muro e navio com ser supérfluo à tona de tudo.
s.d.
― Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Vol.II. Fernando Pessoa. (Recolha e transcrição dos textos de Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha. Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1982.
― "Fase confessional", segundo António Quadros (org.) in Livro do Desassossego, por Bernardo Soares, Vol II. Fernando Pessoa. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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O BANDARRA Sonhava, anónimo e disperso, O Império por Deus mesmo visto, Confuso como o Universo E plebeu como Jesus Cristo. Não foi nem santo nem herói, Mas Deus sagrou com Seu sinal Este, cujo coração foi Não português mas Portugal.
28-3-1930 Mensagem. Fernando Pessoa. Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1934 (Lisboa: Ática, 10ª ed. 1972). - 91.
Das trovas de Bandarra, donde vêm as profecias da História do Futuro, por Padre Antonio Vieira
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Agenda de Maio, 2023
12 – Sétima Legião
Hard Club, Porto Sala 1
22:00h
Info/Bilhetes
12 - Glockenwise
Culturgest, Lisboa
E no dia 20 na Gnration em Braga
12 - Bárbara Tinoco
Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
13 - Seventh Storm
LAV, Lisboa
Info/Bilhetes
13 - Os Barbosas + Long Black Coat
Macaréu – Associação Cultural, Porto
20:30h
13 - Maria Sena
Theatro Circo, Braga
13 – OMOLETE
Vários Artistas
Casa do Salgueiros, Porto
22:00h
Info/Bilhetes
13 - Nun me Lhembra de Squecer
Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, Bragança
21:30h
Info
13 a 15 - Festival Soam as Guitarras
Carnaxide, Oeiras e Caxias
Info/Bilhetes
14 - The Last Internationale
LAV, Lisboa
Info/Bilhetes
18 - Ava Max
Coliseu de Lisboa
Info/Bilhetes
18 a 21 - Festival Aqui Acolá
Ponta do Sol, Madeira
Site
19 a 27 - Festival Imaterial
Évora
Cartaz
19 - Excesso
Altice Arena, Lisboa
21:30h
Info/Bilhetes
19 - Camané
Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal
21:00h
Info/Bilhetes
19 – FAUPFEST
Vários Artistas: Sensible Soccers, Baleia Baleia Baleia, Meta, Maquina, etc
Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, Porto
Info/Bilhetes
20 – Columbia Mills
Os Suspeitos
M.Ou.Co, Porto
21:00h
20 - Teresinha Landeiro
Cineteatro Camacho Costa, Odemira
21:00h
Info
20 - Linda Martini
Centro Cultural António Aleixo, Vila Real de Santo António
22:00h
Info
21 - Manferior + Hetta + Linger
TEXAS Club Leiria
17:00h
22 - Ben Howard
Coliseu de Lisboa
E no dia 23 no Coliseu do Porto
24 – Ne Obliviscaris
Hard Club, Porto
20:00h
Info/Bilhetes
24 - Cláudia Pascoal
Teatro Maria Matos, Lisboa
Info/Bilhetes
25 a 27 - Tomar Jazz
Cine-teatro Paraíso, Tomar
Facebook
26 e 27 - Festival do Maio
Parque Urbano do Seixal, Seixal
Entrada Livre
26 a 28 – North Music Festival
Vários Artistas: The Chemical Brothers, Ivete Sangalo, Robbie Williams, etc
Alfândega do Porto, Porto
Site
27 - Valete
Teatro Municipal da Guarda
Info/Bilhetes
27 - O Incrível Homem Bomba
CRU :: espaço cultural, Vila Nova de Famalicão
27 – Chico Buarque
Super Bock Arena, Porto
21.30h
Info/Bilhetes
29 - Adriana Calcanhotto
Teatro Micaelense, Ponta Delgada, Açores
Info/Bilhetes
*OBS: Recomendamos verificar estas informações junto dos promotores ou sites oficiais
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