#Análise.
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I would like to add another something to the list of "sus things related to Ralsei"
How the fuck did he baked a cake in a fucking cauldron?
#yes I'm playing again#Análise.#< that's my rambling tag now#don't mind me i'm just posting a 2021 draft bc my ocd makes me wanna clean the draft section
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Nome: Rapuzel-Dotada de Cura
Custo🎨: 4 | Lor: 2 | Raridade: Lendária
Força: 1 | Força de vontade: 5
Classificações: Clássico-Herói-Príncipe
Habilidades: [ESPALHE SUA MAGIA] Ao jogar este personagem, Remova até 3 de dano de um personagem. Compre uma carta para cada 1 dano Removido desta forma.
Número de coleção: 18/204 • 1
Cometários
Os Status são bons já que contribuem para deixar o personagem durável
Só a Classificação Princesa realmente importa
A habilidade é excelentemente versátil, faz compras extras como Ametista, e continua sedo um personagem Âmbar que foca em curar
Resumo breve: Magnífica por vários motivos, uma das melhores cartas do primeiro capítulo
#disney#lorcana#disney lorcana#lorcana disney#opinião#opinion#analysis#análise#card game#card games#card#tangled#rapunzel#enrolados#emaranhado#pricesa#princess#disney princess#disney animation#maluco feliz
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📝 Dicas não convencionais de como construir enredo e traços para os seus personagens 📝
Olá! Esse post é bem diferente de tudo o que já apareceu por aqui no blog... Resolvi reunir algumas ferramentas não tão convencionais {algumas que uso e outras que já vi escritores usarem} para construir o enredo e a história dos seus personagens. Sabe quando você tem em mente como seu personagem se parece, mas não consegue criar uma personalidade para ele, e vice-versa? Ou pode ser que você tenha dificuldade de visualizar como ele agiria em cena? Pode ser, ainda, que você queira descrições super detalhistas para ele... Essas ferramentas podem te ajudar a sair de um bloqueio na hora de idealizar os seus personagens:
A minha favorita de todos os tempos certamente é o The Sims. The Sims é um jogo de simulação com uma quantidade quase infinita de ferramentas de personalização, tanto visuais quanto de traços de personalidade. Há poucas possibilidades que o jogo não abarca, ou que os próprios jogadores não tenham incrementado para enriquecer a sua jogatina. De seres supernaturais à histórias extremamente cotidianas... O mais divertido é poder interagir com seu personagem em cenários corriqueiros. Desde a aparência, estilo pessoal, a casa, o quarto e todo o cenário onde ele mora, à como ele interage em suas relações interpessoais. The Sims te permite planejar os detalhes, bem como deixar que o próprio jogo decida aleatoriamente o que irá ser. Essa dica também serve para quem gostaria de desapegar um pouco do seu lado mais sério de escritor, relaxar e se divertir com a sua história, já que os acontecimentos do jogo podem ser imprevisíveis {alô quem já incendiou um personagem 🤭}.
Independente se você acredita ou não, sortear um mapa astral para o seu personagem te tira o peso de ter que criar mínimos detalhes para como ele lidaria com determinados conflitos, especialmente se tratando de personagens não tão importantes para a trama. De acordo com a astrologia, cada planeta no mapa astral se refere a uma área da vida: comunicação, propósito, relações, e etc... Essas definições pré-prontas podem te ajudar a incrementar seus personagens, caso você esteja com dificuldade de imaginar como ele reagiria a certa situação, caso queira apenas gerar curiosidades sobre a personalidade dele, ou ainda determinar compatibilidade de relações. Por exemplo: hipoteticamente, alguém com lua em aquário poderia conflitar com alguém com lua em capricórnio, e usar essa ferramenta aleatoriamente na sua história pode gerar enredos inimagináveis. Alguns astrólogos podem incluir em suas leituras também os traços físicos marcantes dos nativos de cada signo, bem como estilo, gosto musical, enfim!
Confesso que esses nunca usei, mas tem uma função semelhante ao citado acima: MBTI e Eneagrama. Assim como signos astrológicos, eles podem ser uma boa ferramenta para adicionar na personalidade do seu personagem e como eles virão a interagir com os demais personagens da sua história.
Você pode encontrar vários vídeos de tiragem de Tarô no YouTube, por mais que o Tarô tenha mais relação com o que poderá acontecer com o seu personagem, do que traços de personalidade para ele. Mas, às vezes a sua narrativa é atravessada por aquele bloqueio e você sente necessidade de expandir seu ponto de vista em relação a ela. Alguns vídeos contém descrições bastantes detalhadas de ações em certas situações, podendo até gerar ideias de diálogos e simbolismo para a história do seu personagem.
Falando em simbolismo, não poderia deixar de citar o estudo dos Arquétipos. Os arquétipos fazem bastante sentido na literatura e nas artes, sendo explorados há milênios por criadores ao redor do mundo inteiro. Incorporá-los na criação do seu personagem, além de ser divertido pode render uma excelente pesquisa na melhor energia "dark academia", rs. Os arquétipos são muito acompanhados de símbolos, que podem trazer referências visuais e formas de explorar o "dito-não-dito" se você é esse tipo de autor.
Por último, mas não menos importante {e um dos métodos que mais utilizo} é pegar inspiração de uma personalidade famosa. Isso vale tanto para a aparência física {imaginar uma personalidade para aquele famoso específico} ou na forma como as próprias personalidades criam suas personas {esse é um exercício muito legal de fazer com idols, por exemplo, e principalmente se você escreve fanfic!}. E quem nunca imaginou uma celebridade perfeita para atuar na sua história caso ela fosse um filme?
Espero que vocês tenham gostado desse tipo de post! Comente qual dos métodos você mais utiliza e se tem algum tema acerca de narrativas que você gostaria de ver a Klim escrevendo sobre!
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Milena Sustenido
Muito mais do que "só a filha da veterinária", ela é a quinta protagonista da Turma da Mônica e a queridinha dos fãs
Publicado originalmente em 21 de maio de 2024 no Instagram
Afinal, quem é a Milena?
Oficialmente introduzida nos gibis em 2019, Milena logo ficou conhecida como "a filha da veterinária", já que era assim que ela se apresentava em muitos dos roteiros iniciais. Essa descrição tinha o objetivo de reforçar uma de suas principais características (a paixão pelos animais), facilitando seu reconhecimento pelos leitores. No entanto, essa estratégia acabou se tornando um tiro que saiu pela culatra, pois grande parte do público entendeu que essa era a única qualidade da personagem.
A suposta unidimensionalidade de Milena foi usada como munição para ataques feitos por leitores insatisfeitos com o seu protagonismo, acusando-a de ser uma personagem rasa.
Iniciou-se, então, um esforço por parte da MSP para desvincular a imagem de "filha da veterinária" de Milena. É o que observamos, por exemplo, em Turma da Mônica: A Série. Na trama, o arco da personagem envolve a vergonha que ela sente por ser associada à profissão de sua mãe ou aos animais. Porém, ao ser elogiada por Carminha Frufru, vemos que Milena também é reconhecida por ser uma garota estilosa, além de uma referência de moda para a colega!
E do que mais a Milena gosta?
Música
Toda a família da Milena tem uma forte relação com a música, e com ela não poderia ser diferente! Em Se liga na rima que a letra é de prima!, Milena desafia Jeremias para uma batalha de rima. Também há um episódio de Mônica Toy em que ela e a Mônica protagonizam uma apresentação super fofa de hip-hop.
Fotografia
Assim como a sua avó Laura, Milena também tem interesse por fotografia. Esse atributo foi introduzido em Uma fração de segundo, e também foi mostrado no filme Reflexos do medo.
Ciência
Não foi por acaso que, juntamente com o Franjinha, ela protagonizou uma série chamada Em busca da ciência. Afinal, ambos são movidos pela curiosidade e sempre querem saber mais.
E esse não o primeiro feat da dupla, não! Inventores de robô já trazia os dois cientistas trabalhando em conjunto nos gibis.
Sua contraparte jovem nutre a mesma paixão pela ciência. O maior exemplo disso talvez seja o arco Eterno retorno, em que Milena tem a oportunidade de "viver" o seu maior sonho, e bem... acho melhor deixar ela mesma descrever o que viu:
Além disso, ao longo da narrativa Milena esbanja curiosidade e conhecimento científico, assim como no filme Reflexos do medo.
Já em Geração 12, essa é a descrição que temos da personagem:
Animais
Sim, ela ama animais! Não é porque outros gostos estão sendo desenvolvidos que essa característica foi varrida para debaixo do tapete. Tanto é que recentemente tivemos o prazer de conhecer a Mostarda, a gatinha que cuida da Milena!
Aquele gostinho de quero mais...
E aí, a Milena é ou não é uma personagem completa? E olha que nem coube tudo o que eu tinha para falar!
Se você quer conhecer mais da personagem, recomendo ler as HQs atuais. Não faltam bons roteiros com ela! Lembrando que muitas das histórias de abertura da Revista da Turma da Mônica são protagonizadas pela Milena.
E fica a pergunta para a MSP: falta muito para ela ter o seu próprio gibi? E uma graphic? Afinal, a Milena tem conteúdo e potencial de sobra para serem explorados!
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Análise completa de Blue Beetle, novo filme da DC com Bruna Marquezine: Vale a pena assistir?
O filme "Blue Beetle" é uma nova produção da DC que está chamando muita atenção do público, principalmente por contar com a presença da renomada atriz Bruna Marquezine. A trama gira em torno do personagem Besouro Azul, também conhecido como Jaime Reyes, um jovem latino-americano que adquire um poderoso escaravelho alienígena e se transforma em um super-herói. A película apresenta uma abordagem única para os filmes de super-heróis, explorando a identidade cultural e questões sociais relevantes.
A análise do filme revela que Blue Beetle é um longa-metragem emocionante e impactante, com uma narrativa envolvente que mantém o espectador grudado na cadeira do início ao fim. A atuação de Bruna Marquezine é elogiada por sua entrega e expressividade, mostrando a versatilidade que a atriz tem para interpretar diferentes personagens.
A direção também merece destaque, pois soube conduzir a trama de forma inteligente, alternando entre cenas de ação impressionantes e momentos mais introspectivos. Além disso, os efeitos visuais são de alta qualidade, tornando as cenas de batalhas ainda mais empolgantes.
Mas não é apenas a ação que cativa no filme. Blue Beetle aborda temas importantes, como representatividade e inclusão, ao apresentar um super-herói latino que luta contra o crime e busca justiça em sua comunidade. A maneira como a história aborda questões sociais relevantes, sem perder o ritmo e a empolgação do enredo, é um dos grandes acertos do filme.
Em resumo, Blue Beetle é um filme que vale a pena ser assistido. Com uma trama emocionante, atuações impressionantes e uma abordagem única para filmes de super-heróis, a produção da DC e a participação de Bruna Marquezine mostram que estão dispostas a inovar e trazer novas perspectivas para o gênero. Se você é fã de super-heróis ou está em busca de uma história envolvente e cheia de ação, Blue Beetle é uma ótima escolha! Nesse vídeo eu trago uma análise detalhada sobre o filme Besouro Azul, o primeiro herói latino nos cinemas!!
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#blue beetle#jaime reyes#xolo maridueña#angel manuel soto#bruna marquezine#dc comics#blue beetle movie#besouro azul#james gunn#besouro azul filme#filme#análise#analysis#chapolin#Youtube
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Eu tenho um ranço irracional e com zero embasamento de Bauman, só porque toda vez que eu vejo alguém citando ele parece uma coisa muito insuportável
#rapha rambles#perdão#genuinamente não li não tenho embasamento pode ser ótimo uma análise maravilhosa#mas o santo não bateu#ranço
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#Eduardo Bueno#Peninha#Buenas Ideias#história#conhecimento#enchentes#RS#Rio Grande do Sul#Brasil#fatos#reflexão#ecologia#preservação#preservacionismo#catástrofes#análise#mood#🖤
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Impressões sobre o filme Wolf (2021)
Tipo: Análise cinematográfica, opiniões e interpretações pessoais sobre "Wolf" (2021)
Contagem de palavras: 2800+
Tempo de leitura estimado: 10-15 minutos
⚠️ Essa review inteira possui spoilers do filme (alguns mais reveladores do que outros, e todos estão marcados de acordo). Recomendo fortemente que você considere checar ele por conta própria antes de ler, porém se atente a classificação (16+) e aos alertas de conteúdo da obra.
⚠️ alertas de conteúdo PARA A REVIEW: disforia de espécie, transfobia, e menção à abusos (físicos e mentais)
Análise completa depois do "ler mais"!
1. Premissa
"Wolf" conta a história de Jacob, um jovem que é internado por sua família em um hospital psiquiátrico especializado em casos de "transtorno de identidade de espécie", por acreditar ser um lobo. Ele e os outros pacientes estão lá para se livrarem do seu lado animal, e se tornarem "humanos normais", aptos para a convivência em sociedade.
2. Sobre o que é o "transtorno" tratado no filme?
O "transtorno de identidade de espécie", como a condição dos pacientes é chamada em Wolf, descreve aqueles que estão lá porque acreditam que são animais não humanos, frequentemente agindo como eles. Pode ser feito o argumento de que a condição realmente se trata de um transtorno, pois causa grande infelicidade nos pacientes (principalmente por conta da distância dos seus corpos "humanos" em relação às suas formas "reais"), e em alguns casos, descontrole, causando ataques ou crises. É mencionado que o próprio protagonista do filme, Jacob, está no hospital justamente porque já atacou alguém. Outro personagem do filme, Rufus (pastor alemão), passa por um episódio que o torna disfuncional. De acordo com sua mãe "ele não conseguia se mexer", até ser colocado em uma coleira, e ganhar permissão para andar exclusivamente com as mãos no chão, para dar alguns exemplos.
O "transtorno de identidade de espécie" é um tipo de licantropia? Eu adoraria ouvir o que vocês acham sobre isso (genuinamente!), mas eu pessoalmente acredito que não, por alguns motivos. Primeiramente, enquanto isso não é impensável, não há nenhuma indicação no filme que deixe a entender que os personagens acreditam mudar de forma, ou terem o corpo idêntico ao de um exemplar ortoser das suas respectivas espécies. Na verdade, a sensação de descontentamento causada pela forma física dos pacientes é um ponto importantíssimo do filme. Eles são conscientes de suas formas "humanas" e odeiam isso. Em uma cena do filme, Dr. Mann lê passagens dos diários de Jacob (lobo) e Annalisa (panda), onde eles compartilham sua infelicidade com seus corpos, apontando várias características que são diferentes de como deveriam, ou então estão faltando. Por essa razão, considero o "transtorno de identidade de espécie" como muito mais próximo da theriantropia moderna do que zooantropia, se ela já não for um caso (mesmo que mais extremo) de theriantropia. Ainda nesse assunto, é interessante destacar que é deixado implícito que Annalisa possui uma identificação não física com seu eu animal. De acordo com ela, "ser o animal espiritualmente já basta", o que é uma perspectiva muito interessante de encontrar nessa obra. Além disso, algumas das experiências dos personagens podem ser comparadas com experiências alterhumanas comuns, como: disforia de espécie (obviamente), o uso de "gears" para aliviar sua disforia, formas de comunicação animalescas, como vocais e a ocorrência de shifts. Os impulsos que tornam os personagens mais animelscos em momentos específicos podem ser comparados com shifts, como os mentais. Além disso, o relato de Jacob sobre não reconhecer seu pai humano propriamente pode ser interpretado como um shift de percepção.
Outro ponto que o filme levanta sobre o "transtorno de identidade de espécie" é que ele é supostamente causado por algum grande trauma. Mesmo que vários dos pacientes realmente tenham passado por algum evento traumático, como abuso domiciliar (gata), ou até a queda de um avião, como aconteceu com outro personagem, creio que não seja o caso por dois motivos:
Jacob afirma que sabia que era um lobo desde a infância, e ele não menciona passar por nenhum trauma antes disso (ser internado foi argumentavelmente o maior trauma da vida dele);
Pela ótica de que o "transtorno" seja um caso de theriantropia (tanto acompanhado de disforia pesada, quanto exacerbada pelo fime), e sabendo que a mesma não é necessariamente causada por traumas, esse não pode ser o caso de todos os pacientes.
3. Como essa condição é "tratada"?
O tratamento desenvolvido e aplicado pela instituição possui três características cruciais:
A performance de atividades "humanas", como dança e jogos virtuais, com o pretexto de se conectar com a sua humanidade;
Momentos em que os pacientes recebem a ordem de agirem como suas versões animais, porém com a intenção de que não haja sucesso. Por exemplo: Escalar uma árvore na vertical, usando as unhas (esquilo) ou voar através de uma janela (arara). Essas tentativas servem para obrigar os pacientes a assumirem que "não são aninais de verdade", além de frequentemente resultarem em lesões e/ou emoções negativas;
Instâncias de coesão verbal e física, (spoilers) ||que escalonam até para tortura||, em casos de "mal comportamento" (humilhados, repreendidos, colocados em jaulas, amordaçados, atacados com bastões de choque, entre outros tipos de abuso).
Quando há sucesso no tratamento, os pacientes podem ser levados embora por suas famílias, porém há um tempo mínimo em que eles devem permanecer na instituição antes disso, e caso eles "desandem", serão mandados de volta para o hospital.
De tempos em tempos, é feita uma cerimônia de "aniversário", em que os pacientes queimam imagens dos animais que eles se identificam como, simbolicamente rejeitando sua identidade.
"O transtorno de identidade de espécie", que é uma condição real, e ao que tudo indica, simplesmente um termo técnico para a disforia de espécie*, é a condição responsável pelo comportamento animalesco dos pacientes, assim como o descontentamento com seus corpos. O "transtorno" também é o que os reúne naquela instituição, que promete curá-los dela.
*Eu tentei pesquisar mais a fundo sobre isso, mas tem pouquíssima informação. Algumas fontes dizem que é só disforia, enquanto outras dizem que envolvem desilusões como na zooantropia, mas todas as que eu acessei foram super vagas, então não tenho como ter certeza. Por motivos de consistência e interpretação pessoal, estarei considerando a primeira explicação pelo restante dessa análise.
3.1 No sentido literal
A disforia de espécie é extremamente frustrante para quem sofre com ela, e o filme deixa isso claro múltiplas vezes. Desde passagens em diários, a incapacidade de funcionar como um humano, ou a necessidade de uivar do fundo do coração. E por mais que se livrar dela seja uma ótima ideia para melhorar a qualidade de vida do paciente, a repressão desses instintos não é o jeito certo. Sempre que um personagem é repreendido por agir como seu eu animal, isso resulta nos seus comportamentos retornando ainda mais fortes. Jacob não foi violento com Dr. Mann até ser maltratado e obrigado a reprimir seu lado lobo por ele, avançando no "médico" em uma crise resultante de muito tempo de comportamento "normal" e abuso. Após receber alta, e passar alguns dias se comportando como humano, Rufus se tornou disfuncional, não conseguindo abrir mão do seu lado pastor alemão por muito tempo.
Com isso em mente, é perfeitamente possível concluir que suas identidades devem ser afirmadas, e idealmente conciliadas com as responsabilidades e limitações oferecidas por sua espécie de nascença, de modo a manter os pacientes felizes, seguros e confortáveis em seus corpos.
3.2 No sentido alegórico
Uma das leituras, além da theriantrópica, que faço do filme é como uma analogia para a experiência trans e campos de conversão focados na eliminação dessa identidade. O ponto que mais corrobora com essa leitura seria o enfoque nas capacidades e características biológicas, e desconsideração dos sentimentos de idenficação mais profundos dos pacientes. Essa conduta pode ser observada nos diversos momentos em que Dr. Mann exigiu que eles se comportassem como seus eus animais, e os humilhou quando falharam em tarefas que seriam obviamente impedidas por sua fisionomia. Muitas vezes, eles são obrigados a afirmarem "eu sou um garoto (humano)/uma garota (humana)", com as próprias palavras, por mais que seja claramente desconfortável para eles. Mann e os demais profissionais do hospital levam em consideração apenas os aspectos observáveis dos corpos dos pacientes, e obrigam a aceitar essa suposta (palavra chave: suposta) "realidade imutável", conduta comum em pessoas transfóbicas.
Como membro das duas comunidades, o filme me afetou através de ambas as interpretações. As exigências de Dr. Mann, e os constantes lembretes das limitações físicas dos pacientes são um gatilho enorme para a disforia, e a sensação de que "eu não sou animal o suficiente" me assombrou durante o filme inteiro. O desconforto, as falhas, a humilhação, todos fizeram com que eu me sentisse impotente, domesticado, como se eu não fosse o bastante e, por isso, a minha identidade como um animal não humano não seria válida. Eu nunca conseguiria viver como um, não tenho as mesmas capacidades de um, e não sou nem parecido com um. O filme me fez, a todo o momento, me sentir reduzido ao meu corpo, e como se nada importasse além dele. Ser algo "por dentro" não bastava, porque eu não sou apto para externalizar essas sensações, então eu não sou um animal, ou um homem "de verdade". Na realidade, as coisas não são mesmo assim, visto que as expectativas de Dr. Mann são obviamente inalcançáveis, e seus argumentos são fracos. Ele representa a arrogância humana e a mente fechada, e por isso não deveria ser ouvido, mas até agora esse sentimento é difícil de afastar. O filme me desestabilizou muito nesse sentido.
⚠️ SPOILERS CRUCIAIS CONTIDOS NOS PRÓXIMOS TÓPICOS!
(inclui menções às cenas finais do filme!)
Eu teria colocado outro "ler mais", mas infelizmente o tumblr não me permite :(
Pense bem se quer terminar de ler essa análise agora, ou se quer fazer uma pausa para assistir ao filme antes. Eu vou estar esperando :)
E pra quem for ficar, boa leitura!
4. O leão
O personagem do leão é uma figura muito impactante do filme. Aparecendo apenas por alguns minutos, trancado em uma jaula suja, Mann o descreve como alguém que "não pode ser mais salvo". O doutor conta que, após uma queda de um avião, o leão foi o único sobrevivente. Ele foi encontrado rugindo e "aterrorizando os locais", vivendo como um leão "de verdade".
4.1 No sentido literal
Pensando nas informações dadas sobre o personagem de maneira objetiva, sabemos que ele é o único sobrevivente de um acidente de avião, e que após esse evento, passou a se comportar exclusivamente como um leão. Não há "tratamento" que o convença do contrário, e o destino dele será ficar trancado naquela jaula pelo resto da vida. Não há nenhum resquício de humanidade nele e, por isso, ele é considerado o ponto mais extremo do "transtorno de identidade de espécie". A maneira que esse fato é apresentado é muito interessante, pois ele é pintado como muito negativo, mas e se, antes de ser enjaulado, ele fosse feliz? Foi considerada apenas a impressão exterior da figura do leão no momento de determinar seu estado. "Um homem desiludido, doente e sujo, que pensava ser um leão e atormentava as pessoas". Porém, parando pra pensar, é difícil dizer se realmente era o caso, já que a opinião de Dr. Mann sobre ele é obviamente enviesada. Por alguns motivos que discutirei mais pra frente, estou inclinado a acreditar que o leão estava bem onde estava, e que ele não deveria ter sido internado. Não naquela jaula suja e apertada, pelo menos.
4.2 No sentido alegórico
Pensando novamente na experiência do "transtorno de identidade de espécie" como uma analogia trans, podemos pensar no leão como a representação de alguém que passou por uma transição, pois ele ocupa o papel de um leão integralmente. O que pode ter sido o sonho de alguns dos pacientes, foi visto como "um caso perdido", alguém que atingiu um "ponto sem retorno". Ele é preso, demonizado, e usado como um exemplo negativo por causa disso.
Viver como um animal não deveria ser "saudável" ou "natural", e essa é a nossa concepção óbvia. A vida na natureza é suja, e exige força, resistência, agilidade, e outras coisas que normalmente não temos. Mas será que não deveríamos questionar isso? Pensamos por muitos tempo que a transição de gênero também não era natural. Que alguém de um sexo não poderia desempenhar o papel do outro, que os procedimentos utilizados para aliviar a disforia seriam "maliciosos" ou que, por nossos corpos não poderem se alinhar completamente com nossas identidades reais, seria impossível ser um homem ou uma mulher "de verdade", ou ser algo diferente dessas duas opções. "Transicionar" de uma espécie para outra parece completamente absurdo, mas eu penso que talvez esse seja o ponto do filme. Ele é exagerado e excêntrico na maneira em que entrega sua mensagem, mas é isso que te estimula a refletir sobre ela. Por que os pacientes precisam tanto se tornarem "humanos normais"? O que te faz um humano? O que te faz um animal? Por que eles não podem ser quem eles querem?
Na cena seguinte, quando Jacob vê os leões na TV, ele os contempla, muito provavelmente pensando na figura do leão. Nós, como expectadores, estamos inclinados a pensar nele também. Isso implica que Jacob não apenas simpatiza com a figura, como o via como sua espécie real, o que torna essa cena extremamente poderosa pensando no tema principal de Wolf.
5. Os destinos de Jacob e Cecile
Jacob, o lobo, e Cecile, a gata selvagem são dois personagens centrais do filme. Inicialmente, eles aparentavam ser muitos parecidos um com o outro, mas em um momento decisivo, mostraram um grande contraste em suas experiências e opiniões relacionadas à instituição.
No final do filme, Cecile liberta Jacob da jaula onde ele foi aprisionado, e destranca os portões do hospital para ele. Enquanto Jacob foge sem pensar duas vezes, Cecile recusa, mesmo sendo chamada. De acordo com ela própria, "ela não é uma gata selvagem", mas o que isso significa?
Cecile, sem dúvidas, não era humana, e sabia disso. Isso fica claro na maneira em que ela se comporta e se vê como uma gata, e se sente disfórica por não conseguir expressar isso completamente. Ela sai durante a noite para se libertar seu lado animal, se comunica através de vocalizações, pinta bigodes no próprio rosto para tentar aliviar sua disforia, e chora toda vez que há uma cerimônia.
Cecile está internada desde muito jovem, enquanto Jacob é um paciente bem mais novo. Ele foi torturado, e não levou aquele tratamento como "normal", diferentemente de Cecile, que presenciou esse tipo de ocorrência durante a vida toda. Ela mesma menciona que já foi trancada em uma jaula, como se fosse uma experiência comum e esperada. O hospital é tudo que Cecile conhecia, enquanto Jacob já tinha sido exposto ao mundo lá fora. Ele tinha sua família, as florestas, e outros ambientes que o faziam se sentir seguro, enquanto a única família de Cecile era justamente uma funcionária desse hospital. A instituição é tudo que ela conhece, e pode-se dizer até que ela estava no caminho de ser (entre muitas aspas) "curada", e talvez ela se "cure" por completo eventualmente. Jacob tinha não tinha nada a perder fugindo, mas Cecile tinha.
(Esse filme provavelmente nunca ganhará uma continuação, mas um "Wolf 2" sobre uma Cecile convertida que reencontra um Jacob, ainda selvagem, seria extremamente interessante)
É possível até mesmo especular que ela não quer se curar, ou até finge se identificar como uma gata, para não se separar de sua mãe adotiva. Em uma cerimônia, ela mesma diz "você quer se livrar de mim", e é possível interpretar isso de duas maneiras: como se quisessem se livrar do lado animal dela, ou dela como um todo, caso ela recebesse alta. Estou muito mais inclinado a acreditar que ela realmente não seja humana, e que tenha escolhido ficar por outros motivos, como a familiaridade com o ambiente, noção do risco (por já ter presenciado a violência sofrida por outros fugitivos no passado) e/ou pelo tratamento ter surtido algum efeito nela, mas ainda é um cenário interessante de se explorar. Talvez Cecile não seja mais tão selvagem, mas com certeza ainda é uma gata. Pelo menos na minha interpretação.
6. Considerações finais
"Wolf" é um filme que promove reflexões sobre identidade, utilizando figuras pouco convencionais e até "absurdas" para provocar o espectador. Pode não ser para todos, considerando as avaliações relativamente baixas, mas com certeza foi pra mim.
Nunca imaginei que veria um "filme therian", mas aqui estamos, e eu me sinto sinceramente muito feliz apenas pelo fato desse filme existir. Assistir ele no abrigo* foi uma experiência incrível, que me fez sentir e pensar em muitas coisas, ultimamente me motivando a escrever esse texto.
*servidor alterhumano (convite)
Espero que, apesar de extensa, a leitura dessa review tenha sido proveitosa.
Muito, muito obrigado por ler até o final, e se quiser, te encorajo a compartilhar as suas impressões, interpretações, e opiniões sobre "Wolf" aqui. Eu adoraria ouvi-las, de coração <:)
#alterhumanidade#alterhuman#therian#theriantropia#therian br#wolf#wolf 2021#wolf filme#filme alterhumano#filme therian#zooantropia#review#análise#disforia de espécie#disforia#trans#transgênero
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I HATE LATIN I HATE THE LATIN LANGUAGE I'M HAPPY THE LATIN LANGUAGE IS DEAD
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2024 - ELEIÇÕES MUNICIPAIS - PREFEITOS E VEREADORES
#noticias#notíciasdobrasil#jornalismo#jornalismoindependente#jornalismodigital#imprensa#imprensalivre#editorial#comentarios#opnião#análises#politica#políticabrasileira#bolsonaro#governobolsonaro
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Nina, estou obcecada na Renée Rapp e na música not my fault. Pode fazer um hc inspirado na música? esse trecho é tudo: Kiss a blonde; Kiss a friend; Can a gay girl get an amen?
(literalmente a loira de sua escolha embora pareça meio óbvio a regina george perfeita)
───── 𓏲╰ ᰔᩚ ·# [🍥] : RENEÉ RAPP + ( ? )
você não sabe exatamente como esse assunto começou, mas todo mundo na mesa já está há uns dez minutos falando sobre a complexidade das loiras e coisas parecidas;
escuta cada obscuridade, porém a loira ao seu lado é capaz de, sozinha, chamar mais a sua atenção. Gosta do sorriso largo, todos os dentinhos se destacando. Sem falar, claro, do senso de humor com piadinhas que fazem qualquer um dos caras babacas nessa mesa se revirarem sobre a cadeira;
eu gosto de loiras, você diz, quase num sussurro, mas ainda atrai os olhares. RENEÉ te olha, com aquele sorrisinho, é mesmo?
você faz que sim, dando de ombros, o que eu posso dizer, gentlemen prefer blondes...
ah, então você é um gentlemen?
você ajeita a manga da blusa nos pulsos, como se ajustasse um terno, nenhuma das minhas garotas reclamou...
muitas loiras?
no timing perfeito, você sorri, de canto. Não. Quer ser a primeira?
e aí todo mundo está brincando, zoando com vocês, com o flerte ousado. Muito barulho e risos pra cá e pra lá. Meu deus, as gays não podem mais se divertir, é?
#primeira vez que eu escrevo com a reneé não sei reagir#não sabia exatamente se vc queria ela ou a regina eu fiquei HM ANÁLISE#imninahchan#headcannon#reneé rapp#mean girls#renee rapp fanfic#renee rapp headcanons#renee rapp#mean girls 2024
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Nome: Jafar - Vizir Faminto por Poder
Custo: 5 | Lor: 1 | Raridade: Super Rara
Força: 3 | Força de vontade: 4
Classificações: Sonho-Vilão-Feiticero
Habilidades: [VOCÊ REBEBERÁ O QUE MERECE] Durante seu turno, sempre que uma carta for colocada em seu tinteiro, Cause 1 ponto de dano ao personagem escolhido.
Número de coleção: 193/204 • 6
Franquia: Aladdin
Cometários
Eu acho que este personagem deveriam ter Proteção para combinar mais com a Raridade
A classificação Feiticeiro auxílio a Vassoura Mágico - Espanador Dançante e a Buscando a Meia Coroa, e a classificação Vilão ajuda o Hades - Rei do Olimpo
Está carta se encaixa bem em Decks de danificado Esmeralda/Aço, e Decks Aço/Safira de Ramp
Resumo breve: Uma boa carta para construir um Deck em volta
#disney#lorcana#villain disney#disney animation#lorcana disney#disney lorcana#opinião#analysis#opinion#análise#tcg#tranding card game#card game#azurite sea#mar de azurita
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Da poética à estética: o que é dar sentido? | Análise da identidade visual do NCT
{Aviso de conteúdo: LONGO | Introdução: conceitos | 1. Como funciona na prática | 2. Minha visão sobre o assunto | 3. Identidade visual do nct | 4. Em cima do muro? | Conclusão}
Caras queridas, o conteúdo de hoje toca em assuntos mais técnicos. Quis trazer um pouco da teoria para que vocês entendam o que é conceitualizar, o que é criar uma imagem e como isso acontece (ou não) no nosso querido NCT.
Vamo que bora?
Introdução: conceitos
Todo mundo já ouviu a palavra estética empregada nem que fosse em uma piada {aqui no Tumblr, então, é a casa do "aesthetic" e de uns anos para cá, o Tik Tok também virou}. Mas vocês sabem qual a origem da estética e da irmã siamesa dela, a poética?
Para explicar-lhes devemos retornar no tempo, na Grécia Antiga. Aristóteles estudou e classificou as artes literárias em diferentes poéticas, sendo elas: comédia, tragédia, epopeia e poesia lírica. Divisões que futuramente se tornariam os nossos conhecidos gêneros literários.
O que isso quer dizer?
A poética é como uma narrativa. É sobre o que se trata a história. Ela é aplicável em todas as artes, mesmo as não visuais. Hoje em dia talvez a gente chame a poética de "tema" ou "tema central".
A estética diz respeito aos elementos que aparecem para contar a história. No caso das artes visuais é mais fácil visualizarmos, mas eles estão presentes em todas as artes de uma forma geral. Por exemplo, a literatura se apresenta em forma estética de texto. A arquitetura de construções, e cada construção também segue uma linha estética dependendo do arquiteto, e assim por diante.
Como funciona na prática?
Para dar um exemplo bem prático, vou usar o NCT, obviamente.
Sabemos que existe uma história do NCT que envolve os sonhos, não é? Então, essa é a nossa narrativa, a nossa poética.
Já a estética fica por conta dos elementos que são usados para contar essa história. No caso, fica a critério de cada diretor que faz cada MV. Geralmente o NCT tem um visual "tecnológico", mais polido e etc., então essa se torna a sua estética.
Minha visão sobre o assunto
Como penso que foi/é o processo criativo em relação ao NCT e porque isso é importante?
Bem, vamos começar pelo básico: qualquer peça de arte tem poética e tem estética. Ou seja: existe uma história por trás dela e como ela irá ser contada.
Pensando no quesito prático ou lógico, a estética não é algo essencial na nossa vida como comer e dormir o é, por exemplo. Porém, é claro que como artista sempre vou defender a beleza! A beleza é e não é essencial. O que seria de nós sem as histórias que contamos? O que seria de nós sem a beleza e o romance? Já dizia o professor Keating: é isso que nos mantém vivos!
Então, sim, é importante pelo menos na arte que haja uma organização das coisas, que haja então beleza.
Identidade visual do NCT
Vou traçar um caminho do abstrato para o concreto. O ponto de partida é a música, o mais abstrato em quesitos visuais.
Como é a sonoridade do NCT? Isso vocês bem sabem! Eles trabalham com inspirações no metal pop, industrial pop {tudo isso fica escondido debaixo do guarda-chuva "edm", mas está lá}. As músicas dos Neos são conhecidas por serem barulhentas, terem sons incomuns, "sons de construção", essa seria a marca sonora deles.
Agora, como transformar um som em imagem? Por que é preciso uma imagem. Como serão distribuídos os conceitos sem ela? As capas dos álbuns, os MVs, os figurinos, tudo isso...
O que acredito ocorrer é que, dentro da SM não há uma equipe focada somente nisso. "Como não, Klim?" É fácil chegar a essa conclusão quando percebemos que, geralmente, de um comeback para outro as ideias não se conversam. Existe um fundinho de conceito, sim, não é tão bagunça. Mas também não existe uma identidade tão demarcada. A SM contrata um diretor diferente para cada MV. Ou seja, cada estúdio de filmagem fica encarregado de dar o seu toque no MV. O que tem de errado nisso? Não tem nada de errado nisso, porém, ocorrem certas quebras de narrativa, isso é inegável. "Quem conta um conto aumenta um ponto", especialmente se não há uma direção única para qual se está caminhando {isso é tudo minha opinião, não sei se é de fato assim que funciona, mas é o que parece para mim}.
Calma, nem tudo é derrota! É claro que existe, sim, uma linha de coerência no visual deles. Fica implícito que o NCT trabalha com os conceitos "punk." Vou deixar um infográfico abaixo, joguem no Google para entender mais a fundo:
Figura 1. Infográfico da estética punk
O punk é uma estética distópica. Tudo a ver com a sonoridade deles, que é meio caótica por assim dizer. Você ouve uma música do NCT, você reconhece sons de metal, de vapor, de instrumentos que não são musicais. Ponham aí Kitchen Beat, Chain, Superhuman, SOS, ISTJ, Hands Up, Turn Back Time, Unbreakable... Que vocês vão perceber.
Acho genial que eles tragam esse visual, que se alinha diretamente com a música: aí vem a coerência.
Vou pegar alguns MV's de exemplo para que vocês vejam isso na prática:
Figura 2. Turn Back Time e Kick It = cyberpunk
Figura 3. Phantom e 2 Baddies = decopunk
Figura 4. Moonwalk = steampunk
Não são MV's irretocáveis ao meu ver. Meu olhar tem algumas críticas a respeito deles, mas aí entra também a questão de quanto $$$ se tem para fazer todo esse conteúdo visual. Enfim, acho que se a SM abraçasse essa ideia do punk e a levasse além, como a única linha a ser seguida, nós teríamos histórias melhores contadas e conseguiríamos identificar com mais facilidade o que é do NCT ou não, assim como conseguimos fazer com a música deles {a SM já faz isso muito bem com as aespa, não custava nada...}
Em cima do muro
Na análise do Wish, comentei sobre Favorite. Já tenho toda uma opinião formada sobre o álbum Sticker em si e Favorite vem de brinde nesse pacote. Quando foram lançados os teasers, fiquei muito feliz porque sempre quis ver o NCT 127 fazendo algo com conceito fantasioso, acadêmico ou vampiresco {maldita expectativa!}.
Favorite é aquilo que não é uma coisa nem outra, e tem um excesso de CGI que rouba a beleza do que poderia ser, transformando o conceito em algo bem infantil. Se o intuito era ser o Crepúsculo dos MV's de Kpop, então a missão foi cumprida com sucesso kkkk, mas noto que tivemos conteúdos extra/variedades que ficaram melhores que o MV em si. Vamos nem comentar a capa do álbum, né, meninas?
Outro MV terrível desculpemmm é o de Ridin'. Um dos meus comebacks favoritos do Dream, arruinado pelo visual desconexo. Tem referência nele? Tem, mas ele é tão mais ou menos. O que salva é aquela transição do Haechan estalando os dedos. É nítido que foi feito às pressas, dado o número de quadros em que os membros só estão lá sendo bonitões e não acrescentando algo à narrativa. Os efeitos péssimos para encher linguiça... "Klim, você está exagerando!" Meus bens, assistam We Go Up e Ridin' um seguido do outro e vocês vão entender exatamente o que estou falando.
Boom poderia entrar aí também, a falta de paleta de cores me incomoda {e nem vou tocar no assunto álbum físico que é TEnebroso} e Beatbox {apesar de eu amar porque é fofo}. Ainda bem que tivemos ISTJ para salvar a nação!
O WayV é sempre lindo e sempre entrega! Tirando, talvez, Kick Back, mas passo pano. Para mim é a unit que mais tem coerência visual.
Outra coisa que me incomoda, mas aí é questão >da minha poética< em particular, é o vazio. Ay-Yo é um bom exemplo. Ai, como me incomoda aqueles espaços vazios no MV! Apesar de, talvez a intenção ser essa mesmo. Sou muito do artesanal, queria ver muito mais cenas e objetos de cena construídos e não colocados em CGI. Mas é bem provável que a SM não esteja disposta a investir nessas coisas, porque isso demanda tempo. Entra na equação tempo x custo x qualidade:
Figura 5. Que roubei do Gaveta para ilustrar a equação.
Mas nós que trabalhamos com artes manuais bem sabemos que não é necessário tanto gasto para fazer algo bom de verdade, é mais necessário tempo e dedicação, afinal, a beleza vem dos detalhes.
Conclusão
O que eu espero que vocês entendam com esse post é que a estética (e a poética também) tem uma função importantíssima de dar sentido.
Se eu te perguntar qual a estética do NCT, você provavelmente vai olhar para os lados, analisar e demorar para chegar em uma conclusão. Além da cor verde neon e do Neobong, não existe algo mais palpável dentro do universo do NCT que o represente. Ok, talvez a 🌱, mas isso é uma piada interna criada pelo Mark, não é algo que tenha sido definido como conceito do grupo desde o início. Até mesmo o Neobong por vezes se torna uma incógnita: é um android? é um prédio? é um picolé de limão?
"Coisas tecnológicas" até podem se encaixar no quesito da estética, mas mesmo assim, existe uma falta de coerência.
É lógico que conceitos podem mudar. Ninguém é obrigado a seguir fazendo a mesma coisa da mesma forma por anos {apesar de isso ser o que traz autenticidade a algo}. Porém, contudo, entretanto e todavia, não acho que alguma equipe realmente tenha sentado junto para decidir "isso faz parte da estética do NCT, isso aqui não, os projetos irão seguir essa linha ou essa daqui".
Creio eu que a SM não tenha uma equipe dedicada a isso. Provavelmente eles apenas contratem estúdios de filmagem e cada diretor com sua equipe parte do zero ao criar um comeback.
É daí que surge o problema "mas a música título não tem nada a ver com o resto do álbum, nem o MV com os teasers, nem com a estética geral do projeto." Bem como não tem nada a ver com o comeback passado e o retrasado e há um ruído na forma como a história é contada.
Foram poucas às vezes que presenciei acontecer de forma coerente; bons exemplos são Glitch Mode e We Young, ambos álbuns que carregam músicas {não todas porque também não é necessário} que condizem com seus conceitos do início ao fim. Mas mesmo assim entre eles não há qualquer conexão {ou quase}, o que é triste.
A poética e a estética são capazes de dar sentido a algo.
Como eu disse, seria muito bom ver algo que é a marca registrada do NCT. Que bom que pelo menos com a música dá para dizer isso, mas falo visualmente. É muito legal que cada comeback seja diferente e tenha um novo conceito, mas dá para fazer isso também tendo uma estética definida. Que você bata o olho e diga "ah, isso aqui é NCT, sem sombra de dúvidas!", porque cria autenticidade e cria conexão com a história que é contada, e por conseguinte, com o público.
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nós pessoas que têm dificuldade em aceitar/pedir ajuda pq reforçaram sempre que vc era muito independente e isso era lindo, maravilhoso, e então agr as pessoas te v��m como uma pessoa tranquila e serena pq vc quer sempre aparentar estar bem pq acha que precisar de ajuda é uma fraqueza e desvio inaceitável, e mesmo quando vc diz que não está bem sente a necessidade de se explicar, apontar um porquê, tipo ah eu não estou bem MAS pelo menos sei o porquê, não sou totalmente quebrada
#que merda acabei de perceber um ponto que me fez escolher psicologia como profissão#pensamentos pós análise#essa sessão foi de fuder#daddy issues? mommy issues? ta mais pra family issues#brazil#brasil#tweets#twitter brasil#pt br
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Quase 1h da madrugada de segunda-feira e eu tietando com o filme novo de Descendentes. Enfim, voltamos à programação normal do blog com desenhos dos personagens de Dia de Azaleia ✨️
#my art#art#dia de azaleia#oc amélia#oc joão#oc dirceu#oc manuzita#manuzita em seu cosplay de barbie!!#dirceu analisando análises
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[Pra Todos Verem: Uma foto do Xerxes de 300 de Esparta, com letras que dizem "motivos para votar Xerxes no Torneio Sexyman Brasil". A palavra "Xerxes" está em letras rosa neon, bem maior do que as outras, e cada palavra de "Torneio Sexyman Brasil" está em uma das cores da bandeira brasileira. Xerxes é um homem de pele bronzeada, careca, usando uma tanga dourada e diversas joias em todo o seu corpo e rosto, além de uma capa preta com lantejoulas. Fim da descrição]
Meu querido povo brasileiro, conforme avançam as batalhas em nosso torneio, aumenta a responsabilidade de nosso voto e também a ferocidade de nossos oponentes. O destino da nação, mais uma vez, está em nossas mãos, e conforme se inicia a categoria Rodrigo Santoro já estamos vendo os nossos adversários, não, inimigos, formando alianças contra Xerxes, se utilizando de fake news, manipulação psicológica, e outras estratégias sórdidas contra o candidato mais digno do título de sexyman
Por que tanto ódio ao Xerxes, vocês se perguntam? Simples: Xerxes assusta o status quo. Em uma rinha composta de um hetero top, um agroboy, um twink padrãozinho e um pássaro, Xerxes é o único candidato que ousa ousar, quebrar padrões, abraçar completamente a estética queer e anti-status quo, e trazer consigo as minorias
Senhoras e senhores, as próprias críticas ao candidato Xerxes são suficientes para revelar a natureza preconceituosa deste conflito. Nossos opositores afirmam que Xerxes não é brasileiro. Pois eu afirmo: xenofobia é ruim [aplausos]. Odiar estadunidense e europeu está sempre liberado, mas Xerxes é persa. Persas e brasileiros sempre serão irmãos, e a sua exclusão de nossa sociedade é nefasta e vai contra os princípios de qualquer pessoa preocupada com os direitos humanos. Peçam desculpas ao povo iraniano
Nossos opositores afirmam que Xerxes é um vilão. Eu respondo: vilão para quem? Para a sociedade espartana, marcada pelos seus ideais de hipermasculinidade e machismo, senso de moda ruim e abuso de menores? Sim, de fato, para eles Xerxes, com sua tanguinha LGBT, maquiagem de qualidade, e exército composto por mulheres, pessoas gordas, e pessoas racialmente diversas é o inimigo. Eu urjo todos a considerarem em qual lado desse conflito você deseja estar. Não se enganem: Xerxes é diversidade, não vilania
Nossos opositores afirmam, por fim, que Xerxes não tem cabelo. E eu pergunto: até quando permitiremos que essa vergonhosa perseguição ao povo careca se prolifere no cerne de nossa nação? É justo excluir e humilhar os outros simplesmente porque eles têm cabecinha de ovo? Novamente, é necessário que pensemos, povo brasileiro, quais os valores que desejamos seguir. Abaixo o cabelismo!
Mas basta de falar sobre nossos inimigos. Vamos falar sobre Xerxes, pois Xerxes se garante por si só, diferentemente de outros candidatos que precisam manchar a reputação do nosso Ney Matogrosso persa para avançar na competição. Conforme afirmado anteriormente, o comprometimento de Xerxes com as minorias é registrado de longa data: mesmo em 480a.C, muito antes das pautas identitárias estarem na televisão, Xerxes já promovia um exército sem discriminação e marcado pela diversidade, com a presença de mulheres, negros, pessoas gordas e pessoas com deficiência. O próprio Xerxes em si é, é claro, também canonicamente LGBT, e vivia abertamente enquanto um homem não-hetero com orgulho, dando pinta, desafiando a ordem heteronormativa e hipermasculina e criando um império marcado pela tolerância. Esses são os valores de Xerxes, e é por isso que a sociedade espartana está investindo tão fortemente em fake news e propaganda para eliminá-lo da nossa competição de sexyman
Um voto por Xerxes é um voto pelos boytoys, pelas putas, por homens de tanguinhas curtinhas na praia mais próxima de você, pelo combate ao cabelismo cultural, pelo fim dos padrões de gênero e de beleza, pela putaria generalizada liberada em toda a nação, pelo povo LGBT, pelos irano-brasileiros, pela valorização do ouro nacional, pela ousadia & alegria, e por um futuro belo e próspero
Não caia em fake news. Vote XERXES no torneio sexyman Brasil. Nele você pode confiar ✨
#sexyman brasil#portuguese#eu vou ser completamente insuportável até acabar esse torneio sinto muito pelos meus seguidores#curiosidade uma vez na faculdade eu fiz uma análise sobre 300 de esparta#e como no fundo era uma alegoria para os valores ocidentais masculinos sendo 'atacados' por aqueles quem eles excluem#e que era puro suco de propaganda ocidental#a professora adorou kkkkkkkk#e 'xerxes drag queen' virou um meme na minha sala por um tempo
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