#Algo mais perturbador e sombrio...
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#Eu estava imaginado outros horizontes...#Algo mais perturbador e sombrio...#Mas eis que a história me leva a outros caminhos...#Não ruins#mas diferentes do que inicialmente eu imaginei...#É um bom filme#que entrega uma narrativa boa...#Nos conduzindo claramente em seu começo#meio e fim...#Aos poucos vamos descobrindo o mistério acima...#E logo mais estamos diante do caos que faz todo o filme acontecer...#Não olhe#assim é mais fácil de sobreviver...#Um final inesperado e bem surpreendente...#Gostei muito#mais um filme de uma única sessão. 👏😊👏#Filme: Não! Não Olhe! (2022) 😳🎬🤓
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O caso Daniella Perez foi um dos crimes mais chocantes da história do Brasil,marcando profundamente a memória coletiva e revelando aspectos sombrios das relações humanas e da sociedade. Em 28 de dezembro de 1992,a atriz Daniella Perez,filha da autora de novelas Gloria Perez,foi brutalmente assassinada com 18 golpes de tesoura pelo colega de elenco Guilherme de Pádua e sua esposa Paula Thomaz. Daniella,com apenas 22 anos,era uma jovem talentosa,no auge de sua carreira, estrelando a novela De Corpo e Alma,escrita por sua mãe. O crime abalou o país não apenas pela violência em si,mas também pela relação de trabalho entre a vítima e seu algoz,um colega de cena.
O crime trouxe à tona questões complexas sobre a confiança nos círculos profissionais e a fragilidade das relações humanas,além de escancarar a face cruel da ambição e da inveja. Guilherme de Pádua alegou ter agido por impulso após sentir que seu papel na novela estava sendo diminuído,mas essa justificativa foi desmentida pelas evidências e refutada pela família e por especialistas. O crime premeditado e a brutalidade exposta mostram um planejamento frio e uma tentativa deliberada de eliminar aquilo que era visto como um obstáculo.
A investigação revelou a futilidade dos motivos e a desumanidade por trás do ato. A morte de Daniella não apenas chocou pela perda de uma vida jovem e promissora,mas também pela forma desumana com que foi cometida. Sua mãe,Gloria Perez,tornou-se uma incansável defensora da justiça para sua filha,lutando contra a impunidade e buscando força para transformar seu luto em movimento social.
O assassinato de Daniella Perez revelou camadas profundas de inveja e obsessão que dominaram não só Guilherme de Pádua,mas também sua esposa,Paula Thomaz. Guilherme nutria um sentimento de frustração e inferioridade em relação à carreira de Daniella, vendo seu próprio papel na novela como menor e sentindo que ela estava ganhando mais destaque. Essa percepção distorcida alimentou um ressentimento,que se transformou em obsessão. O desejo de controle sobre sua posição e seu futuro na carreira fez com que ele projetasse em Daniella a origem de seus fracassos e inseguranças.
Por outro lado,Paula Thomaz,sua esposa na época,teve um papel igualmente intrigante e perturbador nesse crime. Ela não só sabia do plano, como esteve presente e participou ativamente do assassinato,mostrando uma devoção cega e cruel a Guilherme. A atitude de Paula revela algo que vai além da cumplicidade. A obsessão dela pode ter nascido de um misto de ciúme,posse e uma necessidade de estar em completo alinhamento com o parceiro,mesmo diante de um ato tão bárbaro. É possível que Paula tenha visto Daniella como uma ameaça ao relacionamento,seja pelo ciúme de uma possível proximidade profissional ou pela projeção de inseguranças que Daniella,com sua juventude e beleza,poderia ter desencadeado.
Essa obsessão e inveja revelam traços de desumanização e recalque que podem ser encontrados em psicopatas,que veem suas vítimas como meros obstáculos a serem eliminados. A presença de Paula no crime e sua ativa participação indicam um relacionamento permeado por cumplicidade patológica,onde a devoção e submissão se distorcem ao ponto de justificar atos cruéis em nome do outro.
Diferente da imagem de "cúmplice passiva" que muitos podem inicialmente ter associado a ela, Paula não apenas sabia do crime,mas participou ativamente dele. Ela demonstrou uma indiferença e crueldade em relação à vítima, sugerindo um envolvimento psicológico mais profundo e enraizado nas suas próprias inseguranças e nas dinâmicas do seu relacionamento com Guilherme.
Ao que tudo indica,Paula via Daniella não apenas como uma atriz de destaque,mas como uma ameaça pessoal ao seu casamento e à sua própria autoimagem. Para ela,Daniella parecia representar aquilo que lhe faltava: juventude, talento, reconhecimento e,talvez,uma vida livre das limitações e ressentimentos que carregava. Essas percepções podem ter gerado um sentimento de inferioridade,transformando-se em uma inveja corrosiva que tomou proporções doentias.
Ao lado de Guilherme,Paula parece ter alimentado essa obsessão,compartilhando e reforçando a visão distorcida do marido sobre a vítima. Esse sentimento,que inicialmente poderia ser apenas um desconforto ou ciúme, foi amplificado pela cumplicidade mútua e pelo desejo de exercer controle sobre a situação. Em vez de questionar ou se opor,Paula se entregou à violência,mostrando uma disposição fria para eliminar aquilo que ambos viam como uma ameaça à estabilidade do que tinham ou ao que pretendiam alcançar. A frieza com que Paula encarou Daniella como um alvo a ser eliminado revela a face mais sombria da inveja e do ciúme,expondo como, em um contexto de relacionamentos tóxicos e dinâmicas doentias,uma pessoa pode ser levada a cometer atos atrozes em nome de uma falsa sensação de segurança,controle ou lealdade.
A sociedade cristã,em muitos casos,revela uma tendência preocupante de idolatrar e perdoar seletivamente aqueles que cometem crimes hediondos,desde que se apresentem sob a máscara do arrependimento e da fé. No caso de Guilherme de Pádua, essa hipocrisia ficou evidente. Após sair da prisão,Pádua rapidamente adotou uma postura de redenção pública ao se converter ao cristianismo, tornando-se pastor e abraçando a narrativa de “homem arrependido”. Para muitos fiéis,isso foi suficiente para lavar suas mãos de sangue.
O que se observa é uma aceitação e até uma celebração de sua “nova vida”, com uma prontidão para esquecer e perdoar o passado sem considerar as implicações para a memória da vítima, Daniella Perez, ou para sua família. O discurso cristão de perdão absoluto foi manipulado para criar um ambiente onde a crítica ao algoz se tornava uma ofensa ao próprio Deus,como se questionar o caráter de um assassino que diz ter se redimido fosse um ataque à própria religião.
Nesse sentido,a fé cristã,ou pelo menos sua interpretação rasa e conveniente,foi utilizada como um escudo para reescrever a história e colocar o foco na “redenção” do assassino, enquanto o sofrimento da vítima foi sendo deixado em segundo plano. Guilherme de Pádua passou a ser visto como alguém que,através da fé, se “limpou” de seu passado,ignorando-se o fato de que esse passado envolveu um assassinato brutal e premeditado,com motivação vil e obsessiva.
O comportamento desses grupos expõe a hipocrisia de uma sociedade que prega a moral e os bons costumes,mas se recusa a responsabilizar devidamente os algozes, especialmente quando eles possuem a habilidade de se moldar às expectativas religiosas e discursivas. Em vez de exigir justiça e reconhecer as cicatrizes que um crime deixa nas vítimas e em suas famílias,a sociedade cristã preferiu a narrativa mais cômoda e palatável de um “pecador perdoao”, demonstrando que,muitas vezes,a moralidade cristã não passa de uma desculpa conveniente para o conformismo e a falta de justiça.
Dessa forma,o que se vê não é uma fé verdadeira e compassiva, mas um sistema que legitima a impunidade e o esquecimento,desde que o discurso de “redenção” esteja presente, distorcendo os próprios valores que afirma defender.
#daniella perez#casos#assassinato#injustiça#cristianismo#religião#escrever#textos#religiosos#hipocrisia#psicopatia#psicopatas#feministas#feminismo#palavras
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Capítudo Final - Desejo realizado.
Avisos da Fic: esta é uma fic que se passa após -surto, então lembre-se de que haverá temas sombrios/desencadeadores, mas lembre-se também de que esse não é o enredo principal da história. Por favor, leia com cautela. Descrições de dor, descrição de armamentos, descrição de morte, sangue, agressão física, dor, raiva, gatilhos, descrições de crises de ansiedade, leitor sem descrição, temas perturbadores/angustiantes, Joel protetor.
Capítulos anteriores: Capítulo 11 - Conhecendo os convidados.
Resumo: Para cada escolha, existe uma renúncia e, você nunca foi muito boa em fazer escolhas. Mas a paz em pensar que uma das únicas pessoas que conseguiu retirar de você algo realmente bom nos últimos meses ficaria seguro, esse parecia ser um bom jeito de partir.
Três homens se reunirão para conseguir conter Joel, e impedir que ele arrancasse a jugular de David. Ele grunhia, enquanto se debatia, e os homens desferiam chutes e socos nele.
Eles foram surpreendidos pela imagem que David mais queria, aparecendo bem atrás dos três reféns. O fato dele sorrir largamente para algo atrás de Joel, fizeram com que os três olhassem para trás, e lá estava você.
Sendo empurrada por dois capangas de David, você estava mancando porque seu tornozelo foi torcido com a queda do cavalo.
Quando você viu os três ajoelhados na sua frente, você quis naquele momento morrer. Paralisou em choque. Seu corpo começou a tremer, suas pernas amoleceram, te faltou firmeza para caminhar, sua respiração não chegava nos seus pulmões, e suas mãos estavam completamente molhadas de suor.
Mas tentou não transparecer nenhum sentimento para que David não usasse isso contra você. O que era totalmente inútil já que Joel já tinha explodido na frente dele.
"Olha só quem chegou. Estávamos esperando você querida." Aquela voz fez você piscar.
Os capangas empurram você até a frente de David, deixando vocês dois serem assistidos por Joel, Maria e Tommy.
Um formigamento subia pelo seu corpo, sua boca estava formigando, sua nuca formigava, você estava completamente em choque.
E aceitável, já que ele era o motivo da maioria dos seus traumas injetados no seu cérebro por aquele homem que estava bem na sua frente. Seu corpo tinha espasmos, de raiva e medo. E seu ouvido estava zunindo.
David andou ao seu redor.
"Olhe só pra você" ele passou às mãos no seu rosto, aproximou o nariz do seu pescoço e te cheirou. Você afastou o rosto em um reflexo, e ele agarrou suas bochechas com os dedos cravados em sua carne, "olhe pra mim seu pequeno pedaço de merda!" Ele rosnou. "Você pensou que conseguiria escapar de mim? Eu vou atrás de você até no inferno. Se você morrer, eu estarei logo atrás de você. E se eu morrer, eu levo você comigo" Ele soltou seu rosto empurrando você.
"Não toque nela, seu filho da puta de merda!" Joel gritava na direção de vocês.
Seus olhos encontraram os de Joel, e ele estava se batendo como um peixe fora d'água. Os dentes visíveis, ele lutava para se soltar. E você não passou uma só expressão pelo sue rosto.
"Você viu? Trouxe seus amigos para te fazerem companhia" David apontou para os três "onde está sua gratidão?"
"Eles não são meus amigos" você murmurou.
"Ah não? Então porque eles estavam atrás de você? E por que esse ali falou que eu não te conheço?" Ele apontou para Joel. E fez um sinal, para que os homens contivessem as tentativas dele de se soltar.
Tommy, Maria e Joel a uma distância de 5 metros de vocês. Você olhou para ele sem nenhuma expressão, parecia estar desligada.
Você tentava se soltar. As cordas queimando seus pulsos.
"Me apresente aos convidados" ele indicou com a arma os três na sua frente.
"Vai se foder" você cuspiu na cara dele.
David sorriu, passando a mão pelo rosto.
Ele assentiu para os caras que estavam atrás de você, dois segurarão seus braços, e um terceiro deu cinco passos para frente, e atirou no chão pouquíssimo antes do corpo de Tommy. O eco do tiro, fez seu ouvido zunir, você se debateu na direção dele, os olhos estralados.
"NÃO!" Você sibilou quando ouviu o barulho, seu corpo formigou. E percebeu que não haviam acertado nele.
Você foi colocada de joelhos. Sentiu um pedaço de pano sendo passado no seu pescoço, apertando, impedindo sua respiração, você sentia o sangue preso na sua cabeça, sendo impedido de circular. Você tentava respirar, mas sabia que era inútil, você olhou para David. A vista falhando, escurecendo, engasgando, os pulmões queimando, seu corpo sofrendo espasmos. Sentia a vida esvaindo de você lentamente. Seus olhos procuraram o de Joel.
"Pare ela vai matá-la" você escutou ao fundo a voz de Joel gritando.
Seus olhos estavam prestes a se fechar, visão escurecida, sentia o quente do sangue preso na sua cabeça, quando o alivio veio, e você arqueou pra frente. Você tossia com a sensação do ar voltando ao seu corpo. Pontadas nos pulmões que se enchiam imediatamente com todo o ar que era possível, sem sua autorização, a cabeça tonta.
"Você esqueceu querida? Que até para respirar você precisa da minha autorização?" David falava enquanto andava de um lado para o outro na sua frente. "Onde está seus modos?"
Tommy olhava para Joel, e Maria estava horrorizada.
"Desculpe, senhor." Você falou enquanto ainda tossia.
Joel, estava possuído, aquilo era bizarro. Ver aquilo sendo feito com você, sem poder fazer nada, era torturante. A cabeça dele não conseguia trabalhar em uma forma de sair daquela situação. Eram poucos de vocês, e muitos deles.
Maria e Tommy se entreolharam, uma mistura de pânico e ódio.
"Agora vamos começar novamente certo?" David falou alto e bom som.
"Sim, senhor" sua voz falhou.
"Desculpe querida, não estou conseguindo te ouvir"
Você queria tanto matar aquele filha da puta. Você ergueu a cabeça para olhar pra ele
"Sim senhor." Repetiu mais alto. O peito subindo e descendo com a respiração completamente irregular. Você conseguiu flagrar Joel balançando a cabeça em puro ódio, rosnando.
"Bom. Viu? Não é difícil se comportar. Agora, apresente seus amigos"
Você hesitou, acirrou os lábios, engoliu em seco.
Até David fazer um movimento, e alguém apontou uma arma para a cabeça de Maria.
Tommy começou a se debater.
"Não!" Você gritou. "Não" David olhou para você "por favor, senhor" você engoliu em seco. "Por favor, aponte a arma para mim" você começou a respirar de forma completamente irregular. "Aponte para mim".
David se aproximou, passou o cabo na pistola dele em seu rosto, e em segundos bateu em você com as costas da mão e a arma. O choque foi grande. Você passou a língua pelos lábios e sentiu o gosto do sangue. A pele da sua bochecha ardia e queimava.
David passou às mãos pelo seu rosto. Segurou no seu queixo. Fazendo com que você olhasse para ele.
"O que é isso?" Ele disse parecendo que havia encontrado uma mina de ouro, olhou para os caras que te seguravam e deu uma gargalhava. "Olhem!"
Você puxou o rosto fugindo do contato dele, cuspindo o sangue da boca. Mas ele segurou novamente.
"Eu nunca tinha visto isso antes... esse olhar... isso é... medo?!"
Ele colocou as mãos nos seus ombros. Olhou para trás para ver os três que também assistiam aquela cena ridícula.
"O corpo dela está tremendo de medo!"
Ele ria como um campeão.
Ali você sabia que não tinha saída. Ninguém viria salvar vocês. Você foi imprudente. E agora todos poderiam morrer. Na sua frente. E você iria assistir. David estava certo. Você foi possuída por um medo irracional. De fato, seu corpo tremia. Você estava perdendo todo o controle.
"Pobre garota..." David falava afagando seus cabelos. "Você passou tempo demais livre. Se apegou a essa gente." Ele apontou para os três na sua frente. "Você realmente pensou que conseguiria viver uma vida normal?"
Ele ficou atrás de você pra falar na sua orelha enquanto olhava para Maria, Tommy e Joel.
"Não se preocupe raposa. Eu vou te ajudar, vou cuidar de você"
Seus olhos estavam quebrados no nada. Seu nariz ardendo, seus olhos começaram a embaçar se enchendo de água, você piscava rápido e sem sentido. Estúpida. As palavras de David sempre ecoaram na sua cabeça.
Todo o tempo que esteve em Jacksonville você o ouvia falando na sua cabeça. E você sabia. Você sabia. Algumas lágrimas saltaram nos seus olhos. Sem que você conseguisse segurar.
"Não, não, não, não, não, não chore." David limpou as lágrimas com o cano da pistola "eu vou te ajudar a lembrar quem você é." Ele falou se direcionando para Tommy, Maria e Joel.
Você tentou se levantar.
"Não. Não senhor. Eu tenho uma proposta." As palavras sendo cuspidas tremulas da sua boca, em uma tentativa desesperada.
David parou. Balançou a cabeça. Sorrindo feito um filho da puta.
"Vejam rapazes, ela tem uma proposta"
Joel te olhava e balançava a cabeça em negativa. E tentava se levantar também, mas era impedido.
"David..." você iniciou, tentou limpar o sangue da boca para conseguir falar com uma das mãos que estavam presas pelos rapazes, mas eles te puxaram como se fossem te dividir ao meio. Você gemeu e cambaleou. Levantou as mãos em rendição. David assentiu para que eles permitissem um espaço para você se limpar. E você continuou.
"Eu aceito qualquer castigo que você me der."
Ele te interrompeu
"Oh, você aceita?" Ele gargalhou de forma demoníaca.
Você inclinou a cabeça e olhou para ele, no sentindo de que, ele sabe que você não aceita nada que realmente não queira.
"Certo, certo... continue" ele fez um gesto com as mãos como quem abre o caminho para você.
Você estava tirando com os dentes peles soltas dos seus lábios, e continuou
"Eu vou com você pra onde você quiser. Sem mais tentativas de fuga. Eu sigo você por onde você for. Se..." você fez uma pausa "se você libera-los".
David andou em círculos em silêncio enquanto passava a mão na barba.
"E..." você sibilou, engolindo em seco.
"Olha só pra você... ainda tem mais??" Ele disse enquanto olhava surpreso para você, instigado, com malícia.
"Eu dou a vou o que você sempre quis, e nunca teve." Você desceu uma oitava no seu tom de voz. Sentiu nojo das palavras que saíram da sua própria boca.
Sua cabeça estava baixa, mas então você lentamente levantou os olhos pra olhar para Joel. Agora quem tremia era ele.
Mas você não podia evitar. Você seguiria David, e faria qualquer coisa, feliz, desde que soubesse que aquela família estaria viva e a salvo. Porque no fundo como David disse, você não poderia jamais fazer parte daquilo de qualquer maneira.
"É uma excelente proposta querida..." David disse.
Mas com os olhos maliciosos ele caminhou em sua direção. Puxou seu cabelo fazendo o couro cabeludo doer e arder, você rosnou para ele, a cabeça para trás.
"Você acha que eu sou algum idiota?" Ele inclinou o corpo para falar bem próximo do seu rosto. "Me responda!" Ele gritou no seu ouvido, e puxou mais forte seu cabelo.
Sim, você pensou.
"Não, senhor." Você respondeu.
David soltou seu cabelo empurrando sua cabeça em direção ao chão.
Ele caminhava em direção aos três nesse momento. E você sentia seu coração palpitar. Sua respiração acelerar. Ele sabia agora seu ponto fraco. Você sentiu seu corpo começar a tremer novamente. A adrenalina correndo pelo seu corpo. O estômago gelado. Olhos arregalados.
"David..." você falou. Mas ele não parou.
"Era com esse aqui que você estava trepando?" Ele indicou para Joel.
Sua visão começou a escurecer. Você queria gritar, mas foi dominada pelo medo. Ele engatilhou a arma, e estava se aproximando de Joel.
"Certo vamos acabar de logo com ..."
David foi interrompido, por um tiro, fazendo-o cambalear, o estouro for ensurdecedor, e a grande maioria dos caras se abaixaram em defesa. O homem do seu lado caiu morto.
E escutou outro tiro. As pessoas começaram a se movimentar, tentando se proteger, se esconder, procurar proteções. Os tiros seguiram.
Você olhou pra cima, e viu Ellie, viu também outras pessoas de Jackson se aproximando.
Uma guerra havia se iniciado.
O homem morto ao seu lado, havia pendurado em sua cintura um facão. Você foi movida por um instinto mais do que automático, ali estava seu medo, dando lugar a sua outra "eu".
Você pegou o fação, e sem pensar duas vezes, apunhalou o estômago do outro homem que ainda te segurava ao seu lado. Você se levantou ainda empunhando o facão, abrindo um rasgo na vertical até o meio do peito do home, o corte visceral, despejou as tripas do homem no chão na sua frente. O sangue jorrando em você. Você acabou de estripar um cara.
Você usou o facão para cortar as cordas que amarravam suas mãos juntas. Alcançou a arma dele. Ouviu outro tiro. Se abaixou por instinto, correu os olhos procurando por Maria, avistou ela sendo arrastada por dois homens e David.
Tommy e Joel estavam agora em uma luta corporal, com os homens que estavam segurando-os a dois minutos atrás, mas ambos viram o que você acabou de fazer com aquele homem.
Você começou a correr mancando, em direção a Maria, e ia desviando da guerra que estava se formando no meio da floresta.
Foi interrompida por um homem que te agarrou pela cintura, te fazendo cair no chão, o facão caiu longe de você. Você deu uma coronhada na cabeça dele. Mais uma. Mais uma. O sangue começando a escorrer pela cabeça dele.
Você não queria atirar, queria economizar as balas. Queria pôr para fora algo que estava segurando. Deu mais duas coronhadas, e ele apagou.
Você se levantou meio cambaleando, olhou para seu peito, a roupa completamente ensanguentada, alcançou o facão que tinha caído no chão com o choque corporal de vocês, e seguiu correndo, procurando por Maria que tinha saído agora do seu campo de visão.
Outro homem te agarrou por trás. Tentando te jogar no chão. Você passou o facão na perna dele, não se importando com ele tentando te dar uma chave de braço.
Ele te soltou imediatamente, se ajoelhando com as mãos no corte. Você se virou pra ele.
"Não, por favor..."
Você sorriu como o diabo. Agarrou o cabelo dele, e passou o facão no pescoço dele lentamente. Ouvindo ele se engasgar com o sangue. Ele caiu no cão.
Tommy encontrou seu olhar, e você assentiu para ele. Ele entendeu que você estava indo atrás de Maria. E começou a andar em sua direção, você balançou a cabeça.
"Não, você fica aqui com Joel e Ellie, eu cuido dela." Você gritou. E ele ficou em dúvida, mas não teve muito tempo para pensar quando foi agarrado por outro homem.
Você olhou para Joel, que tinha acabado de destroncar o pescoço de um cara.
"Cuide de Ellie." Você falou como se só você pudesse escutar, mas sabe que ele entendeu.
Você seguiu correndo, alguns homens vinham em direção a você. Mas sem nem parar, você apenas direcionava o facão em direção ao pescoço de cada um deles, que agonizavam com o corte, e em um solavanco você retirava a faca do pescoço deles. Agradecida de estar perfeitamente afiada.
Fez isso mais umas duas vezes. E correu o mais rápido que pode.
Maria, David e o outro homem estavam distantes. Mas você conseguiu alcançar.
"David!" Você gritou, mirando a arma para eles. E se aproximando, agora mancando, devagar em direção deles. "Chega! Vamos resolver isso eu e você."
"Somos dois contra um." Ele falou para você enquanto o homem segurava Maria, com a arma apontada para a cabeça dela.
Você olhou para Maria, em uma forma de aviso. Ela estava apavorada.
Você atirou. Bem no meio dos olhos do homem. Pelo menos, de uma coisa você podia se garantir, sua mira era infalível. E em todos esses anos, você tinha aprendido a matar pessoas.
"Porra!" David grunhiu.
E você continuou andando em direção a ele. Agora ele apontava a arma para Maria, que estava imóvel ao lado dele. "Nem mais um passo, eu atiro nela sem pensar duas vezes."
Você parou.
"Só eu e você"
"Coloca a arma no chão"
Você obedeceu.
"Devagar"
Você diminuiu a velocidade ainda olhando para ele.
"O facão também"
Você colocou a arma e o facão no chão. Sem tirar os olhos dele.
"Você não precisa dela, você me tem"
"Vem caminhando até mim."
Você foi devagar. Fez um sinal para Maria ir se afastando dele. David com a mira cravada em você.
Você e Maria trocaram os lugares. Agora David estava com a arma na sua cabeça. Mas você respirava aliviada.
Você olhava para Maria, assentiu para ela.
"Vai" você murmurou.
Ela voltou correndo para onde Tommy deveria estar. Em pouco tempo, vocês não conseguiam vê-los mais.
David deu alguns passos para trás. Maria desapareceu. Ele ainda segurava a arma em sua cabeça.
"Agora, é só eu e você." David sussurrou na sua orelha.
Nesse momento, você não sentia medo. Não sentia nada. Se morresse ali estava bom, contanto que eles estivessem a salvo. Vocês escutavam o barulho de tiros, e pessoas gritando, agonizando.
Ele seguia te dando empurrões e andando pro meio do nada na mata. O som dos tiros ia ficando cada vez mais distante, e agora já quase nem ouviam mais.
Você pensava que tinha feito uma boa escolha. Seu peito estava apertado, e lágrimas silenciosas caíam do seu rosto, mas você se sentia bem.
O silencio da mata, David empurrando você. Não iria se arrepender, seu cérebro, repassava seus momentos com Joel, seus olhos profundos e castanhos, você queria fazer das lembranças um lugar seguro.
Essa lembrança você não poderia deixar apagar. Seus últimos dias com Ellie ensinando-a a se defender. A risada dela ecoando na sua cabeça como se ela estivesse do seu lado.
Sua respiração foi interrompida, seu batimento cardíaco parou, quando ouviu um som quebrar o ar, um tiro atrás de você. Os pássaros voando sobre sua cabeça.
Você se abaixou instintivamente, colocou a mão na cabeça, num ato de reflexo, e olhou para as mãos procurando por vestígio de sangue. E quando olhou pra trás David estava caído, um tiro no estômago.
Você não podia esconder a surpresa em seu rosto. Olhou pra cima procurando o responsável. Seus olhos encontraram a imagem de Joel correndo em sua direção.
Você puxou o ar, foi distraída pela imagem dele correndo em sua direção. E surpreendida por outro disparo. Mas esse irradiou seu corpo. Você olhou pra baixo, colocou a mão no local que latejava, e sentiu o quente do sangue se espalhando.
Olhou as mãos, e ergueu a cabeça, Joel estava com o rosto em choque, correu mais rápido, e disparou mais duas vezes no corpo de David. Agora sim. Definitivamente morto.
Você soltou a respiração, sentindo o quente do sangue vazando por entre seus dedos. Sua visão foi ficando escura. E você foi perdendo a força.
Joel chegou em você, a tempo de te segurar.
"Não, não, não" Joel falava baixinho, como se fosse para ele mesmo. Enquanto te segurava junto ao corpo dele. "Fique comigo querida. Fique comigo." Ele te apoiou com os braços, e te levantou, tentava caminhar com você escorada ao lado do corpo dele. "Nós vamos pra casa" ele murmurou enquanto você gemia e sentia seu corpo formigar.
Você ainda estava com a mão na barriga. Começou a tossir sangue.
Suas pernas amoleceram, e você meio que perdeu o controle delas, sua mente e seu corpo estavam em colapso.
Joel se sentou no chão, e colocou você no meio das pernas dele, tirou a camisa, ergueu sua mão com cuidado, e colocou a camisa em cima do local.
"Segure isso pra mim, assim, está bem?" pressionando numa tentativa desesperada de estancar o sangue que saia de você. A pressão fez você gemer.
"Eu sei, eu sei... eu sei que dói, mas já vai passar meu bem" ele falava baixo em seu cabelo.
Sim, doía, doía muito. Mas doía menos do que os meses que você esteve sem ele.
Você encostou a cabeça no peito dele, enquanto o ar ficava difícil de ser respirado, sua visão estava ficando embaçada, você via o topo das árvores ao redor de vocês embaçadas, ele falava com os lábios na sua testa,
"Fique comigo, fique comigo, por favor, por favor"
"Olha pra mim" você falou, com um pouco de dificuldade, a boca seca. A respiração bem pesada, o gosto de sangue na boca.
"Não, não, fica quietinha, por favor" Joel estava com a voz trêmula, agarrado em você.
"Joel" você tentava molhar a boca, "Olha pra mim" você ergueu a mão que segurava a camisa, fazendo ele direcionar a mão dele rapidamente pra manter pressionado o local. A pressão mais forte dele, fez você gemer, uma das mãos segurando o braço dele.
"Eu sei que dói, eu sei" ele virou a cabeça para trás e gritou "Tommyy!!!"
"Está tudo bem" você falou, seus olhos estavam pesados demais. "Deixa eu olhar pra você" sua outra mão segurando o rosto dele, sujando a barba dele de sangue. "Por favor, eu quero ver seus olhos" você tossia molhado.
Joel estava desesperado.
"Não, não, não, " ele gritou mais uma vez "TOMMYYYY!!!"
Sua cabeça despencou, como quem cochila, ele olhou para você quando sua cabeça tombou, segurou você como um neném nos braços dele.
"Meu bem..." ele falou com a voz muito falha, colocando uma mexa de cabelo atrás da sua orelha.
Você abriu os olhos. Viu os olhos castanhos dele agora marejados, deu um sorriso, grata por ter ele com você. Sentiu o beijo dele na sua testa. Os seus olhos lacrimejavam.
Essa era uma boa última imagem. Olhos castanhos, mais escuros que os oceanos, mais profundos que o mar.
Seu primeiro desejo feio à Ellie, foi atendido? Você se perguntava de olhos fechados enquanto sentia Joel chorando sob você. Você se lembra do conforto quente do colo dele, em seu corpo frio, como no dia que ele te encontrou, antes de tudo ficar escuro, e silencioso.
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menções: @aidonxus e @skyeween
Estava familiarizado com o sombrio e o horror, talvez por isso tenha sido um dos primeiros a notar que havia algo errado. O gelar dos ossos foi sentido segundos antes das lanternas caírem.
Não conseguiu evitar o arrepio que percorreu sua espinha, embora tenha disfarçado muito bem. Quando a voz de Jhonathan ecoou, com suas palavras macabras e aterrorizantes, Belial não conseguiu escapar de sua influência. A voz sobrenatural invadiu sua mente, e ele sentiu os ouvidos sangrarem, um frio profundo passando por seu corpo, algo que estava acostumado ao menos. Se manteve firme, mantendo sua compostura, mas por dentro, ele não estava imune ao horror do momento. Não quando sua irmã estava em algum lugar por ali, sua preocupação com ela gritou internamente e o fez estremecer.
As palavras do profeta enigmático, a morte de Jhonathan Thatch e a reação frenética dos outros estudantes o deixaram intrigado. O filho de Hades não era alguém que acreditasse facilmente em profecias, mas de alguma forma ele sentia que esse evento perturbador não podia ser ignorado. Protegeria Jun não importa o que custasse, se no fim o preço fosse sua vida, por ele tudo bem, o fato é que ele ia descobrir o que ou quem estava por trás daquilo. Seu único medo era de que acontecesse algo com a irmã, nada além daquilo o assustava ou o movia com maior determinação.
Enquanto as pessoas corriam em todas as direções, alguns enlouqueciam com os poderes mágicos, Belial permanecia relativamente calmo por fora, seu interesse no mistério crescendo a cada segundo. Em determinado momento Skye surgiu em sua mente, será que o rapaz daria pra trás? Aquilo o assustaria? Agora não estava mais preocupado, não... Aidoneus agora estava irritado por correr o risco de seus planos serem arruinados.
Aquela noite mudou a dinâmica na academia, e ele não podia simplesmente ficar à margem dessa reviravolta sombria e sobrenatural. Seja por curiosidade, sede de poder ou simplesmente por um desejo de manter as coisas sob controle, Belial estava pronto para mergulhar fundo no mistério do Equinócio. Antes do mergulho precisava garantir que Jun estava bem, por isso, não perdeu mais tempo em vagar pelos jardins com rapidez até encontrá-la.
#drop: equinócio de outono#evento: equinócio de outono#☠ › development : don't hide their imperfection's nature#ficou melhor na minha cabeça#é o que tem pra hoje
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⁀ ────── POINT OF VIEW ⋆ task two. @silencehq @devigheden
Hwon estava sentado na cama com as pernas cruzadas. Ele segurava o pequeno caderno de capa laranja que todos os semideuses do acampamento haviam recebido naquele dia. O kit também incluía uma caneta de tinta preta, uma folha de louro, um isqueiro e uma conta de argila sem pintura. A instrução de Quíron era simples: eles deveriam encontrar um lugar calmo, onde não fossem incomodados, e escrever no papel os sentimentos mais frequentes que tiveram durante a missão mais importante de suas vidas. Depois disso, acender o isqueiro e queimar a folha de louro.
Para Hwon, aquilo era mais difícil do que parecia. Ele era extrovertido, sempre sorridente, mas falar sobre seus sentimentos mais profundos era outra história. Tinha medo de se machucar demais ao desenterrar certas memórias. Eram poucas as pessoas com quem ele realmente compartilhava os pesos em seu coração. Mas, por que não cumprir a tarefa? No final das contas, ninguém leria mesmo.
O quarto estava tranquilo, com apenas o som distante das atividades do acampamento ao longe. Hwon olhou para a página em branco do caderno e segurou a caneta por um momento, sem saber por onde começar. Pensou em sua missão mais importante, um evento que havia mudado sua vida para sempre. A memória do medo e da tensão voltou rapidamente, e ele teve que respirar fundo para manter a calma.
Ele começou a escrever, hesitante, suas palavras sendo guiadas pelos sentimentos que tentava manter enterrados. As lembranças traziam emoções fortes, mas ele sabia que precisava enfrentá-las, mesmo que fosse só no papel.
⋆
Hwon ajustou o capuz do casaco enquanto se preparava para sair em missão pela primeira vez desde que descobriu ser filho de Hades. A descoberta havia sido um choque para ele, algo que ele ainda estava digerindo, mas as missões no acampamento não esperavam por ninguém. Dessa vez, ele deveria encontrar e eliminar um vrykolakas, uma espécie de vampiro grego, que estava causando pânico no interior de Wyoming.
O clima estava frio e sombrio, com nuvens baixas cobrindo o céu. O vento cortante parecia penetrar até os ossos, mas Hwon sabia que o frio era o menor de seus problemas. Ele olhou ao redor, vendo outros semideuses se preparando, e sentiu um aperto no estômago. A responsabilidade era enorme, e ele não queria falhar. Principalmente agora que sabia o porquê de ser tão perseguido por monstros. Tentou várias vezes convencer Quíron a ir sozinho, não queria colocar a vida de ninguém (além da dele) em risco. Entretanto, o centauro estava irredutível.
Ele ajeitou a mochila nas costas, verificando seu conteúdo pela última vez: frascos de água benta, uma faca de prata, alguns amuletos de proteção. O interior de Wyoming era vasto e desolado. Hwon viajou com outros semideuses até a cidade mais próxima do último ataque do vrykolakas. Os detalhes eram assustadores: corpos encontrados com órgãos faltando, rastros de destruição por toda parte. O terror local era óbvio, e as pessoas evitavam sair à noite.
Ao chegarem, ele sentia um arrepio na espinha enquanto caminhava pelas ruas quase desertas. As sombras pareciam se mover de maneiras estranhas, e o silêncio era perturbador. Ele apertou a arma com força, tentando encontrar coragem dentro de si mesmo.
Com passos firmes, ele e os outros dois semideuses avançaram em direção ao local do último ataque, prontos para enfrentar o que viesse. Entraram na fábrica abandonada, a atmosfera era densa, com escombros espalhados e colunas de fumaça subindo do chão rachado. O som de gotejamento ecoava pelas paredes de concreto, e cada passo era uma aposta, pois havia destroços por todo lado.
O trio avançava com cautela, as lâminas prontas para o confronto. Nyra, a filha de Nêmesis com o dom da umbracinese, liderava o caminho. Hwon caminhava ao seu lado, mantendo um olho atento a qualquer sinal de perigo. O terceiro semideus, Lucius, estava logo atrás, sua espada reluzindo na escuridão.
Quando chegaram ao coração da fábrica, o vrykolakas surgiu das sombras com um rugido aterrorizante. Ele era grande e ágil, seus olhos vermelhos brilhando com fome. Nyra imediatamente entrou em ação, usando sua umbracinese para manipular a fumaça ao redor. Ela a canalizou em direção ao monstro, fazendo com que a fumaça se enfiasse nas vias aéreas do vrykolakas. A criatura começou a sufocar, lutando para respirar enquanto se contorcia.
Hwon ficou ao lado de Nyra, protegendo-a, pois sabia que o uso intenso da umbracinese a deixava cega e vulnerável a ataques. Ele mantinha a guarda alta, pronto para defender a companheira de qualquer perigo enquanto ela sufocava o monstro. Lucius, por sua vez, avançou para atacar o vrykolakas, cortando com sua espada enquanto a criatura lutava contra a fumaça.
Parecia que a batalha estava chegando ao fim. O vrykolakas estava enfraquecido, caindo de joelhos, e Lucius se preparava para o golpe final. Mas, de repente, Hwon sentiu uma dor aguda nas costas. Algo o perfurou por trás, atravessando sua carne e ossos. Ele mal teve tempo para gritar antes de cair de joelhos.
Outro vrykolakas havia surgido do nada, atacando Hwon sorrateiramente. A dor era intensa, e ele sentiu o sangue escorrendo pelo corpo. Nyra, ainda cega, não podia ver o que estava acontecendo, e Lucius estava focado no primeiro monstro.
Hwon estava de joelhos, sentindo a dor excruciante do ataque. O segundo vrykolakas tinha aparecido do nada, perfurando suas costas com garras afiadas. Ele lutou contra o choque inicial e tentou se levantar, mas a dor era debilitante. O sangue escorria pelo chão, mas ele sabia que precisava reagir rapidamente para não ser um alvo fácil.
Com um esforço tremendo, Hwon girou o corpo e conseguiu se levantar, ainda que precariamente. Ele agarrou o braço do vrykolakas que o havia atacado e puxou com força, tentando desequilibrar o monstro. A criatura era forte, e seu rosto grotesco estava próximo o suficiente para Hwon sentir o fedor de sangue em sua respiração.
O vrykolakas tentou golpear Hwon, mas ele se abaixou e escapou do golpe. Em seguida, ele usou a parte metálica da prótese para chutar a perna do monstro, causando um estalo seco ao atingir o joelho da criatura. O vrykolakas caiu para o lado, rugindo de dor e fúria.
Hwon estava machucado, mas sabia que não podia parar. Ele agarrou uma das facas de prata que carregava e avançou contra o vrykolakas, agora no chão. A criatura tentou se levantar, mas Hwon foi mais rápido. Com um movimento rápido e preciso, ele enfiou a faca no peito do monstro.
O vrykolakas soltou um grito estridente enquanto a prata queimava sua carne. Hwon usou toda a sua força para manter a faca no lugar, apesar da dor que sentia nas costas. A criatura se contorceu por um momento antes de começar a enfraquecer, seus movimentos ficando cada vez mais lentos até finalmente parar.
Hwon respirou fundo, tentando ignorar a dor em suas costas. Ele sabia que ainda não estavam seguros. A missão ainda não havia terminado; eles precisavam garantir que os monstros não retornariam. O método mais seguro para isso era desmembrá-los e queimá-los até as cinzas. O vrykolakas, como outros seres do mundo antigo, tinha uma estranha habilidade de regeneração, e se apenas fossem mortos sem mais cuidados, poderiam voltar à vida.
Lucius, o terceiro semideus do grupo, foi quem começou o processo. Ele usou sua espada para cortar os membros do primeiro vrykolakas, ainda contorcido pela fumaça que Nyra havia invocado. O som do metal cortando carne e ossos ecoava pela fábrica abandonada, sinistro e desagradável, mas necessário.
Hwon, embora machucado, se aproximou para ajudar. Ele sabia que a prótese poderia ser útil para quebrar ossos mais grossos, então usou o pé metálico para esmagar as articulações do monstro. Nyra, mesmo cega temporariamente pela umbracinese, tentava se orientar pelos sons ao redor, mantendo-se atenta para qualquer outro ataque surpresa.
Depois que o primeiro vrykolakas estava completamente desmembrado, Lucius usou um frasco de álcool para molhar os pedaços e acendeu o isqueiro. As chamas cresceram, iluminando a fábrica com um brilho laranja intenso. A fumaça subia ao teto, e o cheiro de carne queimada encheu o ar. Era desagradável, mas eles sabiam que era a única maneira de garantir que o monstro não voltaria.
Hwon e Lucius então se voltaram para o segundo vrykolakas. O processo foi semelhante: desmembrar e depois queimar. Enquanto os semideuses observavam os restos queimando, Hwon sentiu uma pequena onda de alívio. A missão estava chegando ao fim, e eles estavam vivos. Nyra havia recuperado a visão, e Luc, apesar do cansaço, estava bem ao seu lado.
Mas o alívio foi breve. Das sombras mais profundas da fábrica, um terceiro vrykolakas surgiu, tão silencioso quanto a morte. Ele era maior que os outros, seus olhos vermelhos brilhando com uma fúria inigualável. Hwon ouviu um leve som de movimento, mas não teve tempo de reagir.
O vrykolakas avançou sobre Lucius com uma velocidade incrível. Antes que alguém pudesse gritar ou reagir, as garras afiadas do monstro atravessaram o peito de Jason, perfurando seu coração. Jason engasgou com sangue, seus olhos arregalados de surpresa e dor. Hwon gritou, mas o som foi abafado pelo rugido do monstro enquanto ele levantava Jason do chão como se fosse uma marionete quebrada.
Nyra, chocada, tentou usar sua umbracinese para sufocar o terceiro vrykolakas, mas estava fraca e lenta. Hwon, ferido e atordoado, lutava para se mover, mas a dor em suas costas o mantinha preso ao chão. Lucius estava morrendo, a vida se esvaindo de seus olhos enquanto o vrykolakas o segurava no ar.
Com um último suspiro, Lucius caiu, seu corpo atingindo o chão com um baque surdo. O vrykolakas soltou um grito triunfante, como se tivesse acabado de vencer uma batalha épica. Ele olhou para Hwon e Nyra, desafiando-os a tentar detê-lo. A atmosfera tornou-se gelada, e o medo voltou com força total.
Hwon sabia que precisavam agir rápido. O terceiro vrykolakas estava enfurecido e faminto, e eles precisavam de um plano para sobreviver. Mesmo em meio ao desespero, Hwon tentou encontrar uma maneira de honrar o sacrifício de Jason, para garantir que sua morte não fosse em vão. O monstro estava solto, e agora o desafio era maior do que nunca.
Com um esforço tremendo, Hwon se levantou, a faca em punho, pronto para se defender. Nyra começou a usar sua umbracinese, manipulando as sombras para formar uma barreira entre eles e o vrykolakas. O monstro, percebendo a ameaça, avançou com velocidade surpreendente. Ele investiu contra Hwon, suas garras prontas para dilacerar.
Hwon conseguiu se esquivar, mas o movimento causou uma dor intensa em suas costas. Ele retaliou com um corte rápido da faca, atingindo o braço do vrykolakas. O monstro rugiu de dor, mas continuou avançando. Nyra intensificou seu controle sobre as sombras, envolvendo o monstro em uma neblina espessa e sufocante. Ela estava tentando restringir sua visão e movimentos.
Com o monstro temporariamente desorientado, Hwon aproveitou a chance para atacar novamente. Ele mirou nas pernas do vrykolakas, tentando derrubá-lo. A faca encontrou seu alvo, cortando profundamente o tendão do monstro. O vrykolakas cambaleou, seu movimento agora instável, mas sua raiva aumentava a cada segundo.
Nyra usou as sombras para puxar o monstro para baixo, tentando mantê-lo preso enquanto Hwon se preparava para o golpe final. A dor nas costas de Hwon era insuportável, mas ele sabia que não podia parar. Com um grito de determinação, ele correu em direção ao vrykolakas e fincou a faca no coração do monstro, usando toda sua força.
O vrykolakas gritou em agonia, seu corpo começando a desmoronar à medida que a faca de prata queimava sua carne. Nyra segurou as sombras firmemente, mantendo o monstro no chão até que finalmente parou de se mover. As sombras começaram a se dissipar, e o silêncio tomou conta do lugar.
Hwon caiu de joelhos, exausto, mas aliviado por ter derrotado o terceiro vrykolakas. Nyra ajoelhou-se ao seu lado, ainda com dificuldade para ver, mas grata por estarem vivos.
Depois da batalha brutal contra o terceiro vrykolakas, Hwon e Nyra estavam exaustos e feridos, mas sabiam que precisavam voltar para o acampamento. Eles haviam cumprido a missão, mas o preço foi alto. Lucius, seu amigo e companheiro, tinha sido morto pelo monstro, e agora eles precisavam levar seu corpo de volta para o acampamento para o rito final.
Hwon lutou para se manter em pé, a dor nas costas ainda intensa dos ferimentos que o vrykolakas infligiu. Nyra estava ao seu lado, a visão retornando lentamente, mas ainda um tanto turva. O cheiro de sangue e fumaça permeava o ar da fábrica abandonada, tornando a atmosfera pesada e sinistra. Com a força restante, Hwon usou sua conexão com as sombras para conjurar um portal que os levaria para casa.
Ele sabia que ao voltar para o acampamento, teriam que explicar o que aconteceu e se preparar para o rito da mortalha, uma cerimônia para honrar os mortos que todo semideus do acampamento temia. Hwon se sentia culpado por não ter conseguido proteger o amigo, mas sabia que não havia tempo para lamentos. Eles passaram pelo portal, o frio das sombras envolvendo-os enquanto eram transportados de volta para casa.
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A caneta de tinta preta parecia pesada em suas mãos, cada palavra que ele escrevia carregando o peso das lembranças. O cheiro de fumaça e sangue ainda assombrava seus sentidos. Ele sabia que escrever poderia ser uma maneira de processar a culpa e a tristeza, mas não esperava que fosse tão difícil.
Ele começou a escrever uma versão diferente do que aconteceu na fábrica abandonada. Nessa versão, ele conseguiu salvar Jason. Hwon imaginou-se mais rápido, mais forte, enxergando o terceirovrykolakas antes que ele pudesse atacar. Ele descreveu como teria derrubado o monstro e como teria puxado Lucius para longe, antes que as garras o alcançassem. Era uma versão idealizada, uma fantasia onde tudo terminava bem, mas à medida que escrevia, lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.
Depois, escreveu uma versão em que ele mesmo teria morrido no lugar do amigo. Hwon detalhou como teria sacrificado a si mesmo para proteger Luc, tomando o golpe fatal e garantindo que o amigo sobrevivesse. Nessa versão, Lucius voltava para o acampamento para contar a história do sacrifício de Hwon. À medida que escrevia, a dor se intensificava, e as lágrimas se tornavam mais difíceis de conter.
Quando terminou, Hwon estava com os olhos vermelhos e inchados, as lágrimas caindo livremente. Ele sabia que essas versões alternativas não mudariam o que realmente aconteceu. As lembranças do último grito de Lucius ecoavam em sua mente, e a culpa o consumia.
Com as mãos trêmulas, Hwon pegou a folha de louro que veio com o kit. Ele pegou o isqueiro e acendeu a chama, observando-a dançar por um momento antes de tocar na folha. O louro começou a queimar, soltando um aroma suave, mas a fumaça trouxe de volta as lembranças da batalha. Hwon assistiu à folha se transformar em cinzas.
Enquanto as cinzas caíam sobre a mesa, Hwon fechou o caderno e enxugou as lágrimas. O luto era uma jornada longa e dolorosa, mas ele estava determinado a honrar a memória de Jason, não importa o quanto isso doesse.
#swf:task02#queria fazer edit bonitinho mas fazer o que né#sem contar que postei tudo escaralhado da primeira vezdjshakjd
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Apesar da noite anterior ter sido um turbilhão misto de satisfação e nervosismo, Arthas ainda não tinha encontrado paz para descansar. Logo pela manhã, a visita intragável de Zac o obrigou a se levantar e correr para realizar algumas tarefas. Agora, a próxima parada era um local que lhe era familiar, um lugar repleto de lembranças do passado. O loiro bateu suavemente na porta de madeira, mas logo decidiu se deixar entrar, como se fosse um visitante frequente. Caminhando com tranquilidade, ele adentrou o quarto que conhecia tão bem, sentando-se na beira da cama. "Ei..." Chamou em um tom baixo e mais doce do que o habitual. "Como você está? Já está quase anoitecendo de novo." Suas palavras eram carregadas de cuidado e preocupação, um contraste marcante com sua personalidade usualmente fria e reservada. Arthas sabia o quão perigoso era estar ali, mas algo o impelia a retornar, mesmo contra seus próprios instintos. A lembrança das chamas consumindo a bruxa no dia anterior trouxe um sorriso sombrio ao rosto de Arthas, uma satisfação obscura que o inundou por um momento. Ele mesmo já havia realizado tais atos algumas vezes, mas ver aquela bruxa queimar lhe trouxe um prazer quase doentio. No entanto, mesmo com a sensação de vitória, ele ainda estava ali, preocupado. Era um paradoxo perturbador.
@perbesi
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O mistério por trás das Runas do Vazio Profundo
Nosso universo é um vasto entrelaçar de forças arcanas, tão numerosas e enigmáticas que talvez nunca sejam plenamente catalogadas. A cada geração, descobrimos novas formas de magia e expandimos o uso das já conhecidas, adaptando-as para propósitos antes inimagináveis. Entre essas forças, as runas ocupam um lugar peculiar: mais do que simples inscrições, carregam uma consciência latente, viva nos traços que as compõem. Elas nos observam, aguardam, e podem influenciar aqueles que ousam desvendar seus segredos.
Neste artigo, mergulharemos mais fundo no fascinante e perigoso domínio das Runas do Vazio, explorando as escolhas envolvidas em seu uso e as consequências que essas decisões inevitavelmente acarretam.
Os relatos iniciais das Runas do Vazio são fragmentados, perdidos nas vastas eras de Azeroth. Sabe-se que seu primeiro uso registrado remonta a mais de 10 mil anos, em um episódio de conspiração e traição em Zin-Azshari. Esse episódio foi revelado quando Nazjatar emergiu das profundezas durante a Quarta Guerra, expondo segredos há muito ocultos. Entre eles, uma página parcialmente legível, que minha equipe de estudiosos em Telogrus se dedicou a traduzir.
A página revela o testemunho perturbador de um antigo conspirador:
"Eu precisava de algo para tomar o poder da casa, mas o Regente não cedia aos meus argumentos. A vontade de posse era profunda, quase sombria. Foi então que senti... como se alguém me ouvisse. Subitamente, uma compulsão insana tomou conta de mim. Meus dedos foram guiados, traçando símbolos que jamais vira antes, uma runa singular. Parte de minha consciência se esvaiu no processo, mas ao final, meu desejo foi cumprido. Alcançara meus objetivos. Contudo, no fundo de minha alma, um vazio ainda maior nasceu, um anseio insaciável por mais."
Este fragmento inquietante revela não apenas a influência ativa do Vazio em Azeroth, mas também o preço cruel que essas runas cobram. Elas não discriminam raça ou habilidade mágica; sua fome é universal. Cada uso corrompe, consumindo a sanidade do portador, mesmo enquanto concede poderes além da imaginação.
Runas descobertas e desenvolvidas por mim.
As runas operam sob o princípio da dupla articulação: na primeira, temos um conjunto finito de elementos base—os símbolos rúnicos—enquanto na segunda, as combinações entre eles desvendam um infinito de possibilidades mágicas e efeitos. No entanto, cada nova combinação exige um preço: uma parcela maior da sanidade é consumida, e o usuário precisa de uma mente e um espírito excepcionalmente fortes para resistir aos sussurros do Vazio. Aqueles que falham tornam-se gradativamente agentes desse poder sombrio.
Recentemente, novas descobertas trouxeram luz sobre uma faceta ainda mais enigmática: o Vazio Profundo. Esta camada do Vazio permanece largamente inexplorada, mesmo pelos ren'dorei. É um domínio tão vasto e insondável que mapear seus caminhos se torna uma tarefa quase impossível. Criaturas e entidades que habitam essa dimensão desafiam a compreensão, e os efeitos de interagir com sua energia ainda são um mistério, envoltos em perigos desconhecidos.
Em Telogrus, um grupo de especialistas dedica-se a explorar o que é possível desse abismo. Liderados por Ma'anael Cantocalmo, eles relatam suas descobertas de tempos em tempos. Recentemente, trouxeram notícias de uma estrutura singular encontrada nas profundezas do Vazio Profundo: um templo antigo, marcado por inscrições rúnicas. Ma'anael descreveu sua experiência com uma inquietante precisão:
"Parecia um templo milenar, abandonado há eras. Contudo, as escrituras rúnicas permaneciam intactas, insculpidas nas pedras que as sustentavam. Diferentemente de outras runas, que aparentam ganhar consciência ao serem utilizadas, estas... eram vivas por si mesmas."
Este achado levanta mais perguntas do que respostas. Que força ancestral deu vida a essas runas? Qual seria o propósito desse templo? Enquanto as pesquisas continuam, a descoberta alimenta tanto a fascinação quanto o receio daqueles que ousam explorar os segredos do Vazio Profundo.
Runas encontradas e descritas.
As Runas do Vazio Profundo são incomparáveis, envoltas em mistério quanto à sua origem e propósito. Apenas contemplá-las já é suficiente para sentir sua influência: uma força sutil, mas irresistível, que desperta uma sede de poder avassaladora. Elas são especialmente perigosas para aqueles cuja mente não está preparada para resistir à tentação.
Em Telogrus, tive a honra—e o desafio—de liderar a pesquisa sobre essas runas enigmáticas. Após inúmeros estudos e testes controlados, conseguimos identificar algumas de suas principais características:
Consumo Mental e Dor Física Cada traço desenhado de uma runa drena progressivamente a sanidade do usuário, transformando o processo em algo não apenas mentalmente exaustivo, mas também fisicamente doloroso.
Sussurros e Visões Sedutoras O uso dessas runas invade a mente com sussurros persistentes e visões de futuros gloriosos, onde o portador prospera além da imaginação. Essa projeção ilusória intensifica o desejo de continuar usando o poder, mesmo ao custo da própria alma.
Comunicação Direta As runas parecem possuir uma consciência própria. Elas falam com o usuário, revelando verdades sobre seu passado, presente e desejos ocultos, e muitas vezes sussurram encantamentos que instigam sua ativação.
Entidades Seladas Cada runa é única, como se fosse uma entidade selada em forma de escrita, semelhante a Shala'atar, que outrora esteve aprisionada em um artefato.
Linguagem Incompreensível A escrita das runas é diferente de qualquer idioma conhecido. Não sabemos se é uma forma arcaica ou uma evolução do Shath'Yar, mas sua complexidade é um enigma em si.
Apesar dos esforços, fomos incapazes de concluir com segurança os testes de uso dessas runas. Os perigos são imensuráveis: desde a evocação de entidades desconhecidas até consequências irreversíveis, como a corrupção mental permanente, mutações corporais ou até a destruição em massa de áreas locais.
Conclusão: Fascinação e Risco
As Runas do Vazio Profundo são fontes de um poder insondável, mas também de um perigo inquestionável. Seu estudo exige uma abordagem meticulosa, conduzida apenas sob a supervisão de especialistas. Enquanto escrevo este artigo, consigo sentir—de forma inquietante—uma tentativa de sedução emanando delas.
Este conhecimento deve ser manejado com extremo cuidado. A linha entre o saber e a perdição nunca foi tão tênue. Em todos os casos, evite o uso deste poder.
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Desordem
I've been waiting for a guide to come and take me by the hand Could these sensations make me feel the pleasures of a normal man?Joy Division - Disorder
[Pode ser gatilho]
Cá estou eu, à beira de completar os benditos 25 anos... entorpecido por remédios, tendo severas crises de fobia social, incapacitado pra trabalhar e vivendo em uma realidade financeira extremamente complicada.
Hoje tive de levar minha avô no médico, bom, a consulta foi bem e ela está bem, o problema na verdade fui eu, que não consegui conversar com o médico e a enfermeira, e ainda por cima dei um tremelique horrendo no pescoço, fora a inquietação maldita que fico no meio das pessoas.
Acho que é por isso que tenho fama de drogado aqui na minha cidade, ver alguém fedendo a cigarro, com olheiras, se tremendo e não tendo aptidão social, dá a entender que a pessoa deve estar sob efeito de algum entorpecente... ainda mais eu que tive alguns episódios por conta de coisas ilícitas. (Obs, episódios, não entender vício contínuo.)
Bom, eu sou uma coleção de inúmeros fracassos, sendo o mais importante: eu falhei até mesmo em ser-me. Seja lá qual foi a causa, o meio e o desfecho, só sei que realmente falhei. Lembro do Ian Curtis, que em sua precoce vida, viu as ruínas que seus problemas causaram — já não podia mais segurar sua filha, nem fazer shows, nem beber e etc. Em suma, já não "podia" mais viver.
Tenho refletido bastante sobre a efemeridade da existência nos últimos meses, como se fosse uma meditação para aceitar o inevitável. Encaro-o como algo não tão distante, também não sei se estou errado. Mas pela minha breve existência e o contato que tive com pessoas à beira do oblívio, a minha sensibilidade extremamente aguçada não deixou alguns momentos passarem desapercebidos. A cena da gatinha da minha mãe chegando em casa e falecendo na minha frente, o meu tio, tia, vô... Tudo me fez entender que talvez o momento árduo de escapar da existência seja, em suma, o momento mais perturbador e agoniante da existência.
Não prevejo um fim belo, eu, que fumo quase 3 carteiras de cigarro por dia, tenho depressão severa, borderline, toc e fobia social severa. As inúmeras reflexões e contatos com o momento mais sombrio da existência, me deram uma espécie de aceitação precoce do inevitável. Ainda dá ansiedade ou medo, mas como vivo sentindo isso, talvez não será tão difícil enfrentar esse momento qualquer dia...
Enfim, desabafos...
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O Guardião
Edgar era um jovem reservado, com óculos de aro grosso e uma predileção por ficção científica e jogos de tabuleiro. Seus dias eram repletos de olhares de desdém e risadas abafadas, principalmente dos colegas que o rotulavam como "o nerd estranho". Numa tarde chuvosa, enquanto vasculhava um brechó empoeirado, ele encontrou um livro peculiar. A capa de couro desgastado estava gravada com símbolos celtas, e o título, quase apagado, prometia segredos dos antigos magos.
Quando Edgar abriu o volume, sentiu um arrepio percorrer sua espinha. O texto estava em uma língua antiga, mas, estranhamente, ele conseguia compreender as palavras, como se algo sussurrasse em sua mente. O livro falava de rituais, sacrifícios e invocações de guardiões sombrios. Movido por uma curiosidade obscura, ele decidiu testar um dos feitiços descritos, e, naquela noite, acendeu velas negras ao redor de um símbolo pintado no chão de seu quarto.
Ao recitar o encantamento, sentiu um peso opressor no ar, e uma sombra com olhos vermelhos surgiu, flutuando no círculo. "Guardião da Vingança", assim se chamava a entidade. Com voz rouca, ela sussurrou: "Ofereça o sangue de um desafeto, e em troca, conceder-te-ei poder."
Os primeiros alvos foram os mais fáceis: o garoto que constantemente roubava seu almoço, a garota que espalhava boatos maldosos sobre ele. Cada um encontrou um fim horrível, parecendo ter sido rasgado por garras invisíveis. O sofrimento deles era um espetáculo sádico que Edgar assistia à distância, como se fosse uma punição justa por anos de humilhação.
Com cada morte, o livro parecia ganhar vida, as páginas pulsando com uma energia escura. Edgar sentia uma mudança em si mesmo – a timidez de antes foi substituída por uma confiança perversa, seus olhos ganhavam um brilho frio e penetrante. Ele usava o poder recém-descoberto para controlar e manipular, envolvendo os guardiões que invocava em seus planos vingativos.
Mas a magia tinha um custo, que ele não previa. As sombras que obedeciam começaram a cobrar o preço em sua própria alma. Pesadelos perturbadores o assombravam, mostrando os rostos torturados de suas vítimas clamando por vingança. Sua pele se tornava pálida e fina como papel, enquanto manchas negras surgiam em seus olhos.
Em uma noite de lua nova, ao abrir o livro para invocar um último guardião e vingar-se do maior de seus opressores, ele notou que a última página estava em branco. À medida que observava, palavras começaram a surgir, escritas por mãos invisíveis: "Agora, tu és o guardião."
Edgar mal teve tempo de reagir quando sentiu seu corpo ser puxado para dentro do livro, sua alma se fundindo com as sombras. O livro caiu no chão, sua capa se fechando com um estalo seco, agora com um novo feitiço pronto para atrair outro jovem incauto.
O antigo brechó aguardava o próximo cliente.
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OOC
ethel, +18 (vinte e quatro anos), ela / delu, nenhum trigger que possa atrapalhar a jogatina. trabalho clt, então, meus horários para responder turnos são variados, mas sempre serão postados entre tarde, noite e início de madrugada. normalmente, domingos são meus dias de descanso de tudo, então, não apareço.
IC
BETHANY ANTONIA? Não! É apenas HYPATIA CALLISTO MONTROSE, ela é filha de ZEUS do chalé UM e tem VINTE E UM ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL TRÊS por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, CALLIE é bastante AUDAZ mas também dizem que ela é VINGATIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA: Nas margens entre o mito e a história, nasceu Hypatia Callisto Montrose, fruto do breve e ardente romance entre Zeus, o Rei dos Deuses, e Isolde Montrose, uma greco-britânica arqueóloga cujas viagens insaciáveis eram tão vastas quanto suas paixões. Em uma noite iluminada por relâmpagos e mistérios, Isolde cruzou o caminho de Zeus. Foi um encontro breve, mas de consequências eternas. Os olhos de Isolde brilharam ao lado dele, não apenas com desejo, mas com o peso do que ainda estava por vir. Ele partiu tão repentinamente quanto chegou, deixando para trás apenas uma brisa sussurrante e sonhos perturbadores que, noite após noite, tomavam conta da mente de Isolde.
A princípio, eram apenas fragmentos, vislumbres que ela mal conseguia decifrar: uma sombra que dançava entre montanhas, uma menina cujos olhos refletiam o céu tempestuoso e, ao redor dela, o murmúrio constante das Moiras. Seus dedos esqueléticos teciam fios invisíveis e, entre risadas distorcidas, diziam: “A criança virá como neve. Seus fios de cabelo brancos, tão brancos quanto o esquecimento dos deuses. Uma filha entre os Três Grandes, nascida do trovão, mas perseguida por algo ainda maior.”
Foi com a descoberta de sua gravidez que Isolde compreendeu o que aqueles sonhos significavam. O ventre que agora abrigava uma semi-deusa era também um campo de batalha, o palco de uma guerra profética entre o destino e a sobrevivência. As visões não paravam. Os sonhos tornaram-se advertências – algo estava vindo para buscar sua criança, algo tão antigo quanto os próprios deuses e tão impiedoso quanto as Fúrias.
Determinada a proteger a filha, Isolde embarcou numa jornada incessante, atravessando continentes, saqueando o conhecimento de artefatos antigos, invadindo arquivos e museus. Viajou para os cantos mais esquecidos da Terra, consultando profetas que viviam à margem da sanidade, até que, por fim, as Moiras se manifestaram. A resposta que tanto buscava veio em forma de um conselho terrível: esconder-se. Um refúgio nos confins das montanhas da Carolina do Norte. Ali, nas profundezas de uma floresta coberta por sombras antigas, sua filha ficaria segura – desde que os deuses não voltassem os olhos para ela.
Callisto nasceu em meio à maior nevasca que a montanha já havia testemunhado. No dia 29 de fevereiro, o vento uivava entre as árvores como se os próprios Titãs sussurrassem segredos nas copas. Isolde, envolta em pânico, quase congelou, implorando à misericórdia divina. Mas Callisto veio ao mundo forte e saudável. Seus cabelos, no entanto, eram brancos como a neve que caía lá fora, tal qual as Moiras haviam previsto. Esse sinal de seu destino – fios de neve entrelaçados com a vida e a morte – revelava que ela não seria apenas uma filha dos deuses, mas uma peça central em um jogo muito maior, onde os poderes do Olimpo e além conspirariam.
Isolde criou Callisto à sombra dessas revelações, escondida nas profundezas da floresta. A menina aprendeu sobre os deuses antigos, participando de rituais sob o céu estrelado, mas nunca invocando aqueles que ouviam após a meia-noite – esses, Isolde advertia, pertenciam ao submundo, onde pactos sombrios e armadilhas mortais aguardavam. À medida que crescia, Callisto tornava-se mais do que uma filha de Zeus; ela era um ser forjado pela sobrevivência. Aos seis anos, já sabia caçar como uma predadora silenciosa, movendo-se entre as árvores com a precisão e o cuidado de uma criatura que pertencia mais ao mundo selvagem do que ao humano.
Mas, quando Callisto completou onze anos, o ar na floresta mudou. Algo pesado e ancestral parecia pairar sobre as árvores, como se a própria natureza soubesse de uma ameaça iminente. Isolde, sempre vigilante, notou os sinais tarde demais. Ela voltou de uma caçada coberta de feridas e sangue, arrastando Callisto para longe, dizendo-lhe palavras que ardiam como promessas quebradas: “Os deuses não virão, Callisto. Eles nunca vêm. Mas seu pai... ele te ama à sua maneira.” Era o último adeus de uma mãe desesperada. E então, num gesto desesperado de proteção, Isolde escondeu Callisto dentro do tronco de uma árvore, instruindo-a a ficar quieta como um rato, a esperar.
Dias se passaram. Callisto, obediente, permaneceu oculta até que foi finalmente encontrada – não por sua mãe, mas por um grupo de semideuses. A revelação da morte de Isolde foi uma ferida que Callisto jamais superaria. O chalé estava manchado com o sangue de sua mãe, um sacrifício que os deuses permitiram acontecer.
Callisto foi levada ao Acampamento Meio-Sangue, onde a vingança tornou-se o combustível de sua existência. Ela treinava até seus ossos latejarem, até seu corpo ceder ao cansaço, não para ser a melhor, mas para vingar Isolde, para se preparar contra os monstros que destruíram sua vida.
Quando Rachel Elizabeth Dare entoou uma nova profecia no acampamento, Callisto estava pronta. Dez anos de preparo, dez anos de silêncio vingativo. Agora, ela sabia que o que quer que estivesse vindo, seria enfrentado de frente. E desta vez, ela não seria pega despreparada.
PODERES: Aura de Estabilidade; capacidade de manipular e estabilizar campos energéticos ao seu redor, o que lhe permite neutralizar ou amortecer qualquer distúrbio eletromagnético ou energético próximo. a origem desse poder está conectada à sua linhagem com zeus, mas em vez de controlar trovões ou raios, como muitos de seus irmãos, ela é capaz de ancorar e equilibrar o ambiente, trazendo controle a situações de caos.
HABILIDADES: vigor sobre-humano e reflexos sobre-humanos.
ARMA: Kleos, bronze celestial. é uma espada curta, com uma lâmina fina e bem equilibrada que reflete a luz com um brilho sutil e sinistro. o punho é envolto em couro escuro. a lâmina possui uma intricada gravação em sua extensão, representando símbolos antigos que falam de coragem e destino. pode se transformar em adaga, quando não, é um anel de ambar em seu dedo indicador destro. a espada sempre retornar para a dona.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: sem vagas.
ATIVIDADES
Deseja escolher algum cargo de INSTRUTOR? se houver vaga em tática de defesas variadas, sim. Ou líder de alguma ATIVIDADE OPTATIVA? se houver vaga, co-líder da equipe vermelha em arco e flecha. Ou faz parte de alguma EQUIPE? Permite que a central use seu personagem para desenvolver o plot? sim. Permite que a central use seu personagem em plot drop, eventos, task ou atividades extras sem aviso prévio? sim.
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O Sussurro das Ruínas
Introdução
A pequena cidade de Pedra Preta, cercada por montanhas e florestas densas, era conhecida por seus mistérios. No centro de uma dessas histórias estava a antiga mansão Holloway, um edifício imponente e decadente, que se erguia sobre um terreno repleto de lendas. Abandonada há mais de cinquenta anos, a mansão era um lugar que muitos evitavam. As janelas quebradas e as paredes cobertas de trepadeiras davam a ela uma aparência ainda mais sinistra. O local não aparecia nos mapas modernos, como se a própria natureza tentasse apagá-lo da existência.
Quando Beatriz e Rafael, um jovem casal de aventureiros, ouviram falar da mansão Holloway, algo na história os atraiu. Movidos por uma combinação de curiosidade e desejo de desbravar o desconhecido, decidiram explorar o local e descobrir o que realmente havia ali. "Há uma história de uma grande tragédia e uma maldição," Beatriz comentou, seu olhar fixo na foto antiga da mansão. "Estamos prontos para isso?"
Parte 1: A Chegada
O dia estava nublado e o vento soprava frio quando Beatriz e Rafael chegaram à mansão Holloway. A estrada que levava até o local estava coberta de folhas secas e galhos quebrados, como se a natureza tentasse esconder o caminho. Quando finalmente avistaram a mansão através das árvores, Beatriz sentiu um calafrio percorrer sua espinha.
A mansão parecia ainda mais impressionante de perto. Suas torres se erguem como dedos ossudos contra o céu, e a fachada estava marcada por rachaduras e sinais de abandono. Rafael, sempre o otimista, tentou aliviar a tensão. "Vamos, é só um lugar antigo. Não há nada que um pouco de coragem não resolva."
Equipados com lanternas e câmeras, eles começaram a explorar. O som de seus passos ecoava pelos corredores escuros e vazios. "É como se o tempo tivesse parado aqui," Beatriz sussurrou, enquanto observava os móveis cobertos de poeira. "O que será que aconteceu com as pessoas que viviam aqui?"
Parte 2: As Primeiras Descobertas
A mansão estava cheia de itens que falavam do passado glorioso: retratos emoldurados, móveis antigos e livros empoeirados. No entanto, à medida que avançavam, o ambiente parecia se tornar mais opressivo. Rafael notou algo estranho no piso da biblioteca. "Olha isso," ele disse, apontando para um padrão incomum nas tábuas. "Acho que algo está escondido aqui."
Beatriz, com uma mistura de empolgação e nervosismo, ajudou a retirar as tábuas soltas. Eles descobriram uma pequena escotilha que dava para um compartimento subterrâneo. "Vamos ver o que há lá embaixo," Rafael sugeriu. "Pode ser algo interessante."
Descendo pela escotilha, eles encontraram uma sala secreta repleta de livros antigos, documentos e objetos estranhos. "Isso é incrível," Beatriz disse, folheando um livro antigo com capa de couro. "Estes são diários antigos. Vamos dar uma olhada."
Os diários revelavam detalhes sombrios sobre a mansão e seus antigos habitantes. Havia menções de rituais estranhos, perda de sanidade e eventos inexplicáveis. "Parece que algo realmente perturbador aconteceu aqui," Rafael disse, enquanto examinava um dos textos. "As pessoas que viviam aqui estavam envolvidas em algo... sinistro."
Parte 3: A Escuridão do Passado
Enquanto exploravam mais, encontraram uma sala que parecia ser um antigo laboratório. No centro estava um altar coberto de símbolos arcanos e velas queimadas. "O que era isso?" Beatriz perguntou, examinando os símbolos. "Parece que este lugar foi usado para algo muito sério."
A atmosfera na mansão parecia se tornar mais pesada. O silêncio era interrompido apenas pelos sussurros do vento que entravam pelas janelas quebradas. De repente, Beatriz ouviu um sussurro baixo, quase inaudível. "Você ouviu isso?" ela perguntou, virando-se para Rafael.
"Ouvi," ele respondeu, um tom de preocupação na voz. "Vamos ficar atentos. Pode ser apenas o vento."
No entanto, os sussurros se tornaram mais frequentes e claros, como se estivessem sendo seguidos por algo invisível. Rafael começou a se sentir desconfortável. "Precisamos sair daqui," ele sugeriu. "Não está certo."
Parte 4: O Encontro com o Desconhecido
Enquanto subiam novamente, ouviram um barulho vindo do andar superior. "O que será isso?" Beatriz perguntou, com o coração acelerado. "Vamos investigar."
Ao subir as escadas, chegaram a um corredor escuro, onde as portas estavam fechadas e as paredes cobertas de teias de aranha. No final do corredor, uma porta estava entreaberta. Rafael empurrou a porta e entrou, encontrando um quarto com uma grande espelho antigo.
O espelho estava empoeirado e rachado, mas refletia uma figura estranha. "Olhe para isso," Beatriz disse, apontando para o reflexo. "Há algo na imagem que não deveria estar lá."
A figura no espelho parecia se mover independentemente do que estava acontecendo no quarto. De repente, a figura se transformou em uma sombra negra e se lançou em direção a eles. Rafael e Beatriz gritaram e correram de volta para o corredor, tentando encontrar uma saída.
Parte 5: A Perseguição
O corredor parecia interminável e as sombras começaram a se mover de maneira inquietante. "Estamos sendo seguidos," Rafael sussurrou, olhando para trás. "Algo está nos caçando."
As luzes das lanternas piscavam e o ambiente parecia mudar à medida que corriam. As portas se fechavam atrás deles e as paredes pareciam se mover. "Não vamos conseguir escapar," Beatriz disse, o desespero em sua voz. "Precisamos encontrar um jeito de sair."
Finalmente, eles encontraram uma janela quebrada e conseguiram escapar para o jardim dos fundos. No entanto, o jardim estava cheio de árvores retorcidas e uma névoa densa. "O que é isso?" Rafael perguntou, tentando enxergar através da névoa.
Beatriz, com o coração batendo forte, viu algo se mover entre as árvores. "Vamos para lá," ela sugeriu, apontando para uma abertura entre as árvores. "Pode haver uma saída."
Parte 6: A Revelação
Na abertura, encontraram uma pequena capela abandonada. Dentro, havia um altar com velas acesas e uma série de objetos ritualísticos. "O que é isso?" Rafael perguntou, olhando ao redor.
Beatriz pegou um livro antigo e leu em voz alta. "Este é um ritual para banir o mal," ela disse, os olhos arregalados. "Parece que a mansão foi usada para rituais que invocavam algo terrível."
Enquanto liam o livro, a figura negra apareceu novamente. "Vocês não deveriam estar aqui," ela sussurrou. "Este lugar é meu."
Desesperados, Rafael e Beatriz começaram a realizar o ritual descrito no livro. A figura negra avançava, mas as palavras do ritual pareciam ter efeito. A névoa começou a dissipar e as sombras recuaram.
Parte 7: A Fuga
Finalmente, a figura negra desapareceu e a névoa se dissipou. Rafael e Beatriz, exaustos e aterrorizados, correram para fora da capela e voltaram para a cidade. A mansão Holloway parecia agora mais silenciosa e opressiva do que nunca.
Ao chegarem à cidade, procuraram ajuda e relataram o que havia acontecido. A história da mansão Holloway se espalhou rapidamente, e os moradores ficaram chocados com os relatos.
Epílogo: O Legado das Ruínas
A mansão Holloway foi selada e a cidade começou a evitar o local, temendo o que poderia estar escondido lá. Beatriz e Rafael, traumatizados pela experiência, decidiram não falar mais sobre o que haviam encontrado.
Apesar do esforço para esquecer, o sussurro das ruínas continuava a assombrar suas memórias. As noites eram preenchidas por pesadelos e a sensação de que algo ainda estava à espreita nunca os deixou.
A mansão Holloway permaneceu como um lembrete sombrio de que alguns mistérios são melhores deixados não resolvidos. E, enquanto as sombras se arrastam pela cidade e a névoa envolve a área, o eco do mal que se esconde nas ruínas continua a ser uma lenda temida e evitada.
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Página 5: Revelações Sombrias
Querido diário,
Hoje, decidi colocar em prática minha teoria sobre os acontecimentos sobrenaturais que têm assombrado o terreno da família. Desde os estranhos barulhos de móveis pesados até o sonho perturbador que me assombra, sinto que estou cada vez mais próximo de desvendar os segredos ocultos que permeiam este lugar.
No sonho, vi-me reunindo todos os filhos dos meus avós no antigo quarto deles, onde teríamos que realizar uma oração. No entanto, uma sensação de inquietação me acompanhou durante todo o sonho, como se estivéssemos caindo em uma armadilha. Começo a acreditar que este sonho não é apenas uma mensagem benigna dos espíritos, mas sim uma emboscada planejada por algo mais sinistro.
Minhas suspeitas se voltam para minhas três tias, cujas histórias estão entrelaçadas com o passado sombrio do terreno da família. Seus segredos e ambições podem estar ligados aos eventos inexplicáveis que agora nos cercam. Mas o que exatamente elas desejam e o que estão dispostas a fazer para alcançar seus objetivos permanecem desconhecidos.
À medida que continuo a investigar, prometo permanecer vigilante e atento aos sinais que o universo nos envia. Com coragem e determinação, buscarei desvendar os mistérios que estão além do véu do desconhecido, e proteger minha família contra as forças que tentam manipular nossos destinos.
Com resolução,
Wanderson T
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Os elogios que li, sobre este filme ser BOM... Me surpreendeu pelo mesmo de fato ser MUITO BOM... É uma história envolvente, rápida, sem muitos rodeios... Que nos levam a momentos sombrios e perturbadores... Alguns problemas do meu computador desligar a cada instante... Vez este filme ser diferente ao assisti-lo... Quando ia acontecer algo impactante, o computador desligava... Céus, preciso resolver isso... ☺️ Tirando este probleminha e assistindo legendado (não gosto, mas se só tem assim, vamos assistir assim)... É um filme de terror diferente, com um final bem enlouquecedor... Já quero assisti-lo de novo... Mas dublado para ter uma experiência ainda mais chocante... Do que foi esta 1º vez aqui assistido. 😳🫨😬
Filme: Late Night with the Devil / Tarde da Noite com o Diabo (2024) 👏🎬👍
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Capítulo 11 - Conhecendo os convidados.
Avisos da Fic: esta é uma fic que se passa após -surto, então lembre-se de que haverá temas sombrios/desencadeadores. mas lembre-se também de que esse não é o enredo principal da história. Por favor, leia com cautela. Leitor sem descrição, Joel protetor, Joel fofo. Clima de romance. Descrição de agressões físicas. Pensamentos perturbadores. Descrição de ansiedade.
Capítulos anteriores: Capítulo 10 - A bolha perfeita (+18)
Maria e Tommy entraram na casa de Joel. Maria viu vocês praticamente abraçados. Tommy olhou para ela dando de ombros. Joel não moveu um músculo. Você entendeu que havia alguma coisa mal resolvida entre eles.
Maria nesse tempo teve algumas discussões com Joel. Dentre elas o fato de ela não ter contato exatamente tudo sobre você.
Acontece que não era responsabilidade dela, era algo que vocês dois deveriam ter resolvido. Mas Joel demorou para assumir a culpa por você ter se afastado. Ele buscava desesperadamente por um culpado além dele.
Não conseguia lidar com a culpa de ter sido estupido o suficiente para perder você.
E Maria estava sendo fortemente pressionada pelo conselho pela possível ligação entre você e os repetidos ataques que Jackson vinha sofrendo há meses.
Algumas pessoas chegaram a insinuar que você era uma infiltrada, e estava passando informações. Isso fez com que Joel causasse um certo desconforto com os membros do conselho, fazendo algumas ameaças.
Mas você não sabia de nada disso. Isso eram coisas que aconteceram nos bastidores, enquanto você estava afastada do contato com eles.
E aí então, você foi quase baleada no meio do Tipsy. Os cenários não eram bons.
Tommy e Maria tomaram os lugares em duas poltronas na frente de vocês. Joel estava com o braço atrás das suas costas, com a outra mão mexia no dedinho da sua mão.
A sala ficou em silêncio. Maria passava as mãos nas coxas sobre o jeans. Olhando impaciente. Tommy entrelaçava os dedos olhando para Joel e Maria.
Maria não sabia até onde Joel havia contado para você, ou se ele havia contado algo pra você, mas as coisas iriam ficar piores, tudo estava ao ponto de eclodir.
Joel estava, sério, bravo, carrancudo, arrogante. Seus olhos corriam entre Tommy e Maria, e então Joel. Você estava impaciente.
"Certo!" Você se levantou. Maria respondeu o movimento se levantando também. E Tommy a puxou para sentar-se novamente. "Maria peço desculpas pelo desconforto de ontem, e em um momento oportuno também vou pedir desculpas para o Seth...."
Maria te interrompeu.
"Você não precisa pedir desculpas, sabíamos o que você representava e te aceitamos aqui, assim como outras pessoas também"
Joel se sentou mais na ponta do sofá. Aquilo foi uma indireta? Você se virou para olhar para ele, e ele estava encarando Maria.
"Ok. Mas acho que devo desculpas a ele mesmo assim..."
"Desculpas não será o suficiente..."
Joel se levantou apontando para Maria.
"Não..."
"O que está acontecendo?" Você perguntou confusa.
Maria olhou para Tommy, e Tommy estava preocupado.
"O conselho acha..."
"Maria, não é o momento." Joel falava entredentes.
"O que? O que não é o momento? Maria, por favor, me fale..."
"O conselho acredita que você tenha ligações com os atentados que estão ocorrendo com as patrulhas, afetando diretamente a estrutura e a segurança de Jackson."
Joel suspira, balançando a cabeça ao seu lado, olhando para baixo com as mãos na cintura.
Você olha para ele.
"Você sabia disso?"
"Não é um grande problema..."
"Achei que você tinha contado para ela" Maria falou em um tom sínico.
"Bom, acho que ficou claro que..."
"Por que você não me contou?"
Joel se virou para você, os olhos suplicantes, se inclinou para segurar sua mão.
"Estávamos cuidando de assunto mais importantes primeiro, e..."
"Nada é mais importante do que a segurança de 300 pessoas Joel" Maria interrompeu.
Você ficou em silêncio. Olhando para o chão.
Você não poderia colapsar Jackson, e causar pânico dor e discórdia a todas essas pessoas.
"Por favor" Joel deu um passo na sua direção.
"Eu vou embora" você falou para os três decididamente.
Tommy olhou para Joel, e Maria também. Joel parecia ter um colapso. E correu os olhos para Tommy, pedindo socorro silenciosamente.
Tommy nunca havia visto Joel dessa forma como ele era com você. Mesmo com Tess, era diferente o que vocês dois tinham. Era intenso demais. Ambos tinham uma dinamite no lugar do coração. Parecia que a qualquer momento tudo iria para os ares se vocês não estivessem juntos.
O único meio de selar a paz entre as bombas que Joel e você tinham, era mantendo vocês dois juntos. Tommy conseguia ver isso. Era nítido.
"Isso não é necessário" você ouviu Tommy.
"Sim, é sim. Eu vou atrás deles, vou resolver isso. E quando tudo acabar, se vocês me aceitarem eu volto"
"Absolutamente, não." Ele falou num tom autoritário.
"Eu não pedi permissão" você olhou por cima dos ombros. "Maria, eu só preciso de alguns suprimentos..."
"Qualquer coisa que você precisar..." Maria respondeu.
"O que você está fazendo?" Joel deu um passo em direção de Maria, e ela se levantou "Você não pode jogar ela aos leões assim" Joel voltou para olhar para você "Você não vai a lugar nenhum".
Você olhou para cima e suspirou, passou a língua nos lábios.
"Eu vou." Você se virou para ele. "Eu sei lidar com eles. Isso está acima de você. As contas precisam ser acertadas." Você falou enquanto olhava para ele.
"Certo, então vamos nos três." Tommy se levantou, evitando que o irmão explodisse.
"De jeito nenhum! Eu não vou deixar você ir" Maria se virou pra Tommy, falando quase que em desespero.
Você e Joel se olharam. Tommy abaixou a cabeça, coçando a nuca.
Maria recuou, inconformada.
"Você não contou pra ele ainda não é?" Maria falava olhando seriamente para Tommy.
E agora você estava fazendo parte de uma discussão de família.
"Contou o que?"
Joel ergueu os olhos para ele, arqueando as sobrancelhas, dando um passo em direção ao Tommy.
Maria bufou, balançando a cabeça.
"Eu estou grávida"
Você ficou em choque. Joel se virou sem rumo, passando as mãos pelo rosto, soltando um suspiro.
Aquilo era lindo. E assustador ao mesmo tempo. Você não tinha palavras. Não conseguia pensar. O coração estava errando as batidas. Nem sabe dizer se estava respirando ainda. Você ficou feliz por eles. Mas ao mesmo tempo ficou com muito medo.
"Isso não é maravilhoso?" Maria falou ironicamente "o melhor momento para um bebê."
"Isso muda muita coisa" você pensou em voz alta, olhando para o chão.
"Querida, não posso deixar meu irmão e ela irem sozinhos" Tommy tenta argumentar.
"Você vai ter uma família agora Tommy, eu não quero ter um bebê se ele não vai ter um pai. Precisamos cuidar da nossa família"
"Eu sei meu amor. Mas, Joel é minha família também."
Aquilo é demais para você, você acredita que nem ali deveria estar mais. Aquilo era algo entre eles.
"Olha, eu vou em casa, trocar de roupa, e deixar vocês conversarem entre vocês." Você interrompeu.
Joel ineditamente segurou seu braço.
"Você não vai sair do meu lado, até que a gente decida o que fazer. Eu sei o que você está pensando." Ele murmura perto do seu ouvido. Maldito leitor de mentes.
Maria interrompe tudo.
"Vamos nós quatro" jogando com todos na sala.
Esperta.
E vocês três respondem juntos para ela
"De jeito nenhum!"
Você pensa que aquilo vai ser inútil.
"Certo, então ninguém passa daquele portão." Maria falou, e se sentou novamente cruzando os braços.
Você bufou.
Vocês foram interrompidos por uma gritaria do lado de fora. Você foi a primeira a se movimentar e ir em direção a porta para olhar o que estava acontecendo.
Todos seguiram você saindo da casa, e se direcionando a rua. A patrulha da manhã voltou mais cedo, com 3 homens mortos da patrulha da noite.
Estava um verdadeiro caos. As pessoas gritavam, alguns protestavam, pessoas correndo. Uma confusão perfeita.
Joel andou alguns passos pra frente mais rápido, e você entendeu que ele estava procurando Ellie. Você achou o momento certo. E conseguiu sair de perto dos três, que estavam distraídos.
Foi correndo para a rua lateral, e correu até o celeiro. Sabia que teria pouco tempo. Era seu momento. Você entrou no celeiro, passou os olhos pelo quadro de patrulhas para vislumbrar a rota que essa patrulha teria feito agora pela manhã, correu atropelando coisas, e foi direto pegar uma pistola, munições, colocou uma faca no cos do jeans.
Correu em direção aos estábulos, os cavalos estavam agitados. Montou, o primeiro que estava preparado com celas e tudo, bateu as pernas em volta da barriga do animal, que imediatamente saiu galopando, e foi.
Sem pensar, sem planejar.
Quando Joel olhou para o lado, não viu você, ele rodou em volta do próprio corpo, andou até o irmão, para segurar no ombro de Tommy, os olhos em choque, sabia que você iria fugir, e seguir seu plano suicida. Joel não precisou falar nada para Tommy.
Tommy segurou no braço do irmão, e o puxou, seguindo para os celeiros.
Quando Maria viu os dois, ela foi atrás.
Joel conseguiu ver você saindo dos estábulos,
"Não, não, não, não..." ele falou para si mesmo.
Você seguiu para os portões no meio daquela bagunça toda, haviam deixado aberto, o que facilitou sua saída.
"Merda!" Joel gritou, acompanhando com os olhos você galopando para fora de Jackson.
Joel correu mais rápido, Tommy preparou as armas, Joel trouxe os cavalos.
Nos estábulos Tommy tentou impedir Maria de segui-los, mas foi em vão. Joel tentou impedir Tommy de segui-lo pedindo para ficar com Maria e pensar no filho que iria chegar. Mas também foi em vão.
"Eu não tenho tempo pra isso..." Joel correu até o cavalo.
Em minutos os três saíram de Jackson também sem direção atrás de você. Aquela era literalmente a maior missão suicida. Era uma burrice.
Tudo foi muito rápido. Você não sabia exatamente qual rumo seguir. Sabia que eles estariam próximo das cabanas, e da rota que a patrulha do dia deveria ter completado. Então você só seguiu seus instintos. Fazendo qualquer coisa absurda, numa tentativa desesperada de manter Joel e Ellie protegidos.
O pensamento te fez encolher. Você nem viu Ellie. Nem conseguiria se despedir, de quem te resgatou. A lembrança dos olhos e da risada de Ellie invadiram sua cabeça.
Enquanto cavalgava, você pensava nas suas possibilidades.
Você pensou que se eles te encontrassem, eles deixariam Jackson em paz. Você não queria destruir aquele pedacinho de mundo que ainda existia.
E por mais dolorido que fosse deixar alguém como Joel para trás, se fosse pela proteção dele, de Ellie e a família deles, você partiria. Você estava partindo.
Por um momento, seu lado sombrio apontou em seu cérebro, te fazendo se questionar, se você estava indo, porque queria salvá-los, ou porque estava com saudade do que fazia. Saudade da adrenalina. Você balançou a cabeça tentando dissipar os pensamentos.
Quando Ellie te encontrou, você pediu para que ela colocasse um fim naquilo para você. Será que foi porque no fundo você sabia que não conseguiria deixar esse "eu" para trás? Foi uma atitude desesperada, mas, ninguém teria se machucado. Tudo teria o seu fim, como deveria ser.
David, o homem que tinha o seu domínio, que era seu dono, e chefe dos saqueadores, sabia que você era uma assassina a sangue frio, psicopata.
Que matar despertava um lado sombrio seu, mas que você gostava do poder de decidir se alguém viveria ou morreria, sob suas mãos, ele conhecia seus demônios, ele ajudou você a soltá-los, e não se envergonhar.
A se orgulhar do que você era capaz de fazer. Você era pequena, as pessoas te subestimavam. O que deixava o jogo muito mais divertido para você. Será que no fim, a vilã era você? Será que você nunca foi a vítima ali?
David conseguia tudo de você. Porque você não tinha mais nada a perder, ele havia te levado ao fundo do inferno, e tirado tudo que você podia ter, ele invadiu seu cérebro, tirando de você todas as boas lembranças, e aplicando doses diárias de angústia, ódio, raiva, fúria, ganância, egocentrismo, vingança. Humilhando cada pedaço de humanidade que existia em você.
Você pensou em como ele deveria estar furioso. Com você ele nunca perdeu. Todas as invasões foram feitas com sucesso, para ele.
E agora, ele aparentemente tinha perdido vários homens.
Você sorriu egocentricamente.
A única coisa que ele não conseguiu foi o domínio do seu corpo. Isso você lutou com todas as forças para manter consigo. E conseguiu.
Por isso ele te abandou naquela cabana, porque ele queria algo de você, que ele jamais conseguiria. E ele queria que você implorasse pela sua vida. Em troca do que ele sonhava todos os dias. Mas não importava o tanto que ele te torturasse, ou o que ele pudesse te oferecer ou tirar de você. Nada até aquele dia, tinha possibilitado a ele, esse prêmio.
Mas agora você era vulnerável. Mas ele não precisava saber. Você conseguiria esconder isso dele. Ele jamais saberia sobre Joel, Ellie, Tommy ou Maria.
O desejo e domínio dele por você, era tão absurdo e doentio, que ele era capaz de matar qualquer homem que pensasse em tocar em você, porque ele sabia que você teria que ser dele, e apenas dele.
Você era um prêmio para ele, um troféu. Isso foi algo que te manteve a salvo de estupros. Um estuprador te mantendo a salvo de estupradores.
Os pensamentos passavam a quilômetros por hora em seu cérebro, você estava cavalgando rápido demais, pensando rápido demais, buscando por algo rápido demais.
Joel, Tommy e Maria, seguiram a rota da patrulha da manhã, e como eles conheciam melhor a área, conseguiram pegar atalhos, e sabiam melhor alguns posicionamentos.
Eles só não imaginaram que seriam surpreendidos por 15 homens, alguns armados com arma de fogo, e outros não, mas de qualquer forma, eram 15 homens. Que cercaram os três facilmente.
Se fosse algum tempo atrás, Joel e Tommy dariam conta, mas hoje, eles não arriscaram. Maria estava com eles, grávida. E todos os três estavam com a cabeça fora de foco. Eles foram surpreendidos, não tomaram o cuidado necessário, foram cegados pelo desespero.
Eles foram rendidos.
Um homem se aproximou de cada um deles, e desarmou cada um dos três.
Eles agiam de forma nojenta. Eram covardes, e era óbvio que não tinham um pingo de dignidade. Aquilo jamais seria uma luta justa.
Outro homem passou por eles, enquanto eles eram amarrados, e analisou cada um deles.
"Vocês receberam nossos presentes?" Ele perguntou. Nenhum dos três responderam "O que aconteceu? O gato comeu a língua de vocês?"
Ele fez um sinal com a cabeça, e um dos homens deu um soco no estômago de Tommy, fazendo com que ele perdesse o ar, e se engasgasse.
O homem continuou falando.
"Nós já sabemos que vocês estão com uma coisinha que me pertence" ele deu risada.
Os olhos de Joel se estreitaram, e o sangue começou a ferver. Mas pelo menos eles ainda não tinham encontrado você.
"Algum de vocês querem me dizer como faço para conseguir de volta?" Ele ergueu as sobrancelhas aguardando respostas. "Ninguém? Ah que pena." Fez outro sinal.
E um outro homem chutou a parte de trás do joelho de Joel, fazendo com que ele caísse no chão.
"Porque você não nos solta, e a gente pensa melhor se podemos ajudar ou não?" Joel falou enquanto estava com a cara no chão, o homem pisando nas costas dele.
O homem que falava, provavelmente o chefe deles, parou na frente de Joel, fez um sinal para levantarem ele. Os dois cara a cara, o homem podia ver o ódio transcendendo a pele de Joel.
"Assim? Tão fácil?" Ele perguntou com um ar arrogante.
"Tudo tem seu preço." Joel respondeu.
"E qual é o seu?"
"Você nos solta, e eu te levo até ela"
O homem sorriu. Balançou a cabeça estralando os lábios.
"Não sei porque..., mas não consigo acreditar em você" ele vira de costas "vamos fazer o seguinte. Eu vou manter vocês aqui, e esperar que ela apareça. Vocês não são como os outros que matamos, vocês certamente estão encarregados de algo por de trás daquele grande muro. E conhecendo bem a minha menina, o pensamento difuso da assassina que divide uma corda tênue com a heroína que habita nela, nesse momento ela já deve estar planejando se entregar..."
Enquanto ele falava Joel sentia uma ardência no peito, fazendo os nervos de Joel saltarem.
Tommy fazia uma análise de quantos caras estavam armados, e quantos não estavam.
Maria, procurava rotas fáceis de fuga.
"Não sei se ela conseguiu enganar vocês..., mas aquela pequena raposa, não conseguiria se controlar por muito tempo. Ela tem sede de sangue. Ela precisa liberar o animal que existe dentro dela. E eu possibilito isso a ela. É uma troca justa, não é rapazes?" As vozes ao redor concordaram com o homem.
Joel rangia os dentes. A forma como ele falava de você, não tinha nada e ver com a mulher que você tinha em seus braços nesta manhã.
"Você não conhece ela" Joel falou.
Tommy perdeu totalmente a linha de raciocínio. Maria olhou para Tommy perguntando mentalmente, mas que porra ele está fazendo?!
O homem caminhava de um lado para o outro, parou subitamente com a fala de Joel. Ele se aproximou lentamente de Joel, encarando-o.
"Eu criei ela, eu sou o dono dela." Ele falou entredentes. "Ela jamais escolheria uma vidinha pacata ao lado de um cowboy frustrado como você. Eu posso dar a ela coisas que você jamais poderia dar"
Joel em um impulso avança em direção do homem como um tigre da o bote em uma presa.
Você tinha certeza de que estava perdida. Porra, porra, porra. Idiota!
Estava andando com o cavalo no meio de Deus sabe onde, e torcendo para que fosse o caminho certo.
E ultimamente Deus estranhamente tem ouvido suas orações. Atiraram no seu cavalo. Que empinou e caiu de costas, com você e seu pé preso no arreio. Você não conseguiu se soltar a tempo. Merda!
Você não se apressou, queria ser pega. Queria ser levada até eles. A sensação no seu corpo era inexplicável. A ansiedade queimava no meio do seu peito e estomago.
Você não demonstrou ameaça, apenas ficou deitada aguardando, mas claramente quando os homens se aproximaram e viram você, mesmo que você estivesse com as mãos para cima, eles deram uma coronhada na sua cabeça, que te fez apagar.
Era mais fácil lidar com você desacordada.
Capítulo Final - Desejo Realizado.
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Serial Killer Assombra as Ruas de Londres e Desperta Medo na População
por Matheus Winters, Estagiário.
Em meio às ruas de Londres, um espectro de medo e mistério tem pairado sobre a cidade nos últimos meses, enquanto uma série de assassinatos brutais abala tanto a comunidade trouxa quanto a bruxa. Os casos, até agora, somam um total alarmante de dez vítimas, e as autoridades trouxas, perplexas, buscam desvendar o enigma que envolve essas mortes violentas. Para os trouxas, a história se assemelha com histórias do passado, mais especificamente com a assombrosa lenda de Jack, O Estripador. As autoridades trouxas, mergulhadas na investigação, estão inclinadas a acreditar que estão lidando com alguém que buscou inspiração nos crimes sinistros de Jack. A semelhança no local de início, nos métodos e a natureza horrenda dos assassinatos levam a essa assustadora conclusão.
Entretanto, para a comunidade bruxa, essa narrativa traz à tona memórias obscuras e verdades ocultas. O caso de Jack, O Estripador, que assombrou os trouxas em Whitechapel no final do século XIX, é conhecido pelos bruxos com uma fachada para algo mais sobrenatural. Na verdade, por trás do manto humano de Jack, acreditam que na verdade se trate de Herbert Varney, um vampiro cujo apetites sanguinários chocaram ambas as comunidades e que hoje seu retrato pode ser encontrado nos saborosos sapos de chocolate.
O cenário dos atuais assassinatos é igualmente inquietante, estendendo-se desde Whitechapel até as regiões ao sudoeste do distrito, abrangendo uma parte significativa de Londres. Essa distribuição geográfica tem alimentado ainda mais a conexão percebida pelos trouxas com o caso de Jack. A ansiedade e o medo permeiam pelas ruas, e os bruxos, cientes de sua própria história compartilhada, observam com apreensão, questionando-se se esse mal tem origens mágicas. A comunidade bruxa está em alerta, não apenas pelas localidades dos assassinatos, mas também pelo fato de que esses eventos começaram em Whitechapel, ecoando o passado trouxa. O nervosismo crescente entre os bruxos é agravado pelo temor de que algo mais sinistro possa estar em jogo, algo relacionado a uma antiga lenda que assombra suas próprias tradições.
Walpurgis, uma lenda que se perde nos anais do tempo bruxo, está sendo lembrada com apreensão. A história fala de uma série de assassinatos grotescos onde pilhas de copos eram encontradas, um evento que supostamente ocorreu em Godric's Hollow e Little Hangleton nos aniversários da queda de Voldemort. A comunidade bruxa, já familiarizada com os horrores da história, embora alguns ainda não acreditem na veracidade da lenda, especulam se esses recentes assassinatos podem estar conectados a essa lenda perdida.
Os Aurores do Ministério da Magia estão agora sob pressão para intervir e trazer resolução a essa onda de terror que afeta tanto trouxas quanto bruxos. A população bruxa espera ansiosamente que a expertise mágica do Ministério revele a verdade por trás desses eventos perturbadores e, assim, traga alívio a ambas as comunidades. Enquanto Londres se debate nas sombras da incerteza, a única certeza é que um mal desconhecido está à solta. Nos becos e vielas, a cidade se torna um palco sombrio de mistério, onde os passos dos aurores podem determinar o destino de todos que compartilham as ruas de Whitechapel e além.
O Profeta Diário continuará acompanhando de perto esses eventos perturbadores, trazendo informações e atualizações à medida que a investigação se desenrola. Fiquem ligados para mais detalhes sobre este enigma sombrio que assombra as terras britânicas.
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5 Jogos para se aventurar no mundo do terror.
E por falar em jogos.
O Halloween passou recentemente e nós da Games Code resolvemos falar sobre alguns jogos de terror com diferentes meios de te apavorar, separamos essa lista com 5 jogos não tão conhecidos que vão te fazer dormir com as luzes acesas.
1º Parassocial
Um jogo de uma empresa de jogos Chila's Art especializada em jogos de terror psicológico trás uma garota chamada Niina, uma VTuber chamada Senra Nina que mora sozinha e apenas sua melhor amiga vai a sua casa chamada Asuka, ela ganha a vida fazendo streaming de jogos.
Até que um dia, após completar um jogo enviado por um espectador, seu rosto é revelado de repente. As coisas começam a ficar muito desconfortáveis.
O jogo enfatiza a paranóia e o terror que advém de ser perseguido. Muitas sequências no jogo ocorrem sem perigo, mas com o perseguidor pairando sobre a cabeça de Niina, tentar fazer qualquer tarefa sozinho torna-se uma tarefa árdua. Até mesmo ir a uma loja de conveniência comprar um lanche ou tomar banho se torna um assunto tenso, pois é impossível saber se há algum estranho por perto, ou se sua casa ainda é segura e se quem você conhece ainda é confiável.
2º Don't Scream
Não poderíamos deixar de fora um dos jogos de terror mais comentados recentemente, mas se você não ouviu falar sobre ele, iremos dar um breve resumo.
O "Don't Scream" é um jogo de terror que coloca os jogadores em uma situação assustadora e desafiadora. No jogo, os jogadores devem evitar fazer barulho ou gritar, enquanto enfrentam ameaças assustadoras e andam por uma floresta na escuridão e sozinho. A atmosfera é tensa, e o objetivo é sobreviver 18 minutos e caso pense em só ficar parado, o tempo do jogo ficará parado também então nada de trapacear enquanto joga.
O jogo é conhecido por criar uma experiência aterrorizante e imersiva, onde uma menor distração pode levar à derrota por conta que caso você faça um barulho muito alto ou grite o jogo recomeçará.
3° Fears to Fathom
E para continuarmos nossa lista, vamos falar de um jogo que narra a história de sobreviventes em casos de verdadeiro terror com as histórias sendo baseadas em reais, deixando todas elas com um maior peso em questão de terror psicológico
Fears to Fathom consta com quatro episódios com histórias diferentes já disponíveis, sendo:
O primeiro episódio de Fears to Fathom você joga como Miles , um garoto de 14 anos que fica sozinho em casa enquanto seus pais estão fora da cidade a trabalho. Ele logo se encontra em apuros conforme a história se desenrola.
No segundo episódio de Fears to Fathom você joga como Holly Gardner, uma jovem de 19 anos que estava voltando para casa depois de uma convenção de jogos, quando o trânsito ficou horrível ela decidiu pegar o caminho mais longo para evitar o trânsito, o que leva a uma viagem não planejada. para um Hotel . Mal sabia ela o que estava acontecendo em Norwood Valley.
No terceiro episódio de Fears to Fathom você interpreta Noah Baker, um jovem de 18 anos que recebeu uma pequena oferta de emprego para cuidar da casa de um COO de uma empresa de mídia local durante o fim de semana, ele aceita a oferta porque não tinha nada de interessante acontecendo. para aquele fim de semana. Não demorou muito para que ele começasse a vivenciar algo muito perturbador naquele lugar.
O mais recente episódio desse jogo sendo o quarto episódio de Fears to Fathom você joga como Jack Nelson , um vigia de incêndio de 24 anos que foi transferido para um novo posto avançado, ao se instalar em sua nova casa, ele não conseguia se livrar da sensação de que algo estava errado, mal sabia ele o que estava acontecendo no Ironbark Stat Park .
4° Visage
Chegando ao final da lista não vamos esquecer de Visage, um jogo de terror psicológico desenvolvido pela SadSquare Studio e lançado em 2020. O jogo coloca os jogadores em uma casa assombrada, onde eles exploram os mistérios sombrios que cercam a história da família que viveu ali. O jogo é conhecido por sua atmosfera intensa, sustos imprevisíveis e narrativa complexa.
Os jogadores precisam resolver quebra-cabeças, pistas de espessura e interagir com objetos para desvendar os segredos da casa. "Visage" foi comparado a jogos como "PT" e "Silent Hill" devido à sua abordagem de terror psicológico e à forma como mergulhadores dos jogadores em um ambiente perturbador e assustador.
O jogo recebeu elogios por sua jogabilidade envolvente e aterrorizante, bem como por sua narrativa intrigante. Se você gosta de jogos de terror que enfatizem o suspense e a exploração, “Visage” pode ser uma escolha interessante. No entanto, tenha em mente que ele é conhecido por ser extremamente assustador, por isso, prepare-se para alguns sustos intensos enquanto joga.
5° Stay Out of this house
Vamos terminar a lista de hoje mas nem por isso o jogo é inferior aos outros, vamos falar de Stay Out of This House um jogo de terror independente que foi desenvolvido por um único criador, David Szymanski, e lançado em 2020. O jogo é conhecido por sua atmosfera assustadora e estilo de jogo em primeira pessoa.
Em Stay Out of This House, os jogadores assumem o papel de um detetive particular encarregado de investigar uma casa aparentemente abandonada. À medida que você explora a casa, você descobre segredos sombrios e enigmas aterrorizantes que o desafiam a sobreviver e desvendar o mistério por trás do local.
O jogo se destaca por sua estética retrô, lembrando jogos de computador dos anos 90, e pela forma como utiliza o desconhecido e o sobrenatural para criar uma experiência de terror psicológico. Se você gosta de jogos de terror que se concentram em criar uma atmosfera aterrorizante e contar uma história envolvente, Stay Out of This House pode ser uma escolha interessante.
E chegamos ao fim de mais uma postagem do nosso blog, todas as informações que pegamos foram coletadas na Steam, No site Fandom e na própria Wikipedia. Tenha um Bom dia e até a próxima.
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