#Aldeia Tupinambá
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O baile de Chico César, em casa
TEXTO E FOTOS: ZEMA RIBEIRO Chico César se apresentou ontem (2), na Praça das Mercês, no Desterro, no Centro Histórico da capital maranhense, na programação do aniversário de 412 anos de São Luís. Cantou por pouco mais de hora e meia, numa demonstração de sua relação atávica, umbilical e orgânica com a cidade. Muita gente, ainda hoje, acredita que o paraibano é maranhense. Prestes a completar…
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#alceu valença#Aldeia Tupinambá#Ao Arrepio da Lei#Aos vivos#bob marley#celso borges#charlie brown jr.#chico césar#djavan#dominguinhos#Edson Gomes#Espelho Cristalino#Fred Jorge#geraldo azevedo#geraldo vandré#Gledson Meira#Helinho Medeiros#humberto de maracanã#John D. Loudermilk#josias sobrinho#Juliette#Lana Ferreira#Larissa Humaitá#luiz ayrão#marcelo jeneci#Marielle Franco#música#Monumento da Diáspora Africana#Night Club Forró Latino (volume I)#Paul Anka
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gomes asserts that by the time of the prohibitions of língua geral (first attempted in 1727, then finalized in 1757) língua geral had undergone such enormous change (via substratum interference, moore) from the language the jesuits wrote their catechisms in that it had already (in less than two hundred years) become dialectical into:
"língua geral verdadeira" (the jesuit's "real língua geral", more akin to the original tupinambá)
"língua geral corrupta" (the quotidian "corrupt língua geral")
this is incredible. the chaotic violence is palpable: all these various peoples of various linguistic backgrounds (some from the same language family, many not) shoved together in aldeias and "towns", most of them not fluent in língua geral yet being forced by proximity and the requirements of life into using língua geral and teaching it to their children who then grow up with these already-altered-still-being-altered forms, until in less than two hundred years the language has become demonstrably, identifiably divided from itself
this is substratum interference, btw (as opposed to borrowing)
#língua geral#historical linguistics#been a while since i could use that tag#adventures in post-academic academia#the “corrupt” is the one that survived btw#and went on to continue to change#and is still#today#spoken in amazônia
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Antes da chegada dos europeus, a região da Baía de Guanabara era densamente povoada pelos tupinambás, um dos principais grupos indígenas do tronco tupi-guarani. Estima-se que havia mais de oitenta aldeias (tabas) distribuídas ao redor da baía, cada uma com populações que variavam de algumas centenas a milhares de habitantes.
Uma das tabas mais notáveis era a Karióka, localizada próxima à foz do rio que hoje leva o mesmo nome. Essa aldeia ocupava áreas que correspondem aos atuais bairros do Flamengo, Laranjeiras, Largo do Machado, Catete e Glória. A Karióka era frequentemente a primeira aldeia avistada por navegadores que adentravam a baía, servindo como ponto de contato inicial entre os tupinambás e os europeus.
Rio de Janeiro
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Indígenas lançam manifesto pedindo retorno do Manto Tupinambá à aldeia em cerimônia oficial - Nonada Jornalismo
"Hoje, reiteramos nossa insatisfação com a postura colonizadora unificada pelo Estado brasileiro, através das autarquias representativas que, mais uma vez, dilaceram nossos direitos originários..."
(Que caiam as máscaras
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NÃO ME FALE DE DEUS. Não me fale sobre suas crenças religiosas, quero ver como você trata seu parceiro, seus filhos, seus pais, seu vizinho, os animais, seu precioso corpo que é seu templo. Não me ensine sobre virtude ou pecado. Mostre-me como você ouve bem, como você se abre para informações que não se encaixam em sua filosofia pessoal ou crenças religiosas (sem julgamento), como você dá algo seu aos necessitados. Não me diga como você está desperto, como você se sente livre do ego. Eu quero te conhecer por baixo de suas palavras. Quero saber como você fica quando está sozinho ou com problemas. Se você puder admitir totalmente sua dor sem fingir ser invulnerável. Se você pode sentir sua raiva sem ceder à violência. Se você pode sentir sua vergonha sem humilhar aos demais. Se você pode estragar tudo e admitir. Se você puder dizer "sinto muito" com sinceridade. Se você pode ser totalmente humano em sua divindade. O Deus do universo já conhece seu potencial, seus segredos, suas conquistas, sua essência, sua mente, até o fundo da sua alma. Existem pessoas que precisam se inspirar em seu modo de viver para provar que conhecem a Deus. Por favor, não fale comigo sobre Deus… Mostre-me Deus em você. O Deus do universo, está em todos vocês.
ALDEIA TUPINAMBÁ BAGAN BATAN
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* GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DO TATUAPÉ
MATA DE SÃO JOÃO – UMA JOIA DA BAHIA SÍMBOLO DE PRESERVAÇÃO! ENTRE CANTOS E TAMBORES. VIVA A MATA DE SÃO JOÃO!
E LÁ DA MATA O TAMBOR ANUNCIOU
NA ALDEIA ECOOU O TOQUE DO ALUJÁ
KAÔ KABECILÊ MEU PAI XANGÔ (BIS)
É FLECHA TUPINAMBÁ
CANTO FORTE DE AXÉ
CARAÍBA DE ALÉM-MAR… VERDE CAETÉ
OURO NEGRO, FEITO A PELE DO MEU POVO
RIQUEZA INCORPORADA NESSE CHÃO
OH! LINDA MATA DE SÃO JOÃO (BIS)
Ê Ê BAIANA, BAIANA BOA
REMEXE MAINHA TEMPERE O VATAPÁ TEM QUINDIM, ACARAJÉ, TABULEIRO DE IAIÁ
SENHORA DOS NAVEGANTES
MEU BARCO JÁ VAI PRO MAR
EU VOU PRO MAR, IEMANJÁ ME CHAMOU
E LÁ NO MAR, E LÁ NO MAR PESCADOR
QUANDO A MARÉ “BRAVEIA”
BALANÇA ” NÊGO “, SORTE “D’EU” SER CAPOEIRA
OH MEU BONFIM, LUZ QUE ALUMIA
O DOCE SORRISO DESSA GENTE FESTEIRA
QUE PRESERVA A VIDA QUE DEUS DEU
QUE DEUS DÁ (SAMBA IAIÁ)
ME ABRACE AMOR
OLHA O CÉU DE ESTRELAS
NESSE PARAÍSO TROPICAL
E PRA BENZER ARRUDA E ÁGUA DE CHEIRO
NA COSTA DOS COQUEIROS
VOU BRINCAR O CARNAVAL
A BAHIA TEM…. AXÉ DO MEU ORIXÁ
“OH MEU REI” EU FUI LÁ BUSCAR
A JOIA MAIS LINDA DO CRIADOR
CANTA TATUAPÉ NO TOQUE DO AGOGÔ
Compositores: Celsinho Mody, Chico Alves, Fabiano Tennor e Toninho Geraes
Fonte: http://ligasp.com.br
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ), Paulo Lettiere ( http://osabordamente.blogspot.com ) e todos os nossos inspiradores.
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Os Tupinambás foram uma das muitas culturas indígenas que habitavam o território brasileiro antes da chegada dos colonizadores europeus. Com uma rica história e uma sociedade complexa, os Tupinambás deixaram um legado que é crucial para entender a diversidade cultural do Brasil pré-colonial. Neste texto, exploraremos a cultura, a sociedade e a interação dos Tupinambás com os colonizadores europeus, embasando-nos em fontes históricas e antropológicas.
Os Tupinambás eram um grupo indígena que habitava principalmente a região costeira do Brasil, ao longo do litoral do atual estado do Maranhão até o sul do estado da Bahia. Eles eram parte do grupo linguístico Tupi e viviam em aldeias dispersas, muitas vezes próximas às praias. A subsistência dos Tupinambás baseava-se na agricultura, caça, pesca e coleta.
Fontes antropológicas, como os escritos de Claude Lévi-Strauss em "Tristes Trópicos", destacam a organização social dos Tupinambás. Eles tinham uma estrutura de parentesco matrilinear, onde o vínculo de parentesco era traçado pela linha materna. Além disso, eram conhecidos por sua habilidade na construção de canoas e na cerâmica, que eram parte integrante de sua vida cotidiana.
A chegada dos europeus no século XVI trouxe profundas mudanças para a vida dos Tupinambás. As fontes históricas, como os relatos de viajantes e exploradores, incluindo André Thevet e Jean de Léry, oferecem insights sobre os primeiros encontros entre os indígenas e os colonizadores. Os Tupinambás, assim como outros grupos indígenas, tiveram experiências variadas com os europeus, que incluíram tanto alianças temporárias como conflitos.
Os colonizadores europeus estabeleceram postos de comércio e relações diplomáticas com alguns grupos indígenas, incluindo os Tupinambás, como parte de seus esforços para explorar e colonizar o território. No entanto, as relações muitas vezes eram marcadas por desentendimentos culturais, disputas de território e choques de interesses econômicos. O próprio termo "Tupinambá" foi usado pelos colonizadores para descrever grupos indígenas canibais, uma caracterização contestada por estudiosos modernos.
Os Tupinambás, como muitos outros grupos indígenas, enfrentaram doenças introduzidas pelos europeus para as quais não tinham imunidade, resultando em populações dizimadas. As fontes históricas, incluindo relatórios missionários e registros coloniais, documentam o impacto devastador dessas epidemias. Consequentemente, muitos grupos foram deslocados de suas terras originais e enfrentaram um declínio populacional significativo.
Apesar desses desafios, os Tupinambás e outros grupos indígenas continuaram a lutar pela preservação de suas culturas e territórios. No século XX e XXI, houve um ressurgimento do ativismo indígena no Brasil, com esforços para reafirmar a identidade cultural, recuperar terras ancestrais e proteger os direitos indígenas.
Em conclusão, os Tupinambás desempenharam um papel importante na história e na cultura do Brasil pré-colonial. Por meio de fontes históricas e antropológicas, é possível obter insights valiosos sobre sua sociedade, cultura e interações com os colonizadores europeus. Reconhecer e estudar a história dos Tupinambás é essencial para uma compreensão mais profunda da diversidade cultural e histórica do Brasil.
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Aldeia Tabajairy, comunidade indígena tupinambá. Olivença, BA.
27/05/2023
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Cabo Frio Onde Fica A Historia Completa Da Cidade Mais Bonita E Popular ...
Cabo Frio Onde Fica A Historia Completa Da Cidade Mais Bonita E Popular O Litoral Do Rio De Janeiro
Projeto que já ajudou mais de 130 mil pessoas
SITE OFICIAL: https://sites.google.com/view/rjtvbr
INSCREVA-SE: @riodejaneirotvbr
https://www.youtube.com/channel/UCIWLI7A_X91uwd72K9waqyA
00:00 introdução
00:01 começo
42:30 outros vídeos
43:00 conclusão
Cabo Frio é um município brasileiro situado na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma latitude 22º52'46" sul e a uma longitude 42º01'07" oeste, estando a uma altitude de 4 metros acima do nível do mar.[carece de fontes]
É a cidade da região dos lagos com maior economia e exerce determinada influência no cenário estadual. A cidade se consolidou como um influente polo turístico, e é uma importante parte da rota de turismo fluminense, sendo o principal destino da chamada Costa do Sol.[6][7]
História
A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer a cidade de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse "sambaquí", que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1 500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Cidade de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru ("bocas de pedra" em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro, sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 "cristãos" uma fortaleza feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Frio
PLAYLISTS
https://www.youtube.com/watch?v=3KCkXb-fmLM&list=PLny4DZvOFDnZAUzP5AKUn-Cwq1S99EGwy
https://www.youtube.com/watch?v=TmVjkzA4gpA&list=PLny4DZvOFDnbaR7fydnsPQ-4lKJ468VCu
https://www.youtube.com/watch?v=rNkU4JXh4z4&list=PLny4DZvOFDnbrezYDGTzXKuizp3YpA8g3
https://www.youtube.com/watch?v=rNkU4JXh4z4&list=PLny4DZvOFDnY1YVjq8bnS-NElaJGm1pdB
ULTIMOS VÍDEOS
https://www.youtube.com/watch?v=3KCkXb-fmLM&t=103s
https://www.youtube.com/watch?v=TmVjkzA4gpA&t=99s
https://www.youtube.com/watch?v=rNkU4JXh4z4&t=72s
https://youtu.be/kZIarBAlHY0
#cabofrio #cabofrioondefica #cabofriopraias #costadosol
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XAMANÍSMO
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores. A formação social era bastante simples, as aldeias não tinham grandes concentrações populacionais e as atividades eram exercidas de forma coletiva. O índio que caçasse ou pescasse mais dividia seu alimento com os outros. A coletividade era uma característica marcante entre os índios. Suas cabanas eram divididas entre vários casais e seus filhos, como não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana. Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios. A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o índiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta. Os contatos entre indígenas e portugueses Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje. A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade. Rituais indígenas Tupinambás praticando um ritual de canibalismo Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. Religião Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo.Algumas tribos colocavam os corpos dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os seus objetos pessoais...
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O roteiro é conhecido. No dia 1º de março de 1565, um capitão português chamado Estácio de Sá fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro aos pés do Pão de Açúcar. Na época, nada mais era do que uma base militar para garantir a posse do território. Havia a concorrência dos franceses, que ocupavam áreas da Baía de Guanabara desde 1555, e de diferentes povos indígenas, que habitavam a região há pelo menos quatro mil anos. Os conflitos entre os grupos tiveram um desfecho na Batalha de Uruçumirim, em 1567: a aliança dos portugueses/temiminós derrotou a dos franceses/tamoios (ou tupinambás). Passados 458 anos da fundação do Rio, as lembranças da vitória e da ocupação portuguesa têm destaque na paisagem urbana carioca. Mas a participação dos povos indígenas, mesmo sendo protagonistas nesses eventos e no desenvolvimento da região, é praticamente invisível. A Igreja de São Sebastião, no bairro da Tijuca, reúne os principais símbolos portugueses daquele período. Lá encontra-se uma pedra retangular com um desenho do brasão de armas do país. Acredita-se que seja o marco fincado na terra pelo grupo de Estácio de Sá quando da fundação da cidade. Na igreja, estão também a lápide (construída em 1583) e os restos mortais dele. Além desses vestígios históricos, um memorial ajuda a perpetuar a fama do português no Aterro do Flamengo. Uma pirâmide de pedra, projetada pelo arquiteto Lucio Costa, foi inaugurada em 1973, como Monumento a Estácio de Sá. No subsolo, há um centro de visitantes com réplica da lápide e material informativo sobre o homenageado. A maior parte dos vestígios antigos dos povos indígenas foi destruída durante o período de colonização portuguesa. E hoje em dia não há memorial equivalente ao de Estácio de Sá que faça menção à herança desses povos na construção e na formação do território que veio a ser o Rio de Janeiro. [caption id="" align="alignnone" width="754"] Monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio. Tânia Rêgo/Agência Brasil[/caption] Existe uma estátua de Araribóia, líder dos temiminós e colaborador dos portugueses, do outro lado da baía, na cidade de Niterói. No Rio, mal se conhece o nome de Aymberê, por exemplo, que liderou a resistência dos tamoios. A estátua do Curumim, na Lagoa Rodrigo de Freitas, é a única referência da presença pré-colonial dos tamoios (sem nenhum tipo de placa informativa). Mesmo assim, é um marco genérico por se referir a uma palavra da língua tupi que significa criança ou menino. Até o nome da lagoa é um símbolo importante de apagamento: enquanto os habitantes nativos a chamavam de Sacopã, Piraguá ou Sacopenapã, o nome que persiste até hoje é o de um português, capitão do exército, Rodrigo de Freitas. “Desde 2015, com a efeméride dos 450 anos, essa data da fundação da cidade vem com muita força. Mas a gente tem que lembrar que, bem antes da guerra de fundação da cidade, em 1565, a região já tinha sido ocupada por outros povos que não eram os portugueses. Então, é importante falar da nossa herança indígena”, lembra o historiador Rafael Mattoso, especialista na história do Rio. “A cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi construída em cima de aldeias indígenas. A fundação dela marca a redenção do colonizador sobre os povos originários. E para esse triunfo dos portugueses, muito sangue indígena foi derramado. A partir de então, toda a visibilidade da memória coloca o colonizador como protagonista, quando na verdade não foi assim. Para os portugueses conseguirem consolidar a colonização, tiveram de fazer aliança com lideranças indígenas. O número de franceses e portugueses era infinitamente menor do que o dos tupinambás, tamoios e temiminós”, reforça a historiadora Ana Paula da Silva, doutora em memória social e pesquisadora do Programa de Estudos dos Povos Indígenas (Pro Índio), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). No século 16, quando os europeus chegaram à região, cronistas franceses estimaram que exi
stiam entre 30 e 40 aldeias ao redor da Baía de Guanabara, com população que variava entre 500 a três mil por aldeia. A colonização portuguesa avançou sobre os territórios e provocou a morte de indígenas por meio de conflitos armados e doenças. Muitos dos que sobreviveram foram usados como força de trabalho compulsória na abertura de estradas, construção de engenhos, de fortalezas e de estruturas que hoje são pontos turísticos do Rio de Janeiro. Como é o caso do Passeio Público, do Paço Imperial e dos Arcos da Lapa. Mas essa participação, mesmo que feita sob coerção e violência, é esquecida. Mão de obra explorada “Há muitos documentos que mostram essa exploração da mão de obra indígena no Rio de Janeiro. E não existe a materialização dessa memória. Você vai nos Arcos da Lapa, não tem sequer uma plaquinha dizendo que a estrutura foi construída a partir do trabalho indígena”, critica a historiadora Ana Paula da Silva, sobre o processo que aconteceu nos séculos 17 e 18, de criação do que então se chamava Aqueduto da Carioca, para conduzir água do Rio Carioca para o centro. Outro ponto emblemático para a historiadora é o Outeiro da Glória, onde hoje está situada a Igreja de Nossa Senhora da Glória. Antes chamado de Uruçumirim, o morro foi o lugar da já mencionada vitória de Portugal em 1567. A estrutura católica foi construída em cima do que era uma aldeia tupinambá, chamada Kariók ou Karióg, que na língua tupi significava “casa de índio carijó”. O nome pode ter dado origem à palavra carioca. A permanência do gentílico nos dias atuais é um símbolo de resistência indígena às ações de apagamento e silenciamento ao longo do tempo. Por mais que a materialidade desses povos seja rara, ela se mantém forte por meio das heranças imateriais. Herança cultural O patrimônio linguístico carioca deve muito aos habitantes mais antigos da terra, mesmo que a origem dos termos não seja tão popular. No artigo “O Rio de Janeiro continua índio”, do professor e antropólogo José Ribamar Bessa Freire, são listadas as principais marcas imateriais desses povos no cotidiano da cidade. Há, por exemplo, bairros e acidentes geográficos que conservam nomes de aldeias: Guanabara (baía semelhante a um rio), Pavuna (lugar atoladiço), Irajá (cuia de mel), Iguaçu (rio grande), Ipanema (rio sem peixe), Icaraí (água clara), Maracanã (semelhante a um chocalho) e outros como Tijuca, Jacarepaguá, Guaratiba, Sepetiba, Acari e Itaguaí. Cultivos de plantas e hábitos alimentares específicos também vêm dessa herança. Basta lembrar itens básicos de sustento como o milho, o amendoim, a mandioca, o feijão. E o conhecimento sobre plantio e consumo de frutas hoje comuns como o abacaxi, o pequi e o caju. Arqueologia e museus As pistas da ocupação ancestral indígena do território estão nos sambaquis, sítios arqueológicos formados por conchas, mariscos e pedaços de madeira. Levantamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-RJ) indica que há no município 40 sambaquis cadastrados. Um dos mais recentes foi encontrado em 2018, nas obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, e data possivelmente de quatro mil anos. Os sítios arqueológicos não são lugares de fácil acesso ao público leigo, ficam mais restritos aos trabalhos de especialistas. Os principais museus dedicados aos sambaquis estão fora do município: Museu do Sambaqui da Tarioba (Rio das Ostras) e Museu do Sambaqui da Beirada (Saquarema). Documentos e objetos etnográficos relacionados aos indígenas podem ser encontrados em instituições como o Arquivo Geral da Cidade, o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional e o Arquivo Nacional. O município tem um espaço dedicado especialmente ao tema, o Museu do Índio, em Botafogo. Mas ele está fechado para reformas desde 2016, com previsão de reabertura apenas no segundo semestre de 2023. O museu está nesse endereço desde 1978. Antes disso, a sede ficava em um espaço – criado em 1953 - ao lado do estádio do Maracanã. O edi
fício antigo ficou abandonado e foi ocupado por indígenas em 2006, que pediam a criação de um espaço cultural. Em 2013, houve uma reintegração de posse violenta por forças do estado. Uma parte dos ocupantes deixou o local e outra permanece até hoje. O governo estadual prometeu restaurar o prédio e criar um Centro de Referência da Cultura dos Povos Indígenas, mas o projeto ainda não saiu do papel. A Agência Brasil perguntou à Prefeitura do Rio se há projetos para valorização e maior visibilidade da herança indígena. Não houve resposta até o fechamento da matéria. Sobre a Aldeia Maracanã, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro respondeu, em nota, que planeja abrir diálogo com o novo Ministério dos Povos Indígenas para encontrar uma solução.
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Festival Zabumbada, noite um
Festival Zabumbada, noite um
(a segunda já está rolando enquanto escrevo) O sublime encontro de Chico César com o Bumba meu boi do Maracanã. Fotos: Laila Razzo. Festival Zabumbada/ Divulgação A entrada triunfal de Chico César no palco do Festival Zabumbada, encerrando a primeira noite do evento, foi uma espécie de síntese da emoção. Ao término da apresentação do Bumba meu boi de Maracanã, ele adentrou ao palco entoando…
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#alê muniz#Aldeia Tupinambá#Aos vivos#Áurea Maranhão#bob marley#bumba meu boi da floresta#Bumba meu boi de Maracanã#carlos gonzaga#Catolé do Rocha#césar nascimento#chico césar#chico saldanha#covid-19#criolina#davi oliveira#disco#dominguinhos#dona onete#erivaldo gomes#festival#Festival Zabumbada#Fred Jorge#geraldo azevedo#geraldo vandré#gilberto gil#Gledson Madeira#Helinho Medeiros#humberto de maracanã#Instituto Cultural Vale#itamar assumpção
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Lideranças indígenas:
Hoje, os líderes indígenas lutam contra a exploração mineral, o desmatamento e as mazelas sociais trazidas por interesses econômicos e a defesa do reconhecimento das terras indígenas.
• Cacique Raoni
Cacique Raoni, como é conhecido, talvez seja o líder indígena mais famoso do país. Nascido em 1930, no Mato Grosso, na vila Krajmopyjakare, hoje conhecida como Kapôt, ele pertence ao povo Kayapó. Raoni conquistou fama internacional por sua luta pela preservação da Amazônia. A marca registrada é o adorno em forma de disco que usa no lábio inferior.
O cacique também é figura comum em protestos e mobilizações indígenas em todo o Brasil, seja em pequenos municípios ou na capital federal. Seu nome já foi cotado mais de uma vez para candidato ao prêmio Nobel da Paz, mas a iniciativa ainda não se concretizou.
• Sônia Guajajara
Sônia Guajajara, é uma das maiores vozes do movimento indígena brasileiro. Nasceu em 1974, em uma aldeia do povo Guajajara/Tentehar, na região de Floresta Amazônica do Maranhão. Soninha, como é carinhosamente conhecida, é a atual coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), mas esteve por dois mandatos à frente da Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão e foi vice coordenadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiab) por cinco anos. Ela já acumula 25 anos de luta na defesa dos direitos dos povos indígenas.
• Cacique Babau
Líder indígena do povo Tupinambá, Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como Cacique Babau, é também um defensor de direitos humanos e está envolvido na luta do povo Tupinambá por suas terras ancestrais – que foram reconhecidas como território indígena em 1996. O defensor de direitos humanos também é bastante veemente ao denunciar crimes ambientais cometidos em terras tupinambás, no sul da Bahia.
• Mapulu Kamayurá
Cacique da aldeia Kamayurá, liderança feminina muito respeitada por homens e mulheres, Mapulu também é pajé (líder espiritual que cuida das enfermidades da alma) e recebeu, em 2018, o prêmio de Direitos Humanos, fornecido pelo então Ministério dos Direitos Humanos, por sua articulação e empoderamento feminino entre as indígenas.
#líderesindígenas#liderançasindígenas#povos#culturaindígena#indígenas#lutasindígenas#povosindígenas#liderançafeminina
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* G. R. E. S. Acadêmicos do Grande Rio
“Nosso Destino é ser Onça”
Autores:Derê, Marcelinho Júnior, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro, Tony Vietnã e Eduardo Queiroz
Intérprete: Evandro Malandro
Trovejou, escureceu!
O Velho Onça, senhor da criação
É homem-fera, é brilho celeste
Devora e se veste de constelação
Tudo acaba em fogaréu
E depois transborda em mar
A terceira humanidade Cuaraci vem clarear
Enfrentou Maíra, tanto perseguiu!
Seus herdeiros vivem essa guerra
Povoando a Terra
A voz Tupinambá rugiu:
É preta, parda, é pintada, feita a mão
Suçuarana no sertão que vem e vai Maracajá, jaguatirica ou jaguar
É jaguarana, Onça Grande, mãe e pai
Yawalapiti, Pankararu, Apinajé
O ritual Araweté, a flecha de Kamaiurá
No tempo que pinta a pedra, pajelança encantada
Onça-loba coroada na memória popular
Kiô! Kiô, kiô, kiô, kiera
É cabocla, é mão-torta
Pé-de-boi que o chão recorta
Travestida de pantera
Kiô! Kiô, kiô, kiô, kiera
A folia em reverência
Onde a arte é resistência
Sou Caxias, bicho-fera!
Werá werá auê, nauru werá auê!
A “Aldeia Grande Rio” ganha a rua
No meu destino a eternidade
Traz no manto a liberdade
Enquanto a onça não comer a Lua!
* Fonte: http://liesa.globo.com
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ), Paulo Lettiere ( http://osabordamente.blogspot.com ) e todos os nossos inspiradores.
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💞NÃO MEXE COMIGO, QUE EU NÃO ANDO SÓ - CARTA DE AMOR - MARIA BETHÂNIA - LOUVAÇÃO AOS GUIAS, SANTOS E ORIXÁS!!! GRATIDÃO POR TUDO!!!💞
"Não mexe comigo que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe não
Eu tenho zumbi, besouro o chefe dos tupis
Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro
Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris
Zarabatanas, curarês, flechas e altares.
A velocidade da luz no escuro da mata escura
O breu o silêncio a espera. Eu tenho jesus,
Maria e josé, todos os pajés em minha companhia
O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos
O poeta me contou
Não mexe comigo que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe não
Não misturo, não me dobro a rainha do mar
Anda de mãos dadas comigo, me ensina o baile
Das ondas e canta, canta, canta pra mim, é do
Ouro de oxum que é feita a armadura guarda o
Meu corpo, garante meu sangue, minha garganta
O veneno do mal não acha passagem e em meu
Coração maria ascende sua luz, e me aponta o
Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de iansã,
Giro o mundo, viro, reviro tô no reconcavo
Tô em face, vôo entre as estrelas, brinco de
Ser uma traço o cruzeiro do sul, com a tocha
Da fogueira de joão menino, rezo com as três
Marias, vou além me recolho no esplendor das
Nebulosas descanso nos vales, montanhas, durmo
Na forja de Ogum, mergulho no calor da lava
Dos vulcões, corpo vivo de xangô
Não ando no breu nem ando na treva
Não ando no breu nem ando na treva
É por onde eu vou que o santo me leva
É por onde eu vou que o santo me leva
Medo não me alcança, no deserto me acho, faço
Cobra morder o rabo, escorpião vira pirilampo
Meus pés recebem bálsamos, unguento suave das
Mãos de maria, irmã de marta e lázaro, no
Oásis de bethânia.
Pensou que eu ando só, atente ao tempo num
Começa nem termina, é nunca é sempre, é tempo
De reparar na balança de nobre cobre que o rei
Equilibra, fulmina o injusto, deixa nua a justiça
Eu não provo do teu féu, eu não piso no teu chão
E pra onde você for não leva o meu nome não
E pra onde você for não leva o meu nome não
Onde vai valente? você secô seus olhos insones
Secaram, não vêêm brotar a relva que cresce livre
E verde, longe da tua cegueira. seus ouvidos se
Fecharam à qualquer música, qualquer som, nem o
Bem nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe
Você pisa na terra mas não sente apenas pisa,
Apenas vaga sobre o planeta, já nem ouve as
Teclas do teu piano, você está tão mirrado que
Nem o diabo te ambiciona, não tem alma você é
O oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.
O que é teu já tá guardado
Não sou eu que vou lhe dar,
Não sou eu que vou lhe dar,
Não sou eu que vou lhe dar
Eu posso engolir você só pra cuspir depois,
Minha forma é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe, até o sem
Fim dos versos, versos, versos, que brota do
Poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita
Na palma da inspiração de caymmi, se choro, quando
Choro e minha lágrima cai é pra regar o capim que
Alimenta a vida, chorando eu refaço as nascentes
Que você secou.
Se desejo o meu desejo faz subir marés de sal e
Sortilégio, vivo de cara pra o vento na chuva e
Quero me molhar. o terço de fátima e o cordão de
Gandhi, cruzam o meu peito.
Sou como a haste fina que qualquer brisa verga
Mas, nenhuma espada corta
Não mexe comigo que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe comigo!!!"
🌷💞Eu venho de onde vem as bruxas perseguidas e queimadas,
a gargalhada delas também é minha...
Eu venho de onde vem as escravas exploradas e acorrentadas, a chicotada delas também é minha...
Eu venho de onde vem as meninas violentadas e maltratadas, a dor delas também é minha...
Eu venho de onde vem as mulheres femininas, feministas guerreiras, feiticeiras, barulhentas e inconformadas, a luta delas por seus direitos também é minha!!!💞🌷
💞ORAÇÃO AO SAGRADO E BENDITO POVO DE ARUANDA💞
"Ao Sagrado Princípio do Todo invocamos, do mais íntimo de nossa Consciência, em sinal de reverência à Verdade, ao Amor e à Virtude, propositando cooperar junto às Legiões de Pretos Velhos, Índios, Hindus e Caboclos, dos círculos espirituais das Falanges do Povo de Aruanda, para os serviços que são chamados a desempenhar na Ordem Doutrinária.
Ao Cristo apelamos, como Diretor Planetário e Senhor dos Sete Escalões em que se distribui a Humanidade Terrestre, composta de encarnados e desencarnados, desejando oferecer colaboração eficiente, de caráter fraterno, em defesa da Verdade e da Justiça, contra aqueles que, contrariando os Sagrados Objetivos da Vida, se entregam aos atos que contradizem a Lei de Deus.
Conscientes da integridade da Justiça Divina, afirmamos a mais fiel e intensa observância dos Mandamentos da Lei, conforme o Divino Exemplo do Verbo Exemplar, para todos os efeitos invocativos. Acima de alternativas constituirá barreira contra o Mal, em qualquer sentido em que se apresente, venha de onde vier, seja contra quem for, conquanto que, em defesa da Verdade, do Bem e do Bom.
Conseqüentemente, que aos bondosos Pretos Velhos e aos bondosos Caboclos de Aruanda seja dado refletir, em seus trabalhos, os sábios e santos desígnios daqueles que, traduzindo a Divina Tutela do Cristo Planetário, assim determinarem das Altas Esferas da Vida."
💞Que todos tenham um Maravilhoso e Feliz Ano que passa, com as bençãos de Nosso PAI OXALÁ!!!💞
⭐☀🌙PRECE AOS GUIAS E ORIXÁS🌙☀⭐
Tudo o que eu quero!!!
… Ter a longevidade, a paz e a luz das palavras de Oxalá.
… Ser livre como os raios e os ventos de Iansã.
… Ser justo e firme como o machado e as pedreiras de Xangô.
… Ser forte, decidito e corajoso como a espada de Ogum.
… Ser firme como o arco e certeiro e reto como as flechas de Oxóssi.
... Ser a constante transformação de Oxumaré.
… Ser mágico, curador e libertador como as forças de Obaluaê.
... Ser paciênte, tolerante e curador como o Velho Omolu.
… Ser infinito como a sabedoria de Nanã.
… Ter a doçura e a magia das águas de Oxum.
… Ter o amor e as forças dos mares sagrados e oceanos de Yemanjá.
… Ter a força, a energia, a vitalidade, alegria, a auto-estima, o respeito, a prosperidade e os caminhos abertos dos Guardiões Exús, Damas do Espaço, Cavaleiros e Guias Missionárias.
… E a boa esperteza do Malandro Zé Pelintra.
… Ser humilde, simples, amoroso, caridoso e paciente como meus amados e sagrados Preto Velhos.
… Carregar a lealdade, a fidelidade e a pureza dos amigos e amados Caboclos.
… Ter o equilíbrio dos Marujos, das Sereias, Princesas e do Povo das Águas.
… A fé na reza dos Boiadeiros.
… O amor ao mundo dos amigos e companheiros Ciganos.
... A harmonia, o equilibrio, a cura e a sabedoria dos Médicos de Cura e do Povo Indiano e do Oriente.
... A luz e a proteção de todos os Anjos, Arcanjos e Santos, Ministros e Mestres.
… E um dia merecer a doçura e a pureza de meus Erês, dos meus Ibejis, dos meus Pequenos Pajezinhos, das minhas Crianças.
💞Que todos os Orixás que representam as Forças da Nossa Mãe Natureza, e que todos os nossos Mentores e Guias Espirituais nos abençoem e nos iluminem hoje, agora e sempre. Que a Paz e a Luz esteja sempre presente em nossos Lares!!!💞
💞Que todos os Orixás que representam as Forças da Nossa Mãe Natureza, e que todos os nossos Mentores e Guias Espirituais nos abençoem e nos iluminem hoje, agora e sempre. Que a Paz e a Luz esteja sempre presente em nossos Lares!!! O Amor é a Linguagem mais Universal que existe, e cantado e poetizado assim, é mais lindo e universal ainda!!! Um Maravilhoso e Feliz Resto de Ano para todos nós, com o Amor e a Paz de Jesus de Nazaré, NOSSO PAI OXALÁ, em nossas mentes, em nossos corações, em nossas almas, em nossas vidas, e em todos os nossos caminhos!!! Que o Astro Rei Sol nos ilumine bastente, clareando todos os nossos horizontes, com muita Luz, e com muita sabedoria!!!💞
💞Contos de Preto Velho - Os Intolerantes - Defesa do Alabê de Jerusalém💞
"Já que você deu licença pra esse nego falar,
Não duvide da cabeça que tem coroa ou cocar.
Nenhuma auréola resiste ao tempo sem se apagar,
Se não tiver a serviço de Deus ou de um Orixá.
Preto Velho vem de longe, minha crença tem estrada.
Moço, exijo respeito, a sua voz é "macriada"!
Não seja tão leviano, respeite minha Aruanda!
Tem quase cinco mil anos de existência a minha banda!
Às vezes, corações que ‘crêem’ em Deus
São mais duros que os ateus.
Jogam pedras sobre as catedrais
Dos meus deuses iorubás.
Não sabem que a nossa Terra é uma casa na aldeia.
Religiões na Terra são archotes que "clareia"!
Ah, essa nossa Terra é uma casa na aldeia.
Religiões na Terra são archotes que "clareia"!
Num canto da casa, quem com fervor procura ajuda,
Tem um archote de Buda
Pra iluminar sua fé.
Lá onde a terra pouco verdeia,
Pra não se perder na areia,
Tem que ter lá na candeia
A chama de Maomé."
💞“Me perdoem a liberdade, mas religião de verdade é mais parecido com que Jesus queria, talvez seja Ecologia!” Alabê de Jerusalém – PRETO VELHO. Penso que sobre todas as formas de crenças, denominações, culturas, gêneros e rótulos que nossas mentes insistem em colocar, por necessidade do ego de se identificar com um ou outro grupo, nossa maior necessidade é voltar nossa conexão com nosso interior, com a Fonte Criadora de todas as coisas, independente do nome que se dê… Allah, Deus, Zambi, Zeus… Fonte criadora e criatura, pois todos temos essa Luz internamente, então ao mesmo tempo que nos criou, também somos essa Fonte. São tantos os caminhos, mas todos almejam o mesmo destino… o retorno para a Alegria, a Paz e o Amor intrínsecos às nossas Almas e ainda assim, nos dias de hoje é incrível ainda presenciar como a intolerância é presente em nosso cotidiano… Religiões que escutam sobre Deus, mas que não sabem praticar o respeito com a religião do vizinho. Se todos somos filhos do mesmo Criador, isso não significa ofender a Fonte, visto que o vizinho é seu irmão? A intolerância vive em nossos corações e por isso se manifesta na sociedade… ainda brigamos com nossa sombra, com o lado nosso que não queremos ver. Isso não apenas para a espiritualidade, mas para tudo... Lembremos sempre que aquilo que damos com sinceridade no coração ao mundo é o que receberemos em retorno, então se agimos com amor, receberemos amor… o contrário também é verdade, pode-se chamar de Lei do Retorno… eu creio em espelhos!!!💞
💞Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei, assim nos ensinou Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá... Se todos nós, independentemente de religiões, de crenças e de convicções, praticarmos esse simples mandamento, com certeza, teremos um mundo bem melhor para TODOS nós!!! Que o Cristo Curador, Jesus de Nazaré, Nosso Divino Pai Oxalá, o Médico dos Médicos, e o Divino Lázaro, Nosso Pai Omolu, o Médico das Almas, nos abençoem sempre!!! É necessário que morra o nosso Eu Velho, para que nasça o nosso Novo Eu!!! Por um mundo melhor, com muito mais solidariedade, com muito mais fraternidade, com muito mais amor, com muito mais paz, com muito mais diálogo, com muito mais entendimento, com muito mais compreensão, com muito mais educação, com muito mais tolerância, com muito mais gentileza, com muito mais ecumenismo, com muito mais universalismo, com muito mais união entre os povos, e entre todas as nações, de toda a Humanidade, existente no Planeta Terra, e que o Sol brilhe igualmente para todos nós!!! ENTRE EM SINTONIA COM A LUZ, E TENHA ESPERANÇA QUE TUDO VAI MELHORAR... NÃO SE DESESPERE... CONFIE EM DEUS, CONFIE NO SAGRADO, CONFIE EM JESUS DE NAZARÉ, CONFIE EM PAI OXALÁ, CONFIE EM NOSSOS ANJOS GUARDIÕES, CONFIE NOS ORIXÁS, CONFIE NOS DEVAS, CONFIE NA MÃE NATUREZA, CONFIE NA ESPIRITUALIDADE MAIOR, E ACIMA DE TUDO, CONFIE EM VOCÊ MESMO, POIS DEUS ESTÁ EM VOCÊ, DEUS ESTÁ EM TODOS NÓS!!! PENSE POSITIVO, POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA ATUALMENTE... VEJA SEMPRE O LADO MAIS BELO E POSITIVO DE TUDO!!! TUDO PASSA!!! OXALÁ MEU PAI, TENHA PENA DOS FILHOS TEUS, TENHA DÓ, SE A VOLTA DO MUNDO É GRANDE, TEU PODER É BEM MAIOR!!! VENÇA AS TREVAS COM A TUA LUZ, COM O TEU AMOR, COM TUA VERDADE, COM A TUA JUSTIÇA, COM A TUA NOBREZA E COM A TUA PAZ, SENHOR!!!💞
💞Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, não amava a religião, Ele amava as pessoas, Ele amava a Humanidade!!! Sabia que as vezes, ou melhor, milhares de vezes, Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, se disfarça de um mendigo, que é para testar a bondade dos seres humanos? Pois é... Fiquemos bem espertos!!! Do que adianta você ser um religioso praticante, um cristão devoto, um frequentador assíduo da sua igreja, um espírita e espiritualista assíduo no seu templo ou centro espírita, um umbandista ou candomblecista assíduo no seu terreiro, um budista que sempre medita, um judeu assíduo na sua sinagoga, um mulçumano assíduo na sua mesquita, e etc, se você muitas vezes pisa, humilha e rejeita os mais pobres e necessitados, se você muitas vezes olha com maldade quem pensa e crê diferente de você, se você muitas vezes age com preconceito e discriminação para com seus semelhantes de outra cor de pele, de outra raça, de outra origem, de outra etnia, de outra nacionalidade e de outras culturas? Jesus de Nazaré, nosso Pai Oxalá, está realmente presente aonde realmente se precisa Dele... Como Ele mesmo nos ensinou, no seu Evangelho: 'quando der de comer a quem tem fome, quando der de beber a quem tem sede, quando vestir a quem estiver nú, quando agasalhaste a quem estiver com frio, quando ajudar a quem estiver doente, quando visitar a quem estiver preso e oprimido, quando fizererdes o bem aos mais pequeninos de meus filhos, é a Mim que fostes feito.' Esse Ensinamento resume toda a Moral do Cristo... Independentemente da sua fé, se você amar os teus semelhantes e fizer o bem a quem quer que seja, sem exigir nada em troca, você já estará no Caminho da Luz... Por mais Amor, Humildade, Tolerância, Respeito, Solidariedade, Fraternidade e Ecumenismo em nosso Planeta Terra!!!💞
💚💗Mangueira
Samba, teu samba é uma reza
Pela força que ele tem
Mangueira
Vão te inventar mil pecados
Mas eu estou do seu lado
E do lado do samba também
Eu sou da Estação Primeira de Nazaré
Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher
Moleque pelintra no buraco quente
Meu nome é Jesus da Gente!!!💚💗
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Para quem gosta de mensagens de luz, de reflexões, de reforma íntima na base do Evangelho, de preces, de orações, de Espiritualidade Fraterna, Espiritualista, Ecumênica e Universalista, de Pretos Velhos, de Caboclos, de Hindus, de Guardiões, de Orixás, de Umbanda Sagrada, de Vale do Amanhecer, sigam o Preto Velho "Pai Joaquim de Aruanda" no Instagram...
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Gratidão!!!
Para quem gosta de se aprofundar em temas como Ocultismo, Gnose, Hermetismo, Teorias do Kaos, Bruxaria, Kimbanda, Alta Magia, Thelema, Budhismo, Hinduísmo, Espiritualidade gnóstica, Chakras, Helena Blavatsky, Aleinster Crowlley, Paulo Coelho, Raul Seixas... Então siga o Instagram "Ocultismo Brasil"...
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Eu ouvi falar em lista de músicas no Spotfy??? Eu tenho a lhes ofercer algo melhor... Uma coleção de boas e velhas lembranças do que há de melhor do Rock'n'Roll Nacional e principalmente Internacional Anos 50, Anos 60, Anos 70, Anos 80 e Anos 90... E 2000, não conta? Acho que o que havia de melhor acabou nos Anos 90... kkk
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E curta um bom som de qualidade!!!
Gratidão!!!
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Um elemento da religião tupinambá (e também guarani) é ‘anga, isto é, as almas. Vale apontar como existe um termo ‘angûera (o que foi alma) para falar da alma de pessoas mortas - assim como se’õmbûera se refere aos indivíduos mortos. É interessante como nas culturas guarani (mbya, kaiowa, etc.) alma também é ñe’ẽ e ayvu, isto é, palavra ou som.
Nas cerimônias, os maraká eram de suma importância, normalmente cada família teria seu próprio maraká. Nos maraká habitavam os espíritos, e eles podiam brevemente possuir o corpo de paîé. Esses espíritos eram respeitados. Se pedia a permissão para falar com eles, se pedia o prognóstico antes de ir à guerra e se faziam oferendas com alimentos e perfumes.
Nas aldeias, haviam paîé (pajé), com o papel de curar e ter contato com os mundo espiritual. Realizavam cerimônias, danças e curas. Dependendo da reputação, podiam tornar-se paîegûasu, isto é, pajé grande, ou karaíba (caraíba), isto é, pessoa sagrada. Thévet conta como esses indivíduos saíam das aldeias e não voltavam mais, a não ser em ocasiões especiais. Viviam por si só na mata conversando com os espíritos. Também se menciona pa'i como líderes espirituais que viviam na mata e que, quando retornavam para visitar as aldeias, se recebiam com respeito, bebida e dança. Recebiam mimos e sua amizade era cobiçada. A inimizade entre pa'i também era terrível, pois traria maldição sobre as pessoas relacionadas.
A mitologia Tupinambá conta com gênios da mata, isto é, entidades com poderes, que normalmente põem medo nas pessoas. Îurupari (Jurupari; lit. boca torta) é uma das entidades mais conhecidas. Com a cristianização, veio a ser associada ao demônio - similar a como daimon passou de ser qualquer entidade sobrenatural a uma entidade do mau, em contraste com angelos. Yves d'Évreux conta que os espíritos do mau são comandados por Îurupari. Outras fontes usam Îurupari como uma entidade única, e outras ainda como um nome genérico dado a vários gênios. Ele impede que a chuva chegue e atrapalha nas guerras. Léry conta de outra entidade da mata que veio a ser considerada o demônio: um tal de Anhangá (ou Anhanga ou Anhã) - que no guarani paraguaio, Aña, se refere ao demônio do cristianismo. É relatado que Anhangá aparece claramente assumindo formas diferentes para causar terror. Yves relata uma confissão que dizia: –Maíra atûasap, asykyîé Anhã. (Francês amigo, tenho medo de Anhangá) Registrou-se que andavam na mata com uma tocha para o caso de se defender de Anhangá. Se depositavam alimentos e bebidas em túmulos para que Anhangá comesse os cadáveres. Mas não existe uma só ação atribuída a Anhangá. Suas manifestações são diversas. Mais uma entidade é o Kurupira (Curupira). Kurupira é um gnomo protetor da caça e que tem muito desgosto pelas pessoas, aterrorizando-as e roubando-lhes coisas. Também se faz ofertas a Kurupira para que não ataque. Outros relatos são de que os Kurupiras eram entidades que vagavam pela selva e eventualmente pediam favores a viajantes. Se atendessem ao Kurupira, seriam recompensados; se negassem, eram castigados.
Segundo Thévet, a religião Tupinambá está ligada a uma linhagem de heróis civilizadores, isto é, associados às atividades essenciais da comunidade, como a agricultura e os ritos. O primeiro nessa lista de heróis é Monã (também Monhã), que criou a terra e a vida. Mas não criou nem o mar nem a chuva, que se devem a eventos posteriores a Monã: um incêndio e um dilúvio. Apesar da visão poluída pelo cristianismo dos jesuítas, é provável que Monã não fosse imortal, na verdade. Tão alheia é a noção de imortalidade para o povo Tupinambá que Maíra-Monã foi morto por mãos humanos. Maíra-Monã pode ser considerado outro herói como o mesmo Monã dependendo da fonte. Maíra-Monã e Monã se diferenciam em que Monã, insatisfeito com a humanidade, a varreu da Terra, e Maíra-Monã a repovoou com ordem. O único ser humano poupado foi Eri-Maîé (Irin-magé). Diz-se que Maíra-Monã ensinou a agricultura, a conhecer que plantas se pode e não se pode comer e até quais têm poder de cura. Maíra-Monã tinha grande poder de metamorfose, e teve uma vida rica, que causou muita inveja. Numa festa, Maíra-Monã foi convidado a saltar sobre três fogueiras, mas foi consumido pelo fogo na segunda. Subiu queimando e tornouse uma estrela. Outros heróis foram Sumé, Mairatá e Maíra-poxy. Tratam-se de histórias diversas de pajés, caciques, casamentos e vinganças.
Religião é sempre um assunto complexo. Isto aqui é apenas uma introdução para quem estiver tendo o primeiro contato com uma religião nativa, e as diferenças e peculiaridades entre as religiões dos povos tupi-guarani são grandes. Aqui só foquei no povo tupinambá.
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