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#Acadêmicos de Santa Cruz
palavradigital-blog · 1 month
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Calourada Acadêmica para recepcionar estudantes da Uesc
Programação com atividades de integração e acolhimento A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) promove, de 12 a 15 de agosto, a Calourada Acadêmico-Esportiva e Artístico-Cultural Unificada 2024.2. O evento conta com uma programação diversificada para integrar e acolher os novos discentes ingressantes da Instituição. Coordenadas pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), juntamente com as…
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wrcl · 2 years
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"O acordo sobre as nomeações dos bispos católicos chineses não é uma novidade na história da Igreja"
Texto publicado em 23 de novembro de 2022 pela Agenzia Fides (copiado e traduzido por conta própria)
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A chamada “sinização” da Igreja Católica na China, ou seja, a adaptação das formas de vida eclesiástica ao contexto cultural e social chinês, em si “não é um problema”, o importante é que nesta adaptação sejam preservadas as "coisas essenciais" que caracterizam a própria natureza da Igreja, e que na realidade "são poucas", afirma com determinação o Bispo espanhol Juan Ignacio Arrieta, Secretário do Dicastério para os Textos Legislativos, em entrevista em vídeo concedida à Agência Fides por Teresa Tseng Kuang yi (ver vídeo anexo neste link).
A Igreja Católica, no desempenho de sua missão - acrescenta Dom Arrieta - sempre reconheceu a legitimidade e também a necessidade de incorporar elementos retirados do contexto de cada país e expressões tradicionais de cada cultura. A única condição é que tais adaptações não comprometam ou escondam as "coisas essenciais", os fatores genéticos constitutivos que moldam a identidade da Igreja Católica e a atuação que lhe é própria.
A esse respeito, o secretário do Dicastério de Textos Legislativos também se pronunciou sobre o Acordo Provisório entre a República Popular da China e a Santa Sé sobre a nomeação dos bispos chineses, assinado em setembro de 2018 e renovado pela segunda vez em outubro passado.
O Acordo sobre os processos de nomeação episcopal na China - aponta dom Arrieta - visa garantir que as nomeações dos bispos à frente das comunidades católicas sejam feitas "de comum acordo entre o governo chinês e o Papa" que é quem, de acordo com a definição o Código de Direito Canônico, tem a prerrogativa de nomear livremente os bispos ou confirmar "aqueles que foram legitimamente eleitos" (cânon 377, §1).
Dom Arrieta também destaca que nas relações estabelecidas para assinar o Acordo e verificar sua aplicação concreta, a Santa Sé e “as legítimas autoridades do povo chinês” se reconhecem reciprocamente como interlocutores.
Na entrevista em vídeo, o secretário do Departamento de Textos Legislativos também destaca que a participação direta das autoridades civis nos processos de nomeação dos bispos católicos certamente não é uma prerrogativa chinesa ou uma novidade na história da Igreja.
Nesse sentido, monsenhor Arrieta, nascido em Vitória, no País Basco, recorda o que acontecia na Espanha no tempo de Francisco Franco, quando para eleger os bispos espanhóis “o Governo apresentava três nomes, e o Papa escolhia”.
Nas primeiras declarações da entrevista em vídeo, o bispo Arrieta confessa que há 20 anos cultiva relações e trocas com "amigos chineses" e que já visitou a China, ficando impressionado com este povo "de cultura milenar". Arrieta acrescenta que não está oficial e diretamente envolvido nas relações da Santa Sé com os representantes do governo chinês e, ao mesmo tempo, reafirma seu compromisso de trabalhar no escopo do seu Dicastério para aumentar a confiança nas relações entre a Santa Sé e Pequim, cultivando relações culturais e amizades também com estudiosos e acadêmicos chineses.
Monsenhor Arrieta refere-se aos seus esforços para divulgar o estudo do direito eclesiástico na China, a fim de oferecer caminhos de reflexão e aprofundamento aos interessados ​​nas normas de direito civil relativas às comunidades de crentes na China.
Juan Ignacio Arrieta Ochoa de Chinchetru, nascido em 10 de abril de 1951, foi ordenado sacerdote da Prelazia da Santa Cruz (Opus Dei) em 23 de agosto de 1977. É Doutor em Direito Canônico e Direito pela Universidade de Navarra e Trabalhou como professor de Direito Canônico, primeiro na Universidade de Navarra (Espanha) e depois em Roma e Veneza. Foi Decano da Faculdade de Direito Canônico da Pontifícia Universidade da Santa Cruz desde sua criação em 1984 a 1993, e novamente de 1995 a 1999. Desde 2003 é Decano do Instituto São Pio X de Direito Canônico em Veneza . Em fevereiro de 2007 foi nomeado Secretário do Pontifício Conselho (hoje Dicastério) para os Textos Legislativos. Em 12 de abril de 2008, foi nomeado Bispo Titular de Civitate. Recebeu a ordenação episcopal em 1º de maio de 2008.
Em seu ensaio dedicado aos aspectos organizacionais das relações Igreja-Estado na China, contido no volume intitulado "O acordo entre a Santa Sé e a China" (publicado em 2019 pela Urbaniana University Press e editado pelos professores Agostino Giovagnoli e Elisa Giunipero), Dom Arrieta, referindo-se às vicissitudes do catolicismo chinês, testemunha como "o direito canónico, pela sua elasticidade, continua a ser capaz de resolver agora, como o fez ao longo dos séculos em diferentes culturas e situações históricas, os problemas que podem surgir, respeitando apenas os elementos essenciais da teologia da Igreja".
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cdlicarnaval · 7 years
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Escolas de samba do Rio ficam sem 50% da verba para 2018. O prefeito Marcelo Crivella disse, nesta segunda-feira,12/06, que planeja cortar pela metade a subvenção concedida às escolas de samba do Grupo Especial a partir do carnaval de 2018 e que tais recursos seriam remanejados para dobrar as diárias pagas por criança nas creches privadas conveniadas com a prefeitura.
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flying-bass-arcadia · 5 years
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Wiki Loves Monuments: Participe do maior concurso fotográfico do mundo enviando suas imagens, e ajude na preservação da nossa cultura. As melhores fotos serão premiadas! Mais informação [ocultar] Nat King Cole Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Nat king cole) Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa Question book-4.svg Esta página cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde setembro de 2019). Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Nat King Cole Informação geral Nome completo Nathaniel Adams Coles Nascimento 17 de março de 1919 Local de nascimento Montgomery, Alabama Origem Lettsworth, Louisiana Morte 15 de fevereiro de 1965 (45 anos) Local de morte Santa Mônica, Califórnia Nacionalidade norte-americano Gênero(s) jazz swing música pop tradicional Instrumento(s) vocal piano guitarra Período em atividade 1935-1965 Gravadora(s) Decca Excelsior Capitol Records Afiliação(ões) Natalie Cole Frank Sinatra Dean Martin Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (Montgomery, 17 de março de 1919 — Santa Mônica, 15 de fevereiro de 1965) foi um cantor e pianista de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole. O apelido de "King Cole" veio de uma popular cantiga de roda inglesa conhecida como Old King Cole. Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa. Suas músicas românticas tinham um toque especial junto a sua voz associada ao piano, tornando-o assim um artista de grande sucesso. A então revolucionária formação de piano, guitarra e baixo ao tempo das Big bands tornou-se popular para trios de jazz. Nat King Cole aprendeu a tocar piano na igreja onde seu pai era pastor. Desde criança ele esteve ligado à música, tocando junto ao coral da mesma igreja. Cole lutou contra o racismo durante toda a sua vida, sempre recusando-se a cantar em plateias com segregação racial. Por ter um hábito de fumar diariamente três maços de cigarro, o cantor morreu vítima de câncer. Encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.[1] Um de seus últimos trabalhos foi no filme Cat Ballou, onde canta a balada da personagem título, interpretada por Jane Fonda. Índice 1 Infância em Chicago 2 Início da carreira de cantor 3 Fazendo a história da televisão 4 Racismo 5 Passagem pelo Brasil 6 Filmografia 7 Em bandas sonoras 8 Ver também 9 Referências 10 Ligações externas Infância em Chicago Seu pai, Edward Coles, era açougueiro e diácono da Igreja Batista. Sua família mudou-se para Chicago quando Nat ainda era criança. Lá, o pai tornou-se pastor e a mãe, Perlina Adams, ficou encarregada de tocar o órgão da igreja. Foi a única professora de piano que Nat teve em toda sua vida. Aprendeu tanto jazz como música gospel, sem esquecer a música clássica. Início da carreira de cantor Seu primeiro sucesso como cantor foi a gravação em 1943 pela Capitol Records de "Straighten Up and Fly Right" baseada num conto popular negro que seu pai havia usado como tema para um sermão. Vendeu mais de 500 mil cópias. Embora Cole nunca viesse a ser considerado um roqueiro, a canção pode ser vista como antecipando os as primeiras gravações de rock. De fato, Bo Didley, que fez semelhantes transformações de materiais folclóricos creditava Cole como uma influência. Fazendo a história da televisão Em 5 de novembro de 1956, The Nat King Cole Show estreou na NBC-TV. Foi o primeiro programa deste tipo comandado por um afro-americano, causando controvérsia na época. Ficou no ar por pouco mais de um ano, mas teve de ser encerrado, por iniciativa do próprio Nat King Cole, por não ter conseguido nenhum patrocínio de âmbito nacional. Racismo Cole lutou contra o racismo toda sua vida e raramente apresentou-se em lugares segregacionistas. Em 1956 foi atacado no palco durante um show em Birmingham, Alabama, enquanto cantava "Little Girl", por três membros do North Alabama White Citizens Council que aparentemente tentavam sequestrá-lo. Os três agressores avançaram pelos corredores da plateia. Embora a segurança tenha rapidamente acabado com a invasão, Cole foi derrubado de seu banco e machucou as costas. Ele não acabou o show e nunca mais se apresentou no Sul dos EUA. Os agressores foram julgados e condenados. Em 1948 comprou uma casa em um condomínio só de brancos nos arredores de Los Angeles. A KKK ateou fogo em uma cruz em frente à sua casa. O conselho do condomínio disse-lhe que não queriam indesejáveis mudando-se para lá. Ele concordou e disse "Eu também não, se eu vir alguém indesejável mudando-se, serei o primeiro a reclamar". Em 1956 foi contratado para se apresentar em Cuba e quis ficar no Hotel Nacional de Cuba, mas não lhe foi permitido porque tinham restrição (color bar) para negros. Cole honrou seu contrato e seu show no Tropicana foi um grande sucesso. No ano seguinte voltou a Cuba para outro show, cantando várias músicas em espanhol. Hoje existe um tributo a ele na forma de um busto e uma jukebox no Hotel Nacional. Passagem pelo Brasil Cole fez apresentações no Brasil em 17,18 e 19 de abril de 1959, no estádio do Maracanãzinho e ginásio do Tijuca Tênis Clube (cidade do Rio de Janeiro), com lotações de 20000 e 11000 pessoas, respectivamente. Em 21, 23, 24 e 25 de abril do mesmo ano, suas apresentações ocorreram no antigo Teatro Paramount, em São Paulo. Além disso, fez uma apresentação no Golden Room do hotel Copacabana Palace. Concedeu diversas entrevistas e participou ainda de mais dois outros eventos: um coquetel promovido pela gravadora Odeon (distribuidora dos LP's da Capitol Records) e um almoço com o então Presidente da República Juscelino Kubitschek, no Palácio das Laranjeiras. Filmografia Citizen Kane (1941) Here Comes Elmer (1943) Pistol Packin' Mama (1943) Pin Up Girl (1944) Stars on Parade (1944) Swing in the Saddle (1944) See My Lawyer (1945) Breakfast in Hollywood (1946) Killer Diller (1948) Make Believe Ballroom (1949) The Blue Gardenia (1953) Small Town Girl (1953) Rock 'n' Roll Revue (1955) Rhythm and Blues Revue (1955) Basin Street Revue (1956) The Scarlet Hour (1956) Istanbul (1957) China Gate (1957) St. Louis Blues (1958) Night of the Quarter Moon (1959) Schlager-Raketen (1960) Cat Ballou (1965) Em bandas sonoras Watchmen (2009) Ver também Lista de recordistas de vendas de discos Referências Nat King Cole (em inglês) no Find a Grave Ligações externas O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Nat King Cole Nat King Cole (em inglês) no Internet Movie Database Nat King Cole (em inglês) no Allmusic King Cole Nat King Cole (em inglês) no Discogs Portal da música Portal dos Estados Unidos Portal do jazz Categorias: Nascidos em 1919Mortos em 1965Nat King ColePianistas de jazzCantores de jazz dos Estados UnidosMaçons dos Estados UnidosEpiscopais dos Estados UnidosMortes por câncer de pulmãoMúsicos vencedores do GrammyRecordistas de vendas de discosNaturais de Montgomery (Alabama)Pianistas afro-americanosAtores afro-americanosSepultados no Forest Lawn Memorial Park (Glendale) Menu de navegação Não autenticadoDiscussãoContribuiçõesCriar uma contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarEditar código-fonteVer históricoBusca Pesquisar na Wikipédia Página principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro Loja da Wikipédia Colaboração Boas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Manutenção Criar página Páginas novas Contato Donativos Noutros projetos Wikimedia Commons Imprimir/exportar Criar um livro Descarregar como PDF Versão para impressão Ferramentas Páginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Hiperligação permanente Informações da página Elemento Wikidata Citar esta página Noutras línguas العربية Deutsch English Español Italiano 日本語 한국어 Русский 中文 52 outras Editar hiperligações Esta página foi editada pela última vez às 14h34min de 17 de setembro de 2019. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização. Política de privacidadeSobre a WikipédiaAvisos geraisProgramadoresDeclaração sobre ''cookies''Versão móvelWikimedia FoundationPowered by MediaWiki
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alexandremacieira · 2 years
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Acadêmicos de Santa Cruz - Desfiles das Escolas de Samba do Grupo de Acesso - SÉRIE OURO 21 de abril de 2022, QUARTA - Sambódromo - Rio de Janeiro https://www.instagram.com/p/CcpkP4duLM4/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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jornalrio · 2 years
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Acadêmicos de Santa Cruz: veja o enredo e cante o samba
Acadêmicos de Santa Cruz: veja o enredo e cante o samba
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/video/serie-ouro-milton-goncalves-e-o-homenageado-da-academicos-de-santa-cruz-10422297.ghtml A Acadêmicos de Santa Cruz é a quarta escola da segunda noite da Série Ouro, quinta-feira (21). A Verde e Branca deve entrar na Avenida entre 23h15 e 23h45. O enredo Santa Cruz vai levar para a Marquês de Sapucaí a história de luta e de sucesso do…
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sandrazayres · 3 years
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Inocentes de Belford Roxo, Acadêmicos do Sossego e Acadêmicos de Santa Cruz ensaiam na Sapucaí, neste sábado
Inocentes de Belford Roxo, Acadêmicos do Sossego e Acadêmicos de Santa Cruz ensaiam na Sapucaí, neste sábado   Evento é gratuito. Para participar será necessário apresentar comprovante de vacinação   O fim de semana está chegando e com ele mais uma noite com ensaios técnicos das escolas da Série Ouro, na Sapucaí. Neste sábado, 26 de março, vão passar pelo Sambódromo: Inocentes de Belford…
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karinameneghetti · 6 years
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MULHERES NO PODER
Meu nome é Karina Meneghetti Brendler, tenho 39 anos e iniciei minha trajetória profissional aos 17 anos quando fui selecionada para trabalhar como técnica administrativa no campus-sede da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. Nesse mesmo ano iniciei minha graduação em Direito.
Aos 21 anos, após colar grau, iniciei um curso de Especialização em Direito de Família e durante o curso comecei minha trajetória como professora universitária na Universidade de Passo Fundo – UPF, lecionando Direito em diversos municípios da região: Passo Fundo, Casca, Soledade, Carazinho e Palmeira das Missões. Nesse meio, senti a necessidade de me adequar ao mercado de trabalho e complementar meus estudos através de um curso de Mestrado. Conquistei o primeiro lugar na seleção e ingressei no Mestrado em Direito com bolsa total e com dedicação integral aos estudos. Nesses dois anos de curso, pude aprender muito, vivenciar experiências importantes e fundamentais para minha trajetória profissional posterior.
Ao final do Mestrado, então com 25 anos, recebi um convite para fazer o curso de Doutorado em Direito fora do país. E assim me mudei para a Espanha, onde vivi por meio ano. O curso de Doutorado me exigiria ainda mais sete anos de dedicação até sua conclusão e muitas idas e vindas entre Espanha e Brasil para estudos e reuniões de orientação.
Ao retornar ao Brasil, busquei trabalho na UNISC, minha instituição de origem, na qual sigo até hoje. Fui recebida de braços abertos por meus professores de outrora, agora na condição de colega. Na UNISC atuei como docente no campus-sede, no campus de Venâncio Aires, até me fixar definitivamente em Capão da Canoa, onde resido até hoje. Defendi minha tese doutoral na Espanha em 2012 e no ano seguinte fui eleita coordenadora do Curso de Direito da UNISC, em Capão da Canoa. Fui reeleita em 2015, e novamente em 2017, onde sigo atuando como coordenadora do curso. Ainda em 2016 fui desafiada a trabalhar na criação de um novo curso de Direito em Montenegro e em 2017 assumi a coordenação do referido curso que iniciará suas atividades em agosto de 2018. Em Capão da Canoa também desenvolvo, desde 2013, um projeto de extensão da UNISC com a comunidade, chamado “Quem é meu Pai?”, responsável por buscar e regularizar a paternidade de centenas de crianças sem o nome paterno em seu registro civil. Em 2016, junto com colegas, fundei o ADOTTARE - Grupo de Apoio à Adoção, de Capão da Canoa, que atua no município com diversas campanhas de conscientização à adoção regular, de conscientização à entrega legal de crianças e de apoio aos habilitados em processo de adoção.
Essa trajetória, entretanto, sempre foi permeada por muitos desafios. No início, desafios financeiros típicos de uma estudante de classe média, com pai funcionário público e mãe microempresária. Ambos com muitos sonhos e escassos recursos financeiros. Cursei a minha graduação com bolsa da Universidade e a paguei com meu trabalho enquanto técnica administrativa da própria Instituição, estudando à noite e trabalhando durante o dia. Meu curso de especialização só foi possível porque fui beneficiada com a única bolsa que havia no curso. O Mestrado, como referido acima, só foi possível porque obtive bolsa de estudo. Bolsas  existem, mas são poucas e concorridas. O curso de Doutorado foi obtido através de convite da coordenadora do Programa que me concedeu bolsa de estudo também. Nada foi fácil, mas, ainda que difícil, é possível. Se foi assim para mim, certamente pode ser para outros... entretanto, nada vem fácil: é necessário trabalhar à noite, em feriados, em sábados e domingos, nas férias. É necessário buscar as oportunidades!
Outra grande dificuldade que encontrei, mas que todas nós mulheres encontramos no mercado de trabalho, e com muita força no meio jurídico e acadêmico foi a discriminação de gênero. No meu sentir, alcançamos a igualdade numérica, mas ainda buscamos a igualdade de representação; ainda sofremos reveses profissionais, ao nos dedicarmos à maternidade, e ainda sofremos discriminação quando disputamos os mesmos espaços profissionais com colegas homens. Temos a mesma educação, a mesma dedicação, a mesma formação e a mesma competência técnica, mas temos dupla e tripla jornada; temos o trabalho, mas ainda somos responsabilizadas quase que integralmente pelos nossos lares e filhos. Esse talvez seja o maior desafio que nós, mulheres, temos a enfrentar: o de conquistar e de MANTER nosso espaço, apesar (e sem pesar!) de sermos MULHERES!  
 Karina Meneghetti Brendler é graduada, especialista, mestre e doutora em Direito. É professora universitária e coordenadora dos Cursos de Direito da UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, nos campi de Capão da Canoa e de Montenegro, RS. É advogada, coordenadora do Projeto de Extensão “Quem é Meu Pai?” e uma das fundadoras do ADOTTARE – Grupo de Apoio à Adoção, de Capão da Canoa.
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portalaloficial · 4 years
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@academicosdesantacruz #miltongonçalves . . Assessoria de Imprensa: Santa Cruz . . #andersonlopesoficial #PortalAL #jornalistaandersonlopes #PortalALoficial #andersonlopes #portalalandersonlopes #gressantacruz #gresacademicosdesantacruz #santacruz #ZonaOestedoRio #enredo2021 #sapucai #bestoftheday #follow4follow #like4like #photooftheday #smile #colorful #instalikesandfollowers4u #instalike #instadaily #likeforlike #followforfollow #instagood #instacool #swag #amazing #tweegram #style #instadaily @rocket_hastags (em Acadêmicos de Santa Cruz) https://www.instagram.com/p/CI2Q4RuHCeE/?igshid=kwg8uck4d5g1
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palavradigital-blog · 2 months
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Academia de Letras de Ilhéus promove homenagem a Soane Nazaré de Andrade
A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) realiza, no dia 5 de agosto, segunda-feira, às 18h30min, a Sessão da Saudade em homenagem ao acadêmico Soane Nazaré de Andrade, um dos fundadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), falecido em 27 de julho de 2023. A solenidade, aberta à comunidade, será realizada na sede da entidade, situada à Rua Antônio Lavigne de Lemos, 39, no centro…
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studiopaulopatriota · 4 years
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Ibrahim Sued (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1924 — Rio de Janeiro, 1 de outubro de 1995) foi um jornalista, apresentador de televisão, crítico e colunista social brasileiro.
Filho de imigrantes árabes, nasceu em família muito pobre, no bairro de Botafogo. Cresceu na Tijuca e em Vila Isabel, tendo morado por muitos anos em quartos de pensão em Copacabana. Foi aluno de uma escola pública brasileira pouco conceituada, onde concluiu o antigo Curso Ginasial e, aos 17 anos de idade, empregou-se no comércio. Devido aos frequentes atrasos, abandonou esse emprego.
Iniciou a sua carreira na imprensa como repórter fotográfico em 1946, fazendo plantão nas redações das sete horas da noite às sete da manhã. Adquiriu reputação ao cobrir a visita do então comandante das tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial(1939-1945), general Dwight D. Eisenhower, ao Brasil. Na ocasião, fez uma fotografiaem que Otávio Mangabeira parecia beijar a mão de Eisenhower, utilizada pelos críticos que, à época, combatiam o que chamavam de "servilismo" brasileiro em relação aos Estados Unidos da América.
Ainda da década de 1940, foi companheiro de boemia de personalidades como Carlos Niemeyer, Sérgio Porto, príncipe D. João Maria de Orléans e Bragança, Paulo Soledade, Carlos Peixoto, Raimundo Magalhães, Ermelino Matarazzo, Vadinho Dolabella, Waldemar Bombonatti, Paulo Andrade Lima, Ernesto Garcêz Filho, Oldair Fróes da Cruz, Mário Saladini, Jorginho Guinle, Léo Peteca, Darci Fróes da Cruz, Mariozinho de Oliveira, Cássio França, Bubi Alves, Fernando Aguinaga, Francisco Matarazzo Pignatari, Celmar Padilha, Francisco Albano Guize, Carlos Roberto de Aguiar Moreira e Heleno de Freitas, Sérgio Pettezzoni, entre outros, com quem fundou o Clube dos Cafajestes.
Trabalhou com Joel Silveira na revista Diretrizes. Começou, então, a conhecer gente, frequentar festas e a piscina do hotel Copacabana Palace. De pequenas notícias na seção "Vozes da Cidade", no recém-fundado "Tribuna da Imprensa" de Carlos Lacerda, passou a fazer a coluna "Zum-Zum", no "A Vanguarda" (1951).
Em 1954, passou a trabalhar em "O Globo", onde permaneceu até falecer, em 1995. Ali se destacou, assinando uma coluna social que marcou época e influenciou jornalistas como Ancelmo Gois e Ricardo Boechat. Causou polêmicas com as suas listas das "Dez mais": as dez mais belas mulheres, as dez mais elegantes e as dez melhores anfitriãs da sociedade carioca. A sua coluna passou a ser lida por todas as camadas sociais a partir do final da década de 1950, tendo passado a conviver com personalidades famosas no Brasil e no exterior.
Casou-se em 1958, num evento que tornou-se um dos maiores daquele ano. Nessa época, passou a manter um programa exclusivo pela antiga TV Rio ("Ibrahim Sued e Gente Bem"), onde apresentava entrevistas, reportagens filmadas e comentários sobre a sociedade em geral.
Em comemoração aos 30 anos de sua coluna em "O Globo", em junho de 1983, teve lugar uma memorável recepção no Copacabana Palace, onde compareceram personalidades como Marta Rocha, Roberto Marinho, Emílio Garrastazu Médici, Dulce Figueiredo e mais 1500 convidados que consumiram, entre outros, 600 garrafas de champanhe, 300 litros de vinho tinto francês, 120 quilos de camarão, 60 de lagosta, 10 de "foie gras", 210 patos, além de copiosa variedade de frutas e saladas. O evento contou ainda com uma queima de fogos de artifício e com o desfile de passistas de escolas de samba no calçadão da Avenida Atlântica.
Em 1985 foi homenageado no Carnaval carioca pela Acadêmicos de Santa Cruzcom o enredo "Ibrahim, De leve eu chego lá". Ainda na década de 1980, Sued foi a figura principal do casamento de sua filha Isabel Cristina, um dos maiores acontecimentos sociais à época, com quatro mil convidados.
Em 1993, deixou o jornalismo diário e passou a publicar apenas uma coluna dominical no "O Globo". A Faculdade da Cidade do Rio de Janeiro lhe fez a outorga do Título de Professor Emérito do Curso de Jornalismo, em evento que contou com a presença da nata da sociedade, além de políticos, sambistas, músicos e intelectuais. Ao entregar-lhe a comenda, o professor Paulo Alonso, diretor acadêmico dessa instituição carioca, fez um discurso marcado pela emoção, lembrando momentos marcantes da vida do colunista. Alonso, que também atuava no jornal O Globo, falou da sua amizade com Ibrahim e ainda da capacidade do "turco", apelido de Ibrahim, em lidar com dificuldades e vencê-las. Foi uma solenidade que ganhou o noticiário brasileiro. Faleceu um ano mais tarde, de infarto agudo do miocárdio e edema agudo pulmonar, aos 71 anos de idade.
Cunhou expressões ("bordões") que se tornaram marcantes como "De leve", "Sorry periferia", "Depois eu conto", "Bola Branca", "Bola Preta", "Ademã que eu vou em frente", "Os cães ladram e a caravana passa", "Olho vivo, que cavalo não desce escada", dentre outras.
Foi homenageado em 2003 com uma estátua em frente ao hotel Copacabana Palace.
Considerado como um homem elegante, contou certa vez que, no início da sua carreira, tinha apenas um terno, que deixava todo dia debaixo do colchão de sua cama, para que não perdesse o vinco.
A sua filha, Isabel Cristina Sued, dirige um filme contando a história do pai, intitulado "Ibrahim Sued, o repórter". Em formato de documentário, co-dirigido por José Antônio Müller, ainda não foi lançado comercialmente.
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f5cariri · 5 years
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↘ Moradores de Barbalha assistem ao desfile no Rio em homenagem à cidade em telões nas ruas. O município de Barbalha, no Cariri cearense, foi tema da Acadêmicos de Santa Cruz, escola de samba do Rio de Janeiro. ⚍⚍⚍⚍⚍⚍⚍⚍⚍ http://bit.ly/2PhONvf ⠀⠀⠀⠀⠀ ⏫ 💻 Link da matéria na bio e Stories! ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllıılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllı #cariri #juazeirodonorte #crato #barbalha #ceará #porteiras #aurora #barro #jardim #Fortaleza #mauriti #milagres #fariasbrito #missaovelha #assare #abaiara #brejosanto #altaneira #varzeaalegre #campossales #novaolinda #santanadocariri #caririaçu #igerscariri #verdesvales #Padrecicero #Política #Notícia #Crajubar ılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllıılı.lıllılı.ıllı..ılı.lıllılı.ıllı 🔹Use #f5cariri e venha fazer parte da nossa história. ━━━ (em Barbalha, Ceará, Brasil) https://www.instagram.com/p/B86iydaB8jd/?igshid=1rtvvlmtshvo3
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deixamalhar · 7 years
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Clássicos do Acadêmicos do Salgueiro
Galeria do Samba - Edgar Filho, Beto Mussa e Simas Mais uma grande escola de samba: Acadêmicos do Salgueiro, sem mais comentários. Felizmente, temos gravações de todos os sambas, desde o primeiro desfile, em 1954. Elegemos, sem nenhuma dificuldade, os nossos clássicos: Navio Negreiro (1957) Não foi o primeiro enredo a tratar do poema de Castro Alves (a Vila Isabel fez isso em 1948). Mas é o primeiro samba conhecido que descreve a tragédia do tráfico negreiro e da escravidão de uma maneira pungente, visceral, com o ponto de vista do negro, não do branco. Com esse samba, composto pelo genial Djalma Sabiá em parceria com Amado Régis, o Salgueiro consolidou sua vocação para o tema afro-brasileiro, surgida logo em sua estreia, em 1954, quando apresentou o primeiro samba da história com palavras de origem africana. Homenagem aos fuzileiros navais (1958) Outra obra assinada por Djalma Sabiá, dessa vez em parceria com Carivaldo da Mota e Graciano Campos, esse samba tem uma melodia tão soberba, tão complexa e tão bela quanto à do Navio Negreiro. E tem um mérito a mais: foi composta para um enredo absolutamente desinteressante, sem graça, embora muito ao gosto da época. Na história do carnaval, poucos sambas conseguiram atingir certo nível de excelência a partir de enredos ruins. É precisamente por isso que esse samba merece distinção. Quilombo dos Palmares (1960) Clássico absoluto, iniciador da propalada "revolução salgueirense'' (embora a vocação do Salgueiro para enredos negros tenha se manifestado desde o primeiro desfile, em 1954), esse samba seria bastante para colocar Anescarzinho e Noel Rosa de Oliveira no primeiro time dos compositores de todos os tempos. O espírito heróico da letra e da melodia representam muito bem a grandeza de Zumbi dos Palmares, primeira personagem negra a ser enredo de uma escola de samba. Com esse samba, o Salgueiro foi campeão, dividindo o título com a Unidos da Capela e as três grandes da época: Portela, Mangueira e Império Serrano. A partir desse carnaval, e desse samba, não seriam três, mas quatro grandes. Era o Salgueiro. Chica da Silva (1963) Anescarzinho e Noel Rosa de Oliveira superaram, incrivelmente, o samba de 60. E o Salgueiro foi campeão, dessa vez sozinho. Repetindo a estratégia de 60, a escola falou da história negra, mas não deu ênfase ao sofrimento, à tragédia da escravidão. Falou de uma outra figura revolucionária, altiva, imponente, que desafiou a elite dominante. Uma das primeiras heroínas brasileiras a ser enredo. A melodia do samba dispensa comentários. Mas vale chamar a atenção para a letra, que foi um dos primeiros ensaios, na história do samba de enredo, a traçar um perfil psicológico da personagem. Chico rei (1964) Com esse samba, de Geraldo Babão, Djalma Sabiá e Binha, o Salgueiro completava uma tríade antológica de sambas de enredo afro-brasileiros. Chico rei tem uma melodia muito superior a esses dois, inclusive, com passagens emocionantes, por exemplo: "no ponto mais alto da cidade / Chico rei /com seu espírito de luz / mandou construir uma igreja / e a denominou / Santa Ifigênia do Alto da Cruz''. Como Zumbi e Chica da Silva, Chico rei é também uma personagem que valoriza a resistência e o orgulho negro, não o sofrimento e a servidão. Por isso, consolidando uma trajetória que começou em 1954, o Salgueiro deve ser justamente considerado o pioneiro da temática afro-brasileira, e da ideologia da negritude, no carnaval carioca. História do carnaval carioca (1965) Outro samba campeão, assinado por Geraldo Babão, que se inscreveria definitivamente na galeria dos grandes compositores do Salgueiro. A composição, em parceria com Valdevino Rosa, é um clássico do estilo lençol, e termina numa verdadeira apoteose: "salve o Rio de Janeiro / seu carnaval, seu quatrocentão / feliz abraço / do Salgueiro / à cidade de São Sebastião / ô abre alas / que eu quero passar / eu sou da lira / não posso negar''. História da liberdade no Brasil (1967) Outro lençol clássico, esse samba marca o ingresso da parceria Didi e Aurinho no desfile principal. Vinham eles da então modesta União da Ilha, para vencer uma disputa de samba na fabulosa ala de compositores do Salgueiro. Outro mérito desse samba foi falar da história da liberdade num dos momentos mais duros da ditadura militar. Dona Beja, feiticeira de Araxá (1968) Didi e Aurinho, bicampeões. Não é exagero dizer, como dizem muitos, que esse samba é a mais sublime melodia da história da escola. Vale lembrar que mereceu gravação do imenso Jamelão, que não "interpretava'' qualquer coisa, nos seus discos de carreira. Leci Brandão, outra grande especialista, também gravou Dona Beja. Talvez não seja tão lembrado, porque o Salgueiro se distinguiu sobretudo pelos enredos negros, no início de sua história. Mas Dona Beja é sublime. É só ouvir, em qualquer gravação. Bahia de todos os deuses (1969) Samba campeão, campeoníssimo. O grande clássico do genial Bala, em parceria com Manuel Rosa. Esse samba é um dos marcos do que podemos chamar de época de ouro do samba de enredo, porque extrapolou os limites do desfile e das escolas de samba e virou sucesso musical, no Rio e no resto do Brasil. Uma curiosidade: não fez parte do disco tradicional, com as famosas "gravações originais''. Foi gravado antes, por Jair Rodrigues. Ratificava a vocação do Salgueiro em criar moda, em termos de samba. Nesse caso, pelo menos, foi para o bem. Mas talvez tenha influenciado a escolha do samba de 1971, "Festa para um rei negro'', que apesar de ter levado a um outro título, é um equívoco, como samba de enredo. O rei de França na ilha da assombração (1974) Samba campeão, composto por Zé Di e Malandro, representou na época a retomada do estilo lençol, contrariando a onda de sambas curtos que começaram a dominar, por influência do próprio Salgueiro, no início dos anos 70. É também o primeiro samba que introduziu temas estrangeiros criativamente vinculados à temática brasileira, que era na época obrigatória. Uma solução genial do grande Joãozinho Trinta. O samba ainda foi podado, por decisão do mesmo Joãozinho. Mas sobreviveu, como grande samba, samba clássico. O segredo das minas do rei Salomão (1975) Salgueiro bi-campeão, proporcionando talvez o maior casamento entre samba e desfile. Quando o Salgueiro entrou na avenida, raiava o sol, e a escola cantava: "e o sol nascendo / vem clarear / o tesouro encantado / que o rei mandou buscar''. Sem esquecer dos negrinhos de olhos verdes, que também passaram na avenida, para espanto e deslumbramento de todos. Um dos maiores desfiles da história. Com um dos maiores sambas de enredo, composto por Nininha Rossi, Dauro Ribeiro, Zé Pinto e Mário Pedra. Do Yorubá à luz, a aurora dos deuses (1978) Até hoje o único Estandarte de Ouro da escola tijucana, esse samba consagra Renato de Verdade como um dos seus mestres. A cabeça do samba é insuperável: "misto de infinito e eternidade /também teve seu momento de vaidade / criou a terra / e o céu de Oxalá''. E o refrão: "saruê baiana / iorubana / da saia amarrada / co'a paia da cana''. É também um dos principais sambas que tratam da mitologia nagô. Um clássico, em todos os sentidos. Traços e troças (1983) Marcando a volta de Didi à escola, em parceria com Bala e Celso Trindade, esse samba introduziu um estilo novo, com trocadilhos, jogos de palavras, que caracterizavam a poética do grande mestre insulano. O samba é descontraído, alegre, e lembra em tudo as obras clássicas da União da Ilha. Didi foi inclusive cortado na disputa da União, quando descobriram que ele estava concorrendo no Salgueiro. Sorte da escola da Tijuca. Me masso se não passo pela rua do Ouvidor (1991) Samba que levou a assinatura do grande Sereno, do Cacique de Ramos e do Fundo de Quintal, e de seus parceiros Luiz Fernando e Diogo, foi uma pena ter levado à escola apenas ao vice-campeonato. Se fosse campeã, talvez a história do carnaval tivesse tomado outros rumos, já que o Salgueiro sempre influenciou o estilo do samba de enredo, para o mal e para o bem. O samba é diferente de tudo o que veio antes. E não teve seguidores. O negro que virou ouro nas terras do Salgueiro (1992) Último belo samba antes da tragédia estética que representou o infeliz sucesso popular do "Explode Coração''. Tem bela melodia, e belíssima letra, como na cabeça: "história / beirando a poesia / lenda, sonho e fantasia / Abissínia, Arábia / a natureza é tão sábia / num quê de malícia / trouxe essa delícia ao Pará''. Bala, Efê Alves, Preto Velho, Sobral e Tiãozinho do Salgueiro capricharam, mas escola também não foi campeã. No ano seguinte, um samba sem rebuscamento, sem criatividade, mas o maior samba já composto para um desfile de bloco de embalo, faria a avenida sacudir. E até hoje vale mais sacudir que emocionar. Candaces (2007) Belíssimo samba, foi uma aposta na velha tradição salgueirense dos enredos negros. Não tem sacode, não tem oba-oba. É samba sério. Quem viu o desfile, quem ouviu o samba na avenida sabe que a colocação da escola foi tremendamente injusta. Parece que o Destino conspirou contra a arte e esse samba, composição encabeçada por Dudu Botelho, importante compositor da nova geração, em parceria com Marcelo Motta, Zé Paulo e Luiz Pião, não levou o Salgueiro a uma posição digna da sua grandeza. Bem, aí veio 2009 e a história de 93 se repetiu. Falar o quê?
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thimake · 5 years
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#Repost @mangueira_oficial (@get_repost) ・・・ Que ele cuide de nós cariocas, porque de promessas estamos cansados! Arrecadação de donativos para as vítimas de mais uma tragédia anunciada na cidade do Rio de Janeiro, doe: - Água; - Roupas; - Material de Higiene Pessoal; - Fraldas; - Alimentos; Local: Palácio do Samba - Rua Visconde de Niterói, 1072 - Mangueira. Horário: De 9 às 18h Informações: 21 2567-3419 Vamos encaminhar as doações para as vítimas da enchente no bairro de Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, aos cuidados da nossa co-irmã GRES Acadêmicos de Santa Cruz que está recebendo desabrigados em sua Quadra. #SosRioDeJaneiro #AlaComunidadeMangueira (em Thiago Brandão Hair & Makeup) https://www.instagram.com/p/BwFMfe-pUSr/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=x50bk13qursr
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sandrazayres · 3 years
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Inocentes de Belford Roxo, Acadêmicos do Sossego e Acadêmicos de Santa Cruz ensaiam na Sapucaí, neste sábado
Inocentes de Belford Roxo, Acadêmicos do Sossego e Acadêmicos de Santa Cruz ensaiam na Sapucaí, neste sábado   Evento é gratuito. Para participar será necessário apresentar comprovante de vacinação   O fim de semana está chegando e com ele mais uma noite com ensaios técnicos das escolas da Série Ouro, na Sapucaí. Neste sábado, 26 de março, vão passar pelo Sambódromo: Inocentes de Belford…
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vidalokanet · 6 years
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Diomedes Chinaski é atração confirmada na primeira edição do MOSCA, na UFF, em Niterói – RJ
Nova matéria públicada em https://www.vidaloka.net/diomedes-chinaski-e-atracao-confirmada-na-primeira-edicao-do-mosca-na-uff-em-niteroi-rj
Diomedes Chinaski é atração confirmada na primeira edição do MOSCA, na UFF, em Niterói – RJ
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O rapper pernambucano, Diomedes Chinaski, fará show de encerramento no evento Mostra de Cultura e Arte pela Democracia (MOSCA) que ocorrerá nos dias 27 e 28 de novembro de 2018, no campus do Gragoatá da UFF (Universidade Federal Fluminense) e na sede do DCE Fernando Santa Cruz, em Niterói- RJ.
Pela primeira vez em um festival universitário de grande porte, Chinaski será um dos representantes do movimento Hip-Hop, ao lado de MC Choice. O rapper comemora o fato de estar em um ambiente acadêmico e poder participar com a própria música. Para ela, o sistema educacional no Brasil precisa sofrer muitas mudanças. O artista também não poupou críticas aos movimentos de esquerda.
“Acho que a minha música é politicamente incorreta, quebra paradigmas acadêmicos, vejo que há um sistema classista nas universidades brasileira e isso precisa ser reformulado. O importante é trazer a agressividade da favela para a academia, estar presente num espaço como este é fundamental. Confesso que não estou totalmente satisfeito com as militâncias que se dizem de esquerda”.
O evento anda terá oficinas, debates, roda cultural, slam dança e teatro. Está é uma iniciativa da Frente Antifascista da UFF, que reúne estudantes, técnicos-administrativos e docentes na luta pela democracia, em defesa da universidade publica e contra o fascismo.
Mais informações sobre a MOSCA
Ocorrerá nos dias 27 (terça-feira) e 28 (quarta-feira) de novembro de 2018
Endereço: Avenida Visconde do Rio Branco, 625, 20511-040 Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
Rappers confirmados: Diomedes Chinaski e Choice
Não será tolerado nenhuma forma de preconceito e intolerância.
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