#A tantos outros caminhos que poderíamos seguir na vida...
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victor1990hugo · 2 years ago
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erosphylos · 24 days ago
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Querido diário,
Há quanto tempo, não? Sinto que abandonei o hábito de derramar aqui as palavras que ecoam no caos da minha mente. Mas hoje volto, carregando novidades e o peso de um ano de silêncios.
Lembra-se da última vez em que escrevi sobre aquele desentendimento que levou ao afastamento de D? Foi em novembro passado. Pensei que aquilo seria uma ferida aberta por muito tempo, mas o tempo, com sua habilidade peculiar de cicatrizar até o que julgamos incurável, trouxe novas pessoas ao meu caminho – ou melhor, reacendeu velhas conexões.
Janeiro marcou o retorno de M. Ah, M… Com ele, o caos que parece estar gravado em sua alma, como uma tatuagem inevitável. Desejei, de verdade, que houvesse mudança. Não para mim, mas para ele, para provar a mim mesmo que o mundo ainda poderia consertar algumas coisas.
Que tolice minha.
Brigamos novamente, tão feio quanto da última vez. Ele resgatou memórias ruins, despejou palavras cruéis: chamou-me de burro, insuficientemente homem para conquistá-lo de novo. Curioso, pois nunca foi minha intenção tentar reconquistá-lo.
Os meses passaram. Surgiu outro D – não me peça detalhes agora, diário. Suas qualidades? Merecem um silêncio respeitoso. Suas imperfeições? Poderíamos passar dias as listando.
E então, o reencontro. Um rapaz cujo nome agora é proibido neste espaço. Ele entrou na minha vida no momento em que eu não tinha mais esperanças, em que cada dia era uma repetição automática e vazia, guiada pelo piloto automático.
Eu estava imundo, diário. Não por fora, mas por dentro. A sujeira que o sabão não alcança. Eu sempre fui assim, não é?
Mas ele… Ele me arrancou sorrisos que eu nem sabia ainda serem possíveis. De repente, o isolamento deu lugar a mensagens constantes, risadas espontâneas. Mesmo assim, a realidade não tardava a bater à porta.
Insuficiência.
Cobranças.
Obrigações.
Inútil.
Eu mal conseguia cumprir as tarefas mais simples. Acordar, comer, escovar os dentes. Era uma rotina engolida pelo vazio.
E mesmo assim, ele trouxe vida ao meu julho, um mês que eu sempre odiei. Mas, com ele, vieram bagagens pesadas. Um passado que ele arrastava como uma âncora. Eu tentei carregar isso com ele, sabe? Porque estava apaixonado. Ridiculamente apaixonado.
Mas tudo se tornou uma farsa. As mensagens de ódio que recebíamos, as brigas constantes, as ausências dele… E eu percebia que ele sofria por alguém. Esse alguém não era eu.
Foi nesse momento, diário, que soube que precisava fazer algo drástico. Que precisava protegê-lo até de mim mesmo.
Eu o amava tanto que me vi forçado a tomar decisões que me rasgavam por dentro. Causei brigas intencionais, forcei afastamentos. Meu objetivo? Fazer com que ele me odiasse.
O ambiente ao meu redor é doentio, diário. Não podia permitir que ele fosse puxado para dentro dessa espiral. Não podia deixá-lo carregar meus demônios além dos seus próprios.
Nosso primeiro término parecia definitivo. Eu tentei seguir em frente, busquei curativos para um coração despedaçado. Mas tudo era paliativo. Ele ainda estava lá, em cada pensamento, em cada batida do meu coração.
E quando ele descobriu minhas tentativas de seguir, foi como um furacão. Gritos, lágrimas, ofensas. Eu ouvi tudo em silêncio, com o telefone no mudo. Do outro lado, lágrimas minhas se misturavam a desculpas nunca ditas.
“Por favor, volte”, pensei, enquanto digitava palavras frias e sem alma, tentando convencer a nós dois de que era melhor assim. Mas será que era?
Por hoje, basta. O peso disso tudo já sufoca. Amanhã talvez eu volte para contar mais. Talvez.
Com pesar,
Eu.
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Todos os dias me pergunto se essa situação vai ter fim algum dia... Vou poder te amar por inteiro? Vou poder te amar sem pressa? Vou poder te ter bem pertinho sem precisar olhar o relógio? Te deixar as minhas marcas de amor em ti, me entregar por inteiro, te admirar sem receio, te ter todas as noites pra mim, viver do teu lado, ter tua companhia, ter a tua presença sem me culpar... um dia eu terei isso? Essa espera sem fim me faz ter sentimentos e pensamentos dilacerantes. Dói na alma.Quando te vejo me sinto tão amada, me sinto completa, por apenas alguns minutos ou algumas horas... É tão pouco! Me sinto horr��vel por amar o amor de outro alguém e toda vez que tento me afastar, acabo voltando novamente e eu não queria voltar. Queria conseguir seguir, sem dó e sem pensar no que poderíamos ter sido se algum dia tivesse a oportunidade de ser a tua número 1. Vale a pena carregar toda essa angústia, toda essa dor, toda essa culpa, por uma espera tão incerta? Vale a pena sofrer por tempo indeterminado e ter só AS VEZES 1 ou 2h de companhia, sexo ou carinho? Vale a pena me sentir sem caráter e indigna de te ter como ela te tem todos os dias e todas as noites?Me dói ter ela por perto e fazer isso pra te ter só um pouquinho, me dói não conseguir sair disso e tentar várias e várias vezes e falhar.Dói ver vocês como um casal e querer te ter por só um momento pra parar de sentir saudades... Sei que ela não merece isso que acontece pelas costas dela, mas e eu? Mereço? Pra te ter por perto já quis fazer loucuras e aceitar coisas que eu não mereço passar, só pra te ter pertinho por um momento. Queria uma solução, não posso esperar por algo tão incerto, por algo que talvez nunca aconteça.Morro todas as vezes que quero te abraçar e não posso, não posso conversar, dividir planos, te ter quando mais preciso, dividir a vida contigo, matar todos os nossos desejos juntos...Me perdi tanto te amando que não consegui voltar pra minha vida antiga, não consegui mais seguir em frente e sinto que não consigo mais seguir em frente com outro alguém, por mais que me esforce muito pra tudo dar certo.
Por favor, me diz que na verdade nem me quer tanto assim, diz com sinceridade que posso sofrer com isso e depois seguir em frente, que eu consigo. Me diz que na verdade todo esse tempo só não sabia como me dizer que não preciso te esperar. Me diz que desistiu no meio do caminho e não vai mais me procura, e nem dizer que me ama e que ta com saudades. Diz que se enganou, que podemos apagar tudo isso e seguir em frente como se nada tivesse acontecido. Me diz, não me deixa esperando por algo que talvez nunca aconteça. Me machuca logo, sem dó! Pra mim ter a coragem de desistir da gente. Pra não sobrar nem um pingo de esperança, pra mim virar as costas e por mais que esteja com muita dor não olhar pra trás.
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citoufrases · 1 year ago
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O tempo passou. As coisas mudaram, nós mudamos, crescemos. E com isso as responsabilidades aumentaram. É hora de se despedir. Mais uma vez. De cada um seguir ir para um lado, desencontrar um dos outros. Não gosto de despedidas. Despedidas remetem a futuros reencontros. Reencontros me lembram borboletas no estômago. A vida insistiu em colocar pessoas boas na minha vida, mas não permitiu que permanecem no mesmo lugar sempre, e como sabemos, os pássaros voam. Somos como eles, desenvolvemos nossos voos, com tempo e experiência, porém, só não aprendemos a voar ainda, porque temos medo da queda. Temos medo de arriscar, e fracassar. Temos medo de errar, mas sabemos que o erro, é inevitável. Criamos nossos próprios caminhos, mas muitas vezes desviamos deles, com medo dos obstáculos e o que eles podem nos causar. Muitas vezes andamos na mesma direção, sem mesmo sabermos. Diferentes da gente, pássaros sabem para onde vão. Mas semelhantes, também têm medo, porém, se arriscam. Gosto da definição de Willian Shakespeare, na qual se diz, “nossas dúvidas são traidoras, e nos fazem perder, o que com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.” Arriscar, no dicionário, pôr-se em risco, tentar, perder o medo; tais quais significados, nos deixam mais apavorados do que nunca. Acredito que no momento em que nos arriscamos a algo, temos grande chances, de ganhar. Sejam apenas experiências, o que por questão, é de grande valor, ou algo até mais. Pássaros são corajosos, ao tentar voar cada vez mais alto, mesmo sabendo que a qualquer momento, suas assas podem falhar. Devíamos ser como eles; corajosos. Sem medo de arriscar, sem medo de cair, sem medo de errar diante uma escolha. Mas como eu disse, é hora de despedir, de “voar”. Deixar as coisas de lado, seguir nossos sonhos, conhecer novos amigos, mas sem se esquecer dos bons e dos velhos. Ei de minha boa vontade, jamais esquecer-lhes. Tive o imenso prazer de conhecer vocês, anjos em forma humana, peças raras talvez. Apaixonei-me completamente por cada um de vocês, talvez porque “cada um possui uma beleza física e psíquica original e particular”, como dizia Augusto Cury. Se me perguntassem se eu gostaria de voltar ao tempo, para reviver cada momento com vocês, já sabem a resposta. Mas o tempo não volta, e como um porém, nem o futuro cabe a nós. Gostaria de agradecer por entrarem na minha vida, e fazer dela, melhor. Corram atrás dos seus sonhos, atrás daquilo que vocês realmente querem, e não deixem que ninguém os impeçam. Não se prendam. Lugar de passarinho é solto pelo céu, não enjaulado na gaiola. E lembrem-se, nunca é tarde demais ou cedo demais para ser quem você quer ser. Não há limite de tempo pra quem tanto deseja. Quero que saibam, eu amo vocês, por tudo que cada um é. Obrigada por tudo, pela amizade, e nossa união cada vez mais forte. Peço-lhes, não sumam. E pra finalizar, um adeus ou um até logo? Acho que a melhor definição é, nos vemos por aí. Amo vocês.
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gamextreme · 1 year ago
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Um pequeno feedback, destruímos as últimas partidas do magistral e finalizamos em 3° Lugar, 5/7 ganhando 33.2 Fide e chegando aos 2054...
E nesses últimos dias ganhamos 5/5 a seletiva para os Jubs esse ano também, a festa anual a qual estarei presente até não poder mais!!! Ainda que este ano seja bem diferente.
Esta viagem desde o ano passado eu estava a falar pra uma pessoa que deixei de falar a muito tempo, este evento me levaria pra perto de onde ele mora... Ele é uma das pessoas que não pude conhecer por conta do parasita dos últimos anos, desde o primeiro batepapo eu sentia alguém que eu deveria ao menos saber um pouco mais sobre... Ainda que a muito tempo tenhamos parado de se falar...
Ano passado eu fui atrás e o encontrei denovo, já tinha se mudado para bem longe e parecia ser uma missão impossível... Eu mais uma vez perdi uma oportunidade que não iria reaparecer nesta vida, porém os Jubs desde ano me surpreendam com tamanha coincidência...
Desde ano passado eu falo sobre este período em que estaria perto de onde ele mora, poderíamos nos conhecer finalmente e dar uma chance pro universo agir... Conversamos muito, sabendo dos problemas do dia a dia e como estava seguindo o mundo um do outro.... A vidinha dele me chamou muita atenção por ele ter tomado uma decisão de extrema coragem e audácia, algo que o Davi sequer consegue dar um passo pra pensar sobre... Em meio a tanto falar com o outro, foi confirmado os Jubs e desde então estamos em um contato frequente aumentando a cada dia...
Uma das primeiras coisas que perguntei antes de me planejar pra este evento era se ele gostaria de ter um davi perturbando ele por uns dias, por uma questão minha de não ter certeza se este era o caminho que ele gostaria de seguir, ele aceitou e ficou bem alegre com a notícia/idéia e então o plano começou. Iremos passar um período de uns 10 dias juntos na city em que ele mora, de férias em uma casa alugada perto de tudo na cidade, um lugar fofo, muito fofo.... Em seguida irei pros Jubs os quais durarão uns 7 dias extras e ao fim voltarei para house por volta dos dias 15/16/17 de outubro (Não definimos ainda)...
Já falei para ele e ele disse o mesmo, estamos nervosos, ansiosos e com certo receio deste encontro... Se as coisas serão legais, divertidas, se iremos gostar um do outro, se a rotina dele irá permitir um período legal.... Entre tantas coisas... Nosso último batepapo foi sobre isso, nosso medo de algo dar errado... O último comentário dele foi relacionado a insegurança dele com ele mesmo, eu respondi com um grande textinho falando de muitas coisas que tenho certeza que não expressaram o que eu queria... Tenho este problema frequente... Eu disse o que sentia... Também sinto uma preocupação por este evento o qual nunca imaginaria ocorrer em minha vida, de algo dar errado e tudo mas tenho certeza que ficaria muito mais chateado se eu sequer tivesse tentado...
Já perdi muito tempo nesta vidinha, por coisas que fiz de mais ou fiz de menos, muitos arrependimentos.... Não quero deixar de passar esses dias com alguém que sempre quis conhecer por uma mera dúvida minha... Eu quero resolver essa dúvida com ele, quero entender as perguntas dele e mostrar que esta insegurança de ambos só poderá ser resolvida falando com o outro em uma mesma sala.... Estou contando os dias pra o que tem grandes chances de serem os dias que mais falarei sobre pelos próximos anitos, até voltar novamente em um ano seguinte 🥺
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paolamoura · 2 years ago
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De todas as pessoas no mundo, entre tantos amores que deram certo por um tempo e depois tiveram um fim, de tudo aquilo que poderia ter sido e não foi, tudo aquilo que um dia quisemos e não tivemos, tantas vezes questionamos "por quê" quando algo deu errado, as oportunidades de nossas vidas passadas, não obtidas... entre erros e acertos, pessoas passageiras, mágoas e construções, tudo nos guiou ao que hoje vivemos. Não existe "e se" porque de fato nunca o viveremos, e se tivéssemos vivido, poderíamos estar pensando no "e se" que representa o nosso agora. O que podemos ter certeza é que houve muitos momentos que definiram o caminho pelo qual viemos. Ter ou não saído de casa em um determinado dia, ter ou não falado com uma pessoa (ou deixado de falar), ter ou não feito algo, falado, demonstrado... tudo em nossas vidas nos trouxe até aqui, até estarmos agora construíndo uma história. Todas as nossas escolhas de ficar ou permanecer, ou até mesmo de terem nos deixado partir. Todos os desencontros com pessoas que nunca iremos conhecer porque optamos por outra coisa num determinado dia, assim como num determinado dia também começamos a nos falar. E nos envolver, e nos dedicar, nos conhecer. Escolhemos todos os dias estarmos ali, por mais difícil que seja, em momentos de muita escuridão, escolhemos amar quando o outro não merece. Mas quando ele menos merece é quando ele mais precisa. E estamos escolhendo permanecer. Nem sempre é 50/50. Tem dias um que vai dar muito mais quando o outro puder ofertar quase nada. E vice versa. Mas que a gente escolha ficar, que a gente se encontre e decida seguir pelos caminhos que o outro também está. Amar é escolher todos os dias a mesma pessoa ciente que haverá desafios, oposições, confrontos... que a gente sempre consiga sentir prazer em conversar, em resolver, em achar felicidade na rotina do dia a dia, no silêncio confortável, na não necessidade de exibir, de coisas grandiosas a todo momento. Que nossa maior felicidade seja a respiração do outro ao nosso lado, a sensação de pertencimento um ao outro. Dois corações ligados e escolhendo assim ficar pro resto da vida.
Paola Moura
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msgdabiblia · 2 years ago
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C.S. Lewis 🦁@cslewispt ✖️ Se a cruz que você carrega não te ensina a amar, então não é a mesma cruz de Cristo. C. S. Lewis
C.S. Lewis 🦁@cslewispt Dois tipos de coragem - a que nos leva a enfrentar o perigo e a que nos leva a suportar a dor. C. S. Lewis
ABRA! versículos@abraversiculos Nunca deixe de orar. Mesmo que você não ouça a voz de Deus, Ele sempre ouve a sua. 🙏🏼
Palavras De Vida📖@PalavrasDeVidax Deus nos fez muitas promessas, e é fiel e justo para cumpri-las. Quando buscamos a santidade e o temor a Deus, quando buscamos ser puros de corpo e espírito, nos preparamos para receber as mais lindas promessas de Deus para nossas vidas.
Tapa Crente@tapacrentee Não adianta pedir pra Deus guiar seus passos se você não está disposto a andar.
FÉ EM DEUS!@Deussalvador90 O que deveria ser seu, já está fazendo o seu caminho até você. O que nunca foi, já está se distanciando. Em pouco tempo, tudo fará sentido, mas agora, apenas aguente a confusão por mais um tempo. Tudo vai dar certo em breve. Amém!
Elieser Rodrigues@elieserodrigues Nos dias em que eu não encontro respostas, você me diz que eu não preciso entender todas as coisas, basta que eu entenda o teu amor Jesus, e isso é suficiente.
@pxkesia parece intuição, mas é Deus te avisando. parece atraso, mas é Deus te revelando que a hora não era aquela. parece que tudo deu errado, mas é Deus com outro plano melhor. parece perda, mas é Deus te livrando. tem Deus em tudo ao seu redor. perceba, confie, e agradeça! 🫶🏻
Layne Marques@layneemarquess "Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo. Mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo" Martin Luther King
andrea freire 🕊️@euandreafreire Mesmo que não entenda o que Deus está fazendo por mim, acredito que seja lá o que for que Ele esteja fazendo sempre será algo maior e melhor.
um alguém@_oalguem Você pode ter tido um dia ruim, mas quando chega a noite e você ora, você percebe que a oração é poderosa para acalmar muita coisas que se passam  dentro de você.
O céu ainda é azul@AindaCeu 💌LEMBRETE: Não tenha pressa! Deus faz todas as coisas no seu devido tempo.
Mia@miamontanheiro A mão de Deus sempre nos levará á lugares que não poderíamos chegar por nós mesmo.
Pr. Daniel Moraes🌷@RevDanielmoraes "Se Deus conta cada fio de cabelo da sua cabeça, Ele está atento a cada uma de suas necessidades." — John Piper
Perdoe-me, Deus, por todos os dias em que não te busco. Mas, eu sempre te necessito.
Doce Amor de Jesus🥰❤️@doceamordejesus E quando pensei que meu teto estava desabando, percebi que era Deus reconstruindo toda a minha estrutura.🤎
O caminho fácil de seguir a sabedoria humana e a vontade própria, leva à perdição. Como água que naturalmente flui para baixo em um rio, pois nenhum esforço é necessário para chegar ao final( à perdição). Basta seguir a multidão, pois muitos entram pela porta larga. 🧶
andrea freire 🕊️@euandreafreire Nem tudo merece sua resposta, você vai ter que escolher as suas batalhas. O problema é que você acha que precisa entrar em todas as guerras, quando ignorar já é o suficiente!
Só quem passa pelo deserto sabe o valor de uma chuva. Só quem passa pela luta sabe o valor de uma vitória. Só quem passa pelas lágrimas sabe o valor de um sorriso. Isso, é Deus nos ensinando a viver, melhor ainda a crescer.
Ovelhinha🎀@ovelhinhadeDeus "Temer por quê? Se eu estou guardado por quem nunca perdeu batalhas.."❤️‍🔥
𝐏𝐨𝐫 𝐀𝐥𝐦𝐚𝐬@vivaprosenhor Forte é aquele que reconhece a sua fraqueza e pede ajuda á Deus.
andrea freire 🕊️@euandreafreire Se você ainda não está pronto para conversar ou superar o que tanto te machucou, acalme-se fale com Deus, ele te entende e vai te ajudar.
Doce Amor de Jesus🥰❤️@doceamordejesus Vá em frente e siga com foco na fé, pois os caminhos podem ser difíceis, mas a tempestade não dura para sempre. Seja sol e brilhe mesmo que a escuridão o assuste! Tudo só acontece quando a esperança permanece! 🙌🏼❤️🛐
Mensageiro da Palavra@MensageirodaPa6 "Todos nós precisamos de dias difíceis para aumentar nossa dependência de Deus e aprender que sua graça é suficiente".
Eu Profetizo Vida 🖐@EuProfetizoVida Deus está presente nos montes ou nos vales. Ele te acompanha nos sofrimentos e nas alegrias. Lembre-se disso todos os dias!
Pr. Ricardo Cabral@PRCabral1405 Está surgindo em sua vida um novo dia de paz e de alegria. Não se desespere! Deus pode suprir todas as suas necessidades ainda hoje. Basta orar e  confiar nEle!
O céu ainda é azul@AindaCeu 📝Ei, não perca sua fé ! Não desanime! Ela é a certeza que Deus cuida de você! 🫵🏾 Pense Nisso! ELE está,Ele te escuta!Ele é amigo fiel!
Se a angústia persistir, não desista, não pare de orar, continue acreditando, tudo vai mudar e melhorar para você. Quando você mantém a fé, pode parecer que tudo dá errado no começo, mas no final as coisas dão um jeito. 🙌🏼🛐❤️
Nina🌻🇧🇷@ninasilvaoliver Deus 🙏 Abra meus olhos espirituais. Que meus ouvidos estejam sensíveis a sua voz ,sei que assim não tropeçarei, porque estarei sendo guiada por ti 🙏🤍 Amém 🙌
Confie o passado à misericórdia de Deus, o presente ao amor de Deus e o futuro à providência de Deus. — Agostinho
Não há coração aflito que DEUS, não possa aquietar. - Confie! 🙌
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nightstars5 · 3 years ago
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I Will Wait For Eternity
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Pedido: “|🍒| você pode fazer um que ela teve um relacionamento complicado com harry (mas nada ruim, só a pessoa certa na hora errada, porque eles estão em momentos diferentes, mas eles ainda tem muito carinho um pelo outro), então eles se afastam, mas ainda bem tem os mesmos amigos, mas quase nunca se veem. então, um dos melhores amigos dele (você pode escolher quem vai ser) começa a se aproximar dela e ela realmente tenta se apaixonar por ele, porque ele seria o cara que faria de tudo por ela e ela sabe disso, mas no fundo, ela tem medo de machucar ele por acabar voltando pro harry o que ela e todo mundo acredita que vai acontecer. então, ela meio que da um fora nesse amigo e depois de alguns meses ela encontra o harry em um evento com os amigos e eles acabam ficando de novo e ele fala pra ela que sabe sobre o fora que ela deu no amigo dele e ele sugere que eles tentem novamente e todo mundo fica muito feliz que eles voltaram, especialmente a anne porque ela sempre foi muito “fã” do casal e o h acaba pedindo ela em casamento quando eles vão visitar a anne”
Oii, aqui está seu pedido, espero que goste! Ficou bem grandinho porque me empolguei e quase não consigo parar hahaha (Não revisado)
Entro debaixo do chuveiro e deixo que a água morna escorra por meu corpo, me relaxando. Um suspiro escapa por meus lábios quando me lembro de como adorava quando Harry entrava no box sem avisar e me abraçava por trás, espalhando beijos do meu ombro ao meu pescoço me fazendo arrepiar com seus toques.
Meu peito dói com as lembranças ainda vivas e claras mesmo depois de quase 2 anos do nosso término. Erámos tão bem juntos, como as peças perfeitas de um quebra-cabeça, mas então, tudo pareceu sair do nosso controle, o famoso a pessoa certa na hora errada.
— Amor, vamos tentar mais um pouco, por favor... — Harry tinha os olhos cheios de lágrimas enquanto segurava minhas mãos. Meu peito ardia com a decisão dilacerante que havia tomado a uns dias.
— Por favor, Harry, vai ser melhor assim. — levo minha mão ao seu rosto e limpo a lágrima que escorre por sua bochecha corada — Não está dando mais certo, estamos em momentos diferentes da nossa vida agora, mal temos tempo para ficarmos juntos.
— Mas eu amo você. — sua voz sai fraca. Seus olhos me encaram e a mágoa que eles transmitem é a pior sensação que já senti em toda minha vida, eu não queria fazê-lo sofrer.
— Eu sei, e eu também te amo muito. Mas precisamos de um tempo e você sabe disso. — digo com dificuldade pelo nó que está formado em minha garganta. Harry afirma freneticamente com a cabeça e suspira. Seus dedos acariciam minha mão com carinho que acalenta meu coração por um instante — Se for para ficarmos juntos o destino dará um jeito de cruzar nossos caminhos novamente. — dou um meio sorriso, desejando do fundo do meu coração que fosse verdade.
Harry levanta a cabeça e sorri também, um sorriso fraco e doloroso, mas que faz uma pequena chama de esperança brotar em meu coração.
— Eu esperarei a eternidade por você. — promete e me puxa para um abraço apertado, nosso último contato.
Quando desligo o chuveiro, a realidade me atinge e me sinto estranha como todas as outras vezes. Meus olhos se enchem de lágrimas por ainda sentir aquela pequena chama queimar bem fundo em meu peito, talvez eu esteja sendo uma boba por nunca ter conseguido seguir em frente, por sempre ainda pensar nele mesmo quando nem mesmo quero.
Já enrolada na toalha, paro em frente ao espelho, passo a mão limpando o embaçado causado pela água quente e me encaro.
Está tudo bem, S/N. Já se passou muito tempo.
Com um suspiro fundo pego por meu estojo de maquiagem e faço algo simples em meu rosto. Procuro pensar na noite maravilhosa que tenho programada e no quão sortuda sou por ter alguém que me proporcione alguns momentos alegres.
Alguém que não é ele. Aquela vozinha chata no fundo da minha cabeça me alerta e eu a ignoro voltando para o quarto.
Ao terminar de me trocar, meu celular vibra sobre a cama e me viro para o alcançar, uma mensagem de Liam aparece na tela e sorrio fraco.
“Chego em 15 minutos, querida.”
Apenas mando um “ok” em resposta e termino de calçar minha sandália.
E como havia dito, Liam chega no horário marcado para me buscar, me enche de elogios e beijos carinhosos antes de seguirmos para seu carro.
Não vou negar que adorava seu jeito afetuoso e a facilidade em que tinha por demonstrar isso, Liam não poupava esforços para me agradar e me fazer sentir bem, estava realmente dedicado a me ter por completo e apesar de ser bom me sentir tão desejada não só como uma companheira na cama, mas como uma companheira para vida, eu também temia por o decepcionar no fim das contas.
— Ei, você está bem? Parece distante. — Liam comenta alcançando minha mão por cima da mesa do restaurante.
Desvio meu olhar da garoa que caia lá fora molhando um pouco o vidro da janela e o encaro, seu sorriso gentil e atencioso me faz sentir culpada por estar sendo tão ingrata com sua atenção para mim.
— Estou bem sim. — dou um meio sorriso e aperto meus dedos nos seus — Me desculpe, devo estar sendo uma companhia entediante, não? — digo sem graça.
Liam balança a cabeça e ergue minha mão alcançando com seus lábios deixando um beijo ali.
— Não está não, eu adoro ficar com você. — ele sorri, um sorriso bonito que poderia mexer com qualquer coração, com qualquer um, mas não com o meu e eu me odiava por isso.
Me odiava por não conseguir me apaixonar por outra pessoa que simplesmente estava disposta a fazer tudo por mim como Liam estava.
Eu sou uma idiota por ainda sim depois de 2 anos estar perdidamente apaixonada por Harry que nem mesmo na Inglaterra está.
Pelo restante da noite procuro ao máximo não estragar nosso encontro, depois do restaurante, Liam me leva ao Hyde Park onde caminhamos calmamente de mãos dadas conversando sobre amenidades e nossa semana.
Eu achava sim que poderíamos dar certo, tínhamos tantas coisas em comum, tantos interesses e gostos, mas no fundo, bem no fundo eu tinha medo de acabar o machucando. Apesar de Liam ser um homem lindo, inteligente e cativante eu não havia conseguido me apaixonar. Seu beijo era incrivelmente delicioso, mas não me transmitia o mesmo calor que o de Harry, nossas noites juntos eram maravilhosas, mas nossos corpos não se conectavam daquela forma especial e única que só com Harry acontecia.
Eu não podia mais negar, estava presa aquela pequena esperança de que o destino nos uniria mais uma vez e não era nada justo com Liam o prender a mim, o impedindo de realmente poder encontrar alguém que fosse reciproca aos seus sentimentos.
E por isso que dias depois do nosso último encontro o chamo para conversar e terminar tudo o que estava rolando, eu o adorava e com certeza havia amado tudo o que vivemos durante esses 3 meses, mas antes disso tudo éramos amigos.
— Por favor, não me entenda mal e não me odeie, eu adoro você Liam, mas...
— Mas Harry ainda é quem possui seu coração. — me interrompe e da um sorriso de lado.
Me sinto uma boba em sua frente, tanto ele quanto nossos outros amigos sabiam que se Harry voltasse agora e ainda me quisesse eu voltaria sem pensar duas vezes.
— Me desculpe por deixar você perder seu tempo. — baixo minha cabeça brincado com meus dedos sobre meu colo. Eu queria tanto ter conseguido me apaixonar por ele.
Seus dedos quentes encontram os meus e levanto minha cabeça para olhá-lo.
— Não perdi meu tempo, S/N. Eu quis isso, quis tentar ter seu amor mesmo sabendo que Harry ainda ocupava seus pensamentos. Todos esses meses não foram perda de tempo, não pense assim. Somos amigos ainda, independentemente de qualquer coisa. — ele me envolve em seus braços e o agarro o abraçando com carinho, me permitindo ficar ali por um bom tempo.
///
Atravesso a grande entrada do Museu Tate Britain sendo acolhida pelo calor dentro do local, hoje era um dia especial para Belle e como sua amiga e grande admiradora do seu trabalho eu não poderia faltar.
Hoje suas fotografias estavam sendo expostas no grande museu ao lado de vários outros artistas e eu não poderia estar mais feliz por ela.
— S/N, você veio! — ela corre em minha direção e me abraça, rio da sua recepção calorosa retribuindo seu afeto.
— É claro que eu viria, é sua primeira exposição. — sorrio, a admirando.
Belle estava linda, um vestido preto retrô de gola V, com mangas longas de tule cobria seu corpo e em seus pés uma sandália de salto preta de tiras. Seu cabelo loiro estava todo penteado para trás com aspecto de molhado e a maquiagem simples realçava perfeitamente seus olhos avelã.
— Eu estou tão animada, você está linda! Caramba, nem acredito. — ela ri nervosa, se atrapalhando com as palavras de tão eufórica — Pegue alguma coisa para beber, eu tenho que rodar um pouco, mas juro que me junto a vocês depois.
E depois de mais um abraço e dizer o quão feliz e orgulhosa estou dela, sigo para admirar suas obras.
No meio de tanta gente consigo encontrar Liam e sua nova namorada que é um doce de pessoa, conversamos por um tempo e depois nos separamos em um dos corredores.
E é na seção Preto&Branco que encontro o trabalho de Belle e a fotografia da qual disse que me surpreenderia.
Fico estática olhando para um grande quadro com uma fotografia minha tirada na biblioteca da universidade. Me lembro desse dia, eu estava estudando para uma prova quando Belle simplesmente apareceu e me chamou e assim que a olhei um “click” foi dado de repente. E apesar de não ser uma grande fã de me achar tão bem em fotos, essa estava simplesmente perfeita.
— É a minha favorita. — uma voz soa ao meu lado.
Sinto minha respiração falhar e meu coração acelerar ao reconhecer o dono dela, lentamente viro minha cabeça e lá está ele, parado olhando para a grande fotografia com as mãos enfiadas nos bolsos do sobretudo preto que cobre seu corpo alto e esbelto.
— Como vai, S/N? — sua atenção se volta para mim e um sorriso de canto surge em seus lábios me desconcertando como da primeira vez.
Aperto meus dedos ao redor da taça de champanhe percebendo que aquilo não era só mais uma alucinação minha, era real, Harry estava bem ali na minha frente.
— Não sabia que estava em Londres. — consigo dizer, surpresa demais por ninguém ter comentado comigo.
— Não perderia a primeira exposição da Belle. — revela.
Seus olhos correm por todo meu rosto como se quisesse guardar em sua memória cada detalhe de mim. Ele está lindo, elegante como sempre foi, seu cabelo agora está mais curto, mas isso só o fez mais atraente ainda.
Meu coração palpita como um louco em meu peito e me sinto uma adolescente descobrindo o amor pela primeira vez, quebro nosso contato visual e dou um grande gole no champanhe em minhas mãos a fim de acalmar o nervosismo que me atingira de uma hora para outra.
— Ah, vocês estão aí. — Belle se aproxima a passos largos e abraça Harry pela cintura — O que estão achando, hum? — o céu azul em seus olhos intercalam entre mim e Harry.
— Está incrível, você sabe que está. — Harry diz arrancando uma risada da garota — E com certeza vou levar algumas das suas fotografias. — seus olhos caem sobre mim e sinto minhas bochechas corarem.
Um suspiro me escapa e volto minha atenção para a artista da noite.
— Eu estou apaixonada por cada uma, Belle. Você merece tudo isso. — sou sincera.
— Ah, eu amo tanto vocês. — limpa uma lágrima que corre no canto de seu olho, Harry ri fraco e deixa um beijo no topo da sua cabeça.
— Belle. — um rapaz a chama um pouco atrás de nós, ela apenas afirma com a cabeça levantando a mão para que a espere.
— Hoje está tão corrido que mal poço lhes dar atenção, mas por favor aproveitem. E obrigada por estarem aqui, é importante para mim. — Belle deixa um beijo em nossos rostos e acompanha o rapaz que lhe mostra uma prancheta.
— Quer dar uma volta? — Harry pergunta com um sorriso fraco, indicando a saída da sala.
— Claro. — afirmo baixo, ainda me acostumando com a ideia de estarmos lado a lado.
Ainda dentro do museu olhamos todas as outras obras expostas, hora ou outra Harry comentava sobre alguma me explicando a história e os detalhes de cada uma. E é quando chegamos na última sala que resolvo falar sobre algum assunto que não seja obra.
— Quando chegou? — pergunto.
— Tem três dias.
— E vai ficar por muito tempo? — tento soar naturalmente, como uma pergunta simples que não me fosse importante.
— Eu deixei algumas coisas pendentes que preciso resolver antes de voltar. — ergue os ombros levemente, seus olhos fixos na figura de gesso a sua frete.
— Ah... — balbucio.
Olho ao redor do local sem saber o que fazer ou o que falar.
Eu sempre imaginei em como seria nosso reencontro, mas não esperava que quando acontecesse eu fosse me sentir como uma estranha para Harry.
Eram tantas as perguntas que eu queria fazer, saber sobre sua vida nesses 2 anos sem contato, saber sobre seus dias na cidade que nunca dorme, sobre suas novas amizades e se estava com alguém. Mas como eu poderia tocar em um assunto desses?
— Você ainda tem essa mania. — sua voz rouca me traz de volta.
Encontro seus olhos me encarando com diversão e franzo meu cenho confusa.
— Que mania?
— Roer as unhas quando está pensando demais. — sorri.
Balanço minha cabeça sem jeito e suspiro. Ele ainda se lembra das minhas manias.
— Eu senti sua falta. — diz de repente me pegando de surpresa.
— O quê? — pergunto buscando saber se não havia entendido errado
— Vem aqui. — Harry alcança minha mão e me puxa para fora da sala, me guia pelos corredores até estarmos totalmente afastados de onde acontecia todo o evento.
— Harry, o que houve?
— Você está com alguém? — procura parando na minha frente, me encarando nos olhos, suas orbes esverdeadas vasculham por todo meu rosto em busca de uma resposta.
— Por que isso te intere...
— Você está com alguém? — repete a pergunta, dando mais passo em minha direção, me deixando completamente embriagada com seu cheiro doce que invade meus sentidos.
— Não, Harry.
Seus olhos parecem brilhar com minha resposta, um sorriso bonito surgindo em seus lábios.
Seus dedos alcançam uma mecha do meu cabelo a colocando atrás da minha orelha, seu corpo se aproxima do meu devagar me fazendo atenta a cada movimento seu.
— Sabe, Liam me contou sobre vocês. — confessa baixo, acariciando minha bochecha. Seus dedos quentes aquecem minha pele me fazendo deitar a cabeça em sua palma — Me contou sobre tudo o que tiveram e você não tem ideia do quanto senti ciúmes. — abro meus olhos o encarando de volta. — E ele também me contou que você terminou tudo por não estar conseguindo retribuir os sentimentos dele. — seus dedos correm da minha bochecha e seu polegar puxa levemente meu lábio inferior para baixo — Eu preciso saber... Você ainda sente algo por mim? Por favor, seja sincera.
Um arrepio corre por minha espinha e me vejo sem saída, Harry sempre foi uma pessoa que gostava de sempre ir ao ponto, sem rodeios ou joguinhos, ele sabia que assim pegaria qualquer pessoa em mentiras ou confissões, como está fazendo comigo agora.
— Eu tentei, juro que tentei te esquecer, Harry. — baixo meus olhos envergonhada por parecer tão submissa a esse sentimento dilacerante.
— Que bom que não conseguiu.
E sem que eu esteja preparada seus lábios estão juntos aos meus, me envolvendo em um beijo desejado a tempos, esse beijo que esperei poder dar novamente desde o primeiro dia em que me vi sem sua companhia.
Suas mãos envolvem minha cintura me trazendo para mais perto de si, me prendendo em seu corpo, sua língua explora cada canto da minha boca com urgência e ao mesmo tempo com a delicadeza de aproveitar o momento. Minhas mãos agarram sua nuca, acariciando os fios sedosos de seu cabelo que tanto senti falta de sentir entre meus dedos.
Droga, eu o amava tanto e mal conseguia acreditar que realmente isso estava acontecendo, Harry realmente também esperava para que o destino nos juntasse outra vez.
///
Era uma ótima tarde de domingo na casa dos Styles, Harry e S/N haviam voltado a pouco mais de 4 meses e Anne não poderia estar mais feliz pelo filho e pela garota que tanto considera. Havia sentido falta da companhia da moça em sua casa, das conversas descontraídas e do doce de sobremesa que ela sabia fazer como ninguém.
Anne adorava observá-los de longe, se sentia completa por ver seu menino apaixonado, todo solicito e carinhoso e ela não precisava se preocupar se os sentimentos eram recíprocos, pois bastava observar como S/N o olhava com tanta admiração e paixão que sua resposta estava ali.
Enquanto todos conversavam na área externa da casa e aproveitavam para saborear a travessa cheia de doce que S/N havia trago, Harry dá um jeitinho de sair de fininho com a namorada para terem um momento a sós na companhia um do outro.
Eles caminham de mãos dadas pelo jardim de Anne e se sentam no bancada que há ali. S/N fecha os olhos sentindo o cheiro das flores e ouvindo os pássaros cantarem alegremente, a brisa bate balançando seus cabelos fazendo sua pele se arrepiar.
Ela era apaixonada pela natureza e Harry amava a observar tão inerte, tão serena e tão linda. Seu coração se aquecia e palpitava cada vez mais forte sempre que pensava em um futuro ao seu lado, ele já não se via mais sem ela, não outra vez.
Seu amor havia sido colocado a teste por 2 anos, se envolveu com outras mulheres, claro. Lindas, simpáticas e divertidas, mas nenhuma havia feito seu coração bater tão forte quanto a que estava ali sentada ao seu lado.
Sorrateiramente enfia a mão no bolso de sua calça e tira uma caixinha azul dali, se vira para a jovem e leva sua mão ao seu rosto, acariciando a face dela, que sorri ainda de olhos fechados.
— Casa comigo? — faz o pedido sem rodeios a fazendo abrir os olhos no mesmo instante e o encarar surpresa.
— Harry... — diz em alerta, acreditando ser alguma brincadeira.
— Casa comigo e vamos formar uma família linda. Eu amo você demais e quero ser seu para sempre. — se declara da forma mais doce e sincera que consegue, expressando com facilidade seus sentimentos.
Os olhos de S/N se enchem de lágrimas quando Harry abre a pequena caixinha e revela dois anéis prateados de noivado.
— Casa comigo, amor?
Uma risada de felicidade escapa da moça que se joga em seus braços com lágrimas de felicidade escorrendo por sua bochecha.
— É claro que sim! — responde eufórica, se afastando para o encarar, os olhos de Harry também cheios de lágrimas — Eu amo você mais que tudo!
— E eu a você. — sorri e a puxa para um beijo depois de trocarem as alianças.
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aqueeriano · 3 years ago
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“AS VIDAS LITERÁRIAS DE ATLAS LEFRÉVE”, por Dean C. Hunter ┇☆☆☆
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Nota real: 2.5 arredondado para 3
Avisos de gatilho: morte, homofobia, feminicídio, violência doméstica, suicídio, racismo, traumas de guerra, estresse pós-traumático
Minhas expectativas para esse livro estavam altíssimas: um romance histórico homoafetivo em Londres, com literatura, luto e elementos sobrenaturais como temas principais... Tantos aspectos que eu amo, isso sem falar sobre a capa maravilhosa e todos os comentários que eu vi em redes sociais sobre ele, ajudaram a colocar minha expectativa nas alturas. Preciso dizer que não foi um bom contexto de leitura para esse livro específico. (Aviso desde já que essa resenha vai conter spoilers, então pare por aqui se você planeja ler! Mas volte depois, hein!)
As ideias extremamente criativas poderiam ter um desenvolvimento melhor: logo no início, vemos a morte da mãe de Atlas pelas mãos do próprio pai, um evento obviamente traumático na vida do protagonista, mas a abordagem do assunto foca na perda da mãe, em quase nenhuma ocasião mostrando como Atlas lidou com o fato de que seu pai era responsável por aquilo. 
Um personagem cuja presença na história foi bastante confusa para mim é Lefréve, o homem viúvo que adotou Atlas depois de anos passados no orfanato. Em vários momentos, é mencionado que ele com certeza usaria a habilidade de viagem no tempo para ver a falecida esposa outra vez. Por esse motivo, ao se deparar com a possibilidade de fazer exatamente isso usando um livro mágico escondido na biblioteca onde trabalha, esperei que ele fosse dividir a experiência com o pai (depois de satisfazer o próprio desejo de ter Finnick de volta, é claro), mas em nenhum momento aconteceu. 
Além disso, o motivo dele ter adotado Atlas foi necessidade de companhia após a descoberta da condição de alzheimer, o que tornou Atlas um jovem preocupado e cuidadoso com o pai, a única família que possuía. Entretanto, em um momento do livro, Atlas foge de Londres com o fantasma de Finnick sem ao menos considerar a situação do pai, que dependia de balões coloridos colocados por Atlas ao redor da casa para se locomover. É uma atitude que não combina com o personagem para o qual fomos apresentados, que apesar de ter poucas pessoas em sua vida, cuidava delas com tudo que tinha. 
Com protagonismo coreano, a questão racial também poderia ter tido uma abordagem melhor. (Vou falar um pouco sobre, mas deixando claro que eu sou uma pessoa branca; por isso, estou falando sobre o que eu notei como leitor, mas obviamente a perspectiva de uma pessoa asiática seria ótima. Se souberem de alguma, por favor, comentem o link nessa postagem)
Construí muitas expectativas em relação a como raça seria um tema abordado nessa história, que constantemente me decepcionou nesse quesito. Primeiro, pensei que haveria alguma abordagem da situação de uma criança coreana sendo adotada por um homem branco. Não foi algo que encontrei em ‘As vidas literárias de Atlas Lefréve’. Posteriormente, com a primeira aparição de Finnick, pensei que veria como a raça atravessava o relacionamento deles, e como a desaprovação direcionada a eles pela sociedade londrina entre os anos 50 e 60, contexto no qual estavam inseridos, não era apenas por serem dois homens em um relacionamento, mas também por ser um jovem branco com um jovem coreano. Isso também não foi desenvolvido. 
E, finalmente, a parte das vidas passadas. Foi nessa parte que a abordagem da questão racial me chamou mais atenção: ali, poderíamos ter visto a diferença do mesmo relacionamento em outro contexto, com Atlas tendo sido branco em outra vida ou vice-versa, mas isso não foi algo que ocorreu ao autor. E já que entramos nesse assunto, na primeira versão de Atlas e Finnick, eles são um príncipe e um nativo, que, como você já deve imaginar, não vivem amigavelmente lado a lado como vizinhos, e o tema não é exatamente bem desenvolvido: o príncipe insulta o outro garoto algumas vezes e se redime dando a ele o livro que havia tentado roubar, mas em momento algum revê seu preconceito. Toda a situação é tratada como um romance enemies-to-lovers e em algumas páginas, eles estão apaixonados o suficiente para vender suas almas para o livro diabólico apenas para conseguirem ficar juntos. 
— Tinha mesmo que ser um selvagem do gelo — balbuciou o rapaz, tirando as algas grudadas em sua roupa costurada e jogando-as no mar. Ele fez cara de nojo.
Logo depois, temos a revelação de que o livro mágico, poderosíssimo, que não é limitado por questões temporais, podendo estar presente em qualquer lugar da linha do tempo e trazer os mortos de volta à vida, decidiu atormentar Atlas, Finnick e suas versões anteriores por... homofobia. 
— Eu não acredito no amor de dois homens e amaldiçoo vocês
Eu me surpreendi quando notei que era verdade que o livro mágico e atemporal havia dito isso enquanto “ria maligno”, parafraseando. O conceito dessa história é tão criativo, mas não consigo pensar em uma saída menos criativa que essa. É tão... simplória, e não faz sentido algum. LGBTfobia é uma construção social, que em algumas sociedades do passado existiu e em outras, não, de uma forma ou de outra. Não faz sentido que um ser que não vê barreiras de tempo, que viu sociedades serem construídas e destruídas, viva com valores católicos. Consigo ver tantas opções mais plausíveis, como Atlas ou Finnick não tendo seguido as regras do acordo com o livro, que procuraria vingança, ou abordando as falhas morais do livro, como ganância, ambição, entre outros... Mas não, o caminho seguido foi um ser cujos poderes mal conhecem limites usando sua existência e energia para arruinar o relacionamento de duas almas. Entre todas, no mundo inteiro! Por homofobia.
Além das coisas mais óbvias, por não serem pequenos detalhes, mas sim importantes aspectos da construção da narrativa, dos personagens e da relação entre eles, tiveram outras informações que foram jogadas nas páginas, como se para serem desenvolvidas depois, mas esse ‘depois’ nunca chegou. O livro começa com uma coruja misteriosa (que nunca mais é citada depois da página nove), que foge ao ver Atlas:
As íris do animal ficaram mais intensas quando ela percebeu o que estava prestes a acontecer com a linha do tempo. A bagunça que aquele garoto faria no mundo... 
Após a conclusão da leitura, esse trecho soou estranho para mim. Inicialmente, sem saber muito sobre o que aconteceria a seguir, essa introdução me animou. Foi interessante para mim a ideia de gays caóticos bagunçando a linha do tempo para que se reunissem, ou para qualquer outra coisa que quisessem também. A questão é que, ao terminar, Atlas não fez bagunça alguma no mundo. Todos os atos do livro foram direcionados apenas a Finnick e ao próprio Atlas, e o livro deu bastante destaque ao fato de que ninguém se lembraria deles em nenhuma de suas vidas, o que tecnicamente impediria que eles bagunçassem a linha do tempo (a não ser que houvesse toda uma questão de efeito borboleta ou deles não seguirem as regras estabelecidas pelo livro, talvez por quererem ser lembrados, mas nada disso foi mencionado em momento algum).
E sobre os outros detalhes: 
Atlas, em várias ocasiões, veste uma capa de veludo preta durante a narrativa, como se fosse algo casual, pois nunca é mencionado por outros personagens como estranho ou incomum, e eu realmente nunca encontrei nada sobre o espaço de longas e misteriosas capas de veludo escuras na moda londrina pós-guerra. Além disso, televisões foram mencionadas em algum momento (ou seja, o autor está ciente de que na época de Atlas e Finnick a energia elétrica já havia sido descoberta), mas por alguma razão, Atlas decidiu editar seu livro à luz de velas em certo momento do livro? Admiro a dedicação ao drama de editar sua obra num ambiente facilmente comparado à versão de Hollywood de um ritual satânico. 
Era proibido entrar na sala onde o livro mágico estava por rumores de que muitos saíram de lá loucos e a ênfase dada nesse fato sugere que isso não só está relacionado ao livro, mas como será uma informação importante, que pode ser usada posteriormente, mas até o final da história, nem mesmo vemos referências de outras almas destruídas pelo livro além de Atlas, Finnick e suas vidas passadas (que são as mesmas almas, no caso).
Em determinado momento do livro no qual Finnick ajuda Atlas com seus sentimentos, o protagonista faz uma piada comparando seu discurso com o de um psicoterapeuta. Esse trecho é algo que faz parte da cultura moderna, mas que não se encaixaria em um diálogo corriqueiro nas décadas de 50 e 60.
Demorou cem anos para que a alma deles ressuscitasse pela primeira vez, mas da segunda para a terceira, não demorou nem um ano. (Fui muito detalhista?)
O livro não é ruim: muitos trechos são muito bons e causam impacto, e as ideias principais são envolventes e originais; o problema é que isso não é suficiente para uma boa história: é preciso pesquisa, coesão, desenvolvimento dos personagens e da ambientação, motivações por trás dos atos de cada personagem, entre vários outros aspectos. Eu queria muito amá-lo, por de fato ter amado vários conceitos, frases e ideias que foram colocadas nesse livro, o que gerou uma dificuldade de decidir que nota dar.
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kinkascarvalho · 3 years ago
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A - G R A Ç A - E - A - O B E D I Ê N C I A !
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Geralmente nos nossos estudos apresentamos o tema na introdução, desenvolvemos o nosso argumento no corpo do texto, e no fim apresentamos a devida conclusão. Neste estudo sobre a Graça e a Obediência, porém, devido a tanto abuso e ensinos contrários às Escrituras existentes no meio cristão sobre este tópico, é necessário que logo de imediato adiantemos qual será a conclusão. Devemos entender uma verdade que se encontra em toda a Palavra de Deus, Velho e Novo Testamentos: NÃO EXISTE SALVAÇÃO SEM OBEDIÊNCIA. A grande prova de que alguém alcançou o coração de Deus é o desejo de obedecer ao Pai; o desejo de fazer a Sua vontade. Poderíamos dar centenas de versos bíblicos como respaldo, mas para esta introdução, daremos apenas três, todas elas vindas do nosso Mestre:
• “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele” (João 14:21).
• “…Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são estes que ouvem a Palavra de Deus e a observam” (Lucas 8:21).
• “…certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os seios em que te amamentaste. Mas Ele respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus, e a observam” (Lucas 11:28).
Toda a alma que se salvou até então e toda a alma que se salvará até o último dia deste planeta são aquelas que se arrependeram e a partir de então procuraram viver em obediência às palavras do Senhor (João 3:3). Só pelo fato do Rei dos reis e Senhor dos senhores, o nosso amado Mestre e Salvador, Aquele que é a razão do nosso viver e a razão que ganharemos a Vida Eterna, nos ter dito as palavras citadas acima, já poderíamos encerrar este estudo aqui mesmo, mas infelizmente Satanás continua solto e seguirá solto por um tempo, e por isso teremos que escrever um pouco mais sobre a Graça e a Obediência ao Senhor.
“No final, a Graça da Salvação é efetuada pela fé, e a fé, por sua vez, é efetuada pela Obediência em Jesus. A obediência é então o fator determinante da salvação.”
O ENSINO VERDADEIRO E O ENSINO FALSO SOBRE A GRAÇA
Existe algo verdadeiro e algo terrivelmente falso no entendimento popular sobre a salvação pela Graça. O verdadeiro e incontestável é que a salvação é algo que vem de Deus, e não de nós, muito correto. O falso é que salvação pela Graça tem algo a ver com a falta de merecimento, como se Deus tivesse um interesse especial em salvar a pessoa má, rebelde e desobediente; aquele que procura não merecer ser salvo. E por causa deste entendimento falso dizem que Graça significa: “favor imerecido”.
Não precisamos pensar muito para ver que o conceito de que Deus procura salvar as pessoas que não merecem não procede das Escrituras e nem faz o menor sentido, pois já que os defensores da falsa graça dizem que nenhum homem merece ser salvo e que a Graça da salvação é dada sem qualquer merecimento, então o que eles estão de fato afirmando — ainda que não admitem — é o absurdo de que todo o homem no final será salvo. A conclusão em que esta estranha doutrina naturalmente nos leva é algo que vai contra tudo aquilo que nos foi revelado sobre o plano de salvação, incluindo o requerimento de que o ímpio precisa se arrepender e afastar do pecado para que Deus o salve: “Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? Diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” (Ezequiel 18:33).
A EXPRESSÃO POPULAR: FAVOR IMERECIDO, NÃO SE ENCONTRA NA BÍBLIA
Lembrando que o prefixo de origem latina “i” dá às palavras em português e em várias outras línguas, incluindo o inglês, um sentido contrário ou oposto do que seria sem o seu uso. Por exemplo: responsável, irresponsável; legítimo, ilegítimo; legal, ilegal, etc.; e neste caso, “favor imerecido” é o mesmo que “favor sem merecimento” ou “favor dado a alguém que não merece” ou “favor dado a alguém que não faz por merecer”. No uso comum da expressão, quando falamos que alguém não merece algo, geralmente a implicação é negativa e raramente neutra. Quando um patrão diz que o funcionário não merece um aumento salarial, o entendimento é o de que ele foi um mau empregado. Quando uma moça diz que o ex-namorado não merece uma segunda chance, o entendimento é o de que o erro cometido foi grave demais para um possível retorno. Também lembrando que esta expressão, “favor imerecido”, não se encontra na Bíblia; é uma definição puramente de homens. Simplesmente começou a ser utilizada nos escritos e falada dos púlpitos e as pessoas aceitaram sem questionar a séria implicação doutrinária da frase: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oseias 4:6). Em tempo, no inglês, embora também tenha o prefixo “i”, o prefixo usado neste caso, é o “un” e a expressão então fica: “unmerited favor”.
O ENTENDIMENTO CORRETO DA SALVAÇÃO PELA GRAÇA
Mas continuando. Graça é uma daquelas palavras com vários usos, mas todos eles relacionados. Tanto no hebraico [Heb. חן (ren)] como no grego [Gr. χάρις (rráris) s.f. agrado, graça, favor, valor, mérito] da raiz [Gr. χαίρω (rriéro) v. estar contente], a ideia que parece dominar é a de um favor, ou uma bondade concedida a um ser quando ele agrada ou conquista a boa vontade de um outro ser. Podemos confirmar este correto sentido da palavra “graça” nas Escrituras Sagradas, tanto quando o contexto é agradar a um outro ser humano, como também agradar a Deus.
O processo de salvação da alma de fato é pela graça que nos é concedida quando ainda estávamos imersos na ignorância, perdidos em um mundo de ilusão e destinados à morte eterna. Por nós mesmos nem sequer entendíamos que precisávamos ser salvos. Assim como o povo de Nínive, não sabíamos discernir entre a nossa mão direita e a esquerda (Jonas 4:11). Deus então precisou, ele mesmo, iniciar o processo de salvação, nos abrindo os olhos para a nossa condição de perdidos. O que devemos entender, no entanto, é que em todos os casos onde a graça da salvação alcança um ser humano, houve alguma coisa neste ser humano que agradou a Deus, sendo que o reverso também é verdade, ou seja, nenhum ser humano alcançará a graça da salvação se nada na vida deste ser humano agrada a Deus: “O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste o agrada” (Salmo 37:23).
SOMENTE DEUS PODE DETERMINAR O MERECIMENTO DE ALGUÉM
O valor, ou agrado, ou mérito que existe na pessoa que Deus salva pela graça é algo que apenas Deus consegue ver: “o Senhor não vê como vê o homem [Heb. אדם (adam) s.m. homem, pessoa, ser humano], pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor [Heb. יהוה‎ (Yerrovah) np.div. Jeová] olha para o coração [Heb. לבב (lêiváv) s.m. coração; fig. alma, mente, caráter]” (1 Samuel 16:7). No céu encontraremos tanto pessoas que segundo o nosso entendimento eram merecedoras de serem alcançadas pela graça da salvação, como também algumas que jamais pensávamos que estariam lá. Podemos confirmar esta verdade em vários exemplos de conversões na Bíblia, como a do Cornélio, o centurião romano que claramente agradava a Deus na sua conduta e o Senhor o recompensou com a graça da salvação: “O anjo respondeu-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido como oferta memorial diante de Deus; agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro… Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é aceitável aquele que, em qualquer nação, o teme e pratica o que é justo” (Atos 10:4-5; 34-35). Não existe a menor dúvida neste verso que tanto o anjo, como Pedro, declarou inequivocamente que devido à sua conduta, o centurião mereceu que Deus lhe estendesse a graça da salvação.
Para um exemplo oposto, ou seja, de alguém que não fazia por merecer, segundo o nosso entendimento, basta mencionar a graça da salvação que Deus estendeu a Paulo: “Respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi falar acerca desse homem [Paulo], quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém… Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios” (Atos 9:13,15). Neste caso, vemos também inequivocamente que Paulo não fazia nada por merecer a graça da salvação, e, no entanto, a graça lhe alcançou. Deus viu em Paulo algo que ninguém naquela época conseguiria. Baseado no entendimento daqueles que o conheciam, a última pessoa que Deus estenderia a graça da salvação seria para este impiedoso perseguidor da igreja (Atos 8:3).
A GRAÇA LIBERTA E NOS DÁ A CAPACIDADE DE ESCOLHA
Concluímos então que quando se trata do homem perdido, não temos a capacidade de afirmar se o nosso semelhante merece ou não receber a graça da salvação, pois apenas Deus consegue ver esta questão de merecimento. O fato, porém, é que Deus vê, e não só vê como também atua quando o indivíduo lhe agrada. A atuação de Deus ocorre através do livre arbítrio. A graça de Deus liberta e liberdade pressupõe capacidade de escolha, caso contrário não é liberdade: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). Jesus disse “verdadeiramente” porque não é uma falsa liberdade. Isto quer dizer que Deus permitirá que a pessoa alcançada pela graça a receba ou a rejeite: “tendo cuidado para que ninguém se exclua da graça de Deus” (Hebreus 12:15). Ou seja, o Senhor abre os olhos do homem para que ele possa ver claramente a situação desesperadora em que se encontra e ele então terá a liberdade de aceitar ou rejeitar a graça que lhe foi estendida. O nosso entendimento é que tanto Cornélio como Paulo se mantiveram na graça, e como recompensa foram salvos, mas nem sempre isso acontece, como veremos a seguir.
A DINÂMICA DE CAUSA E EFEITO DA GRAÇA DA SALVAÇÃO
Jesus chamou a doze, e muito embora todos tiveram o mesmo acesso ao “caminho, verdade e vida”, um deles no final se excluiu da graça e escolheu uma outra direção (Lucas 22:4). Ao jovem rico foi estendida a graça, mas ele, amando mais as riquezas, se excluiu da graça e foi-se embora triste (Mateus 19:22). Após a graça ser alcançada, existe então uma dinâmica de causa e efeito. Quem obedece cresce na graça e é salvo (2 Pedro 3:18), e quem desobedece, rejeita a graça e é condenado (2 Coríntios 6:1; Romanos 2:8). No final, a graça da salvação é efetuada pela fé, e a fé, por sua vez, é efetuada pela obediência em Jesus. A obediência é então o fator determinante da salvação: “Quem crê [Gr. πιστεύω (pistévo) v. crer, confiar, estar persuadido] no Filho tem a vida eterna [Gr. ζωήν αιώνιον (zoin eônion) vida eterna]; o que, porém, desobedece [Gr. απειθέω (apithéo) v. desobedecer, recusar cumprir algo] ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece [Gr. μένω (mêno) v. morar, permanecer, reter, continuar, persistir] a ira de Deus [Gr. οργή του Θεού (orín tu Theú) ira de Deus]” (João 3:36).
A FALSA GRAÇA ENSINA A DESOBEDECER À JESUS
A definição popular de que a graça é um “favor imerecido” pressupõe erroneamente que se o irmão ou irmã procurar viver em obediência aos mandamentos de Jesus, se distanciando do que é errado e procurando fazer somente aquilo que agrada a Deus, ela estaria procurando fazer por merecer e assim se desqualificaria como um recipiente da sua graça, ou como geralmente dizem, a pessoa estaria tentando “ganhar a salvação” e assim não seria salva. Este tipo de acusação, a propósito, foi o que a minha querida esposa ouviu de um líder na frente de várias pessoas, há não muito tempo atrás. Ensinar algo assim, além de ser ilógico e diabólico, é completamente contrário a tudo aquilo que lemos nas Escrituras. O outro lado desta dedução é ainda mais absurdo, pois a pessoa chegará à conclusão de que a melhor maneira de receber a graça da salvação que vem de Deus é não procurar agradá-lo e viver em desobediência, pois agindo assim a salvação será garantida, uma vez que seria de fato imerecida. O apóstolo Paulo, ao ser informado que as pessoas estavam usando dos seus escritos como respaldo para ignorar os mandamentos de Deus (Rom 3:8), abordou este entendimento errado sobre a graça ao escrever: “Que diremos então? Permaneceremos no pecado, para que aumente a graça? De modo nenhum” (Romanos 6:1-2).
DEUS NÃO RECOMPENSA O DESOBEDIENTE COM A SALVAÇÃO
Falemos agora algo extremamente óbvio, mas que deve ser dito para pôr abaixo de uma vez por todas esta tática do Maligno. Nenhum ser humano tem qualquer coisa a ganhar sendo desobediente a Deus e definitivamente não ganhará a salvação como recompensa pela sua desobediência. Por outro lado, o homem que procura ser obediente a Deus tem tudo a ganhar e definitivamente não será punido com a perdição por isso. Muito pelo contrário. A palavra é bem clara que todo aquele que de fato ama a Jesus o obedece e recebe a salvação: “Se alguém me ama [Gr. αγαπάω (agapáo) v. amar], obedecerá [Gr. τηρέω (tiréo) v. guardar, vigiar, manter, preservar] à minha palavra [λόγος (lógos) s.m. palavra, mensagem, verbo]; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada [μονή (moní) s.f. ficar juntos, estabelecer residência]. Quem não me ama, não obedece às minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo [Gr. ακούω (akúo) v. ouvir, prestar atenção, entender, considerar] não é minha, mas do Pai [Gr. πατήρ (patír) s.m. Pai] que me enviou [Gr. πέμπω (pémpo) v. enviar, despachar]” (João 14:23-24).
Da mesma forma, qualquer indivíduo que se diz cristão e que desobedece às palavras do Senhor, e que se acomoda com o pecado, confiando que mesmo assim será salvo por causa da graça, está completamente enganado, pois de forma alguma o Senhor estenderá a sua graça ao homem que conscientemente persistir na desobediência. Este ensino não vem de Deus e quem se apoiar nele se verá condenado no juízo final. Isso foi o que o nosso irmão Paulo quis dizer quando nos escreveu, após relatar uma série de pecados que alguns membros da igreja de Éfeso estavam cometendo (Efésios 5:3-4): “Ninguém vos engane [Gr. απατάω (apatáo) v. enganar, iludir] com palavras vãs [Gr. κενός (kenós) adj. vazio, vão, sem conteúdo]; porque por estas coisas vem a ira [Gr. οργή (oryí) s.f. sent.prim. ira, raiva, indignação; sent.sec. punição, justiça] de Deus sobre os filhos da desobediência [Gr. υιούς της απειθείας (yiús tis apithías) filhos da desobediência]” (Efésios 5:6).
PAULO CHAMA AS PESSOAS QQUE NÃO OBEDECEM AOS MANDAMENTOS DE JESUS DE “FILHOS DA DESOBEDIÊNCIA”
É muito bom que as palavras acima foram escritas por Paulo, pois os seus escritos são os mais distorcidos por aqueles que defendem esta doutrina diabólica da falsa graça. Note que o apóstolo chama os pecadores impenitentes (sem arrependimento) de “filhos da desobediência” [Gr. υιούς της απειθείας]. Mas porque “filhos da desobediência”? Paulo deixa bem claro para os seus leitores que a obediência ao Senhor é o que define o novo nascimento — tornar-se filho de Deus — e que quem deixar-se levar pelos ensinos contrários à obediência aos mandamentos de Jesus está sendo seriamente enganado [Gr. απατάω]. Se alguém não tem como a maior alegria na vida fazer os desejos de Deus, então ele ainda não é um filho de Deus, mas continua na mesma condição que estava no passado: “nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2. Ver também Colossenses 3:6). Ou seja, se o indivíduo que se diz cristão vive em desobediência, o espírito que opera nele não é o Espírito Santo (João 3:6), mas sim o espírito do príncipe das potestades do ar, que é Satanás. Dizer que alguém que, da sua própria escolha, carrega este espírito em si está salvo pela graça é pura blasfêmia.
JESUS É A ÚNICA FONTE DE CONHECIMENTO PARA A SALVAÇÃO
Queridos, conforme temos deixado bem claro em toda esta série, a nossa grande fonte de conhecimento para a salvação sempre deverá ser as palavras que saíram dos lábios de Jesus (os mandamentos de Cristo). Insistimos neste ponto porque isto foi exatamente o que o nosso Pai nos ordenou: “Eis que uma nuvem brilhante [Gr. φωτεινός (fotinós) adj. cheio de luz, brilhante] os cobriu [Gr. επισκιάζω (episkiázo) v. lançar sombra, obscurecer]; e dela saiu uma voz [Gr. φωνή (foní) s.f. voz, som] que dizia: Este é o meu Filho amado [Gr. υιός μου ο αγαπητός (yiós mu o agapitós) Lit. Filho meu, o amado], em quem me deleito [Gr. ευδοκέω (idokéo) v. estar satisfeito com, se deleitar em, ter prazer em]; escutem [Gr. ακούω (akúo) v. ouvir, prestar atenção, entender, considerar] o que ele diz!” (Mateus 17:5). Note que Deus não nos instruiu a escutar a nenhum outro, mas apenas ao seu Filho amado. Certamente que isto não quer dizer que não podemos ouvir a nenhuma outra pessoa, quer seja dentro ou fora da Bíblia, não, de maneira nenhuma, pois se fosse este o caso o nosso próprio ministério nem existiria. O que quer dizer, sim, é que tudo aquilo que nos for comunicado sobre o nosso relacionamento com Deus e muito em especial, sobre a nossa salvação, deverá ser compreendido e filtrado pelas palavras de Jesus.
TODA A DOUTRINA PARA A SALVAÇÃO DEVE SE ENQUADRAR NAS PALAVRAS DE JESUS
Deixe-me colocar o que foi dito acima de uma maneira ainda mais clara. Qualquer doutrina relacionada com a salvação de almas (doutrinas primárias) que nos for apresentada deverá enquadrar perfeitamente com os ensinos de Jesus. Não importa a sua origem, não importa a sua popularidade e tampouco por quanto tempo ela é conhecida. Se não existir respaldo nas palavras de Jesus, então sabemos que não procede de Deus. A graça é uma doutrina que procede de Deus, mas não o seu entendimento distorcido que mencionamos neste estudo, pois este entendimento contraria as palavras de Jesus sobre a obediência necessária para a salvação. Ou seja, somos salvos pela graça no sentido de que a salvação vem de Deus e não do homem? Correto, pois este entendimento possui o respaldo naquilo que Cristo ensinou: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44-45). Somos salvos pela graça no sentido de que mesmo não obedecendo a Jesus seremos salvos? Incorreto, pois este entendimento não possui o respaldo, e até contradiz as palavras de Jesus: “Quem me rejeita [Gr. αθετέω (athetéo) v. rejeitar, desprezar, ignorar], e não recebe as minhas palavras [Gr. ρήμα (rima) s.n. palavra, ensino, mensagem, instrução], já tem quem o julgue [Gr. κρίνω (krino) v. julgar, condenar, decidir]; a palavra [λόγος (lógos) s.m. palavra, ensino, verbo; tit.div. Jesus] que tenho pregado, essa o julgará no último dia [Gr. τη εσχάτη ημέρα (ti esrráti iméra) exp.idio. o último dia, fim do mundo]. Porque eu não falei [Gr. λαλέω (laléo) v. falar, conversar, declarar] por mim mesmo; mas o Pai [Gr. πατήρ (patír) s.m. Pai], que me enviou [Gr. πέμπω (pémpo) v. enviar, despachar], esse me deu ordem [Gr. ��ντολή (endolí) s.f. ordem, comando, regra, mandamento] quanto ao que dizer e como falar. E sei que a sua ordem [endoli] é vida eterna [Gr. ζωήν αιώνιον (zoin eônion) s.f. vida; adj. eterna]. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exatamente como o Pai me disse [Gr. είπον (ipon) v. falar, dizer, ordenar]” (João 12:48-50). Ponto final. Espero te ver no céu.
*No Amor de Cristo,
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julioshen · 4 years ago
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Aquele cheiro, aquele sentimento. Tudo tão familiar. Seguir era familiar, assim como o medo o era. Os pés ficam pesados, a boca fica seca, tudo é só um estranho a ser ignorado assim como você. Em dias assim, a paralisia é mais do que a ausência de movimento. O estranho familiar é incontrolável assim.
Puxado pela cabeça, me carrego como uma terceira pessoa usando uma marionete com pouca habilidade de o fazer. É estranho o sentimento, mas não desconhecido com nada a ser feito. Normalmente é só uma espera e o futuro é assim um terror.
É sempre um exagero e sempre já é o início disso, mas ainda é como se nada tivesse acontecido direito ou passado. É como não crescer ou se perder da mãe no supermercado quando a gente ainda é muito criança. Parece engraçado pensar, mas é uma tragédia que pesa no estômago e nos olhos. É mais fácil se ocupar do que escrever.
Isso tem sido mais do mesmo e menos de tudo mas é só que resta às vezes. Digo isso com a certeza de que muitas são um reflexo da aleatoriedade momentânea que ainda assim me encontra com carinho que falta. A música e o cigarro. Respiro fundo para não ser esmagado e mesmo de olhos fechados eu sei - não há espaço, arrancamos os ouvidos com tiros e gritos.
O dia e a noite surgem em uma única camada entre pernas que balançam para produzir calor e coragem. Por vezes dormentes, afundados em um gramado macio e grosso, esfrego o rosto esperando enxergar. Meus ouvidos também já se foram, mas há metade de um ou do outro, mas boa parte é apenas isso. Parte e silêncio. Aquele silêncio que desfigura, corta e arranca. O silêncio agudo outrora baixo que perfura, acende, traz uma esperança fantástica por um segundo a menos que barulha por horas. Não acorda e não dorme. É um limbo que carrega a alma para ser purgada. Jamais será. Sinto então o dia e a noite surgindo em uma única camada. Ainda é ontem.
O cheiro da umidade da chuva já não há mais e uma luz fraca do ônibus. Aquela sensação de já ter visto ou vivido que na verdade é só confusão de imaginação e lembrança. Você olha pela janela e tudo aquilo que passa correndo deixa de ser o que não é e passa a ser tudo que poderia ter sido.
Você podia ter feito aquilo, pode fazer isso, poderia ter agido de outra forma. Poderia. Abraçado mais. Perdoado. As possibilidades são infinitas e ainda assim elas acabam. Pode e acabou.
Fico imaginando o mundo acabar. Às vezes penso nisso e às vezes muito mais do que algumas, mas é tão além, tão fora imaginar que tudo ficará escuro. Se essa é a nossa certeza, o que é esse caminho? É tão certo o fim, e no entanto a gente luta como se pudesse mudar essa opção da sentença de nascer não pra sempre, mas por uma fagulha. E da fagulha a gente apaga e então escuro. Torço para que pelo menos exista uma opção de fugir dessa certeza. A gente pode tão pouco e tudo que vai nos restar é o que deixamos por restar aqui para os outros. É, às vezes é isso que a gente deva deixar. Estou muito longe de casa. Da mesma forma que um dia você foge do escuro do seu quarto para o quarto dos seus pais e eles brigam, não há muito para onde fugir e podemos menos do que antes. E então você não lembra mais disso porque não faz diferença. O medo e a briga. 
A gente briga por um momento que logo deixará de ser. Existir e de repente. Como mensagens perdidas, conversas inacabadas. Mal entendidos. É quase uma doença de controle da narrativa que nem tivemos chance de pedir para que a comece. Mas o destaque, o ponto além da curva, esse que estufa o peito e nos engana nos enganando é um veneno a ser absorvido devagar. O que é o silêncio diante do barulho de tudo que poderíamos ser?
Somos carentes de mãe e pai. Somos carentes de sentido e significado. A busca me lembra a inquietação, essa de envenenar a alma e aquietar a mente. Tudo parece faltar e o peso é um vale. Ainda assim, seguimos. Ainda assim, é tão bonita as coisas, a vida. Ainda assim, sentirei falta e ainda bem que sentirei.
Sonhos e memórias alcançam. É um vagaroso trem de trilhos corroídos. Chega de um jeito que não o outro. Ainda assim chega. O tempo bate, a vida alcança. O jardim morre. O som acaba e o silêncio será diferente. A voz deixa de surgir. O cheiro não é mais familiar.
A promessa que fica então é essa, a vida a ser estranha. Ideias que fogem entre contos que já foram. Vejo a cor e então a luz. Subo as escadas e a água corrente é bonita. Olho para as nuvens e vejo cada um e todos. Folhas das árvores. Sons dos carros e uma saudade de um e de tantos. Saudade é lembrar que tudo é impressionante, mas passa. O bem, o mal, só passa. Não sabemos onde guardar ou pra quem dizer. Às vezes é bom. Às vezes não. 
Uma hora passa.
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armyhome · 4 years ago
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You Are In Love (Hoseok)
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↳ sinopse- Primeira história de uma série que será feita baseadas em eras de Taylor Swift , projetadas nos membros do Bangtan, começado com Hobi em You are in love  (1989) é, na minha perspectiva, sobre encontrar o amor nos detalhes do cotidiano; ↳ rating-  Livre; ↳ pairing- Hobi x reader; ↳ word count - 1457; ↳ gênero - Amorzinho gostoso e saudável; ↳ avisos- Você vai se apaixonar pelo Hobi novamente.
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Sinto a respiração calma de Hoseok contra meu pescoço, seu corpo está parcialmente sobre o meu, sua perna sobre a minha cintura me segurando na cama, respiro fundo para sentir seu perfume, passaram-se anos e meu coração ainda acelera, aos poucos minha visão começa a ter foco, observo os desenhos no teto que a luz do sol faz contra as persianas.
Afago os fios do cabelo dele, não quero levantar, mas tenho compromisso, observar ele dormindo tão tranquilo era a melhor coisa do mundo, o tempo tinha passado tão rápido, parece que foi ontem que decidi deixar as memórias tristes no passado, mudar de pais, seguir em frente, construir memórias felizes.  
Com o dedo indicador desenho sobre o nariz de Hobi, felicidade foi tudo que ele me ajudou a construir,  eu estagiando na galeria de artes, ele na  gravadora, nos encontrávamos no ônibus, ele era uma das poucas pessoas sorrindo, se tinha uma coisa que  me fazia sentir falta do meu pais, era o sorriso das pessoas, ele trazia isso até mim, um dia quando sorri de volta suas bochechas ficaram escarlate, o que me fez rir alto.  
Na volta para casa ele parava na frente da galeria e me esperava para irmos juntos, dizia que mesmo sendo mais seguro que muitos lugares, era sempre melhor andar em dupla naquele horário. Então um dia fiquei sozinha para arrumar tudo após uma exposição, mandei mensagem avisando que para ele avisando que não sairia no mesmo horário, que ele poderia ir sozinho, se achasse muito perigoso voltaria de táxi.  
Dez minutos depois do horário de sempre, Hoseok aparece pronto para me ajudar, ainda suado de tanto praticar, ele me fala sobre como o fandom do seu grupo está crescendo, se gaba de ser muito querido na minha terra natal, quando terminamos ofereço café, sentamos no chão com as nossas xícaras, observando o trabalho bem feito, ele apoia a cabeça em meu ombro, respiro fundo buscando seu perfume “Somos uma boa dupla não acha? Você é a minha melhor amiga sabia?” questiona, me soco por dentro para não me iludir com as suas palavras, “Não me deixe mal acostumada Jung Hoseok, você se tornará uma estrela internacional em breve e não terei mais meu anjo da guarda” ele se levanta e estende a mão para mim, me arrepio em lembrar, sua mão estava cheia de curativos por causa da prática “Vem, hoje vamos de carro, peguei emprestado o do meu chefe hehehehe” ele balança o chaveiro.  
Vamos o caminho inteiro em silêncio, ele usa uma mão para dirigir e outra para segurar a minha, meu coração bate tão forte dentro do peito, achei que sairia de lá. “Estou me apaixonando por você, então se não estiver sentindo a mesma coisa me avise, por favor.”  
Suas palavras sugam todo ar do ambiente,  geralmente sou a melhor pessoa para fugir desse tipo de situação, mas pela primeira vez não quero, então tento beija-lo de supetão, o que ocasiona uma situação constrangedora, por que o cinto de segurança me impedem de alcançar seu rosto, ele ri e quero morrer ali, então aos poucos ele se aproxima de mim, foi como assistir os fogos de artifício no ano novo na praia.
-Está se apaixonando por mim novamente, não está? – Pergunta sonolento.
-A verdadeira questão é: quando não estou me apaixonando por você Jung Hoseok? – Ele sorri ainda de olhos fechados – Preciso levantar, combinei de me encontrar com sua irmã, para organizar as coisas do casamento dela.
-Se o casamento é dela, a organização também é responsabilidade dela, essa mania que ela desenvolveu de te tirar de mim está ficando irritante! – Ele me abraça firme – Não se vá, minha folga hoje, fique aqui dormindo comigo, fazendo cafuné...
-Gosto que sua família me insira nas atividades Hobi, me faz sentir parte de algo! - Ele suspira, então se ergue, sentando sobre mim sem apoiar seu peso no meu quadril – Volto antes que você sinta minha falta, prometo!  
-Okay... - Se rende, ele segura meu rosto entre a suas mãos e calmamente se aproxima, mas antes que nossos lábios possam se tocar meu celular toca, na tela o nome da minha cunhada – Eu amo minha irmã, mas nesses momentos, reflito se esses sentimentos são reais ou a sociedade que me obriga a sentir...  
-Você precisa parar de surrupiar os livros do Namjoon amor e eu preciso ir encontrar com a cunhada! - Atendo o telefone “Coloque no: viva voz”, ordena ela do outro lado da linha.
-JUNG HOSEOK, É MELHOR QUE VOCÊ NÃO ESTEJA ATRAPALHANDO MEUS PLANOS PARA HOJE! - Hoseok revira os olhos - NÃO REVIRE OS OLHOS PRA MIM! Estou esperando aqui fora okay?
-Sim, já estou indo! - Respondo prontamente. Quase derrubo Hobi enquanto levanto, desligo o telefone e corro para o armário vestindo as primeiras coisas que encontro, uma calça jeans e uma camiseta social do Hoseok, que ficava muito bem em mim aliás, ele me assiste sentado na cama. Prendo meu cabelo com uma mão - Preso ou solto?  
-Preso, assim dá para ver seu rosto melhor... - Enquanto prendo o cabelo ele ajeita a parte de frente da camiseta dentro da minha calça e alinha a parte de trás, sua mão para no meu quadril e ele me dá um selinho – Volte logo!  
O gosto da família Jung era impecável, tudo era tão lindo que eu me sentia perdida ali, consigo sentir todos me olhando, é quase como um peso nos meus ombros, mas Dawon sorri para mim e me abraça pelo ombro.
-Não precisa ficar tão tensa, não a chamei para coloca-la a teste nem nada do tipo – Ela faz um biquinho enquanto escolhe as palavras – Hobi disse que queria ser padrinho junto com você, como não conheço muito bem seu estilo ainda, achei que poderíamos encontrar algo na metade do caminho juntas!  
A família de Hoseok me tratou assim desde o começo, como se eu já fizesse parte dela. Fiquei tão nervosa quando ele me chamou para conhecê-los a primeira vez, tive medo que não gostassem de mim, mas naquele jantar a mãe dele me abraçou como se fosse a própria filha em seus braços, seu pai dançou comigo na sala e todos rimos dos meus dois pés esquerdos.  
Já era final de tarde quando finalmente achamos o vestido perfeito.
Quando chego em casa tem um bilhete em cima do balcão de Hoseok dizendo que tinha ido malhar, então Guinho vem correndo se embolando nas quatro patas para me cumprimentar, ele pula no meu colo e prontamente vira sua barriguinha para cima atrás de carinho.
-O Hoseok hyung te deixou sozinho no escuro foi? Aquele hyung malvado! -Ele late me respondendo.
No corredor as nossas fotos, primeiro encontro, jantando com a família dele, piquenique no dia que adotamos Guinho, primeiro dia na nossa casa, brigamos tanto aquele dia, cada detalhe era motivo para argumentos e mais argumentos. Chegando na sala Guinho pula do meu colo para se acomodar na sua pelúcia no sofá, me sento ao seu lado e ligo a televisão.
A imagem de mim e Hoseok, cobertos de tinta em uma selfie antiga, seguida pelo vídeo de nós dois no parque com Guinho, corta rapidamente para estamos pintando o apartamento, depois estou dormindo com a cabeça apoiada em seu peito, “Então isso que é ter o mundo nos meus braços?” sussurra “Eu te amo Hobi”  digo ainda dormindo, provavelmente sonhando, minhas bochechas ardem, ele sempre se gabou de ter se declarado primeiro, mas ali estava a prova do contrário, então Hobi aparece na gravação, sorrindo, meu coração acelera mais um pouco “Consigo imaginar esse momento desde pequeno, como seria a pessoa, seu nome, cheiro tudo, mas nunca foi remotamente perto do que é você, porque pra mim, tudo no nosso relacionamento, foi além de qualquer expectativa que eu possa ter criado durante toda na minha vida! Nossa amizade, cumplicidade, uau, como conseguimos isso? Olhe pra cima meu amor!” Ele aponta para o teto, então vejo estrelas fosforescentes, quando olho pra frente novamente lá está ele, pessoalmente dessa vez.
-Eu queria fazer isso em um estádio, cheio de pessoas, gritar pra o mundo inteiro como eu te amo! - Confessa – Mas, isso te faria fugir, então... - Ele se ajoelha, sinto que estou muito perto de um ataque cardíaco de tão forte que meu coração bate no peito – Quer casar comigo?  
-Eu te amo – Respondo em meio as lágrimas, ele me abraça - Eu te amo tanto que as vezes acho que meu coraçãozinho vai explodir! É obvio que quero me casar com você - Ele então beija a pontinha do meu nariz, percebo que também está chorando.
Ficamos abraçados em silêncio, porque mesmo no silêncio, era possível escutar nossos sentimentos.  
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nossocantinhofamiliar · 4 years ago
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“Os dispostos de atraem”
Tão verdadeiro, aliado a isso acredito no “tudo acontece na hora certa”, pois poderíamos estar em qualquer outro momento da nossa vida, com bagagens cheias ainda, questões mal resolvidas. Nos encontramos na hora certa, onde nos encontramos dispostos, inteiros, por isso tanta atração, tanta conexão. Nos grudados desde o primeiro oi, quando nem sabíamos da proporção que tudo tomaria e nem fazíamos questão também, outro ponto que creio, a forma como entramos de cabeça sem se afogar, não colocamos um peso no outro e sim ajudamos a carregar.
Não existem palavras capazes de expressar o que sentimos e talvez elas não sejam importantes mesmo, pois nosso sentimento é mais que vivo em cada ação que damos no dia a dia, são mais do que vivos a cada abrir e fechar de olhos juntos que damos. No bom dia manhoso sem querer acordar depois de uma noite tão bem dormida nos seus braços, nas horas e horas passadas juntos conversando sobre tudo e sobre nada, planejando uma vida juntos ou fofocando sobre a vida alheia. Nos filmes, nas séries, nos programas assistidos no meio de risadas, indignações. No compartilhar de segredos tão íntimos, aqueles que nem na melhor das intenções pensaríamos em contar para outra pessoa, mas quando percebemos já estamos ali, falando tudo um pro outro sem medo de nada. Nos minutos das crises de risos por algo totalmente sem nexo que não conseguimos parar, chorando de rir e com dor na barriga, por nada. E nos choros, aqueles que um não pode sentir o outro que começa também. Nos dias estressantes com acontecimentos caóticos que no fim a única coisa que queremos é ouvir a voz um do outro e se acalmar imediatamente, como um remédio, ou quem sabe um veneno mesmo que age de imediato. (...) Eu poderia escrever um livro só de momentos nossos, todos eles que demonstram em suas particularidades o quanto existe amor.
Sei que você não gosta muito quando fico agradecendo e me surpreendendo com cada detalhe pequeno que você faz pra mim, mas não posso evitar, não posso fingir que isso é normal pra mim, esse sentimento é muito novo, nunca tive uma pessoa ao meu lado retribuindo na mesma medida o que eu sinto. Arthur, você é uma pessoa rica, sua evolução como ser humano ao longo dos seus anos, o tanto que você já errou, mas o tanto que também já acertou e continua acertando e sabendo que vai errar, mas tendo a consciência de saber enfrentar as consequências e aprender. Você me ensina bastante, sobre a vida comigo mesma, sobre a vida em sociedade, sobre a vida em casal. A dimensão disso tudo não tá escrito. E por isso eu ainda me surpreendo, sinto como se realmente chegou a minha hora, eu plantei uma semente certa em algum momento e estou colhendo esses frutos agora. Você é a minha árvore da vida. Obrigada por me ensinar tanto. 
Eu sou apaixonada por cada detalhe teu. Seja físico: seus olhos, ah como eu sou apaixonada pelos seus olhos e pelo teu olhar, principalmente quando me encara. Sua boca, esse formato que vai encaixar perfeito em meus lábios. Seus braços fortes e peludos que me deixa louca só imaginando ele me agarrando. Suas pernas gostosas, sério, me jogar toda em você. E claro, todas milhares de pintinhas que eu só penso em beija-las. E todos os dias quando eu acho que é impossível descobrir um detalhe novo pra me apaixonar, você aparece mostrando que pode sim, que eu posso me apaixonar mais e mais a cada dia. Não há som no mundo capaz de superar o da sua voz, quando ela se mistura com a minha ao rir e esses instantes parecem o paraíso.Sou apaixonada pela tua inteligência, acho que nunca te falei isso, mas eu acho fenomenal a sua memória, a forma como você lembra de coisas em detalhes e principalmente, eu amo demais a sua paixão por músicas, é delirante de lindo ver como você realmente sente a música, o que ela tem pra passar... E você lembra pra sempre. Eu acho muito lindo quando estamos conversando sobre qualquer coisa e vem você com “Como diz a música tal tal isso e aquilo”, você tem uma música que se enquadra em cada ação dos nossos dias, cada assunto, cada sentimento.
[Ps: provavelmente estamos lendo isso juntos pela primeira vez e caso esteja chorando, respira fundo, para o choro pra aguentar ler e pra parar de me fazer chorar também, ok? Respira que ainda tem muita palavra pra ler]
Admiro como você tem uma opinião sobre quase tudo na vida, digo, você se sairia bem numa roda de conversa em qualquer situação porque mesmo se não souber sobre o assunto você arrisca, você palpita e o mais importante, você para e escuta, presta atenção. Isso é lindo demais. Sorte de quem pode te chamar de amigo, de irmão, de primo, de filho. E sorte a minha por poder te chamar de amigo, de companheiro, de parceiro, de cretino, de safado, de namorado, de MEU. Eu admiro você, Arthur... Eu tenho muito orgulho de você, cada nova história que ouço sua, cada novo aprendizado que você me diz, cada nova lição de vida. Eu te admiro. Eu te amo.
Nós nunca sabemos o próximo passo, o amanhã, não temos a dimensão do que pode acontecer, do que vamos passar... E eu nunca imaginei viver o que estou vivendo atualmente com você, nem nos meus melhores sonhos eu me vi vivendo uma relação tão saudável quanto a nossa e quando eu digo saudável não é endeusando algo, é saudável diante de todas as alegrias, os problemas, as tristezas, os choros, os risos, é saudável por ser imperfeita e nós temos nosso defeitos e saber que podemos conviver um com o outro diante de todas as dificuldades é muito tranquilizante.
Eu amo todos os minutos das nossas rotinas diferentes, onde não temos um cronograma a seguir certinho sobre cada passo, apenas vamos vivendo, fazendo nossas coisas, o nosso dia a dia tão corrido e ao mesmo tempo tão calmo. Me apaixono diariamente pela forma como damos um jeito pra tudo, desde o acordar ao dormir. Você me passa isso, eu aprendo com você: só não tem jeito pra morte. E com isso voltamos ao “os dispostos se atraem”, nós somos muito dispostos a estar juntos, a partilhar a vida juntos.
Somos tão dispostos que nosso melhor meme é o “era pra ser só uma ficada e hoje estamos planejando nossa casa”, acho o máximo como estamos conversando sobre algo, quando menos percebemos já estamos planejando uma vida lá na frente tão natural que acaba em crises de risos por sermos tão bobos apaixonados. Gostoso demais. Amo ser boba com você. Amo ser completamente apaixonada pela nossa vida. Você está em cada segundo em mim, em cada música que eu ouço e só penso em você, em cada coisa que eu faço e  penso em compartilhar contigo, em cada texto romântico que associo a nós, em cada foto de casal que deliro imaginando ser a gente, em ter minhas redes sociais repletas de coisas que me lembram a ti.
Confesso que às vezes me assusto com tamanha proporção, me vejo tão inteira nesse relacionamento, me vejo planejando um futuro com perspectivas tão deliciosas, tão sinceras, tão bonitas. Você não faz ideia da felicidade que é viver o hoje ao teu lado e poder sorrir com um amanhã feito do nosso jeitinho e sabendo que podemos planejar do jeito que for mas nem tudo acontece da forma que queremos, as coisas podem não surgir como pensamos, mas tudo bem, sabe? Porque não é isso o mais importante, o que realmente importa é estarmos tão dispostos um ao outro, tão apaixonados, tão certos da escolha que fizemos. Somos realistas ao que passamos atualmente e ao que podemos vir a viver futuramente e isso é tudo pra mim, não colocar um peso no amanhã, então o que vier pra nós vai ser baseado na nossa alegria de viver o hoje, de estar junto hoje, de aproveitar nossa vida hoje.
Eu já sou feliz com você, eu já sou inteira, eu já aproveito da forma que dá o hoje ao teu lado. E sei que você também... Nossas horas de conversas, nossas vontades de compartilhar a maioria das coisas que fazemos, seja assistindo filme, série, vídeos. Seja rindo de memes idiotas, ouvindo músicas, bebendo.
Escrever pra você se torna um pouco repetitivo talvez?! sei que posso bater na mesma tecla em alguns assuntos, mas o que eu posso fazer se quando penso em você eu só quero ficar pendurada no seu pescoço com minhas pernas enroscadas no teu corpo te enchendo de beijo e dizendo que te amo entre eles? Me diz ai, Arthur... O que eu faço com isso? Não dá, então como não posso fazer isso no momento eu meto um monte de palavra mesmo pra jogar pra fora um pouco dessa minha vontade. Você que lide pra me ler, pra me entender, pra me aguentar.
Bom, saiba que que nesses dois meses de convívio diário e um mês de descobertas e aprendizados nesse relacionamento eu só tenho o que agradecer e concretizar a maior escolha certa que eu fiz na minha vida. E continuo escolhendo todos os dias ao acordar e ao dormir.
Não sabemos de tudo e nunca vamos saber, o gostoso de uma relacionamento é isso, vamos estar velhinhos aprendendo um com o outro, compartilhando sabedorias, vivenciando novos momentos além de curtir todos os antigos, de refazer mil vezes as coisas que gostamos, de repetir tudo de bom que quisermos. Esse é o “nosso canto” atualmente, é assim que podemos estar e já é maravilhoso, quando nos desligamos de tudo ao redor e entramos no nosso mundinho, nosso cantinho, com nossas coisas, nossos sentimentos. Isso basta pra mim. Ser tua. Completamente tua.
Eu Te Amo, meu amor!
Incondicionalmente te amo.
Que nesse novo ciclo possamos nos descobrir e redescobrir. Obrigada por hoje, obrigada pela vida maravilhosa que você me proporciona. Obrigada por ser meu homem, esse que me cuida, que me protege, que me apoia, que me incentiva, que não me impõe um caminho a seguir, mas me mostra as opções que eu tenho e me faz entender o que me faria bem. Obrigada por se preocupar tanto e fazer tanto por mim, por você e por nós.
O bri ga da!
Eu sigo apaixonada por você, eu sigo te amando.
Feliz um mês de nós. 15/08/2020, sua Léslie.
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moonloverqn · 5 years ago
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Uma pergunta que eu sempre me fiz desde criança é “Qual é o sentido da vida?” e venho tentando buscar respostas desde então. Qual o motivo de estarmos aqui, nesse exato momento? 
Acredito que a felicidade está no meio dessa resposta. Por que não é o que todos buscamos? Sermos felizes? A busca eterna pela felicidade?
De uma coisa eu tenho certeza, o sentido da vida não é crescer>trabalhar>casar>morrer. É entediante e clichê demais. Já pensou se todos seguissem essa lógica, não teríamos nada além de bilhões de robôs seguindo o mesmo caminho.
Também não é ficar parado no mesmo lugar vendo a vida acontecer. Isso não faz sentido porque o planeta é enorme e há muito o que se descobrir. 
Talvez cada pessoa tenha o seu sentido na vida. Uns sonham alto, outros sonham baixo, por medo talvez. Encontramos prazer e alegria em lugares, pessoas, momentos. No bar de final de semana, na praia, nas férias em algum lugar paradisíaco, no encontro com amigos, no shopping pra fazer compras, em baladas, em viagens sozinhos ou acompanhados, nos cultos da igreja. E quando tudo isso é tirado momentaneamente de nós? O que sobra... de repente nos vemos olhando pra nós mesmos e tendo que viver em uma nova realidade. Sem o que costumávamos fazer. Então, novamente me pergunto, qual o sentido? 
Nas ultimas semanas tenho refletido bastante sobre acontecimentos da minha vida no passado e o que ando vendo na realidade atual e me deparei com um pouco de arrependimento. Acredito que poderia ter vivido mais e me permitido mais em diversos momentos, apesar de ter tido momentos incríveis na vida. Mas sempre tem aquilo que poderíamos ter feito diferente e o que poderia ter sido melhor. Talvez esse seja o momento de refletir o que podemos mudar em nós mesmos e o que realmente queremos pra nossa vida. Você está seguindo a sua carreira dos sonhos? Ou o medo e a crença de outras pessoas te impediram de seguir esse caminho? Você está de alguma forma seguindo os seus sonhos? Quais eram os seus sonhos de criança? Você acha que aproveita bem os momentos com a sua família e amigos, ou acaba dando importância a coisas que não tem tanto valor? Você se ama, cuida de você, e se da valor? Você está vivendo o relacionamento que gostaria, ou acha que merece mais? Quais são os seus hobbies? O que te faz feliz? Para e olha no espelho. Veja você e veja as respostas dentro de você.
Quando tudo isso acabar e tudo voltar ao normal, talvez iremos aproveitar mais cada momento. Iremos rir mais, brincar mais, abraçar mais, beijar mais. Iremos valorizar cada almoço de família, cada reunião com os amigos, cada dia no trabalho, cada dia na faculdade, até uma aglomeração não vai ser tão ruim assim né? Vamos cantar mais e pular mais em um show, vamos dançar sem vergonha do que irão achar dos nossos passos de dança. Iremos aproveitar mais a nossa vida em geral.
E talvez, esse seja o sentido da vida. Aproveitar ao máximo cada momento em que nos é dado. É sentar na grama em um parque, olhar para o céu, fechar os olhos, respirar fundo e sorrir por um minuto. Afinal, estamos vivos e viver já é uma dádiva. É apreciar uma gargalhada, um olhar, um carinho. É apreciar mais a vida real e menos as redes sociais. É cantar, dançar, pintar, desenhar, escrever, criar...é fazer aquilo que faz nosso coração vibrar, independente do que seja. É conhecer o máximo de pessoas possíveis, conhecer pessoas diferentes e aprender a conviver com as diferenças. É errar mais, aprender mais, fracassar mais e ter mais sucesso. É ler mais, aprender mais. É sair da própria bolha, encontrar novas realidades. É largar tudo e se jogar no mundo. É reclamar menos e agradecer mais. "Ah mas não tenho motivos pra agradecer." Tem sim, basta olhar ao seu redor.
É sair daquilo que já não te faz bem e procurar o que faz sua alma feliz. 
Viver é uma eterna descoberta. Existem milhões de lugares a serem descobertos por cada um de nós. Incluindo dentro de nós mesmos. 
Então o sentido da vida, é que ela não faz sentido. Ela é o sentido de tudo.
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imbli · 5 years ago
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4 de março
Amanhã faríamos o nosso 2° primeiro ano de namoro... e caramba, a vida pode mesmo virar-se do avesso em menos de nada...
Ontem ao telemóvel com uma amiga falávamos sobre relações, a dela que está as portas da morte e a nossa... sinceramente sinto uma necessidade gigante de falar sobre ti, de falar sobre o que estou a aprender com este processo todo, de partilhar com os outros o que me vai na alma, não para me vitimizar, não para terem pena de mim, nem em busca de uma cura milagrosa para isto, mas porque quero do fundo do coração inspirar quem me rodeia a aproveitarem as oportunidades enquanto as podem ter. Ontem dizia-lhe “não deixes nada por fazer, diz-lhe tudo o que sentes, e se achas que há futuro ainda conversem, arranjem soluções, estratégias, criem um plano para salvarem a vossa relação.” Não façam como eu, que dei ouvidos a quem me dizia “já sofreste tanto, não era para ser, tu mereces melhor” é isso, eu sofri tanto, e cresci tanto, aprendi tantas coisas sobre mim, sobre o que sinto, sobre como gerir o que sinto... e de certa forma deixei-me estar, não desisti mas não insisti mais, achei que se fechasse a porta que as coisas acabariam por passar.
E entretanto abri a porta de novo à espera de não ver nada a não ser um céu azul, e parece que abri um armário que foi fechado à força depois de enfiarmos imensa coisa la dentro, abri a porta e caiu tudo, caiu-me tudo. Quando voltei a abrir a porta na esperança de não ver ninguém levei com tudo em cima... com todos os sentimentos, memórias e problemas que tentei fechar à força dentro do armário. E agora ando aqui, a limpar cacos, a tentar arrumar as coisas no devido lugar, a ter que olhar para elas, a ter que conviver com elas e a tentar perdoar-me por ter decidido fechar a porta sem antes refletir.
Dizia-lhe em chamada “todos temos momentos dificeis, atitudes irrefletidas, põe-te no lugar dele, tenta pensar pela cabeça dele, talvez ele não tenha más intenções só não saiba como as gerir”.
-Juro que não sei como te estás a aguentar
- Nem eu, há dias em que não estou a aguentar-me
E a pergunta de sempre, que toda a gente faz
- e achas que não voltam? Sei lá, no futuro? Vocês eram tão cúmplices, via-se à distância
- Nem te sei responder bem, há dias em que acredito com todas as forças que voltaremos, que o futuro nos vai por no mesmo caminho outra vez, porque sinceramente se fechar os olhos e me imaginar a casar, a ter filhos, a ficar velhinha não vejo outra pessoa que não ele mas, ao mesmo tempo, ele deixou bem claro que não dá mais e sei lá, vou-me mentalizando disso, vou acreditando que não há mais que possa fazer.
Há um ano atrás estávamos dispostos a tentar de novo, a tentar de tudo, a cuidar de nós, a regar a nossa relação como se fosse a horta que nos alimenta. Com toda a dedicação, cuidado, amor e preocupação.
Acho que não consigo seguir em frente porque não me perdoo, falhei tanto contigo e não me perdoo por isso, é difícil viver com a culpa, com a certeza de que se tivéssemos sido melhores poderíamos ser felizes hoje, se no passado tivéssemos sido uma versão melhor de nós mesmos, não dei tudo, não te dei tudo e não sigo em frente porque me culpo, porque no fundo sei que podia ter feito diferente, podia ter sido mais, podia ter dado mais. O ditado diz que só damos valor ao que perdemos, acho que te valorizei sempre, soube sempre que tinha o melhor do mundo comigo mas ainda sim foi preciso perder-te para me perder, e para perceber que faria tudo para não te perder, perdi-te e não te vou encontrar mais, sei disso, só espero conseguir encontrar-me a mim...
-I’m bli dreaming in blu
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ligajusticajovem · 5 years ago
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Então.... Esse conto já tá escrito há séculos ( mais de um ano eu acho kkk ) era pra eu já ter postado mas enfim, ainda bem que eu segurei :) Esse conto mostra como a Jessica se juntou a Tropa Azul, e eu quero fazer mais como esses, mostrando um pouco dos personagens antes de se juntarem a equipe, atuando sozinhos e em dupla e coisas assim. Eu ainda não tenho mais nenhum pronto mas eu pretendo escrever logo. Se vocês quiserem ver um conto desses de um personagem especifico me sigam que eu faço antes !!
Também preciso deixar claro que não temos taaanta informação assim sobre os Lanternas Azuis ( não tanto quanto os Verdes ) e por isso algumas coisas eu tomei uma pequena liberdade para alterar/assumir. Esse conto foi baseado em um quadrinho da Liga que eu estava lendo na época, que mostra a formação da Tropa Azul ( é muito bom, eu recomendo mas esqueci o numero kkk ). 
E por ultimo, acho que mais tarde ou amanha eu vou postar um pouqinho mais sobre os amigos da Jessica que foram mostrados aqui. Enfim, chega de enrolação !! Eu espero que vocês gostem desse conto, e me diga o que acharam depois okay ??
                                                        CONTO # 1 —  Jessica Jordan
3 anos atras.
Abro os olhos lentamente, me sentindo melhor do que nunca. 
Me sinto revigorada, sem cansaço algum, como se eu tivesse dormido por anos. Também sinto que estou de bom humor no momento em que meus olhos finalmente conseguem focalizar alguma coisa.
Então percebo que algo está errado.
Eu não sei aonde estou. Estou em uma cama muito confortável, mas com certeza não é a minha, onde fui me deitar ontem à noite, e também tenho a plena certeza de que já não estou mais em meu quarto. Droga, não estou nem mais em Coast City pelo que posso notar. O cheiro no ar, puro e sem qualquer tipo de poluição me diz isto. 
Apesar de tudo, não sinto medo. Não sei porque, mas não sinto que tenho algo a temer. Me sento na cama onde estou rapidamente, e olho para os lados, a procura de algo que me possibilite saber que lugar é este, e quase caio para fora da cama.
— Oi! — A criaturinha que me pegou de surpresa, me assustando um pouco, diz animadamente com uma voz gentil e amigável. — Tudo bem com você? 
Franzo as as sobrancelhas, um tanto confusa. Olho mais atentamente para a criaturinha que fala comigo. Ele é baixinho, com certeza deve bater em minha cintura quando eu estiver de pé ( e caso queira saber, não, eu não sou muito alta. Tenho 1,65 de altura. ) e bem gordinho, coisa que lhe confere uma aparência nada assustadora. Sua pele é literalmente branca e há umas poucas linhas pretas que passam em seu rosto. Seu olhinhos miúdos são azuis e bondosos, e ele não possui nariz. Há uma espécie de causa saindo de sua cabeça, como uma trança única de cabelo, e sua não possui apenas quatro dedos. Ele veste uma roupa simples, e só de olhar para ele, sei que não estou mais na terra.
Você deve estar se perguntando porque eu não comecei a surtar ali mesmo. Afinal, acordar em um lugar desconhecido com uma criaturinha daquela ao meu lado perguntando como eu estou, não é normal.
Mas aí é que está, minha vida nunca foi normal.
Meu nome é Jessica Jordan e eu tenho dezesseis anos. Moro em Coast City com meus pais, Carol e Hal Jordan e frequento a escola local. Tenho meus amigos, faço parte de clubes na escola, e adoro aviões. Também amo ajudar meus pais na empresa da família, a Ferris aeronáutica.
Mas como eu disse, não sou normal. Minha família não é normal.
O que poucas pessoas sabem é que meu pai, Hal Jordan, é oficial da Tropa dos Lanternas Verdes, e além disso, é um dos membros fundadores da Liga da Justiça, e herói nacional de Coast City. Minha mãe, além de dona da empresa Ferris Aeronautics, também já fez parte de uma tropa de lanternas. Ela fez parte das Safiras Estelar, as lanternas lilás, por um tempo.
Meus melhores amigos são filhos de outros heróis e membros da liga da justiça, ou seja, meu melhor amigo é um velocista, a outro pode voar e queimar coisas com os olhos, e outra é uma princesa de verdade, de Atlântida. 
Porém, eu mesma não tenho muito de especial. Não faço parte de nenhuma tropa de lanternas, não tenho super força, não tenho super velocidade. Eu sou só Jessica, a garota que acredita que a gentileza pode mudar o mundo, uma estudante. Uma garota quase normal.
Mas tenho a forte sensação de que isso irá mudar hoje.
— Ei moça? — A criaturinha me chama outra vez, me tirando de meus devaneios imediatamente. — Você tá me entendendo?  Disseram que poderíamos nos comunicar sem problemas mas...
— Não eu… sim. Eu te entendo. — Respondo por fim, me lembrando do que meu pai me disse uma vez, sobre a comunicação entre seres de planetas diferentes. — E sim, eu estou bem.
A criaturinha me oferece um sorriso bondoso ao ouvir isso e este de sua mãozinha com apenas quatro dedos.
— O meu nome é Kuunga. E o seu?
— Eu sou Jessica.  — Aperto sua mão. — Jessica Jordan.
— Jordan!? — Ele arregala os olhinhos miúdos. — Tipo o Jordan dos Lanternas Verdes? 
Solto uma pequena risada, sentindo meu rosto ficar um pouco vermelho.
— Ele é o meu pai. — Digo me colocando de pé. 
— É seu pai? Sério? — Kuunga se anima. — Não acredito! Eu conheço tantas histórias dele e do que ele fez no passado pela galáxia! Eu sou fã dele!
Abro um sorriso mas não sei o que responder ao certo. Então, já de pé, avalio mais o lugar, começando a andar para sair do que parecia ser a enfermaria, que está vazia. 
— Onde estamos, Kuunga? — Questiono antes de abrir a porta.
— Estamos em Odym, é claro! — Ele responde, realizando a tarefa de abrir a porta para mim e assim que vejo o lado de fora, meu queixo cai.
Me vejo em um lugar lindo, mais lindo do que qualquer lugar que já tive a oportunidade de visitar ( sim, mais lindo até que a Disney ). A primeira vista parece ser uma floresta tropical, mas aos poucos percebo que há pequenas construções espalhadas pelo lugar. Ainda assim, há muito verde, rios com águas azuis cristalinas por todos os lados e vários pássaros e animais que eu nunca vi na vida, mas que não parecem nem de longe serem agressivos.
Me sinto como se eu estivesse em Pandora, daquele filme antigo, Avatar.
Ao longe, consigo ver em uma formação rochosa às margens da cachoeira, uma grande lanterna azul.
Então é isso mesmo. Odym é o lar dos Lanternas Azuis. 
— Muito bonito, né? — Kuunga diz, também olhando para a paisagem. — Muito diferente de onde eu venho. Lá na terra é assim?
Nego com a cabeça.
— Sem chance. Lá na terra lugares um pouco parecidos como esse são raros. Nós humanos não temos muito talento pra cuidar de lugares assim.
Kuunga parece um tanto decepcionado mas antes que pudesse dizer alguma coisa, sentimos a aproximação de um outro ser.
Quando nos viramos, dou de cara com um ser que é idêntico ao Kuunga, só que mais alto, muito mais magro e mais velho. Ele está trajando um uniforme de lanterna azul e em seu dedo, o anel azul brilha. Ele oferece um sorriso amigável para nós dois. 
— Seja bem vinda a Odym, Jessica Jordan. — Ele me cumprimenta. — Eu sou o Santo Andarilho. Um velho amigo de seu pai.
Não sei bem como me comportar a frente dele, por isso tento apenas não me enrolar nas palavras.
— Eu já ouvi muito sobre o senhor. Meu pai tem um grande respeito por você.
— O sentimento é mútuo, criança. — Ele então se vira para Kuunga. — Se imprima de ir chamar Z’hirrah? Quero que vocês dois se juntem a nós na bateria central em dez minutos, sim? Gostaria de ter uma palavrinha com três. — Agora ele se vira para mim novamente. — Quanto a senhorita, eu gostaria de conversar com você a sós por um momento. Já que foi a última a chegar, receio que deve ter perguntas em sua mente.
Kuunga assente rapidamente e logo me vejo sozinha com o Santo Andarilho. Meu pai já me contara várias histórias sobre ele. O Santo Andarilho foi o primeiro lanterna azul e sei que há alguns anos tornou-se também o líder deles.
Ele me conduz por um caminhos que logo imagino que nos levará para a bateria central, então, após alguns segundos de silêncio, eu faço a pergunta para a qual eu na verdade já tenho a resposta.
— Porque estou aqui?
— Não é óbvio, criança? — Ele diz pacientemente. — Um anel a lhe escolheu.
É claro que eu já sabia que aquele era o motivo e, não é surpresa alguma que eu tenha sido escolhida por um anel azul. Nunca tive grandes expectativas de me tornar uma Lanterna mas, quando eu era mais nova e via meus amigos se divertindo com a ideia de seguir os passos de seus pais na luta contra o mal, eu me permitia sonhar com isso também. Deste modo,  sempre esperei que se acontecesse, eu seria escolhida para ser uma Lanterna Verde, assim como meu pai. Eles sempre me pareceram ser os melhores. Cuidam da ação de fato. Por mais que os lanternas azuis sejam mais fortes ( meu pai sempre ressaltou isso ) eu sabia que eles eram pacíficos demais. Eles eram muito bondosos e raramente se envolviam em uma luta. Além do mais, sem um lanterna verde do lado, o anel azul não tem muita coisa de especial. Só o básico.
Mas, à medida que eu fui crescendo e entendendo melhor as coisas, assim como me conhecendo mais, eu percebi que provavelmente, ser uma Lanterna Verde não seria para mim.  E de repente, os Lanternas Azuis se tornaram mais interessantes. Confesso que passei a gostar mais deles. O jeito como eles agiam me agradava.
Por isso saber que fui escolhida por um anel azul não é uma grande surpresa. Parece quase natural. Mesmo assim, não consigo deixar de questionar :
— Porque eu? 
— Você dispõe de uma grande esperança, criança. E bondade também, mesmo que não enxergue isso agora. Entendo que se sinta insegura no momento mas, se aceitar o anel, será uma grande Lanterna Azul, o que é uma grande responsabilidade. — Ele percebe que não respondo, então continua. — Sei que você provavelmente gostaria de seguir os passos de seu pai na tropa dos lanternas verdes, mas você pode fazer muito por nós, lanternas azuis.
— Não, não é isso. — Respondo rapidamente. — Houve um tempo em que eu escolheria a Tropa do meu pai, se fosse possível mas… estou feliz por receber o anel azul primeiro. Vejo que o mais velho deixa escapar um pequeno sorriso. No entanto, antes que ele possa dizer algo, eu faço uma pergunta.  — Se o anel me escolheu, porque eu não estou com ele?
O Santo Andarilho sorri.
— A seleção dos Lanternas Azuis é um pouco...diferente das dos outros. Aqui, os anéis escolhem as pessoas dignas, mas somos nós, os mais experientes, que escolhemos os novos recrutas de fato. Gostamos de conhecer nossos companheiros, é por isso que ainda somos uma tropa pequena. Às vezes, o processo de seleção leva dias. Mas às vezes, como no seu caso, a pessoa se mostra digna rapidamente.  — Percebo que chegamos bem próximo da bateria central azul, e também percebo que o santo andarilho me olha atentamente, com seus olhos astutos. — O que me diz, Jessica Jordan? Aceitaria fazer o juramento?
Apesar de minhas dúvidas anteriores, não hesito ao dizer.
— Sim, eu aceito.
Kuunga e Z’hirrah, uma garota roxa com longos cabelos vermelhos, chegam logo em seguida, e a mesma pergunta é feita aos dois, que não demoram a aceitar também. Mas antes de que possamos pegar os anéis, o Santo Andarilho nos explica como as coisas funcionarão.
— Aqui na tropa azul, costumamos treinar novos recrutas em trio. Valorizamos muito o trabalho em equipe e o exercício de companheirismo e confiança. Amigos são uma grande forma de esperança. Por isso selecionei vocês três, creio que podem aprender a trabalhar juntos. E eu serei o mentor de vocês. Após o juramento. Solicito que fiquem conosco por duas semanas, onde serão instruídos no uso correto de seus anéis. 
Olho para meus dois novos companheiros e penso em minha família e amigos na terra. Por mais que eu queira voltar para eles, acabo aceitando a oferta de nosso novo mentor. Meu pai provavelmente já sabe onde estou, então não acho que eu precise me preocupar com isso. Quanto às minhas aulas…. pensaremos nisso mais tarde. 
Os anéis são entregues a nós logo em seguida com as baterias, e quando vejo, lá estou eu, fazendo o juramento. 
— No dia de horror, na noite homicida. — Eu começo, apontando meu anel para a bateria, em sincronia com Kuunga e Z’hirrah. — Com o coração aquecido, minh’alma ilumina. Quando a guerra da luz parecer perdida, a esperança brilha a s estrelas acima!
Assim que o juramento acaba, olho para mim mesma e vejo que agora trajo um uniforme idêntico ao de meu pai, só que azul. Meus colegas usam o mesmo uniforme, com algumas alterações.
— Cara, isso é muito legal! — Kuunga diz olhando para nós, como uma criança que acabara de receber o melhor presente de natal de todos. 
— Sugiro que usem o dia de hoje para se conhecerem, meus jovens. — O Santo andarilho diz. — Amanhã começaremos nosso treinamento.
Com isso, ele me deixa a sós com meus dois novos amigos e, por mais que eu ainda não me sinta segura o suficiente para entrar de cabeça em algo como essa nova jornada, tenho o forte pressentimento que eles dois irão me ajudar. E não tenho medo de mudanças então, estou preparada para essa nova etapa da minha já não mais tão normal quanto antes.
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