#A corrida dos ratos
Explore tagged Tumblr posts
samandhi · 4 months ago
Text
Rio capibaribe
Quantas vezes fiquei de frente pra vc, admirando o teu grotesco e tudo que ainda há belo em você. Olho atentamente a todos os casarios Edificações e os mínimos detalhes,, tem a casa do caseiro em cima do prédio? Ou apenas um depósito? As grandes sacadas A diferença de gerações Na percepção da humilde serva íris
0 notes
luisdeaguilar · 7 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
              ⠀⠀⠀⠀  — 𝑊𝑎𝑠 𝑖𝑡 𝐨𝐯𝐞𝐫 𝑡ℎ𝑒𝑛? 𝐴𝑛𝑑 𝑖𝑠 𝑖𝑡 𝑜𝑣𝑒𝑟 𝐧𝐨𝐰?
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑡𝑟𝑎𝑖𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑔𝑖𝑎. 𝑃𝐴𝑅𝑇 𝐼 _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq
Uma densa neblina se formava no ar, fazendo uma fumaça gélida sair dos lábios de Luís sempre que expirava. O calafrio que percorreu seu corpo, era o anuncio de que algo muito errado estava para acontecer. Ao olhar ao redor, ele tentava localizar onde estava, mas tudo parecia ganhar um tom a mais na escala de cinza. Instigado e curioso, o Aguilar avançou alguns passos, tangendo a neblina a sua frente com uma das mãos, para que o cenário se fizesse mais claro e limpo diante dele. Estava nos bosques afinal. Mas como tinha parado no lugar? Não conseguia se recordar de nada, apenas que o dia foi cansativo e que precisava muito dormir.
Seria aquilo um sonho? Teria ele voltado a sonhar? O filho de Morfeu sonhava desde que conseguia lembrar-se, mas desde o silêncio dos deuses, suas noites ficaram vazias, sem cenários ou lembranças, era apenas o fechar dos olhos e a tela preta, até que eles se abrissem outra vez. Aquilo era novo, e como tudo que se apresenta como uma novidade, deteve a atenção de Aguilar. Agora, ele observava tudo, procurando por sinais, falhas, que lhe mostrassem o caminho a ser seguido, até que algo passou muito rápido por trás de si. Nesse instante, um arrepio percorreu toda a extensão do corpo de Luís, fazendo-o contorcer numa sensação que ele já tinha sentido antes e que temia com todas as suas forças rever.
Os olhos desviaram para as palmas de suas mãos, as extremidades dos dedos pareciam escuras, tingidas em preto. Era névoa maldita que se ativava em seu corpo. Maldito fosse aquele sistema de defesa, isso sim. Luís fechou os olhos, os dedos se retraíram e as unhas fincaram nas palmas das mãos, em máxima concentração, ele respirou fundo para acalmar seus sentidos. Quando tornou a abri-los, os dedos já estavam na tonalidade normal. Mais seguro assim, ele pensou. O vulto passou por ele outra vez, mais rápido, correndo bosque a dentro. "Ei! Você! Espera aí!", gritava em vão, pois a figura não pretendia parar, restando a Luís correr na sua direção.
Quanto mais perto o filho de Morfeu ficava, mais distante parecia. Aquela era uma corrida que ele jamais iria vencer, já estava claro. Então o Aguilar parou, diante a caverna dos deuses. Os olhos se estreitaram ao ver a figura parada diante a entrada. "Quem é você?", indagou curioso, ousando avançar mais uns passos. Mas como esperado, seu caminhar era em vão, não saindo do lugar. Aquele jogo de gato e rato, já o estava irritando. "Olha só, ou você para com essa brincadeira, ou vamos ter um problema.", uma ameaça vazia não surtiria efeito, mas ninguém podia culpar o Aguilar por tentar. A figura saiu das sombras, avançando um pouco mais em sua direção. Seu rosto estava coberto por um capuz que só deixava exposto os lábios que se abriram num sorriso cínico.
O rosto desconhecido ergueu-se, o suficiente para que conseguisse ver os olhos castanhos de outrem, e os lábios entreabertos pareciam prestes a falar algo, mas no momento em que fariam, Luís despertou. O suar molhava os lençóis bagunçados, como se tivesse se remexido demais durante a noite. Sua respiração estava descompassada e tudo que ele conseguia lembrar-se, era daqueles olhos. Onde os tinha visto antes?
9 notes · View notes
hairohukosuptbr · 3 months ago
Text
Escrevi uma resenha do episódio 13 de Mad Men para uma aula da faculdade, e acabou que fiquei orgulhoso do resultado, vou postar aqui. Segue abaixo:
------
Caranguejos dentro de um balde não conseguem sair. Isso se dá não por uma inabilidade individual, já que muitas vezes suas pinças facilmente alcançam as bordas, e sua força lhe permitiria erguer-se à liberdade. Porém, os caranguejos derrubam e impedem uns aos outros na comoção da grande fuga.
Em Mad Men, a mente do protagonista Don Draper pode ser descrita como uma lasanha composta de inúmeras camadas de viés que gera uma ideologia hipercapitalista onde tudo é atomizável em centavos por segundo, e, se tempo é dinheiro, viver é prejuízo. Antes fosse um problema restrito ao mundo corporativo fictício, mas, através da indústria da propaganda e da indústria do entretenimento, ideais como esse se espalharam pela sociedade ocidental, moldando uma geração sociopática, fruto inevitável dos sistemas em que está inserida.
Seres humanos exercem a função que lhes é esperada, e quando os sistemas e as regras dos sistemas esperam que o homem seja um charlatão frio e desconectado da realidade, e quando agir frio e desconectado da realidade reforça os sistemas que trouxeram essa expectativa, pouco se pode esperar do zeitgeist guiado pela busca desenfreada pelo lucro. Os escritórios podem até ser mais bonitos, hoje mais distante da época retratada em Mad Men, mas a mentalidade ultracorporativa ultracompetitiva espirala em autodestruição pessoal, incesto cultural e aniquilação espiritual da população, escravizada em empregos objetivamente desnecessários para lubrificar uma máquina inumana cujos fins não se alinham com a experiência consciente.
Mad Men crítica sutilmente, louvável de um ponto de vista artístico. Porém são aterradoras as quantias significativas de jovens (homens) vendo na crítica nada mais que um exemplo a se emular verbatim, vítimas dos ciclos de retroalimentação das redes sociais e propagando em câmaras de eco os ideais antitéticos à sua própria felicidade. Profecias auto-concretizantes de miséria psicológica.
Em suma, o episódio 13 da série Mad Men espelha presente, passado e futuro num retrato sóbrio das dinâmicas pessoais atomizadas e alienantes da sociedade capitalista moderna. Através de personagens arquétipo, um aprofundamento se desenvolve de forma a extrair da audiência um entendimento maior, representando problemas antigos atuais, e utilizando a lente moral do presente como uma camada de subtexto adicional sobre a obra.
A verdadeira pergunta que resta é: que fazer?
Num mundo onde a comida nos vem nas mesmas mãos que nos sufocam, como combater, como fugir, como lidar com o abuso total e constante? Como sobreviver a uma economia desfuncional, à toxicidade do escritório, ao desespero existencial conjurado pela infame morte de deus? Ora, pois, todos têm a resposta, e todas elas se contradizem. Junte-se a um culto e minta para si mesmo pelo resto de sua vida; torne-se um macho alfa e mergulhe de cabeça na corrida de ratos pelados pelo resto de sua vida; entupa-se dos livros de autoajuda do maior escritor do século Fulano Ninguém-Se-Importa pelo resto de sua vida. Num sistema que recompensa charlatões desconectados da realidade, pouco vende mais que respostas impossivelmente simples para problemas inimaginavelmente complexos. Ora, pois, qual a alternativa? Pensar? Refletir? Conceitos além da engrenagem medíocre. Resta-nos reeleger ditadores e reclamar de barriga cheia enquanto o novo genocídio da semana perde relevância no jornal.
Claro, a resposta simples é que não há resposta simples. Refletir sobre Mad Men é refletir sobre toda a existência humana moderna. É pensar sobre toda a longa cadeia de eventos inevitáveis que nos trouxe até o hoje, sobre todas essas causas de causas e suas causas ainda assim. É ver um futuro derivado matematicamente das prerrogativas do presente: lucro, hipocrisia e estupidez. É imaginar alternativas humildes que parecem mais distantes que Andrômeda e mais fantásticas que Arrakis. É lembrar de como a vida era mais simples quando não éramos Draper, mas sim seus pequerruchos, alheios aos infinitos dilemas da vida adulta, vivendo pra valer, e não voltando a esta vadia vida devoradora de homens.
E é, quando chegar em casa, pensar no que poderia ser se só fôssemos um pouco mais sábios, um pouco mais gentis, um pouco mais humanos em nossas prioridades, talvez. Enfim, voltam aos escritórios os zumbis de terno, onde giram eternos sem sair do lugar, e ai daqueles que ousarem elevar a mente às alturas acima da borda deste grande balde de caranguejos.
Mas quem colocou os caranguejos lá?
3 notes · View notes
desencouracar · 6 months ago
Text
Carreira 2 – 19/08/2024
Sou uma pessoa extremamente sistemática, mas na prática, sempre acabei “deixando a vida me levar", especialmente em relação à minha carreira. Em vez de buscar ativamente oportunidades, tenho abraçado as que surgem. No entanto, percebo a necessidade de mudar minha abordagem se quiser alcançar alguns objetivos financeiros importantes.
Objetivos (Longo Prazo) - Salário de R$ 7.000 - Mudar de casa - Construir uma reserva de emergência de 1 ano
Meus objetivos são todos financeiros, focando no bem-estar que essa estabilidade pode me proporcionar. Não estou preocupado com aspectos subjetivos da profissão, como paixão, ambiente ou cargo.
Quando falo a longo prazo, é longuíssimo mesmo. Não acredito ser possível atingir um salário de R$ 7.000 em menos de 5 anos, considerando que precisaria dobrar os R$ 3.500 que recebo atualmente. 
Mesmo que seja complicado morar no Rio, não me vejo saindo daqui tão cedo. Moro na região periférica, mas meu estilo de vida caseiro e diurno minimiza os impactos da insegurança. Gostaria apenas de me mudar para uma região mais central, que ofereça melhores acessos, sem me afastar muito da minha mãe. Embora minha saúde mental implore por um espaço, não posso simplesmente deixá-la de lado.
Fazendo uma conta superficial (bem arredondada para cima) para minha região… R$ 1.500 para aluguel (ou financiamento), R$ 1.200 de mercado, R$ 700 para contas e R$ 700 para outros gastos essenciais (como cuidados com pets). Isso totaliza R$ 4.100 para “sobreviver” (colocando muitas aspas aqui). Esse é um cenário que se aplica à minha vida atual, e não estou me comparando com aqueles que vivem com muito menos ou muito mais. Sobrariam R$ 2.900 para investimentos, lazer e outras despesas.
Considerando a economia atual e meu estilo de vida, este seria o cenário perfeito.
Metas (Curto/Médio Prazo) - Me tornar pleno/sênior (Tech Leader) - Estudar inglês - Fazer uma pós-graduação
Nas metas já estou pensando no meio para alcançar os objetivos.
Darei continuidade na minha formação e, dado que tenho dificuldades em lidar com pessoas, seguirei o caminho da tecnologia, em vez da gestão. Buscarei alcançar uma maior senioridade, embora não acredite que consiga o salário desejado na empresa em que estou atualmente.
Qual a probabilidade de dobrar meu salário permanecendo na mesma empresa? Sinto uma grande insegurança com a ideia de mudar de emprego, e por isso preciso finalmente adquirir um domínio básico do inglês e concluir meus cursos.
Seguirei na área de ERP, mesmo que seja um ambiente corporativo. Reforço que vou deixar de lado as subjetividades e desenvolver minha carreira na área em que tenho oportunidades.
Autoavaliação Sou completamente medíocre e não é minha autoestima baixa falando. Essa constatação é o que alimenta minha constante ansiedade no trabalho e a insegurança em mudar de empresa. O sentimento de ser um impostor é agravado por não ter concluído as faculdades públicas anteriores e por estar cursando um tecnólogo EAD fraco. 
Preciso melhorar tecnicamente e ampliar meu conhecimento sobre o produto que trabalho, pois ainda não me sinto um desenvolvedor de verdade. Gosto da minha área atual de manutenção, pois envolve uma forma de pensar específica e divertida, mas preciso criar projetos para me sentir mais seguro e atualizado com as exigências do mercado.
Considerando a possibilidade de permanecer na mesma empresa, preciso estudar muito as regras de negócio. Talvez exista a chance de alcançar meus objetivos, permanecendo onde estou.
É difícil odiar essa corrida dos ratos, mas ter como única esperança trabalhar e estudar cada vez mais.
Cronograma Inicial Estudo: - Terminar a graduação. - Desenvolver projetos.
Meu foco principal é concluir a graduação, o que levará mais 8 meses. Colocarei empenho na mudança de emprego apenas após a conclusão, e durante esse período, focarei exclusivamente na criação de projetos. O objetivo é construir coisas diferentes e montar um portfólio.
Trabalho: - Estudar mais produto que trabalho. - Buscar oportunidade uma vez por semana.
Adicionarei uma hora a mais ao meu expediente para estudar o sistema no qual faço manutenção. Paralelamente, atualizarei minhas redes e me candidatarei a algumas vagas para entender melhor o que o mercado espera de desenvolvedores na faixa salarial que pretendo alcançar.
---
Volto a escrever nesse tema quando tiver com com a rotina organizada para detalhar a parte mais técnica. 
6 notes · View notes
coelhinhodapascoa · 6 months ago
Text
+ 𝒗𝒂𝒈𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆𝒈𝒐 !
estabelecimento : raiders sports arena .
vagas : personal trainers ( ? ) , professores / técnicos esportistas ( 1 para cada esporte ) , mestres / senseis de artes marciais ( 1 para cada arte marcial ) , instrutor de yoga e pilates ( 1 ) , fisioterapeuta ( 1 ) e nutricionista ( 1 ) .
salário : $$$ ( para todas as vagas ) .
observação : pode se candidatar para as vagas mesmo sem formação quem pratica / praticava algum esporte / arte marcial ou é / era rato de academia .
o raiders sports arena tem como objetivo promover um estilo de vida saudável e ativo para os residentes do reino dos perdidos . um ambiente motivador , onde todos são incentivados obrigados a alcançar seu pleno potencial físico . o centro esportivo oferece uma ampla gama de atividades , incluindo academia com equipamentos de última geração , piscina olímpica , pista de corrida indoor , quadras esportivas , campo de golfe , salas de aula multifuncional para aulas de artes marciais ou yoga e pilates , entre outros . o lema principal dos raiders é “ no pain, no gain ! ” .
2 notes · View notes
ravween · 1 year ago
Text
Tumblr media
⭑starter with @maekar-c
                                     ·. limites antes da floresta dos espíritos.
ʿ ִ ⨳ ⭑                                     cumprindo o final de sua programação para a corrida do dia, raven conseguia chegar no último ponto antes que desse meia volta e fosse para as piscinas se refrescar nos vestiários. a borda da floresta dos espíritos parecia até bonita e convidativa, mas raramente entrava ali. seu trajeto foi abruptamente interrompido quando os olhos castanhos avistaram a figura do charming que vinha lhe ignorando há dias. desde a festa de Úrsula, tinha sido impossível encontrar aquele homem. e sinceramente? raven estava farto disso. não tinham mais idade para brincar de gato e rato assim por causa de um beijo tão simples! um que ele sequer reclamou e na verdade tentou aprofundar mas foi empurrado e abandonado na praia. não podia negar que isso lhe machucou, logo vindo de alguém que inevitavelmente estaria em seu futuro? alguém que em outra vida, estaria ao seu lado nas melhores aventuras? dizer que isso doeu era um tremendo eufemismo, mas não podia dizer que não o entendia. ❝ ── não vai fugir dessa vez, senhor. ❞ murmurou baixo consigo mesmo e então se aproximou, tal qual faria caso precisasse chegar perto de um animal selvagem, teve cuidado com seus passos para não fazer barulho e só anunciou sua presença quando estava perto o suficiente para segurar o braço dele. ❝ ── você parece quase difícil de encontrar quanto a glinda! ❞ reclamou, os olhos sérios focados na face alheia. ❝ ── olha, eu só... quero saber se você está bem. com o lance do seu pai, eu digo. ❞
Tumblr media Tumblr media
9 notes · View notes
elcitigre2021 · 11 months ago
Text
Pensamentos de Anthony Hopkins
Tumblr media
Antonio Hopkins é um ator galês. Considerado como um dos maiores atores em atividade, Hopkins é ganhador de dois Oscars de melhor ator principal, conhecido pela sua excelente atuação em filmes e seriados.
Depois de amar meus pais, irmãos, esposa, filhos e amigos, agora comecei a me amar.
Percebi que não sou Atlas. O mundo não repousa sobre meus ombros.
Parei de pechinchar com vendedores de verduras e frutas. Alguns centavos a mais não vão quebrar o banco, mas podem ajudar alguém pobre a economizar para pagar a escola da filha.
Deixo uma gorjeta à garçonete. O dinheiro extra poderia colocar um sorriso em seu rosto. Ela ganha a vida muito mais difícil do que eu.
Parei de contar aos mais velhos que eles já haviam contado a história muitas vezes. A história os faz percorrer o caminho da memória e reviver seu passado.
Aprendi a não corrigir as pessoas mesmo quando sei que estão erradas. O fardo de tornar tudo perfeito não recai sobre mim. Tudo é mais valioso que a perfeição
Faço elogios de forma livre e generosa. Os elogios animam não só o destinatário, mas também a mim. E uma pequena dica para quem recebe o elogio, nunca, NUNCA recuse, apenas diga: “Obrigado”.
Aprendi a ignorar manchas na minha camisa. A personalidade fala mais alto que a aparência.
Deixo pessoas que não me apreciam. Eles podem não saber o meu valor, mas eu sei.
Mantenho a calma quando alguém joga "sujo" para me vencer na corrida desenfreada. Não sou um rato e não pertenço a eles.
Estou aprendendo a não ter vergonha das minhas emoções. Minhas emoções me tornam humano.
Aprendi que é melhor abandonar o ego do que terminar um relacionamento. Meu ego me manterá fora, enquanto em um relacionamento nunca estarei sozinho.
Aprendi a viver cada dia como se fosse o último. Afinal, ele pode ser o último.
Faço o que me deixa feliz. Sou responsável pela minha própria felicidade e devo isso a mim mesmo.
Boa Noite!
2 notes · View notes
mimamidom · 1 year ago
Text
Tumblr media
Un rato con Mami Dom
Cariño. ¿Qué te pasa? ¡Pareces tan preocupada! ¿Has tenido un día duro en el trabajo? ¿Hmmm? ¿Has tenido que tomar muchas decisiones importantes? Oh, ya lo sé. Debe ser difícil para ti, toda esa responsabilidad. Bueno, no tienes que preocuparte ahora. Mamá está aquí y ella va a hacer que todo sea mejor ... Así es. Vamos a jugar a algunos de nuestros juegos especiales.
[¿Te gustaría? ¿Te gustaría jugar a algunos juegos sexys, pegajosos y picantes con mami? [fin susurro]
Te da todo tipo de sentimientos agradables cuando me oyes decir cosas como esas, ¿no? Todo tipo de sensaciones sexys... ¡en un lugar especial y privado! ¿Hmmm? [risas]
Oooh - ¿mi buen chico se está poniendo * tieso*? ¿Su pipí se está poniendo erecto y duro para mami al pensar en nuestro travieso tiempo de juego? Apuesto a que sí.
¿Harías algo por mí, cariño? ¿Te bajarías el pijama para que mami pueda comprobarlo? Ella necesita asegurarse de que su buen chico está listo para jugar. Él tiene que tener una erección para disfrutar de nuestros juegos especiales correctamente, ¿no? Eso es, deslízalos alrededor de tus muslos... Oh, eres tan buen chico para mostrarle tu pene a mami. Tan obediente.
Caramba, puedo ver que mami ya ha hecho efecto. Tu pito parece bastante duro, ¡y aún no hemos empezado a jugar! Pero necesito asegurarme. ¿Podrías ser tan amable de pasarme mi bolso, por favor? ... ... Gracias. Así que voy a frotar un poco de este lubricante en mis dedos... luego voy a comprobar tu pene apretándolo suavemente entre mi pulgar y mi índice... Empezando por la base... uh huh... subiendo por el eje... uh huh... y luego la cabeza... uh huh. Y una vez más, sólo para asegurarse ... Base ... eje ... cabeza. Hmmm. Muy bien ...
[Te estás poniendo muy, *muy* tieso, ¿verdad? Pero creo que podrías ponerte aún más tieso para mami. [fin susurro]
Así que ahora voy a darte un buen masaje, ¿de acuerdo? Arriba y abajo desde la base hasta la cabeza... Golpes firmes para el niño bueno de mami. ¿Te gusta? ¿Es agradable que mami te frote el pito así? ¡Apuesto a que sí! ... Mira, estás goteando. Estás haciendo tus jugos especiales sólo para mami. Qué buen chico... goteando para mami mientras te frota el pene. [risas]
¡Bien, bien jovencito! Parece que tienes una buena erección para mami. Así que creo que estamos listos para jugar. Pero hay una regla muy importante que tienes que seguir. ¿Puedes adivinar cuál es? ... ¡Buen chico! Así es... nada de corridas para ti hasta que mami lo diga. Mi dulce niño es tan bueno en estos juegos, ¿no?
Tumblr media
Vale, los dos tenemos que ponernos un poco más cómodos para esto. Quiero que te quites los pantalones del pijama. Eso es, tíralos al suelo, podemos ordenarlos más tarde. Y yo voy a levantarme y quitarme esta falda... Allá vamos.
¡Oh cariño, mira tu cara! Creo que eso significa que te gustan las bragas de mamá. Son tus favoritas: ¡calzoncillos blancos, ajustados y con encaje! ¿Quieres verlas más de cerca? Claro que sí. Mami se va a dar la vuelta... así... y va a doblar las rodillas, ¡y va a sacar su culito para que lo veas! ¿Es bonito? ¿Es una buena vista? ¿Y si meneo mi trasero para ti, así? Meneo, meneo, meneo [risas]; meneo, meneo, meneo...
Dios, se está poniendo caliente aquí. Quizás mami necesite quitarse las bragas para refrescarse un poco. ¿Serías tan amable de bajarle las bragas? ¿Podrías hacerlo? Oh, gracias, querido... eres un buen chico, haciendo lo que mami te pide. Así que como recompensa mami va a dejar que le toques el *culo*. Eso es, donde quieras, pasa tus manos por las grandes mejillas de mami. Mmmm... qué bien sienta, ¿verdad? Apuesto a que te sientes tan bien que te dan ganas de masturbarte. No pasa nada, a mamá no le importa. Mastúrbate mientras tocas y acaricias el culo de mamá. Pero recuerda: ¡no te corras!
Mmmm... qué buen juego, ¿verdad? Mami tiene las mejores ideas para jugar. Eso es, a mami no le importa que le pases los dedos por la rajita del culo, ¡incluso puedes tocarle el culito si quieres! Pero no su coño, no por ahora...
Nos estamos divirtiendo mucho, ¿verdad? ¿Sabes qué sería aún más divertido? Creo que sería divertido si retrocediera un poco más hacia ti, así... y un poco más... para que mi culo esté lo suficientemente cerca para que puedas besarlo. ¿Te gustaría? ¿Te gustaría besar, lamer y oler el culo de mamá mientras te lo aprieta contra la cara? ¿Así? Eso es, dale a mami muchos besos y lamidas especiales en el culo mientras te masturbas...
Mmmm ... eres tan bueno, besucón, lameculos para mami ... Pero hay un pequeño problema, ¿no? ¿Recuerdas lo que te dije? ¿No te corras hasta que mami lo diga? Pero parece que ahora te estás pajeando muy rápido... y respiras con dificultad... y emites pequeños gemidos en mis nalgas... ¡Dios mío! El culo de mamá te está excitando mucho, ¿verdad?
Vale, vale, para. Para por favor... recuerda - tienes que hacer lo que mami te diga, y ella te está diciendo que dejes de masturbarte. Eso es... buen chico. Oh cariño, sé que es difícil parar cuando tu pipí te hace cosquillas y necesitas correrte, pero debes esperar hasta que mami te dé permiso.
Así que mami se va a volver a sentar a tu lado en el sofá, y vamos a respirar hondo juntos... y luego mami te va a ayudar a sacar toda esa leche. Sólo tengo que desabrocharme los botones de la blusa... y meterme la mano por detrás... para poder desabrocharme el sujetador... ¡y voilá! ¡Aquí vienen las tetas de mamá! Deja que te muestre mis suaves pechos para que los veas...
Ahora, me voy a apoyar en la esquina del sofá... con estos cojines detrás de mí... y tú vas a mamar mientras yo te masturbo. Eso es, te inclinas sobre mi regazo y puedes morrear y chupar las tetas de mami todo lo que quieras y yo puedo agacharme y frotar esa polla traviesa y tiesa desde la base hasta la punta: arriba y abajo... arriba y abajo...
¡Estás ordeñando a mami mientras mami te ordeña a ti! Y esta vez tienes mi permiso para correrte cuando quieras... mientras te masturbo la polla... lenta y suavemente al principio... Eso es, amamanta mis grandes mamis maternales; bebe mi dulce leche... Es una diversión deliciosa, ¿verdad? Mami está acelerando un poco ahora... masturbándote hacia una hermosa liberación... un poco más rápido ahora. Cariño, tiemblas y emites pequeños gemidos... y mira cómo se retuercen tus caderas. Es demasiado, ¿verdad? ¿Ser ordeñado por una hermosa mami-dom? Son todos tus sueños hechos realidad.
[Y esto es lo que podrás hacer todo el día cuando tu mami-dom llegue para quedarse... todo el día y toda la noche durante una semana... todo el tiempo sexy de mami que necesites para derretir todas esas tensiones.
Habrá masturbación, lactancia, mamadas, lamidas de coño y folladas... muchas, muchas folladas... y muchas, muchas corridas... ¿te vas a correr ahora? ¿Hmmm? ¿Quieres que mami te lleve al límite? Si voy un poco más rápido... así... ¿serás capaz de correrte para mami?
Lo harás... Oh, buen chico... Voy a ir muy rápido y quiero que te corras para mí... ¿Vale? ... Eso es ... buen chico ... oh * Dios *, eres tan duro ahora ... y tan squirmy ... y chupando mis pechos tan duro ...
Eso es, dale a mi mano... vamos a sacar esas traviesas corridas... buen chico... aquí viene, aquí viene... sí, sí... casi ahí... casi ahí... oh *buen chico*... buen chico... una buena corrida para tu mami... Mmmm... Mira hasta dónde has llegado... en mis muslos... en mi barriga... ¡incluso en las tetas de mamá! Pero no te preocupes por eso ahora, podemos limpiar más tarde, acurrúcate con mami... acurrúcate a los pechos lechosos de mami y sueña con todas las cosas que puedes hacer cuando tu mami-dominio venga.
3 notes · View notes
kw-espeak · 1 year ago
Text
Tem tantas coisas que ficam presas dentro de uma pessoa, como ratos em uma utopia onde tudo acaba em guerra e morte, massacre; de certa forma isso é paz, é quietude, mas a que custo?
Eu estou aqui de novo, cores diferentes, mas o lodo continua ai, me consumindo ao poucos, indo e voltando de suas paredes, pulsando? mas quem sou eu pra não aceitar meu destino doloroso de gritos e mais gritos de agonia? quem sou eu pra não sentir os órgãos derretendo? quem sou eu pra não renascer desse mesmo líquido? Quem pode dizer que isso não é necessário?
Eu gostaria assistir o brilho das moedas nas ferrovias que me carregam pelos ares com cheiro de lírios brancos; eu gostaria de encostar o ouvido nos ferros e ouvir a vibração do trem a quilômetros de distância; eu gostaria de correr descalço pelas terras cobertas de lodo, sentindo o cheiro de orvalho me sentindo ser caçada sem ter medo; de olhar pro outro lado e sorrir tão largo que ouviria a risada; de ver o céu com o doce que me carrega o peito...eu gostaria disso agora. Eu me pergunto se um dia estarei satisfeito, se um dia eu poderei dizer que estou em paz em deitar e ser parte das melodias cativantes e também do caos do céu escarlate. Ser tão grande e pequeno, ser tão novo e tão velho, ser tão frágil e insensível, tudo é um extremo por esses tempos, e eu mesmo me pedir calma é quase que um insulto, então, deixo-me ser engolido por essas sensações, esperando compreende-las e não ter mais medo do meu próprio reflexo nas nuvens.
Eu posso ouvir os meus próprios gritos de apavoro, posso sentir toda a dor, posso saber que eu escolho ficar com ela porquê penso ser o certo, também posso ouvir os tambores; o palpitar do coração; o sangue correndo gritando por minhas borboletas azuis; eu posso ouvir o andar da formiga; posso ouvir sua respiração e seu amor, seu querer, sua visão, meu, seu desejo e cortesia; a corrida da troca de acordes; o meu desespero em estar sozinho; a angústia do primeiro choro; o medo...da solidão. Posso cheirar os arrepios da pele; da sensação do abraço, eu sei... eu sei, te vejo, te sinto.
As luzes estão apagadas e os lobos uivantes vêem, assustam mas abraçamos eles, domesticamos, ou somos domesticados; o pesar do coração se espalha para o ambiente e tudo é tão congelado quanto o gelo do copo de água, instantâneo, químico, parte do que deve ser; eu sei, eu estou aqui.
Espere a aurora vir, espere para ver as pedras florescentes brilharem em minha companhia, olhe o encontro dos lunares e solares, respire a brisa e deixe que consuma. Não tenha medo, tudo que preciso é relembrar como é se sentir viva; dê um gole no taco esculpido, olhe o marejar castanho, se perca, chore, fique.
Porque eu sou a mostera de sua noite.
3 notes · View notes
minhascoisassblog · 7 days ago
Text
Não é que eu queira ser uma pessoa solitária. É que eu tenho uma obsessão tão forte pelo sucesso que assusta quem está na corrida dos ratos. E ninguém entende o meu mundo, então, prefiro me isolar.
0 notes
spendingtime · 30 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
02/01/2025
V3. Día 4, de Belorado a Atapuerca
Por fin nos encontramos y hablamos con el peregrino que habíamos visto sentado en las anteriores dos etapas. Resulta que es italiano aunque parece portugués (por el acento).
Tal evento tuvo lugar en el único bar abierto a las 8h.
Este viaje va de únicos bares abiertos.
Hoy nos esperan más de 32 km, la etapa más larga.
Durante estos días hemos tenido nubes, sol, niebla y hoy toca viento (mañana hay previsión de lluvia, veremos).
En pocos kilómetros pasamos por Tosantos, Villambistia, Espinosa del Camino y Villafranca Montes de Oca.
Siempre hay alguna casa que está habitada, una persiana subida, una cortina corrida, decoración de Navidad puesta. Pero es todo lo que vemos, cosas, no personas.
Salvo en Villafranca. Primero hacemos acopio en la panadería y después redesayunamos en el bar de al lado (la última mejor tortilla de este viaje). ¡Y allí nos cruzamos con otras dos peregrinas! Asiáticas, no sabría definir la procedencia exacta. De verdad que me da una alegría tremenda y con una sonrisa de oreja a oreja les exclamo el nada pronunciado esta vez ¡buen camino!
Villafranca Montes de Oca. Nada tiene que ver con el origen de Paco Montrsdeoca (nacido en Las Palmas). Sí tendría que ver con sus antepasados, pero no con él en primer grado.
Montes de Oca realmente es un bosque en la parte superior de Villafranca, que separa las cuencas de Ebro y Duero. Después de una subidita empinada comenzamos a cruzarlos. Es un bosque de pinos y encinas principalmente, donde por un rato se deja de escuchar la carretera y el silencio es lo que te encuentras.
Dura unos 12 km, casi 3 h caminando, hasta llegar al pequeño San Juan de Ortega.
Sorprende, para los ingenuos como yo, que en sitios tan pequeños y tan cerca unos de otros, haya esos conventos e iglesias, todos tan monumentales. Grandes al menos vistos desde fuera, porque la mayoría están cerrados cuando pasamos. La Iglesia es como los bares, si no hay gente, para qué abrir.
Tentempié al lado de la fuente. Se acaban ya las deliciosas magdalenas de Santo Domingo (Pancalsa).
Seguimos hasta Agés, ya sin viña, solo campos arados y, después de 8 h desde que salimos, Atapuerca.
Imaginamos el hotelito con una bañera de agua caliente donde relajar el cuerpo y una sala común con agradables sofás donde darle a la lectura.
Ensoñaciones.
En el hotel no hay nadie, no contestan el teléfono ni los mensajes. La reserva se había hecho hace un mes y reconfirmado hace una semana.
A grandes males, vámonos de vinos y a dormir a Burgos (en taxi).
Total día: 47.767 pasos.
0 notes
inverno-noinferno · 2 months ago
Text
A pobreza é uma corrente que nos amarra desde o primeiro suspiro. Nascemos pobres, e sempre seremos. Não importa quantos degraus você suba, a marca está lá: na pressa desesperada de comer, queimando a língua porque não há tempo para esperar a comida esfriar. Está nas noites insones, o peito apertado, tentando descobrir como pagar aquela dívida que escapou do orçamento. Todos que estão na base da pirâmide compartilham a mesma sentença. A riqueza, aqui, é limitada a tão poucos que até aqueles que chamamos de "ricos" estão longe de verdadeiramente possuirem liberdade. É uma algema que nunca se quebra, porque tudo conspira para mantê-los presos no chão.
Na pobreza, o ciclo começa cedo e se perpetua. Nasce-se pobre e vive-se assim, não importa o quanto tente escapar. Tudo é moldado pela necessidade: comer rápido, porque o trabalho não espera; trabalhar incessantemente, porque qualquer renda é melhor do que nenhuma; viver no limite, porque não há margem para falhas.
A pobreza molda nossa ignorância e nos coloca em uma corrida sem fim. Corremos para pegar ônibus lotados, espremidos como sardinhas, porque não há dinheiro para um carro. Corremos para chegar ao trabalho que nos explora e paga mal, porque qualquer renda é melhor que nada. Trabalhamos sem parar, aceitando serviços miseráveis por 30 anos ou mais em troca de uma falsa segurança, enquanto o patrão enriquece de fato. A jornada exaustiva nos transportes públicos lotados é o retrato diário de um sistema que prioriza a produção, não a dignidade. Afinal, o pobre não é visto como pessoa: é mão de obra. É um número, uma engrenagem que pode ser substituída a qualquer momento.
Vivem como ratos em labirintos, correndo atrás de migalhas para sobreviver. Esse mesmo sistema os priva de tempo para se conhecerem, de descobrirem quem são ou de onde vieram. O problema é que, sem se conhecer, sem saber seus próprios gostos e sonhos, o pobre vira fã de outros. Enaltecem pessoas em palcos — sejam cantores, pastores, deuses, políticos — enquanto esquecem que o palco deles está vazio, e o verdadeiro reconhecimento começa dentro de si mesmos. Apressados, aceitam as religiões e bares que se multiplicam em cada esquina, guiados por líderes tão cegos quanto eles. A espiritualidade é um terreno moldado pela pobreza. Entre templos e bares que se multiplicam, o pobre é ensinado a culpar ou venerar seres externos por tudo o que acontece. A fé vira uma bengala, e a responsabilidade pela própria vida é delegada a algo maior. Nas mesas, mais se ora e chora do que se planeja; mais se lamenta do que se age. O futuro é sempre incerto porque o presente é insuportável.
E, no caminho, vemos mortes, roubos, desigualdade, tristeza e dor. Nas ruas, a pobreza se mistura com a violência. O medo é constante: de ser roubado, agredido, de perder o pouco que conquistou com tanto sacrifício. Crescemos aprendendo a estar sempre em alerta, a criar escudos para proteger o pouco que temos. Desenvolvemos uma intuição que é, muitas vezes, puro preconceito, forjada por uma vida de assistir pessoas semelhantes a nós cometerem atrocidades. Desde cedo, aprendemos a desconfiar e a julgar, porque já vimos o pior. A vida na base da pirâmide é vivida com medo: medo de falhar, de adoecer, de perder o pouco que sustenta a rotina.
A pobreza é também a ausência de laços. Essa realidade endurece as pessoas. Muitos pais, sobrecarregados pela luta para sobreviver, não criam vínculos afetivos com os filhos. A casa que deveria ser um refúgio vira um campo de batalha, onde o mantra "a casa é minha" ecoa até expulsá-los. Muitos saem cedo para casar, não por escolha, mas para escapar de um lar sufocante. Apressados pela vida, perdem os primeiros passos dos filhos, as primeiras palavras, enquanto a educação vira agressão disfarçada de disciplina. E, enquanto crescem, não têm quem assista aos seus primeiros passos, porque há contas a pagar, e a correria da vida não permite pausas.
Assim, saem de casa não por vontade, mas por alívio — casar, muitas vezes, é apenas a fuga mais rápida de um lar que nunca foi acolhedor.
Mas ao fugir, caem nas mesmas armadilhas. Reproduzem o que viveram, porque nunca tiveram a chance de pensar diferente. Muitos sequer sabem como poderiam ser diferentes. A pobreza não só limita o bolso, mas também o pensamento, as possibilidades. Tudo é condicionado a repetir, repetir e repetir.
Essas crianças, por vezes, são obrigadas a trabalhar cedo, entregues ao mundo sem preparo ou afeto. A impaciência dos pais transforma o cuidado em agressão; e as marcas dessas agressões seguem. Crescem aceitando espancamentos dos maridos, reproduzindo o mesmo ciclo com seus próprios filhos. E assim, a pobreza perpetua a violência, o descaso e a desumanidade. Mesmo os momentos que deveriam ser felizes, como festas de aniversário, são moldados pelo improviso e pela aparência. Nunca refletem a criança, mas sim o que deu para fazer. Brigas começam cedo e duram o dia todo, enquanto a fachada é mantida para impressionar vizinhos e parentes.
Tudo nos lares pobres é para os outros. Guardam taças que nunca usam, reservadas para visitas "importantes". Vestem roupas novas somente em ocasiões grandiosas, enquanto o cotidiano é regado a improviso e escassez. À mesa, a conversa se reduz a fofocas, nunca à autodescoberta ou ao aprendizado. A educação sexual e financeira é praticamente inexistente. As famílias não compartilham informações sobre IPTU, cartões ou aplicações. Quando chega a hora de lidar com essas responsabilidades, a maioria aprende na raça, perdendo dinheiro e oportunidades pelo caminho. E, quando o dinheiro aperta, a ignorância pesa mais. Finanças não são compartilhadas. Cartões, boletos, impostos: tudo é resolvido com tentativa e erro, às custas do pouco que já possuem. Muitos sequer têm referências ou conselhos dentro de seus círculos. Quando se sentam à mesa, o assunto nunca são metas ou ideias revolucionárias. É sempre sobre lutas, fofocas, o cotidiano de outros. Porque não conhecem eles mesmos. Vivem no piloto automático, guiados por fé cega em outros seres, culpando-os ou dando-lhes todo o mérito, como se o destino fosse um deus implacável e não um sistema cruel.
A pobreza não ensina a sonhar, só a sobreviver. Não pensamos fora da caixa. Não inovamos. Não crescemos. A imaturidade do pobre dura mais, e isso é refletida nas roupas sempre curtas, coloridas ou inadequadas, em casas sem harmonia, sem projetos ou ideais. Não há espaço para o belo ou o criativo. Muitos sequer conseguem expressar um pensamento lógico ou compor um texto, porque fomos privados das ferramentas para isso.
E, ainda assim, há quem romantize a pobreza. Quem diga que “dinheiro não compra felicidade”, enquanto assiste de camarote à luta que nos tira até o direito de sonhar. Pobreza não é poesia, é desespero. É olhar para a panela e fazer milagres com um resto de arroz e feijão. É perder um dia inteiro no transporte público para ganhar o que mal cobre as contas.
Vivemos como ratos, aceitando migalhas, sonhando com a falsa glória de subir um degrau.
Quando conseguimos escapar um pouco, quando saímos da linha da miséria para a classe média ou algo parecido, vêm os exageros. Afinal, queremos mostrar que conseguimos, que vencemos. Surge a ostentação: colares de ouro, unhas enormes, seios fartos, óculos chamativos, festas com mais gente do que espaço, casas exageradas, carros de status. É uma performance de horror, um grito desesperado de quem quer provar que tem valor. Mas todo mundo sabe: ser pobre não está só no bolso, está no olhar apreensivo, nas risadas exageradas, no jeito inquieto de quem nunca teve estabilidade para ser, o desespero de viver de quem nunca teve.
A educação, tão propagada como o caminho para a ascensão, é uma promessa que o pobre raramente pode cumprir. Ela não é libertadora; é uma luta exaustiva. A mensalidade da faculdade é alta, mas o custo da ignorância é ainda maior. Sem estudo, as portas permanecem fechadas, os salários são baixos, e o ciclo da pobreza se perpetua. Mesmo assim, para muitos, estudar é um luxo inalcançável. E quem tenta, equilibra livros e cadernos com jornadas de trabalho intermináveis, torcendo para não desistir no meio do caminho.
Nenhum pobre é verdadeiramente feliz. Como poderia ser, quando a vida é gastar cada minuto construindo o castelo de outra pessoa, fazendo algo que não se ama, algo que nunca se nasceu para ser? O trabalho CLT é um império individual que oprime a base e os transformam em robôs, onde ninguém está realmente ganhando. O dono vive afundados em dividas assim como o trabalhador, todos desesparados alimentando a Matrix. O pobre não se encontra, porque não há tempo nem qualidade de vida para descobrir ou aproveitar um hobby, para fazer algo por pura diversão, sem pressão. Viajar? Parece um sonho distante. Ter tempo para pensar e respirar? Um luxo inalcançável. Desde pequenos, são jogados em creches e escolas, que muitas vezes não têm nem o básico — às vezes, a única razão para estarem ali é garantir uma refeição, quando há. Cursos, experiências, aprendizados que poderiam expandir a mente são caros demais, fora da realidade. E assim, a vida inteira se reduz a um ciclo constante de servir à sobrevivência. Viver? Isso nunca é uma opção.
E, na pressa de sobreviver, não sobra tempo para o cuidado. E, quando a saúde falha, o socorro é outro luxo inacessível. Vivemos à base de remédios baratos e paliativos, porque entender nossa condição ou buscar cura é privilégio de poucos. Afinal, quem tem tempo para cuidar de si quando tudo o que importa é sobreviver mais um dia? Não sabemos nada sobre nós mesmos. Não conhecemos nossas limitações pessoais, nossas doenças, nossas curas, nosso estado mental, nossos gostos. Aprendemos a engolir um Dorflex ou o remédio que estiver à mão, comprados na farmácia mais próxima, como se isso resolvesse tudo. Vivemos torcendo para não nos machucarmos, não errarmos, não falharmos, porque fomos criados para sermos a mão de obra barata daqueles que estão acima na pirâmide. O pobre aprende a ignorar o próprio corpo, a passar por cima de dores e doenças. Temos alívios momentâneos para problemas que nunca são tratados de verdade. Tudo é feito no improviso, na esperança de que o corpo aguente até onde der. E quando não aguenta, o desespero se instala, porque o sistema público de saúde é um campo de batalha, onde quem tem mais força ou sorte é atendido.
E há os que acreditam no conto de fadas. Aqueles que apareceram na capa de revista, que compraram um carro financiado em 60 meses, que aprenderam um segundo idioma e acham que escaparam. Não se enganem. Somos sempre lembrados de onde viemos. A pobreza não é só uma condição material, é um estado mental, social, histórico.
Ser chamado de guerreiro é a romantização da desgraça. Aquele que estuda à noite, trabalha o dia inteiro, dorme pouco e vive exausto é exaltado, como se carregar o mundo nas costas fosse um privilégio. Mas é só o reflexo de um sistema que torna tudo insuportavelmente difícil. O pobre abraça esse rótulo, acreditando que o título de “guerreiro” o eleva, quando, na verdade, o prende ainda mais. Falar de privilégios perto dele é um crime, como se fosse um insulto à sua luta, e não uma crítica ao sistema que lhe nega o básico. A ignorância é tão profunda que ele acha que a luta é virtude, que o sofrimento o aproxima do divino. E assim segue, guerreando, enquanto os verdadeiros privilegiados nem precisam suar para vencer.
O suor e a luta não engradecem ninguém. O que realmente eleva uma pessoa é o tempo de qualidade, o amor e o conhecimento — coisas que, infelizmente, o pobre raramente experimenta. A vida é uma corrida onde, em vez de buscar o que é realmente importante, o esforço é canalizado para a sobrevivência.
O cansaço mental é tão profundo que a chegada do fim de semana se torna a única salvação. Sem conhecimento financeiro, eles gastam com prazeres passageiros: sexo, bebidas, festas. Música ruim toca ao fundo, e o cérebro, nesse estado de vício e desespero, cria conexões neurais de prazer. O consumo de músicas sem conteúdo se torna um reflexo dessa vida vazia, onde o prazer momentâneo é mais valorizado do que o significado real das coisas. No desespero por uma fuga, criam-se os "hits fúnebres", canções que geram fama momentânea e poder, mesmo que isso signifique vender a alma. Eles sobem, mas não para algo que valha a pena. Sobem para mais miséria disfarçada de luxo e reconhecimento vazio.
E a falta de autoconhecimento, de laços afetivos reais e de lazer genuíno os torna dependentes de relacionamentos. Casais que, em vez de se apoiarem como amigos, tornam-se escravos um do outro, vivendo em um ciclo de necessidade, não de amor. O pior é quando essa falta de identidade se reflete na sexualidade. Crianças sexualizadas ficam ansiosas para namorar, querendo parecer adultas antes da hora, vestindo roupas extravagantes, se entregando a relações sexuais precoces, como se o sexo fosse uma válvula de escape para uma vida que não entendem, não sabem como viver.
Casar, namorar, ter filhos — muitas vezes, não é por amor genuíno, mas por desespero ou necessidade de prender o outro. A ideia de “formar uma família” é distorcida para o pobre, transformada em uma fuga da solidão ou uma tentativa de prender alguém em uma realidade que, no fundo, não foi escolhida de coração. O casamento vira uma prisão disfarçada de compromisso, onde, em vez de compartilhar sonhos e construir algo juntos, o casal se torna refém das circunstâncias, socios financeiros para não caírem na desgraça, e muitas vezes unindo-se por uma carência que nada tem a ver com afeto genuíno.
O pobre tem filhos, mas esses filhos nunca são apenas filhos. São peças úteis, uma extensão do que é necessário para a sobrevivência diária. Um vai ser a babá, outro vai correr na vendinha para buscar pão, o outro vai ser o “Uber” da casa, correndo atrás das pequenas tarefas que fazem o ciclo continuar. Outros vão limpar a casa, cozinhar, fazer tudo o que é necessário para manter a ilusão de que a família ainda está funcionando, mas sem amor, sem afeto genuíno. Não é por carinho, é por necessidade. Não há tempo para conhecer os gostos, os sonhos, as aspirações desses filhos, porque seria doloroso perceber que não há o que dar a eles, além de mais obrigações.
Mandam os filhos para a creche ou deixam com a vizinha, como quem delega responsabilidades, sem nem saber o que realmente está acontecendo na vida deles. O famoso “compramos na volta” se torna um mantra vazio, disfarçando a frustração de não poder dar o que foi prometido – e de certa forma, responsabilidade obrigatória de dois adultos irresponsáveis. E, com o tempo, essas pequenas mentiras se acumulam. A falta de atenção, o abandono emocional, a negligência disfarçada de sobrevivência, geram filhos que crescem rancorosos, tristes, exaustos — crianças que, na idade adulta, se tornam reflexo do que receberam: um vazio que nunca será preenchido e urgência em parecer algo que não são.
E a cada erro, carregamos o peso da culpa, como se nossa condição fosse apenas fruto de nossas escolhas, e não de um sistema construído para nos manter na base da pirâmide.
Enquanto isso, os que estão no topo seguem acumulando, explorando e decidindo nosso destino. O pobre não vive; ele resiste. A luta nos esmaga e nos embrutece. Pobreza não é virtude, é um sistema cruel que rouba tempo, saúde, oportunidades e, às vezes, até a dignidade. E por mais que alguns romantizem essa realidade, ela é, na prática, uma sentença de vida para a maioria.
A pobreza não é só falta de dinheiro. É um sistema que mata sonhos, rouba identidades e perpetua ignorância. É a certeza de que, para quem nasceu na base, tudo será luta. No fim, o que resta é sobreviver — e isso nunca foi viver.
A pobreza é uma prisão invisível, mas tão sólida quanto concreto. Ela nos condiciona a acreditar que não há saída, que o mundo é assim e ponto. Mas o pior não é a falta de recursos. É a falta de perspectiva, de visão, de esperança. É viver acreditando que sonhar é um privilégio de outros, não um direito nosso. É uma sentença que só se quebra com uma força que o sistema faz de tudo para silenciar: a consciência.
1 note · View note
criadorderiquezas · 3 months ago
Video
youtube
Corrida dos Ratos: O Lado Sombrio do Dinheiro
0 notes
dibelonious · 4 months ago
Text
youtube
A corrida dos ratos.
0 notes
elumen · 4 months ago
Text
Tumblr media
Alerta Amber (Amber Alert) Em Amber Alert, um simples serviço de carona se transforma em um jogo de gato e rato de alta tensão. Jaq e Shane recebem um alerta de sequestro de uma criança em seus celulares. Coincidentemente, o carro à frente deles no trânsito corresponde à descrição do veículo do sequestrador. Quando percebem que a criança sequestrada, Charlotte, está realmente naquele carro, eles iniciam uma corrida contra o tempo para salvar a vida dela.
0 notes
mundo-sem-pirralhos · 5 months ago
Text
LILITH VEG:
Quando se traz ( pare) alguém a este mundo, automaticamente o lança nas mãos de gente ruim ( professores, patrões, chefes, colegas de trabalho, líderes religiosos, relacionamentos "amorosos"/s3csuais), pois, na terrível corrida pela sobrevivência, há competição em absolutamente tudo! E ninguém poupa ninguém! É um " salve-se quem puder !"
Enquanto caminhamos rumo ao tú.mu.lo, experimentamos, claro, alegrias e prazeres... mas estes dão sempre a impressão de fugacidade... posto que, o cérebro retém muito mais os tr4umas, e isso é um mecanismo de autodefesa dele. Mas, mesmo tendo uma vida relativamente boa... boas notas escolares, bom emprego, corpo e rosto bonitos, saúde, família estruturada e " amorosa "( convenhamos... coisa rara de acontecer. Não é regra. É exceção), de repente " acordamos " num lugar desconfortável, angustiante, doloroso... como, por exemplo, o dia em que somos demitidos, o dia em que somos traídos pelo nosso " amor ", o dia em que perdemos nossos pais, o dia em que adoecemos, e isto, sim, é a REGRA do " jogo " da vida. Aí, quando vemos já estamos exaustos das repetições... até mesmo das coisas boas (" até a beleza cansa...")!
Por isso, sempre digo: procriar não é lógico. É instinto. Não é possível se chamar de amor o ato de se lançar alguém aqui ( no atual momento então... ), nesta sociedade de pessoas cada vez mais enlouquecidas, s4dic4s, aproveitadoras, narcisistas, psico.pa.tas. Más!
Jean Gabriel
A Convivência Humana e os conflitos de interesse, fazem a sociedade destruir a si mesma, esse jogo de poder cessa quando paramos de ter filhos. O Professor carrasco que sabe que o aluno precisa da nota e o Humilha, o dono de empresa que demite uma pessoa porque chegou 10 minutos atrasado, as mulheres que desprezam homens por futilidades, os pais narcisistas que usam da violência exagerada para ensinar seus filhos, os colegas de trabalho e faculdade, manipuladores, irresponsáveis. O Sistema financeiro que joga a maioria na Corrida de Ratos, enfim não existem motivos Racionais para Ter Filhos Biológicos...
Tumblr media
0 notes