#A Vida Um Mistério A Ser Desvendado Em Cada Jornada
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A Vida: Um Mistério A Ser Desvendado Em Cada Jornada
A vida é um mistério sem fim, Uma jornada que começa sem fim, Cheia de surpresas e desafios, Que nos fazem crescer e evoluir. Às vezes, é doce como o mel, Outras, é amarga como fel, Mas não importa a dor que sentimos, A vida segue, sem parar jamais. Ela nos dá o dom de amar, De sonhar, de lutar e conquistar, De sermos quem queremos ser, E de nos reinventarmos a cada nascer. E assim, a vida segue…
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Ha exatamente tres anos atrás, eu caminhava com a falsa sensação de que finalmente tinha entendido a vida — acreditava que havia explorado todas as profundezas que existiam para mim. Acreditava, com toda convicção, que havia desvendado o mistério da vida, entendido seus ciclos, e vivido tudo o que precisava para seguir em frente com clareza e certeza. Mas como as estrelas que parecem próximas, porém estão a milhões de anos-luz, eu ainda estava longe de me conhecer verdadeiramente. Porém o que eu não sabia é que, muitas vezes, a aparente plenitude é apenas uma ilusão que nos impede de enxergar as camadas mais profundas do nosso próprio ser. Então, fiz uma oração simples, mas poderosa: pedi a Deus que alinhasse minha vida ao seu desenho original que está no Céu, e que tudo o que estava oculto em mim fosse exposto.
Foi como se o céu tivesse sussurrado uma verdade antiga: “para que algo seja reconstruído, primeiro deve ser despido de suas máscaras, suas ilusões, seus falsos fundamentos.”E assim, minha vida começou a desmoronar — não num sentido trágico, mas num colapso de revelações, como uma casa antiga que, ao cair, revela a paisagem mais vasta e bela ao seu redor.
A resposta a essa oração foi surpreendente e, de certo modo, assustadora. E apartir disso,passei experimentar esse processo de perder “meus chãos “— mas não no sentido destrutivo, e sim de uma maneira que, eu não conseguia entender completamente. Era como se os fundamentos sobre as quais eu tinha construído minha existência fossem removidos um a um, revelando um vazio que, no início, me aterrorizou. A desconstrução foi implacável. Não houve pedra sobre pedra, nenhuma ilusão que permanecesse intacta. E esse processo tem me levado a um ponto crucial: a verdade.
Tudo começou com “uma conexão” que me expôs à verdade mais crua e autêntica. E, nesse confronto, fui forçada a encarar a mim mesma. O que encontrei foi desconcertante — um coração cheio de contradições, de medos, de fragilidades que eu havia negligenciado ou escondido no profundo. Deus expôs meu coração e, desde então, minha jornada tem sido de remissão e reforma.
Deus, com Suas mãos invisíveis, começou a remover cada tijolo que eu havia erguido sobre bases incertas. Desconstrução após desconstrução, fui forçada a me confrontar, a olhar para o espelho da alma e reconhecer quem eu era, não quem eu pensava ser. E, no desmoronar da minha velha vida, encontrei uma frase ecoando em minha mente: "a verdade liberta, mas antes, ela te expõe."
Tem sido três anos de constantes crises, na psicológia se entende que no nosso desenvolvimento não tem como acontecer sem crise.
Portanto meu desenvolvimento sempre vai ter uma crise atravessando, pois isso faz com que eu avance. E é claro que em alguns momento fiquei paralisada.
E oque é a crise ? É um momento que agente se depara com algo que a gente não tem ferramentas o suficiente pra lidar.
Cujo o solo sob meus pés parece movediço, como se cada passo fosse dado em direção ao desconhecido. Mas é nesse chão instável que descobri a firmeza de uma fé que não vacila, mesmo quando tudo ao redor me parece estar em ruínas. “O processo de desconstrução não tem sido o fim, mas o início da obra mais importante da minha vida.”
E como em toda obra-prima, há mãos invisíveis proporcionadas pelo Eterno, com a finalidade de “suporte”. Pois, por trás de cada detalhe minucioso de uma construção, há edificadores silenciosos, colunas de força que ninguém vê, mas que são essenciais. Hoje, eu quero agradecer a essas colunas da minha breve jornada. A cada vez que caio, me levantam. A cada momento de dúvida,me impulsionam. “Quando me faltam forças, são meu apoio, quando eu mesma duvido do meu valor, e quando eu não consigo me amar, tenho sido amada com uma constância quw me constrange e que me fez redefinir o significado do amor.”
São estes pilares, que aos olhos de quem vê, são invisíveis, mas para mim, são fundamentais nessa minha estação. E a cada gesto de amor, estou sendo ensinada que o amor, mais do que uma emoção, é uma ação diária, uma escolha que independente das circunstâncias, fortalece e permanece .
E por fim, como um maestro que conhece o momento exato para cada nota soar, agradeço a Deus, que marcou o tempo perfeito para que essa reforma pessoal me ocorresse. "Tudo acontece no tempo certo, e no desmoronar dos meus planos, Deus revela o Seu propósito."
E com o coração cheio de gratidão, agradeço a Deus, que no seu tempo perfeito, marcou o relógio dessa transição. Ele orquestrou cada momento, cada desconstrução e reconstrução, para que eu finalmente vivesse o propósito para o qual fui criada: conhecê-Lo e fazê-Lo conhecido.
Hoje, olhando para todo o trajeto ,eu posso me alegrar ao compreender que a maior riqueza de se celebrar essa jornada! E que essa é a melhor forma de comemorar. Olhando para tudo o que vivi e ainda estou vivendo, e poder reconhecer que são verdadeiras riquezas que só Deus pode me proporcionar. Até aqui, me ajudou o Senhor, e por isso, meu coração se enche de gratidão, pois celebro não apenas o tempo, mas a profundidade dos processos que ele tem me proporcionado.
absolut devote to u,Dear
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Prezada
Espero que esta carta o alcance nas asas do tempo, tal qual Edmond Dantès, que buscou incansavelmente justiça e vingança. Assim como o Conde de Monte Cristo percorreu os labirintos sombrios da #traição, hoje inicio minha própria jornada em busca da #verdade e #redenção.
Como Dantès, descubro que a vida é tecida por fios complexos de traição e intriga. Cada #passo que dou nesta jornada é um movimento cuidadoso, assim como aqueles dados pelo Conde para reescrever sua história.
Ao explorar os corredores da minha #existência, encontro #máscaras que escondem faces #obscuras, como as usadas por Dantès para ocultar sua verdadeira identidade. Minha busca é desvendar cada #mistério, revelando a realidade por trás das #sombras que me envolvem.
Assim como o Conde de Monte Cristo acumulou conhecimento e poder, busco a sabedoria para compreender as tramas que #moldaram meu destino. Cada página do passado é um pergaminho a ser #desvendado, revelando segredos enterrados no solo da minha história.
Que esta carta sirva como #testemunho da minha #determinação em seguir os passos do Conde, trilhando um caminho de descobertas, perdão e, acima de tudo, transformação. Que assim como Dantès, eu possa encontrar a paz no final desta jornada, sabendo que a #verdade #prevaleceu.
Atenciosamente,
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7 livros para viajar sem sair de casa
Está cada vez mais difícil viajar com o avanço da Covid-19 no Brasil, mas ainda bem que temos uma fiel companhia capaz de nos levar a lugares inimagináveis: os livros. A leitura pode nos transportar para lugares que antes nunca fomos, como se estivéssemos vendo cada detalhe do local. Londres? Itália? É só escolher o seu destino, ou melhor, o livro, e se preparar para viajar.
Para ajudar nessa ~aventura~ a CH separou uma lista de livros para você ler e deixar as palavras te levar. Pronta?
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1. Amor & Gelato – Jenna Evans Welch
Esse livro é perfeito para quem gosta de viajar para outros lugares através das palavras de um bom livro! Nele você vai seguir Lina pela Itália, visitando pontos turísticos e, claro, vivendo um lindo romance. Compre aqui.
Sinopse: Depois da morte da mãe, Lina fica com a missão de realizar um último pedido: ir até a Itália para conhecer o pai. Do dia para a noite, ela se vê na famosa paisagem da Toscana, morando em uma casa localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da Segunda Guerra Mundial, com um homem que nunca tinha ouvido falar. Apesar das belezas arquitetônicas, da história da cidade e das comidas maravilhosas, o que Lina mais quer é ir embora correndo dali. Mas as coisas começam a mudar quando ela recebe um antigo diário da mãe. Nele, a menina embarca em uma misteriosa história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse turbilhão de emoções, Lina ainda conhece Ren e Thomas, dois meninos lindos que vão mexer ainda mais com seu coração.
2. Amor & Sorte – Jenna Evans Welch
Depois de acompanhar Lina em sua viajem para a Itália, chegou a vez de se aventurar por terrar irlandesas com Addie, sua melhor amiga. Compre aqui.
Sinopse: Addie está visitando a Irlanda com a família e tentando aproveitar a paisagem verdejante para não pensar em seu coração partido. Porque, assim que voltar aos Estados Unidos, ela vai ter que enfrentar as consequências do fim terrível de seu romance de verão. Até lá, só quer relaxar enquanto os pais não descobrem o que aconteceu. Mas Ian, seu irmão mais velho, sabe de tudo e não a deixa em paz. Agora os dois, que sempre foram próximos, não param de brigar. Tudo muda quando Addie descobre que Ian também está guardando segredos. Depois de uma série de imprevistos, em vez de ir visitar Lina, sua melhor amiga, na Itália, Addie se junta ao irmão em uma inesperada viagem de carro. O motorista é Rowan, um irlandês simpático (e bonitinho) que dirige, feito um louco, uma lata-velha apelidada de Trevo.
3. Um Dia – David
Neste romance emocionante entre dois melhores amigos, acompanhamos suas viagens por terras europeias ao longo dos anos. Compre aqui.
Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas – vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
4. Hibísoco Roxo – Chimamanda Ngozi Adichie
Hibisco Roxo, além de ser um belo livro sobre a colonização na Nigéria, ele nos transporta para o país e conta sobr euma lado obscuro de sua sociedade. Compre aqui.
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Sinopse: Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.
Amor & Gelato; Amor & Sorte; Um Dia; Hibisco RoxoDivulgação/Divulgação
5. Comer, Rezar e Amar – Elizabeth Gilbert
Elizabeth Gilbert faz uma viagem para Itália, Indonésia e Índia atras de aspectos da própria natureza. O mais interessante é que nessa jornada de autoconhecimento também vamos conhecendo os lugares que a autora descreve. Compre aqui.
Sinopse: Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que sempre quis: um marido apaixonado, uma casa nova e espaçosa, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas ao invés de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu sozinha para uma viagem de um ano pelo mundo. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. Assim, decidiu explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best-seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.
6. Cidades de Papel – John Green
Neste romance seguimos o jovem Quentin Jacobsen e seus amigos em uma viajem à procura de sua vizinha Margo Roth Spiegelman, em um estilo bem ~roadtrip~. Compre aqui.
Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
7. Fazendo Meu Filme 2: Fani na Terra da Rainha – Paula Pimenta
Toda a saga Fazendo Meu Filme e Paula Pimenta é encantadora, mas no segundo volume a protagonista Fani vai para Londres em um intercâmbio e a seguimos vivenciar os melhores momento na terra da rainha. Clipe aqui.
Sinopse: Depois de conquistar milhares de leitores e leitoras, a nossa doce e querida Fani volta ainda mais divertida e encantadora. O segundo volume do livro Fazendo meu filme apresenta as aventuras de Estefânia Castelino Belluz na terra da rainha. Sim, na Inglaterra! Longe do grande amor, ela passa por momentos de alegria, dor, saudade, tristeza e, mais do que isso, pode conhecer melhor a si mesma. Sem deixar de lado suas amigas inseparáveis e sua família, ela consegue, no outro continente, viver momentos cheios de suspense, revelações, aventuras, descobertas e emoções fortíssimas! Feliz, triste, preocupada, ansiosa, temerosa, otimista, insegura, cheia de si, apaixonada, desiludida, seja como estiver, Fani mostra a cada página deste livro que não é mais aquela menina tão frágil que muitas vezes se escondia por trás de sua timidez.Mais do que a história de uma adolescente que se encoraja a fazer intercâmbio e morar fora por um ano, este livro fala de um grande e delicado amor. Em meio a uma avalanche de sentimentos e acontecimentos surpreendentes, ela consegue viver intensamente na Inglaterra, conhecendo pessoas que conquistam seu coração e sua amizade para toda a vida. Porém, o melhor filme de sua vida ainda está para ser contado, ou melhor, vivido.
Comer, Rezar e Amar; Cidades de Papel; Fazendo Meu Filme 2Divulgação/Divulgação
Pronta para desbravas novos lugares sem sair do sofá?
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[Sessão Crítica] Don’t F**k With Cats - Uma Caçada Online
(Contém alguns spoilers)
Fazia anos que eu não me chocava com um documentário, na verdade assisti sim, produções que mexeram com minha curiosidade, minha imaginação e me deixaram refletindo depois de tudo que consumi na frente da telinha/telona. Mas enquanto série documental, “DON’T F**K WITH CATS” está no topo da minha lista até agora como minissérie favorita. E vamos explicar por que todo esse hype pra vocês e até indica-lá.
Pra vocês terem noção da intensidade da série eu só fui perceber que tudo era de fato REAL, ou seja, que tudo aconteceu de verdade, no final da série ou melhor, quando pesquisei sobre ela. Calma, eu não sou desatento, simplesmente eu fiquei tão perplexo que pra mim tudo era encenação, tudo era roteirizado. Na verdade,eu sei que houve por trás um roteiro e toda a técnica audiovisual para deixar tudo mais chamativo, mais instigante e intenso, mas eu pensava que não era “baseado em fatos reais”, mas sim, É TUDO VERDADE!
Mas sem mais delongas, a série gira em torno desse FDP aí da foto acima. ‘Luka Magnotta’, o serial killer de gatinhos, cachorros e humanos. É isso mesmo, segura esse spoiler, pois ele não para nos bichanos. Para nossa indignação ele permanece em sua evolução criminal dentro da história com o mundo inteiro dando holofotes e combustível para todos os acontecimentos, mas vamos desde o princípio.
Tudo começa com os depoimentos de vários membros do grupo que testemunhou todo o processo dos crimes do psicopata. Mas a que mais me chamou atenção foi a Deanna Thompson aka Baudi Moovan, pois era este seu user nas redes que ela usou para a investigação dos crimes. A narração de seu envolvimento com tudo é a mais tocante, profunda e na minha opinião a que protagoniza todos os que foram espectadores dos crimes, além de tudo, ela recebe um vídeo sendo vigiada pelo Luka né? Ou seja, sua intensidade com o caso realmente foi além da dos demais stalkers.
Os depoimentos se estendem desde os stalkers, passando pelos profissionais que investigaram Luka, pessoas que tiveram contato com ele e até de sua mãe que também é uma chave mestra no terceiro ato do documentário para mexer com nossas cabeças e toda montagem da trama.
Luka começa sua jornada antes de cometer os crimes, ele planeja friamente cada passo, desde como todos irão ver sua vida antecedendo os acontecimentos, até depois de tudo explodir mundialmente, pois essa sempre foi sua intenção. Seu primeiro passo se dá com a divulgação de um vídeo que viola a regra n°1 da internet que é “não mexa com gatinhos”. Como já devem ter percebido, ele mata um felino neste vídeo em questão, o divulga nas redes sociais (youtube), comove algumas pessoas que recebem os vídeos de modo privado e daí em diante o trabalho fica todo encarregado desse público viralizar o material para dezenas de centenas e milhares de pessoas.
Os vídeos são reais, porém não se preocupem pois não é mostrado no documentário. A censura deles, inclusive, me deu conforto e fôlego para prosseguir assistindo já que sou adepto a não ver esse tipo de conteúdo na internet, e claro, por amar os gatinhos, né gente?
Luka então dando seu passo inicial, ganha não só um público para assisti-lo, mas ele mexeu com as pessoas certas, essas que decuparam o vídeo frame a frame atrás de pistas que podiam levar ao criminoso. Essa parte dos stalkers revelando seus dons investigativos é muito fascinante e ao mesmo tempo medonho, pois com simples detalhes em baixíssima qualidade inclusive, eles descobriam localização, quem era ou poderia ser o assassino, onde ele foi, o que costumava ser ou fazer... TUDO! Eram basicamente profissionais no que faziam, só faltavam formalizar isso.
Luka então começa a ser desvendado aos poucos, porém nossos olhos se negam a ver que a figura mostrada realmente é de um serial killer com tal capacidade, com a crueldade e frieza apresentada nos vídeos. Mega narcisista, fã de cinema, aspirante a modelo e ator (coisas das quais ele fracassou arduamente), vítima de bullings na infância e todas as características que são reveladas pelos stalkers e sua mãe em seus depoimentos. A polícia como em filmes, sempre atrasada na linha do tempo criminal. A internet como estava à frente, protagoniza muito mais, deixando para a parte policial apenas as emoções de deixar real tudo que acontecia, já que a mídia tornou tudo mundialmente conhecido que envolvia Luka. Sendo assim, os policiais, investigadores e afins tiveram que tomar partido e fazer o que fizeram para apurar os fatos, provas e prendê-lo no final das contas.
É óbvio que ele é pego, gente, mas isso não é a peça chave de tudo. Luka é tão calculista que ele parece prever tudo isso. Todas as situações já haviam passado em sua mente, desde o primeiro vídeo e até antes dele ser divulgado. A parte dele que envolve o cinema e a música é algo tão perfeito e macabro que gera indignação de como uma pessoa tão culta consegue pensar em crimes como estes. Suas ações envolvem filmes e músicas que encontramos nos três atos do documentário. “Instinto Selvagem (1992)”; “Psicopata Americano (2000)”; “Prenda-me Se For Capaz (2002)” entre outros filmes e músicas presentes, ou seja, Luka envolvia e usava a cultura pop para tudo que envolvia seus crimes, desde como praticar e até como fugir de toda situação.
O documentário tem uma fotografia tão perfeita que ajuda a pensarmos “será que tudo isso é real?” As cenas inseridas das filmagens reais, as cenas dos depoimentos, a montagem de tudo junto a trilha sonora nos leva ao clímax das tensões que, só assistindo pra vocês entenderem.
O uso intenso da internet como praticamente uma personagem importante é um ponto que me intrigou bastante e deixou tudo tão atual, tão real e verossímil até pra minha vida mesmo. Coisas do tipo, cara isso é super capaz de ser feito, porque eu não pensei nisso? porque eu não pesquisei sobre coo fazer isso antes? A gente se sente meio burro perto dos stalkers que ajudam a desvendar todos os mistérios da série documental.
“DON’T F**K WITH CATS” é uma produção que nos prende do começo ao fim, nos intriga, nos traz reflexões diversas e nos fascina de uma maneira não tão agradável claro. Eu assisto buscando entender como tudo foi feito e se encantando pela qualidade, além do conteúdo que está sendo solto aos olhos. Se você é um daqueles viciados em séries criminais, pode dar play e confiar na dica, pois no mínimo vai se intrigar com todos os pontos sendo ligados desde os primeiros cinco minutos de série. Não é atoa que ela foi indicada a alguns prêmios de destaque dentre as produções do mesmo gênero.
(foto de Luka e sua mãe REAIS)
O desfecho é algo que nos deixa perplexo e indignados até com nossas reações e reviravoltas, principalmente depois de ouvir/ler a mensagem final da Deanna, onde posteriormente sobem os créditos e a gente corre pras redes sociais pra gritar aos quatro ventos, o quão é foda o que acabamos de presenciar kkk...
A série me foi indicada através do meu instagram pessoal, deixo aqui então essa indicação pra vocês, soltei poucos spoilers, tem muito mais para ser investigado com os seus olhos curiosos podem ter certeza que irão se perder e se encontrar no meio dessa loucura perversa que alimenta nosso ódio e curiosidade a todo minuto que passamos assistindo esse caso macabro. Boa sessão a todos!
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Eleanor Oliphant e o (des)conforto da solidão
"Depois de observações cuidadosas feitas de fora, eu percebera que o sucesso social costuma ser erguido sobre um pouco de fingimento. Pessoas populares às vezes precisam rir de coisas que não acham muito engraçadas, fazer coisas que não desejam em especial fazer, com pessoas de cuja companhia particularmente não gostam. Eu, não. Eu tinha decidido, anos antes, que se houvesse uma escolha entre isso ou um voo solo, voaria sozinha. Era mais seguro assim. A tristeza é o preço que se paga pelo amor, é o que dizem. O preço é alto demais" (p. 217).
Chegou a vez de falar sobre uma das minhas melhores leituras do ano. Caramba, nem sei como começar. Decidi fazer esse texto de uma forma diferente, sem poupar reflexões, porque quero retratar da melhor maneira possível o que senti depois de ler o livro de estreia de Gail Honeyman, Eleanor Oliphant está muito bem. Apesar de complexa, a história vai chegando de mansinho, de um jeito leve e divertido. Quando eu pude enfim notar a complexidade, já estava completamente envolvida.
Eleanor Oliphant, a evidente protagonista, é uma mulher com mais de 30 anos, que vive sozinha em seu apartamento na Escócia e tem um cargo administrativo numa empresa de design. Seu lema sobre socializar com as pessoas é: o necessário, apenas o necessário. Ela gosta da própria solidão, sente-se confortável com ela. Eleanor sente-se bem com o silêncio, com a rotina, com a própria companhia e com a invisibilidade.
Tida como uma estranha em seu ambiente de trabalho, os colegas a tratam como uma pária, e ela, por sua vez, não parece fazer a menor questão de se enturmar ou criar qualquer vínculo com eles. Aos poucos, é possível observar que, na verdade, Eleanor Oliphant vive em uma prisão criada por sua própria mente.
Vários mistérios sobre o passado de Eleanor vão sendo desvendados ao longo da trama, e aos poucos conseguimos descobrir como ela chegou até ali. Mas mesmo carregando vários traumas e cicatrizes, Eleanor consegue manter um ritmo razoável em sua vida, assumindo o controle de tudo.
Porém, um dia, o computador que ela usa para trabalhar no escritório começa a apresentar problemas. Ela se vê obrigada a depender da ajuda de outra pessoa: um funcionário do setor de TI, Raymond Gibbons, descrito como um cara de cabelos ralos, barba loira cheia de falhas, barriguinha protuberante, vestido com uma camiseta de estampa infantil, tênis verdes e jeans largos. O tipo perfeito que faz Eleanor ter apenas uma palavra em mente: desagradável (nem preciso dizer que me apaixonei pelo Ray logo de cara).
Parece ser mais uma relação de trabalho comum, mas depois do expediente, Ray e Eleanor acabam se encontrando por acaso e presenciando um acidente: um senhor de idade desmaia no meio da rua, vítima de um infarto. Ray não pensa duas vezes e vai ao socorro do senhor. Movida pelos desconhecidos ímpetos sociais, Eleanor faz o mesmo.
A partir daí a conexão está criada. Por algum tempo, os dois se tornam responsáveis pelo idoso, que, depois de recuperar-se, fica muito grato pela ajuda, tomando Eleanor e Ray como seus mais novos amigos – uma palavra que até então não existia no dicionário de Eleanor. Todos esses acontecimentos movimentam a vida da personagem de forma totalmente inesperada.
O problema é que Eleanor nunca foi preparada para lidar com outras pessoas e suas necessidades, o que mostra uma face arrogante e egoísta da personagem. Mas logo vamos percebendo que tudo isso é apenas um mecanismo de defesa, à medida que ela mesma também percebe que não há problema em baixar um pouco a guarda.
A questão de Eleanor não é simplesmente ela ser uma pessoa solitária, e sim acreditar que está bem desse jeito e, portanto, não precisa de mais ninguém, já que conseguiu se virar sozinha a vida inteira. Acompanhar a jornada da personagem saindo da zona de conforto – suas observações fora do comum, suas pequenas descobertas, o desenvolvimento de sua amizade com Ray – foi uma coisa espetacular.
A grande sacada sobre Ray como personagem secundário é que o relacionamento entre ele e Eleanor foi construído com cuidado, respeitando o tempo e a personalidade dos personagens, e criando uma cumplicidade que passou longe dos contos de fadas (o que a fez mais perfeita ainda). Mesmo possuindo uma história menos trágica que a da protagonista, Ray também tinha suas próprias questões em aberto: decepções amorosas, perda de pessoas queridas, problemas com a saúde da mãe, etc. E foi maravilhoso como eles iluminaram o caminho um do outro de maneira inesperada e ao mesmo tempo natural.
A solidão de Eleanor, que Honeyman nos apresenta, é ao mesmo tempo confortável e preocupante. Logo no início é fácil compactuar com a ideia de que não há problema em estar só se você se sente bem consigo mesmo. Mas tão importante quanto sentir-se bem com seu próprio eu, é saber lidar com a companhia do outro, especialmente quando este é diferente. Mesmo inerte na própria solidão, a ideia de conforto que Eleanor cria em torno de sua vivência é tão irreal quanto sua estabilidade emocional. Ou seja, ela apenas sufoca seus sentimentos ao invés de enfrentá-los. Eleanor não está nada bem, obrigada.
Quando finalizei a leitura, senti que ela havia sido extremamente importante para mim, mas não tinha ideia do quanto até começar a passar por situações que me lembraram a história do livro. Então percebi que ele veio no momento certo. Cada página me trouxe uma lição – algumas como tapas na cara, outras provocaram um quentinho no coração. Foi uma verdadeira montanha-russa de emoções, e amei cada momento.
Apesar de eu ter devorado o livro em três dias, é o tipo de leitura que deve ser feita com cuidado, paciência, curtindo cada palavra e absorvendo cada mensagem. A autora tratou de instabilidade emocional e social, depressão, ansiedade, alcoolismo, entre várias outras temáticas, de forma leve e responsável. Mesmo não romanceando os assuntos e buscando sempre promover a reflexão, a história me arrancou várias risadas.
No fim das contas, Eleanor Oliphant me mostrou uma realidade que está visível diante de nós, mas dificilmente conseguimos enxergar: nem sempre quem aparenta estar bem, está bem de fato. Uma conversa, uma gentileza, uma ajuda e um abraço são coisas simples de oferecer. Nós é que complicamos demais.
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9 perguntas sobre Leonardo Da Vinci que nunca se calam
1. O Santo Sudário é obra de Da Vinci?
A peça de linho de 4,36 metros de comprimento e 1,1 metro de largura fica guardada na catedral de São João Batista, em Turim.Divulgação
O sudário é uma peça de linho com 4,36 metros de comprimento e 1,1 metro de largura. Conhecido desde meados do século 14, fica guardado na catedral de São João Batista, em Turim, e eventualmente é exposto ao público.
Há quem acredite que ele seja obra de Da Vinci, como os pesquisadores ingleses Lynn Picknet e Clive Prince. A tese virou notícia em 2006, quando eles lançaram em conjunto o livro Turin Shroud: How Leonardo da Vinci Fooled History (“O Sudário de Turim: Como Leonardo da Vinci Fraudou a História”, na versão brasileira).
Três anos mais tarde, a artista plástica norte-americana Lillian Schwartz endossou a história, depois de analisar imagens da mortalha em computador. E foi além, muito além: afirmou que o rosto impresso no tecido não era de Jesus Cristo, mas do próprio Da Vinci.
As teorias de Picknet, Prince e Schwartz podem até render um bom roteiro de cinema, mas não fazem nenhum eco entre os religiosos ou na comunidade científica. Para a Igreja, o Santo Sudário é e sempre será a representação do corpo de Cristo.
Já os cientistas – ou pelo menos a maior parte deles – preferem depositar suas fichas em uma datação de carbono-14 feita em 1988, segundo a qual o sudário teria sido confeccionado ente os anos de 1260 e 1390. Qualquer que seja a hipótese, ela não bate com a tese da autoria do renascentista.
Veja também
HistóriaPesquisadores encontram impressão digital de Leonardo da Vinci30 jan 2019 – 15h01
2. Ele era alquimista?
Provavelmente não. Em suas anotações, Da Vinci criticava quem “desperdiçava energia procurando por elixires da vida”. Uma das notas registra textualmente o seguinte: “Os antigos alquimistas não conseguiram, por sorte ou com experimentos, criar nem mesmo o menor elemento. (…) Merecem louvores por desenvolver coisas muito úteis para o uso das pessoas, mas mereceriam ainda mais se não fossem os inventores de produtos nocivos, como venenos.”
Destaque-se, todavia, que o gênio renascentista viveu uma época em que as fronteiras ente ciência, arte e misticismo não eram lá muito bem definidas. Por exemplo: astronomia e astrologia se emaranhavam tanto que eram consideradas um só campo de estudos – inclusive por intelectuais sofisticados como Da Vinci.
“As linhas mestras do pensamento renascentista, das quais Leonardo era não só seguidor, mas entusiasta, juntavam o humanismo grego com experiências alquimistas e conhecimentos herméticos”, diz Christopher Witcombe, professor do departamento de história da arte da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. “Era esse o ambiente no fim do século 15, começo do século 16.”
3. Ele escondeu códigos de verdade em seus quadros?
Nas pupilas de Mona Lisa há letrinhas miúdas, invisíveis a olho nu, pintadas por Da Vinci,Divulgação
Sim, escondeu. E o fez, inclusive, em uma de suas obras mais famosas, Mona Lisa. A descoberta foi feita em 2010 pelo pesquisador italiano Silvano Vinceti, presidente da comissão nacional de patrimônio cultural da Itália.
Ao analisar a pintura com a ajuda de um microscópio eletrônico, ele encontrou uma série de letras nas duas pupilas da moça retratada. Invisíveis a olho nu, elas foram pintadas com tinta preta sobre fundo verde e marrom escuros. As da pupila esquerda estão ligeiramente borradas. Na direita, identificam-se claramente as letas “LV” (de Leonardo da Vinci). Na esquerda, algo parecido com “CE” ou “CB”.
O que elas significam? Não se sabe. Vinceti acredita que as letras podem ser iniciais do nome da modelo, o que derrubaria a tese de que a retratada era a florentina Lisa Gherardini. O pesquisador está convencido de que a pintura não foi feita em Florença entre 1503 e 1506, como se supõe, mas em Milão na década de 1490. A modelo, portanto, provavelmente seria uma mulher da corte de Ludovico Sforza, o duque local.
4. Dormia só uma hora e meia por dia?
Muito já se especulou sobre o suposto hábito de dormir pouco de Leonardo da Vinci. Afinal, isso ajudaria a explicar a incrível produtividade do mestre renascentista. Pode ser, por exemplo, que ele fosse adepto do que se costuma chamar de sono polifásico – seis sonecas de 15 minutos tiradas a cada quatro horas. Assim, Da Vinci proporcionaria ao seu corpo todo o descanso necessário, sem ter de dormir as oito horas normalmente recomendadas.
A tese é boa, mas não há nas anotações do artista qualquer indício de que ele dormisse tão pouco. “Na verdade, isso é bem improvável, levando-se em conta justamente sua tremenda capacidade produtiva”, diz Susan Redline, professora de medicina do sono da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Segundo Redline, ninguém seria capaz de produzir como Da Vinci produziu, durante uma vida inteira, dormindo apenas 90 minutos por dia. “O esgotamento físico e mental seria constante.” A propósito: acredita-se que o meste tenha morrido durante o sono.
5. Era maníaco-depressivo?
Há quem diga que Da Vinci tinha transtorno bipolar ou mesmo déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).iStock
Entre as várias suposições de algum problema mental, destaca-se uma: a de que Leonardo da Vinci sofria de transtorno bipolar, mal caracterizado por fortes oscilações de humor (da total euforia à mais profunda depressão).
Vários indícios apontariam nessa direção. Sabe-se, por exemplo, que Da Vinci alternava jornadas extenuantes de trabalho, do nascer ao pôr-do-sol, com dias inteiros de absoluto desinteresse pelo que estava produzindo. São notórios também o desapego ao cumprimento dos prazos acordados com seus contratantes, a obsessão pelo perfeccionismo e a dificuldade para se concentrar em um único assunto. Some-se a isso todo o comportamento excêntrico, típico dos gênios, e pronto, tem-se um quadro de aparente bipolaridade.
Acontece que não há provas, apenas suspeitas, e elas não necessariamente se aplicam a um possível quadro de transtorno bipolar. Pode ser que o meste sofresse de algum outo problema de natureza neurológica, como déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Ou que não tivesse problema algum. “É impossível cravar uma resposta”, dizem as pesquisadoras americanas Cynthia Phillips e Shana Priwer, autoras do livro Da Vinci: 101 Segredos do Maior Gênio da Humanidade (Ed. Alegro, 224 págs.). “O jeito errático do artista pode ter sido só uma manifestação da sua mente brilhante e nada ortodoxa.”
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6. Por que seu funeral foi seguido por mendigos?
Eis um mistério que talvez nunca seja desvendado. Foi Leonardo da Vinci quem quis assim. Ele registrou seu desejo em testamento, determinando que 60 mendigos acompanhassem seu caixão entre os familiares, amigos e nobres que lá também estariam.
Não foi difícil reunir os desvalidos. Nos arredores de Clos Lucé, em Amboise, onde Da Vinci morreu, em 1519, havia robusta população de miseráveis. Consta, inclusive, que um pequeno valor em dinheiro foi destinado a cada um dos 60 pelos serviços prestados.
Qual teria sido a intenção de Da Vinci ao armar esse jogo de cena? Ninguém faz ideia. O renascentista não deixou pistas. Até onde se sabe, também não comentou o desejo com ninguém antes de morrer. “Talvez ele quisesse ironizar ou agredir a nobreza que, embora tenha financiado seu trabalho, sempre tentou controlar sua verve criativa”, especula George Gorse, professor de história da arte do Pomona College, nos Estados Unidos. “O ressentimento com os ricos é plausível. Como filho bastardo, Leonardo custou a ser acolhido pela alta sociedade.”
7. O mestre era chegado a bruxarias?
Há duas versões de A Virgem das Rochas, ambas pintadas por Da Vinci. São pratica- mente idênticas. A que ficou pronta primeiro (foto) hoje está no Louvre, em Paris. A outra, poucos centímetros menor, pertence à National Gallery de Londres.Divulgação
Pouco provável, levando-se em conta sua devoção ao conhecimento científico. Leonardo da Vinci tinha uma visão aristotélica do mundo, o que equivale a dizer que valorizava, acima de tudo, a investigação e a observação da natureza.
As especulações sobre o envolvimento de Leonardo da Vinci com magia possivelmente têm origem no uso que ele fez de alguns símbolos pagãos em suas obras. Exemplo: as plantas que aparecem na cena retratada em A Virgem das Rochas (1483-1486). Algumas delas, como as espécies popularmente conhecidas como aquilégia (Aquilegia vulgaris) e cimbalaria (Cymbalaria muralis), são tradicionalmente associadas aos rituais do paganismo europeu.
Mas isso não necessariamente quer dizer que Da Vinci fosse bruxo, é lógico. Na verdade, o mais provável é que o renascentista fosse apenas um sujeito fascinado por botânica e que nutria profundo interesse pela mitologia pagã – em particular a celta.
8. Ele se camuflou em alguma pintura?
Provavelmente sim. Acredita-se que Da Vinci tenha se autorretatado mais de uma vez ao pintar figuras bíblicas. Isso teria ocorrido, por exemplo, nas obras A Anunciação (1472-1475), em que ele seria o anjo Gabriel, e São João Batista (1508-1509), na qual teria emprestado suas feições ao próprio santo.
O caso mais famoso de todos, porém, talvez seja o de A Última Ceia, uma de suas obras mais conhecidas. Nesse afresco, o artista teria se colocado no lugar do apóstolo Judas Tadeu.
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9. O Código Da Vinci tem algum fundamento?
Independentemente da veracidade dos fatos que inspiraram sua trama, O Código Da Vinci foi um enorme sucesso, com mais de 80 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo. O filme baseado no livro também foi bem: cerca de 750 milhões de espectadores.Divulgação
Por mais que Dan Brown siga afirmando que baseou sua história em fatos reais, quase nada do que o autor escreveu no livro tem fundamentação histórica. Para quem não se lembra: em O Código Da Vinci, o mestre renascentista é apresentado como chefe de uma sociedade secreta denominada Priorado de Sião, entre os anos de 1510 e 1519.
Esse grupo guardaria um segredo bombástico: diferentemente do que se lê na Bíblia, Jesus Cristo teria se casado com Maria Madalena e tido com ela dois filhos. Se revelada, essa história seria capaz de varrer do mapa a Igreja Católica. E Da Vinci teria espalhado referências a ela em várias de suas obras.
Algumas das pistas estariam em A Última Ceia. A trama de Dan Brown sugere que o apóstolo João, à direita de Cristo no afresco, na verdade é a esposa do profeta. A fisionomia de traços finos, quase “andrógina”, teria sido planejada pelo artista, de modo a não deixar claro se aquela figura era masculina ou feminina. Além disso, o espaço entre o profeta e sua suposta companheira formaria intencionalmente uma leta “M” – as iniciais de Maria Madalena.
“Nada disso corresponde à realidade”, garante Darrell L. Bock, professor de estudos do Novo Testamento do Seminário Teológico de Dallas, nos Estados Unidos, e autor de Quebrando o Código Da Vinci (Ed. Novo Século, 200 págs.), um livro que se propõe a desconstruir o best-seller de Dan Brown página por página. “Fatos avulsos relacionados à vida de Leonardo foram completamente tirados de contexto, ou mesmo alterados, para dar sentido à trama.”
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O livro é um romance, escrito por Bernardo de Carvalho, sobre um etnólogo norte-americano que, após viajar por inúmeros países em busca de aventuras que por fim se tornaram bem-sucedidas, veio para o Brasil, mais especificamente para a cidade de Carolina, situada no hoje Tocantins.
A primeira impressão que temos de Buell Quain é quando ele chega na já citada citada, em um traje belo e branco, onde Manoel Perna, o então lírico até então, dá detalhes de sua chegada, personalidade, forma de suicídio e sobre as cartas que Quain deixara. Manoel Perna foi um engenheiro o qual o etnólogo tomou muita confiança, e lhe deixou, após a morte, a responsabilidade de distribuir suas 7 cartas (a 8ª carta é um eterno mistério), as quais foram distribuídas entre sua mãe e as pessoas as quais o estrangeiro trabalhava.
O livro é narrativo, onde vemos desde o início o autor prendendo o leitor a um mistério o qual espera-se que seja desvendado ao fim, e vemos a trajetória do etnólogo pelo Brasil, onde passou aproximadamente 5 a 6 meses entre os índios krahô, pelos quais teve seu batizado e seu nome escolhido por eles.
Sua família tinha bastante dinheiro: Ambos os pais foram médicos, mas a mãe abandonou o posto para cuidar de Buell e sua irmã. O pai de Quain, já idoso, desenvolveu uma doença degenerativa no cérebro, talvez um derivado do Alzheimer, que o levou a se divorciar da esposa e a se distanciar da família, morrendo não muito tempo depois, assim como a mãe do etnólogo, a qual ainda tivera tempo de trocar diversas cartas com Dona Heloísa, “supervisora” de Quain no Brasil, sobre assuntos relacionados ao próprio.
Buell sempre viu suas aventuras como um escape para qualquer infelicidade. No Brasil, nos é relatado que passou um tempo no Rio de Janeiro, onde se sentia sempre observado pelo até então regime ditatorial no Brasil, e nunca se sentiu completamente livre diante dos índios, visto que o Serviço de Proteção os Índios estava sempre de olhos abertos, inclusive estavariam sempre alertas caso os homens brancos tocassem nas índias.
Quain se juntou aos Krahô e com eles ficou por um bom período, mais de meio ano, e foi sob a companhia de dois deles que se suicidou. Quando estavam voltando para avisá-lo que não acharam o que ele tinha pedido, encontraram com o corpo pendurado sob uma corda com muito sangue escorrendo, fruto das automutilações que Buell tinha imposto a si mesmo.
A partir de então, tomamos conhecimento da aventura sendo narrada pelo escritor e de suas pesquisas de campo, juntamente com memórias de sua infância, as quais tinham seu pai como co-protagonista em suas aventuras à procura de terras em solos amazonenses e florestas ainda não desbravadas pelo homem. O autor conta como foi sua estadia com os Krahô, como foi recebido e tratado, alguns de seus costumes e as grandes divergências de cultura entre os indígenas e a do homem branco. Termo que hoje em dia certamente não seria correto a ser usado, mas naquela época, todos sabemos que a maioria das pessoas bem-de-vida das grandes cidades eram de cor branca, nada mais que um fato histórico.
Podemos ver que, ao longo de sua jornada, o etnólogo era um homem muito esclarecido, inteligente e de boa educação, mas que a partir de certo momento começou a ficar cada vez mais confuso. Entre bebidas e lembranças da vida do homem, vemos que algo o atormentava muito, provavelmente algo em sua família. Ou talvez no fato de dormir involuntariamente com alguém que não deveria ter dormido.
O narrador nos conta de sua aventura cuidado dos momentos finais de seu pai com problema terminal no cérebro e, quando estão no hospital, um velho americano a morrer no leito ao lado chama muito sua atenção, procurando incessantemente por “well, well”.
No fim das contas, o narrador viaja a Nova York, conhece pessoalmente o filho do homem, sem se identificar, e fica a pairar se esse filho é bastardo de Buell Quain, ou realmente é filho do velho fotógrafo que morreu em solo brasileiro, o qual provavelmente é quem tirou as fotos “com cabelo desajeitado” de Buell Quain.
Ao fim, o narrador senta-se ao lado de um homem que está lendo um livro ao seu lado, pergunta se o outro se incomoda com a luz acesa, e por fim afirma que está viajando ao Brasil para estudar os índios nativos. E o escritor cita uma tribo no Peru que corta a língua dos mortos ao sepultarem-as, para que não incomodem mais aos vivos.
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