#A SOCIEDADE DA NEVE BRASIL
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Headcanon.
Enzo Vogrincic×reader insegura.
•♡Avisos:Fluff?,curto,não revisado,perdão qualquer erro de espanhol.
•♡Nota da autora:olá minhas divas,i am back,sumi um pouco pois estava passando por um processo de falta de ideia para imagines,por enquanto só estarei fazendo headcanons,pretendo começar a escrever headcanons com outros meninos do casting.
-Grata.
Enzo é completamente devoto a você,amava seu corpo com toda certeza,seu corpo de carne farta era como um paraíso para ele,amava suas dobrinhas,cicatrizes,estrias,celulites,manchas e pintinhas,amava como tudo isso causava um ar real a sua beleza,pois para ele você era uma ilusão dos maiores e melhores devaneios que ele já teve.
Enzo desejava todos os dias que você visse seu corpo da mesma forma que ele via,mas infelizmente tudo é muito mais difícil do que de fato parece,você não tinha problemas com seu corpo,bom,pelo menos não antes de conhecer seu ex-namorado,seu ex era uma pessoa deplorável,sempre flertava com outras mulheres em sua frente,te tratava muito mal,falava como seu corpo era feio e como você deveria perder peso,e como você deveria ser grata por estar com ele,enfim um homem com ego alto.
Você lembra de se assustar quando descobriu que Enzo era apaixonado por você,você ainda carregava marcas do antigo relacionamento e ao ver Enzo te tratar de uma forma que você não esperava,você resolveu tentar ter uma relação com o mais velho,o'que foi uma das melhores coisas que você já fez na vida,Enzo te mimava,amava e te tratava como uma deusa,sempre te respeitando e te fazendo se sentir segura e maravilhosa.
Mas como nem sempre temos dias felizes,esse era um desses,Você se olhava no espelho tentando ao máximo não chorar,você antes estava animada,havia comprado um vestido soltinho e mais curto de tons rosados,estava ansiosa para prová-lo e cá entre nós Enzo estava mais animado que você,amava quando você comprava roupas novas e podia ver você com novos modelos,cores e tecidos,mas ao adentrar o quarto e ver você com um olhar de desaprovação para com o próprio corpo Enzo foi direto onde você estava,perguntou o'que acontecia e você contou sobre como não se sentia bonita com o vestido,Enzo te olhou incrédulo pois para ele você estava divina,digna de uma estrela de cinema extremamente glamourosa,Enzo levantou seu queixo e fez você olhar para ele,seus olhos marejados pela insatisfação com o próprio corpo cortavam o coração de Enzo em mil pedaços.
—muñequita,eres tan hermosa.
Você negava as palavras de Enzo,e quando ameaçou abrir a boca para reclamar de seu corpo Enzo te parou com um beijo,Enzo te beijava com amor e ternura e segurava seu rosto com as mãos grandes,beijava os lábios carnudos e explorava a carne macia,Enzo foi descendo os beijos para seu pescoço,ele te beijava com empenho e rapidez,eram selares por todo seu corpo e rosto.
Enzo te carregou no estilo noiva em direção a cama te deitando com delicadeza,Enzo beijava seus seios,braços,mãos,pernas,coxas,barriga e entre outras partes...
Não era um beijo com malícia mas sim com carinho e ternura,Enzo queria te provar que te achava linda e aos olhos do mesmo te beijar era a prova disso,pois como não querer beijar tudo que é belo.
Enzo te beijou desde o topo da cabeça até as pontas dos pés,e ao subir o olhar e ver seus rosto corado subiu em cima de você e esfregou o nariz no seu,segurava seu rosto com as duas mãos,os olhos escuros transbordavam de amor e paixão,enzo soltou uma das mãos de seu rosto e agarrou sua mão,pequena em comparação com a dele,depositou selares molhados e disse:
—muñequita,quisiera regalarte mis ojos para que veas lo hermosa que eres.
Você ao ouvir as palavras do mesmo pensava em quanto tinha dado sorte de encontrar esse homem.
Espero que tenham gostado minhas divas.
Kiss kiss by:Larissa(Lila Blanc)💋💋.
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JORGE MARAVILHA



Matias Recalt x leitora
??? - palavrões, smutizinho [sexo oral, sexo sem proteção (nem inventa), fingering...], pai da leitora não gosta de pobre, marijuanaaaa
N.A - você não goxta de mim, masss sua filha goxxxta. We love Chico Buarque. Leiam ouvindo Jorge Maravilha amém bençõe obrigada vsf tmj

— Matias que parecia querer ser pego pelo seu pai quando ia te visitar. — "É sério, Mati! 'Cê precisa ir agora. Se meu pai acordar e ver a gente ele me deporta p'ra casa do caralho." — Você dizia, as palavras em tom baixo saiam de seus lábios mas o olhar de Matias não saía de lá.
— "E nessa tal de "casa do caralho" eu vou poder te comer em paz?" — Seus olhos se arregalaram com o palavreado do argentino. Colocava as mãos sobre o peito dele e o empurrava pelo jardim da enorme casa em que morava.
— "Matias, rala!" — Você disse em alguns tons mais altos do que antes. Correu de volta para dentro da casa e sorriu observando o corpo magro de Matias pulando o muro coberto de folhas verdes de alguma planta cujo o nome não fazia ideia. Na ponta dos pés, caminhou até seu quarto e se jogou na cama macia, olhando o lustre logo acima de você e sorrindo boba lembrando da formiga que tinha arrumado para te incomodar.
— Matias que era um menino simples que você conheceu quando foi "dormir na casa de uma amiga" e acabaram parando em uma pista de skate rodeadas de maconha, bebidas duvidosas e outros garotos e garotas. Estava desesperadamente procurando por um banheiro, sentia a bexiga se contorcer, caminhando com as pernas cruzadas e rezando para que encontrasse logo o que tanto queria. Lembrou claramente de quando Matias apareceu na sua frente com um cigarro de palha entre os lábios e uma cerveja na mão.
— "Não tem banheiro aqui não, lindeza." — Ele sorriu enquanto olhava para seu rosto de desespero, quase sentiu lágrimas de formando em seus olhos quando ouviu as palavras dele. — "Tem um carro ali oh." — Ele apontou para o carro estacionado a poucos metros de distância de onde vocês estavam. — "Vai lá que eu fico de olho p'ra ninguém chegar perto." — O desespero e a dor em sua bexiga falaram mais alto, agarrou a mão do argentino de pequeno porte e o levou até que estivesse perto do carro, correu para traz do veículo e sem pensar muito puxou a calcinha pelas pernas, se agachou e suspirou alto quando finalmente pode aliviar a pressão terrível em seu ventre.
— "Puta que pariu." — Você praticamente gemeu enquanto arrumava a calcinha preta no lugar e caminhava até o argentino. — "Obrigada mesmo, eu 'tava morrendo já." — Ele acenou com a cabeça, sorrindo para a forma como você agradecia ele.
— "Relaxa, nena. Quer fumar um?" — Você fingiu pensar antes de responder um "sim" e seguir o moreno até um banco de pedra em que um skate estava apoiado.
— "É seu?" — Você perguntou enquanto se sentava na rocha fria e Matias tirava o baseado do bolso na bermuda comprida, logo se sentando ao seu lado.
— "É sim! Ele é novo, comprei não tem nem uma semana." — Ele riu, dando uma tragada enquanto admirava o brinquedo novo e te entregava o baseado.
— Matias que naquela noite, ali naquele banco, te deu o melhor beijo da sua vida. Te colocou sentada no colo dele e passava as mãos por todas as partes do seu corpo. Quando sua amiga te chamou, avisando que já estavam indo embora, Matias te passou o número dele e fez você jurar que mandaria mensagem para ele. Entretanto o maior problema era o seu pai, um homem rico, rígido e que odiava meninos como Matias. Fez questão de proibir você de ver o rapaz quando avistou vocês dois conversando na quadra de tênis do condomínio em que você morava. Sua maior sorte era que José Carlos, um dos porteiros, era um ótimo amigo e gostava muito de Matias, então nunca contou sobre as visitas que Matias fazia a você e fazia questão de te avisar que seu pai estava voltando quando o argentino estava contigo.
— Matias que sempre que tinha a chance provocava você sobre sua mudança de comportamento de quando estava com seu pai e de quando estava com ele. — "Tu padre não faz ideia da perrita que 'cê é hm? Gosta de levar pau até essa porra de bucetinha chorar." — O gemido que saiu de seus lábios foi abafado pela mão de Matias. Já era tarde da noite, seu pai provavelmente já estava no décimo terceiro sono e não acordava fácil, a chuva lá fora caía em gotas grossas e pesadas enquanto Matias se enterrava dentro de você devagar. — "Posso dentro?" — O argentino sussurrou no seu ouvido, as palavras sendo um bolo de letras para você.
— "Não. Goza na minha- porra Matias! Na minha boca." — O sorriso que ele te deu foi inacreditável, se retirou de dentro de você com um gemido baixo e observou seu corpo nu se ajoelhando no chão entre as pernas dele. Seu olhar bagunçado, bochechas coradas e sorriso convencido antes de abaixar a cabeça para que a ereção dolorida fizesse caminho para dentro da sua boca, fez o cérebro de Matias derreter. Jogou a cabeça para trás e apertou os olhos com força, deixou os lábios entre abertos mas nenhum som saia dali. Sentia sua garganta se contrair quando a pontinha dele chegava no fundinho da sua boca, os lábios macios se enrolavam perfeitamente na circunferência molhada. Tirava de sua boca apenas para deixar beijinhos convencidos na cabecinha latejante. A cena final para Matias foi ver você com a boca aberta, língua razoavelmente para fora e pedindo por porra com o olhar.
— "Boquinha gostosa 'cê tem hm? Porra!" — Palavras baixas que anteciparam as cordas do líquido viscoso e esbranquiçado que atingiram sua língua e bochechas quando o argentino gozou. Você riu enquanto arrastava a pontas dos dedos pelas bochechas e levava a porra dele direto para sua boca, deixando um pop suave enquanto erguia os joelhos e aproximava o rosto do de Matias. O beijo que ele te deu foi o suficiente para tudo, as mãos dele agarravam sua cintura com força e as suas se enroscavam nos fios de cabelo dele.
— Matias que achava uma graça o seu dengo excessivo. Invadia seu quarto durante a noite e dormia com você, de vez em quando você tinha sorte e ele te deixava ser a conchinha menor. Nesses dias de sorte os lábios dele escorriam beijos pelo seu pescoço doce, as mãos te apertavam contra o corpo magro e te aqueciam nas noites frias. Assistia filmes horríveis com você porque você gostava e então tecnicamente ele também teria que gostar. Quando seu pai viajava, aproveitavam para ficarem agarradinhos na rede que ficava no quintal da casa, abraçados, trocando carícias sinceras e na maioria das vezes acabava com ele socando os dedinhos magros dentro de você, tapando sua boca com a outra mão. — "Putinha escandalosa da porra! Assim aquele boludo do seu vizinho vai te ouvir, morena." —
— Matias que sempre fazia questão de juntar um dinheirinho suado para comprar alguma coisinha boba para você. Ele adorava ver suas bochechas coradas e seu rosto sem graça enquanto ele te entregava a caixa de bombons e o livro que você estava procurando. — "Poxa mati, não precisava vida." — Ele sorria olhando para você, parando em sua frente com o rosto tão próximo do seu que podia sentir o calor de suas bochechas.
— "Nena, se eu pudesse eu te daria até um pai menos otário." — você deixou um tapa no braço dele e riu. Matias deitou com a cabeça nas suas coxas, olhando para você fixamente antes de continuar falando — "Mas sério, só não te dou um planeta porque não tenho grana agora, mas quando eu tiver prometo que te dou qualquer um dos sete que tem em volta do sol." — Você se sentiu em pedaços com as palavras dele. Como podia uma alma ser tão boa e tão insuportável? A mordida que o argentino deixou na sua coxa te tirou dos teus devaneios, te fazendo gemer de dor e olhar para ele com repreensão.
— Matias que um dia, enquanto saia da sua casa escondido, ouviu seu pai gritando com você, falando as piores coisas possíveis para você e então resolveu acabar com a palhaçada toda. — "Ai coroa, não vale a pena ficar chorando e resmungando "não não não não"." — As palavras saíram em tom de choro, Matias claramente debochando da cara de seu pai. — "'Cê não gosta de mim mas tua filha gosta e 'tá tudo certo! Quem tem que gostar de mim é ela, não o senhor." — Matias disse firmemente. Seu pai não movia um único dedo, observando seu rosto de espanto que claramente segurava uma risada. — "Sou fodido mas não sou vagabundo não. Trato a filha do senhor muito melhor do que qualquer um desses pé de galinha que tem por aqui." — Dessa vez não se conteve e um pequeno riso escapou de você. — "E se me der licença, 'tô saindo. Beijo nena." — Matias deixou um beijo em sua testa, você sussurrou um "te vejo depois" e ele apenas acenou com a cabeça. De qualquer maneira, Chico Buarque já dizia: "Você não goxta de mim, mas sua filha goxta.".
#alexia is typing😍🌟💥#lsdln cast#la sociedad de la nieve#brasil#the society of the snow#matias recalt#matias recalt x you#matias recalt fluff#matias recalt fanfic#matias recalt smut#matias recalt x reader#a sociedade da neve#chico buarque#Matias Recalt AU#imagines#você não goxta de mim#mas sua filha goxta
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Ajude o Rio Grande do Sul!
NÃO PODEMOS FECHAR OS OLHOS PRA O QUE ESTAVA ACONTECENDO NESSE MOMENTO. AS PESSOAS PRECISAM DE AJUDA E SUPORTE, QUASE 300 MIL PESSOAS PERDERAM TUDO E 55 JA FORAM DECLADAS MORTAS E AINDA HA DESAPARECIDOS!
É HORA DE NOS UNIRMOS COMO UM PAÍS QUE LUTA POR SEUS PRÓPRIOS MORADORES, SE O GOVERNO NÃO FAZ NADA, NÓS FAZEMOS!
MAIS INFORMAÇÕES NA DM
SOMOS LAS CANARINHAS NO TWITTER E INSTAGRAM, VOCÊ PODE DOAR NO EMAIL







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ੈ✩‧₊ 𝙢𝙖𝙩𝙞𝙖𝙨 𝙧𝙚𝙘𝙖𝙡𝙩 𝙖𝙚𝙨𝙩𝙝𝙚𝙩𝙞𝙘 ੈ✩‧₊
𝘐 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘯𝘥 𝘐'𝘮 10𝘹 𝘵𝘪𝘮𝘦𝘴 𝘴𝘵𝘳𝘰𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘧𝘰𝘳 𝘺𝘰𝘶
𝘐 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘯𝘥 𝘐'𝘮 10𝘹 𝘵𝘪𝘮𝘦𝘴 𝘴𝘵𝘳𝘰𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘧𝘰𝘳 𝘺𝘰𝘶
𝘐 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘯𝘥 𝘐'𝘮 10𝘹 𝘵𝘪𝘮𝘦𝘴 𝘴𝘵𝘳𝘰𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘧𝘰𝘳 𝘺𝘰𝘶 (10x)
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HAPPY BIRTHDAY
Você e Enzo se conheceram a alguns anos, enquanto você passava uma temporada em Montevidéu com a sua avó após a separação de seus pais. Felipe era seu vizinho e acabou te apresentando a Enzo e rapidamente você foi inserida no círculo de amizades dos garotos, mesmo sendo dois anos mais nova do que eles.
A pequena temporada no país, acabou se estendendo até as vésperas do seu aniversário de 20 anos, sendo que teve que voltar para o Brasil pois havia conseguido entrar em uma das melhores faculdades federais de medicina do país e era o seu sonho de infância, se tornar uma grande médica.
“-Eu não entendo porque você tem que ir embora. Aposto que se você tentar, também consegue estudar na faculdade daqui. - Enzo suspirou irritado, enquanto passava a mão em seus cabelos, segurando seu rosto delicadamente. - Quando você vai?
-Daqui dois dias. - você força um sorriso tímido. - mas estarei aqui, todos os anos, durante as minhas férias Enzo.
-Eu não queria que fosse você pequena.- te puxou para um abraço, fazendo você se sentar em seu colo nas escadarias do teatro Solis.- Não posso ficar sem você, não posso ficar sem a minha melhor amiga. “
MELHOR AMIGA.
Sentiu seu peito apertar ao ouvir essas duas palavras. Ele não sabia, ou talvez fingia não perceber, mas você o amava. O amava em segredo porque tinha muito medo de acabar estragando a amizade de vocês. E Enzo já tinha alguém, ele sempre tinha alguém e pelo visto, nunca seria você.
Os anos se passaram e você chegou a passar algumas férias em Montevidéu, nas ruas do bairro Cidade Velha, tentando recuperar um pouco da intimidade já perdida com os seus amigos de longa data. Mas nada seria como antes, ainda mais que Enzo agora namorava sério com uma companheira de teatro. Em sua última noite na cidade, acabou se declarando para ele após uma bebedeira descontrolada.
Ficaram alguns anos sem nenhum tipo de contato, você já havia se formado na faculdade, estava começando a sua especialização em pediatria e ele havia se tornado um sucesso mundial após o filme “ A sociedade da Neve”. Estava imensamente feliz por todo o sucesso que ele estava fazendo, pois havia acompanhado de perto, boa parte do seu esforço para ser reconhecido em sua profissão.
Mas nada havia te preparado para a revelação que ele deu em uma entrevista em outubro do ano passado. Quando questionado sobre o que levou o fim de seu relacionamento de longa data, ele praticamente disse o seu nome. Explicou que durante as filmagens, se sentia extremante solitário e deprimido, que sempre se sentia tentado a ligar para uma pessoa específica, que havia se declarado uma vez para ele, e que na época ele não soube como reagir, mas que era recíproco.
Vocês conversaram bastante e desde então, mantém uma relação extremamente sigilosa. Todos os feriados prolongados, você foge para Montevidéu, para os braços de seu namorado e ele sempre que precisa ir até Paris, faz uma escala de alguns dias em São Paulo.
Amanhã seria o aniversário dele e como não havia conseguido viajar no início do mês, você não havia conseguido alterar sua escala de plantões e ele estava envolvido nos ensaios de Doce pássaro da juventude, resolveu não avisar nada e deixou ele acreditar que iria encontrá-lo só no final de maio, após a peça sair de cartaz.
“Você está estranha, chiquita. Aconteceu alguma coisa?”, ele perguntava pela segunda vez no telefone.
-Não aconteceu nada amor, não precisa se preocupar.
Despediu-se de maneira fria e rápida, alegando que estava muito cansada e precisava dormir.
Enzo ficou cabisbaixo, pois faltavam poucos minutos para meia-noite e você nem tocou no assunto aniversário.
Balançou a cabeça, tentando espantar alguns pensamentos.
Acordou de madrugada com o barulho da campainha. Não fazia ideia de quem poderia ser em plena 03:30 da manhã. Abriu a porta sem conferir pelo olho mágico quem era, ainda um pouco sonolento.
Sentiu seu corpo se chocar ao dele e seu perfume, invadindo as suas narinas, o despertou completamente.
-Eu não acredito que você esteja aqui. - ele sussurrou contra os seus cabelos.- poderia ter me avisado, eu teria te buscado no aeroporto.
-E estragar a minha surpresa? - depositou um selinho rápido em seus lábios. -eu não deixaria de passar o seu aniversário com você, por nada nesse mundo.
-Achei que você estivesse chateada ou até mesmo esquecido.
-Essa era a ideia, rei da Coitadolandia, Feliz aniversário.
#enzo vogrincic#lsdln x reader#lsdln cast#lsdln imagine#lsdln fanfic#enzo x reader#enzoxfanfic#enzobirthday
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: strangers to lovers, leitora!atriz, a sociedade da neve, leitora tem namorado então traição [gnt não traiam tá pfv], sexo sem proteção [tb não façam isso!], dirty talk, elogios, angst(?). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ para @dejuncullen e o anon que mandou aquela ideia♡
𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ O VÊ É NO QUARTO DIA DE PRODUÇÃO ─────
Se lembra bem quando pôs os olhos na figura masculina. A porta do estúdio abre e dois outros dos atores escalados caminham primeiro, sendo seguidos pelo homem de cabelos partidos, trajando o possível figurino de seu personagem. Os outros aceleram os passos, com certeza teriam que trocar de roupa para tirar mais fotos, mas ele demora a acompanhar os demais ao fazer contato visual contigo, sentada no banco do corredor.
Não sorriem, não cumprimentam, talvez perdidos demais no olhar um do outro para conseguir pensar em outra coisa senão marcar na memória os respectivos rostos. Quando o homem desaparece na curva do corredor, você é chamada pela assistente.
Olha pra trás umas duas vezes, esperando que ele fosse, sei lá, voltar para te espiar mais um pouco, porém foi em vão. O engraçado é que, durante todas as fotos que tirou para a preparação de elenco, se apegava à imagem na sua mente. O corpo esguio, as roupas sociais vintage caindo muito bem, o olhar doce, delicado. Não sabe qual personagem ele vai interpretar, mas espera que possa vê-lo de novo.
E o vê, porque o universo parece favorecer os seus desejos. Esbarram-se na pausa dada entre as gravações de um take e outro, no mesmo cenário do aeroporto. Reconhece-o mesmo ao avistá-lo de costas. Não tem coragem de se aproximar, nem sabe que nome chamar, só que não precisa — ele se vira e lembra de ti na hora, dá pra notar só pelo brilho que reluz nos olhos masculinos.
Ei, cumprimenta, retraído. E de um simples cumprimento vocês se encontram conversando do lado de fora do trailer do set de gravação. Primeiro, falam das personagens que estão interpretando; você é um dos familiares dos sobreviventes, e ele é um dos primos Strauch. O nome dele é Esteban, e é argentino. Te arranca boas risadas, por mais tímido que aparente ser. É narcisismo demais pensar que ele se esforça pra contar tantas piadinhas entre as frases só pra te fazer sorrir? Porque essa é a sensação.
Fica tão rendida às risadas genuínas que solta uma expressão totalmente fora do sotaque que ostenta. Não soa como nada que uma pessoa que fala espanhol diria.
Ele aperta o olhar.
— Você não é argentina, é? — pergunta, direto na ferida.
Okay, talvez você tenha mentido um pouquinho no casting. Seu espanhol é magnífico, pode reproduzir sotaques regionais e tudo, além do mais, a exigência era garotas jovens latinas entre vinte e trinta anos que falassem espanhol, e para uma seleção em Buenos Aires, não seria legal arriscar que é do país vizinho cuja língua oficial não está no requerimento.
Você se aproxima, tombando o corpo de leve na direção do mais velho. Shhh, sussurra, é segredo. Esteban sorri, garante que seu segredinho de estado está a salvo com ele somente porque tem vontade de viajar para o Brasil nas próximas férias, e vai ser você quem vai ser a guia dele.
Nem se quisesse, poderia se afastar dele. O argentino é um amor, é só colocar os olhos em ti que vem para cumprimentá-la, para conversar, para estar perto. Quando o elenco se hospeda no hotel para as gravações em Serra Nevada, as noites são regadas a muitas risadas e música no espaço de convivência. Às vezes, ele te acompanha até a porta do seu quarto, te diz para ter bons sonhos e que só serão bons, claro, se você sonhar com ele.
Você ri, boba, não quer admitir para si mesma que o flerte, apesar de tolo, te faz ficar com o coração quentinho. Numa outra vez, te deixa um beijo na testa. Os pelos finos da barba que está deixando crescer arrastam pela sua pele, é uma interação áspera, mas gostosa, faz arrepiar, principalmente porque o rosto alheio fica tão pertinho do seu por aqueles poucos segundos.
Dessa vez, você não quer deixá-lo ir embora tão cedo. Quer dizer, o pessoal ainda está lá embaixo jogando ping-pong, trocando uma ideia, ninguém vai subir pra cá por enquanto. É meio impulsiva, não pode mentir, nem sabe ao certo o que quer de verdade. Esteban sabe, porém.
Segura na lateral do seu rosto, afetuoso. O olhar dele se encontra com o seu, por breve, até que se abaixa para fitar os seus lábios. Parece magnético, aqui, o calor que se instaura no seu corpo, um súbito desejo por algo a pouco de alcançar. Quando ele se inclina, se colocando mais perto.
Mas tem um problema, não tem?
— Esteban. — Se agarra à manga da blusa masculina, o impedindo no meio do caminho. Já estavam até de olhinhos fechados, por um triz de se entregarem à vontade. — Eu tenho namorado.
O argentino ergue-se.
Se pensou que ele fosse afastar de imediato, retrair ou se irritar por ser iludido até o último momento, o que assiste é diferente. Ele se põe confiante na postura, te mirando com o mesmo olhar doce de sempre, calmo, que faz tudo parecer simples ao seu redor.
— Ele veio pra cá? — te pergunta, com a voz baixa. — Veio pra Espanha contigo?
Você abaixa o olhar.
— Não — diz —, ficou no Brasil.
— Sabe... — o tom masculino permanece manso, porém se mostra um pouco mais arrastado, charmoso. — Você vai embora no fim de semana, vai voltar pra ele. Pro Brasil, não é? — Inclina-se mais um vez, retomando a proximidade de antes. — A probabilidade da gente se encontrar de novo, cariño, é muito pequena.
— Ainda não é legal...
— Mas vai ser só uma vez, pra dizer adeus — sopra, num sussurro. — Ninguém precisa saber. Nem ele.
Pô, Esteban, não faz assim... Você mordisca os lábios, inquieta. Não consegue desviar o olhar do dele, por mais que se esforce. É uma mirada tão romântica, de pupilas cheias. Por um segundo, rouba todo o seu bom senso e te faz envolver os braços ao redor do pescoço do homem e trazê-lo para o beijo que o próprio queria te entregar momentos antes.
As mãos do homem vão pro seu quadril, te guiam pelo quarto adentro na busca cega pela cama. Por que tudo que é errado tem um sabor melhor? Porque só da boca dele se separar da sua, pra buscar ar, já é suficiente para te fazer juntar o cenho, tristonha.
O mantém perto, tranca as pernas na cintura masculina. Isso vai ficar aqui, diz para si mesma, não vai contigo embora da Espanha, então vai se esquecer dele. Se aproveitar o agora, o futuro não terá nenhum vestígio.
— Vem — a visão do homem nu sentado na sua cama, a palma da mão batendo suave na própria coxa pra te convidar, é uma tentação direto do inferno —, vem cá, vem.
Você se ajeita sobre ele, a ereção molhada sob ti beirando a entrada do seu corpo. Os dedos dele percorrem o caminho da sua lombar até as omoplatas. A atenção masculina não está no encaixe que está por se realizar, ou em nada que beire o lascivo. Está enfeitiçada na sua face, na leitura da sua expressão de prazer ao se preencher sozinha, na fragrância natural do seu corpo despido.
Toca a sua bochecha com as costas da mão.
— Você é tão linda... — elogia, num suspiro. — Que pena que é do Brasil, e não minha.
Você esconde a face quente na curva do pescoço dele. Para de dizer essas coisas bonitas...
Esteban levanta o seu olhar de novo, prefere te ter o encarando quando os seus movimentos no colo dele se iniciam.
— Perdão — responde, a voz ainda embriagada pelo sentimento —, se você não fosse tão linda, talvez...
A conversa melosa te apetece, o ego vai lá em cima. Os lábios querem permanecer esticados num sorriso tolo, por isso o abraça, se esconde mais uma vez para que não possa oferecer ao argentino a imagem da sua rendição completa.
As mãos dele apertam as suas coxas, firmes, feito quisesse descontar ali todo o prazer exorbitante que sente. O nariz alongado, reto, é esfregado pela sua clavícula. Os seus dedos detém algumas mechas douradinhas do cabelo alheio. Tudo flui devagarinho, quase que totalmente silencioso senão pelo som molhado dos corpos em conexão. Esteban teme que, quanto mais dialogar contigo, quanto mais ouvir o som da sua voz, mais será assombrado pelos incontáveis anos que passarão separados. Não quer que a consciência pese, nem que o corpo derrame cedo só pra prolongar o que vive nesse instante.
As suas gravações j�� se encerraram, você se vai, e ele deseja deixar, pelo menos, um pouquinho de si dentro de ti. Inunda o seu interior ao atingirem o êxtase, não liga pra sensação extra escorregadia, pras gotinhas que parecem escorrer pra virilha. Não quer te abandonar, e você vai se sentir tão, mas tão vazia sem ele — metafórica e fisicamente.
O xinga mentalmente por ter um sorriso tão apaixonante, e esse olhar de garoto fisgado pelo cupido. Seria mais fácil, menos melancólico, se o sexo tivesse sido devasso, indecente, e não amoroso, sedutor, como se deu.
Ele ofega, igual que tu, mas recupera o fôlego primeiro.
— Te quero de novo, cariño — fala. — Deixa eu te ter de novo, hm? Eu por cima agora. — Não tem dificuldade para inverter as posições, te colocando com as costas no colchão. Pega numa das suas coxas, suspendendo para facilitar o encaixe do ângulo. — Prometo que é a última, e eu vou embora.
Você sorri.
— Não precisa ir agora.
— É, né? — Sorri junto. — Posso te ter de novo, e de novo... — Tira os olhos dos seus só por um segundinho, mirando a ereção na própria mão, ao se pôr no meio das suas pernas mais uma vez. — Quantas vezes eu quiser?
— Depende de quantas vezes você for querer... — faz charme.
— Porra, se eu pudesse escolher, eu queria você pra sempre, linda.
E você se derrete toda, feito uma adolescente apaixonada que nunca ouviu coisa parecida. É nessa poesia carnal que você se deixa encher novamente, menos consciente se seus gemidos sobressaem o som dos corpos em choque. Só por hoje, é isso. Enquanto todos estiverem ocupados lá embaixo, ninguém precisa saber o que acontece aqui em cima.
#imninahchan#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka fanfic#esteban kukuriczka fic#esteban kukuriczka#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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oii xexy! me deparei com seus headcanons há pouquíssimo tempo e já devo ter lido todos, de tão maravilhosos que são! pelo fato de que eu gostei tanto dos headcanons que li, pensei em pedir uns também! queria saber se você poderia escrever como seria os meninos namorando uma brasileira belíssima, assim, um mulherão mesmo, dessas que chama toda a atenção em cada lugar que pisa. sei que essa ideia é bem fraquinha, mas acho que seria uma coisa interessante de se ler, sei lá! (confesso que também estava pensando muito em como seria ser uma brasileira trabalhando com os meninos no ‘a sociedade da neve’, mas acho que isso é papo pra outro dia) é isso amg, obrigada desde já! 💛
wn: oiiiiii! demorei mas finalmente cheguei no seu headcanon <3 espero que você goste, viu?
meninos do cast x namorada brasileira
fem!reader headcanon
tw: nenhum :)
enzo:
fã número 1 do cinema brasileiro e, além de pedir recomendação de filmes, gosta de assistir junto com você. começou a ser mais sensível e atento a artistas plásticos e fotógrafos brasileiros também, por sua influência.
gosta de saber de histórias e vivências suas no seu país de origem - acha sua bagagem cultural incrível. e também acha interessante a vivência de outro país da américa latina.
atraído sim pela sua inteligência, mas pela sua beleza também.
inclusive, é um bocado ciumento dos olhares que você atrai na rua, mas tenta não deixar isso impedir de nada e nem criar uma situação chata entre vocês.
acha seu sotaque absolutamente adorável mas não em tom de provocação, em tom de adoração mesmo. leva a mão ao coração e aperta os olhinhos sempre que te escuta soltar uma palavra ou outra em português.
agustin:
desde o primeiro momento que te conheceu e soube que você era brasileira, quis viajar o brasil com você.
inclusive, a primeira viagem de casal que organizaram foi pelo litoral do nordeste.
vai, inclusive, postar foto sua de bíquini em toda a rede social que possa postar. não é do ciúme em relação a isso. que sorte a dele ter uma mulher bonita como você ao lado (e vai deixar o mundo saber disso).
ponto importante: acha vocês dois o casal mais bonito do mundo e sente muito orgulho em te exibir por aí.
adora música brasileira em especial jorge ben jor e bossa nova! não entende nada de nada, mas cantarola e te faz dançar sempre que possível.
fran:
adora ouvir você falando português e sempre que possível pede que só fale na língua materna - mesmo que ele não entenda nada de nada.
(baixou o duolingo e está se esforçando pra aprender o máximo de frases e palavras a fim de que consigam se comunicar em pt - não te contou ainda porque quer que seja surpresa.)
muito curioso sobre a culinária brasileira principalmente no que se refere à guloseima e salgadinho. gosta de experimentar tudo e te levar em restaurantes e mercados brasileiros em buenos aires.
completamente admirado pelo seu cabelo e pele - foi inclusive um dos primeiros pontos que fez ele conversar com você. fofo.
você o pega te olhando com admiração, distraído, de vez em quando.
mati:
fez e faz todas as piadas possíveis do mundo envolvendo a rivalidade brasil x argentina começando pelo futebol e ampliando para todos os outros aspectos possíveis.
claro, fica do lado da argentina. diz que a única coisa boa que saiu do brasil foi você.
não gosta dos olhares que você recebe e tende a fazer muita cara feia pra curiosos na rua. acha um saco.
pede pra você cozinhar coisas típicas do seu país, mesmo que você não saiba. te estimula a aprender e tenta junto com você. as tardes na cozinha são sempre muito divertidas.
é implicante com seu sotaque e vai sim, sempre que possível, repetir quarenta vezes algo que você sem querer falou “errado” em espanhol.
kuku:
tem datas e feriados brasileiros anotados na agenda e calendário para lembrar de não esquecer e comemorar com você.
sabe que ficar longe de casa é complicado, e tenta sempre que possível minimizar sua saudade.
aprende algumas palavras chave em português para participar das chamadas de vídeo com sua família.
fica sem jeito com os olhares que te dão na rua, mas fica feliz em saber que, no final, quem segura sua mão é ele.
tentou todo orgulhoso fazer um pão de queijo artesanal pra você e falhou miseravelmente por falta de ingredientes. comprou um congelado, disse que foi ele, vocês riram e ficou por isso mesmo.
#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic#agustin pardella x reader#agustin pardella#matias recalt x reader#matias recalt#fran romero x reader#fran romero#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln#lsdln cast#hc
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49. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 1.380.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Quando S/n nasceu em São Paulo, a avó da garota queria muito que a família inteira vivesse juntos novamente e, com isso, se mudasse para Montevidéu assim como ela fez anos atrás. Aceitando o pedido da senhora e sem saber uma palavra em espanhol, a família brasileira fez as malas, pegou os passaportes e acabou indo morar na casa da avó de S/n.
O tempo passou e a família brasileira acabou conhecendo os vizinhos da frente e acabaram se tornando muito próximos. A uruguaia, surpreendente, havia sido mãe há alguns meses atrás e foi aí que Enzo e S/n tiveram contato pela primeira vez.
Os pequenos foram crescendo juntos e se tornaram melhores amigos. Saíam de tarde para tomar sorvete na casa da avó da garota, gostavam de dar comida aos pombos na praça, soltavam pipa e até faziam teatro juntos.
Era um vínculo incrível, dava para perceber que ambos gostavam muito um do outro, o que não dava para notar era que os sentimentos mútuos foram evoluindo com o passar dos anos.
Enzo estava completamente apaixonado pela brasileira mas não queria confessar de jeito nenhum. Era um adolescente muito tímido e tinha medo de ser rejeitado por sua melhor amiga.
Já S/n até queria contar sobre seus sentimentos ao uruguaio, mas quando o ensino médio acabou e a vida profissional dele no teatro tomou uma repercussão positiva e que mudaria tudo, ela se recusou a ter essa conversa com Enzo.
A garota decidiu voltar para o Brasil e cursar Artes Cênicas, não se despediu de ninguém de Montevidéu. Apenas sua família estava ciente de sua decisão. Quando Vogrincic soube disso, de alguma forma se sentiu culpado por um tempo.
Anos depois tudo mudou. S/n era uma das melhores atrizes brasileiras da atualidade e Enzo era o mais novo queridinho da América Latina.
Eles não tiveram mais contato ao longo desses anos, mas tudo mudou quando Bayona aceitou participar do Caldeirão com Mion junto a alguns atores do elenco. Seria a primeira vinda deles para promover o filme em território brasileiro.
No mesmo dia, Marcos Mion iria receber no seu programa os protagonistas da nova novela das nove, S/n e Romulo Estrela. O público estava amando a química deles em cena, sem contar que eles formariam um casal maravilhoso se o brasileiro não fosse casado.
Tudo estava indo bem, Marcos perguntava algumas coisas da novela e fazia algumas piadinhas, até que ele anuncia os convidados especiais no programa de hoje.
─ Quero chamar ao palco do Caldeirola nossos convidados queridíssimos do elenco de A Sociedade da Neve. Um filme baseado em acontecimentos reais e que eu confesso, me emocionei muito quando assisti pela primeira vez. Com vocês, no palco do Caldeirola: O cineasta Bayona e os atores argentinos Matías Recalt, Agustín Pardella, Esteban Kukuriczka e ele… O uruguaio mais cobiçado dos últimos tempos, um galã que estava guardado a sete chaves em Montevidéu, Enzo Vogrincic! Uma salva de palmas para eles!
A brasileira congelou quando o telão abriu e seus olhos encontraram os daquele uruguaio por alguns segundos. Enzo estava diferente do que ela se lembrava. Ele estava mais alto, bonito, atraente e não havia perdido o brilho nos olhos e sua simplicidade.
O programa foi rodando e Vogrincic não conseguia disfarçar suas encaradas para a brasileira, tanto que Marcos Mion notou e perguntou para a brasileira:
─ E então, S/n, como já dizia as tias brasileiras: e os namoradinhos?
A garota sorri e cruza as pernas, levando o microfone perto de sua boca para responder a pergunta gentilmente.
─ Olha Mion, no momento não tenho ninguém. Aliás, tô nessa há trinta anos! E olha que eu tenho vinte e nove.
Romulo ao seu lado não se aguenta e começa a rir de sua parceira de elenco.
─ Não exagera né, amor? Tenho certeza que alguém aqui tá bem interessado em você… Um uruguaio talvez. ─ Romulo comentou de maneira divertida e finge passar a mão no queixo para apontar em direção a Enzo.
─ Interessado é pouco! ─ Matías começa a falar no portunhol. ─ Enzo me disse uma vez que é apaixonado nessa brasileira desde que se entende por gente.
─ Verdade, gente. O coração de Enzo já tem dona desde sempre e o nome dela é S/n! ─ Agustín fala e a plateia começa a rir e aplaudir.
Dali pra frente foi só pra trás, meus amores, pois quando a gravação acabou, Mion chamou todos do palco para tirarem uma foto e adivinhem quem ficou no ladinho de S/n com as mãos suando e querendo confessar todo seu amor guardado durante tantos anos? Isso mesmo, Enzo Vogrincic!
─ Você tá diferente. ─ A mulher fala olhando para o uruguaio após tirar a foto.
─ Você também. Mas é um diferente bom, você tá linda, quer dizer, você era linda mas tá mais linda do que antes. ─ Enzo diz meio estabanado e a brasileira sorri com isso.
─ Bem, você tá diferente mas não mudou nada. Confuso, eu sei. Mas o que eu quero dizer é que você continua do mesmo jeitinho que eu me lembro. ─ Ela sente suas bochechas esquentarem.
Enzo ia responder, é claro, se não fosse por Bayona convidando Romulo e a garota para jantar em algum restaurante da cidade.
De pronto eles aceitaram e todos concordaram em ir ao Paris 6. Mion iria gravar outro programa e por isso não acompanhou todos.
Tudo corria bem no jantar, mas bastou uma mensagem da esposa de Romulo que ele teve que ir embora. Bayona também achou melhor voltar para o hotel e os outros concordaram. Menos Enzo.
─ Só me manda o endereço por mensagem, chego lá assim que eu terminar de jantar. ─ O uruguaio fala com Bayona e sorri se despedindo de Agustín, Matías e Esteban.
─ Se ele fazer alguma coisa que você não goste pode contar pra mim que eu acabo com a raça dele. ─ Esteban se dirige à garota e pega na mão dela, depositando um beijinho.
─ Pode deixar. ─ Ela sorri e observa os homens indo embora.
O silêncio se instalou naquela mesa até que Vogrincic criou coragem e começou a falar.
─ Mira, chiquita… Eu nem acredito que depois de anos eu to aqui com você. Parece que foi ontem que você chegou em Montevidéu e…
S/n parece ignorar o que Enzo fala. Bem, ela já havia bebido duas taças de vinho e consequentemente as verdades iriam começar a sair como flechas de sua boca.
─ Posso te confessar uma coisa? ─ A moça diz cortando a fala do mais velho. Enzo assentiu devagar com a cabeça e observou atentamente a mulher à sua frente. ─ Desde pequena eu sou completamente apaixonada por você. Sempre que você estava perto de mim eu sentia algo mais além da amizade, sabe? Quando eu olhava para você eu tinha vontade de te beijar, de te abraçar bem forte e não largar mais. E quando seus amigos confessaram aquilo no programa isso ficou martelando na minha cabeça, Enzo. Todo esse tempo você também estava apaixonado?
As frases da brasileira deixaram Vogrincic surpreendido. Os sentimentos eram mútuos! Puta merda, durante todos esses anos os sentimentos deles eram mútuos.
─ S/n… Você realmente é uma caixinha de surpresas. ─ Enzo fala sentindo seu coração bater mais forte. Ele levanta e estende as mãos para a garota, que em segundos se levanta também ficando praticamente com o corpo colado no do uruguaio. ─ Eu não sou apaixonado por você. Eu te amo. Eu te amo como eu nunca amei ninguém. Foi difícil quando você veio para o Brasil e cortou contato comigo, mas isso não importa agora, o que importa é que estamos aqui sendo maduros o suficiente para colocar as cartas na mesa. Eu te amo sempre, nena.
S/n sorri maravilhada e pela emoção, ataca os lábios de Enzo no meio daquele restaurante chique que estava vazio.
Depois disso muita coisa aconteceu… Havia paparazzis na rua e alguns conseguiram fotografar os dois saindo do estabelecimento juntos.
Porém nem deu tempo para os rumores começarem a aparecer, naquela mesma noite, Enzo Vogrincic e sua brasileira publicaram um storie ao som de Sonho de amor de Zezé Di Camargo e Luciano.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Gente me desculpe... mas o Brasil e os brasileiros SEMPRE vao ser a última escolha em relação lá de fora e nós temos que infelizmente se acostumar com isso.
Sendo questão de ajuda, fandom, eventos , famosos, shows e etc.
O Brasil é um país enorme que a maior parte das comunidades são feitas por brasileiros. E se vocês olharem em volta (não só sobre a sociedade da neve) os famosos não estão nem aí pro Brasil, sempre seremos os últimos.
Então não esperem defesa dos meninos do cast, não esperem que outros países da América latina fiquem do nosso lado. Racismo é foda e nunca em nenhum momento podemos aceitar mas não temos apoio nenhuma além de nós mesmo.
Estava bom d+ pra ser verdade a gente se divertindo e rindo aqui nos blogs no Tumblr. Mas ia chegar um momento sim que isso ia piorar.
o tumblr DE FATO é uma bolha, gente!!! até porque o público aqui (pelo que eu percebo e ESPERO!!!!!!) é todo maior de idade, então, é uma outra fase da vida, né? acredito muito que as pessoas aqui, pelo menos as que eu sigo (🩷🫂) e as que me seguem e interagem comigo, são muito conscientes, sabe?
é como falaram antes aqui, somos nós por nós. apenas. não esperem nunca que um gringo estenda a mão pra um brasileiro, porque isso vai ser muito difícil. somos considerados país tropical, mas só em período de férias e de festas. e mesmo assim, eles acabam com a nossa imagem, porque nunca estão satisfeitos com nada
é muito cômodo vir de ano em ano aqui e falar merda na internet. é muito cômodo também dizer que é por causa do nosso jeitinho que eles não voltam mais aqui. sendo que eles voltam SIM!! e não só voltam como, a cada vez que vem, pegam um pouquinho mais da nossa cultura como se fosse parte deles e como se eles realmente gostassem daqui de verdade
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Diva,não sei se você conhece esse divo mas ele também atuou em sociedade da neve,federico Formento,e que sabor ele é.

sim 🫦
e o divo tá no brasil 🇧🇷💐✨️🩷 mi gente latino
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2014 era dos Dragna
Marcelo era conhecidíssimo por toda a UCLA. E respeitado. Talvez porque sua família fosse a maior investidora da faculdade e isso lhe desse poder pra fazer o que quisesse. A arrogância, a autoridade. Mesmo que você não tivesse nenhum respeito de fato por Marcelo, você dificilmente batia de frente com ele. Não tinha limites pra sua mania de controle, e se alguém fosse contra a soberania de Dragna, ele dava um jeito de prejudicar. Ok, Marcelo não era respeitado, era temido. Já espalhou as piores mentiras sobre uma aluna só porque ela deu um bom argumento contra ele em um debate. Já fez outro pedir pra trancar a matrícula por arranhar 5 centímetros a lataria de sua Lamborghini. Já fez um um colega de turma ser preso em seu lugar após dirigir bêbado e causar um acidente fatal só porque ele começou um boato de Coraline era uma vadia.
Ninguém mexia com Marcelo. Ele era o dono do mundo.
2024 era de ninguém
Pros mais próximos, Marcelo começou a enlouquecer no ano seguinte de virar CEO da Dragna, 2015. Foi aos poucos e sutil. A compra de uma rede social e a mudança de seu nome; as proibições dentro da rede; as falas problemáticas e esquisitas que dava em entrevistas; o fato de que só dava entrevistas pra podcasts e nunca pra jornais sérios; o racha patrocinado nas ruas de Nova Iorque; os experimentos sociais que fez com o filho mais velho desde o útero; o racha patrocinado entre bebês; a vez que pulou pelado de paraquedas; todas as vezes que roubou a prótese do seu irmão; a vez que se isolou em uma ilha deserta pra provar que não era um riquinho mimado e transformou isso em um reality show; a vez que se candidatou a presidência prometendo um Qian* pra todo mundo como necessidade básica; o ensaio fotográfico de Natal temático da Branca de Neve com 6 anões e a mulher mais velha viva; quando perdeu uma guerra de memes contra o Brasil depois de dizer que eles eram um bando de analfabeto e nunca poderiam comprar um Qian.
Marcelo é uma figura cômica e nem um pouco respeitada em 2024. Ele tem muito dinheiro e está por trás de diversos projetos milionários, o desenvolvimento de ônibus espaciais (Tian**), de submarinos particulares e pessoais para viagens mais profundas (Mazu***), e a grande influência sobre a mente dos rejeitados que chupam suas bolas e aplaudem qualquer coisinha que ele faça. E quando o que ele faz dá errado, é fácil demais transferir a culpa pra uma camada já marginalizada da sociedade.
Marcelo é uma piada perigosa.
Qian — A versão TBT do Tesla ⇨ Sima Qian foi um astrônomo, matemático e historiador chinês da dinastia Han do Oeste, considerado o primeiro grande historiador chinês. Fez inúmeras viagens e acabou conhecendo diferentes lugares. Quando adulto foi promovido a funcionário da corte chinesa.
Tian (天) ⇨ o deus supremo do céu e da ordem, que se manifesta no polo norte celeste e nas constelações.
Mazu/Matsu (媽祖) ⇨ a deusa do mar e protetora dos navegantes e pescadores.
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HUSH



Fernando Contigiani x Esteban Kukuriczka x leitora!pilota de Fórmula Um
Smut - threesome, sexo sem proteção [NAOOOOOOOOOOO], sexo oral [Femme & Male], Fernando & Esteban dando beijinhos [hihihi], degradação, slapkink, rough, Fernando meio dom e Esteban todo burrinho.
N.A - não tem Nota da Alexia, apenas @creads & @lunitt [this is Alexia's revenge]
✿
— O capacete preto com desenhos de oncinha também em preto e com figuras de seus patrocínios escondia as lágrimas de felicidade que escapavam de seu olhos. Erguia as mãos e apontava para o número um nas suas costas desenhado no macacão vermelho antes de puxar o capacete para fora da cabeça e tirar a balaclava vermelha. Manteve equilíbrio sobre o carro e gritava a plenos pulmões sobre a sua mais nova vitória: Tricampeã mundial da Fórmula Um. Fernando assistia da multidão com os olhos marejados, não era sua primeira vez sendo vitoriosa mas era a primeira vez que ele acompanhava de pertinho a sua conquista. Nunca foi muito ligado no automobilismo, mas quando foi convidado junto com Esteban para ver o GP de Barcelona e te viu, extremamente simpática e conversando com todos que estavam lá, ele se apaixonou completamente. Você estava em acensão, vinte cinco anos e três campeonatos mundiais na fórmula um não era uma tarefa fácil, especialmente sendo mulher no meio de dezenove homens. Enquanto era parabenizada por todos os outros pilotos ao seu redor seu olhar não podia sair de Fernando em hipótese alguma. Quando a multidão finalmente te deixou respirar, correu para os braços do único argentino que você amava. Fernando te abraçou com força, te apertava e enterrava o rosto no seu pescoço enquanto te puxava para enrolar as pernas na cintura dele. Sussurrava as palavras mais lindas que poderiam sair da boca de alguém, completamente louco por você.
— A algazarra foi grande. Muita festa com muito álcool. Apesar da vitória ser sua, fazia questão de que todos estivessem lá. Fernando te olhava de longe enquanto você subia em uma das mesas e voltava a dançar ao som da Rabiosa da Shakira, os quadris se rolavam perfeitamente com o álcool claramente fazendo efeito em seu corpo. Esteban, o amigo de Fernando que estava estupidamente lindo essa noite, te acompanhava na dança, seus corpos próximos até demais enquanto você mexia o quadril de um lado para o outro. Sainz e seu pai rebolavam e enquanto você e Kuku continuavam dançando sentia lágrimas saírem de seus olhos pela risada que você não podia parar de forma alguma. Mas é claro que não teve álcool no mundo que te faria não notar o olhar ardendo em ciúme de Fernando em você. Segurava o copo de vidro com força e continuava te encarando sem vergonha alguma, as veias nos braços estavam marcadas e o maxilar dele completamente travado. Descendo da mesa com cuidado você caminhou até Contigiani, parando em sua frente e deixando um sorriso pequeno, fingindo que não compreendia o motivo da reação do argentino.
— "O que foi, bombom?" — Fernando acenou com a cabeça devagar, logo em seguida agarrando sua cintura e te virando de costas para ele, abaixando o rosto para perto do seu ouvido você finalmente pode ouvir a voz calma dele.
— "No quarto vou falar com você, nena. Aproveita." — O beijo demorado que ele deixou na sua bochecha logo após a sentença te deixou levemente desnorteada, te fazendo colocar o copo sobre a mesinha e se virar pra Fernando com um sorrisinho curioso nos lábios. — "Não me olha assim porque eu não 'tô afim de te arrastar p'ra fora daqui agora e acabar com tua diversão." — O sorriso permaneceu nos seus lábios antes de você decidir falar.
— "Sabe... o seu amigo, Esteban, ele 'tá lindo hoje." — Sua mão se enrolou na dele e Fernando não demorou para puxa-la pelo saguão do hotel e entrar no elevador com você. As mãos dele não demoraram para estarem em seu corpo, dessa vez em posições mais comprometedoras. As palmas deixavam apertos grossos na sua bunda enquanto vocês compartilhavam um beijo teso. Fernando deixava gemidos baixos entre o beijo, a mãos se arriscando e indo para debaixo da sua saia, sentindo a calcinha minúscula que você vestia naquela noite. Você riu do susto do argentino na hora que as portas se abriram, não tardando em agarrar a mão dele e levar ele até o quarto em que estavam. Assim que a porta se fechou atrás de você o clima ficou tenso, Fernando parecia digitar algo no celular antes de se sentar sobre a cama macia, colocou o celular de lado e deu duas batidinhas no próprio colo, ação que você logo notou e então seguiu caminho até ele.
— "Não não, bunda p'ra cima e eu não quero ouvir uma puta palavra saindo da sua boca." — Você respirou fundo e logo se deitou sobre o colo de Contigiani com a bunda virada para cima. A mão dele que não te segurava estava na barrinha da saia, puxando-a para cima e expondo as bochechas macias do seu traseiro antes de massagear o local. — "Una perrita hm?" — gemeu quando sentiu o tapa estalado no lado esquerdo. — "Kuku gostou muito da sua saia, amor. Gostou mais ainda de te ver se comportando como uma putinha." — Mais um tapa, dessa vez no lado direito. Fernando riu baixo quando você empinou o quadril, tentando tirar mais dele. — "O que foi, nena? A princesa quer levar pau até ficar toda bagunçadinha hm? Um pau nessa bucetinha gulosa e um na sua boquinha, gosta disso?" — Seu rosto ficou avermelhado com as palavras dele, sentia a bunda arder com mais um tapa. A mão direita dele serpenteou pelo meio das suas coxas, conseguindo sentir o tecido rendado encharcado, sentindo até mesmo sua virilha úmida. — "Dale mami, 'cê 'tá escorrendo." — O aperto no meio de suas coxas e a pressão que os dedos dele fizeram sobre o tecido rendado fizeram um choramingo sofrido escapar de você. Ouviu Fernando respirar fundo antes de segurar seu corpo e te colocar deitada na cama, a visão de você foi cruel para ele, sentiu o pau se torcer dentro do tecido preto da calça quando você abriu as pernas suavemente, expondo um pouco do que guardava entre suas coxas. As mãos dele foram ágeis em puxar a micro saia vermelha para fora do seu corpo enquanto as suas puxavam a blusa sem costas pela sua cabeça, expondo os seios chamativos e lhe deixando somente na calcinha terrivelmente pequena. — "A calcinha fica, mami." — Antes que você pudesse responder ouviu duas batidinhas na porta e gelou completamente quando ouviu a voz doce de Esteban
— "Fer? Aconteceu alguma coisa?" — A expressão de Fernando enquanto olhava para o seu rosto foi o suficiente para te fazer sorrir e abrir mais as pernas. O argentino caminhou até a porta antes de abri-la. — "Você mandou mensa- puta madre." — As bochechas de Esteban ficaram vermelhas e ele fechou os olhos com força, o que te fez soltar uma risadinha baixa enquanto olhava para os dois argentinos.
— "Não fica assim, nene. Olha p'ra mim." — Você fez a voz mais doce que podia, fazendo Esteban lentamente abrir os olhos e te ver. — "Feerr..." — A manha era clara em sua voz enquanto o moreno sorriu para o amigo e o convidou a entrar, fechando a porta logo após.
— "Sabe Esteban, a verdade é que ela é uma putinha que 'tava desesperada pelo seu pau hoje, você não vai negar isso p'ra ela né?" — Fernando perguntou enquanto caminhava com Esteban até a frente da cama que você estava. O loiro ainda estava apreensivo, mas não conseguia de forma alguma desviar os olhos do meio das suas pernas, moveu os olhos para Fernando por alguns segundos e, quando teve uma confirmação, ele se ajoelhou entre suas pernas, deixando beijos nos pezinhos, seguindo pelas panturrilhas, joelhos, coxas e então quando ele estava próximo o suficiente, inspirou fundo, sentindo o cheiro doce que saia de você antes de olhar para o seu rosto e te ver em uma situação vulnerável. Os dedos compridos puxaram a renda para o lado e finalmente ele pode ver os lábios molhados, não demorou para traçar uma linha com o músculo quente da língua, fazendo um gemido alto fugir de você e um dele.
— "Ay papi..." — Sentiu o sorriso dele contra você, os lábios se enrolando no pontinho de nervos inchadinho e necessitado e puxando-o suavemente. Fernando por sua vez se ajoelhava ao lado da sua cabeça, suas mãos não demoraram para puxar os botões e zíper da calça escura e tocar na ereção bronzeada. Erguendo a cabeça lentamente, você deixou alguns beijinhos babados na pontinha vazando, fazendo Fernando gemer baixo e agarrar seus fios de cabelo com força antes de puxar eles para que você o olhasse.
— "Não não, mami, sem beijinho, hoje eu vou foder essa sua boquinha gostosa até você chorar." — Você gemeu alto, pelas palavras de Fernando e pelos dois dedos compridos de Esteban que se enterraram em você de surpresa. Fer não demorou para pegar a deixa e empurrar o pau grosso na sua boca, as bochechas quentes e molhadas sendo uma sensação apelativa para ele. Uma de suas mãos agarraram a coxa dele enquanto a outra você levava aos fios loirinhos de Esteban, puxando suavemente enquanto rolava os quadris, fazendo a pontinha do nariz avantajado fazer uma coceirinha gostosa no pontinho inchado. Sua garganta se contraia ao redor da cabecinha arroxeada, fazendo Fernando jogar a cabeça para trás e gemer com a sensação que você proporcionava a ele. A mão firme em seu cabelo começou a ditar um ritmo para seus movimentos, socava o comprimento inteiro na sua boquinha, fazendo o formato do comprimento ser visível no seu pescoço e as lágrimas negras escorrerem por seus olhos e saliva pelos cantos da sua boca. Os gemidos que ele
soltava iam totalmente para o seu ventre, agarrava os cabelos de Esteban com mais força enquanto ele continuava metendo dois dedos dentro de você e colocando o clitoris entre os lábios movendo a língua em espirais certeiras. O argentino loiro esfregava a própria ereção contra o colchão macio, gemia contra sua buceta e deixava uma vibração se espalhar por todo seu ventre. Fernando passava o polegar por suas bochechas enquanto ria do seu estado. — "Mira que perrita desordenada que está, hm? Porra-" — Ele xingou quando suas bochechas se contraíram ao redor da cabecinha sensível. A pontinha do seu nariz encostava na virilha de Fernando, os pelinhos escuros fazendo cócegas em seu rosto.
— "Ella es como un puta caramelo, Fer..." — Esteban afastou o rosto para olhar para você, o rímel havia escorrido por seu olhos, as bochechas eram como duas cerejas bem maduras, os seios com os biquinhos duros e a boca totalmente ocupada pelo pau de Fernando. A visão fez Esteban estremecer logo voltou a se esbanjar na buceta doce que escorria e latejava. Fernando fechava os olhos com força e você sabia que ele não demoraria muito para te dar o que você queria, os impulsos dele na sua boca se tornando mais lentos e fundos antes de um gemido alto fugir dele e você sentir as cordas de porra dele na sua língua e garganta, escorrendo suavemente pelo canto da sua boca quando você chorou alto com os dedos de Esteban tocando o ponto mais doce dentro de você. Fernando se recuperava do boquete surpreendente que havia recebido, observava a forma como Esteban se deliciava em sua buceta, chegava a ter os olhos fechadinhos enquanto agarrava suas pernas com força. Com um dos dedos da mão desocupada você voltou a gotinha do líqüido esbranquiçado que escorria de seus lábios para dentro, chupando o dedo indicador enquanto encarava Fernando e engolia toda a porra dele que estava em sua boca.
— "Esteban..." — O loiro só sabia intensificar seus movimentos, socando os dedos dentro de você com ainda mais força e movendo a língua nos mais variados formatos até que você estivesse tremendo e gozando sobre a boca dele, liberando todo o líquido doce e entrando em uma sala branca vazia. Fernando que ainda te encarava, mudou o olhar para Esteban que lentamente ergueu o rosto avermelhado e molhado do meio de suas coxas. O moreno se aproximou de Kukuriczka até que estivesse com o rosto tão próximo do dele que podia sentir o nervosismo e o calor que emanava do loiro.
— "Eu vou te beijar, todo bien?" — Esteban ainda estava perdido, o olhar confuso e tudo que ele sabia fazer era acenar positivamente antes de Fernando cortasse a distância entre eles. Os lábios em perfeita posição enquanto você admirava a cena, se sentindo em êxtase puro. Os narizes grandes lutavam para não se baterem conforme Fernando aprofundava o beijo, as mãos de Esteban seguravam o pescoço de Contigiani e as do moreno seguiam caminho para a ereção evidente que a calça caqui tentava cobrir sem sucesso, fazendo o loiro gemer contra os lábios macios de Fernando. — "Acho que agora eu vou comer essa bucetinha gulosa enquanto você fode a boquinha dela, ou você quer comer o cuzinho apertado dela, Kuku?" — Fernando ainda massageava o comprimento pesado por cima do tecido, deixando Esteban nervoso e não conseguindo pronunciar muito além de palavras gaguejadas.
— "Eu vou olhar vocês primeiro." — As palavras do loiro bateram de jeito em Fernando. A ideia do melhor amigo olhando enquanto ele fode a namorada excitou ele mais do que ele admitiria. Você sorriu para Fernando enquanto ele alternava o olhar entre você e Esteban.
— "De quatro, mami. Vou te comer enquanto nós dois olhamos p'ra ele." — Você foi mais rápida do que Fernando esperava. A bunda totalmente empinada para ele enquanto ele se colocava na melhor posição para que pudesse olhar para o loiro. A calcinha rendada vermelha foi puxada para o lado enquanto Fer provocava a cabecinha nos lábios escorrendo da sua buceta, te fazendo choramingar baixo e empurrar ainda mais o quadril. Quando ele entrou em você por inteiro seus lábios se abriram em surpresa e nenhum som saiu, sentiu seu útero ser suavemente tocado com o impulso forte de Contigiani e então os movimentos covardes dele começaram. Segurava sua cintura com firmeza, socando totalmente dentro de você enquanto os olhos não podiam sair de Kukuriczka. Os cabelos úmidos do suor causado pela alta temperatura no quarto deixava você e Fernando irresistíveis para Esteban, que lentamente viajou a mão até que tocasse na ereção necessitada entre as pernas, deixando um aperto firme e gemendo com o contato. — "Toca, Kuku. Ela quer tanto ver você." — O biquinho que se formou em seus lábios e a forma como seu olhos ficaram amendoados e brilhantes foram o suficiente para o loiro retirar o comprimento dolorido de dentro do aperto da calça. A visão do pau rosado, longo e grosso assim como o de Fernando, a pontinha vazava e latejava antes dele massagear a região suavemente com a almofada do polegar. Seu olhar totalmente fixos em Esteban, a cabeça jogada para trás e os sons baixinhos que fugiam dos lábios dele conforme a mão subia e descia em seu comprimento fizeram Fernando entrar em você com ainda mais facilidade. — "Tu no faz ideia do quão molhada ela 'tá, kuku" — O loiro gemeu alto com as palavras do moreno, a mente viajando totalmente para a cena do buraquinho molhado cheio de Fernando e seu melzinho doce escorrendo por suas coxas. Ele tentou muito se manter apenas olhando, mas era difícil já que toda vez que ele olhava para você e via a boquinha aberta só podia imaginar o pau grosso esticando ela e te engasgando. Se levantou da poltrona branca e caminhou até a cama, indo primeiro até Fernando e parando próximo a ele.
— "Eu vou foder a boquinha dela, 'tá bom?" — Enquanto dizia não conseguia tirar os olhos dos lábios do moreno que agora tinha um ritmo lento dentro de você. Quis morrer quando percebeu que perderia a visão dos dois trocando um beijo grosseiro e então imediatamente fez com que Fernando saísse de você com um gemido surpreso e se deitou de barriga para cima com as pernas abertas, a cabeça estava quase para fora da cama e o sorriso que você tinha nos lábios só fez a vontade dos dois aumentar. Esteban não demorou para segurar o pescoço de Fernando e puxa-lo para ter os lábios nos dele. Os olhos fecharam e você podia ouvir claramente os sons doces de Fernando na boca do loiro, apertavam os corpos com força até decidirem voltar a atenção inteiramente para você. — "Acho que a gente precisa cuidar da muñequita aqui. Olha só como ela 'tá escorrendo." — Esteban dizia enquanto Fernando não podia tirar os olhos do seu buraquinho pulsando. O moreno foi rápido em se colocar entre suas pernas de novo e logo começar a provocar os lábios lentamente, entregando a ereção pesada sobre o pontinho inchado antes de se enterrar totalmente dentro de você, fazendo um gemido longo quase escapar de seus lábios, digo quase porque foi cruamente interrompido pelo pau grosso de Esteban socando a sua boca, chegando até mesmo a tocar a garganta apertada e te fazendo gemer abafada.
— "Que presente você ganhou hein, perrita." — As lagrimas fugiam de seus olhos toda vez que Fernando atingia o ponto mais fundo dentro de você e o pau de Esteban atingia o fundinho contraído da sua garganta. As mãos do moreno seguravam sua cintura com força, as do loiro agarravam a parte de trás da sua cabeça enquanto ele fodia sua boca de forma suja, deixando uma mistura de saliva e porra correr pelos cantos dos seus lábios e cair em forma de gostas no chão. A cama alta permitia que Esteban ficasse de pé enquanto sua cabeça estava deitada para fora da cama, Fernando sentado de joelhos entre suas pernas bem abertas. O loiro tinha a cabeça jogada para trás enquanto gemia alto toda vez que ouvia você engasgar, Fernando por outro lado gemia junto com o loiro porque enquanto você engasgava sua buceta se apertava firmemente ao redor dele, tornando difícil a movimentação dentro de você. — "Vai ficar vazando porra pela bucetinha e pela boquinha, chiquita? Que putinha você é hm." — Fernando sempre foi falante, fazia questão de te deixar quente e vermelha com as palavras sujas que dizia, Esteban por outro lado era silencioso com palavras, gemia alto, completamente perdido no calor macio da sua boca. — "O que foi, Kuku? Ficou burrinho com a boquinha quente dela?" — Fernando sorria com a forma que o loiro acenava com a cabeça, completamente desnorteado e sentindo a enorme onda que vinha cada vez mais próxima. Uma das mãos grandes do moreno se mantinha no baixo do seu estômago, pressionando onde ele podia ver o formato do pau grande. — "Me sente aqui, mami? Olha o quão fundo eu vou nessa bucetinha." — seus gemidos saiam completamente abafados pela ereção firme de Esteban mas seu quadril se empurrando para Fernando deixava claro que ele estava certo. A calcinha que você ainda vestia estava uma completa bagunça, fazendo jus a quem a vestia. Suas próprias mãos seguram para agarrar os seios que não recebiam atenção, puxando os mamilos entre o indicador e o polegar e se contorcendo com a sensação de múltiplos prazeres ao mesmo tempo. Enquanto Esteban dava uma pausa nos movimentos brutos em sua boca ele se aproveitou para se desfazer das peças de roupa, mas não demorando para colocar toda a extensão molhada na sua boca de novo, observando o formato da cabecinha aparecendo em sua garganta. Sorria internamente apenas imaginando estar com a buceta e a boca vazando a porra de dois homens diferentes. Com certeza a sensação gloriosa de dois paus te enchendo era até melhor do que a de ser tricampeã mundial na Fórmula Um.
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TAMBORES > FOTO CLUBE POESIA DO OLHAR

Imagem acima: Fafá Lago
"Já fazia mais de três séculos que os primeiros negros tinham chegado ao Maranhão, ainda com a cidade circunscrita ao seu forte, a algumas ruas tortas, ao casario de palha, a uns poucos sobradinhos de pedra. [...] E tinham sido eles, os pobres pretos esqueléticos, de grandes olhos febris, as pernas bambas e chagadas, que em verdade ergueram a cidade, com seus palácios, seus sobradões de pedra e cal, suas igrejas e sua muralha junto ao mar, sem que nada por isso lhes fosse restituída a liberdade. Em verdade, só eram livres ali, na casa-grande das minas, e enquanto ressoavam os tambores."

Imagem acima de João Maria Bezerra
Como epígrafe, o extrato acima do livro Os tambores de São Luís" ( José Olympio Editora, 1975) do maranhense Josué Montello (1917-2016) já introduz o leitor a potente ressonância visual encontrada no livro Tambores ( Ed. Origem, 2022), dos autores Adalberto Melo, Adriano Almeida, Antonio Coelho, Danielle Filgueiras, Edgar Rocha, Emanuely Luz, Fafá Lago, Fozzie, João Maria Bezerra, Julio Magalhães, Márcio Melo, Mônida Ramos, Ribamar Carvalho, Sérgio Sombra, Suzana Menezes, Svetlana Farias, Talvane Araujo, Tarcísio Araújo e Tavares Jr., a maioria "ludovicenses" ou seja, quem nasce em São Luís, capital do Maranhão, ou radicados na cidade, sócios do Foto Clube Poesia do Olhar, integrante da Confederação Brasileira de Fotografia (Confoto), que congrega dezenas de foto clubes pelo Brasil. A edição vai de duas a três fotografias para boa parte dos autores e chega ao máximo de dezesseis e vinte e uma imagens para dois autores.

Imagem acima de Julio Magalhães
Com uma produção mais conhecida em seu estado, o Fotoclube Poesia do Olhar não deixa a desejar para outras importantes agremiações do gênero como a Sociedade Fluminense de Fotografia, do Rio de Janeiro ou o paulistano Foto Cine Clube Bandeirante, cuja projeção tornou-se nacional e às vezes internacional, caso deste último, e junta-se as demais entidades na publicação de mais um belo livro fotográfico temático, trazendo, entre outros, um texto escrito pelo sergipano Reginaldo de Jesus, professor de língua portuguesa do Instituto Federal de Sergipe (IFS), expert na obra de Montello, a qual dá o norte para a construção dos fotógrafos.
Tambores de São Luiz mostra o empenho de Montello ao resgatar o espírito negro, esquecido no país, a partir de outra ótica que não a do colonizador e opressor, uma análise literária pelo viés histórico, já que, no nível da ficção, os acontecimentos são norteados pela história e assentados no inter-relacionamento do discurso estético e literário. Como explica a professora Ceres Teixeira de Paula: O autor recompôs um enredo em que o negro surge como agente, e em que diversas formas de resistência, desde o banzo, a fuga e a organização em quilombos são relembradas. O próprio Montello conta o surgimento do livro: "Depois de ter escrito o Cais da Sagração, que anda agora a correr o mundo, o que primeiro me aflorou à consciência, inspirando-lhe a germinação misteriosa, foi o ruído dos tambores da Casa das Minas, que ouvi em São Luís, na minha infância e juventude." Uma percussão que, sem dúvida, vem instigando a produção de textos e imagens.

Imagem acima de João Maria Bezerra
Já o livro Tambores é uma publicação que aproxima-se com muita dignidade à obra de profissionais consagrados, como o também maranhense Márcio Vanconcelos com seu Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão ( Editora Pitombas, 2016), com retratos feitos no Maranhão e no Benin, na África Ocidental [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648453616930308096/imagem-agboce-su-hun-nexo-ouidah-o-antrop%C3%B3logo ] ou outros autores como o mineiro Eustáquio Neves e seu Aberto pela Aduana ( Ed. Origem, 2022) que trabalha a questão da diáspora africana, bem como propõe discussões sobre a posição do negro na arte e na cultura que se consolidam e abrem novas perspectivas buscando o restabelecimento da sua importância, há muito preterida pelo establishment. [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/688419475843891200/muito-da-arte-%C3%A9-produto-de-seu-tempo-e ].

Imagem acima Julio Magalhães
Reginaldo de Jesus, inspirado em uma crônica do escritor capixaba Rubem Braga (1913-1990) intitulada "Entrevista com Machado de Assis", parte do seu livro Ai de ti, Copacabana, de 1960, com capa da designer carioca Bea Feitler (1938-1982) e atualmente na 34ª edição, pela Global Editora, imagina uma entrevista com Josué Montello, sobre os tambores de São Luís, segundo o autor, seu romance mais festejado pela crítica, considerado uma obra prima, em um exercício ainda mais imaginativo, acentuando seu lado ficcional onde o mesmo é entrevistado para o jornal A mocidade, que ele mesmo fundou em São Luís, aos 17 anos.

Imagem acima Danielle Filgueiras
Acompanhadas desta "entrevista" e por outros textos estão imagens densas, saturadas, carregadas nos seus contrastes que permeiam as ruas da cidade de São Luis, com personagens negros, vernaculares na essência, entremeados por detalhes da sua arquitetura histórica, a bela azulejaria, casarios e calçamentos de pedras , que ainda resistem bravamente à enorme incompetência do estado em manter a sua conservação. É uma palete barroca, acentuada pelos vermelhos e amarelos em sua maioria, com a ressalva de algumas fotografias em preto e branco, a demonstrar a potência da utilização da cor como forma. Acrescentando-se aqui a edição de imagens e o projeto gráfico que não identifica nas imagens diretamente os seus autores, mostrando certa homogeneidade do grupo e estimulando a narrativa visual.

imagem acima Danielle Filgueiras
Wanda França de Souza, gestora e bibliotecária da Casa de Cultura Josué Montello e curadora do Museu Josué Montello escreve que além dos dados históricos, o romance de Montello é notável pela rica descrição do interior da Casa das Minas, da estrutura colonial de uma São Luís preconceituosa, das ruas e becos, seus mirantes e sobrados de ferro, o que podemos encontrar nas imagens. Infelizmente para o leitor não familiarizado com a cidade, a ausência de identificação dos lugares diminui a estrutura histórica, ainda que as reproduções de jornais estejam descritas no final do livro.

Imagem acima de João Maria Bezerra
Para o antropólogo, professor da Universidade Federal do Maranhão, Sérgio Figueiredo Ferretti (1937-2018), em seu livro Querebentã de Zomadonu: etnografia da Casa das Minas, (EDUFMA, 1996), a "Casa das Minas" é um templo do "Tambor de Minas" localizado no centro histórico de São Luís para para o culto de origem africana que em outras regiões do país recebe denominações como Candomblé, Xangô, Batuque, Macumba entre outros. Em São Luís, a Casa das Minas é uma casa de culto afro-religioso fundada por escravos originários do Benim, falantes da Língua Fon, do grupo linguístico ewe-fon. A Casa também é chamada Querebentã de Zomadonu. Querebentã, em língua Jeje ( falada em Gana, Togo e Benin) quer dizer “casa grande” e Zomadonu, o nome da divindade protetora dos seus fundadores e o dono da Casa.

Imagem acima Adalberto Melo
Em 2002 foi declarado e aprovado, o tombamento da Casa das Minas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, como sendo um dos patrimônios da cultura brasileira. Segundo as pesquisadoras da Universidade Federal do Maranhão, Christiane Falcão Melo e Zuleica de Souza Barros todas as integrantes da Casa, juntamente com suas divindades, tentam manter, o máximo possível, as características do culto ao longo das gerações, preservando-se, assim, sua cultura linguística por meio dos rituais religiosos e toda essa religiosidade praticada refletiu-se, notadamente, nas concepções da língua. Para a sociedade uma possibilidade de expressão das necessidades humanas de comunicação e de integração social. Neste sentido, a língua é um identificador de grupos, pois, além de representar a comunidade falante, reflete as mudanças sociais e as identidades culturais que compõem a sociedade.
Foto da capa acima: Fafá Lago
Língua, texto e imagem, se amalgamam em estruturas semiológicas na construção do nosso imaginário vernacular e de nossas heranças compartilhadas. Assim, Tambores é mais um movimento para que ações efetivas sejam unidas cada vez mais. Como escreve Wanda França de Souza, o escritor Josué Montello mergulhou em nossas raízes históricas, ao escrever um romance não somente sobre a escravidão, narrando não somente a vinda do negro para o Brasil como também da incorporação à realidade deste país, até a redenção, identificado como brasileiro e com a liberdade. É claro que podemos e devemos pensar que, escrito em 1975, talvez o autor não pudesse imaginar que toda esta estrutura materializaria-se em tempos mais contemporâneos, ressignificada em preconceito, discriminação e racismo amparado pelo estado e por parte da sociedade, motivo pelo qual esta publicação do Poesia do Olhar mantém uma consonância com o necessário ativismo por uma sociedade melhor.

Imagem acima de Julio Magalhães
Certamente os registros documentais ou encaminhados pela arte, aqui mencionados, que cuidam da importante presença africana no Brasil vêm também aumentando, seja de um modo amparado pelas suas estruturas hereditárias ou étnicas, como Eustáquio Neves ou o baiano Hugo Martins ou dos fotógrafos dedicados a esta pesquisa como Márcio Vasconcelos entre outros, associados ao grupo dos 19 fotógrafos que produziram a publicação, são de enorme importância no reconhecimento não somente dos influenciados por estas matrizes, mas para toda a cultura brasileira, saudando o pioneirismo do francês Pierre Fatumbi Verger (1902-1996), do piauiense José Medeiros (1921-1990) e do baiano Mario Cravo Neto (1947-2009) entre outros, que pavimentaram a fotografia brasileira.
Imagens © autores. Texto© Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Origem
Publisher:Valdemir Cunha
Imagens: Foto Clube Poesia do Olhar
Editora Executiva: Ligia Fernandes
Edição de Imagens e Direção de Arte: Valdemir Cunha
Textos: Joseane Maria de Souza e Souza, Reginaldo de Jesus e Wanda França de Souza.
Impressão: Gráfica e Editora Ipsis
Capa Dura, papel Garda Kiara, tiragem de 1000 exemplares.
Para adquirir a publicação: editoraorigem.com.br
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Preparados para embarcar numa jornada incrível de amor e contrastes? Então segurem-se bem, porque “O amor congelante entre a Neve e a Rosa Negra” promete levar seus leitores a uma aventura intensa, repleta de emoções e drama.
Escrito por GirassolKlissia, essa é uma obra que promete mexer com as emoções do leitor do começo ao fim. Com personagens cativantes e uma trama que envolve amor, perda, superação e diferenças culturais, essa é uma história que certamente irá surpreender seus leitores e deixá-los de coração partido, apaixonados e, acima de tudo, refletindo sobre as diferenças e as barreiras que ainda precisam ser quebradas na sociedade atual.
A trama se passa em dois mundos distintos: o frio Japão e o vibrante Brasil. A personagem principal, Atsushi, vive em contraste o tempo todo, dividida entre suas raízes japonesas e o amor inesperado que sente pelo brasileiro Arthur. E, por mais que ele tente resistir à atração, o destino parece estar determinado a uni-los.
Mas essa não é apenas uma história de amor. É também uma obra que aborda questões sociais importantes em relação à diferença cultural e à dificuldade da adaptação em um lugar estranho. As dificuldades pelas quais os personagens passam são muito reais e palpáveis, e por isso é muito fácil se identificar com eles e torcer por seu sucesso.
Deixando de lado os estereótipos e clichês comuns nas histórias de amor, “O amor congelante entre a Neve e a Rosa Negra” é uma verdadeira reflexão sobre as diferenças e a dificuldade de comunicação, mostrando que o amor verdadeiro é capaz de unir as pessoas, independente de suas origens e diferenças culturais.
Se você busca por uma leitura envolvente, emocionante e que te faça pensar sobre a tolerância e o respeito pelas diferenças, essa é uma leitura obrigatória. Então, junte-se a nós nessa jornada e descubra a beleza do amor que rompe barreiras e transforma vidas.
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Cachorros & violência gratuita
Vi uma notíciaa tão terrível no jornal que assisto (Meteoro Brasil) que não tenho nem palavras para nomeá-la, para ser sincera preferia que, me esquecendo dela, ela deixasse de existir (mas esse não é o mundo quântico, nada desaparece só de não olharmos).
Em primeiro lugar preciso dizer que tenho medo de cachorros.
Sim, eu tenho medo.
Eu tenho medo de cachorros, e preciso deixar isso bem esclarecido porque, SIM, minha perspectiva é de alguém que tem uma relação dolorosa com cães, é a perspectiva de uma pessoa que era sadicamente ferida por cães porque algumas pessoas (que compartilham comigo o sangue, como dizem, que são do que comumente se chama de "família") se satisfaziam com minha dor.
Também é a perspectiva de uma pessoa que tem dificuldades de locomoção e que usa muleta, o que faz com que cachorros que sofreram algum tipo de violência me interpretem como uma ameaça, e portanto, podem me atacar sem que eu possa correr pra me defender (porque eu não tenho condições físicas de correr).
Duas mídias que consumi recentemente falaram sobre esse tema de forma que achei inaceitável, mas claro, para mim que fui vítima, pelos motivos acima pontuados. O que me faz pensar sobre a natureza dos autores dessas obras (não que sejam de fato algozes, mas ao menos parecem ter esse comportamente normalizado).
A primeira é um livro chamado "A extraordinária tristeza do leopardo das neves", de Joca Reiners Terron, que li por conta do clube do livro o qual participo, do canal "O mundo 2º Ana Roxo", Youtube. Nesse um dos personagens treina cães para machucar animais e gente, como se fosse uma peça musical em que ele seria o maestro.
A segunda é um drama chinês chamado The Untamed (Mo Dao Zu Shi), na Netflix, em que assisto ao menos 2 episódios por dia porque vai sair do ar dia 24 do corrente mês. Nele, o personagem principal tem medo de cachorro porque teria lutado com eles por comida na infância, mas esse medo é mostrado de forma absurdamente jocosa. Na história mais avançada, o personagem tem um sobrinho que faz o cachorro correr atrás dele, como se fosse até aceitável usar um animal para machucar as pessoas.
Mas essas são mídias que tive contato recente, histórias que eu realmente gostei/estou gostando... existem um número infindável de livros, filmes, séries, em que o assunto é ao menos citado como se fosse uma grande brincadeira, como se fosse algo para se achar divertido.
Mas é claro, a humanidade tem essa relação de cachorros e caça desde antes da primeira civilização ser formada, errada sou eu em problematizar uma dor, trazer um trauma pessoal para um debate público, por mais que haja pessoas que foram sumariamente mutiladas por ataque de cães, por mais que pessoas criem seus cachorros como se fossem monstros prontos a devorar a primeira criança a cair no seu quintal.
Existem vantagens inestimáveis com o fato de sermos seres sociais, de vivermos em sociedade, porque não sobreviveríamos só no meio da natureza. Mas culturalmente existem desvantagens que só são sanadas quando existe sangue, mortes, dor o suficiente para serem repensadas. E às vezes nunca são.
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𝚘𝚕𝚊𝚊𝚊𝚊𝚊! ·̩̩̥͙**•̩̩͙✩•̩̩͙*˚
oi, gente bonita! sou a xexy (+18/ela/dela) e assim como muitas de nós estou doente pelo cast da sociedade da neve.
vi muitas hermanas escrevendo em espanhol (e muitas gringas em ingles) e como sei que esse fandom também está presente no brasil, resolvi deixar meus dois centavos por aqui.
meus pedidos estão abertos! mas eu tenho uma vida mei atribulada e demoro um pouquinho pra responder/postar, tá?
sou terrível em formatar as coisas do jeito bonitinho que vocês fazem, mas o carinho está aqui. haahah
vou deixar aqui minha masterlist:╰(*´︶`*)╯♡
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respondendo coisitas
#enzo vogrincic#matias recalt#fran romero#agustin pardella#esteban kukuriczka#enzo vogrincic x reader#matias recalt x reader#esteban kukuriczka x reader#fran romero x reader#agustin pardella x reader
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