#A Caminho da Lua
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linyarguilera · 2 years ago
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"A Caminho da Lua" foi uma animação infantil que eu gostei muito de assistir, é uma ficção científica infantil.
Ela aborda a dor do luto da perda de uma mãe, no caso da Fey Fey, e o ato de ter que aceitar que seu pai poderia ter outra companhia no futuro, mas sem deixar de ter amado sua mãe.
Ela ama a história da Deusa da Lua, e acredita em sua existência, a Deusa também sofre com a perda de seu grande amor, e assim como a protagonista tem dificuldade para lidar com a perda.
Sendo a madrasta de Fey Fey descente do amado da deusa, ela tem a outra parte do colar que era do Howy, e na tentativa de fazer com que a garota goste dela ela entrega-lhe ele no bolinho da lua.
A garota é uma verdadeira nerd, apaixonada por ciências da natureza, sobretudo física e matemática, e com isso faz um foguete passível para lhe levar até a lua, mas o seu agora irmão, filho de sua madrasta embarca nessa missão com ela de provar ao pai que a Deusa ainda espera pelo amado lá na Lua.
Ela acaba meio decepcionada com a Deusa, pois a deusa está ferida, e acaba machucando os sentimentos do próximo.
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blogdorogerinho · 2 months ago
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Críticas — A Caminho da Lua (2020)   Da Terra à Lua (1958), Os Primeiros Homens da Lua (1964), Viagem ao Mundo dos Sonhos (1985), Viagem à Lua (1902), A Mulher na Lua (1929)
55 anos do homem na Lua A Lua é o astro que ilumina o nosso planeta na ausência do Sol. Esse satélite misterioso desde a aurora dos tempos é associado a sedução e a intuição feminina: renascimento da luz na escuridão. É consenso, porém, nas mitologias antigas ser a Lua morada de uma linda princesa enquanto esteve separada do amante, exilado aqui na Terra, já que ele foi reprovado na escola da…
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putadohs · 6 months ago
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⋆˚࿔ can you be my teddy bear? 𝜗𝜚˚⋆
harriet havia implorado por semanas para que louis fosse atrás de um urso de pelúcia grande para ela. só não contava com a intenção daquela brincadeira. louis sabia muito bem o que sua filhinha fazia com seus ursos, porém…
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sexo baunilha • hcisgirl • praise kink • daddy kink • age play • voyeurismo • cnc • cock warming • inocência • teddy bear play • harriet18|louis38.
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E lá estava Louis, após uma sexta feira cansativa do trabalho, em uma daquelas máquinas de pegar pelúcias, das quais você deve contar com a sorte para conseguir o que quer. Que era exatamente o que Louis não estava contando naquele momento.
— Porra… — Louis sussurrou em derrota, já na terceira nota de dez dólares para começar tudo de novo.
No final de tudo, ele conseguiu. Tinha em seus braços um urso enorme, bem fofinho e de cor marrom claro, do jeitinho que sua filha havia pedido.
Louis sempre fez todas as vontades de Harriet. Sempre também a considerou muito mimada. Não por menos. Acostumada a ter tudo, não esperaria menos vindo de seu papai.
Quando chegou em casa, Harriet estava no seu banho. Louis deixou sua pelúcia com o triplo de seu tamanho no quarto da garota, sentindo o cheiro doce de baunilha inebriar todo aquele ambiente. Ele até pensou em dar uma espiadinha, mas preferiu deixar sua pequena cantando uma música pra lá de animada.
E ele estava muito cansado. Foi para o seu quarto e se despiu aos bocejos. Fechou a porta e se deitou de barriga na cama. Sabia que Harriet estava feliz pelo presente. Isso aquecia seu coração, ainda mais por ouvir os gritinhos histéricos vindo de seu quarto. Louis só estava cansado demais para dar uma atenção devida a sua filha. Ela entendia.
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03:45. Madrugada. Frio e chuva.
Louis estava com a boca seca. Acabou despertando no meio do sono, estava tão sonolento que mal calçou suas pantufas, foi praticamente se arrastando descer as escadas até chegar na cozinha.
Ele ouvia alguns sons. Ignorava totalmente por estar com muito sono. Louis só abriu os olhos devidamente quando abriu a porta do armário para pegar um copo.
Aos poucos, ia ficando mais atento ao seu redor.
Subiu as escadas novamente. A casa era iluminada pelas poucas luzes de fora, talvez as luzes de descanso do jardim, ou até mesmo da lua minguante. Era bom demais dormir nesses dias. Os favoritos de Louis.
E seus ouvidos se atentaram demais ao ouvir sons duvidosos vindo do quarto de sua filha. A porta estava encostada. As luzes apagadas, somente a do abajur.
Quando decidiu se inclinar para o lado, os olhos de Louis captaram uma cena que a espinha de suas costas se arrepiaram.
Harriet usava seu ursinho novo para esfregar na sua xotinha. Louis conseguia ver perfeitamente os lábios rosadinhos e gordinhos separados entre a pelúcia enorme. Harriet tentava chegar em algum ritmo, totalmente descompassada. Ela gemia um tanto alto, manhosa demais, choramingava a cada leve estocadinha, e Louis então, se deu conta de que eram esses os sons que estava ouvindo. E se deu conta de que estava de pau duro para sua filhinha.
Harriet era preciosa demais. Tão pequena que podia caber no bolso de Louis. Nunca o faltou com respeito. Era boa em tudo que fazia. Uma garota dos sonhos.
E também era um anjo diabólico. Com aquela juventude tão precoce e um jeito muito explícito de quem era curiosa demais para saber das coisas fora de seu alcance. Louis sempre a notou. Harriet sempre quis que ele a notasse.
Não ia ficar ali. Louis seguiu seu caminho para o quarto, mas como estava perto de mais daquela porta, sua presença fora notada.
— P-papai… — oh, o coração de Louis chorou um tanto. A voz meiga e manhosa de Harriet o fez suavizar sua expressão. — P-papai acordado?
Ele teve que suspirar e fechar os olhos com força antes de abrir aquela porta.
E toda vez que Louis pisava naquele quarto, ele se sentia num mundo fora de sua realidade, como uma distopia de fadas. Quase como se ele estivesse invadido o espaço doce e delicado de Harriet. Não era somente um quarto com paredes rosas. As paredes eram cor rosa bebê, um pouco mais de perto você podia ver pétalas em relevo. A penteadeira enorme, daquelas brancas com a arquitetura de época, cheia de formas imitando vagamente flores. Harriet tinha muitos acessórios.
Era o quarto dos sonhos de qualquer garota. E seu pai deu a ela esse sonho. Como sempre.
— Oi, pequena — com um sorriso ladino, Louis disse. Voz rouca e preguiçosa. — Te acordei?
— N-não… — Harriet parecia fora de si. Saiu de cima do ursinho e foi engatinhando até a beira de sua cama, os bracinhos abertos chamando por seu papai, num desespero choroso — Papai me coloca pra dormir? Por favor!
— Coloco sim, amor — e Louis fez as vontades de sua filha. A pegou cuidadosamente pelas pernas, deixando ela pequenininha em seus braços. A garota se acolheu nos braços de seu papai, afofando seu rostinho leitoso no peitoral daquele homem, só para sentir a fragrância masculina que vinha de sua pele, de todas suas roupas. — Tá pesada, meu bebê! Papai não te aguenta mais.
Harriet fez cara feia.
— Tô brincando, bobinha — Louis deu um beijinho de eskimo na sua pequena. — Vê se dorme agora, tá?
Harriet fez apenas que sim. Se encolheu no casulo nos braços de Louis, as perninhas bem juntinhas, se tornou quase um círculo perfeito. Ela ronronava enquanto tentava pegar no sono, Louis sempre achou isso uma graça.
Ele tentava ignorar seu pau duro de baixo do moletom. Piorava ainda mais quando tinha que ficar encarando o urso de pelúcia que sua filha estava se esfregando a poucos minutos atrás. Ele viu tão bem. Viu direitinho como sua filha estava desesperada, procurando por alguma alívio. Os peitinhos querendo pular para fora da regatinha fina.
Harriet parecia fazer de propósito. Estava sem calcinha. Seu bumbum virado para o quadril de Louis. Ela sentia sim algum volume grosso entre suas nádegas. Louis a apertava um pouco forte na cintura, afim de reprimir os movimentos.
— Eu não consigo dormir, papai! — Harriet, num movimento repentino, se vira de barriga para cima, aborrecida, com os braços cruzados. — Como vou para a escola? Não consigo pregar meus olhos!
— E o que você estava fazendo para tentar dormir, Harriet?
— Hum… Eu estava brincando.
— Brincando? — a cada pergunta, mais Louis sentia um fervor crescer no seu interior. Assim como Harriet, que mexia seus pezinhos, tentando se distrair da própria linguagem corporal. — Como?
— Com meu ursinho, papai… — Harriet, finalmente, olhou nos olhos de Louis. Sobrancelhas unidas, olhos marejados. — M-mas eu fico muito cansada. E-eu queria b-brincar ma-mais!
Louis notou certo aborrecimento nas palavras de filha. Não podia deixar ela sozinha e tristinha daquele jeito. Não era como Louis a deixava. Jamais.
— Por que cansada, meu bebê? O que você tanto faz com seus ursinho que te cansa? — Louis iniciou um cafuné gostoso nos cachos de Harriet, o toque que a garota se derretia inteira. Toque pesado, porém macio. — Conta pro papai. Quem sabe eu posso te ajudar.
Harriet conseguiu puxar seu ursinho com os pés. O colocou na sua barriguinha um tanto descoberta. Ela chegou mais perto de Louis, como se quisesse segredar algo. Seu rosto estava bem encaixado na dobra dos braços daquele homem, era de longe a vista mais delicada. Apenas uma fadinha, tão pequenina, sendo cuidada por um homem que carregava em seu olhar o cuidado genuíno e uma paixão proibida ardente.
Tudo ali era muito sensível.
— Eu amei o presente que o senhor me deu, papai, amei mesmo! — ela sorriu graciosamente, fazendo questão de mostrar as covinhas para o pai com aquele sorriso encantador. — É minha ursinha predileta. Lilica o nome dela.
— E como a Lilica te ajudou hoje, amor? — Louis fez um breve toque nas orelhas peludinhas da pelúcia, encarando fortemente aquele brinquedo. Era pecaminoso.
— Aqui… — Harriet desceu Lilica até sua bucetinha, abrindo as pernas para deixar aquela pelúcia entre seus lábios gordinhos e vergonhosamente molhados. — Mas eu me canso tão rápido, papai…
Louis engoliu em seco. Não sabia como reagir verbalmente.
— O senhor disse que podia me ajudar — Harriet praticamente sussurrou. Se virou um pouco mais, trazendo então Lilica até seus peitos, abraçando a pelúcia. — Você pode ser meu ursinho?
Puta merda.
Eles ficaram se encarando por uns 10 segundos. Harriet com aquele olhar de cadela sem dono. Louis com o olhar parcialmente apaixonado e luxuoso.
E sabia o que aconteceria se dissesse não. Harriet abriria um berreiro. Então…
— Tudo o que você precisar, pequena.
Harriet apenas sorriu, antes de se jogar de vez nos braços de seu papai, do jeito mais desesperador possível. Como ele nunca tinha visto. Como ela nunca tinha feito.
O corpo de Louis foi deitado no colchão, mal percebeu isso. Harriet encontrou no meio de sua xotinha algo grosso e quente. Louis não deixava a cintura daquela garota em paz, era sempre um aperto aqui e ali, e nesses apertos, eles começou a fazer movimentos de vai e vem. Harriet obedeceu. Não sabia o que fazer. Se deixou ser comandada.
— Papai… O que é isso?
— Seja mais clara com suas palavras.
— O que é isso na minha florzinha, papai? — Harriet questionou, falando mais rápido que o normal, como se estivesse contra o tempo. — Pensei que fosse igual como eu faço com a Lilica…
— É um pouco melhor.
Bastou Louis dizer isso, para então, afastar um pouco o corpo de Harriet para que pudesse colocar seu pau para fora da boxer. Patético foi a reação de sua pequena. Abriu a boquinha, os olhinhos arregalados.
— O que o senhor vai fazer?
— Você vai fazer — Louis afirmou, se masturbando rapidamente, vidrando os olhos de sua princesa no próprio pau. — Não queria que eu fosse seu ursinho por hoje, amor? Então, faça em mim como você faz neles.
Harriet se levantou nos joelhos. E porra. Tudo aquilo era errado demais. Mas, dada as circunstâncias, não tinha como voltar atrás. Sendo assim, Louis segurou Harriet com uma mão em sua cintura, com a outra, fez leves pinceladas na bucetinha vermelhinha dela. Gemeu vergonhosamente excitada, já tão molhada que as poucas pinceladas ali foram o suficiente para melar todo o pau de seu papai.
— Mmmhn! — Harriet não se aguentava. — A-assim, papi? — ela ia com o corpo para frente e para trás, um tanto desgonçada.
— Senta, meu amor — Louis, carinhosamente, disse. Suas mãos se prenderam na cintura fina de Harriet, e então, sentiu os lábios daquela bucetinha sufocar seu pau, podia sentir o quão quentinha era xotinha de sua princesa. — Uhum… Isso mesmo, amor.
Não bastou muito para que Harriet começasse uma sequência de gemidos abafados. Ela gemia para dentro, como se tivesse com vergonha de mostrar ao seu papai o quão bem ele fazia a ela. O quanto ele a ajudava e nunca negava.
Louis não iria interferir. Sabia o tempo dela.
— É m-melhor, papai… — Harriet disse aos choramingos querendo sair de sua garganta. Os olhinhos chorosos com a expressão toda manhosa. Ela se deliciava enquanto sentia sua xotinha deslizar facilmente pelo cacete grosso e molhado de seu papai, o seu clítoris era estimulado a cada movimento de vai e vem. Simplesmente a melhor sensação, de fato. — A-awn, eu n-não consigo p-parar…
— Tão gostosinho como você faz, bebê — Louis estava mais que apaixonado, estava perdido. Levou uma mão sua até o rosto de sua filhinha, fazendo com que ela deitasse as bochechas quentes e ultravermelhas na sua palma. Harriet agarrou a mão de Louis, tentando ir mais rápido em busca de alívio, tendo a capacidade de deixar um beijo demorado e babado na mão de Louis. — Calma, calma… Tá bom pra você?
Harriet fez que sim freneticamente.
— Boa garota — Louis sorriu com luxúria nos olhos, fazendo um carinho singelo naquela bochecha gordinha e macia de sua pequena. — Continua, amor, desse jeitinho.
E tudo aquilo virou numa troca de gemidos roucos de Louis e manhosos de Harriet.
A garota finalmente tinha encontrando seu pontinho especial. Finalmente havia encontrado seu ritmo. Sua cintura ia rapidinho o suficiente no pau de seu papai, tão rapidinho que na ida, ficava tremelicando para voltar. Ainda segurando a mão de Louis em seu rosto, o forçando a ficar ali, Harriet abriu seus lábios para encontrar com o dedo polegar do homem. Louis conseguiu rir baixinho, totalmente perdido na visão que estava tendo.
Harriet esfregando sua bucetinha toda melada em seu pau, que estava grosso e latejando de tão duro, seus peitinhos com os biquinhos rosinhas balançando pra cima e para baixo, e aquela boquinha chupando o polegar de Louis como se fosse a porra de uma chupeta. Harriet fechava os olhos e se deixava levar pela sensação gostosa e única de ter seu clítoris estimulado e seu orgasmo ameaçando a vir a qualquer momento.
— I-isso, amor, não para — Louis lutou contra a própria respiração para conseguir falar. Seu pau já havia jorrado pré-gozo contra sua barriga, a medida que Harriet tomava uma velocidade maior.
— Papai! Awn! — e estava vindo cada vez mais. Harriet se atrapalhava entre chupar o polegar da mão de Louis ou apenas fazer com que seu dedo esbarrasse em seus lábios. Estava inerte, dopada, pela primeira sensação de um orgasmo sendo estimulada daquela forma. — Uh-uh! Por… por que tão bom?! Aawn!
— Não para — Louis dizia num sussurro, intercalando seu olhar naquela buceta vermelha e gorda deslizando deliciosamente em seu pau. Ele não pararia por nada. — Minha garotinha… — disse mais para si do que para sua garotinha em questão.
Harriet estava gozando. Começou a fazer estocadinhas do seu jeito. Lento e forte. Não parava de gemer. Queria derramar as lágrimas em seus olhos. Não se aguentou que guiou as mãos de Louis até seus peitinhos, forçando seu papai a aperta-los com muita, muita força, como se ela fizesse isso enquanto se esfregava em seus ursinhos, realmente queria reproduzir tudo com seu papai. Era ela mesma quem se apertava, até que estivesse marcada.
— Pa… — Harriet descia seu corpo até que estivesse com sua barriguinha encostada na barriga de Louis, até que seus corpos estivessem grudados. — Papi… Mhn…
— Shhh… — Louis procurava acalmar Harriet. Com seus braços, abraçou todo o corpo daquela garota. Harriet estava com sua bucetinha friccionada contra o pau de seu papai, abraçada ao corpo do mesmo, sentindo-se vulnerável e pequena naqueles braços. — Você é tão especial, amor. Me dá orgulho, sabe disso, não sabe?
— S-sei… — Harriet enterrou seu rostinho quente e avermelhado no pescoço de Louis. Aquele seu perfume masculino, forte e gostoso, a deixava louca.
Mas, Louis não havia gozado ainda. E podia resolver isso rapidinho.
Louis desceu uma mão sua, sem que Harriet percebesse, e conseguiu pegar na base de seu pau, o enfiando dentro da bucetinha de sua filhinha. Oh, mas o gritinho que ela deu foi o que fez Louis perder a cabeça.
— L-louis! A-ah! Papai!
— Shhh… Respira, meu bebê, não vai doer se você ficar calma.
— Tá me machucando! — Harriet soltou antes de suspirar fundo. Se abraçou mais ainda no corpo de Louis.
Ele havia colocado só a cabecinha e Harriet já tinha se esperneado. Sentia aquela buceta pulsando na sua glande, a sentia da melhor forma o quão apertada era ela, provavelmente nunca tinha nem enfiado os dedos dentro de si. A própria xotinha de Harriet tentava expulsar o pau de Louis, mas ele não deixava que isso acontecesse.
— Senta, amor.
Harriet negou.
— Você consegue. Vamos.
Faltava nadica de nada para Louis gozar. Qualquer movimento a mais, ele podia chegar ao seu ápice.
Fez com que Harriet se sentasse, ouvindo as queixas da menina, tanto nas expressões quanto na sua voz. Ela aguentou todo o tamanho de seu papai, e tentava ao máximo não se mexer muito, por que estava doendo.
— Por favor… — ela não sabia como ficar calma, por isso doía tanto.
Louis conseguiu levantar somente o tronco de seu corpo. Abraçou Harriet por inteiro. Ela amava ser abraçada por ele. Aqueles braços fechavam todo seu corpo. Era uma diferença considerável de tamanho. Era sensível.
— Amor… — Louis tentou chamá-la, mas bem quando Harriet passou seus bracinhos por seus ombros, seu pau jorrou toda a porra dentro daquela bucetinha.
Louis apertou mais forte os lados das costas de Harriet. Pressionou seus lábios finos no pescoço da garota, sentindo o cheiro de baunilha e perfume feminino ali, gozando tanto que sentiu seu gozo vazar por ela.
Não que Harriet havia se acostumado com seu tamanho, mas com o carinho de seu papai, conseguiu relaxar.
— O-que papai tá f-fazendo?
A inocência de Harriet fascinava Louis. Até mesmo nesse primeiro momento deles.
— Te enchendo da forma que você merece — Louis disse, sem tirar seu pau daquela bucetinha, dando um beijo áspero por conta da barba nas bochechas de Harriet, uma por vez, lento. Beijinho por beijinho.
Harriet tentava se mexer, rebolar, mas doía demais. Louis a reprimiu, fez com que ficasse parada em seu colo, sem chances dela mover a cintura. Ela se abraçou naquele homem, como se precisasse dele como nunca. Louis não queria machucá-la, por isso não deixou que ela continuasse com os movimentos.
Louis fazia um carinho nas costas desnudas de Harriet, até que sentiu seu corpinho amolecer em seus braços, se dando conta de quê, finalmente, ela havia pegado no sono.
— Deita, deita… — ele sussurrou baixinho, descendo o corpo de Harriet no colchão gelado. A menina sentiu a cabeça encostar no travesseiro, gemeu manhosa e se fechou no próprio casulo.
Ele não ia sair daquele quarto. Passou o cobertor sobre seus corpos e se juntou a ela, ainda acordado mesmo que sonolento, fazendo um carinho gostoso nos cabelos macios e cheirosos, e quando menos percebeu, um último beijo nas bochechas dela foi o que fez Louis adormecer ao lado de Harriet.
E como Louis nunca negava ajuda a Harriet, negaria ele a se render pelo chamado sereno e manipulador de sua garotinha sempre que ela precisasse?
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hansolsticio · 5 months ago
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✦ — "sarà perché ti amo". ᯓ k. mingyu.
— maridinho ! gyu × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3510. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: lua de mel, italiano duvidoso, breeding kink, linguagem imprópria, orgasmos múltiplos, creampie, superestimulação, masturbação mútua, vocês dois têm muito tesão [😔] & o gyu tem um período refratário surreal de rápido. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: natasha, buonasera, natasha!
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Os olhinhos escuros acompanharam você atravessar o quarto pela enésima vez, já queria ter terminado de se arrumar faz muito tempo, porém sempre esquecia alguma coisa dentro da mala. Nem sabia dizer o motivo da pressa, não valia a pena correr, não com Mingyu deitado na mesma posição há vinte minutos. Virou-se, a visão era de encher os olhos. A pele cor de mel contrastava com o tom alvo da roupa de cama e, por bons segundos, "David" e "Michelangelo" pareciam ser só dois nomes aleatórios. Precisou ser forte para quebrar seu próprio feitiço ou Mingyu acabaria te arrastando para o oceano que ficava embaixo das cobertas — sem precisar cantar uma nota sequer.
"Kim Mingyu. Eu vou falar pela última vez: vai logo se arrumar!", apontou a escova de cabelo na direção dele, crente que a ameaça surtiria efeito. O homem se esticou inteiro, produzindo um grunhido estranho enquanto espreguiçava. A única resposta que você recebeu foi um sorriso preguiçoso. "Gyu, é sério...", choramingou de um jeitinho exagerado, fez até bico. Ele pareceu ter pena, finalmente levantando-se da cama.
Você suspirou aliviada, voltando-se novamente para o espelho. Não demorou para que silhueta corpulenta envolvesse a sua no reflexo, como se você tivesse desaparecido — agora tudo era Mingyu. Ele retirou a escova da sua mão, colocando-a na penteadeira e circulou sua cintura com os braços. Fazia com lentidão, quase imperceptível.
"Bom dia 'pra você também.", inclinou-se para sussurrar no seu ouvido. Sorria docemente, te encarando pelo espelho.
"Bom dia.", era um mero suspiro. O calor vindo do torso firme magicamente dissipando toda a tensão anterior.
Havia se tornado uma cena frequente: você se via constantemente caindo de amores pelo homem. Suspeitava estar vivendo a versão mais intensa de uma "honeymoon phase", porém não se importava. Esperava muito que as coisas nunca mudassem entre vocês dois, queria se sentir da mesma forma por quanto tempo fosse possível.
Mingyu desceu a alça fininha do seu vestido, precisava do tecido fora do caminho. Distribuiu uma série de selos delicados no local, o contato quentinho te fez fechar os olhos. Era natural se entregar aos arrepios que os estalos molhadinhos provocavam no seu corpo.
Havia usado um vestido semelhante ao de agora quando vocês estavam visitando Vernazza. Ainda não sabe dizer qual a mágica existente nesse tipo de peça, mas era sempre mais que suficiente para deixar o homem animadinho demais numa velocidade recorde. A visita inclusive terminou de um jeito muito... interessante. Seu marido parecia não saber desprender os olhos (ou as mãos) de você.
Seus planos de tirar milhares de fotos e se entupir de todo tipo de carboidrato que só a culinária italiana poderia oferecer quase foram arruinados nesse dia. Mingyu, por falta de melhor analogia, parecia um cavalo com viseira. Só uma visão e só um pensamento: você.
"O trem 'pra Florença sai em menos de uma hora.", praticamente ronronou as palavras — sinal que ainda existia ao menos um pouco de discernimento no seu corpo.
"E se a gente ficar aqui por hoje? O tempo tá tão bom, queria nadar um pouquinho.", a sugestão foi proferida contra a pele do seu pescoço. O "aqui" se referia à Monterosso, Gyu havia escolhido a localidade a dedo, seduzido pela variedade de praias aconchegantes. Seus olhos se abriram, o homem ainda te enchia de chamego — empenhado em te conquistar.
"Amor...", manhou. Não achava que precisava falar mais uma palavra sequer, esperava ser mais convincente que ele só com isso. Seu marido te encarou pelo reflexo, sorriu bonito, enamorado pelo rostinho dengoso.
"Juro que amanhã passo todo tempo do mundo com você em Florença. Até me hospedo lá se quiser.", acrescentou à sugestão. Apanhou sua mão esquerda e beijou sua aliança, sinal de promessa.
Todo o empenho tinha uma explicação bem previsível: cansaço. A cabeça do homem doía só de pensar em como nos últimos dois dias vocês tiveram a excelente ideia de fazer jus ao nome "Cinque Terre". Turistaram por todos os cinco povoados da área, transitando por inúmeros trens, trilhas e barcos para tentar prestigiar toda a beleza das cinco terras. E ele não se arrependia nem um pouco, não entenda mal! Mas sentia que perderia boa parte da própria sanidade se ficasse mais de trinta minutos dentro de outro trem. Florença definitivamente precisaria esperar.
"Promete?", questionou e ele não escondeu a alegria ao ver que te convenceu.
"Prometo.", selou o anel outra vez.
[...]
Cada um dos seus cinco sentidos estava imerso num traço de percepção diferente. Os olhos se enchiam com o gradiente azul do mar inquieto — que, por sinal, ornava muito bem com o colorido dos sombreiros de praia —, o som das ondas se misturava com o burburinho das crianças, dava para sentir a areia nos dedos dos pés, tudo parecia cheirar à maresia e limão siciliano e você jurava que já era capaz de sentir o sabor das bebidas que Mingyu havia ido buscar para vocês dois.
Seu corpo acendia e relaxava na mesma medida. Era até meio esquisito se sentir tão contente. Sentia-se viva e via a vida acontecer. Ainda não havia descoberto o que fazer com tanta excitação e sabia que Gyu sentia o mesmo, dava para ver no comportamento dez vezes mais enérgico que o normal. O homem vivia aos sorrisos, agitado — a personalidade de 'golden retriever' nunca brilhou tanto como agora.
Ele finalmente reapareceu, segurava dois copos com o maior cuidado do mundo, se certificando de não derramar nada. Sentou-se na outra cadeira do sombreiro, te olhando com uma expectativa muito suspeita. Você até chegou a duvidar do conteúdo do seu copo, bebendo vagarosamente para ter certeza de que era o que você havia pedido — confirmou que era de fato. Mingyu ainda sustentava um olhar de criança sapeca, como quem quer pedir alguma coisa, mas não sabe como.
"Mô...", começou cuidadoso, o dengo na voz te fez sorrir de imediato. "Achei um lugar aqui perto que aluga jet ski.", citou, como se não fosse nada demais. Ah, então era sobre isso.
"E...?", era explícito, mas queria fazê-lo ir direto ao ponto.
"Bem que a gente poderia, né?"
"É você que vai pilotar?"
"Claro.", respondeu solícito.
"Eu 'tô de boa, amor.", tentou negar da maneira mais casual que conseguiu. Não adiantou, Gyu se sentiu ofendido do mesmo jeito. Te encarou por alguns segundos, os olhos estreitos, o rostinho chateado. Você até evitava olhar de volta, cairia na gargalhada se o fizesse.
"Você não confia em mim?"
"Eu me casei com você.", melhor resposta impossível.
"Então...?", ele estava especialmente teimoso hoje. E você não via problema algum em fazer as vontades do homem — a menos que elas ameaçassem sua integridade física.
"Príncipe, eu quero evitar a parte do 'até que a morte nos separe', hm?", era sério. Assistiu Mingyu segurar o riso.
"Não quer ter um momento à la Romeu e Julieta comigo?", sugeriu brincalhão e foi você quem caiu na gargalhada.
"Não mesmo. Eles morreram em Verona, não foi aqui.", deu de ombros. Se fosse para seguir o enredo, nada mais justo que vocês, ao menos, respeitassem todos os detalhes da história.
"È tutti Italia."(*), forçou o sotaque fazendo um gesto grande — adorava imitar os maneirismos que vinham junto com a língua. ["é tudo Itália"]
"Ah é? Tenta falar isso pro Shakespeare então.", argumentou. "Por que você não fica deitadinho aqui comigo e relaxa, hein?", ele estava prestes a responder, mas uma certa agitação roubou a atenção de vocês dois. Uma menininha chorava próxima ao mar, o que não era incomum, mas havia um ponto rosa muito vibrante no meio da água — não era difícil assimilar o que havia acontecido.
Você se virou para o homem, mas ele já marchava em direção ao mar antes que você sequer cogitasse falar alguma coisa. Acompanhou a cena com atenção, vendo-o resgatar a boia colorida com facilidade e marchar de volta para a areia. A garotinha já estava de volta em um dos sombreiros com um casal — que aparentavam ser avós dela. Ela recebeu o objeto timidamente, contrastando com as fervorosas exclamações de agradecimento dos italianos mais velhos.
Estava intrigada com o quão rapidamente tudo aconteceu, porém todo mundo ali foi conquistado pela simpatia de Gyu numa velocidade extraordinária. Assistia o homem gesticular e se expressar de todas as maneiras que conseguia, mesmo sem falar o idioma adequadamente — ele tinha a confiança que só um homem com treze dias de ofensiva no duolingo teria.
Seu marido ajudava a garotinha a utilizar os moldes de brinquedo com a areia, sem desviar a concentração da conversa. As palavras "bellissima" e "moglie" eram as únicas coisas que você conseguia distinguir à distância. Mingyu sorria na sua direção algumas vezes, você achava a desinibição dele uma graça — já que ela era a responsável por te tirar da sua zona de conforto em muitas ocasiões.
A menina, agora menos acanhada com a presença de Gyu, também conversava animadamente — fazia gestos grandiosos, tentando se fazer compreensível. Ele retribuía o esforço com toda a atenção do mundo, até mesmo desenhava na areia quando algo parecia não fazer sentido.
A cena fazia seu coração triplicar de tamanho, sempre se sentia mexida toda vez que via o homem interagindo com crianças. Era adorável de se ver. Mingyu era enorme, mas nesses momentos sempre empenhava-se em encolher a si mesmo, como se quisesse se fazer caber no mundinho dos pequenos.
O encanto se rompeu e deu lugar a curiosidade assim que o homem apontou na sua direção. A menina estreitou os olhos para você, como se quisesse confirmar a indicação dele. Caminhou travessa, evitando cruzar olhares. Estendeu as mãozinhas pequenas na sua frente, mostrando uma florzinha de areia colocada entre as palmas.
"Pra mim?", gesticulou, apoiando as mãos em cima do próprio peito. A garotinha pareceu entender perfeitamente, acenando tímida com a cabeça. Você apanhou a flor frágil na palma da mão, certificando-se de não quebrá-la. "Grazie, bella!", usou as poucas palavras que tinha no próprio repertório. O coração encheu-se de um senso de carinho, a menininha era adorável. O rostinho fofo te ofereceu um sorriso meio envergonhado antes de correr de volta para um Mingyu muito sorridente.
[...]
As gargalhadas encheram a trilha e os corredores do hotel, você e seu marido pareciam duas crianças. Corriam apressados, os dedinhos entrelaçados, tentavam escapar da chuva repentina que começara a cair quando ainda estavam na praia — não esperavam o fenômeno naquele dia, estava ensolarado demais. Você nunca agradeceu tanto pela estadia à beira mar, não tiveram que correr muito, então seria difícil pegar um resfriado desse jeito.
Começaram a se despir assim que entraram no quarto, num acordo silencioso de que tomariam banho juntinhos. Mingyu te agarrou pela cintura, suspendendo seu corpo para te fazer enlaçar as pernas no quadril dele, ficou agarradinha como um coala. Você envolveu o homem num beijo gostoso, mas que era interrompido por ele a cada estalinho, Gyu era péssimo fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo — precisava se separar para ter certeza de que estava indo para o lugar certo.
A confirmação do êxito dele veio com a água morninha que caiu entre os corpos de vocês dois, lavando toda a areia e maresia. Você não parecia querer soltá-lo nem por um segundo, era até meio agressiva. Mordiscava os lábios vermelhinhos, sorvendo-os com muita necessidade. Os dedinhos já se emaranhavam no cabelo de Gyu, puxando os fiozinhos com carinho. O corpo balançava, atritava as peles, simulando uma dança gostosa. Mingyu sorria bobo, desconcertado com a sua mudança repentina.
"O que você tem, hm? Vai acabar arrancando um pedaço de mim.", sussurrou contra os seus lábios, ainda tentando retribuir o beijo quente. Não satisfeita, você mordiscou a boca dele mais uma vez — como se realmente quisesse arrancar pedaço.
"Não sei... só digamos que você fica muito atraente brincando com crianças.", tentou fazer pouco da situação, como se ter assistido a cena não tivesse realinhado todos os seu chakras.
"Fico é?"
"Sim. Talvez a gente devesse fazer uma filha também. Você ficaria mais atraente ainda.", não cessou os carinhos, tentando afastar o fato de ainda não ter conversado sobre isso diretamente com o homem. Mingyu te afastou de repente, as mãos moldando o seu rosto.
"Não brinca comigo desse jeito, amor.", soltou um risinho pelo nariz, totalmente incrédulo.
"Eu não tô brincando."
"Tem certeza?", selou sua boca sem te deixar responder. "Quer fazer uma filhinha comigo?", você finalmente concordou com a cabeca, sorrindo acanhada. "Porra, eu te amo tanto...", te puxou para outro selo afobado, a excitação era grande demais para conter dentro do corpo. "A gente vai fazer uma família e você vai ser minha.", mais um. "Só minha."
"Eu tava com receio de ser cedo demais, mas acho que não consigo mais esperar, Gyu.", você sorria amorosa, muito satisfeita com a reação do homem. "O que você acha?"
"Acho que não vou te deixar sair desse quarto até ter certeza de que eu te engravidei.", era como se você pudesse ver a luz deixando os olhos do homem — duvidava se conseguiria andar direito amanhã, talvez Florença precise esperar mais um dia. "Vou deixar essa buceta tão cheinha, amor.", os selos carinhosos naturalmente se transformando em algo mais sujo, os dígitos geladinhos alcançando seu íntimo. Apertava o clitóris sensível entre os dedos, a boquinha agora ocupada demais em mamar os biquinhos dos seus seios.
Sua mão alcançou o pau pesadinho, queria fazer carinho nele também — não havia nada mais justo. E antes que pudessem perceber, estavam presos num transe prazeroso, brincando com o corpo um do outro do jeito mais gostoso que sabiam fazer. Mingyu foi o primeiro a fraquejar, estava sensível demais, pulsando no aperto das suas mãos. Os dedos trêmulos te invadiram sem aviso, estocando e abrindo sua entradinha com urgência.
"Vira 'pra mim", murmurou o pedido afobado. Encaixou a glande vermelhinha assim que você obedeceu, sua boquinha se abriu, surpresa com a invasão repentina. Ele precisou bater só mais um pouquinho para finalmente esporrar na sua entradinha. "Aperta a bucetinha 'pra mim. Deixa tudo guardadinho aí dentro, ouviu?", dava para escutar o sorrisinho safado na voz. Você concordou sapeca, deixando ele te arrastar para fora do banheiro.
A pele molhada arrepiou assim que entraram no quarto novamente, o ausência do vapor ofereceu uma mudança drástica na temperatura. Mingyu parecia não se importar, o corpo forte esquentava o seu por trás, andavam de um jeito meio desajeitado. Ele não conseguia te soltar. As mãos grandes te apertavam, forçando seu quadril contra o dele — a ereção evidente roçando na sua bunda. Ficou de quatro assim que chegaram à borda da cama, se empinou inteira, foi totalmente involuntário. Seu corpo implorava para que você se submetesse ao homem, sentia todos os seus músculos tensionando só de pensar em deixá-lo fazer o que quisesse com você.
Num movimento só ele te virou sem dificuldade alguma, basicamente te jogou de costas no colchão. Foi tão repentino que ele conseguiu a proeza de te libertar do estado quase hipnótico que o tesão havia criado na sua mente. Seu peito tremeu numa gargalhada incrédula. Ele te olhava em choque com a própria ação, mas também riu assim que o seu semblante assustado se dissipou.
"Mingyu!"
"Desculpa, não era 'pra ser tão forte assim.", te deu um sorriso amarelo, quase envergonhado. No entanto, já era costumeiro que Gyu esquecesse a força que tinha — era pura altura e músculos, só que ainda precisava aprender a se lembrar desse fato nos momentos certos.
Abaixou-se sorrateiro, abrindo suas pernas para acomodar o próprio quadril ali no meio. Agarrou seu maxilar, a mão larga envolvendo suas bochechas sem dificuldade alguma. Roçou a boquinha na sua algumas vezes, afastando-se de propósito quando você chegava perto só para provocar. Finamente cedeu à sua raiva fingida, abriu seus lábios com os dedos, deixando a própria língua brincar dentro da cavidade morninha. Arrumou os fiozinhos perdidos do seu cabelo, te olhando com carinho.
"Quero ver seu rostinho enquanto eu tiver te fodendo.", forçou ainda mais a abertura das suas perninhas, erguendo-as em direção ao seu peito, totalmente exposta. "O que foi que eu te pedi, hein? 'Tá escorrendo, amorzinho.", espalhou o líquido esbranquiçado com o polegar. "Vou ter que socar tudo 'pra dentro de novo.", o dedinho entrou devagar. "Encher esse buraquinho com mais porra. Só 'pra garantir.", você mordia o próprio lábio, sabia que ele te via contraindo em volta do dígito. O homem se reposicionou. "Tudo bem se for assim?", questionou, esfregando a cabecinha nas suas dobrinhas. Você concordou de imediato, estava com tesão demais para se importar com qualquer coisa.
Entrou devagarinho, os dois pares de olhos hipnotizados no ponto onde vocês se conectavam. Não poupou tempo, estocando assim que te viu relaxar. Saía quase completamente, fazendo questão de socar o pau inteirinho quando voltava. O olhar vidrado na cena, assistindo a bagunça molhadinha. A mão pesada afundou a parte mais baixa do seu ventre. Seus olhos duplicaram de tamanho, um gritinho saiu completamente involuntário. A ação sobrecargou seu corpo, tentava se agarrar aos lençóis já que o aperto firme do homem mal deixava você se mover direito.
"Eu 'tô tão fundo, amorzinho. Tá me sentindo aqui?", pressionou com mais força. Seus olhos reviraram, cobriu a boca com a parte traseira da mão, mordendo o próprio pulso — tinha certeza que os seus chorinhos escandalosos eram ouvidos nos quartos vizinhos, tentava não ser tão barulhenta. O homem não se importava, estocou com mais velocidade, adorava te ver soluçando. As lágrimas já adornavam os olhinhos brilhantes, prestes a desabar.
Mingyu já havia te feito chorar de prazer vezes suficientes para saber que não precisava se preocupar — tinha total noção do que você estava sentindo. O líquido brilhante finalmente se derramou no seu rosto, o homem sorriu em satisfação, os caninos afiadinhos muito evidentes. Foi o bastante para que ele se derramasse dentro de você também. A mão ágil esfregou seu pontinho algumas vezes, te fazendo gozar num aperto gostoso.
Caiu exausto do seu lado, a respiração audível enchia o cômodo. Você aproveitava as últimas sensações do orgasmo, já sentindo falta do efeito gostoso que aquilo causava no seu corpo. Definitivamente não estava em seu melhor estado de espírito, afinal não demorou nada para montar no colo de Mingyu. Ele te olhou desacreditado, os olhos implorando por clemência antes mesmo que ele pudesse abrir a boca.
"O brinquedinho é meu. Eu uso quantas vezes eu quiser.", cortou qualquer argumento do homem, ele sequer conseguiu contestar. Encaixou ele de novo, sentando com calma. Era uma meia-ereção, mas era mais do que suficiente para te fazer gozar de novo. Com certeza não duraria muita coisa, só que isso não importava. Os músculos das suas pernas já tremiam de exaustão, mas você não conseguia parar de sentar. Ele estava indo tão fundo, te acertando tão gostoso, não queria abrir mão do estímulo.
O jeitinho quebrado do seu marido só te incentivava a ir mais forte. Mingyu suava, o rosto vermelhinho retorcido num aperto muito doloroso. Hiperventilava, o peito subia e descia rapidamente, até deixava alguns sons manhosinhos escaparem. Ele nem arriscava mais colocar as mãos no seu corpo, sabia que se te apertasse iria machucar — estava superestimulado demais.
"Goza, Gyu. Porra, me engravida vai...", choramingou desorientada, nem sabia mais o que estava falando — e muito menos como ainda conseguia falar alguma coisa. Mingyu pareceu perder o restante do controle, forçou seu quadril para baixo se enterrando completamente dentro de você. O abdômen se contraia inteiro enquanto ele esporrava lá no fundo. Você quebrou junto com ele, o orgasmo bateu forte, nem sabia em que se segurar. Cravou as unhas no peitoral firme, a boca abertinha incapaz de produzir som algum.
[...]
Não dava para saber se o seu marido estava acordado ou adormecido — o homem mal se mexia. O peito já fazia um movimento vagaroso, a respiração era quase escassa. Não o culpava, tinha noção de que havia sugado toda a energia do corpo dele. Mas ainda estava meio inquieta, uma voz no fundo da sua cabeça insistiu que você perguntasse:
"Você falou sério mesmo...?", o volume não ultrapassava um sussurro.
"Sobre o quê?", o tempo de resposta foi lento, a voz arranhava a garganta.
"Aquilo de querer construir uma família comigo, sabe? 'Pra sempre.", ele demorou mais ainda para responder, você até chegou a cogitar a possibilidade dele já estar dormindo.
"Eu abriria mão de tudo pelo seu amor, mesmo que eu não tivesse mais nada...", não demorou para que você reconhecesse a citação. Era a parte final dos votos de Mingyu, palavra por palavra, como se estivessem tatuados dentro da garganta. Porém faltava uma frase. O homem apertou os olhos fechados por alguns segundos — como se forçasse o próprio cérebro a se lembrar de algo. "...sei tutto ciò che ho."(¹), a frase saiu de um jeitinho enrolado e sonolento. Soava familiar, mas você queria ter certeza:
"O que você disse?", os olhinhos perdidos se abriram, buscando pela sua mão esquerda de um jeito atrapalhado. Não te surpreendeu quando o homem selou o aro brilhante em volta do seu dedo anelar.
"Que eu te amo."
¹ - "você é tudo o que eu tenho".
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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n/a: esse final foi horrível de meloso, mas eles literalmente estão numa lua de mel, não sejam amarguradas ♡.
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imninahchan · 8 months ago
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𓂃 ഒ ָ࣪ ⌜ dev patel headcannons ⌝ ⸙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ↳ sfw + nsfw.
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[✰] literalmente o maior malewife patético do mundo. Se apaixona por ti à primeira vista, daqueles que até pensa pronto, vou casar com essa mulher e vem chegando devagarzinho, porque é tímido e tem medo de mulher bonita;
[✰] no primeiro beijo, na cabecinha dele vocês já tão namorando. Manda mensagem no outro dia dizendo bom dia meu anjo😊 dormiu bem?, pergunta o que você tá fazendo de bom e marca um encontro o mais rápido possível. E é tão bom estar ao lado dele, pois da pra sentir pela energia dele o quão romântico e nerdzinho ele é. Tudo tá bom pra ele, se preocupa se você está gostando, e o melhor: não muda nadica de nada quando estão, finalmente, namorando;
[✰] como o relacionamento de vocês é uma mistura de culturas, ele se mostra muito empenhado em desbravar o brasil e o seu estado. Se perguntar, não há nada no brasil que o desagrade (mas é porque ele é do tipo que gosta de agradar todos, principalmente pra sua família gostar dele). Vai estar de bermudinha e regata velha no sofá da casa da sua mãe, naquele calor do verão brasileiro, tomando cafezinho quente, comendo um pão de sal e assistindo caminho das índias na televisão;
[✰] e por falar em caminho das índias, dá o segundo capítulo da novela e tá a sua mãe, a mãe dele, ele e o pai dele tudo na sala assistindo. A sua sogra dizendo que a juliana paes parece muito uma prima que ela tem, e chocada em saber que ninguém ali do elenco tem ligação com o sul asiático. O dev assistindo as cenas da maia dançando e deitando a cabeça no seu ombro, discretamente, com um sorrisinho, pra perguntar bem que você podia dançar assim pra mim também, hein?;
[✰] embora super fascinado com o brasil, ele demora um pouquinho a abrir as portas das raízes dele pra você. Um pouco envergonhado, quiçá receoso, até que finalmente deixa a mãe dele te ensinar um prato típico, ou aquelas histórias que ela costumava contar pra ele quando pequeno, antes de dormir pra não se esquecer das raízes, sobre a cultura e a religião;
[✰] uma viagem de casal, estar no taj mahal cantando aquela música do jorge ben jor (tetê teterê terê), e você olha pra cara dele e ele ????
[✰] é por sua causa que ele começa a gostar mais de filmes de romance, seja bollywood ou não, especialmente aqueles vintage. Você até nota que ele meio que tá “aprendendo” com os protagonistas pra fazer igual contigo, falar igual contigo;
[✰] a personificação de um romântico incurável e mommy's boy. A mãe dele vira a sua mãe, ela é uma parte muito importante na vida dele, então você se dar bem com ela é crucial.
[✰] o tipo que manda bom dia e boa noite, um dorme bem, ou sonha comigo, quando não pode te ver. Que você fala algo sobre si, e ele nunca esquece. Que gosta de te contar sobre o dia dele, sobre as coisas que gosta, com os olhinhos até brilhando;
[✰] o homem que carrega a sua bolsa e o seu sapato, sem nem dizer um a;
[✰] te mostra os roteiros que está escrevendo. Diz, com as bochechas queimando, que se inspirou em algum traço seu pra escrever aquela personagem na trama;
[✰] o casamento de você dura uma semana. É um dia de festas no brasil, com os seus dois lados da família, uma festinha mais intimista em Londres, e o restante festejando com os parentes mais distantes da árvore genealógica dele. Lua de mel em alguma cidade histórica, depois uma passadinha numa praia pra fazer fotinhas caseiras de casal;
[✰] o maior marido pau-mandado. Sem discussões nesse tópico👩‍⚖️;
[✰] na cama, se você for esperta, vai saber muito bem como domá-lo. Ele, naturalmente, já é mais retraído, mas pode ser mais saidinho quando bebe uma gota de álcool ou quando você está muito tímida. Porém, é só pegar nos cabelinhos pretos dele e dizer um comando simples, que ele quebra;
[✰] do tipo que te fode com respeito, até te pede desculpas se te sujar demais de porra;
[✰] sexo com ele pode começar e terminar com os lábios dele entre as suas pernas que já tá bom. Muito overstimulation — mas como algo que vem naturalmente, porque ele ama tanto o seu sabor, que não sabe quando parar. Você pode estar tremendo, suada, sem voz e com uma lagrimazinha escorrendo no canto do olho, que ele vai continuar imerso no seu aroma, no gosto, na sensação gostosa que os seus gemidos abafados trazem pros ouvidos;
[✰] grande mamador de peitos;
[✰] a concha menor na conchinha. No entanto, porque não suporta a ideia de te ver xoxinha, é o maior abraço de urso quando você está mais manhosinha;
[✰] na verdade, com ele é uma competição pra ver quem é mais manhoso;
[✰] não é alguém de muitos fetiches. O grande fetiche dele é você, como vocês vão transar não importa. O importante pra ele é estar com você, dentro de você, podendo te dizer que te ama enquanto olha nos seus olhos;
[✰] bodyworship. sexo matinal lento. food play — porque ele é preguicinha, pode estar comendo algo que, se sentir tesão, não vai querer nem levantar da cadeira pra começar a te dedar;
[✰] o tipo de homem que se você pede pra ele te dar um tapinha, ele quase chora e diz mas você é minha princesa...
[✰] aqueles que não faz nada sem te consultar primeiro. Comprar essa roupa? Comprar essa verdura pro almoço? Cortar o cabelo? Pendurar esse quadro na parede? Sair da cama e ir trabalhar hoje? Hmm, vou ver o que a minha mulher acha...
[✰] se depender dele, vocês vão ter um time de futebol. As crianças correndo tudo numa casinha á brasileira com quintal, todo mundo poliglota;
[✰] dev pai de menino;
[✰] ciumentozinho, mas não sabe agir que nem macho alfa, então só fica com um bicão e mal humor;
[✰] músicas pra ouvir pensando nele — coleção (cassiano), planos (BK'), intimidade (liniker e os caramelows), madagascar (emicida), elephant gun (beirut), mania de você (rita lee), a história mais velha do mundo (o terno), samurai (djavan).
Bônus de momentos aleatórios com ele
chegar em casa depois do trabalho, e ele tá lavando a louça, abrindo um sorriso largo quando te vê | é o pai que vai ter toda a paciência do mundo pra sentar e ajudar os filhos a fazer dever de casa | época de provas na escola e as paredes da sua casa estão cheias de post it colados com tópicos que ele anotou pros filhos não esquecerem da matéria | acordar de manhã e encontrar um presentinho que ele comprou pra você, com uma cartinha e a dedicação dizendo benquisto amor da minha vida | ele está em todo lugar que pode pra te dar suporte, tirando foto das suas conquistas e acenando dentre a multidão pra você notar ele ali.
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dreamwithlost · 2 months ago
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... Feliz Halloween?
"Passar o Halloween em uma cabana com seu namorado que adorava te pregar peças sem dúvidas era uma péssima ideia. Mas e se realmente houvesse outra pessoa lá?"
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-> | Haechan x fem!reader | Terrorzin + lovezin | W.C: 1.4K |
-> [Lost notes]: Mais uma para o #MesDoTerrorLost, esse pedidinho me transportou para clássicos de suspense que via quando mais nova KKKKKK Espero muito que gostem meus amores! Boa leitura ♡
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Era uma noite fria de outubro, com a lua cheia brilhando intensamente no céu. As árvores ao redor da pequena casa faziam sombras sinuosas no chão, movendo-se ao ritmo do vento gélido que soprava pelas janelas. A casa estava envolta por uma névoa densa, quase como se o cenário estivesse sendo cuidadosamente preparado para um filme de terror. No entanto, para a protagonista dessa noite, não era um filme. Era realidade.
Você, uma garota conhecida por ser muito medrosa, já tinha ouvido falar sobre as travessuras que as pessoas adoravam fazer durante o Halloween, e sabia que o mês de outubro era um prato cheio para sustos e pegadinhas. Mas, mesmo sabendo disso, não conseguia evitar sentir medo. Toda vez que ouvia um som estranho ou via uma sombra inesperada, seu coração acelerava, as mãos ficavam geladas, e uma onda de pavor tomava conta de você.
E havia Haechan, seu namorado travesso e irresistivelmente encantador. Um verdadeiro contraste para o seu espírito sensível. Enquanto você era cautelosa, Haechan parecia viver para o desafio de te ver gritando de susto, sempre com aquele sorrisinho maroto no rosto. Ele era insuportável... E você adorava isso.
Naquela noite, ele tinha um brilho diferente nos olhos, algo que sugeria que ele estava aprontando algo. Você já deveria ter percebido, mas estava mais preocupada em sobreviver ao Halloween sem desmaiar de medo. Ele tinha insistido para que você passasse a noite na cabana de sua família, um lugar que ele dizia ser “super tranquilo e relaxante”. A cabana ficava no meio de uma floresta isolada, e o caminho até lá já tinha sido aterrorizante o suficiente para você. Apesar de ter sido recepcionada com seus petiscos favoritos a luz de velas.
Vocês estavam no sofá, conversando e mordiscando algumas frutas, quando, de repente, as luzes piscaram. Seu coração saltou no peito, e você se agarrou no braço de Haechan. Ele riu baixinho.
— O que foi? Ficou com medo? — Ele provocou, apertando levemente sua mão.
Você bufou, tentando parecer corajosa, mas a verdade era que as batidas do seu coração estavam tão fortes que ele certamente podia sentir.
— Claro que não. Deve ser só a eletricidade aqui... Meio velha, né? — Você tentou se convencer.
— Ah, claro — Ele disse, arqueando uma sobrancelha, com aquele ar brincalhão.
Mas era óbvio que, com uma deixa daquelas, Haechan não pode se controlar, e logo começou:
— Sabe — Os dedos do homem brincavam levemente com os seus cabelos — Essa cabana tem uma história bem interessante. — A voz dele caiu para um sussurro dramático, como se quisesse te envolver ainda mais no terror que estava por vir. — Dizem que, há muitos anos, um homem vivia aqui. Um eremita, solitário. Ninguém sabe exatamente por que, mas ele nunca saía daqui. Até que um dia... Ele simplesmente desapareceu. — Ele fez uma pausa longa, deixando você no suspense. — Algumas pessoas dizem que o espírito dele ainda vaga por aqui. Às vezes, ele aparece perto da cabana, de pé na floresta, só observando. Esperando por algo... Ou alguém.
Você franziu a testa, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.
— Haechan, para com isso — Você murmurou, tentando soar firme, mas sua voz tremia.
Ele riu baixinho, claramente se divertindo com seu desconforto.
— Estou só começando, meu amor. Dizem que, se você o vê, é um sinal de que ele vai voltar para buscar o que perdeu. — Ele te olhou intensamente, com aqueles olhos brilhando na meia-luz da lareira. — Mas ninguém sabe ao certo o que ele perdeu.
— Para de ser bobo, não acredito nessas coisas — Você respondeu, mas sentiu sua pele se arrepiar, como se algo invisível estivesse assistindo à conversa de vocês.
Haechan te puxou mais para perto, ainda rindo da sua reação. Ele adorava pregar peças em você, ainda mais sabendo o quanto você ficava assustada com essas histórias de terror.
Você não resistiu ao abraço, apesar de sua feição ainda permanecer emburrada. Se deleitou com o perfume agradável de seu namorado.
Mas então, um ruído ecoou do lado de fora. Algo, ou alguém, estava arranhando a porta. Seu corpo congelou. A respiração ficou presa na garganta, e afundou o rosto no corpo do homem, se escondendo como uma criançinha. Ele se levantou calmamente, com aquele sorriso despreocupado que sempre fazia você pensar se ele tinha algum medo.
— Vou lá ver — Ele disse.
— Nem pensar! Fica aqui! — Você puxou ele de volta, a voz tremendo.
Ele riu, beijando sua testa.
— Relaxa, vou só dar uma olhada.
Ele abriu a porta devagar, e o vento gelado entrou, arrepiando sua pele. Mas o que chamou mesmo sua atenção foi a figura que estava parada na distância, à beira da floresta. Um homem, vestido com um casaco longo e escuro, com o rosto escondido pela sombra da noite. Ele não se movia, apenas olhava na direção da cabana. Seu coração martelou no peito, e você sentiu o pânico subir pela garganta.
— Haechan, não! — Você chamou, mas sua voz parecia não sair. O medo te paralisou.
Haechan parou na porta, olhando ao redor.
— O que foi? — Ele perguntou, virando-se para você com as sobrancelhas franzidas.
— Ali... Ali fora, tem alguém — Você disse com a voz trêmula, apontando na direção da floresta.
Ele olhou para onde você estava indicando, mas parecia confuso.
— Não tem nada aí, amor. Deve ter sido sua imaginação.
Mas você viu. Tinha certeza. Aquele homem estava lá. E ele te observava.
Pouco tempo depois, as luzes piscaram novamente e se apagaram de vez. A cabana foi mergulhada na escuridão completa. Você sentiu o zumbido nos ouvidos, um sinal de que o medo estava tomando conta de você. Não conseguia ver nada além da escuridão e a sensação de ser observada aumentava. Quando você tentou chamar por Haechan novamente, ele não estava mais ao seu lado, muito menos na porta escancarada a sua frente.
— Amor?! — Sua voz saiu em um grito abafado.
Você conseguiu apenas vislumbrar pela porta aquela figura distante começar se mover em direção à cabana, lentamente, como se estivesse arrastando os pés. O som dos passos abafados na terra soava assustadoramente claro em meio ao silêncio. Você se levantou do sofá, hesitante, e deu um passo para trás. Tudo dentro de você gritava para fugir.
E então, bum!
A porta se fechou.
— Donghyuck Lee, isso não é engraçado! — Sua voz soou frágil.
De repente, uma mão fria agarrou seu ombro. Você gritou tão alto que sentiu as lágrimas escorrendo pelos olhos. Mas, ao se virar, a luz voltou, e lá estava ele. Haechan.
Rindo.
— Sério? Haechan! — Você explodiu, empurrando-o enquanto ele continuava a rir. — Eu pensei que fosse morrer de susto!
Ele te puxou para perto, envolvendo você em seus braços, o sorriso ainda nos lábios.
— Ah, meu amor, você fica tão fofa quando está com medo — ele disse, ainda segurando a risada — Desculpa, não pude evitar, a luz foi eu mesmo, mas essa porta fechando?! A chave de ouro!
— Fofa? — Você bufou, mas o calor dos braços dele já estava acalmando seu coração acelerado. — Você é insuportável. Eu te odeio
— Não, é por isso que você me ama — ele sussurrou, seu rosto se aproximando do seu, os olhos escurecendo com um olhar mais suave agora. E selou seus lábios rapidamente. — Feliz Halloween, meu amor.
— Nunca mais confio em você nessa data — Você resmungou, mesmo sabendo que não era verdade.
Mas então você se lembrou.
— Haechan — Você se afastou levemente, o rosto ainda sério. — O homem que eu vi lá fora. Ele estava parado na floresta. Quem dos vagabundos dos nossos amigos que você contratou pra isso?
A risada de Haechan morreu, e ele te olhou confuso.
— Homem? Que homem? Achei que você estava brincando.
Seu estômago gelou ao ver o rosto dele perder a cor, os olhos arregalados.
— Não tinha ninguém lá fora — Ele disse, a voz muito mais séria agora.
Você sentiu o sangue deixar seu rosto.
— Mas eu vi. Ele estava lá. Na floresta. Só... só olhando pra gente — Você insistiu, sentindo um nó se formar na garganta.
Haechan olhou para a porta fechada, seu rosto agora pálido e sem o sorriso usual.
— Eu não combinei nada com ninguém, amor.
O silêncio que se seguiu foi pesado. As palavras de Haechan ecoavam na sua mente, enquanto o medo voltava, mais forte do que antes. Você olhou para a floresta pela janela, mas agora... não via nada.
Mas sabia, sabia que vocês não estavam sozinhos naquela cabana.
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its-a-bae · 1 year ago
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Por que
A cada palavra, nota-se a confusão existente na mente de quem escreve. Não sei o porquê, mas hoje a confiança em escrever e postar foi firme e forte, como deve ser. Pois a vontade de chorar não passa, muito menos a dor quando as lembranças repassam no que diria ser a televisão das memórias, um grande repertório de seriados e filmes. Todos são originais, alguns reais e outros imaginários, mas nada além disso. Sim, o elenco é enorme, alguns famosos e outros desconhecidos para a mídia do dia a dia. E com as frases mais simples e bregas que se pode pensar, o coração encerrou e abriu portas para uma nova etapa, mesmo cheio de machucados e cicatrizes, isso não importa.
Porém, eu questiono: o que é o coração? Um simples órgão vital que bombeia sangue para todo o corpo, fazendo-o funcionar, lentamente ou correndo. Algo pequeno, do tamanho do punho fechado ou do cérebro de quem não permite fazê-lo crescer mais. Crescer ou florescer? O sentimento que esse órgão carrega parece mais importante do que a respiração. O que nos mantém vivos? Os órgãos ou o que eles nos representam?
De todas as perguntas, uma ou duas têm resposta, e nem sempre são concretas ou fáceis de serem interpretadas. Mesmo assim, questionar ao céu sobre tudo é o alívio de não ter que encontrar nada nisso. A todo momento é possível questionar, indagar e repensar. Sobre tudo, sobre os outros, sobre si, sobre a vida, sobre um órgão, sobre um sentimento. Apenas a representação que todos passam importa quando se fecham os olhos e não se vê mais nada. Onde o breu abraça a escuridão e tudo parece silêncio. A fala vira a escuta e a visão se perde. Sem um caminho, sem uma luz, sem mais nada. Perde-se como num sonho, que de um segundo a outro, parece transformar-se num pesadelo.
E o mundo continua a girar, o planeta no que é denominado Sistema Solar. Você. Olhe para o céu azul sem nenhuma nuvem e tente achar um ponto fixo, um fim. Quando o Sol volta a nascer e despedir-se no final do dia, tão perto mas tão longe. Olhe para a Lua quando é iluminada por essa grande estrela, repleta de explosões e calor, que apesar de tudo, continua a mostrar aquele pequeno satélite, tocado pelo homem e intocável pela criança. Tão próxima das nuvens e tão distante dos sonhos já esquecidos.
Quem é você? O que é o coração? E indago, por quê?
(Alice Rodrigues)
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lovesuhng · 6 months ago
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you got me confused
w.c: 1.1k um pouco sugestivo, angst
Depois de um dia cansativo, tudo o que você queria era tomar um banho e dormir sem mais preocupações, mas esse plano foi destruído por uma mensagem.
“Preciso te ver hoje. Chego em 15 minutos”
Você não conseguia ignorar o seu melhor amigo, Hyuck.
A relação de vocês era bastante confusa. Se conheciam desde os tempos de escola, mais precisamente desde o primeiro ano do ensino médio e nunca se desgrudaram. Foram para a mesma universidade e foi aí que as coisas mudaram um pouco. 
Hyuck sempre teve foi carismático. Usando suas palavras, “flertava com qualquer coisa que se movia”. Ele foi ficando mais popular, mais querido por todos, mas, com você, ele era o mesmo Hyuck do ensino médio, só que numa versão bem mais atraente.
Até que chegou o dia que vocês ficaram pela primeira vez em uma calourada da universidade. O que vocês tinham prometido que só iria acontecer aquela vez, acabou acontecendo mais uma, duas, três, incontáveis vezes e um dia, você parou na cama de Hyuck no dormitório.
A partir desse dia, fizeram um acordo: nada de sentimentos envolvidos.
De melhores amigos, viraram amigos coloridos. Para você estava tudo certo, mesmo que às vezes sentisse que estava confundindo os sentimentos, sabia que sempre seria amiga do homem, mas você não sabia o que ele realmente sentia por você.
E lá estava ele, estupidamente pontual, na porta do seu apartamento, lançando aquele sorriso quando você abriu a porta, dando passagem para que ele entrasse.
“Queria me ver porque?”
“Esse é o jeito de receber seu melhor amigo?” Disse ele enquanto te seguia a caminho da cozinha.
“Você deve tá querendo alguma coisa…” Você se apoiou na mesa, olhando para o homem. “Anda, fala logo”.
“Sério, não quero nada, só senti a sua falta.” Você queria encontrar algum sinal de ironia na voz dele, mas aparentemente ele estava falando sério.
“Ah, pensei que tinha sido rejeitado por alguma de suas peguetes”
“IIIIH, qual foi? Tá com ciúmes?” Hyuck disse se aproximando, colocando as mãos em sua cintura e te puxando para perto dele.
“Aham, com certeza.” Disse em um tom de ironia. Tentou empurrar o amigo, mas isso só fez com que ele grudasse ainda mais o seu corpo no dele. Então, Hyuck se aproximou do seu pescoço e começou a depositar alguns beijinhos no local, fazendo com que você se arrepiasse com o toque dele.
“Tive um dia tão ruim, só queria um beijinho da minha melhor amiga.” O moreno disse então continuava com os beijos.
“Você não presta né?
“E você não consegue viver sem mim.”
E começou um beijo intenso, o que não era novidade para vocês. Hyuck fazia um carinho gostoso na sua cintura, enquanto você bagunçava o cabelo macio do seu amigo.
Quando se separaram para recuperar o ar, ele aproveitou para te puxar pela mão e te levar para o seu quarto, já que sabia o caminho perfeitamente. 
O quarto estava apenas iluminado pela luz da lua cheia que entrava pela janela. O homem aproveitou para te observar depois que fechou a porta. Te olhava como quisesse decorar cada detalhe do seu rosto, como se você fosse a obra de arte mais importante de um artista super renomado. 
“O que foi?” Você disse, esperando que ele fosse fazer algum tipo de piada como sempre. Mas, ele se aproximou, colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e vez um carinho gostoso no seu rosto. 
“Você é tão linda”
E foi naquele momento que você percebeu que tinha algo diferente no olhar do seu melhor amigo. 
Não demorou muito para que vocês voltassem a se beijar, mas dessa vez, era um beijo doce, calmo, diferente dos outros. Era tudo muito confuso, mas você não achou estranho.
Sem separar o beijo, Hyuck foi te deitando delicadamente na cama, ficando por cima de você. Ele estava sendo muito delicado ao te beijar naquele momento. 
As mãos dele passeavam pelas suas coxas, enquanto as suas começaram a percorrer as costas do homem, levantando a camisa dele ao mesmo tempo, separaram o beijo para que ele pudesse tirá-la e você fez o mesmo com a sua blusa, ficando apenas de sutiã.
Hyuck começou a beijar o seu colo, passando pelo seu ombro, indo em direção ao seu pescoço, era um dos lugares onde ele mais gostava de te beijar. Você dava leves puxões nos cabelos da nuca do seu amigo, era um sinal de que estava gostando do que ele estava fazendo. Em um movimento repentino, você fez o homem se deitar, ficando sobre ele. Estava sentada perto de uma área perigosa, conseguia sentir a excitação do seu melhor amigo. Foi a sua vez de retribuir os beijos que começaram pelo abdômen, passando pelo peitoral e chegando no pescoço. 
Hyuck dava uns gemidos roucos, te puxando para que você pudesse sentir o que estava causando dele, isso te fez sorrir porque era exatamente aquela reação que você queria dele. 
E foi no meio daqueles gemidos que você escutou o que mais temia:
“Eu te amo”
Você parou tudo o que estava fazendo e olhou com os olhos arregalados para o homem com quem estava prestes a ter uma noite de sexo casual. Hyuck também percebeu o que tinha acontecido. As três palavras mais temidas tinham saído de sua boca. Ele tentava falar algo, mas estava mudo. Não conseguia raciocinar o que falar.
Você saiu de cima dele e procurou a blusa para vesti-la novamente.
“Desculpa… eu…”
“Você prometeu que isso não iria acontecer.” Disse andando de um lado para o outro visivelmente nervosa com o que tinha acontecido.
“Deixa eu me explicar…” Hyuck disse indo em sua direção tentando te acalmar.
“Explicar o que? Você prometeu que ia ser só algo casual, que nunca ia se apaixonar por mim”
“E eu posso controlar isso?” Ele aumentou o tom da voz, nunca tinha falado assim com você. Então, ele respirou fundo e continuou de uma maneira mais calma. “Não era difícil eu me apaixonar. Você é a pessoa que está comigo sempre e que me entende como ninguém. Será que você também não sente nada a mais por mim?”
Ele estava prestes a chorar e você odiava ver seu amigo assim. Mas, não sabia o que fazer.
“Não sei. Você me deixa confusa!” Disse passando a mão pelo rosto, totalmente frustrada. “Eu preciso pensar, por favor, me deixa sozinha.”
“Mas eu…”
“Por favor Hyuck, vai pra casa…”
Ele pegou a camisa dele, que estava jogada em algum canto do seu quarto, vestiu e foi em sua direção.
“Tudo bem, eu vou, mas fique sabendo que nada vai mudar o que sinto por você. Te amo”
E saiu, te deixando para no meio do seu quarto. Foi só quando você escutou a porta da sala se fechar que as lágrimas começaram a sair de seus olhos e percorrer o seu rosto.
Queria poder correr atrás dele e dizer que também o amava.
Ao mesmo tempo que sentia amor, sentia medo de se entregar.
A verdade é que você não entendia muito bem os seus sentimentos quando o assunto era o seu melhor amigo. 
Era assim que Hyuck te deixava, confusa.
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lostoneshq · 27 days ago
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FESTIVAL DE HALLOWEEN
capítulo 4, parte 1.
A grande noite do Festival de Halloween finalmente chegara. Um pergaminho se materializa no ar diante dos seus olhos e, como de praxe, você o pega — é o convite, você já conhece o protocolo. O lacre de cera, geralmente carimbado com as insígnias da Academia da Magia ou do Conselho das Histórias, possui dessa vez uma abóbora com expressão maligna. Ela sorri para você e o sorriso envia calafrios por todo o seu corpo (quem teve a ideia de animar aquilo?). Você abre o pergaminho com cuidado e os inscritos brilham em dourado: “A Academia da Magia e o Conselho das Histórias convidam-no para o terrífico, arrepiante e magnífico FESTIVAL DE HALLOWEEN. No décimo primeiro badalar do relógio da Fada Madrinha, encontre o seu caminho até a Avenida Principal. Não saia antes e nem depois!  Como cortesia, a Academia da Magia oferece a sua vestimenta. Pense em uma fantasia, abra o seu armário e a encontre ali. Lembre-se: o Festival começa apenas no décimo primeiro badalar.” Assim que você termina de ler, o pergaminho se desfaz em fogo verde, sumindo. 
O décimo primeiro badalar ecoa alto e forte por todo o reino. Todos saem de suas casas e do Centro de Contenção de Crise em direção à Avenida Principal. Há algo de diferente na atmosfera do reino: está mais vazia, sinistra. Você olha para o céu e não há estrelas; as duas luas escondem-se atrás de nuvens vermelhas, dando a impressão de que a qualquer momento uma chuva escarlate criará poças de sangue no chão. O percurso todo é iluminado por velas que flutuam junto de uma névoa espessa, como uma caminhada fúnebre. 
Quando você chega à Avenida Principal, não encontra logo de cara as ruas largas, repletas de estabelecimentos conhecidos. Também não entende como é possível que cortinas pretas caiam do céu e encubram o acesso para a avenida, mas ali estão. Magia, como sempre. 
Vestidos como um casal de vampiros da era vitoriana, Feiticeiro e Glinda esperam por você em frente às cortinas. Glinda lhe oferece um biscoito de abóbora* — “feito pela Fada Madrinha”, ela diz, sorridente — e você pode recusar se não estiver com fome ou não confiar nos dotes culinários da fada, mas um lampejo feroz perpassa a expressão da bruxa e lhe diz que aquele não é um simples biscoito… 
Não custa experimentar, não é? 
(*Apenas aqueles que compraram ou forem comprar fantasias na lojinha poderão consumir o biscoito. Os demais deverão recusar. Leia sobre na parte do SEGUNDO ESTÁGIO. Lembrando que as fantasias da loja NÃO SÃO as fantasias que os personagens estão VESTINDO. Essas qualquer um está usando, e pode ser de qualquer coisa.)
“Bem vindo ao Festival de Halloween. Há apenas uma regra: sobreviva.” Feiticeiro anuncia em um tom macabro, como o de quem conta uma história de terror para assustar uma criancinha. 
As cortinas se abrem para você. 
Você dá um passo em direção ao festival e sente que acaba de pisar em um dos círculos do inferno. 
O PRIMEIRO ESTÁGIO.
Não há estabelecimentos, nem casas, e a única iluminação continua sendo de velas flutuantes. As árvores abundantes e verdes perderam as suas folhas, sendo apenas esqueletos do que um dia foram. Não têm rostos, afinal, são árvores, mas você ainda sente que elas o acompanham o seu caminhar com os olhos… (Você se lembra daquela cena da floresta de Branca de Neve e entende porquê a princesa ficou tão assustada). 
O chão perfeitamente asfaltado e limpo da Avenida Principal encontra-se preto e lamacento. Você pisa em alguns ossos e não tem certeza se são de verdade ou artificiais. As poças de sangue que você imaginou escoando do céu mais cedo molham o solo bem abaixo dos seus pés. É preciso tomar cuidado para não estragar os seus sapatos. O cheiro é pútrido, desagradável, e surge o questionamento: quem teve a ideia doentia de fazer um cenário tão… realista?
A névoa começa a se dissipar conforme você avança e à distância finalmente manifesta-se algum sinal de animação. O festival se estende adiante, agora propriamente iluminado pelas velas suspensas e as lanternas de abóboras no chão. Há um grande palco no centro de tudo, cercado por barraquinhas de comidas e bebidas temáticas de Halloween e atrações diversas. 
Não demora muito para que a banda arranjada pela Academia suba ao palco e comece a tocar uma série de músicas que parecem muito com a banda de vampiras do filme de Scooby-Doo. Envolvidos pela magia dos instrumentos, eles dão vida ao festival com as batidas macabras e animadas. Com Lee Taeoh ( @taeohact ) nos vocais, Lennon Veenhuis ( @hunteryng ) na guitarra, Manon Descamps ( @manonfada ) no baixo, Olimpia Liao ( @sbagliatos ) no teclado e Solange Alencar ( @solstcr ) na bateria, a banda só para de tocar quando é hora da orquestra oficial do reino, conduzida pelo maestro Sebastião, subir ao palco para apresentar uma sequência de instrumentais sombrios. Eles intercalam os shows pelo resto da noite. 
Você começa a explorar o festival, buscando pela sua primeira atração da noite.
CASTELO BEM ASSOMBRADO: durante os preparativos para o evento, Glinda ouviu um perdido falando sobre os famosos escape rooms. Ela investigou o que eram, gostou da ideia, e pediu ajuda de Merlin para que criassem a versão do Reino dos Perdidos de um escape room com muita magia e terror de verdade. Ou seja, esteja preparado para uma experiência extremamente perturbadora quando você adentrar o castelo no final da rua. Dentro do castelo escuro e tão horripilante quanto aquele que você esteve no fantasmagórico baile de máscaras da última vez, escondem-se vilões dos filmes de terror que vem sendo exibidos no Cinema Mágico. Ghostface, Chucky, Pennywise, Jason, Freddy Krueger, Michael Myers… Todos esses estão esperando por você, e você precisa encontrar a saída do castelo e escapar deles a tempo. “A tempo de quê”, você pergunta… Bom, se você não conseguir encontrar a saída dentro de uma hora, ficará preso no castelo e acabará se juntando aos vilões na caçada. É por isso que talvez você reconheça o Coelho Branco em uma versão meio possuída, meio zumbi, correndo atrás de você… O coitado não encontrou a saída.
CAMINHO DAS BRUXAS: reza a lenda que algumas bruxas de Red Rose ganharam poder e magia ao concluírem o Caminho das Bruxas… Reza a lenda, também, que qualquer um que encontrá-lo e chegar até o seu final terá um desejo realizado. Se é verdade ou não, não importa. Hoje, um portal irá levá-lo até ele se você estiver acompanhado de um amigo. Ao chegar lá, vocês encontrarão uma floresta tão estranha e sombria quanto a atmosfera do evento de onde saíram. Vocês precisarão se manter na estrada de tijolos escuros e tortos, sem desviar dela por nenhum momento sequer. Conforme vocês forem andando, provações começarão. Vocês enfrentarão os seus maiores medos e pesadelos, entrarão em contato com o seus presentes e seus futuros, e precisarão se manter na estrada durante cada uma dessas provações para chegarem até o final do Caminho, onde a realização de um desejo para cada os espera. (OOC: vocês podem inventar as próprias provações, exemplo: encontrar um parente morto no meio do caminho convidando para que o personagem desvie da estrada; ouvir gritos de alguém que ama vindos da floresta; ter visões…)
NAVIO FANTASMA: suspenso acima da rua do festival, estacionado entre as nuvens de sangue que escondem as luas, encontra-se um navio fantasma. Você usará uma escada para escalar até ele, e ao chegar em seu convés, será surpreendido por uma festa de fantasmas. Isso mesmo! Os fantasmas se divertem também e você é o convidado deles. Dance com os fantasmas e escute as suas histórias… Só tome cuidado para não acabar sendo possuído. Eles têm essa mania de invadirem a privacidade dos vivos. 
OPEN BAR DE HALLOWEEN: o pub The Mist é um dos únicos estabelecimentos que você ainda consegue ver na Avenida Principal após a mudança de cenário assombrosa. Se você é do tipo que gosta de dançar e não perde um open bar, então o bar do Mushu é o lugar que você procura para passar a noite. Ele está ricamente decorado para o Halloween, a música é diferente da que é tocada no festival (mais animada e dançante) e, sim, você ouviu direito, é open bar. Ou seja, você nem precisa gastar os seus merlos em um suco de abóbora horroroso daquelas barraquinhas! 
TÚNEL DO AMOR: confirmando as suspeitas de que a velhice está batendo na porta, os problemas auditivos da Fada Madrinha atrapalharam um pouco a programação da noite. Quando Glinda pediu que a fada criasse um túnel para o festival, ela disse “Túnel do Terror”, entretanto, a nossa anciã acabou entendendo a proposta de atração como: Túnel do Amor… E assim, no meio dos arrepios e sustos, encontra-se a entrada em formato de coração para uma experiência romântica como nenhuma outra. Chame aquele @ que você está de olho a um tempo para subir em um dos barquinhos com você e navegue pelo túnel. Vocês desfrutarão de uma balada romântica que criará muito clima, haverá pétalas de rosas caindo do teto, além de aromas afrodisíacos permeando o ar que farão com que tudo que vocês pensem seja em engolir um ao outro com as línguas. A experiência romântica dura cerca de trinta minutos… Tempo o suficiente, eu diria! Só tomem cuidado porque a magia ficou meio confusa, então talvez no meio dos amassos um esqueleto caia em cima de vocês, ou um bando de morcegos tente atacá-los… 
BARRACA DOS RESTOS MORTAIS: sempre sonhou em ser perturbado como o Dr. Frankenstein e montar um corpo com pedaços de outros? O seu momento chegou! Ao entrar na Barraca dos Restos Mortais, você encontrará, literalmente, restos mortais, além de agulhas e linhas. Divirta-se brincando de costurar com o seu amigo! As agulhas são mágicas, então vocês nem precisam ter tanta habilidade assim, e também não vai levar muito tempo. Ah, vale mencionar: o monstro de vocês criará vida pela noite. Dê um nome para ele e o leve para passear antes que ele se desmonte ao nascer do sol. 
BARRACA DA BOLA DE CRISTAL: você já deve ter ouvido falar de videntes e cartomantes que leem o futuro… Mas garanto que você nunca ouviu sobre uma bola de cristal falante que lhe dará respostas sobre o seu futuro. Ao entrar na barraca, você encontrará uma única mesinha com a bola de cristal no centro. Faça as perguntas certas e receba as respostas que você provavelmente não quer ouvir… Digamos que a bola de cristal possui um temperamento e ela pode ter preguiça de responder algumas coisas, ou dar respostas muito vagas… A bola de cristal também poderá lhe mostrar cenas do seu futuro se ela estiver de bom humor, então tome muito cuidado com o que você irá pedir. (OOC: aqueles que perguntarem se conseguirão voltar para casa não receberão respostas diretas; o que poderá levá-los a concluir que não. Aqueles que perguntarem sobre os seus futuros, receberão cenas das futuras histórias, ou seja, das suas futuras versões).
PAINTBALL SANGRENTO: se você não vai participar do concurso de fantasias, ou se a sua fantasia é Carrie, A Estranha, então experimente o paintball sangrento! Em uma área mais afastada do festival, você e o seu amigo poderão se divertir com arminhas que jorram sangue de verdade. Recomendo testarem essa atração depois do open bar!
ENTREVISTA COM O VAMPIRO: não é bem só com o vampiro, mas você poderá usar um tempo da sua noite para entrevistar as figuras clássicas dos contos góticos que estão de férias por aqui. Sente-se com um deles (você pode levar um amigo) e faça todas as perguntas que você quiser! Até mesmo Drácula estará respondendo perguntas, então aproveite. 
CONCURSOS:
CONCURSO DE FANTASIAS: inscreva-se no concurso de fantasias e concorra ao prêmio de 500 merlos! Basta colocar o seu nome na urna de fantasias da barraquinha do concurso. Os jurados serão Glinda, Rainha Guinevere e Feiticeiro!
CONCURSO DE ESCULTURAS DE ABÓBORA: você é bom em arts & crafts? Então não perca a oportunidade de ganhar 500 merlos ao fim da noite! Inscreva-se no concurso de esculturas de abóbora. Uma mesa foi montada com diversas abóboras e instrumentos para esculpir, basta se inscrever e começar a sua arte o quanto antes para não perder a hora. Os jurados serão Fada Madrinha, Rainha Clarion e Rumpelstiltskin! 
CONCURSO DE COMIDAS DE HALLOWEEN: se o seu dom é culinário, então entre no concurso de comidas de Halloween e concorra a deliciosos 500 merlos no bolso! Mas atenção… Você precisará saber como cozinhar com um caldeirão. Não é difícil, eu garanto, e dá tempo de aprender! Vá até a área do concurso, onde diversos caldeirões estão dispostos junto a ingredientes variados, separe um livro de instruções, e comece o seu trabalho. Os jurados serão Remy, Linguini e Mushu! 
OOC: as três competições acima possuirão sistema de inscrição e votos OOC. Os players deverão inscrever os seus personagens pelo chat da central ATÉ O DIA 06/11 através do seguinte formulário, e faremos a votação no blog do @jornalmagico. 
Nome do personagem: 
Competição que está se inscrevendo:
Uma breve descrição ou foto da fantasia/abóbora/comida que ele estará apresentando: você pode enviar o link de uma edit, de uma foto sem edição, ou uma descrição simples como: “o personagem fez um navio de abóbora”. 
O SEGUNDO ESTÁGIO.
Conforme a noite avança, as coisas vão se tornando um pouco mais bizarras. Você não sabe dizer se é o álcool ou se foram os malditos biscoitos da Fada Madrinha, mas você tem quase certeza que um dos seus colegas tem asas de fada agora, outro ganhou uma cabeça de abóbora e a garota com quem você dançava no open bar do Mushu tentou morder o seu pescoço. 
Se consumiu o biscoito, sentirá a mudança dentro de você. Seja uma sede por sangue, asas que permitirão que você voe entre as nuvens sangrentas, ou instintos lupinos que farão com que você corra mais rápido e sinta vontade de uivar para as luas…
Você se sentirá perdendo o controle pouco a pouco… E o Halloween se tornará parte de você. 
OOC: esse é o estágio para personagens que compraram as fantasias da loja! Vocês podem fazer o que quiserem, está liberado. Inclusive, quem comprou fantasia de vampiro, poderá sugar o sangue de outra pessoa (sem matá-la, é claro). E quem comprou fantasia de sereia, vai sentir vontade de ir à praia e levar alguém junto.
O TERCEIRO ESTÁGIO.
Próxima parte do evento. Plot drop. Em breve!
INFORMAÇÕES OOC:
O evento começa hoje, 30/10, a partir do momento da publicação desse post e tem duração até 16/11, às 23h59.
Vocês ainda podem e devem usar a lojinha! Ainda estarão pontuando durante o evento, então continuem usando a tag #lostoneshalloween em suas interações e edits. Podem comprar suas fantasias também, quem não comprou ainda.
Vocês poderão interagir em qualquer estágio do evento, em qualquer atração... Apenas não no estágio três ainda, visto que será o plot drop de encerramento do evento que será elaborado mais tarde.
Podem criar mais barraquinhas ou cenários para o festival, deixem a imaginação fluir! Podem criar situações dentro das atrações também.
Quem quiser fazer os personagens saírem do festival para irem em um dos cenários pagos da lojinha (submundo, castelo do Drácula ou dimensão da Coraline), também poderá fazer isso. Basta comprar o cenário com os seus pontos.
Espero que gostem e se divirtam! Tentei fazer bastante atrações para as interações de vocês!!
TAG PARA LOOKS: #lostoneshalloweenfest
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writermani4c · 5 months ago
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HeadCanon Qimir x Reader
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GIF por goodsirs
Notas: O que eu tenho a dizer sobre isso é que... Na verdade, não tenho o que dizer! Eu só parei para assistir The Acolyte e Manny Jacinto tomou meus pensamentos completamente, ele comeu qualquer traço de sanidade em mim, então eu busquei fanfics sobre seu personagem e percebi que não haviam tantas quanto deveriam. Aqui está minha contribuição!
Avisos: Conteúdo sexual, manipulação e um relacionamento tóxico. Nada extremamente gráfico, apenas citações breves.
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Qimir não estava procurando por algo quando te encontrou. No início, ele não tinha grandes ideais sobre ter um discípulo ou convicções verdadeiras além do fato inegável de que não se curvaria a uma falsa noção de paz. Não há paz… Não onde você não está;
Ele é divertido ao seu lado, até mesmo meio bobo. Ele te faz pensar que é um homem inofensivo, fazendo o que pode para sobreviver pelo preço certo, e isso acaba aproximando vocês, porque você também está apenas tentando sobreviver;
Qimir te achou uma aquisição admirável. Você é valente, pelo que ele pode ver. Você bate algumas carteiras aqui e ali, vende partes roubadas de naves ou armas, você praticamente se criou neste mundo hostil e há algo a ser admirado nisso, porque contra todas as possibilidades você não se deixou quebrar facilmente;
Qimir te conquistou em uma noite bêbados olhando as estrelas em uma laje em Coruscant. Algum bar nas proximidades estava tocando música alta e você estava feliz o bastante para se levantar, arriscando alguns passos descoordenados, com suas mãos acima da cabeça de modo distraído. Porra, ele podia dizer — não, naquele momento ele seria capaz de jurar — que você nasceu para ele. 
— Parece que você tem dois pés esquerdos — brincou o homem, levando o gargalo de uma garrafa de bebida artesanal do mercado de pulgas pelo qual vocês dois estavam vendendo alguns itens de naves velhas à boca. Não era da melhor qualidade, mas servia para seu propósito principal que era deixá-los embriagados, principalmente você. — Kriff, você é tão ruim nisso! 
Mas os olhos dele estavam na forma como você mexia sua cintura, como se ele não estivesse a uma curta distância, admirando seu contorno contra aquela lua grande e brilhante que te fazia cintilar. Você era um anjo e uma perdição ao mesmo tempo. Ele demorou muito enquanto desenhava seu corpo com os olhos.
Vocês estavam nessa a algum tempo, fingindo que não estavam fazendo algo perigoso, brincando com fogo enquanto trocavam olhares sorrateiros e toques maldosos disfarçados de casualidade. Cada vez que ele passava por você, precisava tocar sua cintura com ambas as mãos fingindo não querer esbarrar no seu corpo, mas ele demorava e você percebia, os dedos grossos e calejados apertando sua cintura em reconhecimento. Você nunca reclamou e, às vezes, também retribuía na mesma moeda ou com uma ousadia maior de tirar a franja escura do rosto dele, com os dedos roçando pelo rosto dele. 
Você o queria. Ele te queria. Mas aquela era uma dança tão angustiante quanto viciante, vocês queriam chegar ao ato final, mas não conseguiam parar com o que faziam porque também havia certo prazer nisso.
Foi irônico que aquela dinâmica tenha acabado em uma dança literal. Você virou o rosto para ele, as sobrancelhas carregando uma malícia brincalhona e inocente, tateando um caminho que nem podia enxergar quando disse:
— Então me ensine, se você é tão habilidoso. 
O que você estava pensando quando disse isso? Que ele iria se acovardar? Bom, certamente aquela parecia a atitude que o seu amigo e companheiro brincalhão e atrapalhado teria. Sim, ele teria rido e zombado um pouco mais de você, ou talvez teria mostrado habilidades ainda piores do que as suas. Mas o quanto você conhece este homem?
Ele se levantou, surpreendentemente no controle de seu próprio equilíbrio, e se aproximou de você bem devagar. Ele se movia como se estivesse pronto para te caçar e você percebeu, se encolhendo enquanto parava com seus movimentos atrapalhados, você o esperou vir te pegar. Era o tipo de coisa que mexia com a cabeça dele, que o deixava insano. 
Qimir te puxou para os braços dele, passando o braço pela sua cintura e você não foi nada menos do que dócil, olhando em sua direção com aqueles olhos grandes e surpresos. Você vivia para brincar com o fogo e se chocar ao se queimar. 
— O que foi? — Ele brincou, se movendo lentamente enquanto te trazia consigo. — Está dando para trás agora? 
— Não! 
O desespero em sua voz veio seguido de um aperto no braço dele, grudando seus corpos com uma teimosia feroz. 
— Muito bem. — Ele sorriu na sua direção.
Seus olhos estavam no rosto dele, nos olhos dele, descendo por seu nariz e gradativamente chegando à sua boca. Tão de perto, com os rostos praticamente colados, não havia como negar toda vez que você engolia em seco ou respirava fundo, agindo como um ratinho assustado enquanto ele girava com você entre os braços, ou te levantava apenas por diversão. 
Você não estava mais resistindo e ele estava pronto para entregar os pontos quando aproximou o rosto do seu, testando sua reação quando roçou o nariz contra o seu, as respirações esbarrando uma na outra em um ritmo de automático, mas nem perto do natural. Suas unhas estavam praticamente cravadas contra os bíceps dele, mas, àquela altura, você parecia não ter percebido ainda o quanto seu desespero era aparente. 
— É impressão minha — brincou, encostando a testa na sua com um meio sorriso traiçoeiro no rosto. — Ou você está me olhando como alguém que quer receber um beijo? 
Seu primeiro impulso foi agir como o pestinha que sempre foi, mesmo que estivesse muito claro, praticamente em todos os cantos da sua mente, que você estava muito longe de voltar a borda daquele companheirismo estranho naquele momento. 
— Parece que você quer me beijar.
— Ah, então estamos falando às claras agora? — Ele apertou sua cintura, te trazendo tão para perto que seus peitos foram esmagados contra os dele. — Sim, o pensamento me passou pela cabeça uma ou duas vezes. O que faremos sobre isso?
Você o agarrou pelo rosto, com os dedos emaranhados entre os cabelos escuros e macios, apertando os lábios contra os dele como se estivesse se libertando de tudo que vinha prendendo há muito tempo. Ele não conseguiu te conter, ou quis fazer isso, te deixando ter tudo o que queria enquanto enrolava a língua contra a dele, mordendo os lábios dele com uma fome assassina. Ele ficou de joelhos por você naquela noite, real e metaforicamente. Entenda como quiser!
Às coisas mudaram um pouco entre vocês depois disso. Vocês ainda eram companheiros de fuga, indo onde o dinheiro estivesse, mas também estavam abertos à carícias como Qimir te trazendo para dormir próximo dele, com a cabeça no peito dele e passando os dedos pela raiz do seu cabelo.
Fun fact: Ele começa a te tratar como um pet por isso! Quando os dedos dele estão no seu cabelo, você amolece como sorvete no sol e ele adora te provocar por isso, não importa o quanto você faça cara feia e ameace chutar as bolas dele. As coisas são como elas são ;)
Dark!Qimir
Eu te fiz imaginar que seu relacionamento com ele são apenas flores? Ah, me desculpe!
Você não sabe quase nada sobre ele e tudo o que sabe é mentira ou uma verdade parcial. Você não sabe o nome dele ou de onde veio, como cresceu, quem são seus pais, o que ele queria ser quando criança… Ele é um completo mistério charmoso e traiçoeiro;
Em compensação, é melhor que não existam segredos seus neste relacionamento.
Esse homem quer saber tudo o que há para saber sobre você. O que você não diz, ele descobrirá aos seus próprios métodos. Mas, veja bem, é melhor quando você fala por vontade própria… Ele gosta mais quando você conta as coisas, o faz pensar que você confia nele e a confiança é muito importante para ele, assim como a sua vulnerabilidade;
Você vai começar a reparar nas habilidades dele, mas ele vai mentir sobre isso o quanto puder. Não é ideal que você saiba ainda. Ele não está mentindo para você, apenas cuidando de você e te deixando segura. Ele se importa muito com você!
Este homem é ciumento! Mais do que o comum… De forma nada saudável. Eu não imagino que hajam muitas pessoas ao seu redor, por causa do seu estilo de vida, mas se houver qualquer velho conhecido ou alguma amiga que você não vê há muito tempo, ele vai se sentir incomodado, como se essa pessoa estivesse tentando roubar você dele. É racional? Não, mas é como seu homem é!
Quando você finalmente ligar os pontos sobre as habilidades Sith dele, e não houver mais para onde correr, ele vai te fazer acreditar que, na verdade, ele está dividindo esse segredo com você. 
— O que é isso? Essa coisa que você faz? — Ele não gosta da forma como você fala, mas é reconfortante que você tenha parado de tentar levantar a voz. Você só quer entender, ele sabe, mas ainda é irritante e ele precisava se manter calmo porque não queria te machucar. — Você é como um Jedi?
— Não. 
— Mas tem poderes como os deles.
— Não são os poderes que fazem um Jedi. — Ele te olhou com paciência, e claro. Você foi uma criança solitária perdida no espaço, recolhendo moedas aqui e ali, tudo o que você sabia sobre a Força era o que diziam para você: Não arrume muitos problemas e fique abaixo do radar, então não terá problemas com um Jedi. — Um Jedi é como um dogma, uma série de regras que fazem alguém se sentir altruísta por usar suas habilidades em nome de um código. É uma mentira, ou ainda pior do que isso. 
— Então o que você é?
Você se sentou na cama estreita de uma estalagem que vocês vem dividindo enquanto esperam ser seguro para escapar de Tatooine. Ele  segura as suas mãos entre as dele, olhando nos seus olhos enquanto se ajoelha para ficar na altura do seu rosto.
Você relaxa. Você quer confiar nele. Ele é tudo o que você tem.
— Eu sou seu. — Ele sorriu enquanto você revirava os olhos, mas não resistiu e também sorriu para ele. — E eu não acredito em qualquer coisa que não seja você ou eu, o que eu faria para te manter em segurança. Você me pertence até os ossos. Eu te pertenço também. 
Mas ele também era um Sith e você não entendia muito sobre isso até aquele momento.
Agora que você sabe sobre ele, você é uma parte importante disso. Você está sob a proteção dele, mas isso tem um preço: a sua lealdade está sempre sendo testada.
Ele vai tomar cuidado, mas sua mente não é mais totalmente sua. Nada que vá te machucar, ele também não quer que você se sinta acuada ou caçada (não daquele jeito), mas você é a única pessoa que ainda não o traiu. 
Às vezes, ele quer apenas relaxar os ombros e confiar cegamente em você, porque você o faz sentir amado. Você passa os braços ao redor dele e jura que é apenas dele, ele pode dizer que não há um único pensamento na sua cabeça que não seja devoto. Você vê o melhor e o pior dele e ainda lhe dá amor. Você é o anjo da vida dele.
E não há nada que ele não faria por você, não há limites que ele não cruzaria pela sua segurança ou felicidade; mundos arderiam para que você estivesse segura, feliz e em total plenitude. Este homem é um caso perdido quando se trata de você e eu tenho pena de qualquer um que cruze o caminho de vocês com más intenções. 
Ele vai te treinar para lutar com um sabre, apenas para uma emergência, mas vai cuidar para que você nunca precise usá-lo. 
Só que, às vezes, o lado ruim dele vai levar a melhor. Às vezes, a paranóia vai deixá-lo distante e inseguro. Até onde ele realmente pode confiar em você? 
Se você sequer pensar em trair a confiança dele, ele te fará um exemplo. Se ele foi capaz de acabar com você, que é o mundo, o Sol e as estrelas dele, o que ele não faria com seus inimigos?
Kink!Qimir
Esse homem tem uma fixação em estar entre as suas pernas. Não apenas de um modo sexual, ele gosta de deitar entre as suas pernas e sentir seus dedos contra os cabelos dele, também vai se colocar entre elas quando você estiver sobre sentado(a) alguma superfície mais alta com as coxas meio afastadas. Então apenas saiba que ele gosta das suas pernas ao redor dele em qualquer sentido, é lá que ele quer estar.
Ele também adora sua barriga. Não importa se você tem um abdômen plano ou algumas dobrinhas, ele gosta de qualquer forma, porque é tão quentinho e ele quer esfregar o rosto contra a sua pele antes de adormecer sobre você (e isso o deixará duro como pedra, mas nem sempre ele fará algo sobre isso).
Se você quiser, ele quer.
Acho que esse homem gosta de sexo, não importa o que você queira no momento. Dependendo a ocasião, acho que ele seria generoso e te comeria exatamente do jeito que você quer: lento e apaixonado? Ele vai demorar em todos os pontos que você sente prazer, vai te chupar até que você esteja tremendo e tentando se afastar dele por estar muito sensível, beijar todo o seu corpo até que você se sinta mais do que um deus. Mas se você quer que ele seja rude, então ele será. Ele vai te foder até que você não aguente mais e vai se certificar de só parar quando você estiver no limite, porque ele não fode apenas o seu corpo, mas a sua mente também.
Sabe como a Força pode ser usada de forma a ser sentida pelos outros como uma mão invisível ou um impulso vindo do nada? Ele vai fazer isso com você (às vezes sem perguntar, mas, claro, vocês vão conversar sobre isso e ele se importa que você goste do que estão fazendo). 
Ele vai estar te fodendo incansávelmente e você sentirá mãos te prendendo pelos braços e pernas, ao mesmo tempo que apertam seu pescoço apenas o suficiente para que você sinta respire com um pouco mais de dificuldade enquanto aquela pressão, antes só no seu baixo ventre, suba para sua cabeça também. 
Ele também vai usar a Força para dupla penetração… O que? O pensamento não te ocorreu até agora? Bom, ele esteve fantasiando secretamente com isso por um bom tempo. Ele quer poder te assistir chorar com o pau enterrado em você, mas não vai te dividir com ninguém — NUNCA! —, então veja que benção poder usar seu poder para se sentar confortavelmente, estimulando o próprio pau enquanto te assiste ser fodido por uma força invisível. 
— Isso é bom, meu amor? — Ele apenas sorri na sua direção.
Ele te fez se curvar diante um balc��o, ou uma mesa, qualquer coisa que seja. Sua perna esquerda está apoiada na mesma superfície e ele vê sua excitação escorrer de forma vergonhosa por entre suas pernas nuas. É um show que ele não pode desviar os olhos, sentindo a boca salivar por um gostinho daquilo, apenas pela necessidade passar a língua por suas coxas molhadas e te provar. 
Mas, se ele chegasse mais perto do que aquilo, veria você sendo aberto(a) por um pau invisível (ou dedos… Não sei se você curte isso, mas talvez uma mão inteira? O que você quiser, ele fará), entrando e saindo de você, te fazendo se contrair como se estivesse ordenhando aquele vazio. Ele perderia o controle. 
Não há nada que ele goste mais do que olhar para você e assistir, em completo deleite, o próprio pau desaparecendo dentro de você. Poder assistir a experiência do lado de fora o teria destruído. Então ele apenas vê o seu rosto choroso, os cílios molhados de lágrimas que se acumulam e escorrem pelas suas bochechas trêmulas. Sua boca treme, ele quase pensa que você vai usar sua palavra de segurança, mas você não faz. Não há nada na sua mente além do quanto você quer mais, mesmo sentindo que não aguenta. Você quer continuar e ficar daquele jeito por dias, sendo esticado e arrasado enquanto é obrigado a ficar naquela posição com a bunda empinada e sua intimidade exposta, mas seu corpo inteiro dói. 
— Meu amor! — Ele chama sua atenção com um sorriso brincalhão, mas aperta o próprio pau e suspira alto. Ele não quer gozar ainda, não enquanto ele não atingiu o máximo que pode de você, quando você começa a babar e murmurar como uma criatura quebrada. — Como eu vou te agradar se você não falar comigo? Se não é bom, então eu deveria parar. 
 — É bom! É tão bom! Não pare, por favor, não pare… Não vou te perdoar se parar. Kriff, não vou te perdoar!
Ele ri e brinca com você, fingindo que vai parar, diminuindo a velocidade. Às vezes tira o pau completamente de você só para te fazer chorar de verdade, como se ele estivesse te torturando com ferro em brasa, você se contorce inutilmente enquanto ele te mantém naquela posição e diz que fará qualquer coisa se ele te der mais um orgasmo. 
Ele te acha tão adorável, se levantando para tocar seu rosto suado e choroso. Ele tira seu cabelo do rosto e aproxima o pau da sua boca. 
— Seja bom para mim e eu te retribuo duas vezes mais. — Ele esfregou o polegar na sua bochecha. — Você conhece as regras. 
Você sequer pensa antes de abrir a boca e tentar alcançar o pau dele, fazendo-o rir.
O que eu posso dizer é que ele gosta muito de te subjugar. 
Ele não se importa se você tem um pênis ou uma vagina, qualquer um dos dois pertence a ele agora. Acho que ele é o tipo de amante que REALMENTE precisa sentir que tem posse de você para conseguir sentir prazer, ele precisa ser mau com você na mesma medida que precisa ser bom, como se estivesse te disciplinando e te recompensando em seguida. 
Ele provavelmente gosta da ideia de gozar dentro, mas ele não vai te engravidar. Não sem que vocês dois estejam muito, muito certos sobre isso. Ele gosta tanto de você que não te dividir nem com os filhos dele, então vocês não pensam em tê-los… E, mesmo se mudarem de ideia, há outras crianças por aí precisando de pais (ou mestres), certo? 
Às vezes, ele não vai tirar toda a roupa porque está com pressa. Ele não tem nada contra rapidinhas, mesmo que a maioria se transforme em uma sessão bem longa.
Alguns pensamentos de gozar nos seus peitos ou no seu rosto também lhe ocorrem.
Uma coisa sobre ele é que, às vezes, em ocasiões especiais, ele pode te dar o controle. Não totalmente, sabe? Mas parcialmente. Se você quiser fodê-lo, ele vai deixar. 
Sexo não é sexo se você e ele não terminarem arrasados, então não espere gozar só uma vez.
Extras
Uma coisa curiosa é que ele fala dormindo, mas nada revelador. Na maioria das vezes ele diz o seu nome e sorri, provavelmente tendo um sonho muito bom envolvendo você. Mas pesadelos o fazem acordar alarmado e ele não vai descansar até ter certeza de que está tudo bem.
Ele gosta de exibir o quanto é forte para você. 
Ele já te carregou nos braços só por diversão, só para mostrar que ele podia. Sim, ele pode ser um idiota quando quer. 
Se você menstrua, ele provavelmente conhece seu ciclo melhor do que você (você pode ver isso como algo fofo… eu digo que ele está sendo controlador de novo) e está preparado caso o seu humor fique uma merda por causa dos hormônios. Não estou dizendo que ele é perfeito, apenas que ele vai tentar ser mais paciente. 
No seu aniversário, ele sempre faz algo especial. Não importa o que vai ser, tenha em mente que ele se esforçou muito (para preparar uma surpresa que você vá gostar e, principalmente, para não te contar, porque ele está muito orgulhoso de que fez um bom trabalho).
Depois de muito tempo como andarilhos, ele vai conseguir um espaço para vocês. Não muito grande, nem muito luxuoso, provavelmente em algum planeta de difícil acesso, mas vai ser o lugar de vocês. 
Se vocês brigam, ele não vai ser o primeiro a pedir desculpas.
Exceto se você for ainda mais teimoso e vocês passarem muitos dias sem se falarem, então ele vai dar um jeito de te forçar a voltar a falar com ele, mas não espere um “sinto muito, querido”... Pelo menos, não um que seja sincero. 
Ele vai demorar, mas vai te falar o aniversário dele e vocês vão poder comemorar juntos, embora ele odeie. Talvez tenha uma história ruim sobre isso ou ele apenas odeie estar ficando mais velho, mas ele vai gostar de saber que você se importa de encher balões e fazer um bolo para ele. 
Vocês não são um casal perfeito, mas acho que, definitivamente, estão na média. Vocês com certeza se amam e, depois de muitos anos juntos, não tem medo de admitir aquele sentimento.
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star-elysiam · 7 months ago
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ლ Uma tatuagem na alma e no coração ლ
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◍ pairing: enzo vogrincic x fem!reader
◍ warnings: nenhum
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Nos becos estreitos e ruas de paralelepípedos de uma pequena cidade à beira-mar, morava uma jovem artista cujo coração batia por telas em branco e histórias que deveriam ser eternizadas através da arte.
Nos últimos dias passava seu tempo pintando murais vibrantes para serem expostos nas paredes desgastadas da cidade, proporcionando vida para áreas degradadas e deixando sua marca artística para o mundo admirar através de uma exposição para a qual fora convidada.
Enquanto coloria a tela a sua frente, lembrava dos grafites que existiam em alguns lugares do percurso que vinha a mente como fonte de inspiração. Alguns enxergavam como degradação e crime contra a cidade mas para ela, aquilo era arte. Não se tratava de rabiscos aleatórios ou letras que ninguém poderia entender, eram releituras dos cartões postais do país, espalhados pelo bairro.
Pareciam tatuagens, carregando heranças e histórias sobre os muros.
Tatuagens em si lhe gerava um fascínio especial, não apenas pela beleza das imagens gravadas na pele, mas também pela história e significado que cada uma carregava. Para ela, uma tattoo era mais do que uma mera decoração; era uma forma de expressão pessoal, uma manifestação de identidade e alma.
Em uma noite de verão, enquanto trabalhava em sua mais recente obra-prima, Mia ouviu uma melodia suave ecoando pelas ruas desertas. Intrigada, seguiu o som até encontrar um jovem músico tocando violão sob a luz da lua. Seus olhos se encontraram, e um sorriso tímido se formou nos lábios de ambos.
Os olhos de um âmbar intrigante possuíam um brilho que até a luz da lua refletia sobre eles. O rosto possuía uma estrutura óssea marcada, milimetricamente equilibrada e simétrica. O cabelo com fios compridos e castanhos emolduravam a face.
O músico chamava-se Enzo, um viajante do mundo com uma alma livre e um coração cheio de histórias. Após terminar de tocar a melodia em seu violão e receber os aplausos do pequeno público, ele se dirige a expectadora que lhe chamara a atenção durante toda a noite.
Conversaram brevemente sobre o que faziam. Ele descobriu sobre o amor dela pela pintura e ela descobriu sobre a paixão dele pela a arte em si. Ele vez ou outra fazia pequenas apresentações, se arriscava nas aquarelas, vez ou outra buscava o teatro e sempre que podia estava com sua câmera. Que segundo ele, era a forma que encontrava para melhor se expressar, dizer coisas quando palavras não são suficientes.
Naquela noite seguiram caminhos opostos mas não demoraria muito para que se reencontrassem em um café. Com os encontros se tornando mais frequentes uma amizade nasceu.
Parecia que se conheciam há anos, de outras vidas. A ligação que sentiram fora tão rápida que as vezes até os assustavam.
Fascinado pela arte da mulher, ele a convidou para uma jornada de descoberta e aventura, onde cada rua seria uma tela em branco esperando para ser preenchida com os traços de seus sonhos. Ela pelo anseio de uma aventura em sua vida, de pausar a monotonia da rotina, aceitou sem pensar duas vezes e em suas consequências.
À medida que os dias se transformavam em semanas e as semanas em meses, ambos mergulharam em uma dança harmoniosa de paixão e liberdade. Juntos, exploraram os recantos mais escondidos da cidade, encontrando inspiração em cada pôr do sol e cada onda que beijava a costa.
Compartilhavam um interesse comum por pinturas. Ele sempre carregava consigo na bolsa transversal preta que não saía de seu pescoço um pequeno caderno sem pauta, onde havia inúmeras ilustrações. Cada desenho de Enzo contava uma história, desde as memórias de viagens exóticas até as experiências marcantes da vida. Ela ficava fascinada ao ouvir cada relato, e ele encontrava conforto na maneira como ela entendia e valorizava seus desenhos.
Mas como todas as grandes histórias de amor, a jornada deles não foi sem desafios. Confrontados com as expectativas da sociedade e as pressões do mundo exterior, eles lutaram para preservar sua conexão única e sincera.
A mãe dela, uma mulher conservadora e tradicional, não conseguia entender a paixão de sua filha pela arte e, menos ainda, seu relacionamento com Enzo, um viajante de passagem e que a qualquer momento poderia voltar para seu país de origem. Insistia que a filha deveria seguir uma carreira mais convencional e encontrar um parceiro estável, alguém que compartilhasse suas mesmas ambições e valores.
Do outro lado, Enzo enfrentava a pressão de seus amigos e familiares, que não viam com bons olhos seu envolvimento com uma brasileira, uma garota que vivia à margem das convenções sociais. Eles o pressionavam para abandonar seu estilo de vida nômade e se estabelecer em uma vida "normal".
Apesar das adversidades, permaneceram firmes em seu amor um pelo outro. Eles encontraram refúgio um no outro, uma fonte de força e inspiração para enfrentar os desafios que se apresentavam. Juntos, aprenderam a valorizar a beleza efêmera do momento presente e a abraçar a incerteza do futuro.
Foi durante uma noite estrelada, enquanto olhavam para o mar cintilante à sua frente e deitados sobre a areia branca, que ela percebeu a verdadeira natureza de seu amor por Enzo. Como uma tatuagem na alma, ele deixou uma marca indelével em seu coração, uma promessa de eternidade mesmo diante das incertezas da vida.
Ambos confessaram seus sentimentos naquela noite. Algo que já era implícito mas que precisou ser verbalizado.
Ele não conseguia entender como ela havia conseguido adentrar tão rápido em sua mente e em seu coração. Não conseguia entender como ela lia ele como um livro aberto, como com apenas um olhar ela conseguia descifrar o que se passava na mente dele. Ficava impressionado com a segurança que sentia nela, com o quão confortável ficava com sua presença ao ponto de compartilhar pensamentos e experiências que poucas pessoas ou que ninguém sabia.
Com uma determinação renovada, decidiram enfrentar juntos os desafios que se apresentavam, abraçando a beleza efêmera do momento presente e a esperança de um futuro cheio de possibilidades.
E assim, sob o brilho das estrelas e o som das ondas quebrando suavemente na costa, se amaram. Se amaram até os primeiros raios de Sol aquecer suas peles, lhes dando vitalidade para seguir em diante.
Continuaram sua jornada, unidos pelo vínculo eterno de um amor que transcendia barreiras e limites.
Eles viajaram para lugares distantes, explorando novas culturas e paisagens deslumbrantes. Cada nova aventura fortalecia seu vínculo, alimentando sua paixão mútua pela vida e pela liberdade.
Ao longo dos anos, acumularam uma coleção de memórias preciosas, cada uma marcada por ilustrações, fotografias e pequenas tatuagens que contavam uma parte da história de seu amor. Cada desenho na pele era uma lembrança viva de suas jornadas juntos, uma prova tangível do poder do amor verdadeiro.
E, enquanto o tempo passava e o mundo ao seu redor mudava, permaneceram inabaláveis em seu compromisso um com o outro. Eles aprenderam que, assim como uma tatuagem gravada na pele, o amor verdadeiro é eterno e resistente, capaz de suportar todas as adversidades e desafios que a vida possa lançar em seu caminho.
E assim, enquanto o sol se punha sobre o horizonte distante e aquecia a varanda em que observavam o espetáculo da natureza, sabiam que sua jornada estava apenas começando. Juntos, eles enfrentariam o futuro com coragem e determinação, prontos para enfrentar cada novo desafio de mãos dadas, com o amor como seu guia e símbolo de seu compromisso um com o outro.
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sucosdelimao · 2 months ago
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Aliança
avisos: totalmente fluff, slice of life(?), metade da estória é imaginação do mark, caso não dê pra entender kkk...
notas da nunu: ouço mpb e penso nele, amo ele... não sei se todo mundo daqui conhece a música (aliança dos tribalistas), mas leiam ouvindo ela pra entrar mais na vibe
ah, e se puderem reblogar e me dar feedback eu ficarei muito agradecida!!
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Mark te observava dormir.
Havia chegado tarde todos os dias daquela semana, encontrando você acordada poucas vezes, e ainda dobraria no sábado - dia seguinte - tudo pra ganhar um extra e conseguir fechar aquela viagem para búzios pra comemorar os quatro anos de vocês dois. Você ainda não sabia da viagem e se chateava pelo atraso do namorado, que escondia a surpresa dizendo que a semana estava corrida; “fim de mês amor, o escritório sempre fica uma loucura, você sabe”
O Lee ainda ponderava se te faria o tão sonhado pedido nessa viagem. “Somos jovens demais?”, “Será que eu tô pronto mesmo?”, eram algumas das dúvidas que ele tinha e o deixavam nervoso, angustiado.
Mas nenhuma delas era se você era de fato a pessoa certa.
Nunca teve essa duvida. Por mais clichê que pareça. Desde seus olhos se encontraram com os dele, naquela fogueira que o pessoal do retiro de jovens da igreja fizeram, ele sabia que era você. Era como se fosse de fato um sinal divino; tudo ao redor desapareceu e o único pensamento que restou em sua cabeça era “ela. é ela”.
Não sabe se você sentiu o mesmo ou só o achou fofo a primeira vista, nunca chegou a perguntar. só agradeceu a deus depois daquele dia por você ter puxado assunto com ele, mesmo tendo que se deslocar do outro lado do círculo e ouvindo algumas piadinhas sem graças dos amigos.
O namoro foi bem aceito por ambas as famílias e abençoado pelo pastor visto que ele e você eram jovens de respeito.
E a cada mês que se passava, a afirmação que veio na mente de minhyung assim que a viu voltava a mente dele, cada vez mais forte, trazendo novas borboletas para habitar seu estômago.
Agora, fazendo um carinho no seu rosto, vendo sua respiração tranquila que o trazia paz, aquelas imagens que um dia ele sonhava em acontecer ficavam mais nítidas;
Você de vestido branco e longo, segurando lírios - seus preferidos - da mesma cor, o véu cobrindo seu rosto, fazendo ele ficar ansioso pra ver você mais nitidamente.
Seu pai ao seu lado, caminhando lentamente, os amigos de mark como padrinhos — taeyong e donghyuck certamente estariam chorando, johnny estaria segurando as lágrimas assim como sua namorada, que era uma das madrinhas.
A filha de jaehyun seria a daminha de honra, traria as alianças e os votos, parando no meio do caminho para falar com seu pai, e elogiando a noiva quando chegasse ao altar, ganhando um beijo na testa em seguida.
mark tinha plena certeza que depois que você tirasse o véu nada o faria parar de chorar. talvez se acalmasse um pouco no final, quando saíssem da igreja; você no colo dele, fazendo jus ao posto de noiva.
os dois indo em direção ao carro em meio a chuva de arroz que jogavam, para enfim seguirem para a lua de mel.
e não existiria ninguém mais feliz que mark lee aquele dia, pois como diz a música dos tribalistas, ele estava com o seu par perfeito.
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eroscandy · 9 months ago
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ꨄ Localização: ding ding ding Você escolhe!
Foi uma questão de honra convencer certos semideuses a tirar sua ideia do imaginário para a realidade. Caronas da Candy. Um aviso bem singelo e discreto que apareceria nos celulares dos semideuses próximos à sua localização. Por quê? Porque ela perdeu a hora entre as ninfas e a Lua confundia sua cabeça, fazendo-a se perder no meio do caminho. E ela estava tão cansada... Candace tirou a cadeira enfeitiçada da bolsa e sentou, acionando as mensagens automáticas e esperando uma alma caridosa se compadecer da sua causa. ╰ ♡ ✧ ˖ É você? ♡ ˙ ˖ ✧ Perguntou, esperançosa, para x segundx semideusx que passava por seu campo de visão.
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fujaenquantohatempo · 3 months ago
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Eu amo a cidade ao anoitecer.
O sol descendo no horizonte enquanto a Lua toma o céu, imponente. As luzes acendendo, trazendo um ambiente alaranjado, aconchegante. O cheiro do trânsito dançando junto ao cheiro de lanche que começa a desprender dos estabelecimentos. Ah, o cair da noite, o lusco-fusco, os grilos cantando, pessoas voltando para suas casas após um dia árduo de trabalho, para suas famílias. Quem dera todos tivessem para quem voltar. Que sorte tem aqueles que conseguem voltar, que não se perdem no caminho.
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aldanrae · 2 months ago
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WÜLFHERE: a noite do incêndio.
Em uma noite em que a lua e as estrelas brilhavam intensamente no céu, o silêncio da madrugada foi rompido por um perigo inesperado. As chamas, vorazes e implacáveis, começaram a devorar as paredes de pedra do Instituto Militar, um lugar que jamais conhecera a fúria do fogo, mesmo estando situado em uma ilha habitada por dragões. Quando o incêndio foi finalmente notado, já era tarde demais para qualquer tentativa de controle. Restava apenas uma opção: fugir, escapando desesperadamente das chamas e da sufocante fumaça.
Os cadetes, montados em seus dragões, partiram às pressas da ilha, em busca de segurança no continente, carregando consigo as crianças e alunos que não tinham como escapar por conta própria. Apesar de todo o treinamento que haviam recebido, o desespero era palpável, assim como o medo de que os próprios dragões pudessem sucumbir à tragédia que se desenrolava. Quando a alvorada finalmente surgiu, a notícia se espalhou rapidamente: o diretor havia sido hospitalizado com graves queimaduras, e, pior ainda, o Cálice dos Sonhos tinha desaparecido.
O Cálice dos Sonhos, artefato que continha a água sagrada do rio da Montanha dos Encantos, era a chave para que os changelings acessassem o Sonhār. Sem ele, o caminho para a dimensão feérica estava perdido, ameaçando a continuidade do conhecimento obtido lá e, consequentemente, a prática de domar os dragões, essenciais para proteger as fronteiras e manter Uthdon à distância.
Sem um local para continuar seus estudos, os cadetes foram abrigados em estalagens da capital do império por três dias, até que o Imperador tomou uma decisão extrema: ordenou que se mudassem para Ardosia, onde dividiriam espaço com os khajols no palácio de magia. A decisão foi mal recebida por ambos os grupos, mas ninguém ousaria desafiar uma ordem direta do Imperador, mesmo que reacendesse rumores sobre sua suposta insanidade. A Imperatriz, a maior patrona da Academia de Artes Mágicas, ficou furiosa, mas não desafiou as ordens do marido; os ânimos entre magos e cavaleiros já estavam exaltados, com desconfianças e acusações mútuas pairando no ar. Quem poderia se beneficiar da morte do diretor e do desaparecimento do Cálice dos Sonhos? Os khajols de magia eram, sem dúvida, os suspeitos principais.
Os dias que se seguiram foram tensos. Cavaleiros e dragões se adaptaram ao novo ambiente no palácio de magia, mas ninguém estava verdadeiramente contente. Discussões tornaram-se frequentes, ecoando pelos corredores em todos os momentos. No entanto, ninguém se atrevia a desobedecer uma ordem do Imperador. E, neste contexto, a tentativa dos magos de acolher os cavaleiros era vista com grande desconfiança… Afinal, os militares não estavam dispostos a acreditar em inocência tão facilmente.
Cinco dias após o o incêndio em Wülfhere, foi anunciada a chegada do Departamento de Interrogadores do Império.
O interrogatório
Uma das salas fora de uso no subsolo de Hexwood foi transformada em centro de operações das forças investigativas. Quando questionados, a equipe selecionada a dedo pelo Imperador para desvendar o ocorrido negava quaisquer suspeitas de atividade criminosa. A justificativa oficial da coroa era que queriam entender o acidente para evitar que ocorresse novamente – desculpa essa que nenhum dos sobreviventes parecia comprar.
Em nota oficial com o cabeçalho do gabinete imperial, cada um dos alunos, professores e dirigentes de ambas as instituições de ensino foram convidados para uma conversa informal, como se tivessem a opção de recusar.
CONSIDERAÇÕES OOC:
Como preparação para a abertura de interações amanhã, estamos liberando o primeiro drop e task do rp! Esta task será válida pelas próximas duas semanas, e terá uma recompensa misteriosa em IC. 👀 No futuro, novos players poderão completar a task nas duas primeiras semanas de ingresso no roleplay.
Seu personagem foi interrogado como todos os demais. Como ele se sentiu com isso? Essa é sua oportunidade de deixar a criatividade correr solta!
Nós encorajamos players a combinar trocas de acusações entre personagens, ou a criar certa intriga fazendo com que as respostas ao interrogatório tenham sido... suspeitas.
Para ajudar, montamos uma listinha de perguntas para guiá-los no desenvolvimento, que pode ser feito de maneira livre: é permitido responder em OOC, ou escrever um POV narrando a interação com os interrogadores se for sua preferência. Usem a tag #cae:task para aparecer na tag. As perguntas são as seguintes:
Onde você estava no momento em que o incêndio começou?
Você notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio, seja no comportamento de outras pessoas ou no castelo de Wülfhere?
Você notou algum dos dragões agindo estranho no dia do incêndio?
Você teve algum sonho ou pressentimento estranho antes de saber do incêndio?
Você acha que o incêndio foi realmente um acidente, ou acredita que pode ter sido provocado por alguém? Quem se beneficiaria disso?
Na sua opinião, quem estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār?
Não é necessário responder todas as perguntas. Fiquem à vontade para responder ou evitar responder como preferirem – todo desenvolvimento é válido!
Estamos à disposição em caso de dúvidas. ♡
Com amor, The Highgarden (Thorn, Rose, Petal & Sun)
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cartasparaviolet · 11 months ago
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Não coloco minha energia e nem perco o meu tempo com quem não sabe contemplar as estrelas. Sou uma sobrevivente do Inferno de Dante, sei bem suas passagens e seus caminhos, entre vales e montanhas, porém sem atalhos. Sei bem como sentar à mesa com meus demônios encarando-os com franqueza expondo as fraquezas que minha alma carregava há tanto tempo. Sei que nas noites de Lua Cheia, esse lobo interno uiva e mostra os caminhos. Sirva-me de amor, não o convencional, busco algo que transcenda explicações. O banquete principal é recheado de amor-próprio. Sou o incompreensível que buscam entender, o paradoxo que rejeitam, a nova vida-flor que nasce em meios às rochas que tentam asfixiar. O tempo já me tirou coisas o suficiente, inclusive levou-me com ele. Precisei ser paciente com as minhas imperfeições e aceitar que diante do Senhor do Tempo nada posso, mas tudo possuo. Tenho todo o tempo do mundo, pois encontrei tempo para mim mediante a falta de tempo do mundo. Priorizei-me quando ninguém mais o fez. Acolhi-me quando ninguém ofereceu-me sequer um abraço. Fui meu pai, mãe, amiga e irmã diante das diversas circunstâncias da vida e, quanto mais ela me exigia, mais eu lhe oferecia. Renasci, reaprendi, mudei, transmutei, borboleta à fênix, Eu sou. Portanto, não será de migalhas que viverei e de quem só as oferece, por favor, retirem-se. Não há mais espaço nesse castelo interno para conto de fadas com personagens e roteiros desinteressantes. Não busco o príncipe encantado ou herói, mas também não aceito o vilão. Eu fui todos os personagens em uma só diante do palco da vida. Aprendi a atuar e flutuar por entre suas poses, contextos e dissabores. Cansa ser todos e não ser eu mesma. Busquei em um olhar encontrar a plenitude de mim e encontrei naquele olhar ferino o selvagem que me alimentaria. Sinto muito, sinto mesmo, sou intensidade em todas as medidas. Busco a regeneração, após doses de auto destruição. Busco força, após anos de fraqueza. Busco solitude, após anos de solidão. Busco paz, após anos de tormenta. Busco a luz, após noites escuras da alma constantes e aparentemente infindáveis. Busco amor, após tamanha indiferença. Busco a mim, acima de tudo. Sou mulher, sou deusa, sou loba. Sou amor, sou ternura, sou compaixão. Sou tempestade, maremoto e furacão. Sou tudo e nada. Sou terra, fogo, água e ar. Sigo pelo vento, esse é o elementar. Sigo no fluxo do rio da existência rumo ao mar. Sou feita de magia e minhas verdades, pouco me importa se não segui às suas vontades. Uma mulher decidida possui a força da Natureza, dos anjos, dos demônios, das estrelas e do Todo. Um ser completo em sua incompletude que aprendeu a localizar a saída de seu próprio submundo, não há nada que me impeça de ser livre. Já fui prisioneira e hoje sou quem liberta. Já fui medrosa e hoje transmito força. Já quis desistir de tudo e hoje transmito esperança. Já tentaram falar por mim e hoje sou voz ativa para quem precisa. Já fui cega e hoje vejo além dos véus da ilusão. Já fui caos e hoje sou paz. Já morri em vida para renascer na morte e mostrar para quem a teme que ela é uma aliada, diariamente nos visitando para ceifar aquilo que já não agrega. Deixo ir, abro espaço para o novo, corto na lua minguante para que a Lua Cheia renove as minhas forças. O lobo acompanhará os meus passos, como estrela guia, rumo ao meu destino.
@cartasparaviolet
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