#100 mil estrelas Via Láctea
Explore tagged Tumblr posts
edsonjnovaes · 6 days ago
Text
100,000 Stars 1.2
O projeto, batizado de “100,000 Stars”, permite uma navegação virtual bem simples, em 3D e com direito até a um “guia turístico”, que vai explicando alguns elementos básicos do universo. Edson Jesus – 2012 nov 15 An incredible interactive visualization of 100,000 stars you can view in your Chrome web browser. Paul Strauss – The Awesomer. nov 14 2012 O Google Chrome lançou, numa quarta-feira…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
vou-ando · 5 years ago
Text
Dentro de todos universos* existentes em mim, alguns que já conheço e outros que nem imagino que existam, embora sei que estejam lá, vejo as cadentes* passarem apressadas de certezas para incertezas, de saberes para desconhecidos. Muitas vezes asfixiado sem o traje correto para andar por todo meu espaço*, sou massacrado pela falta da minha própria gravidade*, vejo longe um novo lugar, e então tudo muda. A rotação para, logo inverte, aurora boreal* e asteróide*, vago relutante a procura de uma forma melhor de um lugar melhor... em mim! Mas sempre no fim de toda incessante busca vasculhando cada canto desconhecido dessas galáxias*, me vejo muitas vezes sem as respostas que achava que precisava, e acabo me contentando com as que eu já tinha. Vai ser diferente dessa vez! Sorrio grande e confiante, mas logo paro balanço a cabeça piscando os olhos; Nunca é! É como se eu estivesse a procura de vagalumes* e bom... Você sabe, não sabe? "Qual a última vez que viu um vagalume?" Você me entende agora?! E peço desculpas a mim mesmo pelo incomodo, e por parecer enxerido de mais. Nem percorri toda galáxia ainda e já me peguei diversas vezes exausto, embora relutante e esperançoso, sem forcas. Quer dizer... Os foguetes* sempre voltam um dia, não voltam? Eu não lembro o caminho de volta e talvez eu esteja preocupado por não ter trazido um mapa, e se eu só estiver perdido todo esse tempo, e só esteja ajeitando palavras pra darem sentido a um escuro vazio com bilhares de pequenos pontos brilhantes que eu nunca alcanço? Cometas* e via lactea*. Talvez eu seja como a nebulosa de tarantula*, uma obra de arte espacial que poucos sabem a existência, é bonito de se apreciar, mas ninguém nunca chegou até lá. Talvez eu fique por aqui dessa vez, e se um dia alguém aparecer eu apresento o espaço, caso não, bom... Quer dizer, os foguetes sempre voltam um dia, não voltam?!
*1 universo; o conjunto de todas as coisas que existem; o mundo.
*2 candentes; Meteoro/Estrela designa o fenómeno luminoso observado quando da passagem de um meteoroide pela atmosfera terrestre.
*3 espaço; extensão ideal, sem limites, que contém todas as extensões finitas de todos os corpos ou objetos existentes ou possíveis ou extensão limitada em uma, duas ou três dimensões; distância, área ou volume determinados.
*4 gravidade; A grandeza responsável por definir o peso de um corpo, força vertical e para baixo que nos mantém unidos ao planeta. Sua falta pode levar ao despedacamento de tudo,sendo levado em linda reta até desaparecer na superfície do planeta.
*5 aurora boreal; Fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.
*6 asteróide; Corpos rochosos e metálicos que possuem órbita definida ao redor do Sol.
*7 galáxia; sistema estelar isolado no espaço cósmico, ao qual pertencem o Sol e mais de cem bilhões de estrelas, nebulosas, aglomerados, poeira e gás; Via Láctea. Extensão de mais de 100 mil anos luz de diâmetro.
*8 vagalume; inseto notório por suas emissões de luz bioluminescente. Espécie em extinção em decorrência do excesso do uso de pesticida e luz artificial pelos seres humanos.
*9 foguetes; máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade.
*10 cometas; menor corpo do sistema solar que quando se aproxima do Sol passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma.
*11 via láctea; galáxia espiral, da qual o Sistema Solar faz parte. Vista da Terra, aparece como uma faixa brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um intrincado aspecto irregular e recortado.
*12 Nebulosa de tarântula; é uma região HII na Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Dorado. Ela foi inicialmente considerada uma estrela, mas em 1751 Nicolas Louis de Lacaille identificou-a como uma nebulosa. Está a uma distância de cerca de 49 kiloparsecs da Terra.
16 notes · View notes
eradourada · 6 years ago
Text
A Quarentena acabou
Cobra – Há 8 milhões de anos atrás, havia um grupo consciente de arcanjos muito poderosos e que estavam muito curiosos para experimentar coisas novas. Um deles questionou-se sobre o que aconteceria se fosse cortado o vínculo com a Fonte e como se sentiriam. Queriam experimentar a sensação de ser algo mais como um chão, uma árvore, um objecto.
Colocaram-se numa câmara. Criaram esta tecnologia, uma câmara dimensional de uma poderosa força eletromagnética e expuseram-se a campos magnéticos para viverem esse sentimento.
De imediato houve um arrependimento com a sensação de estarem desvinculados da Fonte, mas o arcanjo não podia voltar atrás porque ficou preso e não conseguiu encontrar o caminho de volta. E procurou a ajuda de outros arcanjos e desse modo, também, acabou aprisionando outros anjos e seres. Quando perceberam o que fizeram a si mesmos e não conseguiam encontrar uma saída, este grupo optou por decidir que desejava conquistar a galáxia. Então, começaram a invadir planetas e a difundir a escuridão. Este foi o início da Trevas. Existem 100 biliões de galáxias.
Quando as Forças da Luz souberam disso, imediatamente tomaram medidas para impedirem uma invasão de arcanjos caídos. O Arcanjo Miguel montou cercas com barreira energéticas / campos de força em torno das áreas afetadas pelo grupo de arcanjos caídos para evitar a propagação da escuridão. Outros Seres de Luz criaram as Forças Galácticas para libertarem os planetas dominados pelas Forças das Trevas. Esse foi o princípio das Forças Galácticas da Luz.
Isso também foi o início das Guerras Galácticas, quando muitos planetas foram destruídos. A Frota Estelar começou a lutar pelos planetas capturados e assumidos pelos arcanjos. Temos essas memórias na nossa Consciência. Temos uma memória disto em filmes como Star Wars, que é uma história real que ocorreu há milhões de anos atrás.
O Sol Central Galáctico é uma estrela no centro da galáxia. As Almas são criadas lá e expandem-se em todas as direcções. Quando certos seres tomaram Consciência da Unidade, criaram uma Irmandade Central da Luz. Aqueles que são ‘UM’ criaram uma civilização central e divulgaram a mensagem de unidade a todos. Algumas civilizações evoluíram o suficiente para formarem uma Civilização Central, a fim de expandirem a Luz.
A galáxia Via Láctea é uma espiral dupla, como um vórtice com cerca de 100 biliões de estrelas, criando uma rede galáctica de Luz que se expandiu para outras civilizações, com o desejo de libertar a galáxia daqueles que não são da Luz, ou ditos da escuridão. As Forças da Luz ganhavam sempre mas, todavia, existiam biliões e biliões de planetas para proteger e ajudar.
Há cerca de 25 mil anos atrás, a escuridão concentrou-se numa pequena zona para evitar as Forças da Luz, com seus quarteis localizados na nossa zona planetária, na Constelação de Orion e na Terra, sendo que estes planetas e sistemas estelares tornaram-se na sua principal fortaleza. Tomaram a Humanidade como refém e declararam um estado de quarentena onde ninguém poderia aterrar sem a sua pré-aprovação. Esta é a razão pela qual, também, os Mestres Ascensos recuaram há 25.000 anos atrás e existe pouco contacto com ETs.
Devido ao seu diversificado sistema ecológico, a Terra tornou-se uma porção altamente valorizada de bens imobiliários. Tomaram a população como refém sob a ameaça de uma guerra nuclear, caso as Forças da Luz intervissem. A área estava em quarentena e, portanto, nenhuma outra civilização externa ao planeta seria capaz de se aproximar. Agora que o tempo passou, é hora de levantar a quarentena, remover a Escuridão e de nos juntarmos à Federação Galáctica, enquanto completamos o ciclo Atlante. (Am-1112-conf).
Também, há 25.000 anos, as forças das Trevas tomaram a população da superfície como refém e uma quarentena foi imposta como uma ferramenta para impedir o progresso da Luz e da Terra. As Forças da Luz tiveram que ter muito cuidado com qualquer tipo de contacto. Na Terra, as Sementes Estelares são a favor da intervenção extraterrestre. No entanto, as forças das trevas ameaçaram com guerra nuclear para impedir essa intervenção. Agora, uma massa crítica foi atingida a favor desse Primeiro Contacto, sendo que alguns tiveram contacto, mas não conseguem recordar-se, uma vez que essa memória poderia colocá-los em perigo. No momento do Evento, teremos a nossas memórias retornadas.
Parte do Código Galáctico tem a ver com seguir os desejos dos povos mas, no entanto, embora queiram fazer contacto, precisam de ter a certeza que a Humanidade da Terra estará segura. De momento, existem naves físicas acima do local desta conferência numa plataforma espacial a aproximadamente 14,5 Km acima deste edifício. É preciso que entendam que os nossos Irmãos e Irmãs Estelares sempre estiveram aqui.
No mundo livre existe uma grande quantidade de desinformação. Estamos todos prontos para a intervenção e para o primeiro contacto acontecer. Para que isso aconteça, precisamos de reconhecer o seguinte:
1) Que alcançamos uma massa crítica;
2) Temos o direito divino a esse contacto;
3) Faz parte do Código Galáctico.
A hesitação decorre do facto de que o Primeiro Contacto pode ser perigoso para a população da superfície porque faz a cabala ficar nervosa, e nós devemos estar seguros no que a isso diz respeito.
Há 25.000 anos atrás, a grande maioria das Forças da Luz recuou para o subsolo e desenvolveu Cidades de Luz, conectadas por túneis e comboios, tornando-se naquilo que é conhecido como a rede Agharta. Elas mantiveram o equilíbrio da Luz na Terra, ajudando a estabilizá-la sem interferirem com a população da superfície. Uma vez que as populações na superfície estavam sob um regime de escravidão, era demasiado perigoso para que os Aghartianos viessem à superfície. Vários povos encontraram uma entrada para Agharta – Os Maias, Hopis, Anastazis, Incas, Templários, Astecas, etc. Grande parte do ouro dos Incas, bem como dos Templários, vieio do mundo subterrâneo.
Em 1975, um Trabalhador da Luz que era um oficial de inteligência, procurou refúgio na rede de túneis do metropolitano de Nova Iorque, onde viviam pessoas sem abrigo que sabiam onde estavam as entradas secretas, e mostraram-lhe os túneis subterrâneos do sistema de metropolitano de Nova Iorque. Um quartel-general de operações foi criado a centenas de metros abaixo de Nova Iorque. Este Trabalhador da Luz entrou em contacto e reuniu-se com a Rede Aghartiana e Andromedana, para obter tecnologia. Posteriormente, entrou em contacto com os militares e planeou um golpe militar que, depois, se transformou no plano das detenções em massa e numa operação legal e jurídica. Alguns dos militares ainda estão cientes desse plano e das suas origens.
O período entre 1975 e 1995, foi um tempo de operações activas da Resistência. Este movimento trouxe a Internet para o público em geral a partír do círculo das forças armadas e universidadesm e conectou-a a uma rede de comunicação global. Uma tecnologia que foi trazida para a Terra por meio de computadores, e que com a Internet, permitiu que os militares e as pessoas fossem rapidamente treinadas.
Em 1996, houve uma grande invasão pelas forças das trevas. Reptilianos desceram ao subsolo e tentaram destruir o movimento subterrâneo. A Resistência pediu ajuda ao Planeta X, que enviou reforços. Este planeta orbita o nosso Sol para além de Plutão, sendo que a sua civilização vive em zonas subterrâneos no seu planeta. Uma insurgência contra as forças controladoras no Planeta X foi possível, porque eles sofreram menos lavagem cerebral e estiveram no controle só até 1999, sendo que os insurgentes demoraram apenas 3 semanas para libertar o seu planeta da invasão sofrida. 70 milhões deles vieram para a Terra, através de tecnologias de teletransporte e limparam as bases reptilianas. Esta civilização já existe há mais de 500 milhões de anos.
Em 1996, 1999 e 2003, todas as bases militares de reptilianos foram desmanteladas. Dulce, Área 51, todos os projetos obscuros, todas as tecnologias avançadas e exóticas, incluindo armas escalares, OVNIs e clones também foram removidos. Infelizmente, esse progresso custou à Resistência enormes perdas. Depois de 2004-5, as fábricas de clonagem foram fechadas e nenhum reptiliano restou. Existem pelo menos 100 biliões de galáxias. Andrómeda e 10 a 15 outros planetas também foram limpos durante esse período.
Quando o Evento acontecer, o Movimento da Resistência será mais visível e confirmará o trabalho de Cobra.
O EVENTO.
O Plano sempre esteve em implementação.
2 notes · View notes
curiosidadesdaastronomia · 2 years ago
Text
CURIOSIDADES SOBRE O SOL
Você sabia que o Sol é apenas uma das mais de 200 bilhões de estrelas de nossa galáxia, a Via Láctea. Numa noite de céu aberto e sem lua, podemos contar até 2.500 estrelas a olho nu. 14. Fica a 30 mil anos-luz do centro de nossa galáxia.
Comparado com milhões de estrelas no universo, o Sol é banal. Mas para a Terra e outros planetas que giram à sua volta, o Sol é um poderoso foco de atenção. Ele mantém a coesão do sistema solar, irradia a luz necessária à vida, emite calor e energia sobre a superfície terrestre e determina o clima no espaço. O Sol é uma grande estrela. Com cerca de 1,4 milhões quilómetros de largura, o Sol poderia acomodar 109 planetas Terra na sua superfície. Se o Sol fosse uma bola oca, caberiam no seu interior mais de um milhão de Terras. Mas o Sol não é oco. O seu interior é preenchido com gases superaquecidos, que representam mais de 99,8% da massa total do sistema solar. A temperatura é de 5 500o à superfície e superior a 15 500 000o no núcleo.
A superfície do Sol ou a atmosfera solar divide-se em três regiões: a fotosfera, a cromosfera e a coroa solar ou corona. A fotosfera é a superfície visível do Sol e a camada mais baixa da atmosfera. Logo acima da fotosfera, situam-se a cromosfera e a corona, que também emitem luz visível, mas que apenas pode ser vista durante os eclipses solares, quando a Lua se atravessa entre a Terra e o Sol. À semelhança de muitas fontes de energia, o Sol é finito. Tem, atualmente, cerca de 4,5 mil milhões anos e já consumiu aproximadamente metade do hidrogénio presente no seu núcleo. O Sol continuará a queimar hidrogénio por outros tantos 5 mil milhões de anos, e, nessa altura, o hélio tornar-se-á a sua fonte primária de combustível. O Sol terá uma dimensão cerca de 100 vezes maior ao tamanho atual, absorvendo a Terra e outros planetas. Ele brilhará como um gigante vermelho durante outros tantos mil milhões de anos e depois colapsará na forma de um anão branco, com uma dimensão idêntica à da Terra.
Tumblr media
1 note · View note
veredictor · 6 years ago
Text
Estudo nebuloso –  Nebulosa Planetária (PARTE II).
Tumblr media
(Figura 1)
Fase de nebulosa planetária Uma vez começada a fase de nebulosa planetária, os gases expulsos pela estrela central viajam a velocidades de vários quilômetros por segundo. Esta converte-se na estrela compacta (anã branca) da estrela gigante vermelha anterior, e é formada por carbono e oxigênio com os seus elétrons  degenerados, com escasso hidrogênio, pois a maior parte foi expulso na fase anterior. À medida que o gás se expande, a estrela central experimenta uma evolução em duas etapas: primeiro, contraindo-se ao mesmo tempo em que se esquenta, queimando-se o hidrogênio da camada exterior ao núcleo. Nesta etapa, a estrela central mantém uma luminosidade constante, atingindo finalmente temperaturas por volta de 100 000 K. Em segundo lugar, a estrela sofre um processo de arrefecimento quando a camada de hidrogênio exterior se consumiu, perdendo ademais um pouco de massa. O remanente irradia a sua energia, mas as reações de fusão deixam de ocorrer, pois perdeu muita massa e a que lhe resta não chega para atingir as temperaturas necessárias para desencadear este tipo de processos. A estrela esfria-se de tal modo que a intensidade da luz ultravioleta irradiada não chega para ionizar o gás distante, a consequência disso é a estrutura da nebulosa onde é claramente possível ver essas camadas, onde a separação pode ocorrer tanto por elementos diferentes quanto por regiões que foram ou não ionizadas, como a Nebulosa de Hélix:
Tumblr media
(Figura 1.1) Mas não é apenas essa queda da temperatura da estrela durante essa fase que determina sua forma, sua rotação assim como campo magnético também são fatores importantes, um alto campo magnético é capaz de formas nebulosas conhecidas como bipolares, nome dado devido aos dois pólos de uma estrela, um exemplo desse tipo seria a Nebulosa da Borboleta.
Tumblr media
(Figura 2) Esses motivos já descobertos são suficientes para explicar nebulosas planetárias mais simples, porém, existe nebulosas planetárias com formas complexas que são um verdadeiro mistério para os cientistas até hoje, alguns suspeitam que algumas poderiam ser formadas por estrelas binárias, vejamos um exemplo desse tipo com a Nebulosa Olho de Gato:
Tumblr media
(Figura 3) Dessa forma podemos ver que existem diversas morfologias para designar os formatos das nebulosas, muitas são irregulares, onde quanto maior for a massa da estrela, mais irregular a nebulosa será, mas cerca de 20% das nebulosas planetárias são quase perfeitamente esféricas, e foi por isso que elas receberam esse nome, essas formas esféricas visto por telescópios arcaicos pareciam planetas, um exemplo de uma nebulosa planetária esférica é a IC 5148:
Tumblr media
(Figura 4) A fase de nebulosa planetária finaliza quando a nuvem de gás se recombina, abandonando o estado de plasma e tornando-se invisível. Para uma nebulosa planetária típica, a duração desta fase é de aproximadamente 10 mil anos. O remanente estelar, uma anã branca, permanecerá sem sofrer mudanças na sua evolução, esfriando muito devagar. Características físicas Uma nebulosa planetária típica tem aproximadamente um diâmetro de um ano luz, e é formada por gás altamente enrarecido, com uma densidade de entre 100 e 10 000 partículas por centímetro cúbico. Em comparação, a atmosfera terrestre contém 2,5 × 10^19 partículas por cm^3. As nebulosas mais novas possuem densidades mais altas, ocasionalmente da ordem do milhão (10^6) de partículas por cm^3. À medida que a nebulosa envelhece, a densidade decresce devido à sua expansão no espaço, que sucede a uma velocidade que ronda os 25 km/s, que equivale a cerca de 70 vezes a velocidade do som propagado no ar. A sua massa pode ter um valor de entre 0,1 e 1 massa solar. A radiação emitida pela estrela central esquenta os gases até temperaturas de cerca de 10 000 K. Pelo general, nas regiões mais próximas à estrela este gás pode atingir uma temperatura muito maior, em torno de 16 000-25 000 K. O volume existente nas proximidades da estrela central é com frequência ocupado por um gás muito quente, próximo a 1000 000 K. Este gás é originado na superfície da estrela em forma de vento estelar muito veloz. As nebulosas planetárias podem ser diferenciadas segundo o seu constituinte limitante, que pode ser matéria ou radiação. No primeiro caso, não há suficiente matéria na nebulosa para absorver todos os fótons ultravioleta emitidos pela estrela, e a nebulosa visível encontra-se completamente ionizada. No último, a estrela não emite fótons ultravioleta suficientes para ionizar todo o gás circundante, propagando-se desde a estrela para fora uma frente de ionização e deixando neutras as regiões mais exteriores, pelo qual não se observa todo o gás existente nas cercanias, pois este gás se encontra tão frio que emite radiação no infravermelho. São conhecidas ao redor de 3000 nebulosas planetárias na Via Láctea. Trata-se de um número pequeno se comparado com o número total de estrelas; existe aproximadamente uma nebulosa planetária por cada 60 milhões delas. Isto é devido ao seu curto tempo de vida comparado com as estrelas. Estima-se que cada ano surgem por volta de três novas nebulosas planetárias. As nebulosas planetárias desempenham um papel fundamental na evolução galáctica. O universo primitivo consistia apenas em hidrogênio e hélio, mas, com o passar do tempo, as estrelas foram criando no seu núcleo elementos mais pesados através da fusão nuclear. Assim, os gases que moldam a nebulosa planetária contêm uma importante proporção destes elementos mais pesados que o hélio chamados "metais", como o carbono, o nitrogênio, ou o oxigênio, contribuindo para enriquecer o meio interestelar à medida que a nebulosa planetária se mistura com ele --------------------------------------- ⟫⟫⟫ DIREITOS AUTORAIS ⟪⟪⟪ --------------------------------------- Licença CC BY - SA 3.0 concedida. (Conteúdo adaptado). FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_planet%C3%A1ria ------------------------------------------- -------------------------------------- ⟫⟫⟫ CRÉDITO DE IMAGEM ⟪⟪⟪ -------------------------------------- (Figuras 1 e 1.1): Nebulosa de Hélix. Crédito: ESO. Licença internacional Creative Commons Atribuição 4.0 concedida. FONTE: https://www.eso.org/public/brazil/images/eso0907a/
https://www.eso.org/public/images/eso1205ec/ ----------------------------------------------------- (Figura 2): NGC 6302 - Nebulosa da Borboleta. Crédito: NASA, ESA e a equipe Hubble SM4 ERO. Licença internacional Creative Commons Atribuição 4.0 concedida. FONTE: https://www.spacetelescope.org/images/heic0910h/ ----------------------------------------------------- (Figura 3): Nebulosa Olho de Gato. Crédito: ESA , NASA , HEIC e O Hubble Heritage equipe STScI / AURA . Licença internacional Creative Commons Atribuição 4.0 concedida. FONTE: https://www.spacetelescope.org/images/heic0414a/ ----------------------------------------------------- (Figura 4): IC 5148. Crédito: ESO. Licença internacional Creative Commons Atribuição 4.0 concedida. FONTE: http://www.eso.org/public/brazil/images/potw1242a/ -----------------------------------------------------
2 notes · View notes
astroimages · 3 years ago
Video
youtube
A PRIMEIRA EVIDÊNCIA DE UM EXOPLANETA EM OUTRA GALÁXIA
VISITE A SPACETODAY STORE, A PATROCINADORA OFICIAL DO SPACE TODAY: https://spacetodaystore.com INSCREVA-SE NO CANAL DE CORTES DO CIÊNCIA SEM FIM: https://www.youtube.com/channel/UCbiNMBd57pgETEFbiDSa4yQ SE INSCREVA NO SPACE TODAY 2, 24 HORAS DE CONTEÚDO ASTRONÔMICO PARA VOCÊ!!! https://www.youtube.com/channel/UCqswZBBNkoW9AiiYuVV-6xA VAMOS LÁ, A META É 100 MIL INSCRITOS NO CIÊNCIA SEM FIM !!! YouTube - https://www.youtube.com/channel/UC9djCiv4e85Kd8G--GWlcoQ Spotify - https://sptfy.com/6jpw Siga o Ciência Sem Fim nas redes sociais: Twitter - https://twitter.com/cienciasemfim Instagram - https://www.instagram.com/cienciasemfim/ TikTok - https://www.tiktok.com/@cienciasemfim?lang=pt-BR Os astrônomos anunciaram que encontraram evidências para o primeiro possível planeta descoberto fora da nossa galáxia, a Via Láctea. Para fazer isso, eles usaram uma técnica que procura o escurecimento temporário dos raios-X de um objeto com o Observatório de Raios-X Chandra da NASA. Este resultado intrigante pode abrir uma nova janela para a exploração de exoplanetas - isto é, planetas fora de nosso Sistema Solar - a distâncias maiores do que nunca. Até agora, os astrônomos encontraram todos os exoplanetas conhecidos - definidos como planetas fora de nosso Sistema Solar - e candidatos a exoplanetas na galáxia da Via Láctea. A maioria deles está a menos de 3.000 anos-luz da Terra. Este novo estudo do Chandra analisa um sistema na galáxia Messier 51, ou M51. Esta galáxia é apelidada de galáxia "Whirlpool" por causa de sua forma espiral. Ele está localizado a cerca de 28 milhões de anos-luz da Terra. Um sistema em M51 em particular chamou a atenção de uma equipe de pesquisa. Este sistema, conhecido como M51-ULS-1, pertence a uma classe de objetos que os astrônomos chamam de binários de raios-X. Nesses sistemas, uma estrela massiva está em órbita ao redor de uma estrela de nêutrons ou de um buraco negro. Como a estrela de nêutrons ou o buraco negro tem uma força gravitacional tão forte, ele puxa o material da estrela companheira para um disco que gira em torno do objeto mais denso. Esses discos brilham intensamente em raios-X porque o material fica superaquecido pelas forças aplicadas a ele. Como a região que produz raios-X brilhantes é relativamente pequena, um planeta passando na frente dela poderia bloquear a maioria ou todos os raios-X. Isso é conhecido como trânsito. Os astrônomos têm usado trânsitos para descobrir exoplanetas dentro da Via Láctea usando telescópios ópticos por muitos anos. No entanto, essas pesquisas de trânsito de luz óptica precisam ser extremamente sensíveis porque o planeta bloqueia apenas uma pequena fração da luz da estrela. Em princípio, a técnica de trânsito de raios-X poderia permitir aos astrônomos encontrar exoplanetas a distâncias muito maiores porque os raios-X podem desaparecer completamente temporariamente. Fonte: https://chandra.harvard.edu/photo/2021/m51/ https://chandra.harvard.edu/photo/2021/m51/m51_paper.pdf #EXOPLANET #EXTRAGALACTIC #SPACETODAY
0 notes
cidadenoticias · 4 years ago
Text
Uma barra de luz brilhante
Uma barra de luz brilhante A magnífica barra central de NGC 2217 (também conhecida como AM 0619-271) brilha na constelação de Canis Major (The Greater Dog), nesta nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA. A aproximadamente 65 milhões de anos-luz da Terra, esta galáxia espiral barrada tem um tamanho semelhante à nossa Via Láctea com 100 mil anos-luz de diâmetro. Muitas estrelas estão concentradas em sua região central formando a barra luminosa, circundada por um conjunto de braços espirais fortemente enrolados.
A barra central nesses tipos de galáxias desempenha um papel importante em sua evolução, ajudando a canalizar o gás do disco para o meio da galáxia. O gás e a poeira transportados são então formados em novas estrelas ou alimentados para o buraco negro supermassivo no centro da galáxia. Pesando de algumas centenas a mais de um bilhão de vezes a massa do nosso Sol, os buracos negros supermassivos estão presentes em quase todas as grandes galáxias.
Esta imagem foi colorida com dados do Telescópio de Levantamento Panorâmico e Sistema de Resposta Rápida (Pan-STARRS).
Créditos: ESA / Hubble & NASA, J. Dalcanton; CC BY 4.0
Tumblr media
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
ESA / Hubble & NASA
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
Clique para fazer download gratuito da imagem. Ao fazer o download você declara que está de acordo com nossos Termos de Uso.
O post Uma barra de luz brilhante apareceu primeiro em Fotos Públicas.
source https://fotospublicas.com/uma-barra-de-luz-brilhante/
0 notes
fefefernandes80 · 4 years ago
Text
Mudança climática causa desertificação nas terras do povo Navajo, nos EUA
Tumblr media
Areia já cobre cerca de 1/3 da reserva, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Com duas décadas de seca severa na reserva Navajo, a área aberta ao redor da fazenda de ovelhas de Maybelle Sloan se estende em uma extensão de terra marrom e arbustos. Um vento seco sopra poeira no planalto do alto deserto e fumaça de incêndios florestais no Arizona e na Califórnia envolvem a borda próxima do Grand Canyon. As chuvas das monções de verão não aconteceram novamente, e as lagoas destinadas a coletar água da chuva para os meses quentes de verão estão secas. Maybelle e Leonard Sloan dão água ao gado Stephanie Keith/Reuters Sem água subterrânea para seus animais, Sloan, de 59 anos, enche o cocho do gado com água de um tanque de plástico de 4500 litros. Ela e o marido, Leonard, precisam pagar até US$ 300 para que o tanque seja abastecido, pois sua caminhonete quebrou. Quando está funcionando, ela mesma pega água a cada dois dias, gastando US$ 80 por semana em combustível. O custo do transporte de água tornou seu rancho não lucrativo. Uma casa é vista em meio a uma paisagem desértica da Nação Navajo Stephanie Keith/Reuters O povo Navajo — ocupando uma área de 70 mil quilômetros quadrados que abrange os estados americanos do Arizona, Novo México e Utah — compete com cidades em crescimento, incluindo Phoenix e Los Angeles, pelo abastecimento de água. E à medida que a mudança climática seca o oeste dos EUA, esse fornecimento está se tornando cada vez mais precário. Maybelle e Leonard caminham vindo de seu curral de gado Stephanie Keith/Reuters Nas décadas passadas, “chovia todos os anos por volta de junho, julho, agosto”, disse Leonard Sloan. O fazendeiro de 64 anos apontou para os lagos secos no solo perto de um monte local chamado Missing Tooth Rock. “Se tivéssemos aquela tempestade, haveria água e eles estariam cheios. E agora, devido ao aquecimento global, não temos chuva, só um pouco”. Para manter seu rancho vivo, os Sloans precisam obter água, que é gratuita, do único poço de gado na área a cerca de 24 km para o leste. VEJA TAMBÉM: Mudança climática é ‘tão urgente’ quanto coronavírus, diz Greta Thunberg Eles gastam entre 3 e 4 mil dólares por ano em feno para complementar a alimentação de seus animais, já que a área aberta não produz mais grama suficiente para sustentá-los. As ovelhas do curral de Maybelle são soltas pela manhã Stephanie Keith/Reuters Maybelle reduziu seu rebanho de ovelhas para 24 cabeças, e Leonard diz para ela se livrar delas e de suas 18 cabras para se concentrar nos 42 bovinos, que dão mais dinheiro no mercado. Mas Maybelle se irrita com a ideia de desistir do pastoreio de ovelhas que aprendeu com sua mãe e sua avó antes dela. A mãe, o pai e a irmã de Maybelle morreram de coronavírus em abril deste ano. “Estou fazendo isso pelos meus pais”, disse Maybelle, enxugando as lágrimas enquanto se sentava na grade de metal de um curral e via seu gado lamber blocos de sal e beber água. A Represa Glen Canyon, que cria o Lago Powell a partir do Rio Colorado, é vista em Page, no Arizona Stephanie Keith/Reuters Desastre gradual Os Sloans se lembram que a grama crescia tão alta quanto a altura da barriga de um cavalo até os anos 1980. Mas as condições de seca na reserva se tornaram implacáveis a partir de meados da década de 1990. Sarah Begay, de 85 anos, caminha na propriedade de sua família em uma área remota do Bodaway Chapter Stephanie Keith/Reuters As temperaturas médias anuais aumentaram 1,4 graus Fahrenheit (0,8 ºC) na área da reserva de Navajo County ao longo dos últimos 100 anos até 2019, de acordo com dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). Os meses de junho a agosto deste ano foram os mais secos já registrados na área para o período de três meses, de acordo com dados de monitoramento de secas estudados pelo cientista climático David Simeral, do Desert Research Institute, em Nevada. Três das cinco estações chuvosas (de julho a agosto) mais secas na área ocorreram desde o final dos anos 1990. A tendência de aquecimento levou à desertificação, com dunas de areia cobrindo agora cerca de um terço da reserva, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Eugene Boonie, de 55 anos, enche seu tanque de água em uma torneira de água para gado no Bodaway Chapter, na reserva Navajo. ‘Temos que vir aqui para buscar água dia sim, dia não’, disse ele. ‘Costumávamos conseguir água da chuva, mas não tem chovido neste verão ou mesmo nos últimos anos.’ Stephanie Keith/Reuters Todos os rios da reserva, exceto um, pararam de correr o ano todo, disse Margaret Redsteer, cientista da Universidade de Washington em Bothell. “Essa é a coisa realmente complicada sobre as secas, e as mudanças climáticas são assim também”, disse Redsteer. “É um desastre gradual.” Summer Weeks, de 23 anos, dá banho em sua filha Ravynn, de dois anos. ‘Não me importo de viver sem água corrente e eletricidade. Cresci assim, estou acostumada. Vim para cá porque queria que meus filhos tivessem o mesmo tipo de educação que eu tive’, disse ela. Stephanie Keith/Reuters Pessoas Determinadas No papel, a Nação Navajo tem extensos direitos à água com base na doutrina federal de “direitos reservados”, que afirma que as nações nativas americanas têm direitos à terra e aos recursos em tratados que assinaram com os Estados Unidos. Na prática, os Navajos e outras tribos foram deixados de fora de muitas negociações do século 20 para dividir as águas do Oeste americano. Tyson Boone, de 16 anos, pisa da traseira de uma caminhonete em uma cerca entre dois contêineres de água em Bodaway Chapter Stephanie Keith/Reuters Há sinais de que alguns membros da próxima geração estão mantendo as tradições do rancho. Alguns jovens ajudam os avós a retirar água todos os dias do único poço para o gado na área de Bodaway-Gap. Outros ainda, incluindo os filhos de Maybelle, enviam dinheiro de seu trabalho fora da reserva para ajudar a financiar as fazendas de suas famílias. “Nós, índios, não desistimos muito facilmente”, disse Maybelle. “Somos pessoas realmente determinadas.” Veja mais fotos: Ravynn Weeks, de 2 anos, pula em contêineres de água na frente de sua casa na Bodaway Chapter Stephanie Keith/Reuters Summer Weeks, de 23 anos, que está grávida, protege seus olhos do sol da propriedade de sua família uma área remota da Bodaway Chapter, na reserva Navajo Stephanie Keith/Reuters Uma cesta de basquete é vista ao lado de um galpão de madeira em um complexo em Hidden Springs, no Arizona Stephanie Keith/Reuters Maybelle Sloan, de 59 anos, que é da Nação Navajo, dá uma mamadeira para seu bezerro em sua casa em Bodaway Chapter, no território da Nação Navajo em Cedar Ridge, Arizona Stephanie Keith/Reuters Leonard Sloan, de 64 anos, segura um sapo com chifres (também conhecido como sapo ‘com tesão’) contra o peito enquanto reza pela chuva em Bodaway Chapter, no território da Nação Navajo no Arizona Stephanie Keith/Reuters Leonard brinca com um cachorro no quintal de sua casa Stephanie Keith/Reuters Joshua Manuelito, de 10 anos, rega plantas no quintal de sua casa na reserva Navajo, no Arizona Stephanie Keith/Reuters Glen John, de 65 anos, pega água em uma fonte natural em Bodaway Chapter, no território do povo Navajo Stephanie Keith/Reuters Evans John, de 87 anos, é visto com seus três netos Calais Chee, de 5, Aveya Chee, de 4, e Makaia Chee, de 8 anos, do lado de fora de sua casa no Bodaway Chapter perto de Gap, no Arizona, EUA Stephanie Keith/Reuters Pessoas se reúnem em uma igreja no Bodaway Chapter em Hidden Springs, Arizona, no território do povo Navajo. A reunião foi convocada para discutir a realização de avaliações domiciliares para que as pessoas necessitadas pudessem obter melhorias como um banheiro e água corrente ou eletricidade, dependendo de sua necessidade Stephanie Keith/Reuters Estrelas e a Via Láctea são vistas no território da nação Navajo em Hidden Springs, Arizona, nos EUA Stephanie Keith/Reuters Efeitos do aquecimento global no Brasil: veja vídeos da série especial
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
0 notes
carolinagoma · 4 years ago
Text
Mudança climática causa desertificação nas terras do povo Navajo, nos EUA
Tumblr media
Areia já cobre cerca de 1/3 da reserva, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Com duas décadas de seca severa na reserva Navajo, a área aberta ao redor da fazenda de ovelhas de Maybelle Sloan se estende em uma extensão de terra marrom e arbustos. Um vento seco sopra poeira no planalto do alto deserto e fumaça de incêndios florestais no Arizona e na Califórnia envolvem a borda próxima do Grand Canyon. As chuvas das monções de verão não aconteceram novamente, e as lagoas destinadas a coletar água da chuva para os meses quentes de verão estão secas. Maybelle e Leonard Sloan dão água ao gado Stephanie Keith/Reuters Sem água subterrânea para seus animais, Sloan, de 59 anos, enche o cocho do gado com água de um tanque de plástico de 4500 litros. Ela e o marido, Leonard, precisam pagar até US$ 300 para que o tanque seja abastecido, pois sua caminhonete quebrou. Quando está funcionando, ela mesma pega água a cada dois dias, gastando US$ 80 por semana em combustível. O custo do transporte de água tornou seu rancho não lucrativo. Uma casa é vista em meio a uma paisagem desértica da Nação Navajo Stephanie Keith/Reuters O povo Navajo — ocupando uma área de 70 mil quilômetros quadrados que abrange os estados americanos do Arizona, Novo México e Utah — compete com cidades em crescimento, incluindo Phoenix e Los Angeles, pelo abastecimento de água. E à medida que a mudança climática seca o oeste dos EUA, esse fornecimento está se tornando cada vez mais precário. Maybelle e Leonard caminham vindo de seu curral de gado Stephanie Keith/Reuters Nas décadas passadas, “chovia todos os anos por volta de junho, julho, agosto”, disse Leonard Sloan. O fazendeiro de 64 anos apontou para os lagos secos no solo perto de um monte local chamado Missing Tooth Rock. “Se tivéssemos aquela tempestade, haveria água e eles estariam cheios. E agora, devido ao aquecimento global, não temos chuva, só um pouco". Para manter seu rancho vivo, os Sloans precisam obter água, que é gratuita, do único poço de gado na área a cerca de 24 km para o leste. VEJA TAMBÉM: Mudança climática é ‘tão urgente’ quanto coronavírus, diz Greta Thunberg Eles gastam entre 3 e 4 mil dólares por ano em feno para complementar a alimentação de seus animais, já que a área aberta não produz mais grama suficiente para sustentá-los. As ovelhas do curral de Maybelle são soltas pela manhã Stephanie Keith/Reuters Maybelle reduziu seu rebanho de ovelhas para 24 cabeças, e Leonard diz para ela se livrar delas e de suas 18 cabras para se concentrar nos 42 bovinos, que dão mais dinheiro no mercado. Mas Maybelle se irrita com a ideia de desistir do pastoreio de ovelhas que aprendeu com sua mãe e sua avó antes dela. A mãe, o pai e a irmã de Maybelle morreram de coronavírus em abril deste ano. "Estou fazendo isso pelos meus pais", disse Maybelle, enxugando as lágrimas enquanto se sentava na grade de metal de um curral e via seu gado lamber blocos de sal e beber água. A Represa Glen Canyon, que cria o Lago Powell a partir do Rio Colorado, é vista em Page, no Arizona Stephanie Keith/Reuters Desastre gradual Os Sloans se lembram que a grama crescia tão alta quanto a altura da barriga de um cavalo até os anos 1980. Mas as condições de seca na reserva se tornaram implacáveis a partir de meados da década de 1990. Sarah Begay, de 85 anos, caminha na propriedade de sua família em uma área remota do Bodaway Chapter Stephanie Keith/Reuters As temperaturas médias anuais aumentaram 1,4 graus Fahrenheit (0,8 ºC) na área da reserva de Navajo County ao longo dos últimos 100 anos até 2019, de acordo com dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). Os meses de junho a agosto deste ano foram os mais secos já registrados na área para o período de três meses, de acordo com dados de monitoramento de secas estudados pelo cientista climático David Simeral, do Desert Research Institute, em Nevada. Três das cinco estações chuvosas (de julho a agosto) mais secas na área ocorreram desde o final dos anos 1990. A tendência de aquecimento levou à desertificação, com dunas de areia cobrindo agora cerca de um terço da reserva, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Eugene Boonie, de 55 anos, enche seu tanque de água em uma torneira de água para gado no Bodaway Chapter, na reserva Navajo. 'Temos que vir aqui para buscar água dia sim, dia não', disse ele. 'Costumávamos conseguir água da chuva, mas não tem chovido neste verão ou mesmo nos últimos anos.' Stephanie Keith/Reuters Todos os rios da reserva, exceto um, pararam de correr o ano todo, disse Margaret Redsteer, cientista da Universidade de Washington em Bothell. “Essa é a coisa realmente complicada sobre as secas, e as mudanças climáticas são assim também”, disse Redsteer. “É um desastre gradual.” Summer Weeks, de 23 anos, dá banho em sua filha Ravynn, de dois anos. 'Não me importo de viver sem água corrente e eletricidade. Cresci assim, estou acostumada. Vim para cá porque queria que meus filhos tivessem o mesmo tipo de educação que eu tive', disse ela. Stephanie Keith/Reuters Pessoas Determinadas No papel, a Nação Navajo tem extensos direitos à água com base na doutrina federal de “direitos reservados”, que afirma que as nações nativas americanas têm direitos à terra e aos recursos em tratados que assinaram com os Estados Unidos. Na prática, os Navajos e outras tribos foram deixados de fora de muitas negociações do século 20 para dividir as águas do Oeste americano. Tyson Boone, de 16 anos, pisa da traseira de uma caminhonete em uma cerca entre dois contêineres de água em Bodaway Chapter Stephanie Keith/Reuters Há sinais de que alguns membros da próxima geração estão mantendo as tradições do rancho. Alguns jovens ajudam os avós a retirar água todos os dias do único poço para o gado na área de Bodaway-Gap. Outros ainda, incluindo os filhos de Maybelle, enviam dinheiro de seu trabalho fora da reserva para ajudar a financiar as fazendas de suas famílias. “Nós, índios, não desistimos muito facilmente”, disse Maybelle. “Somos pessoas realmente determinadas.” Veja mais fotos: Ravynn Weeks, de 2 anos, pula em contêineres de água na frente de sua casa na Bodaway Chapter Stephanie Keith/Reuters Summer Weeks, de 23 anos, que está grávida, protege seus olhos do sol da propriedade de sua família uma área remota da Bodaway Chapter, na reserva Navajo Stephanie Keith/Reuters Uma cesta de basquete é vista ao lado de um galpão de madeira em um complexo em Hidden Springs, no Arizona Stephanie Keith/Reuters Maybelle Sloan, de 59 anos, que é da Nação Navajo, dá uma mamadeira para seu bezerro em sua casa em Bodaway Chapter, no território da Nação Navajo em Cedar Ridge, Arizona Stephanie Keith/Reuters Leonard Sloan, de 64 anos, segura um sapo com chifres (também conhecido como sapo 'com tesão') contra o peito enquanto reza pela chuva em Bodaway Chapter, no território da Nação Navajo no Arizona Stephanie Keith/Reuters Leonard brinca com um cachorro no quintal de sua casa Stephanie Keith/Reuters Joshua Manuelito, de 10 anos, rega plantas no quintal de sua casa na reserva Navajo, no Arizona Stephanie Keith/Reuters Glen John, de 65 anos, pega água em uma fonte natural em Bodaway Chapter, no território do povo Navajo Stephanie Keith/Reuters Evans John, de 87 anos, é visto com seus três netos Calais Chee, de 5, Aveya Chee, de 4, e Makaia Chee, de 8 anos, do lado de fora de sua casa no Bodaway Chapter perto de Gap, no Arizona, EUA Stephanie Keith/Reuters Pessoas se reúnem em uma igreja no Bodaway Chapter em Hidden Springs, Arizona, no território do povo Navajo. A reunião foi convocada para discutir a realização de avaliações domiciliares para que as pessoas necessitadas pudessem obter melhorias como um banheiro e água corrente ou eletricidade, dependendo de sua necessidade Stephanie Keith/Reuters Estrelas e a Via Láctea são vistas no território da nação Navajo em Hidden Springs, Arizona, nos EUA Stephanie Keith/Reuters Efeitos do aquecimento global no Brasil: veja vídeos da série especial Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
0 notes
astronomeasy · 4 years ago
Photo
Tumblr media
🤔 Quando eram crianças, já se perguntaram o que era aquela faixa de poeira que cortava os céus toda a noite?! Graças a era da informação esse dúvida cessou, hoje sabemos que se trata da nossa Via Láctea! E com o diâmetro de 100 mil anos-luz ela abriga mais de 100 bilhões de estrelas ⭐️ #escola #astronomia #astrofisica #ciencia #brasil #interessante #conhecimento #leitura #livros (at Vía Láctea) https://www.instagram.com/p/B2R79mUFUNC/?igshid=hojlsgexqdgv
0 notes
mmufo · 5 years ago
Text
A MAIOR GALÁXIA DO UNIVERSO OBSERVÁVEL.
Tumblr media
IC 1101 é atualmente a maior galáxia conhecida e provavelmente uma das maiores e mais brilhantes do Universo. Esta galáxia é um verdadeiro colosso que pode ser observado na constelação da Virgem (Virgo). A IC 1101 tem uma magnitude aparente de +14,7 o que significa que não é observável a olho nu, sendo necessário um bom instrumento de observação para que a possamos observar. Esta galáxia foi descoberta em 1790 pelo astrónomo William Herschel (o astrónomo que descobriu o planeta Úrano), apesar de na data da sua descoberta não se conhecer a verdadeira natureza das galáxias. Estas eram então consideradas como nebulosas. A galáxia supergigante IC 1101 situa-se a aproximadamente mil milhões de anos-luz (ou um bilião de anos-luz) de nós. A galáxia IC 1101 é atualmente a maior galáxia conhecida. Ainda que a sua dimensão não seja conhecida com total exatidão, o seu diâmetro é de aproximadamente 6 milhões de anos-luz. Com base nestas dimensões, se a galáxia supergigante IC 1101 fosse colocada no local da Via Láctea, “engoliria” todas as galáxias satélites da Via Láctea (como a Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães), bem como a Galáxia de Andrómeda e a Galáxia do Triângulo. Estima-se que a IC 1101 possua cerca de 100 triliões de estrelas. Para comparação, a Via Láctea possui por volta de 200 biliões de estrelas. Com estas características, a IC 1101 é provavelmente uma das maiores galáxias do Universo. A IC 1101 é classificada por alguns astrónomos como galáxia elíptica e por outros como galáxia lenticular. A IC 1101 faz parte do aglomerado de galáxias Abell 2029. Fonte: Astronomia Read the full article
0 notes
Photo
Tumblr media
Astrônomos flagram buraco negro 'devorando' estrela
 Um telescópio a bordo da Estação Espacial Internacional captou sinais de um buraco negro "devorando" uma estrela. As imagens, detectadas em março do ano passado, foram analisadas por astrônomos e as conclusões foram divulgadas nesta quarta-feira.
Batizado de MAXI J1820+070, o buraco negro fica relativamente perto da Terra - a 10 mil anos-luz daqui. Os equipamentos da Estação Espacial detectaram um imenso jato de luz de raios-x, que chamou a atenção dos cientistas.
Depois de analisar o material, os cientistas concluíram que se tratava de um fenômeno interessantíssimo: um buraco negro observado em meio a uma explosão, uma fase extrema em que ele emite rajadas de energia enquanto absorve um amontoado gigantesco de gás e poeira de uma estrela próxima.
"Muitos milhões de buracos negros existem em nossa galáxia. Nós só os vemos quando estão em um sistema binário com outra estrela, uma estrela normal como o nosso sol. Os buracos negros podem puxar material da superfície da estrela, acumulando material, pouco a pouco, na forma de um disco - chamado disco de acreção - ao redor dele", explica à BBC News Brasil a astrônoma Erin Kara, pesquisadora da Universidade de Maryland e principal autora da descoberta.
"Às vezes, ocorre uma instabilidade, e uma avalanche desse material estelar cai no buraco negro, criando uma enorme energia e radiação, na forma de um jato de emissão de raios-x da região muito perto do buraco negro, chamado de coroa. Temos agora novos resultados sobre a extensão espacial e a evolução da coroa e do disco durante uma explosão."
 Detecção
Essa radiação captada pelos equipamentos da Estação Espacial, rastreada pelos cientistas, comprovou-se como oriunda do buraco negro MAXI J1820+070. Astrônomos passaram a seguir a pista, detectando "ecos" dessa explosão. A junção dessas informações resultou em novas evidências sobre como os buracos negros evoluem durante uma explosão.
A descoberta foi anunciada em encontro da Sociedade Americana de Astronomia realizado nesta quarta em Washington e é a reportagem de capa da revista científica Nature desta quinta-feira.
Segundo as evidências, o buraco negro consome quantidades de material estelar e, enquanto isso ocorre, sua coroa - ou seja, o halo de elétrons altamente energizados que o circunda - encolhe significativamente. No caso observado, ele caiu de uma extensão de cerca de 100 quilômetros a apenas 10 quilômetros em pouco mais de um mês.
Nunca antes tal fenômeno havia sido identificado pela ciência. As evidências apontam para o fato de que esse processo seja a chave da evolução de um buraco negro. "É a primeira vez que observamos esse tipo de evidência, de que a coroa está diminuindo durante essa fase da explosão", comenta o astrônomo Jack Steiner, do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT.
"A coroa ainda segue sendo algo bastante misteriosa. Ainda temos uma compreensão pequena do que ela é. Mas agora temos evidências de que a evolução do sistema é baseada na estrutura da própria coroa."
Quando o buraco negro foi detectado pelos astrônomos, em março do ano passado, logo em seguida eles começaram a observar sua interação com a estrela próxima. "Ele estava quase completamente desobstruído, então tivemos uma visão muito clara do que estava acontecendo", afirma Steiner.
"Durante nossa observação, o buraco negro passou de totalmente inobservável para uma das fontes mais brilhantes do céu. Isto apenas em alguns dias", conta Kara.
 O fenômeno
Uma explosão do tipo ocorre quando um buraco negro suga enormes quantidades de material de uma estrela próxima. Esse material se acumula ao redor do buraco negro, em um vórtice giratório conhecido como disco de acreção, que pode chegar a milhões de quilômetros de diâmetro. No caso estudado, tratava-se de um buraco negro pequeno, de "apenas" 10 vezes o tamanho do nosso sol.
O material nesse disco gira mais rapidamente quanto mais perto do centro está. Esta diferença de velocidades gera um atrito, que acaba aquecendo o disco. Esse calor enorme, em uma escala de milhões de graus Celsius, provoca verdadeiras avalanches, fazendo com que o gás da coroa seja "derramado" no buraco negro central.
No caso observado, conforme os cientistas relataram, seria o equivalente a um Monte Everest de gás por segundo - o que provocou uma explosão que durou o equivalente a um ano.
Os pesquisadores passaram a coletar, então, medições precisas da energia e da frequência das emissões de raios-x durante a explosão. Notaram que havia dois tipos de fótons, os de baixa energia - provavelmente emitidos inicialmente pelo disco - e os de alta energia - aqueles que, ao que parece, interagiram com os elétrons da coroa. A defasagem entre eles provocou "ecos".
"Agimos de modo semelhante aos morcegos, que usam a ecolocalização para mapear uma caverna escura", compara a astrônoma. "Utilizamos, no caso, os ecos de luz para medir a região próxima ao buraco negro que não pudemos resolver espacialmente com nossos telescópios."
Ao monitorarem essa radiação, os astrônomos observaram que, ao longo de um mês, a defasagem entre os dois tipos de fótons caiu muito. O que sugeria que a distância entre a coroa e o disco de acreção também estaria diminuindo. Ou seja: para evoluir, o buraco negro estava "consumindo" o material do seu halo - constituído basicamente de material estelar. Em outras palavras, o buraco negro estava devorando uma estrela.
De acordo com Steiner, este foi o primeiro caso inequívoco de que uma coroa estava encolhendo enquanto o disco permanecia estável.
"Até então, só havíamos observado esse tipo de 'eco' de luz em buracos negros supermassivos, de milhões ou bilhões de massas solares", completa Kara. "Buracos negros estelares como o J1820 têm massas muito menores e evoluem muito mais rápido. Podemos observar as mudanças em uma escala de tempo humana."
Ou, dizendo de um modo mais claro: a partir de análises de fenômenos como este o ser humano consegue, de ponto de vista de um tempo mais palpável, novas peças para o complexo quebra-cabeças que tenta explicar a formação e o funcionamento do Universo.
"Isso é importante porque há muito tempo existe um debate sobre o que de fato impulsiona a evolução de um buraco negro: se o disco ou a coroa", comenta Kara. "Com nossa pesquisa, descobrimos que a coroa conduz a evolução."
Este entendimento representa muito mais do que pode parecer. Isto porque, conforme a astrônoma lembra, no centro de todas as galáxias massivas estão buracos negros supermassivos. E apesar de eles serem mil vezes menores do que as galáxias onde residem, eles acabam funcionando como os principais condutores da evolução da própria galáxia.
"Esse processo ocorre por meio de episódios de acreção que duram milhões de anos", comenta Kara. "Se quisermos entender como os buracos negros consomem material e afetam seus ambientes, temos de estudar os buracos negros 'menores', encarando-os como análogos - menores e de evolução mais rápida."
Procurado pela reportagem, o físico brasileiro Rodrigo Panosso Macedo, que estuda buracos negros e atua como pesquisador da Universidade Queen Mary de Londres, analisou a importância da descoberta.
"Esse sistema em menor escala tem as mesmas características de outros sistemas muito maiores formados por buracos negros supermassivos e discos de acreção. Buracos negros supermassivos são os que estão, em geral, no centro das galáxias. No caso, o que esses pesquisadores conseguiram foi monitorar mudanças na dinâmica de acreção de material e emissão de energia em escalas temporais que nós conseguimos medir", comenta ele.
Assim, o que os astrônomos esperam ter feito foi ter estudado uma miniatura do centro de uma galáxia, ou seja, compreender um pouco melhor como funciona a evolução da galáxia.
 O que é um buraco negro?
A existência dos buracos negros foi idealizada pela primeira vez em 1783 pelo geólogo britânico John Michel (1724-1793). A teoria acabou ganhando corpo com um texto de 1796 do matemático francês Pierre-Simon Laplace (1749-1827).
Mas só no século 20 o conceito foi comprovado. Primeiro com a teoria da relatividade de Albert Eintein (1879-1955), depois com uma sucessão de teorias e, posteriormente, com evidências astronômicas.
O mais massivo buraco negro conhecido hoje é o que está no centro da galáxia NGC 1277. Foi descoberto em 2012 e é 4 mil vezes maior do que o que existe no centro da Via Láctea, a nossa galáxia. Isso significa que ele teria uma massa 17 bilhões de vezes maior do que a do Sol.
Por definição da NASA, a agência espacial americana, "um buraco negro é uma região no espaço onde a força de atração da gravidade é tão forte que nem a luz é capaz de escapar". "A forte gravidade ocorre porque a matéria foi comprimida em um espaço minúsculo. Essa compressão pode ocorrer no final da vidas e uma estrela", diz texto divulgado pela agência.
Como nenhuma luz escapa aos buracos negros, eles são invisíveis. "No entanto, telescópios espaciais com instrumentos especiais podem ajudar aa encontrar buracos negros. Eles podem observar o comportamento de materiais e estrelas que estão muito próximos dos buracos negros", esclarece a agência.
Existem três tipos de buracos negros. Os primordiais são tão pequenos quanto um único átomo, mas com a massa de uma gigantesca montanha. O tipo mais comum é o de tamanho médio, os chamados estelares - são aqueles cuja massa pode ser até 20 vezes maior do que a do Sol e podem caber dentro de uma bola com diâmetro de cerca de 15 quilômetros.
Os maiores são aqueles chamados de supermassivos - há evidências de que toda grande galáxia tenha um deles em seu centro. O buraco negro que existe no centro da Via Lácta se chama Sagitário A.
 Fonte: BBC Brasil
0 notes
marinhobusiness · 5 years ago
Text
Hubble captura imagem de uma das maiores galáxias já descobertas
Hubble captura imagem de uma das maiores galáxias já descobertas
Maria Tamanini
via nexperts
Pode parecer que, com cerca de 100 mil anos-luz de diâmetro e um número estimado entre 100 e 400 bilhões de estrelas, a Via Láctea seja descomunal. Não que a nossa galáxia não seja! Mas existem outras no Universo que são bem maiores – como é o caso da UGC 2885. Conhecida há várias décadas pelos astrônomos, essa formação cósmica, situada a mais de 230 milhões de…
View On WordPress
0 notes
marinetesabadine · 5 years ago
Text
Via Láctea teria parado de gerar estrelas com frequência, diz pesquisa
Um novo estudo, publicado na revista Nature Astronomy, detectou uma queda na criação de estrelas dentro da nossa galáxia nos últimos tempos. Segundo observações dos pesquisadores, 80% das estrelas teriam sido formadas nos primeiros cinco bilhões de anos da Via Láctea.
Após o período, visto que a galáxia possui uma idade estimada de 13 bilhões de anos, somente no último bilhão a atividade teria sido retomada, com cerca de 5% das formações estelares ocorridas nesse tempo.
A “hibernação” que a Via Láctea teria passado somente foi interrompida por uma explosão, a qual teria resultado em mais de 100 mil supernovas. O fenômeno teria gerado um espetáculo de luzes no céu.
Clique aqui para ler mais
Via Láctea teria parado de gerar estrelas com frequência, diz pesquisa publicado primeiro em https://www.tudocelular.com
0 notes
tesaonews · 6 years ago
Text
Assim como a Terra, a Via Lactea não é plana, revelam cientistas
É um dia triste para os “galactoplanistas”, se é que eles existem. Um estudo realizado por cientistas chineses revelou que da mesma forma que acontece com a Terra, a Via Láctea não é plana. Mas isso não quer dizer que a nossa galáxia seja esférica. Na verdade ela possui um formato torcido, diferente do disco plano que sempre se acreditou que fosse o formato real.
Segundo os autores do estudo, a Via Láctea não é plana, mas “torcida” nas pontas, de forma similar a uma letra S. A pesquisa vai ajudar a entender melhor o mapa da galáxia, principalmente em suas porções mais periféricas, difíceis de serem mensuradas com grande exatidão devido ao diâmetro da Via Láctea: 100 mil anos-luz, ou o equivalente a um quintilhão de quilômetros.
A descoberta foi feita a partir de uma classe de estrelas conhecidas como Cefeidas clássicas, que podem ser até 100 mil vezes mais brilhantes e 20 vezes maiores do que o Sol. Essas estrelas vivem poucos milhões de anos até seu combustível se acabar e devido ao brilho de duração curta, porém intensa que emitem, podem ter sua localização detectada com extrema precisão. A margem de erro é de apenas 3 a 5%, muito pequena para medidas cósmicas.
A localização das estrelas Cefeidas clássicas indicou curvaturas nas bordas da galáxia, formando uma torção em relação ao plano. Dessa forma, foi possível observar que a Via Láctea não é plana, como se achava até então.
Característica comum
Várias outras galáxias já tinham sido observadas com essa curvatura ou torção característica em seu formato, mas não se sabia que a Via Láctea era uma delas. A nossa galáxia é sempre descrita como um disco plano em espiral, no qual o Sistema Solar está mais próximo das bordas do que do centro, dentro de um dos “braços” da espiral.
Os cientistas explicam que essa curvatura é comum devido ao torque causado pela rotação do centro da galáxia, que seria o responsável pela torção nas bordas. Os astrônomos acreditam que nesse núcleo galáctico exista um enorme buraco negro e que a galáxia gira ao redor e em direção a ele.
O post Assim como a Terra, a Via Lactea não é plana, revelam cientistas apareceu primeiro em Acredite ou Não.
Leia aqui a matéria original
O post Assim como a Terra, a Via Lactea não é plana, revelam cientistas apareceu primeiro em Tesão News.
source https://tesaonews.com.br/noticia-tesao/assim-como-a-terra-a-via-lactea-nao-e-plana-revelam-cientistas/
0 notes
astroimages · 3 years ago
Video
youtube
O MISTÉRIO DAS ESTRELAS DESAPARECIDAS DA VIA LÁCTEA
SE INSCREVA NO SPACE TODAY 2, 24 HORAS DE CONTEÚDO ASTRONÔMICO PARA VOCÊ!!! https://www.youtube.com/channel/UCqswZBBNkoW9AiiYuVV-6xA VAMOS LÁ, A META É 100 MIL INSCRITOS NO CIÊNCIA SEM FIM !!! YouTube - https://www.youtube.com/channel/UC9djCiv4e85Kd8G--GWlcoQ Spotify - https://sptfy.com/6jpw Siga o Ciência Sem Fim nas redes sociais: Twitter - https://twitter.com/cienciasemfim Instagram - https://www.instagram.com/cienciasemfim/ TikTok - https://www.tiktok.com/@cienciasemfim?lang=pt-BR Nos últimos 70 anos, mais de 700 estrelas simplesmente desapareceram da Via Láctea, sem explicação e sem deixar um rastro para trás. Existem muitas explicações naturais para esse desaparecimento, mas existe uma explicação que toma conta da imaginação de todos. Pode ser uma esfera de Dyson ao redor das estrelas e para investigar isso o SETI criou o programa VASCO onde qualquer um pode ajudar!!! Link para o aplicativo do VASCO: http://user.it.uu.se/~kripe367/MLblink/#/ Fontes: https://arxiv.org/pdf/2009.10813.pdf https://arxiv.org/pdf/1911.05068.pdf https://www.youtube.com/watch?v=7qLnrzcqvpE&t=445s #VANISHEDSTARS #MILKWAY #SPACETODAY
0 notes