#* estab: glam squad.
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SEJA BEM-VINDA, Bae Hana!
NOME: Bae Hana. FACECLAIM: Miyeon - (G)I-dle. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 31/01/1997, 26 anos. NACIONALIDADE E ETNIA: Coreia do Sul, sul-coreana. MORADIA: Aera. OCUPAÇÃO: Manicure - Glam Squad. QUALIDADES E DEFEITOS: Bondosa e sincera; explosiva e manipuladora. OOC: +18 TEMAS DE INTERESSE: Todos.
[ tw na bio: abandono parental, abuso psicológico, bullying ]
A primeira infância de Bae Hana foi simples, nasceu e foi criada em um bairro modesto de Seoul, era a única filha de uma mãe solteira que trabalhava como governanta em uma casa de família. Sua avó participou diretamente de sua criação, já que a mãe não conseguia passar muito tempo em casa para ficar com a pequena, visto que seu trabalho era a única fonte de renda das três. Apesar de Haeul nunca ter deixado faltar nada para Hana, era visível o cansa��o mental e físico da mulher, mesmo que ela tentasse a todo custo não deixar claro para a sua mãe e filha que estava exausta. E, Hana, ainda pequena, tinha a noção de tudo que sua mãe passava para lhe criar.
A adolescência da menina era comum, Hana não era a melhor aluna na escola, mas se esforçava para tirar notas boas e deixar suas mães orgulhosas. Haeul tinha um imenso orgulho por Hana, ela dizia que a garota tinha bondade e inocência em seu coração. Até o maldito dia… Era um dia qualquer quando Hana chegou da escola, estava em seu último ano da escola, aos 19 anos, ao que aparentava sua avó não estava em casa, mas gritos e vozes vinham do quarto de sua mãe. Ela estranhou de primeiro momento, não recordava-se sobre sua mãe estar de folga naquele dia em específico. A curiosidade falou mais alto e os passos da garota vão em direção ao cômodo. Ela ouve uma discussão de sua mãe com o que seria seu suposto pai, o homem reclamava sobre não poder mais ajudar com os custos e que sua mulher descobriria. Hana sentiu que não havia mais chão aos seus pés. Eram tantas informações que seu cérebro estava a ponto de explodir. O homem sai do quarto e ela se depara com a visão do homem que tanto almejou conhecer. Era o patrão de sua mãe. Seus olhos vão se fechando e um apagão surge em sua visão.
Ainda não havia terminado, ela estava determinada a ajudar sua mãe de alguma forma. Já estava sentindo-se um fardo enorme, tanto para mãe quanto para seu progenitor, não que ele fizesse alguma diferença. Mas Hana não aguentava esse misto de sensações de ter sido um peso que alguém carregava nas costas. Saiu de casa e foi atrás de algum emprego, não importava qual fosse. Seu objetivo era poder ajudar aquela por quem daria sua própria vida. As horas se passavam, já havia rodado por Seoul inteira e nada estava disponível. Até que seus olhos captam sob as paredes daquela rua os panfletos que diziam que estavam contratando em uma boate próxima dali. Sequer questionou-se sobre a oferta, seus pés seguem em direção ao local. Seu sorriso desaparece no segundo que ouve a vaga que estavam contratando, por um instante quis relutar e sair dali, mas ao lembrar de tudo pelo o que sua mãe passou, ela ficou.
Os primeiros dias foram extremamente difíceis, as roupas que mostravam até demais seu corpo, a peruca rosa para esconder sua identidade e seu novo nome. Hana sentia-se estar na pele de alguém que não era ela, ela não queria estar ali e só queria ir pra casa. As mulheres mais velhas que eram suas ‘tutoras’ de pole dance, debochavam e humilhavam diariamente a menina. Hana perdeu as contas de quantas vezes teve que sair no meio dos treinos para chorar no banheiro, mas estava determinada em ser a melhor dançarina da cidade. Ao longo do tempo, a garota ganhou reconhecimento e respeito como uma talentosa dançarina de pole dance. Seu desempenho nos palcos foi admirado por muitos, e ela conseguiu obter uma boa renda com suas apresentações.
Com o dinheiro que ganhou, a menina pôde proporcionar uma vida melhor para sua mãe. Elas conseguiram se libertar da dependência financeira do pai ausente, permitindo que a mãe seguisse em frente com mais independência e dignidade. Aos seus 20 anos era a dançarina mais bem paga de Seoul, outras boates imploravam para ter um show da mulher. Ela havia mudado a vida de sua mãe e agora a mulher não precisava mais se humilhar, ela só não sabia da onde vinha a fonte que alimentava elas..
Hana passou seus seguintes anos de vida assim, mas aquela vida já não a fazia mais feliz, nunca a fez. Estava exausta daquele meio sujo e das consequências que chegavam ao viver demais ali. A mulher decidiu seguir sua vida em outro lugar, bem longe de tudo e daquilo. Foi quando Altalune havia chegado em seus ouvidos. Ela já havia ouvido falar sobre o arquipélago e por curiosidade já havia pesquisado sobre. Estava encorajada a ter uma nova vida. Atualmente morava há três anos em Aera, em um apartamento de classe média, era fã de carteirinha da Vortex e quase todos os fins de semana seu rostinho estava no lugar. Atualmente trabalha como Nail Stylist na Glam Squad e continua a ajudar sua mãe que ainda vivia em Seoul.
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SEJA BEM-VINDA, Alana Kwon!
NOME: Alana Kwon. FACECLAIM: Bekah, ex-After School. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 18/05/1989, 33 anos. NACIONALIDADE E ETNIA: Estados Unidos, sul-coreana. MORADIA: Kazu. OCUPAÇÃO: Cabeleireira - Glam Squad. QUALIDADES E DEFEITOS: Benevolente, espirituosa; ansiosa, reclamona. OOC: +18 TEMAS DE INTERESSE: Angst, Crack, Fluff, Friendship, Shipping, Smut.
[ tw na bio: acidente de carro, morte ]
Alana nasceu e cresceu correndo entre as praias de Honolulu, com a areia como seu jardim e a pequena pranchinha de surf como seu brinquedo favorito desde que se entendia por gente. Sua família era inteiramente coreana, mas que se mudaram para a bela ilha alguns anos antes dela sonhar em nascer. Sendo filha de um casal de biólogos marinhos, não poderiam ter escolhido morada mais bonita.
Sua infância fora tão boa e cheia de vida que até hoje ela recorda vividamente das peripécias que se metia com uma boa risada, apesar de que se fosse hoje em dia, ela jamais repetida tais brincadeiras. Ela se lembra de se esconder no pequeno barco do vizinho e pegar no sono até estar em alto mar ao lado de um peixe. De ajudar a resgatar tartarugas e cuidar delas até vê-las curadas e prontas para voltar ao mar.
Por muito pouco Alana não seguiu os passos de seus pais na jornada como bióloga ou qualquer coisa relacionada a imensidão azul. Na adolescência ela colocou na cabeça que queria ser advogada, por pura influencia das séries policiais que ela tanto adorava assistir. Na hora de ir para faculdade, ela seguiu para advocacia, sendo de uma grande surpresa, pois todos ao seu redor diziam que ela não tinha cara de advogada.
Para muitos a época da universidade era a fase de se descobrir, se divertir e ter uma vida completamente diferente da que costumava ter antes. Para Alana não foi diferente, mas que não durou por mais do que dois semestres, até se ver perdidamente apaixonada por um dos colegas do projeto de intercambio. O relacionamento dos dois seguiu de maneira tão natural que quando deram por si, estavam vivendo juntos. O que não demorou a sair um casamento legalmente quando veio a formatura.
Ainda jovens e com muito a viver juntos, o casal decidiu se mudar para longe, Altalune para ser mais preciso. Estavam felizes e animados para construírem um futuro juntos, com filhos e tudo que tinham direito. Até mesmo a escolha por viverem em Kazu foi já planejada, visto em mente que gostariam de ter filhos muito em breve e já ser um ambiente conhecido de seu amado.
Mas as vezes o destino gosta de ser cruel. Na noite de aniversário de dois anos de casamento, um acidente de carro veio para mudar a vida da havaiana. A volta da noite de comemoração do aniversário de casamento e da descoberta de uma gravidez. Não poderá mais feliz, até acordar no hospital com a notícia de que tinha perdido o bebê e o seu amado.
O mundo da mulher se desfez em pedaços e foi necessário anos para que ela conseguisse se reerguer completamente, pronta para viver feliz como era antes. Ainda com seu sonho de ser mãe, mas ela desistiu da antiga carreira. Um dos motivos do acidente se deu por uma pequena e inútil discussão sobre trabalho no carro, que tirou a atenção da pista. Então ela deixou para trás, buscando um novo recomeço ali mesmo em Kazu, mas bem longe de onde havia começado a sua jornada com o ex-marido. Uma nova profissão tão diferente do que um dia imaginou, mas estava feliz com a nova escolha, agora se via mais leve e vivendo um dia após o outro, pois aprendeu da pior forma como a vida era como um sopro.
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SEJA BEM-VINDO, Kim Hanbin!
NOME: Kim Hanbin. FACECLAIM: Hongjoong - ATEEZ. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 07/11/1998, 25 anos. NACIONALIDADE E ETNIA: Coreia do Sul, sul-coreano. MORADIA: Cordelia. OCUPAÇÃO: Cabeleireiro - Glam Squad, estudante de Artes Plásticas na Universidade de Altalune. QUALIDADES E DEFEITOS: Atencioso e obstinado; temperamental e inseguro. OOC: +18 TEMAS DE INTERESSE: Angst, Crack, Fluff, Friendship, Hostility, Shipping, Smut.
Pouco se sabe a respeito de Kim Hanbin além de seu próprio nome e seu talento com tesouras e tinturas, isso porque o próprio não demonstra esforço algum para falar de si, de sua família e o que levou a se mudar para Altalune, e quando perguntado sobre, a resposta é sempre a mesma: Queria novos ares.
Sua rotina não tem nenhuma grande surpresa, de casa para o trabalho e do trabalho para a universidade, o que pode parecer uma rotina exaustiva para alguns é o paraíso para Hanbin que afirma estar em sua melhor fase e não possui mais o mesmo interesse para baladas e qualquer outra agitação. Ao menos é disso que ele deseja se convencer e que os outros acreditem só para continuar dispensando convites para sair. Seu emprego atual não seria suficiente para manter o padrão de vida que leva, sozinho em um país estrangeiro onde não possui familiares e um apartamento de tamanho considerável seria demais para um cabeleireiro bancar, daí surgem mais questionamentos de onde vem sua verdadeira fonte de renda e mais algumas teorias do paradeiro de sua família. Mas calma, o jovem não é nenhum criminoso, é só mais uma pessoa que demorou a encontrar seu rumo e não gosta de recordar de sua trajetória.
E deixando todo o mistério de lado, algo que é de conhecimento de quem convive consigo é o seu desejo de fazer do mundo um lugar mais alegre e colorido! Sempre foi assim desde que se entende por gente, decidindo se aprofundar no uso de cores fantasia e cuidados capilares logo após finalizar a escola, pois sempre foi do tipo que fazia arte no próprio cabelo e queria tirar algo disso. Após cursos e mais cursos na área, finalmente podia se chamar de colorista e começar a ganhar o próprio dinheiro espalhando cores pelo mundo, e isso lhe foi suficiente, ganhou seu espaço e conexões no ramo. Entretanto, conforme os meses se passavam o sentimento de que algo ainda lhe faltava crescia e não sabia dizer o porquê, nutria um amor imenso por seu trabalho, disso não tinha dúvidas, mas queria eliminar esse incômodo, acabando por recorrer para testes de carreira para ter alguma luz sobre o que fazer. Abrir mão do lado artístico não era opção, então quando lhe foi dada a sugestão de juntar seu interesse por arte junto ao ato de lecionar a surpresa foi grande e ao mesmo tempo reveladora e condizente com o que sentia, como se a peça que faltava finalmente se encaixasse. Hanbin tinha agora um sonho e metas a cumprir, algo que lhe gerou algumas dores de cabeça e quebras de expectativas alheias quando compartilhou com seus familiares. Entraria na universidade mas não para um curso aprovado por eles.
Com tanta negatividade o cercando, tirar férias foi a forma que encontrou para esfriar a cabeça e decidir o quê e como se comportaria dali em diante. E para onde mais poderia ir se nunca deixou a Coréia do Sul? Onde poderia relaxar? Só podia pensar em escolhas padrões como Disney, Paris e Londres, porém acabou sendo influenciado por um dos colegas de trabalho que lhe fez uma sugestão, comentando sobre a própria experiência e como queria repetir a dose. E qual era o lugar tão bem falado que lhe fez tomar uma decisão assim que viu imagens? Altalune, claro! O arquipélago virou seu destino com facilidade, onde decidiu passar duas semanas bancando o turista e tiraria o descanso merecido. Foi um processo lento, mas dia após dia de exploração fizeram com que a essência de Hanbin viesse à tona, o semblante cansado e desanimado dando vez para uma versão sorridente e sonhadora, pois estava maravilhado e não era para pouco, sequer conseguia se conter e se pegou inúmeras vezes rabiscando as vistas que mais lhe agradavam assim como tirou inúmeras fotos para recordar. Quando chegou o momento de retornar é claro que ficou com aquele gostinho de quero mais, o desejo de voltar surgindo antes mesmo de embarcar para casa. De volta ao trabalho e devidamente matriculado em uma universidade, Hanbin deu início no curso de Artes Plásticas, inicialmente em segredo até esgotar suas desculpas para motivar seus retornos em altas horas para casa, o que desencadeou mais discussões. Novamente desapontado com a falta de apoio, decidiu se mudar e procurar seu próprio canto, o que nem de longe foi fácil apesar de ter as condições financeiras necessárias, acabando por aceitar ficar na casa de um amigo, aquele mesmo que lhe falou sobre Altalune e agora havia plantado em sua mente levemente alcoolizada a ideia de se mudar, não apenas de casa, de bairro ou cidade, mas sim do país. De início lhe arrancou risadas, afinal estavam bêbados quando a conversa aconteceu, mas conforme o tempo passou a ideia deixou de parecer tão absurda, começando com simples pesquisas sobre moradias até chegarem ao nível de procurar por vagas de empregos e o processo de transferência para uma universidade local. Esse loop durou cerca de um ano, tempo suficiente para que reunisse uma boa quantidade de dinheiro e coragem para enfrentar o desconhecido tão atrativo, as mágoas ficando para trás após seu aniversário de 24 anos, abrindo caminho para seu recomeço de vida em Altalune.
Foram necessários alguns meses para se adaptar, tendo dias em que chegou perto de se arrepender da loucura cometida, mas o coração do rapaz se acalmou quando se viu retomando o ritmo com os estudos e um emprego fixo surgiu. A questão financeira estava lhe tirando dos eixos, acabando por lhe fazer tomar medidas nada convencionais para conseguir dinheiro, o que poderia ter parado com o emprego novo mas não foi bem o que aconteceu. Atualmente o rapaz se encontra em uma situação confortável, totalmente estabilizado e contente com o que conquistou, o contato com suas amizades ainda existe mas com a família… é uma situação mais complicada, o que lhe rouba momentos de reflexão até decidir botar um sorriso no rosto e lutar pelo sucesso de cada dia. O sonho de virar professor segue intacto, não vendo a hora que irá poder estar a frente de uma turma, sendo o responsável por ensinar, moldar e incentivar outras pessoas através da arte.
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SEJA BEM-VINDA, Song Meiying!
NOME: Song Meiying. FACECLAIM: @amygmq - red/weibo. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 22/08/1999, 23 anos. NACIONALIDADE E ETNIA: China, chinesa. MORADIA: Aera. OCUPAÇÃO: Recepcionista - Glam Squad. QUALIDADES E DEFEITOS: Amigável e bondosa; desconfiada e explosiva. OOC: +18 TEMAS DE INTERESSE: Todos.
[ tw na bio: menção à violência doméstica, menção a morte. ]
Song Meiying — esse foi o nome dado à pequena menina nascida no dia 22 de Agosto de 1999, em uma noite de primavera chuvosa.
Nascida em Hong Kong, Mei foi criada em uma família bastante complicada, diga-se de passagem. Sua mãe, jovem adulta, estava em um dos pontos de turismo da cidade quando conheceu seu pai, um belo homem que estava trabalhando em uma das lojas ali. Os dois conversaram e a mulher se sentiu completamente atraída pelo chinês que a tanto encantava. Sua mãe era também chinesa, mas de outra cidade, estava em Hong Kong em uma excursão da faculdade que fazia. Em um caso de uma noite só, a mãe de Mei acabou engravidando, sendo forçada a casar com aquele cara, já que sua família era muito tradicional.
Tudo aconteceu muito rápido, e era tudo muito perturbador. A mãe da garota se mudou, passando a viver com aquele homem que mal conhecia. Ela era uma mulher incrível aos olhos de Mei que sempre se inspirou na mãe para ser uma grande mulher; desde os princípios até os defeitos, ambas se pareciam tanto. Já o pai... Havia se tornado um alcoólatra. Talvez por ter sido obrigado a casar tão cedo, talvez por outros mil motivos, mas nenhum justificava a monstruosidade que era o pai. Por vezes, Mei viu o pai agredindo a mãe, naquele cenário perturbador onde não via saída, a não ser tentar separar a briga dos dois, e acabava apanhando junto da mãe por “desobedecer” as ordens daquele homem; situação que não aconteceu somente uma vez, sempre que sua mãe apanhava, ela apanhava também por não aguentar ficar parada sem tentar defender a pessoa que mais amava na vida.
Ainda era uma criança, tinha apenas 7 anos, e mesmo assim já se via com esse peso enorme em suas costas, nutrindo um ódio pelo pai que parecia ser imensurável. Tentou denunciá-lo por diversas vezes, mas sempre era impedida pela mãe que estava “cega de amor” e que acreditava nas palavras vazias do pai, que prometia mudar sempre, e tudo que mostrava era pior do que da última vez. O pai chegou a mandar a mãe várias vezes para o hospital, sempre com a desculpa de alguma “queda” ou “acidente”. Aquilo a fazia ficar cega de raiva, por muitas vezes pensou em como seria matar aquele homem asqueroso enquanto ele dormia, ou quando tivesse alguma oportunidade. Mas nunca chegou a fazer, de fato, as coisas que imaginava. Procurava descontar sua raiva e tentar ficar forte para ajudar a mãe, mesmo sendo tão nova e pequena, já tinha uma responsabilidade enorme. Certamente aquele cenário contribuiu um pouco para quem ela seria atualmente, tendo alguns problemas de confiança nas pessoas e, principalmente, em homens.
Esforçada na escola, com boas notas – mesmo com tantos problemas para lidar e sendo tão nova-, fazia parte também de clubes de luta, treinava até mesmo judô, visando poder proteger sua mãe de todos os males que a rondavam em casa, mesmo ainda sendo só uma garotinha, já tinha em mente quem queria ser. Mas, isso não foi tão necessário no fim; o pai acabou morrendo com uma falha no fígado, devido a bebida. Salvas pela cirrose. Por um bom tempo, ficaram só as duas, a mãe havia se formado e era advogada. Elas tinham um dinheiro guardado, então deu para viver daquilo durante um bom tempo. Apesar de não querer que sua mãe vivesse sozinha, sabia que ela ainda precisava superar um pouco a aversão que tinha com homens, devido ao trauma que seu pai deixou. Maldito velho asqueroso. Ambas passaram por psicólogos, e Mei tentava acreditar na melhora. As duas tinham algo a superar, mas as cicatrizes não pareciam fechar.
Por muito tempo, a mãe tentou namorar, como se aquilo fosse ajudá-la em algo. Meiying parecia afastar mais ainda os parceiros de sua mãe, que acabavam desistindo de algum relacionamento porque ela sempre agia de maneira ruim com todos eles. Até que um certo dia, sua mãe acabou conhecendo um homem por quem se apaixonou de verdade. Dessa vez parecia muito sério, então a chinesa tentou fazer diferente uma vez na vida, tentou dar uma chance. Mei ficou feliz por ela, é claro, mas... Será que ele não era como o pai? As dúvidas sempre vinham em sua cabeça, mesmo se esforçando ao máximo para tentar tirar aquele sentimento do peito. Demorou muito para que ela pudesse aceitar essa nova pessoa em sua vida, precisava digerir àquela situação aos poucos. Mesmo sabendo que sua mãe merecia um amor sem peso, sem dor... Só desejava coisas boas para a mulher que ela tanto amava e viu sofrer coisas que não merecia. E isso durou alguns anos de muito trabalho, muito esforço, até que ela pudesse, finalmente, aceitar o padrasto em sua rotina. Mesmo não sendo uma garota ruim, Mei não sabia muito bem como deixar certas coisas para trás.
Por sorte, a menina conseguiu enxergar que o padrasto era um homem bom, e que ele estava sendo o pai que ela nunca teve, por todos aqueles anos, parecia que finalmente estava tendo uma infância decente; mas ele não estava na China para ficar. Dois anos depois, ele teve uma proposta de emprego melhor; como ele havia treinado muito para ingressar na aeronáutica, era uma pessoa de destaque lá dentro e, atualmente, conseguiu um cargo melhor como Tenente-Brigadeiro, mas em outro país. Precisava voltar para Coreia, de onde era nativo. Era a primeira vez que Mei via sua mãe tão viva e tão feliz, podia notar em cada gesto dela. E foi aí que, depois de uma longa conversa, sua mãe decidiu se casar novamente e se mudar da China, deixando parte do passado longe delas.
Como sempre gostava de estar pronta para tudo, se esforçou para aprender o mínimo de coreano, para assim que chegasse na Coreia, não se sentisse tão deslocada. Ela tinha apenas 16 anos e iniciaria o segundo ano do ensino médio quando chegou em sua nova casa, em um novo país. Estudou em uma escola de Busan, intercalando seus estudos com as aulas de coreano e inglês e, quando viu, já estava formada e fluente nas duas línguas. A garota era inteligente e, quando tinha interesse em algo, aprendia com mais facilidade. Levavam uma boa vida, a mãe tinha o próprio escritório de advocacia e o padrasto ganhava bem. Sempre teve tudo o que quis na vida, não mediam esforços para dar à menina tudo que ela queria. Depois de alguns anos, a mãe engravidou novamente, dando a luz a uma pequena garotinha que se chamava Areum. Amava sua irmãzinha mais nova, as duas eram melhores amigas. Os anos se passaram e Mei cresceu, terminou a escola e não sabia muito bem o que queria da vida, mas queria independência. Passou a trabalhar em vários lugares, até ingressou na faculdade de Direito, achando que era aquilo que ela queria para sua vida. Grande mentira. Largou no primeiro semestre.
Não passou muito tempo para que o padrasto, que possuía o maior cargo dentro da aeronáutica, comprasse uma casa em Seul, para que assim, pudesse ficar mais perto da família e do trabalho; e era lá onde Mei e a irmã viviam. Era uma menina muito inteligente, apesar da vida que levou, suas notas nunca deixaram a desejar. Mas... O curso na faculdade não era o que ela queria. Mei gostava de ser independente, mas queria se construir sozinha, talvez longe dali. Com uma ideia em mente, ela quis se mudar da casa de sua família, queria viver de maneira independente. Sendo assim, Mei escolheu Altalune, uma ilha que ficava entre a Coreia e o Japão, visando um recomeço para si mesma. Procurou emprego por lá e, com suas economias (e uma ajuda extra que recebia de sua família, é claro), conseguiu se mudar. Atualmente morava em Aera e trabalhava como recepcionista no Glam Squad. Ainda havia muitos traumas para superar, mas Mei daria o melhor início para sua vida longe da família pela primeira vez.
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