#* . ⊹ inters › tiny x coeurvalentine
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Uma vez, tempos atrás, tinha recusado uma ajuda não solicitada. Completamente aleatória, fortemente repreendida, e... Resumindo a história: não repetiria o mesmo erro. Tomillus ajustou a pose na cadeira, ficando tão formal quanto possível no meio de um ritual de invocação. "Aceito a ajuda, mas não para desenhos. Uma olhadinha aqui, por gentileza." Do bolso interno do paletó, o bruxo tirou o grimório de viagem. Uma extensão mágica do real, bem escondido no Oitavo Pecado, e que somente mostrava as receitas escolhidas pelo portador. Abrindo na página certa, mostrou as intenções e objetivos. "O que importa é localização, simetria geral e intenção. Seus tortos são a raiva necessária para fazer isso funcionar. Recebi uma quantia absurda para eliminar um cônjuge. A alma e o primogênito. Ou primogênita, os dois. Não faz diferença." Seus olhos brilharam de expectativa com o estalar das folhas fechado e o livrinho, flutuando. Tomillus estendeu a mão para que segurasse, mexendo os dedos sujos de sangue em provocação. "Sabe as palavras, Lydia. Me ajude a entoá-las. Ou estou sendo 'distrativo' demais?
O cheiro conhecido não seria facilmente ignorado. Nuances de personalidades tão distintas que se colidiam num quase-feliz choque. Lydia entortou os lábios para odor de sangue que rapidamente se esvaía das narinas--- como um vinho bem envelhecido, as décadas alimentando-se do sintético vinham para lembrá-la do que estava perdendo. Engoliu discretamente, a pose fina e elegante tomando lugar ao lado do outro bruxo, apenas o leve balançar do bico do scarpin denunciando a inquietação. "Tomillus." Bateu os cílios para esconder um revirar de olhos, mas a risadinha monossilábica indicava o apreço pela figura alheia. Raro, mas existente. "Não me importo o suficiente. O que está fazendo? Me diga, e talvez eu lhe ajude... Pelos velhos tempos." Talvez fosse a completa falta de regras em que vivia a cidade, mas Lydia sentia-se cada vez mais instigada em soltar-se das amarras dos bons costumes. E tinha algo sobre a companhia que a fazia lembrar de como era bom exercer seu poder. "Eu sempre fui melhor em desenhar símbolos. Vê? Completamente torto."
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O furacão de cabelos ruivos tinha sido visto antes de crescer e rumar à rota de colisão. Era normal. Um encontro mais ��ntimo, independente de como tenha terminado, deixava o cheiro marcado nos sentidos do híbrido. E mesmo sendo empurrado para fora, chutado na bunda, ainda sorria para a possibilidade de uma próxima vez. "Claro, madame. Seu desejo é uma ordem." Só esperava não ter quebrado nada ao enfiar a mão pelas alças da sacola, empurrando até acumular ao longo do antebraço. O braço livre ajustava a caixa contra a cintura sem dificuldade, pelo menos em relação ao peso. "Não quero desmentir a inteligente aqui dessa dupla, mas neve não é algo esperado nessa estação do ano? Não quero ser o sabichão, nunca. Jamais. Só... A sua falta de planejamento não é problema para o clima previsível dessa cidade." Mesmo cheia de bolsas, ele ainda estendeu a mão para ajudá-la a se mover. Um sorrisinho convencido enfeitando os lábios (não ajudando em nada seu caso com a bruxa). "Levo para o carro? Veio andando? Meu serviço de entrega vai além da porta."
com @calymuses (Tymotheos), no centro de arcanum
Lydia tinha se esquecido do quão irritante e inconveniente a neve poderia ser. Grudando e molhando roupas, sujando a entrada dos locais... E a vergonha que sentia ao calçar uma bota era tão real quanto o frio que chicoteava o rosto ao caminhar pela praça. É claro que, por ser uma híbrida, condições como o tempo não lhe afetavam como quando humana... Mas o rosto azedo indicava a sentença de morte. Para além dos inconvenientes do tempo (que seriam devidamente endereçados), seu assistente pessoal atrasado não mais viria. E aquilo significava sacolas e mais sacolas divididas entre duas mãos que claramente não tinham sido feitas para aquilo. Xingando qualquer coisa, equilibrava tudo em um lado para abrir a porta da última loja antes de voltar para casa--- até esbarrar-se em... Tiny. "Ótimo, carregue isto para mim. Ainda tenho que levar aquela caixa enorme para o escritório." Indicava com uma unha vermelha na direção do interior do cômodo. "Sinceramente, os bons modos se perderam. Neve. Sem qualquer aviso? E Natal? Planejar uma festa formal não é nada perto de uma brincadeira."
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