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#'Se a JBS delatar
lovacedon · 7 years
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'Se a JBS delatar, será o fim da República', disse Eduardo Cunha
O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) se mostrou 'apreensivo' esta semana com a possibilidade de vazamento do teor das delações dos executivos do Grupo JBS. Em conversa com interlocutores, ele afirmou que "se a JBS delatar, será o fim da República".
Segundo informações do jornal O Globo, a JBS pagou R$ 5 milhões pelo silêncio de Cunha - para que ele não faça delação premiada
O jornal informou, com exclusividade, que Joesley Batista, da JBS, gravou conversa com o presidente Michel Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu.
Nessa reunião, que durou cerca de quarenta minutos, Temer teria incentivado o empresário a continuar pagando mesada milionária ao ex-presidente da Câmara - em troca do silêncio de Eduardo Cunha.
Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão na Operação Lava Jato, o peemedebista está recolhido no Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, desde outubro de 2016, por ordem do juiz federal Sérgio Moro.
Cunha também comentou a interlocutores que as delações da empreiteira Odebrecht seriam "pequenas causas" se comparadas ao teor das revelações dos controladores do Grupo JBS.
O ex-parlamentar não comentou se estaria envolvido em esquemas de corrupção com os novos delatores.
  'Se a JBS delatar, será o fim da República', disse Eduardo Cunha
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jornalmontesclaros · 7 years
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'Se a JBS delatar, será o fim da República', disse Eduardo Cunha
Acesse https://jornalmontesclaros.com.br/2017/05/18/se-jbs-delatar-sera-o-fim-da-republica-disse-eduardo-cunha/
'Se a JBS delatar, será o fim da República', disse Eduardo Cunha
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brasilsa · 6 years
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grupogazeta-blog · 7 years
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JOESLEY BATISTA | População brasileira poderia dormir sem essa:"Descobri que eu era um criminoso"
JOESLEY BATISTA | População brasileira poderia dormir sem essa:”Descobri que eu era um criminoso”
Dono da JBS diz que desconfia que o governo Temer operava para impedir sua delação e relata como se deu conta de que levava uma vida de crimes.
Conforme a música – Joesley Batista: “Decidi delatar porque vi que as regras do jogo tinham mudado” (Marivaldo Oliveira/Código19/Agência o Globo).
Joesley Batista ainda não tem coragem de sair de casa. Quatro meses depois de ter acusado1 829 candidatos…
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alexnavarra10-blog · 7 years
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‘O PT institucionalizou a corrupção’. Joesley Batista diz à ‘Época’ que ‘sistema’ começou há 10, 15 anos durante gestões petistas e que modelo foi reproduzido por outras siglas. O empresário Joesley Batista, um dos donos do Grupo J&F – holding que inclui a JBS –, disse em entrevista à revista Época que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT “institucionalizaram a corrupção” no País, cujo modelo foi reproduzido por outros partidos. Segundo Joesley, há 10, 15 anos houve uma “proliferação de organizações criminosas” no Brasil. “Nós participamos e tivemos de financiar muitas delas”, afirmou o empresário, que indicou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como o seu contato no PT. “Foi no governo do PT para a frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos”. Apesar de citar o ex-presidente, Joesley disse que nunca teve “conversa não republicana com Lula”. “Zero, eu tinha com o Guido”, afirmou. “Não estou protegendo ninguém, mas só posso falar do que fiz e do que posso provar. Não estou entregando pessoas. Entreguei provas aos procuradores. E o PT tenha o maior saldo de propina. O que posso fazer se a interlocução era com o Guido?” O empresário citou repasses ilícitos envolvendo um esquema de corrupção no BNDES e disse que o “crédito” que “o PT gastou para comprar a eleição de 2014” chegou a R$ 300 milhões. Joesley disse ainda que quando eram liberadas parcelas de financiamentos captados no banco de fomento, ele “creditava o valor da propina na conta do Guido na Suíça”. Ele, contudo, isenta de responsabilidade nos crimes o ex-presidente do banco, Luciano Coutinho e o corpo técnico. “Nunca pagamos um centavo de propina dentro do BNDES.” Ainda sobre propinas pagas ao PT, o empresário reiterou o que relatou em sua delação e disse que a ex-presidente Dilma Rousseff pediu R$ 30 milhões para o atual governador de Minas Fernando Pimentel na eleição de 2014. Ao afirmar, contudo, que o PT inaugurou esse “sistema” de corrupção, Joesley disse que ele seguiu no PMDB e agora “está no PSDB”. + TEMER DECIDE PROCESSAR JOESLEY  Delação. O empresário, que na entrevista acusou o presidente Michel Temer de ser o chefe de uma organização criminosa envolvendo peemedebistas na Câmara dos Deputados, disse também que decidiu delatar porque não poderia esperar ser preso ou ver sua empresa quebrar. “Quando percebi que as coisas não iam mudar e não havia o que esperar, que os políticos não estavam entendendo o que estava acontecendo com o País, aí comecei a registrar minhas conversas. Fui ao Temer. A empresa não aguentaria mais tanta investigação.” Joesley disse que até o fim do ano passado continuava conversando bastante com os políticos tentando encontrar uma solução para as investigações. Segundo ele, Temer comandava um movimento para segurar a Lava Jato. “Geddel articulava a anistia ao caixa 2 e Renan articulava o projeto de abuso de autoridade, quando era presidente do Senado. Era uma pauta dele. Mas os dois assuntos morreram”, disse. + TUCANOS AINDA CONDICIONAM APOIO A TEMER Joesley afirmou que o ex-ministro de Lula e Dilma, Guido Mantega, era seu contato dentro do governo. ‘Número 1’. O empresário afirmou também que decidiu gravar a conversa com o presidente da República no Palácio do Jaburu, em março, para saber se a “agenda” de Temer passava pela compra do silêncio de Lúcio Funaro e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ambos presos Lava Jato – Joesley alega que era cobrado constantemente pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-RJ), classificado por ele como o “mensageiro” do presidente para que pagasse o silêncio de Cunha e Funaro. Segundo ele, a maneira mais efetiva de fechar a colaboração era mostrar que “os políticos, no topo, não mudaram nada”. “Isso começa com o número 1, com o presidente da República.” Joesley chama o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) de número 2. “Porque era a alternativa. Teve 48% dos votos dos brasileiros. E tinha entrado no governo Temer”, disse. + TEMER LIBERA R$ 1 BILHÃO EM EMENDAS DURANTE CRISE Áudio. O empresário afirmou que não há possibilidade de o áudio gravado na conversa no Jaburu, que passa por perícia na Polícia Federal, tenha sido editado. “De modo algum. Zero. Zero. Gravamos e entregamos. Podem fazer todas as perícias do mundo. Tentam desqualificar o áudio por desespero.” Na extensa entrevista, Joesley afirma ainda que as organizações criminosas “usavam as eleições para ganhar dinheiro”. “A campanha é um evento que permite ao político sair por aí pedindo dinheiro. O que ele faz com o dinheiro a gente não sabe”, afirmou. O empresário e delator disse também que o PSDB entrou no leilão para a compra de partidos na eleição de 2014 e disse que Aécio tentou arregimentar o PR por R$ 35 milhões.
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lovacedon · 7 years
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Joesley Batista teve dívida quitada com propina, diz marqueteiro
SÃO PAULO. O empresário Joesley Batista, da JBS, teria tido uma dívida quitada com dinheiro de propina do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine. Foi isso o que afirmou o marqueteiro André Gustavo Vieira, acusado de intermediar o pagamento de R$ 3 milhões da Odebrecht para Bendine. Segundo o publicitário, parte dos valores pagos pela empreiteira foi usada para pagar uma dívida com Joesley. No seu depoimento, Vieira disse que dividiu os R$ 3 milhões de propina em três partes iguais. Dessa divisão, R$ 1 milhão teria sido usado para quitar uma dívida que ele tinha com um amigo. Questionado pela defesa de Bendine sobre quem seria esse amigo, André Gustavo foi mais direto: “Joesley Mendonça Batista. Isso consta do Imposto de Renda dele e no meu Imposto de Renda”, disse. “Eu paguei porque devia a ele, o que não significa dizer que Joesley soubesse que o dinheiro que eu estava pagando a ele era fruto disso (propina). Para o Joesley, era dinheiro meu”. Conforme o marqueteiro, os pagamentos foram feitos a Joesley e a uma pessoa indicada pelo empresário, de nome Demilton. André Gustavo contou que não levou todo o valor de uma vez só: “Isso era entregue a um portador da JBS. Eu não cheguei lá e entreguei R$ 1 milhão a ele. Levei 200 (mil), depois levei mais 150, mais 300”. Nessa quarta-feira (22), o juiz Sergio Moro mandou isolar Bendine de André Gustavo, por motivo de segurança – ambos estão no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A decisão veio horas depois de André Gustavo confessar seus crimes, admitir o desejo de delatar e incriminar Bendine em interrogatório. Moro impôs a transferência de Bendine para o dia 27 e determinou que ambos fiquem separados enquanto estiverem no mesmo presídio.
Defesa pede cancelamento de oitiva na CPI
A defesa de Joesley Batista protocolou um pedido para que a CPI da JBS cancele o depoimento do empresário, marcado para o dia 29. No requerimento, os advogados indicam que Joesley usará o direito ao silêncio e, portanto, não responderá aos parlamentares. A defesa alega que manter a oitiva “poderá acarretar elevados e desnecessários gastos públicos”, pelo fato de Joesley estar preso em São Paulo e ter de ser transferido a Brasília. Os advogados lembram que, se mantida a oitiva, Joesley será o quarto da J&F a ficar em silêncio na CPI.
Joesley Batista teve dívida quitada com propina, diz marqueteiro
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lovacedon · 7 years
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Se há 'batom na cueca', é melhor delatar, aconselha Joesley
Em conversa gravada com um interlocutor que responde por "Gabriel", Joesley Batista diz ter aconselhado um amigo sobre o que levar em consideração na hora de decidir por um acordo de delação premiada. Se tinha "batom na cueca", era melhor delatar, teria dito o empresário, segundo o áudio obtido pela revista "Veja".
"Ô, meu, é a coisa mais simples do mundo, porque se você tem problema e o problema é, como se diz, batom na cueca, ô, meu, corre lá e faz a porra dessa delação", disse Joesley ao seu interlocutor, que de acordo com a publicação seria o deputado federal Gabriel Guimarães (PT-MG).
O áudio está entre os materiais que haviam sido sonegados ao Ministério Público Federal e que levaram, posteriormente, o então procurador geral da República Rodrigo Janot a pedir a rescisão do acordo de delação e a prisão de Joesley e do executivo Ricardo Saud.
Na conversa, Joesley também detalha como atuou para aliciar o procurador Ângelo Goulart Villela e sua interlocução com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem detalhava suas negociações com o MPF sobre o acordo de leniência da J&F.
Em outra gravação, desta vez com o executivo Ricardo Saud, o diretor Francisco Assis e Silva e a advogada da JBS, Fernanda Tórtima, Joesley relata que pretendia deixar o Brasil. "Ainda vou pra Nova York, vou amanhecer em Nova York, se Deus quiser. Eu vou ficar aqui, Fernanda? Cê tá louca? Soltar uma bomba dessa aí e ficar aqui fazendo o quê?", disse.
A advogada considera que a PGR não perderia a oportunidade de fechar o acordo e que o melhor seria mesmo o empresário deixar o Brasil. "Se for pra dar imunidade, que seja fora pra ninguém ver tua cara, ninguém lembrar que você existe", diz Fernanda, segundo a 'Veja'.
Prisão
Joesley e Wesley Batista estão em prisão preventiva decretada no processo em que os executivos são acusados de lucrar indevidamente no mercado de ações e usar informações privilegiadas antes de vir à tona o acordo de colaboração premiada que firmaram com o Ministério Público Federal (MPF).
Se há 'batom na cueca', é melhor delatar, aconselha Joesley
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lovacedon · 7 years
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Congresso articula regras para dificultar delações
A rescisão do acordo firmado com executivos do Grupo J&F abriu brecha para que parlamentares voltem a discutir regras mais rígidas para que Ministério Público Federal e Polícia Federal negociem delações premiadas. A intenção é usar a recém-criada CPMI da JBS para debater medidas que, na prática, dificultem e possam até inviabilizar novas colaborações.
Entre as regras previstas estão itens como estabelecer na lei benefícios predefinidos a delatores de acordo com o grau de colaboração, limitando a vantagem à metade da pena máxima prevista para o crime admitido. Assim, um delator que confessar ter corrompido um político, por exemplo, teria de cumprir no mínimo seis anos de prisão, uma vez que a pena máxima para este crime é de 12 anos.
Casos como o dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, que negociaram imunidade penal em troca de provas que incriminassem o presidente Michel Temer, seriam proibidos.
Outra proposta em discussão é a de fixar um prazo para que candidatos a delatores que estejam presos provisoriamente negociem um acordo de colaboração. "Se passar um determinado tempo que o cidadão está encarcerado, não é possível mais delatar", afirmou Carlos Marun (PMDB-MS), relator da CPMI e um dos entusiastas da revisão da lei que trata das colaborações premiadas.
A escolha de Marun para relatar a CPMI provocou rebelião no colegiado na semana passada. Ao menos quatro parlamentares deixaram a comissão após ele assumir a função. E o receio é, justamente, que o governo use a comissão para outros fins, que não seja o de investigar irregularidades envolvendo a empresa de processamento de carnes.
Delações
O uso das delações premiadas como forma de obtenção de provas em investigações está prevista na Lei das Organizações Criminosas, sancionada pela presidente cassada Dilma Rousseff em 2013. Alguns pontos, porém, ainda estão em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), como a permissão para que a PF assine acordos por conta própria.
O maior envolvimento da PF nas negociações é justamente um dos pontos que devem ser debatidos na CPMI. Subrelator da comissão, o deputado Delegado Francischini (SD-PR) defende o aval da instituição antes de qualquer acordo ser assinado. "Seria uma espécie de fase prévia do acordo, que teria de passar por averiguação da PF", disse Francischini, que é delegado da PF.
Antes mesmo da CPMI, as mudanças nas regras das delações já eram discutidas na comissão especial da Câmara que trata da reformulação do Código de Processo Penal, mas o relator, deputado João Campos (PRB-GO), resiste em incluir o tema em seu relatório.
Para o presidente da comissão especial, deputado Danilo Forte (PSB-PE), no entanto, esse entendimento ganhou força após os problemas apresentados no acordo da J&F. "Hoje há um poder excessivo concentrado na mão dos procuradores", afirmou Forte.
O presidente da CPMI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), disse que os depoimentos de envolvidos na delação da J&F podem contribuir para o debate. Questionado se apoia uma revisão da lei, disse que sim, embora a legislação atual o agrade. "Se for para melhorar a lei a bem do nosso País, sim (apoia a revisão), mas, no momento, a lei da delação muitíssimo me agrada."
A previsão tanto na comissão parlamentar de inquérito quanto na comissão especial é ter uma proposta concreta até o fim do ano.
Lava Jato
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, criticou as propostas em discussão no Congresso e apontou mudanças que podem inviabilizar delações. "Temos que lembrar que um colaborador pode estar sendo investigado ou acusado por um ou outro crime, mas terá de trazer prova de muitos outros, até então desconhecidos das autoridades. Qual será o incentivo para esse comportamento se, ao final, receberá pena por esses outros crimes?", questionou Lima, em referência à proposta de limitar benefícios.
Para o procurador, a rescisão do acordo de executivos da J&F, em vez de enfraquecer, fortalece o instituto da delação. "O que aconteceu com a JBS prova muito mais a força do instituto do que sua fraqueza, pois Joesley está na cadeia e as provas estão aí, válidas. E é bom que se rescindam alguns acordos, pois isso trará para os colaboradores a certeza de que não se está brincando com o instituto."
  Congresso articula regras para dificultar delações
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lovacedon · 7 years
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'Temer pedia dinheiro mesmo', diz delator à Veja
BRASÍLIA. Em entrevista concedida à revista “Veja” que está nas bancas neste fim de semana, o empresário Joesley Batista afirmou que o presidente Michel Temer não tinha “cerimônia” para pedir dinheiro e que sempre foi muito direto, definindo valores que precisava. De acordo com o delator, essa era uma postura comum à cúpula da bancada do PMDB na Câmara, que também incluía o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha, hoje preso pela Lava Jato. “Esse Temer que você vê na televisão é falso. O verdadeiro é o que eu gravei. Aquele Temer que fala sem cerimônia”, disparou. Joesley diz que políticos perderam o pudor ao falar de propina. “Falei com ministro no Ministério. O Guido (Mantega) na Fazenda, o Wagner Rossi e o Toninho Andrade na Agricultura. A Dilma, pô! Falei de propina com a presidente da República”, disse Joesley que afirmou não usar a palavra “propina” nas conversas. “Essa palavra só aprendi agora. Falava ‘ajuda’. ‘Vou dar uma ajuda, um apoio’”, disse. Quando questionado se com Temer também falava em termos mais amenos, ele negou. “Ele sempre foi muito direto, ele pedia dinheiro mesmo”, diz o delator. Quatro meses depois de assinar um acordo de delação, em que denunciou 1.829 candidatos eleitos de 28 partidos, ele diz que mudou e passou a enxergar as coisas por outro ângulo. “Nós somos empresários e os empresários estão subordinados ao Estado. Se os mandatários do Estado negociam com você daquela forma, você acaba achando que opera dentro de um padrão de normalidade. A gente vai ficando anestesiado”, disse, explicando que começou a mudar de ideia quando a Polícia Federal fez uma busca e apreensão na sua casa. Segundo ele, foi quando começou a descobrir que “era um criminoso”. Joesley desconfiou que o governo Temer tentava impedir a sua delação. Ele teria escalado o advogado Willer Tomaz, hoje preso, e o procurador (acusado de dar informações sigilosas ao empresário) Ângelo Goulart para impedi-lo. O dono da JBS acredita que, quando o procurador descobriu que ele ia delatar, contou para outros peemedebistas, que começaram a se afastar. Para Joesley, Temer queria que ele continuasse pagando outros presos até eventualmente ser preso também.
'Temer pedia dinheiro mesmo', diz delator à Veja
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grupogazeta-blog · 7 years
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JOESLEY BATISTA | População brasileira poderia dormir sem essa:"Descobri que eu era um criminoso"
JOESLEY BATISTA | População brasileira poderia dormir sem essa:”Descobri que eu era um criminoso”
Dono da JBS diz que desconfia que o governo Temer operava para impedir sua delação e relata como se deu conta de que levava uma vida de crimes.
Conforme a música – Joesley Batista: “Decidi delatar porque vi que as regras do jogo tinham mudado” (Marivaldo Oliveira/Código19/Agência o Globo).
Joesley Batista ainda não tem coragem de sair de casa. Quatro meses depois de ter acusado1 829 candidatos…
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grupogazeta-blog · 7 years
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Joesley Batista zomba da população brasileira:"Descobri que eu era um criminoso"
Joesley Batista zomba da população brasileira:”Descobri que eu era um criminoso”
  Dono da JBS diz que desconfia que o governo Temer operava para impedir sua delação e relata como se deu conta de que levava uma vida de crimes.
Conforme a música – Joesley Batista: “Decidi delatar porque vi que as regras do jogo tinham mudado” (Marivaldo Oliveira/Código19/Agência o Globo).
  Joesley Batista ainda não tem coragem de sair de casa. Quatro meses depois de ter acusado1 829…
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lovacedon · 7 years
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Procuradores desistem da delação de Eduardo Cunha
BRASÍLIA. A mais esperada e também uma das mais temidas delações desde os acordos da JBS e da Odebrecht não vai acontecer, pelo menos por enquanto. Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Brasília rejeitaram a proposta de delação apresentada pelo ex-deputado Eduardo Cunha, um dos mais próximos aliados do presidente Michel Temer. As negociações vinham arrastando-se havia mais de um mês, e, na sexta-feira passada, procuradores decidiram botar um ponto final das negociações. As promessas do ex-deputado de delatar políticos com quem mantinha estreitos vínculos foram consideradas “inconsistentes e omissas”. Cunha teria apresentado poucos documentos para comprovar as genéricas acusações que teria feito. A recusa da delação não pode, ainda, ser considerada uma derrota de Cunha. Na semana passada, um interlocutor do ex-deputado disse que, mesmo com novo advogado e negociações em andamento, ele tinha mudado de estratégia. Segundo essa mesma fonte, Cunha apresentou de forma intencional uma delação branda para ser rejeitada pela equipe do atual procurador geral da República, Rodrigo Janot. A ideia dele seria esperar a posse da futura procuradora geral, Raquel Dodge, e, a partir daí, buscar um acordo mais favorável, com menos revelações comprometedoras e mais benefícios. Com isso ele poderia poupar os aliados com quem mantinha contato com mais frequência, entre eles Temer e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves. Cunha estaria apostando também numa inversão de expectativas no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da troca de papéis entre Janot e Raquel Dodge. Com Janot fora de cena, ele acredita que seria mais fácil obter um habeas corpus no STF para deixar a prisão em Curitiba. A decisão da Câmara de impedir que o STF abra processo por corrupção contra Temer, como queria Janot, teria sido um dos motivos que levaram Cunha a recuar da ideia da delação já. No início das negociações Cunha teria prometido falar sobre Temer e pelo menos mais 50 deputados, senadores e ministros, entre outros. Procuradores entendiam que, pelos indícios que pesam contra o ex-deputado, o peemedebista teria munição para triturar a reputação de um expressivo número de políticos, alguns deles do topo da hierarquia. Seria isso que justificaria o acordo com o ex-deputado. Até ser preso, Cunha era suspeito de liderar uma das maiores bancadas da Câmara. Ele teria mantido o poder mesmo depois de encarcerado. Investigadores ainda mantêm o mesmo ponto de vista sobre o potencial explosivo se, de fato, Cunha decidisse falar tudo o que sabe. Mas, nas últimas semanas, eles passaram a estranhar a estratégia do ex-deputado. Cunha prometia muito e entregava pouco. Ele estaria deixando importantes fatos fora da delação e apresentando versões completamente inverossímeis e até contraditórias em relação a contundentes provas já recolhidas ao longo das investigações. Nos termos apresentados, a Procuradoria Geral entende que não tem cabimento fazer acordo com Cunha.
Detido. O ex-deputado federal Eduardo Cunha está preso no Complexo Médico- Penal, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, desde 20 de outubro do ano passado. Sentença. Em 31 de março deste ano ele foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em sentença assinada pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Apesar disso, ele continua sendo preso provisório, pois recorre da decisão na segunda instância.
Procuradores desistem da delação de Eduardo Cunha
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lovacedon · 7 years
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‘Fiquei chocado e senti náusea’
BRASÍLIA. O procurador geral da República, Rodrigo Janot, disse que ficou “chocado” e “enjoado” ao ouvir a gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista, que fechou acordo de delação premiada, e o presidente Michel Temer (PMDB). A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila, da “GloboNews”, que foi ao ar na noite dessa quarta-feira (5). Ao comentar a reação de Temer, que chamou sua denúncia de fraca e “peça de ficção”, o procurador geral da República disse que a narrativa é “fortíssima”. “Ele (Joesley) entra no palácio (do Jaburu) e grava uma conversa muito pouco republicana com o presidente, que lhe diz que aquele mesmo deputado (Rodrigo Rocha Loures) é o interlocutor para qualquer assunto. Depois, esse deputado acerta uma propina com o empresário e é pilhado com uma mala de dinheiro. Se isso é fraco, não sei o que é forte”, ironizou. Janot defendeu o acordo firmado com os executivos da JBS, bastante criticado por ter sido “benéfico” aos delatores. Ele explicou que precisou fazer uma “escolha de Sofia” ao ouvir a gravação. A divulgação da conversa o levou a abrir investigação contra Temer e, posteriormente, a denunciar o presidente por corrupção passiva. De acordo com o procurador geral, o perdão judicial foi a única exigência que os irmãos Batista impuseram como condição para delatar. “Essas pessoas chegaram para mim e disseram assim: ‘Nós aceitamos negociar tudo, mas a ‘não denúncia’ a gente não aceita negociar’. Eu me vi na seguinte escolha de Sofia”, disse o procurador, em referência à personagem do clássico da literatura forçada a fazer uma decisão difícil. “Eu tinha tomado conhecimento que altíssimas autoridades da República estavam praticado crimes, os crimes estavam em curso e crimes graves. Se eu não aceitasse esse acordo, não teria como apurar estes crimes. Eu teria que fingir que nada tinha ouvido, que nada tinha acontecido, e essas pessoas continuariam a cometer crimes”, afirmou. Provas. Janot garantiu que os irmãos Joesley e Wesley Batista são réus colaboradores e, como tal, precisam cumprir o que foi prometido: “O acordo cobre aqueles fatos relatados por eles e não cobre nenhum eventual fato ilícito praticado depois, ou omitido naquele acordo. E mais, tudo aquilo que eles se comprometeram a nos encaminhar, os endereços de prova, o acesso às provas, eles têm que cumprir”. Segundo o procurador geral, a validade do acordo firmado é provisória e precisa ser corroborada com provas. “Ao final, o Supremo Tribunal Federal (STF) avaliará a eficácia dessa colaboração para que ela então tenha validade definitiva. Até agora ela tem uma validade provisória”, explicou. Janot ressaltou que ainda há duas investigações em curso que podem resultar em novas denúncias. “A investigação de obstrução de Justiça está mais avançada que a de organização criminosa”, afirmou o procurador, sem dar detalhes sobre as apurações. Na entrevista, Janot também rebateu as acusações de que teria tramado a gravação da conversa com Joesley Batista. Segundo ele, o registro foi feito cerca de 30 dias antes de o empresário procurar o Ministério Público Federal e propor o acordo de colaboração premiada. Janot ressaltou que o STF já entendeu que o investigado pode gravar suas conversas e que essas gravações podem ser usadas como provas em investigações.
Crise. Indagado se a Lava Jato contribuiu para a crise no país, Janot falou que a economia brasileira “só funcionava com pagamento de propinas”. “É essa a economia que nós queremos?”, retrucou. 
‘Fiquei chocado e senti náusea’
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lovacedon · 7 years
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Delator diz que Lula e o PT oficializaram a corrupção no país
BRASÍLIA. O empresário Joesley Batista, um dos donos do Grupo J&F – holding que inclui a JBS –, disse em entrevista à revista “Época” que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT “institucionalizaram a corrupção” no país, cujo modelo foi reproduzido por outros partidos. Segundo Joesley, há dez, 15 anos houve uma “proliferação de organizações criminosas” no Brasil. “Nós participamos e tivemos de financiar muitas delas”, afirmou o empresário, que indicou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como o seu contato no PT. “Foi no governo do PT para a frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos”, disse o empresário. Apesar de citar o ex-presidente, Joesley disse que nunca teve “conversa não republicana com Lula”. “Zero, eu tinha com o Guido”, afirmou. “Não estou protegendo ninguém, mas só posso falar do que fiz e do que posso provar. Não estou entregando pessoas. Entreguei provas aos procuradores. E o PT tenha o maior saldo de propina. O que posso fazer se a interlocução era com o Guido?” O empresário citou repasses ilícitos envolvendo um esquema de corrupção no BNDES e disse que o “crédito” que “o PT gastou para comprar a eleição de 2014” chegou a R$ 300 milhões. Joesley disse ainda que quando eram liberadas parcelas de financiamentos captados no banco de fomento, ele “creditava o valor da propina na conta do Guido na Suíça”. Ele, contudo, isenta de responsabilidade nos crimes o ex-presidente do banco, Luciano Coutinho e o corpo técnico. “Nunca pagamos um centavo de propina dentro do BNDES”. Ainda sobre propinas pagas ao PT, o empresário reiterou o que relatou em sua delação e disse que a ex-presidente Dilma Rousseff pediu R$ 30 milhões para o atual governador de Minas Fernando Pimentel na eleição de 2014. Ao afirmar, contudo, que o PT inaugurou esse “sistema” de corrupção, Joesley disse que ele seguiu no PMDB e agora “está no PSDB”. O empresário, que na entrevista acusou o presidente Michel Temer de ser o chefe de uma organização criminosa, disse também que decidiu delatar porque não poderia esperar ser preso ou ver sua empresa quebrar.
Gravação foi estratégia para delação
O empresário Joesley Batista afirmou que decidiu gravar a conversa com o presidente da República no Palácio do Jaburu, em março, para saber se a “agenda” de Temer passava pela compra do silêncio de Lúcio Funaro e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ambos presos Lava Jato. Segundo ele, a maneira mais efetiva de fechar a colaboração era mostrar que “os políticos, no topo, não mudaram nada”. O empresário afirmou que não há possibilidade de o áudio gravado na conversa no Jaburu, que passa por perícia na Polícia Federal, tenha sido editado. “De modo algum. Zero. Zero. Gravamos e entregamos. Podem fazer todas as perícias do mundo. Tentam desqualificar o áudio por desespero”. Joesley afirma ainda que as organizações criminosas “usavam as eleições para ganhar dinheiro”. “A campanha é um evento que permite ao político sair por aí pedindo dinheiro. O que ele faz com o dinheiro a gente não sabe”, afirmou.
Entrevista não tem valor jurídico, diz defesa
O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, comentou as acusações de Joesley Batista contra o petista. Em comunicado à imprensa, Martins afirmou que Batista “foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente”. “A entrevista de Joesley Batista tem que ser entendida no contexto de um empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história. Mesmo nesse contexto, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente Lula. Considerações genéricas e sem provas de delatores não podem ser consideradas como dignas de crédito e não têm qualquer valor jurídico”, afirmou.
Delator diz que Lula e o PT oficializaram a corrupção no país
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alexnavarra10-blog · 7 years
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Temer anuncia processos contra empresário por “mentiras em série”
Nota à imprensa Em nota publicada pela Secom, presidente da República ressalta que o governo federal nunca aceitou os pleitos de Joesley Batista. Em nota à imprensa, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) informou neste sábado (17) que o presidente Michel Temer entrará na Justiça contra o empresário Joesley Batista, do grupo JBS. De acordo com a Secom, serão ações na esfera cível e criminal. “Este fim de semana, em entrevista à revista Época, esse senhor desfia mentiras em série”, diz a nota da Secom. Na mensagem, a Secom reforça que os pleitos do empresário nunca foram aceitos pelo governo. Em outubro de 2016, por exemplo, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) impediu a transferência de domicílio fiscal das empresas de Batista para a Irlanda, mantendo-o ao alcance das autoridades brasileiras. “Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação”, informou a nota. Leia a nota na íntegra:  Nota à Imprensa Em 2005, o Grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES. Dois anos depois, alcançou um faturamento de R$ 4 bilhões. Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões. Relação construída com governos do passado, muito antes que o presidente Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto. Toda essa história de "sucesso" é preservada nos depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista. Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes téntaculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em segundo plano, estrategicamente protegidos.  Ao bater às portas do Palácio do Jaburu depois de dez meses do governo Michel Temer, o senhor Joesley Batista disse que não se encontrava havia mais de dez meses com o presidente. Reclamou do Ministério da Fazenda, do CADE, da Receita Federal, da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e do BNDES. Tinha, segundo seu próprio relato, as portas fechadas na administração federal para seus intentos. Qualquer pessoa pode ouvir a gravação da conversa na internet para comprová-lo. Em relação ao BNDES, é preciso lembrar que o banco impediu, em outubro de 2016, a transferência de domicílio fiscal do grupo para a Irlanda, um excelente negócio para ele, mas péssimo para o contribuinte brasileiro. Por causa dessa decisão, a família Batista teve substanciais perdas acionárias na bolsa de valores e continuava ao alcance das autoridades brasileiras. Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo. Este fim de semana, em entrevista à revista Época, esse senhor desfia mentiras em série. A maior prova das inverdades desse é a própria gravação que ele apresentou como documento para conseguir o perdão da Justiça e do Ministério Público Federal por crimes que somariam  mais de 2 mil anos de detenção. Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois. Ao delatar o presidente, em gravação que confesa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes. Em seguida, cometeu ilegalidades em série no mercado de câmbio brasileiro comprando um bilhão de dólares e jogando contra o real, moeda que financiou seu enriquecimento. Vendeu ações em alta, dando prejuízo aos acionistas que acreditaram nas suas empresas. Proporcionou ao país um prejuízo estimado em quase R$ 300 bilhões logo após vazar o conteúdo de sua delação para obter ganhos milionários com suas especulações. Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios. Obtém perdão pelos seus delitos e ganha prazo de 300 meses para devolver o dinheiro da corrupção que o tornou bilionário, e com juros subsidiados. Pagará, anualmente, menos de um dia do faturamento de seu grupo para se livrar da cadeia. O cidadão que renegociar os impostos com a Receita Federal, em situação legítima e legal, não conseguirá metade desse prazo e pagará juros muito maiores. O presidente tomará todas medidas cabíveis contra esse senhor. Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação.  Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. Fonte: Portal Planalto.
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alexnavarra10-blog · 7 years
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Michel Temer decide processar Joesley Batista após acusação em entrevista. O presidente Michel Temer decidiu processar Joesley Batista, sócio do grupo J&F, após o empresário afirmar, em entrevista à revista "Época", que o peemedebista lidera a "maior organização criminosa do país". Temer divulgou uma longa nota neste sábado (17) para dizer que entrará, na segunda-feira (19), com ações civil e penal contra o empresário, como antecipou a Folha, e que o governo "não será impedido de apurar" crimes praticados por Joesley. "Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação", diz o texto. Segundo informações, o presidente acredita que o Ministério Público Federal vai utilizar as novas declarações do empresário para "reconstruir" a base da denúncia que deve apresentar contra Temer na próxima semana. Na nota, o presidente acusa Joesley de "desfiar mentiras em série", proteger "estrategicamente" o PT e critica a impunidade conferida ao empresário, em uma referência indireta à PGR (Procuradoria-Geral da República) e seu comandante, Rodrigo Janot. À "Época", Joesley diz que o ex-presidente Lula "institucionalizou" a corrupção no país, mas que nunca teve uma conversa não republicana com o petista. Segundo a nota de Temer, porém, a relação da JBS com o governo começou na gestão petista, na qual estavam "os verdadeiros contatos do submundo" do empresário e "as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam". "Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios", diz a nota. E segue: "[Joesley] obtém perdão pelos seus delitos e ganha prazo de 300 meses para devolver o dinheiro da corrupção que o tornou bilionário, e com juros subsidiados. Pagará, anualmente, menos de um dia do faturamento de seu grupo para se livrar da cadeia. O cidadão que renegociar os impostos com a Receita Federal, em situação legítima e legal, não conseguirá metade desse prazo e pagará juros muito maiores". Integrantes do governo admitem, em caráter reservado, que o discurso do empresário cria um novo abalo político para o Planalto, que está mergulhado em uma grave crise há um mês, desde que vieram a público os detalhes da delação da JBS. A ordem de Temer, portanto, é manter a ofensiva contra a JBS e contra a PGR que, segundo assessores do presidente, claramente investe em uma "escalada" contra o governo, cujo próximo passo, acreditam, deve ser a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Na entrevista, Joesley afirma que Geddel era o "mensageiro" responsável por informar Temer sobre pagamentos feitos pelo empresário ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso desde o ano passado em Curitiba. Ainda de acordo com Joesley, Geddel o procurava quinzenalmente para se atualizar sobre a compra do silêncio de Cunha e repassar as notícias ao presidente. "Era uma agonia terrível", diz o empresário. Em suas novas declarações, o sócio da J&F confirma o que disse em seu depoimento à PGR sobre pagar Cunha e o operador Lúcio Bolonha Funaro, também preso, para que ambos não o delatassem. Para Joesley, Temer é o chefe de uma organização criminosa que contava com Cunha, Geddel, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), preso há dez dias, e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Um dos principais auxiliares de Temer, Moreira nega qualquer irregularidade e diz que as declarações do empresário são uma "suspeição afrontosa". "Politicamente, dentro do PMDB, eu militei no grupo liderado pelo presidente Michel Temer mas jamais participei ou vi práticas ilícitas. É uma suspeição afrontosa o que esse senhor levanta", declarou Moreira. Auxiliares de Temer avaliavam como "frágeis" os elementos que seriam utilizados para sustentar as acusações contra o presidente –baseadas na gravação de uma conversa entre Temer e Joesley– mas agora admitem, em caráter reservado, que o novo discurso do empresário pode corroborar as suspeitas por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa e robustecer a denúncia. No Congresso, o plano da coalizão governista é partir para o ataque contra Joesley e o Ministério Público por meio da CPI criada, mas ainda não instalada, para tratar da delação da JBS. Um dos aliados de Temer, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) diz que o presidente é o primeiro a defender que tudo seja investigado e esclarecido: "Esse sujeito [Joesley] é réu confesso e tem um acordo de delação que o livrou desse monte de sujeira. Do outro lado, tem pessoas que negam as acusações. Tem que se investigar tudo." A oposição, por sua vez, aposta nas novas declarações como mais uma fato que pode "antecipar" a saída de Temer do cargo. O líder da bancada do PT na Câmara, Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que a entrevista de Joesley diz que "a denúncia é muito grave, colocou Temer como líder de uma quadrilha". "À medida em que a denúncia de Janot for chegando ao Congresso, a maioria que o governo diz que tem agora vai acabar se esfarelando. Vai se acabando essa maioria. É insustentável esse governo. O PSDB vai desembarcar do governo. Se ainda fosse um governo com popularidade, mas nem isso ele tem", afirma o petista. "Em 2005, o Grupo JBS obteve seu primeiro financiamento no BNDES. Dois anos depois, alcançou um faturamento de R$ 4 bilhões. Em 2016, o faturamento das empresas da família Batista chegou a R$ 183 bilhões. Relação construída com governos do passado, muito antes que o presidente Michel Temer chegasse ao Palácio do Planalto. Toda essa história de "sucesso" é preservada nos depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista. Os reais parceiros de sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os grandes tentáculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em segundo plano, estrategicamente protegidos. Ao bater às portas do Palácio do Jaburu depois de 10 meses do governo Michel Temer, o senhor Joesley Batista disse que não se encontrava havia mais de 10 meses com o presidente. Reclamou do Ministério da Fazenda, do Cade, da Receita Federal, da Comissão de Valores Mobiliários, do Banco Central e do BNDES. Tinha, segundo seu próprio relato, as portas fechadas na administração federal para seus intentos. Qualquer pessoa pode ouvir a gravação da conversa na internet para comprová-lo. Em relação ao BNDES, é preciso lembrar que o banco impediu, em outubro de 2016, a transferência de domicílio fiscal do grupo para a Irlanda, um excelente negócio para ele, mas péssimo para o contribuinte brasileiro. Por causa dessa decisão, a família Batista teve substanciais perdas acionárias na Bolsa de Valores e continuava ao alcance das autoridades brasileiras. Havia milhões de razões para terem ódio do presidente e de seu governo. Este fim de semana, em entrevista à revista "Época", esse senhor desfia mentiras em série. A maior prova das inverdades desse é a própria gravação que ele apresentou como documento para conseguir o perdão da Justiça e do Ministério Público Federal por crimes que somariam mais de 2000 mil anos de detenção. Em entrevista, ele diz que o presidente sempre pede algo a ele nas conversas que tiveram. Não é do feitio do presidente tal comportamento mendicante. Quando se encontraram, não se ouve ou se registra nenhum pedido do presidente a ele. E, sim, o contrário. Era Joesley quem queria resolver seus problemas no governo, e pede seguidamente. Não foi atendido antes, muito menos depois. Ao delatar o presidente, em gravação que confessa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes. Em seguida, cometeu ilegalidades em série no mercado de câmbio brasileiro comprando US$ 1 bilhão e jogando contra o real, moeda que financiou seu enriquecimento. Vendeu ações em alta, dando prejuízo aos acionistas que acreditaram nas suas empresas. Proporcionou ao país um prejuízo estimado em quase R$ 300 bilhões logo após vazar o conteúdo de sua delação para obter ganhos milionários com suas especulações. Os fatos elencados demonstram que o senhor Joesley Batista é o bandido notório de maior sucesso na história brasileira. Conseguiu enriquecer com práticas pelas quais não responderá e mantém hoje seu patrimônio no exterior com o aval da Justiça. Imputa a outros os seus próprios crimes e preserva seus reais sócios. Obtém perdão pelos seus delitos e ganha prazo de 300 meses para devolver o dinheiro da corrupção que o tornou bilionário, e com juros subsidiados. Pagará, anualmente, menos de um dia do faturamento de seu grupo para se livrar da cadeia. O cidadão que renegociar os impostos com a Receita Federal, em situação legítima e legal, não conseguirá metade desse prazo e pagará juros muito maiores. O presidente tomará todas medidas cabíveis contra esse senhor. Na segunda-feira, serão protocoladas ações civil e penal contra ele. Suas mentiras serão comprovadas e será buscada a devida reparação financeira pelos danos que causou, não somente à instituição Presidência da República, mas ao Brasil. O governo não será impedido de apurar e responsabilizar o senhor Joesley Batista por todos os crimes que praticou, antes e após a delação. Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República"
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