#𝔪𝔞𝔡 𝔴𝔬𝔪𝔞𝔫 : with catalina.
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Acabou sorrindo com a risada de Cat, já se sentindo um pouco melhor com a presença da amiga ali. Se durante a infância Catalina era uma das poucas capazes de tirar Cassandra do caos de dentro de sua mente e fazer com que ela se divertisse e fosse criança por um tempo, na vida adulta ela havia sido uma agradável surpresa quando se reencontraram na cena artística de Londres, uma amiga que não a julgava e não pergunta sobre o que havia acontecido nos anos sombrios que se passaram desde Thornhill. Saber que ela estava ali fazia com que Cass tivesse um pouco mais de calma em relação à situação toda. "Tenho sim", respondeu de maneira tranquila, tirando o isqueiro do bolso e acendendo o cigarro de Cat para ela. Depois de mais uns segundos em silêncio, perguntou. "Você imaginou, mesmo em seus sonhos mais estranhos e improváveis, que um dia estaríamos de volta a esse lugar?"
Era uma das suas coisas favoritas em Thornhill (tirando a sala de música, é claro). No entanto, parecia que estava em um dos seus pesadelos novamente, mesmo que ele parecia muito mais vivo dos que costumava ter. Posicionou-se ao lado da amiga, não deixando de um sorriso automaticamente aparecer em seus lábios. Sabia que a mansão não tinha sido gentil com ela, já que foram tempos complicados. Era uma criança com uma imaginação muito grande (ou, pelo menos, era o que dizia para si mesma para que dormisse melhor durante a noite). "Adorável." Saiu uma risada alta dela, já que nenhum pôr de sol faria com que ansiasse voltar para lá. Alguns minutos naquele lugar e já parecia mais triste do que se lembrava. Sentia como se uma parte de si já estivesse levemente mais cansada, como se uma parte dela, repleta da mais pura energia e felicidade, estivesse sendo sugada por aquele lugar. Precisava pegar logo o violão para que se lembrasse do que amava tanto. "Tem fogo?" Prendeu o próprio cigarro entre os dentes, fazendo o sinal para que Cassandra entendesse ainda mais do que queria. Tinham se encontrado muitos anos após voltar para Londres. Quando a viu novamente, era como se tivesse visto uma pessoa completamente diferente. As memórias, mesmo que ainda meio enevoadas, faziam com que pensasse sempre nela como a criança de olhos arregalados que parecia sempre estar vendo demais.
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