#ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ— 𝒗𝒆𝒏𝒖𝒔 𝒇𝒍𝒚 𝒕𝒓𝒂𝒑; evento.1
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"You've been at it for hours. It's slowing down, you should go get some rest." — @fletcherdawn
Recepção, final do dia.
Com uma expressão só um pouco — Ok, muito — cansada e de poucos amigos, Jacqueline estava sentada em uma cadeira na recepção, olhando para o vai e vem de pacientes, acompanhantes, enfermeiros e médicos. Os braços cruzados depois de mais uma cirurgia... a segunda do dia, talvez? Embora não fossem do sétimo andar, mas depois de uma promessa de horas extras por ter ajudado em um ambiente que não era o dela, Grey estava relaxada, ainda mais por ter gritado com algumas pessoas e ver a surpresa de alguns residentes ao saber que iriam acompanhar a Grey errada. Só mais vinte horas e Jacqueline poderia ir para casa, um pensamento triste, mas bom até. Claro que ela sentiu quando alguém sentou ao lado dela, porém permaneceu em silêncio, sem se mexer, como uma estátua. A risada sarcástica veio depois da frase dita por Fletcher, os olhos brilhantes de desdém se virando para o bombeiro. "Obrigada pelo toque Dawson, a coisa que eu mais prezo na vida é conselho de bombeiro." Jackie murmurou, a palavra bombeiro pingando como veneno nos lábios dela. Ela encarou o tenente com uma sobrancelha erguida, um riso sem humor presente enquanto ela o olhava dos pés à cabeça, aquele olhar julgador pesando entre eles. "Afinal, o que você faz aqui? Estamos enfrentando algum incêndio? Um gatinho decidiu se pendurar em um leito e chamaram os bombeiros? Ou você simplesmente não tinha nada melhor para fazer?" As perguntas saiam ao mesmo tempo em que Jackie pensava, não sendo exatamente suas melhores ofensas, mas ela estava quase no caminho. Quase.
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Uma risada baixa escapou dos lábios da ruiva, a diversão pintando o rosto dela em questão de segundos, não demonstrando qualquer sinal ofendido naquele momento. Não era como se nunca a tivessem tratado daquela forma, e Jacqueline bem sabia que a personalidade dela clamava por aquele tratamento. "Na verdade, fui mais obrigada à ajudar mesmo. Mesmo com uma agenda cheia, Webber acreditou que eu pudesse ajudá-lo no meio do caos. E, sendo do tipo profissional, fiz apenas o meu trabalho." Replicou com um sorriso largo. "É um preço que se paga por um bom trabalho e uma boa memória, afinal. Nem todos temos… como posso dizer? Disposição para empenhar mais de uma função com excelência." Completou enfim, enquanto observava Eleanor, os braços de Jacqueline completamente confortavéis na poltrona, que ela agia como se fosse uma merda de um trono de rainha naquele momento. "O que posso fazer? Sempre gostei de ser útil. Um dia você poderá entender isso… Ou não." Provocou com mais uma risada baixa.
Completamente irrelevante para a solução de seus problemas, os conselhos da mulher foram prontamente descartados, mas recebidos com um sorriso sem humor que Eleanor forjava nos lábios. "O caos nos encontrará independente do que eu diga." Para a cirurgiã, sua vivência fatigante e intensa não permitia a crença em superstições tolas, que em nada impactavam sua vida. Sem entender o motivo da provocação gratuita que recebia, lançou um olhar de indisposição para a mulher. Não contava com energia para contribuir para discussões vãs, por isso se preparava para deixar Jaqueline com a companhia de sua própria solidão — a única destinada a acompanhá-la pela eternidade. "Parece que quem teve um dia ocioso aqui foi você, Grey. Pela disponibilidade pra ficar monitorando meu deslocamento pelo hospital durante uma emergência..." O cansaço pesava no tom monótono de sua réplica. Não perderia a paciência pois se sentia desgastada, e pela ruiva não exercer tal influência sobre sua vida. Quem era ela afinal? Parente de alguma profissional reconhecida? Irrelevante. "Decidiu dar um perdido, brincando de diretora do hospital, enquanto o resto da equipe desempenhava sua função?" Um sorriso cínico ameaçou nascer em seus lábios, mas até isso demandava o que não tinha para oferecer.
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"Right now, we need to be talking about what to do, if they don't make it. " — @arsonheart
Paciente: Lucy Harper
Estado: Grave
Informações: Passageira de um dos carros batidos, gestante de 8 meses, ficou presa por horas no carro amassado. Estado do bebê é desconhecido.
De todos os maiores problemas que Jacqueline poderia enfrentar, o penúltimo da lista seria aquele embate, perdendo apenas para a probabilidade dela precisar trabalhar com a prima. Os olhos azuis continham faíscas que, à qualquer momento, poderia invocar o pior dos incêndios e provocar um estrago. Jacqueline permanecia firme, as mãos segurando com força as barras da maca, os gritos da paciente ecoando pelo corredor. Alguns residentes e atendentes observavam a cena, mas não ousavam se colocar entre a discussão. "Temos pessoas muito competentes e qualificadas para essa paciente no hospital, Di Palma." A voz de Jackie parecia um chicote cheio de sarcasmo enquanto ela encarava a paramédica, os olhos demonstrando certo aborrecimento. "E certamente não precisamos de uma paramédica que desistiu da carreira por não aguentar responsabilidades e perdas." Ela continuou com um largo sorriso, quase diabólico. A oncologista puxou novamente a maca, encarando Martina com desdém. "Solte de uma vez, você não é mais útil a partir daqui."
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"This place is like a madhouse. It's like everyone decided today was they day to get injured." — @sutherlznds
Durante o intervalo, no refeitório.
Era possível perceber algumas olheiras fundas em Jacqueline, apesar dos olhos azuis continuarem com aquele brilho malicioso e arrogante que sempre estava lá, à espreita. Depois do caos inicial, mesmo da necessidade de muitas mãos, Grey estava fazendo sua pausa no horário de sempre — uma exigência psiquiátrica, na verdade, já que Jacqueline ficava extremamente irritada e quase agressiva se não comesse no horário —, os cabelos já há muito presos e até algumas manchas no sapato dela. Ela comia sem prestar muita atenção um lanche que comprou na cantina. Uma risada baixa se formou no fundo do peito com o comentário de Jacob, o que ocasionou em Jackie se virando para encará-lo. "Em Nova York é ainda pior, então vejo como um dia normal se comparado àquela época." Comentou, dando outra mordida em seu sanduíche. "Pelo menos ainda tinha uma divisão e eu claramente estaria no meu andar, não ajudando em uma ala que não é minha." Jacqueline revirou os olhos, um beicinho se formando nos lábios enquanto pensava demais, à ponto da cabeça explodir, mas rapidamente se lembrou que era um momento de descanso, quase lazer antes se retornar para mais um turno exaustivo. Bem, foi a escolha dela, não? "Sua residente continua dando problemas?" Jacqueline questionou, se espreguiçando na cadeira do refeitório, os olhos se voltando novamente para as pessoas ao redor, apesar da cabeça ligeiramente inclinada demonstrar que estava com total atenção ao neurocirurgião.
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" We're gonna make sure you're as comfortable as possible. You're in good hands. " — @chloehuangs
Paciente: Jared Duncan
Estado: Não muito Grave
Informações: Passageiro de um dos carros que sofreu colisão, está apenas com um braço possivelmente quebrado.
Uma enorme nuvem de mal-humor continuava pairando acima da cabeça de Jacqueline. Ela realmente não havia sido feita para aquela 'emoção que a emergência poderia trazer', ou qualquer frase de efeito que sua prima provavelmente diria. Não importava. Ela sempre preferiria as cirurgias de remoção de tumores do que isso. Deus sabia quantas vezes Jacqueline tentava sumir da emergência nos tempos de residente, apesar de adorar entrar no centro cirúrgico, afinal, Jacqueline Grey gostava do poder de segurar um bisturi. E, bem, como ela precisava esperar até uma das salas de cirurgia serem liberadas para um dos pacientes, lá estava ela novamente, entre o caos do dia, resmungando sobre pessoas que não sabem dirigir, ou que todos precisavam de aulas de natação. Agora era preciso uma coisa simples, sem muitas dores de cabeça, algo para passar o tempo. Ela se recusava à dar pontos, também não iria verificar o soro ou qualquer uma das patifarias que provavelmente deveria fazer. Infelizmente, Grey tinha o pensamento de que merecia algo melhor, e dar pontos em alguém naquela altura do campeonato não iria lhe trazer qualquer benefício. Os olhos se focaram brevemente em uma cabeça que reconhecida, e, como se fosse a maldita dona do mundo, Jackie foi em direção à Chloe, uma residente que via com pouca frequência, mas havia memorizado parcialmente o rosto e o nome dela. Algo raro, considerando a personalidade de Jacqueline. "Bom dia senhor... Duncan. Sou a Dra Grey." Ela disse com aquele sorriso vazio e postura profissionais, interrompendo a resposta que o paciente iria dar para Chloe. Ela se inclinou, lendo rapidamente o prontuário. "Não tem raio-x, como você pode colocar que ele tem apenas um braço quebrado? Você o examinou direito, Senhorita Huang?" Jacqueline questionou com uma voz neutra, apesar de que, era possível sentir a ironia nas bordas das suas palavras.
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closed starter w @kurosawaslp
Com aquela expressão de sempre de poucos amigos, e ainda mais irritada por ninguém ter feito o que ela havia mandado, Jacqueline estava uma fera procurando pelo Fonoaudiologo. Qual o nome mesmo? Ah, ela nem se esforçava em lembrar muito, já que precisava de apenas para um assunto em específico. Encontrou o japonês depois de trinta minutos andando como um soldado pelo hospital. "Tobias? Ah, sinceramente, não importa." Ela disse, já ficando na frente do japonês, uma sobrancelha erguida. "Tenho um paciente. Preciso que você sinalize." Simples e direto, sem mais explicações, ou até mesmo brincadeiras. Detestava precisar de um intérprete, mas se existia um, bem, merda, ela o usaria de qualquer forma, além de ser irritante demais tentar se comunicar pelo celular. "Você não vem? Duvido que tenha algo mais importante para fazer por agora."
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closed starter w @ialbuquerquemd
Num passo lento mas decidido, Jacqueline caminhava por um andar que poucas vezes havia ido até lá. Geralmente, é claro, as pessoas que iam até ela, mas como parecia ser uma urgência, Grey decidiu ir por si mesma, torcendo para que a situação não fosse uma tremenda perda de tempo. Faziam uns dois dias desde o acidente, e Jackie tinha uma cirurgia importante que deveria estar se preparando, mas lá estava ela, entrando no consultório de Iolanda. "Bom dia, Albuquerque." Cumprimentou em um tom mínimo e educado, apesar de não ter batido na porta, se auto convidando para se sentar na frente da Neuro, uma sobrancelha levemente arqueada. "Cheguei, querida. O que tem de tão urgente que precisou mandar um dos residentes medrosos me chamar?" Questionou sem qualquer cerimônia, cruzando as pernas enquanto esperava pela resposta da mais nova.
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"It's a long shot but I think it's the best chance you have at a full recovery." — @doctorm0del
Paciente: Jonathan Dallas.
Estado: Grave.
Informações: Bacia quebrada, provavelmente com lesões graves pelo corpo, necessário averiguar.
Se alguém dissesse nos corredores que Jacqueline estava tão irritada que seus cabelos estavam pegando fogo, essa pessoa não estaria nem um pouco errada. Grey tinha aquele exato olhar que poderia queimar mil homens e ela ficaria ainda mais brava. A cirurgiã até mesmo tinha argumentado que não teria motivos para ela estar no meio da cacofonia, mas não só o Dr. Webber como Miranda argumentaram — ou melhor, obrigaram — que precisavam de todas as mãos experientes possíveis, e que isso iria garantir um bônus para Jackie no final do ano. Então lá estava ela, na emergência, pronta para o que quer que as pessoas iriam precisar, merda, ninguém sabia o quanto ela era ocupada? Grey deu um passo para o lado, deixando que enfermeiros, residentes, bombeiros e atendentes passassem pelo corredor, os olhos azuis sondando qual seria a melhor opção entre os pacientes para que ela atendesse, decidindo se valia a pena demorar-se ali ou procurar alguma coisa fácil. Uma voz atraiu a ruiva quase como uma mariposa, mas mais por conta da frase dita, seguido do estado do paciente. Uma bacia quebrada, é claro, necessidade de cirurgia e, provavelmente, uma transfusão de sangue. "Pegou um peixe e tanto, Miss French." Jacqueline murmurou para Olivia com um sorriso irônico, vendo o homem que estava na maca. Ao julgar pelas roupas e o capacete na cabeça, um motoqueiro que acabou entrando na confusão de carros, provavelmente. Jackie não ligava, o que importava era que ela poderia entrar em cirurgia. Grey rapidamente segurou um lado da maca, expulsando o paramédico com um olhar azedo, enquanto ela puxava o paciente junto de Olivia. "Sou a Dra. Grey senhor..." Ela começou, encarando o rapaz, que apenas sussurrou um 'Johnny' entre os gemidos de dor. "Senhor Johnny. Vamos ver o que conseguimos fazer pelo senhor hoje." Continuou com um sorriso que não chegava aos olhos, mas o tom da voz de um profissional absoluto. "Vamos, garota, precisamos ver o que tanto precisamos."
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"Nas atuais circunstâncias, é melhor dar uma marreta em alguém, Ellie. Muito mais fácil e te tira da irritabilidade e cansaço melhor que transar." Jacqueline comentou em uma risada baixa, se ajeitando confortavelmente na poltrona, mas deixou os olhos abertos, sabendo que, indiretamente, não iria conseguir dormir na presença da médica. Ela fez uma careta. "Não diga isso. Pedir algo assim faz as coisas serem ainda mais caóticas." Alertou rapidamente, se lembrando o quanto evitava dizer palavras como turno tranquilo, bom dia, tudo para que não chamasse o desastre natural que poderia vir. Era uma das únicas coisas que era supersticiosa, culpa dos anos atuando como cirurgiã, além de sentir que no Grey-Sloan tudo era mais caótico do que outro hospital normal. "Mas quase não te vi hoje, Dra Vaughn. Muito trabalho?" Questionou com uma sobrancelha arqueada. Jackie tinha o hábito de se lembrar muito bem das coisas, de modo que, se ela não visse alguém ou percebesse uma breve mudança na rotina de algum colega de trabalho, ela já achava um pouco estranho. "Ou você simplesmente decidiu dar um perdido enquanto todo mundo foi para a emergência?" Provocou enfim, esperando pela resposta com um olhar levemente julgador.
Reconhecendo a voz da cirurgiã, Eleanor se reajustou sobre a poltrona, esfregando o rosto com as mãos de modo a despertar o corpo sonolento. "Não se preocupe, não irei atrapalhar seu descanso. Logo tenho que retomar minhas atividades." O desânimo era perceptível em sua voz. Com a ajuda das mãos apoiadas sobre os joelhos, colocou-se de pé, ainda um pouco cambaleante. A insinuação da mulher lhe arrancou uma risada arrastada e sem humor. "Já faz algum tempo que considero minha única solução levar uma marretada na cabeça, pra ver se consigo ficar apagada durante uma semana, mas acho que seria insensível da minha parte fazer isso." Com Jaqueline se sentia mais confortável para compartilhar seus pensamentos mais desumanos, respaldada pela certeza de que ela sempre seria capaz de dizer algo infinitamente pior. "Espero que amanhã o dia seja menos caótico." Comentou sem pretensão, apenas para manter a conversa enquanto estivesse ali.
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"Eles geralmente ignoram, ou acham que as fofocas são exageradas." Jackie disse, dando de ombros. As fofocas sobre ela eram mesmos exageradas às vezes, repletas de agressões físicas, por exemplo, apesar da ruiva fazer mais do tipo terror psicológico. Mas, o que ela podia fazer afinal? "Que coração? Nunca tive um." Deu uma risada baixa com a frase, negando com a cabeça o quanto aquilo parecia tão infantil e adolescente para os ouvidos dela própria. Mas a verdade era que Grey não estava em condições de pensar demais, sempre preferindo quando a mente dela estava presa no presente, se recusando a voltar ao passado. "Sinceramente? Estava pensando em ir na área pediátrica." Grey murmurou, só o fato dela pensar em visitar crianças já era absurdo demais de se imaginar. "Fiquei sabendo que é um lugar ótimo para se esconder, apesar da última vez um daqueles doutores alegria ter jogado água em mim." Comentou com um certo desgosto na voz enquanto se lembrava momentaneamente. "Quer ir? Aposto que muitos residentes pagariam para algumas fotos suas de palhaço."
“que escolhem o grey-sloan por ela, provavelmente.” considerou, dando de ombros. atendentes eram quase como uma roleta russa, e alguns residentes pareciam fazer questão de diminuir as próprias chances. “o que ainda me deixa surpreso é não ter já dado tempo dos comentários de ter a estripadora fazendo ronda por aqui chegarem neles. não é possível que os seus candidatos não venham com a mentalidade pronta.” na época em que estava se candidatando para as residências que gostaria de tentar uma vaga, vários de seus colegas haviam lhe comentado sobre possíveis carrascos que conheciam por nome. ou aquilo se tratava de muita inocência, ou de um alto teor de ignorância. “às vezes as pessoas tem que conhecer as limitações.” pessoalmente, não se considerava do tipo para oncologia ou pediatria. justamente, não se inscreveu em nenhuma residência nessas áreas. “é, realmente. você precisa ajudar a deixar a lenda viva. se não, os residentes vão achar que esse é o jeito de conseguir amolecer o seu coraçãozinho.” um tom irônico marcava suas palavras, e jacob curvou os cantos dos lábios em um sorriso até divertido com a conversa de ambos. “o que tem em mente?”
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Jacqueline concordou uma última vez, olhando uma última vez para o paciente e, em seguida, para a residente. "Não se esqueça, senhorita Huang, o quanto mais cedo você puder se virar sozinha, melhor." Alertou, direcionando um olhar bastante significativo, mas seguindo para o radiologista com o tipico olhar que era um misto de irritabilidade e sentimento de grandeza. "Vá. Não tem mais o que eu posso fazer aqui de qualquer forma." Disse enfim, dando de ombros. Até mesmo a Doutora Grey sabia o momento em que não era necessária, apesar destes momentos serem esclusivamente para o trabalho e não para a vida pessoal dela, de qualquer forma. "Só me procure se estiver morrendo na próxima vez, Huang." Murmurou em um tom bastante sarcástico, ignorando o fato que ela simplesmente havia se metido no trabalho de Chloe, mas agia como se fosse o contrário.
maneou a cabeça em concordância, guardando a informação em sua memória. certo, seria importante a consulta com eleanor vaughn envolver esse detalhe. não respondeu nada em um primeiro momento por temer interrompê-la e ser interpretada como inconveniente ou quem queria atropelá-la, portanto, ficou em silêncio enquanto escutava as recomendações da médica sobre o atendimento do paciente. o senhor baxter era muito querido e educado, esperava que tudo se resolvesse com ele. era inevitável acabar por ter uma preocupação especial com certos pacientes. seguiu o olhar da grey na direção do senhor e, com poucos segundos, constatou os espasmos que foram comentados por ela. sim, seria bom levá-lo para a avaliação neurológica. “vou fazer alguns testes básicos com ele, levar à doutora vaughn para conversar sobre a provável cirurgia e levar para o doutor sutherland dar uma olhada e fazer a avaliação.” anotou mentalmente. ao perceber o olhar que era direcionado à ela, contudo, chloe de imediato sentiu um frio na barriga - adoraria passar um único encontro com jacqueline grey sem sentir vontade de sair correndo o mais rápido possível só por vê-la. uma vez, até de seu próprio apartamento. “não vai acontecer de novo, doutora grey.” mais algumas palavras escancariam seu nervosismo “agora vou encaminhá-lo para as outras consultas, se nos dá licença. quero aproveitar enquanto não estão ocupados com mais alguma cirurgia hoje pelo acidente.” a huang acrescentou, apoiando as mãos na cadeira de rodas.
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Uma risada baixa escapou de Jacqueline, junto com um negar de cabeça enquanto avaliava um grupo de residentes entrando no refeitório. "Se eles me escolhem pela personalidade de Meredith, realmente não prestam para a oncologia." Disse com um encolher de ombros. "Todos estão aptos para uma cirurgia até precisar cuidar de uma criança doente." Jackie forçou um breve sorriso, a mente se esvaziando para um passado nem tão distante, porém ela logo voltou ao agora, algo mais fácil de se concentrar. "Certamente não vou falar que você se ofereceu. Quem imaginaria que Jacqueline Grey iria precisar de ajuda? Ninguém. Tem coisas que estão fora da imaginação popular." Brincou enfim, enquanto juntava algumas migalhas do pão que havia comido antes, limpando automaticamente a própria bagunça, algo que já havia se acostumado. Detestava seu ambiente sujo, não importava se era no trabalho ou em casa. "Meu horário de almoço já está quase terminando. Quer fazer alguma coisa?" Questionou enquanto batia as mãos para limpar os dedos.
“deve ser o seu sorriso, tão simpático, acolhedor. é, acolhedor é a palavra certa.�� nunca seria essa a palavra que usaria para descrever jacqueline grey, entretanto, não deixava de ser engraçado imaginar um cenário em que alguém erroneamente a caracterizava dessa maneira. “meu chute? eles acham que você e a sua prima são dois lados da mesma moeda familiar e você, automaticamente, deve ser só outro clone de personalidade.” supôs. era a única explicação plausível que conseguia surgir na mente de jacob para uma pessoa escutar o sobrenome grey e ir aplicar para a vaga com a postura exposta que ela relatava. “ou, vai ver, os seus dias de jackie estripadora acabaram… pelo menos nos apelidos eles tão criativos.” jacob não segurou uma risada ao repetir o nome pelo qual jacqueline era popularmente conhecida entre internos e residentes de todo o hospital. ao sentir a mão dela em sua bochecha, uma careta de imediato moldou as feições do sutherland. “sai pra lá, grey.” apesar disso, não conseguiu não rir pelo ridículo e semi-absurdo momento da interação de ambos. “te odeiam, te amam, tem medo de você, te amam de novo… você e os residentes dariam um estudo e tanto de psicologia.” duvidava que houvesse um único residente no hospital que não estivesse plenamente ciente de quem era a grey. “um agradecimento seu estava no meu top dez a fazer antes de morrer. me sinto um passo mais perto do descanso eterno.” ironizou, abrindo um sorriso divertido. “disponha. mas também não diga que eu me ofereci, ou vão começar a achar que serve pra todo mundo.”
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Uma sobrancelha se ergueu, o sorriso ainda se mantendo nos lábios de Jacqueline enquanto ela encarava Martina da cabeça aos pés, os braços se cruzando na frente do corpo, com aquele pequeno ar arrogante que simplesmente não saia dela, nem se apanhasse. "Ah, eu não estou no seu caminho, meu bem. Pelo contrário, pelo contrário." Disse, negando com a cabeça. Grey tirou do bolso a credencial do hospital de forma calma, toda sorridente. "Estou no meu local de trabalho. Acredito que outra pessoa está perdida no próprio caminho." Ela ronronou, se aproximando de Martina novamente, o corpo ligeiramente inclinado. "Nós duas sabemos quem sempre deixou a emoção agir acima da razão, não é?" Grey continuava com as ofensas e questionamentos que não esperava, ou melhor, não se importava com as respostas, nunca se importou. "Volte para a sua casinha feliz, querida. Talvez os residentes que você adotou possam preencher o vazio que habita seu coração amoroso." A oncologista revirou os olhos teatralmente, passando por Martina esbarrando no ombro dela propositalmente, a cabeça erguida.
A italiana estava prestes a virar as coisas e dar por encerrada qualquer situação que acontecia quando sentiu a mão da ruiva segurar em seu braço. Num movimento um tanto desesperado, tentou puxar o braço de volta, sentindo o aperto de Jacqueline no mesmo instante.
Martina levantou o olhar da mão em seu braço para a médica que a encarava. Os olhos ardiam de pura raiva, um ódio que crescia dentro de si a medida em que Jackie a insultava. Diferentemente de sua conduta anterior, a médica desceu seu tom a um nível que poderia beirar uma ameaça.
— Toglimi di dosso le tue mani sporche, vacca. — Praticamente rosnou as palavras em sua língua natal, não se importando nenhum pouco se seria entendida ou não. Jacqueline estava ultrapassando um limite que Martina acreditava ter deixado bem claro que existia, nenhum contato a mais entre elas. Ignorou a risada da ruiva, assim como encarou firmemente a mesma no instante em que foi solta, as mãos subiram ao ar, gesticulando com a mesma raiva estampada em seus olhos. — E no que te importa se eu estou passando vergonha ou não? Saia da minha frente, saia da minha vida! O que você ainda quer de mim, Jacqueline? Por que ainda está aqui? Vá, vá para o diabo que a parta e me deixe em paz.
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Jacqueline deu um sorriso largo, enquanto encarava o homem se levantando para ir embora. "Queria poder dizer o mesmo, Dawson, mas eu estaria mentindo." Disse enfim, dando de ombros e voltando a apenas ver os segundos passando até precisar voltar ao trabalho.
“ — ouvi uma coisa ou outra, sua fama lhe acompanha. jackie estripadora, não é?” o tom seguia jocoso, mesmo quando tombou a cabeça em uma demonstração de falsa confusão. “ — achava que médicos também salvavam vidas, quer que o hospital fique vazio?” interpretou errado propositalmente a fala da oncologista antes de tomar o resto do líquido em seu copo, descartando-o na lixeira ao lado dos bancos e se levantando. “ — bem, lhe deixarei em sua pausa e vou atrás dos meus cães. sempre um deleite conversar com você, doutora grey.”
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Jacqueline ficou em silêncio durante o raio-x, os olhos mais atentos no lugar e no paciente do que outra coisa. Assim que Chloe se aproximou com as imagens, Grey observou com uma sobrancelha erguida, os olhos se voltando ocasionalmente para o paciente que falava com o radiologista. "Ainda é grave, considerando a idade dele. Para ter lesionado dessa forma, ou o acidente foi muito feio ou o Senhor Baxter tem ossos frágeis." Comentou, pegando uma das imagens para avaliar melhor as lesões. Concordou uma vez com a cabeça. "É bom chamar a Dra Vaughn sim. Mas, só para ter certeza, veja se ele tem algum problema de velhice. Coração, ossos..." Disse enquanto devolvia as imagens para a residente. "Ah, mais uma coisa. A mão que não está quebrada, ele sofre de espasmos. Talvez seja bom encaminhar ele para um neuro." Indicou mais uma vez, os olhos se voltando para o senhorzinho, que realmente parecia sofrer alguns espasmos na mão boa. Poderia ser nervosismo ou cansaço, mas Jacqueline havia aprendido que era sempre bom checar qualquer sinal diferente. Por fim se voltando para Chloe com aquele olhar acusador que era característico da Grey. "E quando alguém estiver monopolizando algum instrumento ou ala hospitalar, Senhorita Huang, você deve procurar alguém competente para te ajudar se você não conseguir fazer isso por si mesma."
estar diante de jacqueline grey era sempre um misto de emoções. por um lado, chloe estava sempre em receios de acabar fazendo algo errado e deixá-la completamente indignada ou com seu nome gravado na memória pelos piores motivos que um residente poderia sonhar. por outro, a mulher era admirável. a ferocidade que vinha da grey, a ausência de contrapontos internos antes de exigir exatamente o que queria e na hora que queria, a deixavam quase sem respirar. era uma dualidade: a temia e passava vários minutos de seus turnos pensando em formas de evitá-la e, ao mesmo tempo, daria tudo para conseguir ser assim, sem medo de impor suas vontades. sequer conseguia sentir pena pelos médicos que recebiam a ira dela naquele instante, afinal, a inconveniência deles era exatamente a razão de tudo estar acontecendo. se manteve calada durante todo o processo - temendo ser justo ela a próxima pessoa a receber um esporro -, apenas trocando olhares com o paciente, sentado na cadeira de rodas e em um choque quase cômico. “agora mesmo.” declarou, indo imediatamente levar o paciente ao radiologista razoavelmente assustado que se levantou para ajudá-la, provavelmente temendo ser ele a receber indicação de procurar trabalho em um zoológico se não agilizasse. retornou ao lado de jackie para aguardarem as imagens se formarem no sistema. quando o outro radiologista chamou a atenção de ambas novamente, chloe voltou sua atenção para a imagem que aparecia. “o braço está fraturado em três pontos diferentes, pelo menos, mas parecem haver mais fragmentos pequenos… o senhor baxter vai precisar de uma cirurgia para consertar.” quase adicionou um certo? ao final, mas não achava que soar insegura ajudaria na interação. “mas nada mais grave parece ter acontecido. devo pedir para chamarem a doutora vaughn?”
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"Pelo jeito tenho mesmo cara de babá. Estou tentando entender em que momento as pessoas pararam de me ver como alguém com cara feia e decidiram que sou um doce de pessoa." Comentou, claramente irritada. Jacqueline nunca foi do tipo sentimental ou amorosa com ninguém. O ex-marido que o diga, já que durante o casamento reclamava sobre a falta de afeto e em como Grey sempre dava mais atenção ao trabalho do que para ele. Uma pena, mas era Jackie em sua maior essência, só ter o mínimo de educação e nunca sendo amorosa nem com a própria mãe. Uma risada baixa escapou surpreendente dos lábios dela. "Uau, você é mesmo o verdadeiro doce aqui, Jakey. Que coisa mais linda e educada." Disse, esticando a mão para apertar a bochecha dele, apesar da nota em sua voz ser totalmente sarcástica. Ela deu de ombros, soltando a bochecha de Jacob e voltando à posição original. "Vou tomar o próximo turno para ver corretamente as coisas. Provavelmente uma das cirurgias será com plateia, mas os internos e os residentes ainda não sabem, então tenho um tempo antes de algum deles aparecer para me puxar o saco." Ao fim da frase, um sorriso ladino se formou nos lábios dela. Apesar de não ter qualquer residente, sabia que a maioria gostava de assistir e participar de cirurgias assim. Mesmo que isso significasse ficar com a Dra Grey na sala. "Ah, e não conte para ninguém sobre isso mas, obrigada por dar uma mão." Agradeceu com um sorriso, apesar de não se voltar para o neurocirurgião.
“o pessoal de cima deve ter começado a ter pesadelo com os seus relatórios.” não evitou rir, imaginando qual deveria ser a opinião da parte administrativa e do rh do grey-sloan sobre as reclamações. mas, não tirava a razão de jackie em parte. não era fácil trabalhar em áreas delicadas e ter residentes completamente perdidos e despreparados para serem pajeados. “você tá me zoando, né? isso não aconteceu.” encarava jackie em um misto de choque e incredulidade. não era capaz sequer de visualizar uma cena assim se decorrendo sem ser de forma humorística. “que diabo de pessoa traz os pais pra entrevista de residência? só falta pedirem pra você mandar comentários semestrais do desenvolvimento deles.” maneou a cabeça em negação, sem esconder o absurdo que achava de toda a situação. nunca teria a coragem de fazer algo assim quando estava nos seus tempos de estudante. “não me surpreende nem a mãe querer vir, mas eles ainda deixarem. a sua fama tá te procedendo bem menos do que a gente imaginava, hein? pra acharem boa ideia.” teve de rir daquilo, ainda sem ter a menor crença de que algo assim poderia se desenrolar na vida real. era ridículo. nem sabia o que faria se acontecesse consigo. “tão te achando com cara de babá, isso sim. um doce de professora.” fez a piada com bom humor e endireitou o corpo na cadeira, “quanto tempo já faz que você veio pra cá, mesmo?” perguntou. “se fizer muita questão, te cubro um pouco na emergência e você resolve o que tiver. todas as cirurgias que não eram urgentes foram adiadas ou acabei repassando pra outra pessoa.”
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