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gunshzt-a · 3 years ago
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📸 + benjamin & wendy
𝐒𝐄𝐍𝐃 𝐀 📸 𝐓𝐎 𝐒𝐄𝐄 𝟑-𝟓 𝐏𝐈𝐂𝐓𝐔𝐑𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐌𝐘 𝐌𝐔𝐒𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐌𝐔𝐒𝐄.
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gunshzt-a · 3 years ago
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𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋 𝐌𝐄𝐃𝐈𝐀 𝐀𝐒𝐊 𝐌𝐄𝐌𝐄.
@roscents​ asked 📷 — to see the last three post on my muses instagram / annisa suwandi.
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gunshzt-a · 3 years ago
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📸 // juwon&somin
𝐒𝐄𝐍𝐃 𝐀 📸 𝐓𝐎 𝐒𝐄𝐄 𝟑-𝟓 𝐏𝐈𝐂𝐓𝐔𝐑𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐌𝐘 𝐌𝐔𝐒𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐌𝐔𝐒𝐄.
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gunshzt-a · 3 years ago
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“  isn’t that my shirt?  ” // gareth & candy
o rolar na cama naquela manhã fora demarcado por um franzir de cenho dado por candy, assim que sentiu que os lençóis abaixo de si não eram realmente os seus. abriu os olhos para deparar-se com o quarto que, da mesma forma, não parecia nada com o próprio, e ainda assim, aos poucos tornava-se estranhamente familiar de ser a primeira coisa que ela encarava em seus dias. ao virar o rosto para a mesa de cabeceira, notificou a garrafa de vinho vazia e as duas taças que explicavam o motivo dela sentir uma pequena dor alastrar-se no fundo de sua cabeça, e dali fora preciso de meio segundo para que as lembranças da madrugada lhe invadissem e ela juntasse todas as peças. o que era para ser pura e simplesmente uma reunião estritamente profissional com gareth, para apresentar alguns projetos que lhe foram oferecidos e tentar entender que tipo de linha ele pretendia seguir dali para frente, acabou da maneira menos profissional possível. o fato de sentir os cobertores atingirem seu corpo em contatos tão diretos era o suficiente para que a wang percebesse que aquela pilha de roupa que percebeu aos pés da cama lhe pertencia.
candace estava longe de ser um exemplo da linha profissional mais clássica a ser seguida. suspeitava até que isso havia a ajudado a estabelecer-se como a mais jovem funcionária a ocupar um cargo de diretoria na empresa da qual fazia parte, porque, apesar dos pesares, era claro que ela levava jeito para aquele trabalho. e ainda que não fosse assim a mais antiquada em seus trejeitos, levava seu emprego a sério o suficiente para saber que estava caminhando por uma trilha perigosa ao ser imprudente de deixar que as coisas se misturassem daquele jeito com gareth. com um suspiro, rolou pelo colchão novamente, até que pudesse sentar-se sobre ele e levantar-se logo em seguida. os pés descalços guiaram-na pelo quarto até que pudesse achar uma peça de roupa que sabia não lhe pertencer, mas ainda assim, foi a escolhida para ser vestida por cobrir o que era necessário sem lhe dar o trabalho de colocar-se dentro de todas as peças que compunham seu próprio look da noite anterior. a camiseta de gareth lhe caiu até a metade das coxas, preenchendo o olfato da wang com o perfume tão característico dele, que de forma quase imediata, sintetizava o conjunto de todos os motivos pelos quais era tão difícil ser profissional com o ator.
ao sair do quarto, fora abraçada pelo cheiro de ovos assim que abrira a porta, não notando que estava com tanta fome até se recordar que haviam pulado o jantar na noite anterior porque... bem, porque se ocuparam demais com outras coisas. enquanto aproximava-se da cozinha, logo pode notificar a figura de gareth em frente ao fogão, de costas para si, e nem tentou insistir na tarefa de evitar que o olhar corresse pela silhueta alheia. escorregou a atenção pela curva de cada músculo que estava em seu campo de visão, já que a camiseta que devia o cobrir era usada pela própria candace. “acho que eu deveria voltar para o quarto e esperar que você leve o café da manhã na cama para mim.” foi assim que anunciou sua presença, um sorriso ladino pairando nos lábios enquanto esperava-o virar-se para si. quando o fez, a pergunta dele arrancara de candy uma risadinha baixa, seguida por um dar de ombros. “talvez...” continuou aproximando-se, a mão escorregando pelo balcão da cozinha enquanto dava a volta nesse, para poder chegar até o rapaz. “por quê? quer pegá-la de volta?” indagou, só ficando satisfeita quando conseguiu driblar a distância entre os dois o suficiente para que pudesse apoiar ambas as mãos contra a nuca do mais alto.
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gunshzt-a · 3 years ago
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“ i miss you. i know i’m not supposed to, but. i just had to see you. ” // daejung & yuna
as pessoas mais próximas a si já haviam falado para yuna algumas vezes que ela não era boa percebendo bandeiras vermelhas, mas a verdade era que esse não era realmente o caso. ela percebia todas as bandeiras vermelhas, o problema era que simplesmente escolhia ignorar, mentindo para si mesma que as coisas boas que as pessoas faziam por si podiam superar as vezes em que elas não eram assim tão legais com ela. se tratando de daejung, então, ele era uma bandeira vermelha ambulante. todas as vezes até ali, porém, havia passado por cima desse fato já constatado em sua mente pelo simples capricho de prender-se na esperança que um dia ele fosse perceber que, talvez, ela realmente merecesse um pouco mais de sua dedicação. havia concedido a ele tantas novas chances e tantos perdões que já desistira de contabilizar as vezes em que isso se repetiu, mas desde o episódio todo do casamento, as coisas haviam mudado internamente para ela. todos tinham seus limites, e aparentemente, aquele fora o de yuna.
não havia falado novamente com ele desde então, sendo uma coisa inédita o fato de ter conseguido ignorar tantas mensagens e tentativas de contato que ele havia feito naquele meio tempo. o suficiente para que o outro se sentisse na necessidade de ir até ela pessoalmente, e era ali, na sua porta, em que ele se encontrava naquela noite. desde que havia o recebido, porém, ela se mantinha com os braços cruzados sobre o peito, o olhar fixo em seu rosto e a própria face livre de maiores expressões. daejung já havia feito todo o discurso que já lhe era tão habitual, e em outras ocasiões, a choi já teria dado o braço a torcer e lhe dado mais uma chance, jurando ser a última — mesmo sabendo que não seria. mas ali, aquilo era diferente. ela se sentia diferente. a gota d’água para si fora quando ele puxou a característica caixinha de presente do bolso, estendendo para ela mais um de suas infinitas regalias, que ele sempre achava resolver tudo, mas ali, só fizera com que o nó em sua garganta se apertasse mais firmemente, enquanto ela soltava uma risada baixa e amarga.
“você sabe que eu sou uma pessoa, não sabe, daejung?” murmurou depois de alguns momentos em silêncio, despregando o olhar do presente que lhe fora estendido para encará-lo diretamente nos olhos. “uma pessoa de verdade, com sentimentos de verdade. sentimentos por você, especificamente.” prolongou o olhar sobre ele por alguns segundos, antes de soltar um suspiro cansado, deixando que os braços caíssem ao lado do corpo. “eu não quero isso, daejung. eu não quero mais nenhuma joia, não quero mais jantares caros, não quero nada do que o seu dinheiro pode comprar. eu quero você! isso foi tudo o que eu sempre quis, e é cansativo pra caralho saber que é a única coisa que você não está disposto a me dar.” até então, não havia falado nada daquilo diretamente. não com todas as letras, pelo menos, e só porque achava que já estava claro o suficiente, mas aparentemente, não estava. não para ele.
perpetuou o olhar sobre o rapaz por mais alguns minutos, só ela sabendo o quanto era difícil o fazer sem sucumbir a vontade de perdoá-lo e acolhê-lo de volta de braços abertos, como estava tão acostumada a fazer. mas não podia continuar naquilo, já que era apenas a continuação de um ciclo vicioso na qual ela encontrava-se em espiral desde que era apenas uma adolescente. mas estava cansada de viver numa fome eterna por reciprocidade, implorando por qualquer sentimento de carinho, que nunca a alcançava por ela deixar que as pessoas seguissem em sua vida sem levá-la realmente a sério, pelo simples medo de ficar sozinha. no final das contas, ela estava sozinha de qualquer jeito. “sentir minha falta não é o suficiente. eu quero que você me queira, quero que goste de mim, que goste tanto que seja incapaz de continuar me machucando da forma que machuca como se não fosse nada. e como esse não é o caso, é melhor pararmos por aqui.” era uma dádiva que tivesse chegado ao fim daquele pequeno monólogo sem chorar, mesmo sabendo que o faria assim que ele desse as costas para si. engolindo em seco, ela respirou fundo, afastando-se um passo para que pudesse repousar a mão sobre a porta afim de a fechar de uma vez. “é melhor você ir embora. espero que tenha se divertido enquanto isso durou... seja lá o que isso, nós dois, tenha sido para você. se é que fomos alguma coisa.”
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gunshzt-a · 3 years ago
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📸 + hyena & haejin
𝐒𝐄𝐍𝐃 𝐀 📸 𝐓𝐎 𝐒𝐄𝐄 𝟑-𝟓 𝐏𝐈𝐂𝐓𝐔𝐑𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐌𝐘 𝐌𝐔𝐒𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐌𝐔𝐒𝐄.
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gunshzt-a · 3 years ago
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“ i feel like i could watch you all day. everything you do has a touch of magic to it. ”
o estúdio bagunçado era prova das cenas indecentes que aquelas quatro paredes haviam presenciado. desde que havia decidido seguir o que seu coração lhe falava e explorar um lado artístico que nunca imaginou existir dentro de si, todo o tempo livre que os dois tinham eram passados ali, no pequeno refúgio que jinhwan agora dividia com ela. se não fosse por ele, rosalind sequer teria tido a sensibilidade de encarar as sentenças que escrevia em seu diário como qualquer coisa além de desabafos metafóricos, doloridos e recheados de suas angústias e segredos internos. porém, era isso o que jin fazia: incentivava-a a explorar coisas novas. desde então, parecia que os dois haviam atingido um novo nível de intimidade, um que nunca chegariam se não fosse a música que passou a entrelaçar ainda mais aquelas duas almas.
dessa forma, as noites passadas no estúdio se estendiam para as madrugadas, e entre uma breve aula de piano — que ela ficava cada vez melhor, modéstia à parte — e a transformação de desabafos escritos em uma canção melodiosa, a kwon era incapaz de manter as mãos longe dele. era assim que se sentia, algo tão brutal que chegava a ser físico, biológico, ela não se sentia humanamente possibilitada de guardar o afeto só para si, e quando este transbordava, não havia espaço para qualquer outra coisa se não a sua necessidade de sentir jinhwan por completo.
e assim, perdiam-se um na respiração do outro, os beijos furtivamente trocados transformando-se no sexo desajeitado que faziam no chão do estúdio, e se a perguntassem, ela diria que era quase poético. os arfares irregulares e os sussurrares pesados de promessas de amor que permeavam aqueles momentos, tudo contribuía para que rosie entrasse em um estado de puro êxtase, invadida e inebriada pelo amor dele. esquecia-se dos problemas que tinha para resolver, esquecia-se de que não era seu nome de verdade que ele expelia por entre os gemidos, esquecia-se de que aquela não era a sua vida. parecia igualmente impossível que jinhwan não fosse seu, quando os corpos encaixavam-se tão bem, quando as bocas se buscavam com tanto vigor, quando seus corações dividiam o mesmo ritmo.
a tranquilidade os embalava quando a euforia da transa aos poucos se abrandava, e assim, no silêncio aconchegante que dividiam, rosalind aproveitou para sentar-se a frente do piano novamente, para dedilhar algumas teclas da melodia que haviam composto mais cedo. errava uma nota ou outra, mas estava envolvida demais com aquela atmosfera para ser capaz de incomodar-se, preferindo deixar que a música preenchesse o ambiente agora que ela estava preenchida pelo sentimento mais puro que já havia sentido na vida.
a sentença de jin veio durante aquele momento, quebrando a pequena bolha na qual ela havia se enfiado sem notar e fazendo-a sorrir, olhando por sobre o ombro para encará-lo. ele ainda estava no chão, por entre as roupas dos dois que haviam sido arrancadas por dedos ansiosos e a demanda de se terem, e céus, jamais havia estado tão lindo. “é porque eu estou inspirada.” sussurrou de volta, abandonando o instrumento para girar o corpo no banco e voltar-se para ele, ditando os breves passos que o separavam do rapaz para abaixar-se até ele novamente. “você sempre me inspira.” o tom de voz ainda era baixo, enquanto ela apanhava o rosto dele entre as mãos e aproximava-se para selar os lábios com os de jinhwan.
foi apenas um toque, imposto contra a boca macia dele. ainda com a própria roçando-se ali, acrescentou: “eu te amo tanto, jin.” era praticamente um suspiro, já que aquelas palavras portavam sempre a angústia implícita de não poder ser completamente sincera com ele. “é como se esse fosse o primeiro sentimento que eu consigo sentir de verdade, consigo tocar, está bem aqui.” correu as mãos até a nuca alheia, esboçando ao que se referia e esperando que ele entendesse o sentido de suas palavras. “está por toda a parte.” completou, e selou novamente os lábios aos do outro, deixando que o beijo se aprofundasse agora, ao que se inclinava mais na direção do rapaz.
e justo quando achou que estava cansada demais, sentiu o corpo despertar novamente, o coração voltando acelerar enquanto a epiderme voltava a formigar, em seu desejo perpétuo de ser dedilhada pelos dígitos do mais velho. “acho que eu preciso de mais inspiração...” murmurou por entre o beijo, um riso baixo sendo solto contra a boca masculina antes de retomar o contato, trazendo-o consigo enquanto deitava-se ao chão novamente.
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gunshzt-a · 3 years ago
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📸 (vc sabe o que é)
𝐒𝐄𝐍𝐃 𝐀 📸 𝐓𝐎 𝐒𝐄𝐄 𝟑-𝟓 𝐏𝐈𝐂𝐓𝐔𝐑𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐌𝐘 𝐌𝐔𝐒𝐄 𝐇𝐀𝐒 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐌𝐔𝐒𝐄.
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gunshzt-a · 3 years ago
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👫
send a 👫 and i’ll write four headcanons i have about our muse’s relationship.
quando eles se conheceram, ainda na infância, o robert foi o primeiro crushzinho que a cecile teve na vida (mesmo que naquela idade ela nem soubesse o que isso significava), o que rendeu várias piadas entre ela e a mãe dela e o robbie é lembrado na casa das byers até hoje por isso. a ceci desde lá não sabia demonstrar sentimentos, então o pobre robert possivelmente lidava com várias implicâncias da parte dela, porque ela morria de medo dele descobrir e achava que se pegasse no pé dele, ninguém ia suspeitar.
a ceci teve muita dificuldade de retomar o ritmo do trabalho durante as gravações da série. imagino ela tendo problemas para decorar as falas e ficando bem ansiosa antes de cenas importantes, mas desde o começo, diferente de como acontecia com o resto do cast, era muito fácil para ela fazer as cenas com o robbie. quando eram só os dois, o texto nunca fugia e quase sempre acertavam a cena logo na primeira tomada, porque com ele ela não ficava nervosa.
ainda sobre a série, em vários momentos os dois fugiam do roteiro e improvisavam, mas o diretor não podava eles porque essas cenas sempre acabavam ficando ainda melhores do que estava no script. inclusive, o primeiro beijo dos personagens deles na série teve a cena regravada depois da ceci ter compartilhado algumas ideias de como poderiam incrementar a cena, e ninguém da equipe e nem o robbie sabem (ainda), mas essas ideias vieram da cabecinha lá da cecile da infância, que vivia fantasiando de ter o primeiro beijo dela com o robert e de como ele aconteceria.
tem vários vídeos feitos pelos fãs que rodam pelo youtube de compilações da cecile travando contato físico com o robbie durante as entrevistas, os mais simples que sejam, seja um toque no ombro, uma mudada de posição em entrevistas coletivas para ficar do lado dele ou até uma seguradinha rápida na mão pra rir de uma piada (imagino super os títulos no estilo de “ceci being touchy with robbie for 5 minutes straight” q kkkkjk). isso porque atualmente ela fica muito ansiosa com essas situações, e ficar perto do robbie é a estratégia que ela achou pra conseguir relaxar um pouco, porque a presença dele acalma ela.
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gunshzt-a · 3 years ago
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👫 // hana & yerin
send a 👫 and i’ll write four headcanons i have about our muse’s relationship.
a yerin nunca gostou de animais de estimação e foi por isso que as duas não tiveram nenhum pet em casa enquanto cresciam, por mais que a hana e o irmão mais novo delas pedissem aos pais. de primeiro ela era do tipo que sempre falava que não queria saber de cachorro no sofá ou na cama, mas aos poucos, ela acabou se apegando ao robertinho, principalmente por ver como ele fazia bem pra irmã. agora, a dm do instagram dela e da hana já se resume as duas trocando links de produtos pra cachorros o dia inteiro, e quase todos os programas que faz com a hana ela passou a planejar em lugares pet friendly, pras duas poderem levar o bichinho junto.
as únicas vezes na vida que a yerin brigou com os pais foram por causa da hana, especificamente pela forma que os pais tratavam a mais nova. sempre que ela vê os dois reclamando da hana, ela se mete no meio pra defender, até mesmo de forma mais passiva quando não pode ser muito incisiva, como em festas de família. nessas ocasiões, ela se mete nas conversas pra elogiar a hana, sempre que vê que os dois tão falando dela pra algum parente.
quando a yerin decidiu sair de casa, ela logo de cara começou a procurar por apartamentos com dois quartos, mesmo que o preço fosse maior e por conta disso ela tenha levado um tempo a mais para conseguir se mudar efetivamente. no tempo que passou sozinha também, sempre teve o cuidado de não ocupar esse quarto extra com nada, isso porque ela sempre planejou trazer a hana pra morar com ela, assim que a irmã tivesse idade.
a hana foi a única pessoa que já viu a yerin chorando por causa do ex-noivo. quando ela descobriu todas as traições, todo mundo elogiava a forma madura como ela lidou, porque ela sempre falou do assunto de forma muito polida e paciente (lê-se: morrendo lentamente por dentro enquanto parecia fina por fora). um dia, quando ela chegou com a hana em casa depois de um evento de família, ela simplesmente desabou e chorou no colo da hana a noite toda. no dia seguinte, elas desligaram os celulares e passaram o final de semana inteiro juntas, comendo e assistindo filmes, e foi só depois disso que a yerin conseguia falar sobre o assunto com os outros sem se sentir engasgada.
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gunshzt-a · 3 years ago
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𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋 𝐌𝐄𝐃𝐈𝐀 𝐀𝐒𝐊 𝐌𝐄𝐌𝐄.
@blzckswan​ asked 🔓 — to see my muses phone lock-screen / jang somin. ++++ bonus point : a small preview of juwon's (infinite) folder on her phone.
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gunshzt-a · 3 years ago
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“If you’d just leave me alone, that’d be great.” // taehyeon&somin aka o otp da nação
“esse é o tipo de atendimento que vocês dão aos clientes nesse lugar?” o volume do tom de voz veio mais alto propositalmente, atraindo o olhar das pessoas mais próximas da interação que acontecia ali. embora sua expressão portasse um cenho vincado, em uma falsa confusão, nos lábios somin exibia um sorrisinho de canto, direcionado especificamente a taehyeon do outro lado do balcão. era fato que ela nunca ia para aqueles lugares pessoalmente, já que seus cafés chegavam toda manhã em sua casa pelas mãos de hana, que se encarregava daquilo por ela. porém, depois de descobrir quem trabalhava na cafeteria e, principalmente, o fato dele não ter tratado a kang muito bem quando teve a chance, a loira fez questão de dar uma passada pelo estabelecimento apenas pelo prazer de deixar o dia do rapaz um pouco pior do que podia estar sendo até ali. “não me faça falar com o seu gerente...” completou, acentuando o curvar dos lábios enquanto colocava o copo sobre o balcão. “eu tenho certeza que pedi sem chantilly. refaça.” já era a terceira vez que ela devolvia o café, mesmo que, desde o princípio, tae tivesse acertado em seu pedido.
enquanto observava-o apanhar o café para começar de novo, a jang voltou a seriedade ao que a mente tentava se lembrar de quando a dinâmica com taehyeon havia chegado àquele ponto. a antipatia entre os dois já era algo tão constante que ela nem lembrava-se ao certo de quando havia surgido, mas tae era uma das poucas pessoas que conseguiam tirá-la do sério, já que a maioria de seus desafetos eram facilmente ignorados por somin que, mesmo tendo uma longa lista de pessoas que não gostava, tinha coisas melhores para fazer do que importar-se com elas. até mesmo o gwan, para ser sincera, poderia cair no esquecimento, mesmo depois do desentendimento público que eles protagonizaram na festa de cassie há alguns meses. lembrava-se bem de suas palavras naquele dia, quando jurou que iria infernizá-lo, mas bastou um pouco de pesquisa para somin perceber que não valia a pena. afinal, como estragaria a vida de alguém que já tinha uma vida como aquela?! se não fosse a conversa que tivera com hana e o descobrimento que ele não havia sido muito legal com a garota, possivelmente ela nem teria ido até ali, mas a influencer tinha problemas bem pessoais com quem destratava as pessoas com quem ela se importava.
sua linha de pensamento fora interrompida quando o café novamente fora posto a sua frente, agora sem a cobertura branca que anteriormente havia motivado a terceira devolução. a jang sorriu em direção a ele, puxando da bolsa uma quantia que provavelmente tinha dinheiro a mais do que era o necessário para o preço da bebida, escorregando as notas pelo balcão em direção a tae. “o troco fica como gorjeta pra você, por ter sido tão paciente comigo.” a ironia escorria pelas palavras, enquanto apanhava o copo em mãos e levantava-o até a altura do rosto para inspirar um pouco o cheiro do café quente. estava prestes a tomar um gole, quando pregou os olhos nos de taehyeon mais uma vez, novamente o sorrisinho de canto lhe cortando a expressão. inclinou-se um pouco para frente, para que as próximas palavras pudessem ser ditas em um tom baixo e, ainda assim, serem compreendidas pelo outro. “não achou mesmo que eu seria burra o suficiente para beber qualquer coisa preparada por você, não é?” murmurou, e logo em seguida, os dedos vacilaram propositalmente ao segurar o copo, que caiu com vigor em cima do balcão e espalhou o líquido preto por todo lado.
“ah, meu deus!” voltou a falar alto, levando a mão até o peito, dando um passo para traz enquanto olhava ao redor. “eu sou tão desastrada! agora você vai ter que limpar tudo isso, não é? céus... me desculpe mesmo!” o falso pesar que abraçou sua voz era tão palpável que, quem quer que estivesse ouvindo de fora, acreditaria mesmo que aquilo havia sido um acidente desastroso. “tomara que você não tenha problemas aqui por causa de mim...” e, novamente, diminuindo a voz e deixando o tom mais afiado para direcionar o fim da sequência apenas a ele: “porque se você perder esse emprego, eu pessoalmente vou me certificar de que você não consiga nenhum outro nessa cidade.” abrandou a expressão aos poucos, voltando a sorrir. “a hana mandou um oi.” acrescentou, por fim, para que ele entendesse o que havia motivado tudo aquilo, antes de finalmente cansar-se de toda aquela cena e caminhar para fora da cafeteria.
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gunshzt-a · 3 years ago
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“ you wanna talk about it? ” (pros maiores do mundo)
“eu odeio reclamar sobre essas coisas, porque eu reconheço os meus próprios privilégios. mas, em minha defesa, eu sei que eu sou boa no que eu faço... independente de trabalhar para o meu pai ou não.” um suspiro seguiu o final da fala, que parecia perder toda a credibilidade com aquela última sentença sendo acrescentada a si. com os lábios apertados em uma linha reta, yerin esticou-se até a mesa de centro, para apanhar a garrafa de vinho que havia aberto para ela e alex e despejando mais um pouco do líquido espesso em sua taça, esticando-a em direção ao rapaz para fazer o mesmo com a dele em seguida. “viu só?! nem eu consigo me levar a sério! é por isso que eu quero sair de lá logo.” chegou a soltar uma risadinha baixa dessa vez, já que ainda enxergava certa comicidade na situação apesar dos pesares.
havia tido um péssimo dia no trabalho, e em condições normais, a última coisa que procuraria naqueles momentos seria companhia. aproveitaria que a irmã não estaria no apartamento para enfiar-se dentro do próprio quarto, provavelmente levando consigo uma pilha de papéis referentes aos casos que ela cuidava na advocacia, para assim, continuar trabalhando até tarde e buscando deixar a mente exausta em um grau onde não conseguisse mais pensar em nada. era um péssimo hábito, ela sabia, mas era seu jeito pouco saudável de lidar quando as coisas não estavam saindo como ela planejava. isso, é claro, antes de o que quer que tivesse com alex tivesse começado.
não sabia categorizar ainda o que existia ali, e anteriormente, aquele simples fato seria o suficiente para que yerin ficasse completamente louca. prezava por organização em um nível que estendia-se para suas relações interpessoais, onde todas, sem exceção, precisavam ostentar um rótulo convencional e aceitável. porém, já havia um tempo considerável desde que aquilo não era mais uma prioridade, e era grata por isso, caso contrário, era possível que as coisas com aquele a seu lado no sofá já tivessem se findado graças a ansiedade da kang de buscar apenas por coisas simples e, de certa forma, entediantes. com alex, porém, não havia nada de entediante, e, novamente, aquele o-que-quer-que-aquilo-fosse, lhe fazia bem.
isso era traduzido pela forma quase aflita que havia contado os minutos para o fim daquele dia, apenas para que pudesse lhe enviar uma mensagem e conferir se alex estava disponível a noite, para ir encontrá-la. sequer tinha grandes planos, só queria a companhia dele, que por sua vez, parecia mais efetiva para tranquilizá-la do que seus planos prévios de virar a madrugada em claro, com a cara enfiada em relatórios processuais. e isso se provou verdadeiro no minuto em que o tinha a seu lado. de forma desambiciosa, haviam se acomodado no sofá da sala, aberto o vinho barato que sempre estava escondido no fundo do armário da cozinha de yerin e engatado uma conversa igualmente simplória, aconchegante em todas as suas lacunas. conforto era algo que ela não tinha com muitas pessoas, mas sentia isso com ele.
a pergunta do outro pairou entre os dois naquele intervalo de tempo, onde o silêncio dela acabou prolongando-se. os olhos demoraram-se alguns segundos sobre o rosto alheio, escorregando por seus traços que, gradualmente, tornavam-se tão familiares para si. “quer saber? não. não quero.” voltou a deixar a taça de lado, roubando mais um gole de seu conteúdo antes de apoiá-la na mesa, ao lado da garrafa. voltando a atenção para ele, apanhou o copo das mãos de alex, lhe lançando um sorriso enquanto também tirava-o do caminho dos dois. “tenho ideias melhores do que podemos fazer ao invés de conversar...” o murmúrio fora expelido enquanto a kang continuava a mover-se no sofá, e, sem qualquer cerimônia, tomou lugar no colo dele ao passar uma das pernas para o outro lado de seu corpo, sentando-se sobre seus quadris.
“a boa notícia é que ainda envolve a sua boca.” completou, por fim, soltando uma risadinha baixa. com a destra, colocou uma mecha do cabelo curto que lhe caía sobre o rosto atrás da orelha, enquanto a mão livre ocupou-se de alocar-se junto a nuca masculina, trazendo-o para si e logo selando os lábios aos dele. não teve pressa ao aprofundar o contato, deixando que o beijo evoluísse de forma demorada, sem qualquer afobação e, a medida que evoluía, parecia ter o efeito anestésico perfeito que ela buscava em qualquer válvula de escape para escapar um pouco da própria realidade. havia a encontrado, no final das contas, bem ali, naqueles lábios. rompeu o beijo com um suspiro, recostando a testa a dele. “desmarque seus planos de amanhã. passe o dia comigo.” o que era para soar como um convite, acabou ecoando praticamente como uma ordem, motivado pelo seu desejo impetuoso de prolongar a presença de alex em sua rotina.
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gunshzt-a · 3 years ago
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“ i’m sorry— i shouldn’t have kissed you i just… ” // yoengjae & haejin
uma sensação amarga pregou-se ao paladar de haejin assim que o beijo fora interrompido e as primeiras coisas que ela ouviu foram aquelas palavras. não abriu os olhos de imediato, permanecendo com as pálpebras fechadas numa última tentativa de que aquela sensação mudasse, porque não parecia normal. havia sonhado com aqueles momentos há tanto tempo que nem se lembrava mais de qual havia sido o ponto inicial de seu sentimento por yoengjae, e desde então, havia alimentado diversas fantasias sobre como seria se pudesse beijá-lo. exatamente como havia acabado de fazer. havia muitas coisas em comum com seu imaginário, como o coração acelerado que lhe castigava o peito, ou a sensação de formigar que lhe tomava os lábios. mas, ainda assim, alguma coisa parecia não encaixar, o que só era acentuado pelo pedido de desculpas que veio depois que eles se afastaram. abriu os olhos devagar, piscando-os algumas vezes antes de voltar o olhar para ele. sentia as mãos alheias ainda contra seu rosto, a respiração ainda se misturava a dele, ainda estavam próximos demais para que ela conseguisse traçar qualquer linha de pensamento que fosse minimamente lógica. “é... eu também acho que não devia...” seu tom de voz era baixo e pouco firme, enquanto ela levava os dedos até os do rapaz para fechar as mãos em volta de seus pulsos, afastando-as de seu rosto. “se o seu primeiro instinto depois de me beijar é se desculpar, é melhor não me beijar.” completou, indo contra todos os instintos que cultivou por tantos anos.
haejin não era uma pessoa muito racional, mas aos poucos começava a perceber que existiam momentos onde precisava ser. aquele era um deles. encarando-o nos olhos naquela proximidade, percebia que existia ali tanta confusão e questionamentos quanto a própria park tinha para si mesma, de forma que, mesmo não sendo a melhor com as palavras, precisava tentar se expressar antes que acabasse sendo interpretada de forma errônea. “você realmente me vê dessa forma, jae?” perguntou, de forma gentil. não havia nenhuma acusação em sua voz, ou qualquer mágoa. era só uma dúvida genuína, que, na verdade, haejin já suspeitava saber a resposta. “desde a festa no hotel da cassie eu venho me perguntando isso, porque eu acho que você não vê.” continuou, mesmo que doesse um pouco finalmente admitir aquilo em voz alta. “eu acho que você está machucado e faminto por um lugar confortável para estar, um lugar que não apresente nenhum risco. um lugar ou alguém. e você não tem ideia do quanto é difícil pra mim dizer isso, porque eu quero muito isso, você. eu quero você há tanto tempo que você não faz ideia, mas... eu não posso ser essa pessoa, jae, porque vai acabar comigo.” soltou uma risadinha baixa, sem muito humor, mas que exibia o quanto era irônico para si estar recusando-o depois de tantas noites passadas em claro sonhando acordada com aquela possibilidade. “não dá pra isso aqui...” soltou as mãos dele, para que pudesse gesticular com o indicador entre os dois, apontando para o rapaz e depois para si algumas vezes. “ser a sala de espera que você fica enquanto se cura, porque quando você estiver bem, recuperado, não é aqui que você vai querer ficar. e quando você for embora, não vai ser você quem eu vou odiar, vai ser eu mesma, entende? isso poderia dar certo com outras pessoas que também estão nessa página, mas eu... eu não estou, jae. nunca vai ser só um beijo pra mim, não com você.”
se fosse em qualquer outra fase de sua vida, ela provavelmente não falaria nada daquilo. mesmo que tivesse essa mesma percepção, mesmo que soubesse que estava servindo apenas como uma zona de segurança, qualquer migalha de atenção ou de afeto seria o suficiente para que ela se afogasse. mas haejin estava cansada. sua mente era um misto de pensamentos tortuosos, mas entre eles, existia um pequeno espaço que preservava as conversas que havia tido com cassie e eunchae, aquela em especial que tivera com jinhwan e, principalmente, todas as que já tivera com taehyeon. o peso de todas aquelas palavras trocadas era cada vez mais sentido pela park, ao que ela começava a perceber que aquela espiral odiosa que mantinha consigo mesma não iria acabar antes dela ser o suficiente sozinha, sem precisar de qualquer apoio ou depósito emocional que não a pertencia. precisava dar pequenos passos em caminho do perdão próprio, e talvez aquele fosse o primeiro. “você sempre vai ser importante pra mim.” voltou a falar, depois de alguns segundos em silêncio enquanto deixava que ambos se afundassem nos próprios pensamentos por alguns momentos. “e eu sei que sou importante pra você também... só não acho que seja dessa forma.” dera de ombros, por fim esboçando um sorrisinho pequeno na direção dele, para mostrar que estava tudo bem.
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gunshzt-a · 3 years ago
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❛ you smile a lot more since we’ve met. ❜ // kajin flashback
“eu falei que isso ia acontecer!” a voz de haejin precisou soar mais alta, para ser ouvida por entre todos os revezes que dificultavam o entendimento: a moto em alta velocidade, os capacetes que ambos usavam e, principalmente, a chuva que engrossava aos poucos. as mãos da garota apertaram-se contra o corpo de kai, sentindo a camiseta que ele usava aos poucos ensopando-se por debaixo de seus dedos enquanto ela lutava para manter os olhos abertos, sendo uma tarefa cada vez mais difícil por conta do vento que lhe banhava o rosto e dos pingos de chuva cada vez mais constantes agora. ainda assim, não evitava achar graça da situação, afinal, parecia ser muito azar para apenas duas pessoas que logo o domingo que haviam reservado para fazer algo de especial juntos tivesse acabado daquele jeito. precisaram combinar agendas para que achassem juntos uma folga, e assim, concretizassem algo tecnicamente simples, sendo este o mais clichê dos programas de casal ao planejarem um piquenique no parque. mas não estavam indo muito bem desde o começo, já que a padaria onde iriam comprar as coisas estava fechada, o que passou a resumir o programa para um simples passeio. e no final, antes mesmo que chegassem ao destino e pudessem concretizar esses planos mais enxutos, as densas nuvens que ameaçaram o sol durante boa parte do dia finalmente desistiram de esperar e descarregaram a água sob os desavisados que encontravam-se fora de casa.
por conta do dia e do horário, sendo o final de uma tarde preguiçosa de domingo, as ruas pelas quais passavam não eram tão movimentadas quanto costumavam ser naquele ponto da cidade, de forma que só precisaram rodar mais alguns metros até encontrarem um estabelecimento que provia um toldo minimamente decente para que pudessem buscar abrigo enquanto aguardavam a chuva cessar. desceu da moto assim que esta havia sido desligada, apressando os passos até que estivesse abaixo da cobertura, mesmo que, àquela altura, haejin já estivesse completamente molhada. tirou o capacete, deixando-o no chão já que provavelmente ficariam ali um tempo, e outra risada fora expelida enquanto observava kai fazer o mesmo trajeto que ela, esperando que ele também livrasse o rosto para que pudesse avançar em sua direção. passou os braços em volta de seu pescoço para trazê-lo para mais perto, cessando a distância entre os corpos ao que buscava por seus lábios, selando um beijo rápido contra estes. “esse é provavelmente o pior piquenique de casal que já aconteceu.” murmurou, em meio a um sorriso e sentindo a boca roçar contra a dele a cada palavra proferida, pela indisposição de afastar-se mais do que aquilo. “mas quer saber? eu estou adorando. é uma história muito mais interessante para se contar.” completou, prolongando o olhar ao dele por mais alguns segundos antes de deixar as pálpebras se fecharem, e assim, iniciar um beijo mais profundo com o namorado.
não achava que um dia se cansaria de beijá-lo, e parecia igualmente improvável que o coração palpitasse com menos vigor contra o peito todas as vezes que os lábios encontravam-se. aquela era uma sensação incomum para haejin, que nunca antes havia experimentado aquele tipo de emoção com qualquer pessoa que fosse em momentos como aquele. antes de kai, todos os momentos de intimidade que tinha eram qualquer coisa, menos íntimos de verdade. os beijos que trocava eram fluviais e nenhum deles parecia ter uma conexão tão direta com alguns sentimentos adormecidos que por prolongados anos pensou até ser incapaz de acessar, mas desde que entrara em sua vida, o zhang se provava cada vez mais uma exceção para todas as regras que ela pensou existirem para si. enquanto os lábios continuavam empenhados na tarefa de aprofundar o beijo, os dedos de ambas as mãos pregaram-se por entre os cabelos alheios, emaranhando as digitais por entre os fios que também eram úmidos. ambos os corpos estavam frios por conta da chuva que pegaram, mas aos poucos, nos pontos em que se juntavam, compartilhavam o calor rec��proco que queimava quando se aproximavam daquela forma. interrompeu o ato apenas quando os pulmões exigiram mais oxigênio, e mesmo quando o fez, aplicou alguns selares rápidos contra os lábios dele antes de afastar-se totalmente, mantendo um sorriso na expressão ao que voltava a abrir os olhos para encará-lo.
foi naquele meio tempo que as palavras dele lhe atingiram os ouvidos, arrancando dela uma risadinha baixa que se perfez entre eles antes da park respirar fundo. “é porque você me faz feliz... e eu nunca fui muito feliz antes. não dessa forma.” admitiu. colou a testa a dele, escorregando as mãos para as laterais do rosto alheio para segurá-lo por entre elas, aproveitando da simples sensação que era estar ali e poder sentir o perfume dele lhe invadindo o olfato toda vez que inspirava. durante boa parte de sua vida, haejin acreditou piamente que nunca experimentaria algo tão simples quanto a reciprocidade, pensando que simplesmente era alguém difícil de ser o objeto de afeto de outra pessoa. porém, kai fazia parecer tão fácil gostar dela que, naqueles últimos meses, quando as próprias inseguranças eram afastadas por todas as certezas que o zhang fazia questão de certificar, ela estava começando a acreditar que realmente podia haver alguma coisa ali, dentro de si mesma, que valia a pena. “acho que nunca falei isso antes, mas eu sou grata por ter insistido em mim. por acordar todo dia e escolher insistir em mim, na verdade, porque eu sei que não sou tão fácil. mas eu quero aprender a ser por você.” afagou levemente os pontos da pele dele onde os próprios dedos se encontravam. “estou gostando muito mais da minha vida desde que você entrou nela.”
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gunshzt-a · 3 years ago
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“ i’m just… having the worst day. ever. ” // taejin
desde que havia passado a dividir o apartamento com taehyeon provisoriamente, os dois haviam criado uma rotina própria que permeava seus dias. ela não havia se atentado aquele fato até então, se fosse ser sincera, e só notou que já era algo que existia quando uma pequena quebra de rotina aconteceu. haejin estava acostumada a chegar em casa depois dele, por conta do trabalho no restaurante que às vezes se estendia até a madrugada pela permanência de alguns clientes por ali. anteriormente, ainda emendava o fim de seu turno com a ida a algum bar próximo, mas havia abandonado esse hábito desde que tae tornou-se mais presente em seu dia a dia. desde então, preferia ir direto para casa, para que assim, pudesse aproveitar a presença do melhor amigo por algumas horas antes de ambos precisarem ir dormir. naquela noite, porém, ao adentrar o apartamento, estranhou não encontrar nenhum sinal do gwan por ali, chegando até a conferir o celular para averiguar se não havia qualquer mensagem dele avisando sobre seus planos. nada. apesar dele ter a própria chave e não ser realmente necessário que ela permanecesse acordada para o esperar, algo dentro de si não conseguia desprender-se do sentimento incomum de que algo parecia errado. por isso, decidiu ficar acordada.
até pensou em enviar ela mesma alguma mensagem para ele, mas achou que aquilo seria demais. dessa forma, limitou-se a tomar um banho e colocar-se em seus pijamas, arrastando-se até a sala, onde provisoriamente estava sendo o quarto do rapaz, e se ajeitando no sofá para esperar o seu retorno. ligou a tv em algum canal aleatório, deixando-a apenas como plano de fundo enquanto sua real concentração estava no celular em suas mãos, rodando insistentemente pelas redes sociais enquanto o que aguardava, na verdade, era qualquer mensagem de taehyeon chegar para ter algum sinal do paradeiro do melhor amigo. gastou algum tempo considerável ali, e logo quando já sentia os olhos pesando por conta do sono, ouviu a porta do apartamento se abrir e a figura conhecida dele adentrar a casa. o olhar da garota repousou sobre o mais velho, observando-o na curta distância que o separava do cômodo onde ela se encontrava. ela não era lá a maior conhecedora de pessoas e de leitura corporal num geral, mas quando se tratava de taehyeon, ela se considerava, sim, uma especialista, de forma que precisou de apenas um fitar em sua postura e em sua face para saber que o sentimento dentro de si estava correto ao dar a ela a sensação de que algo não estava certo.
a confirmação, que nem precisava realmente, veio quando ouviu as primeiras palavras expelidas pelo outro, que atingiram-na com um peso desproporcional no peito. não estava acostumada a vê-lo daquela forma, possivelmente porque normalmente era ele a pessoa quem lhe conferia o conforto que ela precisava. haejin sempre perguntava-se o quanto ele aguentava em silêncio apenas para não precisar despejar em seus ombros qualquer preocupação, e por mais que soubesse que ele tinha plena consciência de que tinha a liberdade para mostrar-se vulnerável com ela, ainda sentia uma necessidade intrínseca no gwan de se fazer forte e aguentar tudo a seco apenas para não mostrar-se sensível, de forma que, para ele estar admitindo aquilo tão abertamente, algo muito grave deveria ter acontecido.
num primeiro momento, não respondeu, apenas olhando-o enquanto absorvia o silêncio que parecia transfigurar-se em uma linguagem que só os dois entendiam. em meio a ele, o olhar dela permanecia atento ao rosto do melhor amigo, enquanto tentava decidir por meio dele qual era o melhor caminho a se seguir. depois de alguns minutos naquela quietude profunda, murmurou: “não precisamos falar sobre isso agora.” seu tom era manso, e aos poucos ela abriu um sorriso pequeno, que tentava passar a ele o conforto que queria prover. “tenho um novo reality show para nós dois. e você é moralmente obrigado a assisti-lo comigo.” bateu no espaço vazio a seu lado para, logo em seguida, abrir os braços em um convite silencioso para que ele se aproximasse.
haejin recebeu o corpo do maior contra o seu, sentindo a silhueta alheia encaixar-se a sua enquanto aquele contato parecia mudar todas as definições que ela conhecia de cada. os olhos fecharam-se por um momento, simultaneamente aos braços fechando-se contra ele depois de sentir que taehyeon havia se ajeitado naquela posição. um suspiro fora contido por parte da mais nova, em parte pesaroso por ter o melhor amigo naquela situação, mas também com traços puramente aliviados por ter ficado acordada para o esperar e poder o amparar naquele momento. apertou os braços contra ele, sendo inundada pela sensação de familiaridade que parecia emanar daquele corpo e preencher cada lacuna do próprio ser. “sabe que eu estou aqui para qualquer coisa, não sabe? nada do que você tiver que enfrentar vai ser sozinho.” murmurou, em um tom baixo e tenro. apesar de ambos saberem o tamanho do peso que representavam na vida um do outro, eram poucas as vezes onde eles se dispunham a falar sobre aquilo com todas as letras. não era necessário. era traduzido em cada sorriso que trocavam, em cada olhar que perpetuavam, em cada silêncio que dividiam juntos. mas, às vezes, era sempre bom lembrar de obviedades importantes, e aquela parecia uma dessas ocasiões. “eu sou sua família, tae. pode contar comigo para tudo.” completou, ao que uma das mãos afagava levemente as costas do outro.
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