#「 🧷 」 prose. ﹕ 𝗹𝗲𝗻𝗮𝗆𝖺𝗋𝖼𝗁𝖾𝗇𝗄𝗈.
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Lena estava fugindo de um garoto bêbado que queria encenar uma luta com ela, não estava no clima para aquela bobagem. Ela decidiu se encostar num canto e dar alguns minutos. Ela deu uns passos para trás e quase pisou em alguém, a voz que saiu lhe deu um susto. Com a festa, tinha deixado a guarda baixar. “ Cansei, mas você quase me matou de susto. ” Ela se virou já mais calma. “ Qual é a sua desculpa? ”
> Starter Aberto: Baile das Sombras, Os Salões.
Por: Ozzy Merrick
Já mais noite adentro, quando o Sortilégio transbordava de gente e os ânimos estavam animados, com as pessoas dançando alegres a músicas atemporais, Ozzy afastou-se de todos, recostando-se em uma das paredes, as plantas ali recolhendo-se e não lhe atacando. Ali, sozinha, observava a todos em seus mundinhos particulares, cada um deles absorto em suas próprias histórias, interagindo entre si através de seus laços de amigos, família, amores, desconhecidos ou até mesmo inimigos. Arcanum era para Ozzy uma mistura muito interessante, afinal, ela era grande o bastante para não se conhecer todos ali presentes, mas pequena ao ponto de eventualmente todos conseguirem olhar no rosto um do outro com a estranha sensação de que compartilham algo em comum. Envolta em pensamentos, abaixou sua cabeça, as pétalas de sua rosa negra belas, mas sem expressão, olhavam com carinho o anel em sua mão direita, remexia-o com a mão esquerda, até que ergueu a cabeça na direção de uma nova companhia, "Oi" cumprimentou, a voz calma e serena transportada por magia diretamente ao pé do ouvido da pessoa, "Cansou?" indagou, havia uma certo sorriso na voz, se é que isso era possível.
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Os lobos mais jovens da Eichen Pack davam trabalho para Lena até mesmo na noite do baile. Um deles estava vestido de Thor e batendo nas pessoas com o seu martelo, quando viu isso, Yelena saiu da roda de conversa na mesma hora e foi caçar o menino para evitar que ele fosse arrumar uma briga com pessoas menos pacientes. Ela desviou das pessoas e o seguiu por três minutos quando ele parou de andar. A beta alcançou ele à tempo de ouvir a reclamação. “ Declan, peça desculpas e vá embora. Isso aqui fica comigo. ” Lena puxou o martelo da mão dele. O garoto pediu desculpas sem vontade e saiu correndo, ela tinha certeza que ele ia procurar os outros para aprontar. “ É o primeiro baile dele. Acho que vai ser o último se ele continuar assim. ”
open starter em uma galeria do baile das sombras
para o desgosto de lydia, os maiores compositores que já haviam pisado na terra e criado algo minimamente tragável não existiam mais--- vivaldi e liszt talvez fossem os únicos homens que lhe deixassem qualquer sentimento de saudade ecoar no peito, meio ao mar de mulheres favoritas. elegantemente aborrecida, bebia sua taça de vinho enquanto no conforto do assento elevado. céus, lydia jamais perderia o tempo andando por aí, correndo risco de alguém desimportante lhe fazer trocar meia dúzia de palavras que seriam esquecidas no momento seguinte. então observava, em silêncio, o vestido longo perfeitamente alinhado às curvas cintilando sob a luz de um enorme lustre de cristal... até que alguém entrou em sua linha de visão. o ar escapou dos lábios cheios e vermelhos. "com licença." apesar das palavras educadas, a voz era irritada. "não vê que está me atrapalhando?"
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“ Eu perguntei sobre o meu pedido, querida. Só que isso não me preocupa mais. Eu posso esperar. ” Lena não tinha filhos, mas ela sentia que era sua tarefa cuidar dos lobisomens mais novos da matilha. Com o tempo, ela também passou a demonstrar empatia com outras espécies mais jovens. “ Você está bem? É normal se sentir sobrecarregada. Não me importo de te ouvir se quiser conversar. ” Ela parou no restaurante para comer depois de um turno longo e se ofereceu mesmo assim.
-- A quantidade de clientes tem sido desanimadora, sabia? O chefe está meio preocupado com o andamento não só de lá mas, de todos os restaurantes de Arcanum. As pessoas parecem estar meio em duvida quanto a sair de casa, claro... Com motivo. Eu sei que temos preocupações maiores para pensar mas... Acho que se passarmos a ignorar as normalidades do dia a dia as coisas não vão ficar piores ainda? Me perdoa, tem duas horas que eu estou tagarelando e era uma pergunta muito simples antes. Eu comecei a me enrolar e me enrolar. O que voce falou mesmo?
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Yelena tinha ido tomar um ar, sentir o vento no rosto. Ela pensou em ficar olhando os humanos mais novos que estavam correndo ao redor da fogueira. Lena não achou que ia ter que conversar com outra pessoa, pensou em sair antes que a conversa começasse, mas os seus pés ficaram grudados no chão. “ Longe de uma crise existencial, eu apenas não gosto de ficar muito tempo em lugares fechados. ” Ela se lembra de quando ficava acorrentada na fazenda dos pais durante a lua cheia quando não controlava a sua transformação. Tem dias que ela acorda como se ainda estivesse lá. “ E você, não tinha ninguém interessante para atormentar lá dentro? ”
ㅤ—ㅤㅤDonatello Abbandando is pressing charges against you, this is his open statement. You can also read his opening argument, here.
O cigarro foi acesso com seu isqueiro predileto — uma peça metalizada em forma de túmulo, fria ao toque e desgastada pelo tempo. O hábito de fumar fora esquecido por muitos anos, mas era apenas adequado que o recordasse em uma noite como aquela. Ele leva o cigarro aos lábios e a fumaça preenche os pulmões rapidamente; a sensação é familiar, segurar o ar no peito, um costume quase esquecido, mas ele continua até sentir o queimor pelo esforço em excesso e quando a expira, o faz com calma, na direção oposta à sua companhia. “Me perguntei o que faria ao sair do salão…” o olhar acompanhou a silhueta que ambas as sombras formavam no jardim, os olhos brilhantes como os de um felino à espreita. “Mas vir ao jardim para ter uma crise existencial no meio de uma festa é…”, hesitava, fingindo escolher as palavras, “anticlimático”. Pendia o cigarro num ângulo quase descontraído, enquanto voltava a observar a outra pessoa. “Mas, quem sabe, talvez nem seja isso…” Um meio sorriso se formou. “Considero-me intrigado, se quiser esclarecer o motivo da fuga”.
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Lena percebeu a mulher atrás dela na fila desistir, impaciente com a demora do homem na sua frente. Ele era um conhecido, voluntário no abrigo de animais, mas vivia reclamando de alguma coisa como se nada fosse suficientemente bom para ele. Era um alívio saber que ele não brigava com os animais. Lena acreditava que o deixavam continuar no abrigo justamente por ele ter um jeito especial com os bichos, apesar das constantes reclamações. Ela também preferia a companhia dos animais, traziam menos problemas do que as pessoas. Ou os lobisomens. Os membros da matilha sempre surpreendiam Lena e ela quase nunca conseguia ter um dia calmo em Arcanum. Ela tocou nas costas do homem com cuidado, sentindo uma ponta de pena pela mulher que estava obrigada a ouvir suas constantes reclamações. “ Chev, já é hora de você voltar para o abrigo. Eu pago a conta para você. ” Lena insistiu quando ele tentou continuar falando. Ela prometeu que ia escrever uma reclamação sobre os bolinhos e só assim ele foi embora. “ Ele é um pouco solitário. Reclamar é a forma dele de puxar assunto. ”
⋆ ㅤ ㅤopen ㅤstarterㅤㅤ!
Não era comum estar ou ficar tão rapidamente irritada com tamanha facilidade, porém, repugnava qualquer e toda tentativa de questionamento a seu trabalho no Bule Encantado. Millicent observava o ser parado e que tagarelava, agradecendo a si mesma e aliviada por haver um balcão criando distância, impedindo que pulasse em direção daquele que estava a testando tão deliberadamente sua atenção. As unhas tão bem feitas e pintadas na cor rosa deslizavam sobre a superfície de madeira causando o barulho irritante que as poucos aumentava com a intensidade da força usada. Os traços perfeitos e delicados em sua face, contudo, estavam neutros. Anos e anos de aprendizado e prática a levaram a configurar aquilo, demonstrando o que estava sentindo de outra maneira e modo, não deixando que nada vazasse em sua face, em sua humilde opinião, impecável. Antes que pudesse desferir uma resposta, criada naqueles breves minutos de silêncio, Millicent teve sua atenção atraída até Muse, parado logo atrás daquele que atrapalhava toda a movimentação em seu negócio. "Você pode falar ou me ajudar." Estendeu um dedo em direção ao homem esquisito que insistia em manter presença e depois para outrem logo atrás. "Ou então, espere um pouquinho. Esse querido ainda precisa discursar sobre como meus bolinhos de canela não estão iguais aos do dia anterior."
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Yelena adorava acordar cedo. O turno dela no abrigo de animais começava mais tarde, mas como de costume, ela se levantava no mesmo horário. Era uma rotina prazerosa, ela levava o copo para beber enquanto caminhava, mas como naquela manhã ainda estava quieto e calmo, sentou para aproveitar o silêncio. O aroma do café preenchia o ambiente, e ela se permitiu um momento de paz antes de começar o dia. Quando ouviu seu nome sendo chamado, Lena levantou e se assustou quando outra pessoa tentou pegar o café. “ Não se culpe, eu não prestava atenção também. ” Yelena olhou para dentro do copo, ainda tinha suficiente para ela começar o seu dia e não precisar de um novo. “ O que você quis dizer com não poder encostar em mim? ”
OPEN STARTER.
Não dormia direito há dias. Com a cabeça pesada, o humor ruim era ainda mais potencializado pelo defeito na habilidade, que estava inconstante desde o ocorrido do baile. Utilizando as luvas de forma obrigatória, o tecido também começava a irritar e, por isso, resolveu que não faria mal passar pelo menos alguns minutos sem usá-las, se aproveitando da solidão costumeira daquele horário do dia (quase todos os horários do dia eram solitários para ela, honestamente). Contudo, algo acabou saindo dos planos. Indo até o balcão para pegar o pedido que achava ser o seu, os dedos ficaram perto demais de tocar os de outra pessoa, e, como um reflexo, retirou a mão rápido demais, derrubando o líquido, que começou a pingar para o chão. Imediatamente procurou algo para limpar a bagunça. "Merda." Murmurou, ao fazer contato visual com Muse. "Desculpa, não podia deixar você encostar em mim, não é nada pessoal, só... Não ia terminar bem." Não queria acabar se conectando a alguém acidentalmente, especialmente quando tudo parecia extremamente sensível, mais que o comum. "Acho que escutei errado sobre o meu pedido, se quiser, eu te pago outra coisa."
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FLASHBACK.
Ela sorriu com o ponto dele. Yelena sempre pegava os problemas da matilha para resolver e os seus ficavam guardados. Não conseguia relaxar e esquecer do mundo lá fora. Tinha sido assim até quando ela era criança. “ Sempre tenho algo na minha cabeça. Queria ser como eles e não deixar preocupações me abalarem. ” Yelena apontou com a mão que não segurava a bebida para um grupo que dançava. Seus ombros estavam tensos, sempre em alerta, só esperando um dos lobos surgirem com um fogo para ela apagar. A bebida não estava ajudando. “ Não quero estragar a sua noite. Está aproveitando o baile? ”
Starter fechado com @rihtuais (yelena) "the look on your face says there's more on your mind"
Kemet observava o ambiente, deixando o ilusório disfarce do Homem Torto sutilmente se desfazer enquanto seu olhar se fixava numa mulher um pouco à frente, com uma presença marcante e expressão cuidadosamente controlada. Ela parecia imperturbável, mas algo em sua postura revelava um peso escondido — algo que a maioria talvez não notaria, mas que ele, com sua percepção apurada e experiência, captou com facilidade. Aproximou-se, casualmente, encostando-se ao balcão ao lado dela, como quem apenas buscava um novo drink. Seus olhos traçaram um caminho discreto pelo rosto dela antes de murmurar, com um leve sorriso no canto dos lábios "The look on your face says there's more on your mind". As palavras pairaram no ar, carregadas de um tom quase hipnótico, como se ele estivesse sondando, tentando decifrar o que estava por trás daquela expressão.
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