Tumgik
#―  ʚĭɞ  𝐡𝐞𝐲 𝐉𝐞𝐚𝐧 ⠀ ⠀ ⠀ 𝑭𝑰𝑳𝑬𝑫 𝑼𝑵𝑫𝑬𝑹: ⠀ ⠀ ⠀  ❪   development   ❫
jeansui · 5 months
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𝐈 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐖𝐀𝐍𝐓 𝐓𝐎 𝐁𝐄 𝐀𝐋𝐎𝐍𝐄 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑠𝑢𝑓𝑓𝑜𝑐𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔 𝑤𝑜𝑟𝑙𝑑
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personagens mencionados: @gcevl & @morimasami
Quando tudo estava tão calmo, era muito suspeito, quer dizer, aquele prédio sempre dava um jeito de surpreender todo mundo. Talvez fosse o enorme desconforto que Jean sentiu em deixar a sua colega de quarto sozinha naquele dia, avisou que dormiria com o namorado naquela noite e que compensaria depois, porque ele sempre compensava, mas foi diferente porque sentiu um enorme aperto em seu peito que fez ele sentir que não devia ter feito isso. De qualquer modo, quando voltou do trabalho, o seu caminho foi até o apartamento de Gaeul, onde passou a noite da forma que eles mais amavam, até porque se amavam muito e o mundo poderia explodir que eles não se largariam tão cedo quando estavam naquele momento deles. Sexo, foi isso que fizeram até a exaustão e da forma como dormiram foi como despertaram com a explosão, juntos e completamente despidos.
Jean ficou apavorado não só pelo som, mas pela fumaça que dominou o prédio muito rápido, viu pela janela que estava tudo caótico, fogo, fumaça, chuva, não saberia explicar ao certo como tudo se transformou naquela grande loucura. Vestiu a primeira roupa que viu, sequer percebeu que usava as roupas de seu namorado, uma bermuda que ficava três vezes maior em seu corpo e o primeiro casaco que achou, que ia até o meio de sua coxa, parecia mais um vestido e Jean parecia ainda menor dentro daquela roupa, teve tempo de pegar o seu celular e guardar no bolso do casaco. Os cabelos soltos e bagunçados receberiam um elástico depois, porque ele sempre esquecia um no pulso misturado com a pulseira que usava sempre, aquela que Gaeul deu de presente quando lhe pediu em namoro. Seguiram juntos para a escada, Jean já não falava uma palavra em coreano, obviamente que ninguém o entendia, nem mesmo o seu namorado.
Quando chegou no segundo andar, que ficava um pouco mais perto do térreo, ele apenas soltou a mão de Gaeul dizendo para ele continuar que iria buscar a Masami, foi naquele momento que o aperto no peito fez sentido, a razão do seu desconforto de deixa-la sozinha. Correu até o seu apartamento chamando pela garota, a porta estava aberta e teria brigado com ela se fosse em outro momento, mas naquele instante só dava graças a Deus pela mania da colega de quarto, ele conseguiu chegar no quarto dela no momento que a fumaça dominou tudo. Foi quase como um grande reencontro de novela, Jean viu a mulher e a abraçou com força, puxando a japonesa para sair do prédio rapidamente porque estava insustentável respirar ali, da mesma forma que foi com o namorado mais cedo, Jean não soltou a mão dela e desceram juntos até que pudesse chegar no térreo, ambos inalaram muita fumaça e respiraram muito mal durante o trajeto.
Ele não esperava ver aquela bagunça toda, os olhos procurando pelo namorado enquanto o bombeiro levava ele, Jean achou que a tosse insistente fosse normal para a situação em que estavam, mas de fato tinha respirado muito daquela fumaça tóxica, tentando manter seus dedos entrelaçados no da amiga, Jean foi obrigado a se afastar dela como se afastou de Gaeul, os olhos cheios de lágrimas, pedindo que não o deixasse se perder dela, o problema é que falava em francês e ninguém ali parecia entender o que ele dizia. Agora ele estava sozinho na ambulância, um cobertor sobre os ombros e uma máscara de oxigênio, seu rosto manchado pela fuligem e os cabelos desalinhados, soluçava em meio ao choro, apertando o tecido de sua blusa que, mesmo depois de tudo, ainda tinha o cheiro de seu namorado. Não podia fazer nada além de esperar... e chorar.
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jeansui · 1 year
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𝐉𝐄𝐀𝐍'𝐒 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘
mãe. soojin, 50 anos. professora de literatura.
     faceclaim: kim seohyung
pai. seeley, 55 anos. dono e gerente de um karaokê.
     faceclaim: jung joonho
▸ background.
Soojin nasceu em Sangin-dong, Daegu, e sempre sonhou estudar na França, por isso foi muito dedicada nos estudos para chegar lá. No ranking da sua escola, estava sempre entre os três melhores, aprendeu francês sozinha e conseguiu a tão sonhada vaga na universidade de paris. Foi em uma expedição até o museu do Louvre que conheceu Seeley, onde despertou um interesse de imediato pela aparência, depois pelo nome diferente e logo estavam trocando números de telefone para prolongar um pouco mais aquela conversa agradável. Daí eles namoraram e depois se casaram, juntaram o que tinham para conseguir uma casa e então Seeley investiu em um karaokê, logo colocaram um restaurante e no meio disso tudo, Jean nasceu.
Seeley é do tipo sonhador e que embarca no próprio sonho, nasceu em Fréjus e sempre esteve muito longe das raízes coreanas de seus pais, apesar de falar bem a língua, ele de fato se agarrou a realidade francesa com muita facilidade, a ponto de admirar até a comida local e torna-la parte de sua rotina. O motivo de escolher o nome Jean-Baptiste era do fato de ser apaixonado pela arte e a história, ainda tem o sonho de se formar em história, mas já faz alguns anos que simplesmente decidiu empurrar esse sonho com a barriga.
Se pudesse descrever bem o francês, o seu lado teimoso, mimado e determinado foi puxado pelo lado do pai, toda a parte adorável e doce veio da mãe, de fato, Jean era a mistura perfeita do casal e nem mesmo eles são capazes de negar isso. Outra herança de Jean é o romantismo, cresceu ouvindo a história de seus pais em uma visão bem mais encantadora do que a realidade, além do incentivo a leitura por livros desse gênero, é por essa razão que Jean sonha ainda em viver um pouco disso e poder um dia contar uma história tão bonita quanto a de seus pais.
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jeansui · 1 year
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𝑻𝒖 𝒆𝒔 𝒎𝒐𝒏 𝒖𝒏𝒊𝒒𝒖𝒆. 𝑱𝒆 𝒔𝒖𝒊𝒔 𝒕𝒐𝒏 𝒖𝒏𝒊𝒒𝒖𝒆    ⸻    pov.
trigger warning: menção descritiva de sinais de violência; menção de violência escolar.
Jean já sabia como era aquela sensação, a ardência que conhecia tão bem em conjunto com a sensação de que seu rosto inteiro latejava, como se ainda pudesse sentir cada tapa e soco que recebeu naquele início de tarde. Não ir pra casa era o melhor naquele momento, não sabia como agir e nem o que dizer para os seus pais sobre o que era aquele sangue, aquelas feridas e nem o que tinha por trás das lágrimas que deslizavam descontroladamente pelo seu rosto, levando o sangue com elas. Estava sentado em uma mureta com os olhos para a incrível Paris, a cidade da luz e do romance, onde muitas histórias de amor haviam começado e terminado, ou até mesmo perpetuado sob a promessa do felizes para sempre, como a sua mãe adorava dizer. Naquele momento, lembrava-se das palavras de seu pai sobre quando haviam conversado sobre sexualidade, sobre ser bichinha, pois era como ele era chamado na escola. — Infelizmente, essas pessoas escolhem não ser amadas — Desde esse dia, Jean entendeu que não era digno de romances, do amor insano que leva uma pessoa a lutar contra qualquer um por um segundo ao lado da pessoa amada.
Paris não era pra ele, por isso não ia estudar ali e nem se formar como um romancista em um país que não lhe dava a liberdade de entender o amor. Levou a mão até o nariz para limpá-lo, passando a manga do uniforme e sujando a mesma de sangue. “Droga!” Sussurrou quando percebeu e tentou ao máximo limpar, só fazendo piorar. Foi quando ouviu o som de cascalho atrás dele e virou-se rapidamente, a colina não era um lugar muito comum entre os membros da família Chung, ali era o ponto preferido de Jean, onde ele podia sonhar alto porque estava no ponto mais alto da cidade, mas também era onde ele fugia sempre que precisava. — Achei você...
De fato... ele não esperava encontrar o seu pai ali, com o rosto vermelho e manchado de lágrimas, chegou a se encolher quando ele se aproximou e ergueu a mão no ar, ele sabia o que viria a seguir, só por isso que fechou os olhos. Já doía mesmo, não faria diferença. — O que... fizeram... com você? — Então a carícia veio junto com as palavras entrecortadas e roucas, Jean não entendeu e ficou alguns segundos esperando aonde aquilo iria, mas percebeu que era... de fato... um carinho. Totalmente confuso, ele ergueu o olhar e, coincidentemente, foi no exato momento que a mão áspera de seu pai tocou a parte mais dolorida de seu rosto, fazendo-o fechar os olhos novamente e grunhir de dor. — Desculpa.
“Tudo bem” Foi a primeira vez que a voz doce de Jean foi direcionada ao seu pai, se afastando um pouco para evitar que aquele contato continuasse, ainda doía demais. Virou o corpo todo e desceu da mureta, para que pudessem seguir até a casa deles, mas foi impedido de dar qualquer outro passo. — Não vai sair daqui... não enquanto não aprender...
“Aprender o que, papa?”
— A se defender... meios de você ganhar tempo e encontrar alguém que possa te ajudar de verdade...
Jean assentiu, na verdade, ele era bom em todas as lutas corporais que aprendeu, ele saberia o que fazer, não? Quer dizer, não foi ensinado a se defender, mas a fazer movimentos treinados, ensaiados antes. Só por isso que tirou a mochila das costas e colocou no chão, caminhando até ficar de frente para o seu pai. A roupa que usava era uma mistura do uniforme feminino com o masculino, havia escolhido usar os shorts naquele dia, deixando as suas pernas expostas, ao menos até a parte em que a meia 3/4 chegava para cobrir. E foi exatamente esse o motivo que levou aqueles garotos a se aproximar, fazer aquelas piadas e agir daquela forma, não conseguiu fazer nada na hora, haviam pelo menos cinco e ele... sozinho... não podia fazer nada né.
As mãos foram até a barra da blusa para apertar os dedos contra o tecido, Jean odiava violência e sempre preferiu agir como se o mundo fosse aquele universo cor-de-rosa que criou em sua mente, de tal maneira que, se assustava quando decidiam lhe trazer a realidade cruel no qual ele vivia. “Não precisa me ensinar se não quiser... eu posso dizer pra omma que cai de cara no chão, vai ficar tudo bem”
— Acha mesmo que a sua mãe não sabe? — Jean se assustou um pouco com a informação, arregalando os olhos e desviando o olhar quando percebeu que as lágrimas viriam em breve, levando as mãos até o rosto para tentar impedi-las. — Fomos chamados na sua escola, tinha um vídeo no fórum deles e você estava lá... apanhando... sozinho... — Jean pôde ouvir um som semelhante a um chute, não sabia exatamente no que, só que era perceptível a raiva que aquele movimento tão simples poderia transmitir naquele momento. — Não vou mais deixar ninguém te diminuir assim, não vou mais permitir isso... You're my only... I'm your only. — O seu pai não precisava dizer que o amava, Jean entendia quando ouvia aquelas palavras dele. — Você vai voltar para as aulas de karatê ou qualquer outro esporte de luta, quero que você aprenda a socar a cara daqueles...
A interrupção foi o que fez a curiosidade do garoto voltar e ele erguer o olhar, encarando o rosto cheio de marcas do tempo que o seu pai tinha, mas definitivamente, era um dos homens mais bonitos daquele país e não tinha nem como negar isso. Ele estava tão irritado e magoado que Jean esqueceu da dor em seu rosto, do sangue que sujava ainda o eu uniforme, ele só queria poder abraçar o seu pai e dizer que vai ficar tudo bem. — Não quero ouvir um não como resposta, dessa vez... é pro seu bem... — Talvez ele tenha percebido que era um dos que queria mudar o seu filho, modificar a forma como ele era e como agia, ainda que resistisse a algumas coisas, não conseguia mais pensar no quanto ele tinha sofrido com a violência do mundo só por ser diferente. — Vem, vou te ensinar como desorientar uma pessoa e se tentarem de novo, vai fazer do jeito que eu te ensinar aqui.
“Tá bom, papa”
Enquanto alguns filhos tinham o futebol para ajuda-los a ficar mais próximos de seus pais, Jean tinha a luta, porque foi assim que começaram a ter algum assunto entre eles. Passou a assistir boxe com o pai, as lutas de taekwondo e até o muay thai, no qual odiava ver tanto sangue, isso era só para agradar o seu pai. Apesar disso, ainda não tinha conseguido parar os assediadores da escola, mas pelo menos tinha uma história para contar para o seu pai quando chegasse machucado em casa, na visão dele, Jean não era mais o garoto frágil e sensível, ainda que continuasse sendo fora da bolha que seu pai havia criado sobre a realidade do filho.
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jeansui · 6 months
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⋆ ☾ 。 ㅤㅤ 𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐒.
o apartamento B2 da torre AURORA não está mais vago. quem se mudou para lá foi JEAN-BAPTISTE SUI CHUNG, que tem VINTE E OITO anos e, aparentemente, trabalha como CONTADOR DE HISTÓRIAS E É ESTUDANTE DE MESTRADO EM LITERATURA COREANA E CRÍTICA LITERÁRIA. estão dizendo que se parece muito com YOON JEONGHAN, mas é bobagem. não esqueça de dar as boas vindas!
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𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
15 de abril, sol em áries, lua em libra. demipanssexual, namorando.​ padrasto de pet. línguas faladas: coreano e francês (as vezes troca as palavras e tem sotaque forte). membro de uma família católica. aparência andrógina e roupas livre do padrão de gênero. cabelos longos, castanho escuro, levemente ondulado. mora no complexo a 7 anos.
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎:
Em Belleville, nasce um um jovem filho de um coreano-francês nascido de Fréjus e sua mãe é nascida de Jeju da Coreia do Sul. Em Paris, teve uma infância comum, uma adolescência difícil e o início de sua vida adulta um pouco complicada, a evolução de uma pessoa envolve muitas coisas e uma delas parte da questão de gênero e sexualidade, por isso que Jean cresceu em Paris, tendo a sua educação livre de todo o conservadorismo que existe em famílias coreanas mais tradicionais. A paixão pela literatura veio de sua mãe e a determinação de cumprir objetivos partiu de seu pai, que era o único que parecia não estar feliz com o rumo que seu filho tomava, não gostava dos cabelos dele serem grandes, nem do rosto andrógino, muito menos da forma delicada no qual ele se expressava, sendo a razão de Jean estar sempre conectado a coisas que se diziam “para garotos”. Tentou o futebol, foi bom, mas Jean odiava o esporte, depois foi para as lutas e, por mais que seu filho tenha sido excelente em suas escolhas, não seguiu em frente. Então, o último esporte que tentou e se deu bem, sendo o único que ele manteve, foi a patinação no gelo. E foi através desse esporte que conseguiu a bolsa para uma universidade na Coreia, escolha de Jean que, finalmente, havia agradado o seu pai, mesmo que o curso direcionado do garoto não fosse o que o homem queria. Jean decidiu viver sozinho, se mudando para o país sem qualquer hesitação e logo estava vivendo a sua vida da melhor forma que conseguia. O seu único objetivo era se formar para, talvez, se tornar escritor e conseguir realizar os sonhos que sua mãe nunca conseguiu fazer, ser a imagem que ela queria alcançar um dia e o casamento não lhe proporcionou isso, se tem alguém na família que realmente queria fazer com que se orgulhasse dele, esse alguém era a sua mãe e ninguém mais.
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biografia completa abaixo
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘:
No Nordeste de Paris fica a cidade de Belleville, pequena e tradicional, simples, que até o século 19 era um vilarejo da periferia que produzia vinho, mas no início do século 20, vieram os imigrantes e, dentre eles, diversos coreanos que transformou esse pequeno vilarejo em um espaço com diversas razões para se conhecer o lugar. Tem uma bela colina com uma das vistas mais bonitas da cidade do amor, é possível ver Paris em uma visão completa, um espaço livre de multidões de turistas e, mesmo assim, é um lugar com visitação frequente e um comércio seguro. Mesmo assim, é um lugar que parece estar parado no tempo, não só pelo aspecto do século 19 com prédios clássicos que rivalizam com o charme de Montmartre, é também uma área que se pode resumir com a palavra diversidade, relacionado a cultura diversa e por ser um ambiente historicamente artístico.
Essa introdução nos leva a história de Jean-Baptiste, um jovem filho de coreanos que tem um pai apaixonado pelo país no qual nasceu e totalmente desligado a cultura coreana, a única coisa que liga esse homem ao país é o fato de ter se apaixonado por uma coreana tradicional, bastante conservadora, mas definitivamente adorável que fez com que seu coração batesse um pouco mais forte. Seu nome foi escolhido por seu pai, mas sua mãe fez questão de ter um nome coreano e decidiu colocar Sui, uma conexão ao país que ia além de seu sobrenome. 
Seu pai é um coreano-francês nascido de Fréjus e sua mãe é nascida de Jeju da Coreia do Sul, dentro de casa, Jean é chamado de Sui e essa é a razão de atender quando é chamado por esse nome, a relação de seus pais foi toda alimentada com uma paixão avassaladora e um amor incondicional que fizeram o casal tomar suas próprias decisões sem qualquer questionamento, isso também inclui na criação de seu filho, o único que tiveram. Filho de uma professora de literatura, foi meio inevitável o interesse de Jean pela profissão, e se tornou uma pessoa determinada em seguir esse caminho. Em Paris, teve uma infância comum, uma adolescência difícil e o início de sua vida adulta um pouco complicada, a evolução de uma pessoa envolve muitas coisas e uma delas parte da questão de gênero e sexualidade, por isso que Jean cresceu em Paris, tendo a sua educação livre de todo o conservadorismo que existe em famílias coreanas mais tradicionais.
A educação e a criação dele partiu de sua mãe, com os dois trabalhando e fazendo o que era possível e impossível para dar o melhor para Jean, conseguiram através de suas profissões criá-lo como um príncipe (ou uma princesa), não eram ricos, mas conseguiam fazer as vontades e se dedicarem para que Jean crescesse muito bem servido. O pai é dono de uma karaoke bem famosa entre os turistas que visitavam o vilarejo e sua mãe é professora. Jean desenvolveu bem a sua criatividade, sendo excelente em contar histórias que prendiam a atenção de todas as pessoas que ouvia, devido à imensidão de coisas novas e criativas que envolviam a mente de Jean. Também veio a questão da aparência, nem mesmo os seus pais esperavam um rapaz tão bonito e carismático, atraindo olhares de todas as direções, fazendo também que se tornasse um jovem rapaz popular na escola, quase igual aos dramas coreanos em que o jovem perfeitinho era mais famoso que os rapazes rebeldes. Era um verdadeiro príncipe que fazia com que todos se apaixonassem fácil por ele.
A paixão pela literatura veio de sua mãe e a determinação de cumprir objetivos partiu de seu pai, que era o único que parecia não estar feliz com o rumo que seu filho tomava, não gostava dos cabelos dele serem grandes, nem do rosto andrógino, muito menos da forma delicada no qual ele se expressava, sendo a razão de Jean estar sempre conectado a coisas que se diziam “para garotos”. Tentou o futebol, foi bom, mas Jean odiava o esporte, depois foi para as lutas e, por mais que seu filho tenha sido excelente em suas escolhas, não seguiu em frente. Chegou a colocá-lo no boxe, corrida, entre outros esportes majoritariamente masculino até que desistiu de tentar moldá-lo como queria, Jean tinha personalidade própria e desejos que não conseguia se desviar, por mais que o patriarca tentasse. Então, o último esporte que tentou e se deu bem, sendo o único que ele manteve, foi a patinação no gelo.
E foi através desse esporte que conseguiu a bolsa para uma universidade na Coreia, escolha de Jean que, finalmente, havia agradado o seu pai, mesmo que o curso direcionado do garoto não fosse o que o homem queria. Jean decidiu viver sozinho, se mudando para o país sem qualquer hesitação e logo estava vivendo a sua vida da melhor forma que conseguia. O seu único objetivo era se formar para, talvez, se tornar escritor e conseguir realizar os sonhos que sua mãe nunca conseguiu fazer, ser a imagem que ela queria alcançar um dia e o casamento não lhe proporcionou isso, se tem alguém na família que realmente queria fazer com que se orgulhasse dele, esse alguém era a sua mãe e ninguém mais.
𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 𝐒𝐄𝐔 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐌 𝐄𝐒𝐓𝐀́ 𝐄𝐌 𝐇𝐀𝐍𝐄𝐔𝐋 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐄𝐗? 
A decisão de ir morar em Haneul partiu nos primeiros anos que viveu na Coreia, com pouco dinheiro, mesmo tendo a ajuda de sua família, não conseguiu nenhum emprego que lhe rendesse um bom salário e rendeu em um lugar que fosse barato, perto de tudo e que fosse tudo o que precisasse para conseguir pagar as contas no fim do mês. O emprego que conseguiu ajudava muito nas despesas, mas é a mesada que recebe de seus pais que paga o aluguel e as contas do mês, por isso decidiu viver naquele lugar e, mesmo assim, dividindo as despesas com outra pessoa ou não conseguiria fechar o mês no azul. Para os seus pais, o endereço em que Jean está vivendo é diferente, um lugar melhor e com umas fotos mais bonitas, só para não deixá-los preocupados, já que eles não conheciam Seoul tão bem quanto poderia parecer.
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