#˛ ⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ⠀ 𝐞𝐯𝐞𝐧𝐭 ⠀ ⠀ 、 ⠀ ⠀ welcome festival‚ plot drop.
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hofferscn · 7 months ago
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na visão de astrid, toda aquela festividade não passava de perda de tempo. não concordava com a forma com que merlin estava lidando com a situação, retirando os perdidos de vista pelos últimos cinco dias e depois inserindo-os no reino com uma festa de boas vindas. eles eram bem-vindos? por quem, exatamente? também não entendia o que os moradores dos outros reinos tinham feito para serem punidos daquela forma, sendo retirados de suas casas, de suas famílias, para presenciarem um erro da magia. os perdidos não eram problema dos reinos, eram problema de merlin e toda aquela terceirização da responsabilidade fazia com que a cabeça de astrid pulsasse em desconforto.
em prol da diplomacia e do coração puro de seu marido, decidiu dar uma chance para o evento e, se fosse ser sincera, por vezes se arrependia. fosse dos assuntos que era obrigada a ouvir, da falta de educação dos perdidos ou a forma que interagiam com os dragões, como se fossem bichos de estimação ou máquinas mortais que não mereciam empatia. se viu se retirando de cena várias vezes, tanto para procurar os abraços de soluço quanto para acariciar stormfly em meio a todo aquele caos. foi preciso o dia inteiro para conseguir, de fato, relaxar e não olhar para os perdidos como uma grande ameaça. porém quando finalmente estava conseguindo se divertir, ouviu boatos sobre as estrelas terem sumido.
demorou muito para perceber que aquilo era um problema real, tanto que no meio de tantos olhares desesperados, astrid só estava confusa. não tomava partido, não questionava o que estava acontecendo e deixava tudo nas mãos de merlin, tanto a explicação quanto a resolução, por acreditar ser o único responsável. e, sendo sincera, a único capaz de entender aqueles sinais confusos também. porém recebendo a ordem para voltarem ao salão, logo depois do feiticeiro sinalizar que aquilo era um aviso, astrid entendeu a seriedade da situação.
uma bagunça foi instaurada, como esperado, então não era uma surpresa que sua primeira reação tenha sido uma tentativa de organizar a entrada no local seguro. óbvio que muitos não lhe ouviam e estavam tão preocupados com a própria sobrevivência que não era um problema pisotear roupas e pés, mas ainda assim tentava. pessoas de idade e crianças estavam naquele tumulto e precisava mantê-las pelo menos fisicamente seguras. como poderia se considerar uma guerreira se não presasse pelo bem estar dos mais vulneráveis?
poderia não concordar com merlin e fazer completamente diferente se tivesse a chance, mas não se negava a tentar controlar o caos quando o percebia. não era mais sobre ele ou sobre os perdidos, era sobre vidas.
queria acreditar que estavam seguros e que nada iria acontecer com mais ninguém naquela noite, porém a fala de nala a desconcertou. os reinos estavam em perigo? a ilha de berk, seu povo, seu clã estava em perigo? não poderia ser, merlin havia prometido que todos estariam seguros e que logo toda aquela situação estaria resolvida! astrid bufava em ira, ainda que sem saber exatamente pelo quê. não saber como seu povo estava? se sentir traída sobre a segurança dos reinos que aparentemente nunca existiu? a incerteza a cerca do que causou a queda de pride lands? o que aconteceria com o restante dos reinos?
o ódio lhe servia como munição para ir atrás de soluço e tentar, de alguma forma, minimizar aquela sensação de impotência. precisava procurar os seus e protegê-los, já que merlin não poderia mais prometer segurança aos presentes ali. uma conversa breve com o marido e os passos foram acelerados para procurar mary anne, chloe, sigrid, bridget e verona. apesar de ainda se sentir dividida sobre a presença delus na própria história, não poderia colocar seus sentimentos acima daquelas vidas e foi por isso que fez questão de escoltá-lus de forma segura até o centro de contenção de crise, cortando os céus montada em stormfly, em companhia de mais cinco dragões de confiança.
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observação para os citados ( @paidedragao, @coughdropps, @perdidadragon, @atchooooooooooo, @chloewcldron & @richestobones ): apesar da iniciativa da astrid em tirar os perdidos de berk do local do baile, não se sintam obrigados a participar dessa trama. os personagens podem ter ido embora de outra forma, ter se recusado a subir no dragão, terem se perdido da astrid ou qualquer outra coisa que queiram.
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campcis · 7 months ago
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(tw: transtorno de estresse pós-traumático) a destruição de pride lands foi como um lembrete de que, apesar de estar em um mundo fantasioso, a realidade sempre se fazia presente e não conseguiria fugir dela por muito tempo. os estrondos, gritos e correria só levavam laís para um local em sua mente que ela nunca havia acessado e, se não fosse por uma alma bondosa, ela não teria conseguido voltar para o salão a mando de merlin. se não fosse pela alma bondosa, ainda estaria sentada no jardim, abraçando as próprias pernas e se questionando o que deveria fazer. o coração estava tão acelerado quanto a respiração e, a partir dali, não conseguiu prestar atenção em mais nada. se lembra vagamente de ter desmaiado e acordado em uma das camas da central de contenção de crise, no dia seguinte.
lembrava-se da palavra "escolhida" escrita na palma quando acordou exasperada no meio da noite e, se não fosse pela dor forte no local, acreditaria mesmo que nada daquilo passou de um sonho. os olhos âmbar estavam fixos nas palmas, como quem tentava lê-las, buscando informações que sequer sabia se teria um dia. a noite tinha sido confusa, não conseguia entender o que era fantasia e realidade, mas sabia que havia acordado com a sensação de sangue nas mãos, ainda que não o visse.
(tw: menção à sequestro, morte e a assassinato) ao longo do dia, se recordava de alguns detalhes a mais sobre o sonho, mas toda a experiência era solitária demais pois àquela altura apenas investigações eram feitas, não recebiam qualquer explicação por parte da academia de magia. laís nunca antes havia se sentido tão amargurada, desamparada e vulnerável. conseguia se ver sentada e amarrada em um momento, assim como havia passado os últimos meses, mas logo em outro, se via largando uma faca ensanguentada com um corpo desfalecido à frente. sempre que pensava no sonho, no corpo de seu sequestrador jogado no chão, as mãos tremiam como se realmente o tivesse matado. como se realmente tivesse que esconder um crime e um corpo, como se realmente tivesse se vingado de alguém e feito justiça com as próprias mãos. não era assim, acreditava não ter um pingo de maldade em seu coração, então por que não se sentia culpada pelo que fez—sonhou?
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rodzrick · 7 months ago
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a percepção de jordan sobre a festividade foi modificada diversas vezes durante o dia. os chás, os tapetes, os dragões... tudo parecia muito longe de sua realidade, mas nada chegava aos pés do baile. se antes havia tido dificuldade de capturar a magia nas pequenas coisas, ali ficava tudo claro. a música orquestral que poderiam facilmente estar sendo tocada por anjos, a comida cujo sabor nunca havia experimentado antes e a bebida que, por mais que ingerisse, nunca terminava zonzo e sem filtro. não tinha do que reclamar, estava tudo perfeito e a mente fugia um pouco de seus problemas reais, pelo menos até o pequeno caos se instalar por causa das estrelas desaparecidas.
entendia de espaço e atmosfera o suficiente para saber que aquilo não era possível, então foi um dos primeiros a se preocupar com a situação. os olhos buscavam os personagens originais, principalmente merlin, o rei, fadas; seres que poderiam lhe dar respostas e acalmar aquele mar de pessoas começando a se desesperar. parecia algo pequeno, alguma falha na magia que eles tanto esbanjavam, mas jordan entendeu que era sério quando o feiticeiro gritou para que eles se retirassem do local aberto e voltassem para o grande salão. a forma com que as pessoas que conheciam o reino tão bem se portavam fazia com que jordan temesse pelo futuro, e de nada ajudava a expressão confusa no rosto de merlin.
tão onisciente, como não sabia o que estava acontecendo? ele havia criado todo aquele reino, era o único que não poderia não saber!
a respiração, antes acelerada, foi se acalmando conforme as coisas pareciam se resolver sozinhas. não tinham mais estrondos, gritos, questionamentos e as estrelas até tinham voltado a brilhar no céu. esperava alguma ordem, uma liberação para que pudessem voltar para o centro de contenção de crise, ou pra qualquer lugar onde estivessem seguros de verdade, mas foi surpreendido pela fala de nala e tudo que se sucedeu. o reino ruiu, nada poderia ser feito sobre isso. a sensação de impotência percorreu o corpo de jordan, quase como se algo nele também tivesse morrido. se preocupava com a própria realidade, com como os filhos estavam e como o mundo estava lidando com tamanhos desaparecimentos. àquela altura, todos já haviam notado que algo estava errado, certo?
ansiava tanto por respostas que não conseguia parar de pensar, era como uma tortura. um ciclo do qual não conseguia escapar.
( tw: menção a crise de ansiedade ) os passos eram erráticos, apesar de saber que seu objetivo final era a cama designada para si. ainda assim não sabia se conseguiria dormir e ouvir a conversa entre peter e clarion de nada ajudou. se antes se questionava sobre as pessoas na sua realidade, o bem estar dos filhos, agora se questionava sobre a vida dos mesmos. quanto mais o coração apertava e acelerava, mais jordan se afundava nas incertezas. não saberia o que fazer caso perdesse os gêmeos, não tinha forças para recomeçar mais uma vez e todos os sintomas ansiosos que o corpo apresentava lhe faziam se lembrar disso mais do que nunca. não podia perdê-los, não podia se perder.
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