campcis

[campcis]

prompt: "still trying to make me blush, huh?"

onde: the mist.

com quem: @sangvinario.

ao escutar a fala, laís riu. era alguém facilmente impressionável e sabia disso, porém ali, só estava reconhecendo as boas habilidades que via. "te juro que a intenção não é essa, mas não consigo só ficar parada aqui sem elogiar sua mira!" exclamou em empolgação, apenas porque nunca tinha visto uma mira tão certeira antes. aproximava-se do painel de dardos, apontando para os últimos que haviam sido jogados como quem provava um ponto óbvio. "tentei fazer algumas aulas de arco quando mais nova. acho que dá pra perceber o resultado disso só olhando pros dardos." em contrapartida, apontou para os que haviam sido jogados por ela, bem longe do centro. porém com o bom humor de sempre, não se deixou abater pela derrota; o importante era se divertir, afinal. "você tem alguma dica? me ajudaria dormir melhor a noite, saber que acertei pelo menos uma vez no meio."

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prompt: "does it ever get tiring, being so beautiful?"

onde: livraria dusty books.

com quem: @hunternato.

desde que haviam concedido maior liberdade aos perdidos, laís tentava conhecer mais daquele mundo. tendo crescido cercada de histórias de princesas, estar em um local repleto de magia era pura aventura e por isso se interessava tanto pelos estabelecimentos espalhados pelo reino, dos mais badalados aos mais calmos. os visitava de coração aberto, pronta para conversar com as pessoas e aprender o que fosse, ou só ficar sentada na frente de um grande livro, como estava no momento. o folheava, lendo cada palavra com atenção, mas a voz próxima a desconcertou tanto quanto o conteúdo da fala. "eu—obrigada." a resposta educada veio em automático, sendo impossível conter o desviar de olhar e as bochechas assumindo tom rubro. não estava acostumada com elogios, principalmente os mais diretos. "bem que avisaram que você pegava as pessoas de surpresa." com os olhos já baixos, encarando o livro, passou o indicador por algumas das frases escritas ali para que ele soubesse que aparecia em sua leitura. era o livro sobre a história da branca de neve.

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(tw: transtorno de estresse pós-traumático) a destruição de pride lands foi como um lembrete de que, apesar de estar em um mundo fantasioso, a realidade sempre se fazia presente e não conseguiria fugir dela por muito tempo. os estrondos, gritos e correria só levavam laís para um local em sua mente que ela nunca havia acessado e, se não fosse por uma alma bondosa, ela não teria conseguido voltar para o salão a mando de merlin. se não fosse pela alma bondosa, ainda estaria sentada no jardim, abraçando as próprias pernas e se questionando o que deveria fazer. o coração estava tão acelerado quanto a respiração e, a partir dali, não conseguiu prestar atenção em mais nada. se lembra vagamente de ter desmaiado e acordado em uma das camas da central de contenção de crise, no dia seguinte.

lembrava-se da palavra "escolhida" escrita na palma quando acordou exasperada no meio da noite e, se não fosse pela dor forte no local, acreditaria mesmo que nada daquilo passou de um sonho. os olhos âmbar estavam fixos nas palmas, como quem tentava lê-las, buscando informações que sequer sabia se teria um dia. a noite tinha sido confusa, não conseguia entender o que era fantasia e realidade, mas sabia que havia acordado com a sensação de sangue nas mãos, ainda que não o visse.

(tw: menção à sequestro, morte e a assassinato) ao longo do dia, se recordava de alguns detalhes a mais sobre o sonho, mas toda a experiência era solitária demais pois àquela altura apenas investigações eram feitas, não recebiam qualquer explicação por parte da academia de magia. laís nunca antes havia se sentido tão amargurada, desamparada e vulnerável. conseguia se ver sentada e amarrada em um momento, assim como havia passado os últimos meses, mas logo em outro, se via largando uma faca ensanguentada com um corpo desfalecido à frente. sempre que pensava no sonho, no corpo de seu sequestrador jogado no chão, as mãos tremiam como se realmente o tivesse matado. como se realmente tivesse que esconder um crime e um corpo, como se realmente tivesse se vingado de alguém e feito justiça com as próprias mãos. não era assim, acreditava não ter um pingo de maldade em seu coração, então por que não se sentia culpada pelo que fez—sonhou?

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Susan Sontag, from As Consciousness Is Harnessed to Flesh: Journals and Notebooks 1964-1980

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HUNTER SCHAFER as JULES VAUGHN Euphoria: S01E04 (Shook Ones Pt. ll)

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SEX AND THE CITY (1998–2004) 6.13 Let There Be Light

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my love language: making sure you feel safe enough to be vulnerable with me.

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julia dalavia via instagram

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Rose Ausländer, tr. Eavan Boland, from After Every War: Twentieth-Century Women Poets; "My Nightingale"

[Text ID: "Her honey-brown eyes / and her loveliness"]

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JENNIFER CONNELLY 🩰 ÉTOILE / BALLET (1989)

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xo great things take time xo

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Adonis, tr. by Khaled Mattawa, Selected Poems