Tumgik
#é de facto uma pena
anditwentlikethis · 1 year
Text
“Presidente da FPF condena os assobios a João Mário em Alvalade”
oh noooo 😔😧😖  that’s me if I gave a fuck but girl-
1 note · View note
livrosencaracolados · 9 months
Text
"Um Ano Inesquecível"
Tumblr media
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A cada estação do ano corresponde uma história típica do quotidiano de qualquer adolescente: as vivências, as emoções, os problemas, as dúvidas, os amores, as desilusões… momentos inesquecíveis e surpreendentes que deixam suaves memórias para mais tarde recordar. Este é um livro sobre esses instantes: uma fascinante viagem de inverno e uma paixão inesperada (Paula Pimenta), um outono decisivo (Babi Dewet), uma paixão que floresce com a primavera (Bruna Vieira) e um amor ardente de verão (Thalita Rebouças). Quatro histórias escritas a quatro mãos sobre jovens que experimentam vivências e sentimentos tão intensos que dificilmente irão esquecer.
Aᴜᴛᴏʀᴀs: Paula Pimenta, Babi Dewet, Bruna Vieira e Thalita Rebouças.
-------------------------------------------------------
ALERTA SPOILERS!
-------------------------------------------------------
O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Em "Enquanto a neve cair", uma Mabel apaixonada descobre que o alvo dos seus afetos acabou de ficar solteiro e, esperançosa no que pode vir a acontecer entre os dois, engendra um plano para partilharem uma tenda na dormida que vão fazer em casa dos amigos. Ora, quando os pais decidem surpreendê-la com uma viagem à neve de última hora, todas as suas intenções para a última semana de férias caem por terra. Para a Mabel, o cenário idílico das montanhas brancas do Vale Nevado mais parece um pesadelo, algo que ela não deixa de dizer aos pais, ganhando assim o "prémio" de não puder tocar no telemóvel a viagem inteira. Quando o seu avião finalmente aterra no Chile, uma Mabel muito contrariada apercebe-se de que, afinal, não sabe nada sobre esqui...e que o Igor não é quem ela pensava que era. Felizmente para ela, ambas a sua falta de equilíbrio e o seu coração partido têm uma solução, e é entre as pistas, num lindo instrutor de esqui, que ela a vai encontrar.
Os pais da Ana Júlia têm sonhos grandes para ela, expectativas claras para o seu futuro, e sendo que ela própria não se consegue lembrar de outro rumo a seguir, resigna-se a ser advogada. Com a ideia de dar à filha a vantagem da experiência, o pai da Ana consegue que um amigo advogado a aceite como estagiária, e é desta forma que a rapariga acaba por passar todas as tardes do seu último ano de secundário numa firma. A vida da Ana Júlia torna-se assim banal e repetitiva, pelo menos até, no seu caminho rotineiro para a firma, se passar a cruzar constantemente com um músico de rua carismático que lhe quer atrair a atenção. Ela não liga nada à música, o facto de o seu nome vir de uma canção de Los Hermanos só piora esse sentimento, mas quando João Paulo, chamado assim em honra dos Beatles, se infiltra no seu quotidiano e lhe dá um gosto da beleza das melodias, a Ana abre mão do cinismo e dos podcasts a favor da alegria e do ritmo. Viciada nas novas sensações que o rapaz a fez sentir, a Ana Júlia faz-lhe um pedido, consciente de que o seu tempo juntos está a chegar ao fim: para a ajudar a formar memórias que valham a pena recordar quando ela se entregar ao Direito. Em "O som dos sentimentos", uma rapariga presa à seriedade e à lógica encontra uma futura estrela musical cheia de vida e de amor para dar, e experiencia a magia do outono como nunca antes.
"A matemática das flores" acompanha Jasmine, uma miúda fora da caixa com sonhos reprimidos por pais protetores, que se arrisca a não seguir para a universidade por falhar a matemática. Ela odeia a disciplina com tudo em si, e o professor ser quem é só piora as coisas, mas a ideia de ficar para trás enquanto todos os seus amigos avançam na vida é muito mais assustadora do que um par de números. Mais por iniciativa da mãe do que por sua, a Jasmine aceita ter aulas de apoio com o horrível professor Carvalho todas as tardes depois da escola, para recuperar no que está para trás, mas quando o rapaz enigmático que viu no metro inesperadamente se torna no seu tutor, as equações deixam de lhe provocar tantas dores de cabeça. Para não reprovar, a rapariga tem que ter uma nota quase perfeita no exame, como compensação, mas os perfumes da primavera não lhe vão facilitar a vida, e o brotar de uma paixão pelo David pode custar-lhe o futuro.
O primeiro amor da Cacá trocou-a por um cavalo, a Inha foi humilhada e traída pelo namorado e a Tati...bem, a Tati nasceu com o nome mais estranho do mundo, isso já é castigo suficiente. Para ultrapassar as suas dores, o trio inseparável decide aproveitar bem o verão, bronzear até não dar mais e, por uma vez, afastar-se do drama (na verdade, só a Inha é que quer isso, a Cacá tem todos os príncipes europeus solteiros na mira e a Tati arrancaria o próprio pé por um minuto de fama). Os dias pacatos ao sol das amigas são interrompidos quando sai a notícia de que o Wylsinho, irmão da Tati e futebolista medíocre, está a namorar com a funkeira mais badalada do momento, Keillinha Kero-Kero. Daí em diante as raparigas tornam-se famosas por associação, subcelebridades, e na altura do Carnaval, juntam-se à Kero-Kero no camarote privado com a vista mais fantástica dos desfiles. É entre canções, bailados e festa que a Cacá encontra um verdadeiro príncipe, herdeiro do grande império da paçoca, que a Tati finalmente sente o sabor da fama e que a Inha dá de caras com um galã de olhos cor de quivi, que a faz esquecer o nome do terrível ex. Em "Amor de Carnaval", as melhores amigas vão passar por tantas alegrias como tristezas, mas fá-lo-ão juntas.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: Bastante básica, honestamente. Não há grande coisa a dizer da escrita das partes do inverno e do outono, a do verão é bastante engraçada mas repete-se demasiado e a da primavera...tirou-me um pouco do sério. Ei de me expandir mais à frente mas, resumidamente, na primavera é-nos dito tudo, timtim por timtim, ao ponto de a autora nunca se preocupar em desenvolver os seus personagens porque pode simplesmente dizer que o fez, em vez de o mostrar. Para além disso, o diálogo não é nada natural.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: A nível de enredo, tenho de destacar algumas coisas, como o facto de a conclusão de "O som dos sentimentos" estar mais preocupada em satisfazer os desejos dos leitores do que em fazer sentido. O conto foi ótimo, encantador e o meu favorito no livro, mas teria sido muito mais interessante se se alicerçado mais na ideia de as pessoas entrarem na nossa vida por "uma razão, uma estação ou uma vida inteira", e tivesse aplicado a segunda instância ao João Paulo, em vez de nos atirar com um final feliz convencional que tira poder à narrativa. Como já mencionei, "A matemática das flores" é um trabalho preguiçoso, estando cheio de drama pouco credível, uma incapacidade de puxar a história para a frente de maneira tangível e não permitindo retirar praticamente nada da sua leitura, nem um momento agradável. Os maiores problemas da Jasmine são inteiramente provocados por ela, aliás, o conflito principal era completamente previsível e evitável se ela e o David tivessem parado para pensar, mas preferem não o fazer e depois agir como se o mundo fosse acabar amanhã (quase dá vontade de concordar com a bully). É tudo genuinamente mal pensado, e isso está evidente. Já a nível do "Amor de Carnaval", o enredo é um desperdício de potencial. Ele começa extremamente divertido, de partir a rir, por parecer uma s��tira do formato geral das comédias românticas, e para aí até meio do capítulo, isso é muito bem conseguido. Infelizmente, no momento em que o Guima decide dar uma de Ross Geller, o efeito satírico vai pelo cano abaixo e a história torna-se numa comédia romântica a sério, algo visto pela forma como a narradora se irrita com a Inha por esta não se querer atirar para os braços de um rapaz questionável. Não digo nada sobre "Enquanto a neve cair" porque a Paula Pimenta, apesar dos seus defeitos, soube dar ao seu capítulo pernas para andar.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Tanto a Mabel como a Ana Júlia são protagonistas bastantes sólidas. Os seus defeitos estão à flor da pele e é claro desde o início o que é que está a impedir o crescimento de cada uma delas. Tendo em consideração o facto de as suas respetivas estações não serem muito longas (em páginas), as autoras fizeram um ótimo trabalho no desenvolvimento das suas heroínas. Paula Pimenta usa uma experiência de quase morte como catalisadora da evolução da Mabel, dando à rapariga a hipótese de provar que a sua atitude arrogante é apenas um escudo e que, na verdade, ela é apenas como qualquer outra miúda de 14 anos: faz-se de crescida para esconder o facto de ser influenciável e insegura. É impossível não ter compaixão e ela floresce em termos de confiança e bondade. A Ana Júlia, por outro lado, é pessimista e vive com uma nuvem negra em cima da sua cabeça, não entendendo a leveza das pessoas da sua idade e usando, por isso, o julgamento para se defender. Ela sabe que tem uma inteligência superior mas sente-se perdida, então faz tudo o que os pais mandam para não ter de lidar com a incerteza que a atormenta. É a influência de um certo músico, que aparece na sua vida tão subitamente como um meteoro, que lhe abre o olhar para o valor das pequenas coisas e a faz querer viver a sério, o que também a leva a apreciar mais as pessoas à sua volta. No final da sua parte, ela é uma pessoa diferente, mais decidida e com rumo, e é um prazer estar lá para ver. Agora...a Jasmine dá-me cabo do juízo. Já falei um pouco sobre ela mas é o epítome do clichê de uma miúda de 17 anos: é imatura, rude, coloca todos os que conhece em caixinhas (imaginem não se puder atirar um adjetivo genérico para a cara de alguém que só se viu uma vez, eu não sei se consigo), cria filmes com tudo, inventa que os pais não lhe dão liberdade que chegue quando nem sequer é responsável...podia continuar mas acho que me dei a entender. Dá a sensação de que a escritora queria criar alguém com que o leitor se pudesse identificar, mas as tentativas são tão forçadas que fazem o oposto. Uma das coisas que mais me irrita é a questão de ela não ter ideia do que vai seguir na universidade, um dos seus problemas principais, ser resolvida com um estalar de dedos, do nada, quando a autora se lembra de nos dizer que, afinal, a Jasmine sempre soube o que queria e até já andou a fazer por isso, mas que, aparentemente, decidiu mentir ao leitor logo nas primeiras páginas sobre isso. Não tem nexo nenhum. Ela não amadurece realmente, todas as suas supostas consequências acabam por se revelar prémios e os outros personagens só existem para a fazer parecer melhor pessoa, alvo de pena ou para realizar os seus desejos. É desconcertante a habilidade da autora de criar uma peste com tão pouco tempo de antena. Finalmente, o trio maravilha do verão é um máximo e dá vontade de abraçar, isto é, até duas das amigas se juntarem à narradora e pressionarem a Inha ao limite para ela perdoar um idiota devido a uma tecnicalidade, porque ela nunca encontrará alguém como ele outra vez (onde é que já ouvi esta? ah sim, em todas as comédias românticas onde há uma relação tóxica). A Flávia é a única que mostra algum amor próprio e pensamento coerente, e dá uma pena terrível quando ela volta ao 0 devido à pressão exterior. Não a culpo, culpo todos à sua volta, são terríveis.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: A este ponto já não estou a dizer nada de novo, os casais das estações frias são adoráveis (especialmente a Ana e o João, ele tem a personalidade de um cachorrinho fofinho e não aceito críticas), se ignorarmos o aparente vício das autoras brasileiras em criar pares com idades em que dois ou três anos de diferença tornam a leitura desconfortável. Quanto aos meses mais quentes...o David é um idiota quase tão grande como a Jasmine (ainda bem que duas pessoas com complexos de vítima se encontraram, podem fugir do resultado das decisões que tomaram conscientemente juntos) e é bom que me tirem o Guima da frente, e rápido, já não posso com o senhor "Oh mas como é que ele não tem nenhum defeito? Espera...ele quase destruiu a vida da protagonista e traiu a antiga namorada, ups!". Exigo justiça para a Inha!
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Procrastinei imenso acabar esta obra, não é o tipo de livro que prenda o leitor.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Tudo o que este livro tinha de fazer era oferecer quatro histórias de amor reconfortantes e suaves que deixassem o leitor a suspirar e melhorassem o seu dia, não é pedir muito. Memórias disto não quero, o livro é para vender.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Na verdade, como direi a seguir, não aconselho a leitura, mas se tiverem de ler (não têm, amigos, não têm), suponho que não haverá problema a partir dos 13 anos, apesar de romance não ser uma prioridade nessa idade e de este livro ter alguns maus exemplos do que é uma relação.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Eu realmente apreciei uma boa parte da obra, o problema foi o facto de os capítulos bons estarem todos no início, ou seja, os fatores que me tinham deixado entusiasmada foram-se esvaindo da minha memória à medida que o clima ia (literalmente) aquecendo. Temo que o que é bom aqui não seja fabuloso ao ponto de justificar aguentar-se o resto, há por aí contos românticos que valem muito mais a compra. NÃO RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Um Ano Inesquecível, Thalita Rebouças - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
16 notes · View notes
kuronekonerochan · 10 months
Text
Rant gigantesco sobre Portugal, políticas, e parafraseando mal de propósito o nosso Salgueiro Maia, o estado a que esta merda chegou.
Como o pessoal tuga online sabe há um certo subreddit tuga conhecido, dito de maneira simpática, pela sua afinidade pela ala direita do espectro político, pela sua crítica à imigração (apesar de terem familiares emigrados pela Europa fora, América, etc, alguns estarem eles próprios emigrados fora do país, e uma grande percentagem estarem constantemente a falar sobre terem que emigrar eles próprios...e também uma percentagem não tão insignificante assim de bolsonaristas que se esqueceram que são eles próprios imigrantes em Portugal), críticas às políticas sociais e apoios como subsídios de desemprego e rendimento social de inserção (das quais muitos se descaem e acabam por confessar sem se aperceberem que são beneficiários destas mesmas políticas sociais).
Como disse, estava a ser simpática. Se for objectiva, é um antro de racismo e xenofobia que me deixa envergonhada de ser compatriota desta gente. E é também claramente uma comunidade de extrema direita de indivíduos delirantes que acha que ainda vai ser rico, se ao menos lhes baixassem um bocadinho os impostos, em vez da realidade de que lhes bastava 3 meses de desemprego ou doença para ficarem endividados na penúria, e que sem o estado social que tanto criticam seria menos de um mês. Claramente também não têm conexão entre o tico e o teco naquelas cabecinhas (ver a dissonância cognitiva relativa à e/imigração acima).
Indivíduos para os quais as sanguessugas do sistema são sempre os outros, nunca eles, aqueles que nunca vão ficar doentes, nunca vão ficar desempregados, que quando emigrarem porque "este país é uma merda e só vai piorar" vão ser bons imigrantes para onde forem, não é como os outros imigrantes "que para aqui vêm dar cabo do nosso país". Porque são sempre os outros que são uma merda, por eles "fazia-se uma limpeza e este país andava para a frente".
Porque é que estou neste sub? Porque não quero ficar confinada à minha bolha ideológica e deixar-me enganar a pensar que no meu país todos pensam como eu. Também para me obrigar a contactar com outras ideologias e ver as críticas que fazem às minhas, ver também se me identifico com alguma parte de outra ideologia. No fundo para me forçar a manter pensamento crítico, a tentar perceber a realidade de forma mais objetiva no seu todo e não cair no conforto do meu subjectivo, não me deixar tão exposta ao mesmo loop de opiniões que acabe por ser indoctrinada numa versão da "realidade" que não é de facto real. Confesso no entanto que quanto mais contacto com "o outro lado" mais segura estou que, mesmo que eu não esteja certa, eles estão definitivamente errados. Empatia, simpatia, compaixão e preocupação com o próximo parecem conceitos alienígenas naquele sub. Não saio porque acho que é mesmo importante saber que quando saio de casa, uma parte significativa das pessoas com quem interajo pensa assim. No entanto é tóxico, ptt como todos os venenos, limito a minha exposição ao mínimo necessário.
Atenção que não estou aqui a criticar diferentes opiniões políticas, pelo menos as moderadas. É legítimo ter opiniões diferentes sobre carga fiscal, alocação e aplicação dos fundos do estado, etc. É o que significa viver em democracia, poder discordar mas ainda assim respeitar a opinião dos outros.
E para o pessoal do "não ligo a política", tudo nas nossas vidas É política. E a política É o que tem o poder para mudar as nossas vidas, quer para melhor quer para pior. "Ai mas não muda nada". Pode haver áreas em que os cidadãos consigam ter mais voz direta que noutras, é verdade, mas também é verdade que quantos mais há do "não ligo, não percebo, não vale a pena", pior as nossas vidas vão ficando. A minha avó de 85 anos de iniciativa própria e com muitos problemas de saúde vai votar, não há desculpa para adultos saudáveis não se darem a esse trabalho. Não são crianças, já deviam ter passado a fase da birra do "não gosto, não faço". Já são crescidinhos e sabem ler, usem essa faculdade, da qual muitos dos nossos antepassados infelizmente não gozaram, para ler nem que seja na diagonal o programa dos partidos. Façam o mínimo do dever cívico.
Voltando ao infame sub, bora lá dar um rant gigantesco e desorganizado sobre um dos temas preferidos...
"O imigrante que não quer trabalhar e vem para cá arruinar o país e abusar do nosso sistema que isto é só direitos e subsídios."
Não me dou ao trabalho de debater isto nos comentários lá. Primeiro porque pessoas sem o mínimo de consideração e compaixão pelo próximo que acham que o mundo gira em redor deles, xenófobos, racistas, homofóbicos, retrógrados não merecem sequer resposta. Segundo porque isto aqui é mais um desabafo, ventilação emocional das respostas a estas falácias que sei como responderia e tenho opinião formada sobre o assunto, apesar de preferir ser mosca na parede, infiltrada e invisível naquele covil.
Ok, é agora, juro:
Através das políticas dos sucessivos governos nas últimas décadas, uma grande parte dos portugueses de gerações mais novas foi forçado a emigrar e ao contrário das gerações anteriores, não vão voltar. Por isso a emigração é necessária porque precisamos de trabalhadores jovens a descontar e até de crianças que eventualmente cresçam cá e ajudem a renovar a população activa e assim contribuindo para as pensões dos portugueses mais idosos (vamos todos chegar a velhos, se tivermos essa sorte, embora muitos pareçam esquecer-se disso). A culpa de os portugueses jovens terem emigrado não é dos imigrantes. Quanto muito é de outros portugueses com poder de decisão. A questão da imigração poder estar descontrolada também não é dos imigrantes, é dos políticos portugueses.
Side rant: A título pessoal e fora deste argumento, tenho a dizer que acho que todas as pessoas têm o direito a procurar melhores condições de vida e a questão da legalidade da emigração é uma hipocrisia em si mesma. Da mesma forma que considero que todos os seres humanos têm direito à saúde e a proteção na doença, à habitação, à educação, direito a comida, água, paz, liberdade religiosa, sexual e de expressão (que termina quando põe em causa todos estes direitos do outro). No fundo todos temos o direito de vivermos com dignidade.
No entanto, isto é um mundo cão que, até atingirmos um nível civilizacional mais próximo do utópico, há de facto considerações que exigem que haja controlo de migrações. Os factores económicos não são a razão disto (a economia são pessoas, não é um fenómeno aleatório e imprevisível natural e portanto os problemas económicos são problemas causados por pessoas). São apenas a condicionante que impõe questões de segurança, saúde pública e gestão de recursos limitados que no final põe em causa a dignidade humana por infelizmente não ser possível dar uma vida digna, com direito a tudo o que já disse, a todos os que migram em busca disso. Por isso é importante haver políticas de imigração que prejudiquem o menos possível as pessoas, quer as naturais de um local, quer os imigrantes. Mesma perspectiva sobre acesso à saude. Tem de ser gratuita e é um direito humano, quer uma pessoa esteja no seu país de origem quer seja estrangeiro, no entanto, fundos limitados, incapacidade de atender a todos, dignidade humana, etc. Isto no abstracto. Na saúde não consigo nem quero mudar a minha opinião de que quem precisa de cuidados de saúde tem de os ter e não pode haver qq consideração financeira. Se não pode pagar, não paga, não tem de ficar endividado por doença e tem é de ser tratado. Nisto somos todos iguais. Pode parecer uma contradição depois de dizer que o sistema não aguenta, mas felizmente não me cabe a mim tomar decisões administrativas em saúde.
Agora, de volta à falácia de que falei, em que o imigrante vem trabalhar o mínimo para ter direito ao subsídio de desemprego e depois sai.
Isto só é assim se se for despedido e não se se despedir.
E de facto, ser despedido se uma pessoa quiser não é difícil. É só fazer mal o trabalho de propósito, ou não o fazer e dar prejuízo ao patrão. Mas este aproveitamento do sistema não tem nada a ver com ser imigrante ou português. Há portugueses a fazer o mesmo. Circuito trabalhar o mínimo para assegurar o subsídio de desemprego, que implica inscrição no centro de emprego, obrigam a fazer umas formações (se não quiserem chateiam os médicos para passar uma baixa curta a justificar as faltas), recusam as primeiras propostas até serem obrigados a aceitar ou perdem o subsídio, e volta ao início...
Mas sinceramente, e sei que estou na minoria nesta questão, mesmo na companhia de pessoas moderadas ou de esquerda, nada disto me incomoda assim por aí além porque tirando a parte da ética e moral de ser injusto e desonesto, o dinheiro que levam com isto é uma ninharia que mal dá para uma subsistência básica, só para sobreviver (nem o salário mínimo dá, quanto mais estes apoios).
A alternativa a estes mecanismos não existirem é forçar as pessoas ao desespero completo e levar ao aumento da criminalidade e depois gastar muito mais com reforço de policiamento e armamento e meus amigos, eu prefiro estar a pagar para que outras pessoas sobrevivam do que estar a pagar para que morram e matem em conflitos policiais, com a agravante de ter de sair do emprego e ir a correr refugiar-me em casa porque depois do pôr do sol corro o risco de morrer durante um assalto.
Portanto, pagar para outros poderem sobreviver e com isso poder de vez em quando jantar fora e andar a pé na rua de noite em relativa segurança não me parece o fim do mundo.
Sobretudo porque o que eu pago em impostos para isso são migalhas comparado com o que pago para resgatar bancos dos quais não sou cliente (se esses bancos caíssem a lei garante o pagamento aos clientes de dinheiro à ordem e nas poupanças, excluindo investimento de risco, até um valor máximo bastante superior às poupanças dos portugueses comuns), joguinhos de privatização, nacionalização, e volta atrás de empresas do estado e negócios onde o estado vende empresas a meter mais milhões nelas para poderem ser vendidas, fuga ao fisco de gajos milionários que se pagassem a p*ta dos impostos todos certinhos, continuavam podres de ricos (Salgado, Berardo, o Vieira, etc), pacotes de despedimento milionários de gestores (o gajo da PT aqui há uns anos, a Alexandra Vieira e a outra francesa da TAP), desvio de dinheiro e derrapagem nas obras públicas...enfim tudo exemplos em que apenas um destes casos daria para pagar anos do total de subsídios atribuidos pelo estado de proteção social aos mais pobres.
Uma pessoa sem rendimentos manipular o sistema para não morrer de fome nas ruas, mesmo que seja por não querer trabalhar, não me dá mais que um ligeiro incómodo, até porque o "não quer trabalhar" num país como o nosso com o SNS a arder e zero de investimento em saúde mental é muito provável que seja na verdade problemas psiquiátricos não diagnosticados nem tratados porque a pessoa é demasiado pobre para ir a um psiquiatra privado e a menos que tenha um surto sério pode nunca ir parar à psiquiatria no SNS.
Consulta no médico de família (se o tiver sequer) sem motivo de doença aguda são meses de espera. Juntar a isto ter o azar de não ter apoio de família/amigos nem a capacidade de se aperceber que não está bem psicologicamente e temos pessoas com sérios problemas de saúde mental que as impedem de manter empregos e que vão passar anos (ou a vida inteira) sem diagnóstico, tratamento ou acompanhamento necessários, o que resulta em ficar depende a longo prazo destes subsídios para sobreviver.
O que me deixa lixada são os muito ricos que não têm necessidade nenhuma de desfalcar o estado para levarem uma vida com as mordomias todas e só o fazem por pura ganância. Isso e a corrupção toda que em Portugal compensa porque nunca ninguém, mesmo condenado, leva com pena de prisão de jeito e o crime compensa. Mas se um pobre roubar umas latas de atum ao Continente, grupo multimilionário Sonae que chegou a meter caixas de vinil com alarme em bens essenciais baratos para não serem roubados (por aqui se vê o bem q pagam aos funcionários se os obrigam a gastar o seu tempo remunerado a "proteger" alimentos de menos de 3 euros 1 a 1), sujeita-se a ficar com a vida estragada.
Voltando ao ponto inicial de fazer de propósito para ser despedido e ir ganhar subsídio durante uns meses, um trabalhador a ganhar salário mínimo e a ser explorado (por vezes até vítima de bullying por superiores) a fazer isso não me incomoda por aí além, se for a comparar com pessoal com dinheiro a entrar com cunhas para cargos de gestores públicos em que independentemente de fazerem bem o seu trabalho ou não saem sempre a ganhar. Se ficarem no cargo, ganham balurdios em bónus que atribuem a si próprios, enquanto cortam os salários dos seus trabalhadores e despedem outros, e se fizerem porcaria suficiente para chamarem a atenção da comunicação social, saem com pacotes de despedimento de milhões que estavam contratualizados (os nossos contratos de trabalho não são assim infelizmente), e por vezes ainda mais milhões porque por terem saído ficam impedidos pelas leis da concorrência de trabalhar no seu sector durante uns tempos, portanto levam quantias surreais para ir gastar nas Maldivas enquanto estão "impedidos de trabalhar". Passado esse período, já há outro tacho à espera deles. Mais uma vez, quantos rendimentos sociais de inserção e subsídios de desemprego a quantos milhares de pessoas seriam precisos para igualar o bónus de rescisão de um só destes tipos? Isto tudo pago também com os nossos impostos.
A questão para mim é que atirar as culpas das contas do país para o cidadão comum que só está a tentar sobreviver de mês a mês, quer estejam a manipular o sistema ou não, é populismo barato, quando o dinheiro a sério está a ser desviado das contas do estado por malta que mesmo sem falcatruas teria dinheiro suficiente para viver como um rei até ao fim dos seus dias e sustentar ainda as vidas inteiras das próximas duas gerações. Pagar impostos para pagar a conta de supermercado de outra pessoa, quer mereça ou não, não me tira o sono. Contribuir para o terceiro Porsche de um gajo que só tem em seu nome uma garagem em cascos de rolha (coitadinho), mas que a mulher, a ex, os filhos, o amigo, o motorista e o periquito têm todos património equivalente ao rei de Inglaterra (hipérbole), enquanto tenho de esperar horas com pulseira laranja a contorcer-me de dores para que um médico exausto me consiga ver porque "o estado não tem dinheiro para investir no SNS", isso sim deixa-me doente.
Disclaimer final obrigatório no final deste post (e sobretudo se se escrever no tal subreddit):
NÃO VOTO, NÃO VOU VOTAR, NEM NUNCA VOTEI PS, EXCEPTO UMA VEZ PARA A JUNTA DE FREGUESIA, EM QUE SE VOTA PELA PESSOA E NÃO PELO PARTIDO.
Portanto malta, ó pá, votem! Votem à esquerda, ao centro, à direita, votem PS, votem o que quiserem (sim, mesmo nos tais partidos que não devem ser mencionados... mas aí tenham a decência de admitir isso em público e não só no computador, anónimos, porque eu quero saber com quem não quero conviver)...é isso que significa democracia.
6 notes · View notes
kikoeluademel · 1 year
Text
Continuação pt 2
SÃO FRANCISCO
Ficámos um total de 5 dias na Golden City, San Fran, the City by the Bay, Frisco, the Paris of the West, com todas as alcunhas ao nível desta cidade bem cool.
E não só cool da vibe que transmite mas também das temperaturas, que são bastante chilly, sobretudo depois dos desertos, com um nevoeiro quase constante, tão habitual que os são franciscanos o apelidaram de Karl, the fog.
São Francisco é de facto especial, com a icónica Golden Gate Bridge (que só conseguimos ver em 2 dos 5 dias quando o Karl deu tréguas), os típicos elétricos, as casas vitorianas coloridas, as ruas com inclinação +++ (de causar síndrome de atrito do tensor da fáscia lata a qualquer um que se atreva a subi-las - momento nerd, desculpa Pe), a famosa rua aos S Lombard Street, a baía com vista para Alcatraz, a Chinatown, a Japantown, o Mission District com a prevalente comunidade hispânica e os seus fantásticos murais, o Haight com as influências hippies dos anos 60, as ruas de Castro por onde se marcharam pelos direitos civis da comunidade LGBT e o melhor de tudo, uma forte adoração pela gastronomia e dedicação à arte da restauração, aspecto ainda não encontrado em nenhum outro sítio durante a viagem.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Adorámos mesmo esta cidade eclética e gostámos muito da comidinha, o famoso clam showder e as comidas asiáticas que comemos no bairro de Japantown onde estávamos hospedados no belíssimo hotel Majestic.
Tumblr media
O nosso quarto, só tenho pena de não ter tirado fotografia a banheira de pés da nossa casa-de-banho majestosa.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Exemplos do Kiko contente por estarmos a comer bem em San Fran.
De destacar em São Francisco:
Fomos ver a restauração em 4k do icónico filme "Thelma & Louise" no não tão menos icónico cinema Castro Theatre. Foi uma experiência deliciosa ver numa sala tão bonita como aquela e repleta de cinéfilos que reagiam entusiasticamente a todas as piadas e cenas épicas do filme.
Tumblr media Tumblr media
Fomos visitar a célebre prisão na ilha Alcatraz e foi muito interessante ouvir relatado pelos próprios prisioneiros e pelos guardas da altura como era a vida naquela prisão de alta segurança. O the Rock, como lhe chamavam, para onde eram enviados os mais terríveis criminosos, incluindo os que já tinham feito tentativas de fuga noutras prisões. A experiência incluí entrar dentro das minúsculas celas individuais e ainda mais aterrorizador nas celas da solitária, onde eram mantidos às escuras por dias, semanas e meses os que desobedeciam às regras da prisão. Ficámos também a saber das histórias das tentativas de fuga daquela que era considerada a prisão impossível de fugir, apenas 3 de 27 bem sucedidas, embora o paradeiro desses 3 nunca tenha sido descoberto e seja presumido que morreram afogados no barco que construíram com casacos de chuva que roubaram da lavandaria (fica a dica para verem o filme Escape from Alcatraz que conta a história destes 3 malandros que ficaram para a história que foram os únicos que conseguiram, sem ser detectados, chegar pelo menos às águas gélidas que circundam a ilha e de como executaram a brilhante fuga).
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Mudança de planos, aqui no blog e na viagem.
Tínhamos inicialmente planeado visitar a ilha de Maui, no Hawaii, a seguir a São Francisco, plano que decidimos abortar pelos terríveis wildfires da região de Lahaina.
Decidimos então alugar um carro e nos 5 dias em que lá estaríamos descemos a costa de São Francisco até LA, onde passamos por Santa Cruz, Monterey, Carmel-by-the-Sea, fizemos o Big Sur, ficamos em Santa Barbara e terminámos em Malibu e Venice Beach, novamente - trajecto que vos ia contar já hoje mas entretanto o homem já acordou e está na altura de ir visitar Oahu.
Fica aqui prometido então às 4 pessoas que estão a ler isto que voltarei para vos falar deste trecho da viagem e das duas semanas nas duas ilhas paradisíacas do Hawaii.
Obrigada por estarem desse lado,
os quase-casados-há 1 mês,
Lu e Kiko
7 notes · View notes
sobreiromecanico · 9 months
Text
No correio (11)
Tumblr media
Tecnicamente este livro não me chegou pelo correio: encomendei-o na Fnac no início de Dezembro para entrega em loja (também conta, ainda que seja uma ligeira batota), aproveitando o facto de trabalhar perto de uma. Chegou hoje, quando a azáfama do volume de trabalho de fim de ano, das festas e da gripe já me tinham feito esquecer a encomenda; quando recebi a mensagem tive de ir à minha conta ver o que raio teria eu encomendado.
Convenhamos: foi uma óptima surpresa ao João de 2024 por parte do João de 2023 (ou será isto um excelente spin , passe a imodéstia, à minha distracção natural).
Não estou certo de como cheguei a este livro - provavelmente através de algum comentário do Neil Gaiman, que assina o prefácio, algures entre a BlueSky e o Tumblr. Mas é uma belíssima edição da British Library. Realms of Imagination: Essays from the Wide Worlds of Fantasy é uma colectânea de ensaios sobre Fantasia (sobretudo literária, mas não só) editada por Tanya Kirk e Matthew Sangster no contexto da exposição Fantasy: Realms of Imagination que está patente na British Library até ao final de Fevereiro (como fico com pena de não poder visitar Londres até lá!). Os textos, de académicos, escritores (como China Miéville, Terri Windling, ou Sofia Samatar) e artistas (como Wendy Froud), abrangem vários aspectos da literatura de Fantasia, e estão divididos em quatro unidades temáticas: Fairy and Folk Tales, Epics and Quests, The Weird and Uncanny, e Portals and Worlds. Entre os ensaios encontramos ilustrações excelentes registos fotográficos da exposição.
Que tenha conseguido comprar isto na Fnac a menos quinze ou vinte euros do preço de capa na Blackwells e na Amazon Espanha continua a surpreender-me.
3 notes · View notes
linyarguilera · 1 year
Text
O que a Nova Síntese ou Neodarwinismo sintetizou? O que é sintetizar?
A palavra "sintetizar" tem origens do grego "synthetikes", cujo significado é capaz de unir, as palavras podem ter significados distintos dependendo do contexto, e no contexto da "síntese do neodarwinismo" pode-se assim dizer que trata-se da junção da teoria Darwinista de Seleção Natural somada aos estudos sobre genética e biologia molecular, possibilitando uma atualização natural do século XIX, e que iniciou-se com o neodarwinismo no século XIX, em que o neodarwinismo inicia-se no século XX., e perdura até os dias atuais.
O darwinisnmo de facto foi um grande avanço científico em sua época, no entanto existiam algumas lacunas não respondidas sobre a origem e evolução das espécies que só puderam ser compreendidas com as tecnologias e estudos de séculos posteriores ao XIX, culminando-se assim ao neodarwinismo.
No livro "O polegar do panda", de Stephen Jay Gould, o autor cita as cartas de Darwin e Wallace em que ambos divergem quanto a teoria de Darwin sobre a seleção sexual, em que Darwin propunha a seleção sexual por competição entre os machos pelas fêmeas , e as escolhas das fêmeas pelos machos, Wallace discordava de tal teoria. No entanto hoje com os avanços dos estudos sabe-se que é válido até certo ponto, pois para que haja a perpetuação das espécies é preciso que haja alguma de atração entre os seres, principalmente quando fala-se em animais.
É válido levar em consideração que nem sempre será vantajoso ao indivíduo da espécie, mas um meio de sucesso evolutivo para a espécie como um todo, como ocorre aos pavões, por exemplo, em que os machos gastam energia para atrair as fêmeas no período de acasalamento abrindo suas penas coloridas, porém tornou-se vantajoso para ser escolhido pelas fêmeas e deixar descendentes.
O neodarwinismo junta-se à seleção natural e traz consigo estudos sobre mutação genética, apesar de estudos de Mendel sobre genética terem sido publicados na época de Darwin, o mesmo não o acessou, assim o Darwinismo não respondia como de facto as caracteríticas dos indivíduos eram passadas aos descendentes, e somente em 1900 os geneticistas e botânicos Hugo Marie de Vries, Carl Correns e Erich Tschermark van Seysenegg tiveram acesso à teoria de Gregor Mendel, e por meio de experimentos com plantas deram cabo para a compreensão do multacionismo, bem como a hereditabilidade genética, compreendendo-se assim as variações genéticas apresentadas em fenótipos das mais variadas espécies, e tendo como princípio a mutação genética para a variação genética.
No neodarwinismo também foi possível compreender a acumulação de mudanças genéticas que levam a especiação, e diferente do Darwinismo a nova síntese compreende que a evolução das espécies é gradual, e agrega também a adaptação e seleção natural das espécies mediante o meio ambiente do qual estão inseridas.
5 notes · View notes
elcitigre2021 · 2 years
Text
QUINTESSÊNCIA/ÉTER: O que realmente é?
Tumblr media
Ja é hora de colocar simbologia, numerologia, cosmologia, ciência, ocultismo, música, magia, forças espirituais em uma mesma postagem. E tudo isso se relaciona a um só elemento, que possui simultaneamente diversos nomes diferentes, entre eles “espírito”, “alma”, “éter”, “cinco” e “quinta essência”.Com certeza você já ouviu dizer que o mundo é composto por 4 elementos naturais. O Fogo, o Ar, a Terra e a Água. Todos eles são representados por símbolos diferentes. Vou explicar o significado de cada um deles:
O fogo é considerado um símbolo sagrado na maioria das religiões, incluindo o Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo e Wicca. Quase todos os rituais religiosos são realizados na presença deste elemento. Seja em forma de fogueiras, ou mesmo simplesmente representado por uma vela. O fogo possui um misticismo que envolve quase todas as crenças.
O ar é um dos “tatwas” (cinco elementos básicos da natureza). Na religião Wicca o ar é tido como um dos símbolos do Grande Deus, assim como o incenso e as penas.
A Água também é considerada um símbolo sagrado na maioria das religiões, representada geralmente em receptáculos (como taças) ou simplesmente por um rio, lago ou mar (nas cerimônias realizadas na natureza).
Segundo a mitologia pagã, o elemento terra foi o último dos elementos a se formar, pois pela sua principal característica, a solidificação, ela integra em si o fogo, a água e o ar. Foi essa característica, segundo a crença pagã, que conferiu uma forma concreta aos outros três elementos. É tida como um dos símbolos da Grande Deusa, assim como o pentagrama e o sal.
Em diversas mitologias e religiões os elementos fundamentais não são 4. São 5. Os alquimistas antigos o denominaram Éter.
Segundo Aristóteles, o éter é o quinto elemento do qual seria composto o universo. Seria essa substância que permearia o cosmo.
CIÊNCIA Em 1998, três astrofísicos da Universidade de Pensilvânia – Robert Caldwell, Rahul Dave e Paul Steinhardt – reintroduziram o termo “quintessência” pra designar um campo dinâmico gravitacionalmente repulsivo. A dinamicidade é a propriedade mais atraente da quintessência.
O maior desafio de qualquer teoria de energia escura é explicar o fato de ela existir na medida exata: numa quantidade não tão grande para impedir a formação das galáxias no universo primordial, e nem tão pequena que não pudesse ser detectada agora. A energia do vácuo, é totalmente inerte, mantém a mesma densidade o tempo todo. Portanto, pra explicar a quantidade de energia escura hoje, os valores deveriam ter sido muito bem sintonizados na criação do universo para ter o valor adequado com as observações de hoje.
A quintessência interage com a matéria e evolui com o tempo, de forma que se ajusta naturalmente aos valores observados na época atual.
ESPIRITUALISMO No espiritualismo, a quintessência nada mais é do que o elemento do que são feitos os espíritos.
De acordo com a espiritologia, o espírito é o corpo psíquico, que entra em contato com a quarta dimensão ( ou Mundo Astral), local onde não existem problemas de espaço ou de tempo. Segundo esta corrente, o ser humano pode entrar em contacto com outros lugares ou até outras épocas, sendo que, alguns pesquisadores, como o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, acreditavam que os problemas do mundo contemporâneo, não eram regidos apenas pelas pessoas fisicamente, mas também psiquicamente, utilizando o mundo astral como meio de intervir no Mundo Terrestre.
NUMEROLOGIA O cinco simboliza a união, o centro e o equilíbrio, pelo facto de ser a soma do elemento masculino céu, representado pelo número três, e o elemento feminino terra, representado pelo número dois. O número cinco é ainda o símbolo do Homem e do Universo, da ordem, da perfeição e dos cinco sentidos.
A quinta essência está associada ao homem, já que o seu corpo pode ser dividido em cinco partes e os seus cinco sentidos são utilizados para a percepção do mundo.
Santa Hildegarda considerava o número cinco como o número do homem que, dividido em cinco partes, ou cinco quadrados no comprimento e outros cinco na largura, se podiam inscrever num quadrado perfeito, facto que foi representado por Leonardo da Vinci. Santa Hildegarda mencionava ainda as cinco extremidades da cabeça, mãos e pés, os cinco sentidos e dos cinco dedos das mãos e dos pés. Para Pitágoras, o cinco era a harmonia suprema que foi representada na arquitetura das catedrais do período gótico, com as estrelas de cinco pontas, as rosáceas de cinco pétalas e a cruz que também simboliza o número cinco, com as suas quatro retas por oposição a um centro. Para os esotéricos, o cinco era também o quinto elemento ou a quinta-essência, o éter, para além do fogo, da água, do ar e da terra. Na China, o número cinco também simboliza o centro e o planeta Terra, o casamento de Yin e Yang, ou do Céu e da Terra, e também o número do coração humano.
Na Índia, o cinco é a reunião do número dois feminino e do número três masculino e sendo o número de Shiva, na sua manifestação de transformador, é também o número da criação da vida.
O pentágono estrelado é também um dos Yantras ou símbolos de Shiva, que domina as cinco regiões da terra e que por vezes se manifesta com cinco rostos.
Os celtas possuíam cinco deuses fundamentais, que correspondiam a Mercúrio, Júpiter, Marte, Apolo e Minerva, que simbolizavam a totalidade.
Na América Central pré-colombiana, o cinco era um número divino, que correspondia ao deus do milho e era representado por uma mão aberta.
O número cinco era também um número mágico associado aos acontecimentos divinos e sagrados, através da criação ou da ressurreição ao quinto dia.
Na África, a simbologia do cinco apresenta características diversas, já que representa o ser incompleto, a instabilidade, o caos, e é considerado, na generalidade, um número que traz consigo um mau augúrio.
Para o Islão, o cinco é, pelo contrário, um número de boa sorte, associado ao casamento, às cinco horas de oração, aos jejuns, à lei de vingança até à quinta geração ou ao esconjuro dos cinco dedos contra o mau olhado e à quinta-feira, que é um dia protegido.
MÚSICA Os cinco elementos são muito usados na música, através de logotipos e marcas. A banda californiana 30 Seconds to Mars, utiliza o simbolo do ar. E o uso de simbolos é feitos hoje em dia nas bandas, shows, teatros, eventos em geral, uma demostração pública desses simbolos como forma de mostrar conhecimento oculto existente que nos foi negado no passado, e que esão sendo mostrado. Fonte
Tumblr media
Tríade Sagrada Numerológica - a conjunção que move a vida.
A Tríade é o simbolo mistico do elemento do ar. O Elemento Ar pode ser comparado à função pensamento, caracterizado pela capacidade de tomar decisões objetivas, lógicas e coerentes. Assim, o elemento tende a levar o indivíduo à uma preferência por escolhas racionais, planejadas e eficazes.
Basicamente esse é o significado da tão famosa Quintessência, segundo o misticismo, a “possível regente do universo”, elemento fundamental para a existência humana, e de todos os outros seres. É a chave para descobrir a si mesmo. É o cosmo, é a união, é a peça que completa todos os quebra-cabeças da humanidade.
“O amor não é um sentimento, é um elemento etério que jamais poderá ser capturado. Somente entregue por aqueles que o possuem em sua essência e têm, verdadeiramente, a consciência de seu poder.”
A Energia Vrill é a energia original do universo, cultuada através dos antigos segredos místicos e científicos dos sacerdotes da lendária Atlântida. A Energia mais poderosa do meio ocultista. A essência pura que possui um poder extraordinário que superará todas as outras conhecidas energias, o quinto elemento presente em todos os compostos. O termo “Quinta Essência” foi primeiramente elaborado pelo filósofo Aristóteles, que dizia que o universo era composto de quatro elementos principais e mais essa substância etérea que interpenetra em todos os compostos, impedindo os corpos celestes de caírem sobre a Terra. Isaac Newton também defendeu a existência da “quintessência” em suas teorias e discussões sobre os conceitos de matéria e energia. Em 1998, três astrofísicos da Universidade da Pensilvânia mencionaram o termo Quinta Essência para designar um campo dinâmico quântico que é gravitacionalmente repulsivo, confirmando a existência do quinto elemento através da Física Quântica.
Se quiserem aprender algo com o que se passou, não olhem para fora, olhem dentro de si mesmos. Porque em si mesmos estão os frutos de tudo o que já foi vivido.
3 notes · View notes
pacosemnoticias · 3 days
Text
PJ deteve cadastrado suspeito de atear fogo em Aveiro
A Polícia Judiciária (PJ) deteve, fora de flagrante delito, um homem, de 55 anos, suspeito de ter ateado um incêndio florestal na madrugada de domingo em Cacia, Aveiro, informou hoje aquele órgão de polícia criminal.
Tumblr media
Em comunicado, a PJ esclareceu que o detido "revela uma propensão para a repetição do comportamento incendiário, tendo inclusive cumprido já pena de prisão pelo mesmo tipo de crime".
Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu numa zona de extensa mancha florestal, tendo nas proximidades várias habitações e instalações industriais, foi provocado "com recurso a chama direta" e "só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate do mesmo".
A PJ refere ainda que o agora detido "é também suspeito de, num passado recente, ter ateado, nas proximidades, pelo menos outros dois fogos, designadamente no Monte do Paço e em Mataduços".
A mesma nota refere que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação.
O suspeito, que foi detido com a colaboração da GNR, vai ser presente a primeiro interrogatório para a eventual aplicação de medidas de coação.
0 notes
considerandos · 16 days
Text
Tempestades Morais
Confesso que não conhecia Hall Caine, falha imperdoável, tratando-se de um dos mais populares escritores anglo saxónicos do princípio do século XX, com vasta obra nos mais variados géneros, da poesia ao teatro, passando naturalmente pela prosa de ficção, de que o romance O Apóstolo (The Christian) de 1896, é um bom exemplo. Caine vendeu mais de dez milhões de livros em vida, estreou uma dúzia de peças na Broadway e West End e viu várias das suas obras adaptadas ao cinema, inclusivé pelo famoso realizador Alfred Hitchcock (The Manxman, 1929, o último filme mudo do realizador britânico).
Mas Caine terá sido vítima do seu próprio sucesso. Fruto de um romantismo tardio, de transição para o realismo, obteve amplo reconhecimento dos seus contemporâneos, mas escasso interesse da posteridade. Sintomático é o facto da maioria das suas obras ter sido adaptada ao cinema mudo, mas nem uma, ter merecido adaptação cinematográfica posterior a 1929 (a que não será porventura alheio o facto do escritor ter falecido em 1931).
Não tenho a pretensão de analisar tão vasta obra pela mera leitura de um livro, que pode ou não ser representativo do todo. Mas este O Apóstolo, sendo uma obra inegavelmente bem escrita, não deixa também de dar luz a algumas pistas sobre o relativo esquecimento devotado ao autor pela posteridade e também de uma certa dificuldade da sua internacionalização, apesar do estrondoso sucesso nos países de língua inglesa.
É uma obra de fôlego, quase épica, que narra a história paralela e frequentemente entrecruzada, de um triângulo amoroso, sempre incumprido, durante décadas e carreiras de sucesso.
No entanto, o verdadeiro tema da obra é uma luta de costumes, entre a exaltação religiosa e moralista de uns e o mundanismo decadente de outros.
Reflexões sobre moral e bons costumes não são seguramente uma temática atrativa para o público dos pós-guerras, por isso a obra correria sério risco de se tornar enfadonha não fosse o modernismo da temática feminista ter nela um papel importante, bem como uma reflexão crítica interessante sobre a necessidade de reforma da igreja anglicana, demasiado mundana e envolvida promiscuamente com a política e o poder, que bem poderia ser extensível à maioria das religiões organizadas, da época como da atualidade.
De facto, por entre os paroxismos morais protagonista, incapaz de aceitar o percurso mundano da mulher que ama, um dramatismo romântico que parece manifestamente fora de moda, mesmo para a época, sobressai a figura de Glory, uma mulher emancipada, que pese embora filha de clérigo e pretendida por outro, emerge independente, primeiro como enfermeira, depois como cantora e atriz, sem fazer concessões morais ao mundo, que tanto a seduz.
É indiscutivelmente uma obra antiquada, marcada pelo moralismo da Inglaterra vitoriana, com um toque de romantismo tardio, mas com personagens densas e psicologicamente ricas, que vale a pena conhecer.
Não obstante, o autor não resiste a uma conciliação final que, embora castigue o deslumbramento religioso quase assassino de Storm, um personagem que só o nome já invoca tormentas, não deixa de constituir uma vitória moral dos seus valores conservadores, que o escritor obviamente partilha.
Resta pois um retrato vivaz de uma Inglaterra do final do século XIX e das contradições que a envolviam, do ponto de vista de um conservador, que contesta a não separação do estado e da igreja anglicana, que se mostra por isso viciosa, burguesa, mundana, e apela ao seu regresso aos valores fundamentais do cristianismo, da pobreza, do altruísmo, do amor ao próximo, personificados de forma radical no novo apóstolo Storm.
Este, como Cristo, sacrifica-se pela salvação das almas, nesta sociedade viciosa, simbolizada na redenção da sua amada, finalmente entregue a uma missão moralmente virtuosa.
Um final dramático que agradaria decerto ao moralismo do público vitoriano, mas que não convence seguramente as gerações futuras, que lhe apontarão facilmente um dramatismo romântico fora de moda, já no tempo em que foi escrito.
4 de Setembro de 2024
0 notes
miascupofcoffee · 1 month
Text
De brief Férias - Spain
Tumblr media
Na segunda semana de agosto passei as férias a passear um pouco de Andaluzia.
— Sevilla
Sevilla é uma cidade bastante agradável. Tem muita cultura, a cada rua tem uma igreja única na sua beleza. Contudo estava um autêntico forno, era completamente impossível caminhar durante o dia e explorar a cidade. O que foi uma pena, pois se calhar poderíamos ter observado mais monumentos. Outra coisa que não gostei, algo bastante presente em qualquer cidade que esteje longe de natural natureza, é a quantidade de dinheiro que se tem que gastar para visitar qualquer coisa. Acabou por ser um pouco limitador pois não queríamos gastar dinheiro... No geral, é bonita mas nada de especial.
— Cádiz
Cádiz foi um pouco estressante, demasiadas poucas horas no dia para ver tudo com calma (principalmente com os meus acompanhantes de viagem). No geral, é muito mais fresco. Não é um sítio para pessoas que não saibam falar espanhol pois a grande parte do turismo é do próprio país. Relativamente a beleza, achei muito giro, principalmente por ser ao pé do mar. A praia não achei nada demais (por mais que não tenha feito). Mas é de facto, um lugar giro a visitar.
— Ronda
Sou um bocado baised mas adorei Ronda. Qualquer sítio que tenha montanhas para mim fica automaticamente lindo. O tempo também é agradável e como a vila é pequena, dá para explorar tudo numa só tardinha + noite. Ficamos num lugar super giro e a casa era confortável. Tudo é perto, o que facilita para quem não gosta muito de andar (eu!!). Tem paisagens lindas e é mais o meu estilo de sítio para viajar. Pena ser tanta pouca coisa para ver!
— Setenil de las Bodegas
Só lá fomos umas horinhas por isso não tenho grande opinião formada. Infelizmente veio me o período na manhã o que fez com que não conseguisse aproveitar muito bem a vista. Mas é também um sítio super bonito. É uma pequena vila nas montanhas, algo bastante impressionante vendo as infraestruturas. Estava muito calor!
— Cordoba
Córdoba foi o sítio que não exploramos quase nada. Vimos a ponte e um bocado da entrada da cidade velha mas ficamos por aí. Do que vi era giro, mas tenho pouca coisa a dizer. Big plus para o apartamento onde ficamos que tinha piscina pois lá é um calor extremo (mais do que em qualquer outro sítio que fomos).
Tumblr media
Logging of..
1 note · View note
livrosencaracolados · 8 months
Text
Tumblr media Tumblr media
O enredo de "Nada na manga" é direto e simples: há um mauzão que quer fazer maldades e pessoas inocentes arriscam-se a pagar por isso. A nível do que se passa na narrativa, este livro não é nada que nunca se tenha visto antes, e a prosa segue o mesmo princípio, tornando-se até ligeiramente repetitiva por vezes. No entanto, não é quantidade nem a grandeza das aventuras pelas quais o protagonista passa que fazem a obra valer a pena (apesar de ter de admitir que o cenário de um circo perigoso e de um clube de ilusionistas é altamente atrativo), mas sim os detalhes e as singularidades com que o leitor é constantemente presenteado.
Uma delas é, certamente, o narrador, que faz questão de manter o leitor na linha com a sua dinâmica atrevida e contacto próximo com o mesmo, tornando inevitável compará-lo ao Lemony Snicket (o que não deixa de ser engraçado sendo que o autor fez parte de "Uma Série de Desgraças"). Além disso, um dos tesouros mais inesperados da obra, que a distingue dos livros normais, são as pistas que o autor subtilmente integra nos capítulos, e que se juntam para criar um código de última hora. Os jogos (que têm uma parte inteira dedicada a como vão afetar a leitura), aliados às lindas ilustrações e aos capítulos exclusivamente dedicados a revelar os segredos por trás de alguns truques de magia, criam uma experiência especial que consolida a eficácia e a imersividade da narrativa.
Finalmente, a verdadeira jóia do primeiro volume de "Os Cromos da Magia" são os personagens, que não só são absolutamente adoráveis, mas constituem um elenco rico e diverso que representa vários tipos de problemas, aspetos e passados, e que se une pela sensação coletiva de não pertencer e batalha com o merecimento e o amor próprio. Apesar de a minha favorita ser a Ridley (não se deixem enganar, o facto de ela estar numa cadeira de rodas não a torna menos propensa a dar cabo de idiotas, pelo contrário), a jornada do Carter é, obviamente, a mais proeminente. O protagonista debate-se constantemente com o seu valor e as suas morais, querendo provar ao tio que é possível sobreviver sem roubar mas não sabendo como, e estranhando a bondade que um rapaz como ele, com as suas roupas sujas e mentiras na ponta da língua, recebe por parte de pessoas genuínas e verdadeiras. Ele vai lentamente encontrando respostas (e uma casa estável, já era altura) e é muito doce a plena fé que vai colocando em atributos como a amizade e o amor.
No fundo, o livro trata da importância e do poder das relações humanas, e é perfeito para qualquer um que esteja à procura de algo leve, fora do comum e rápido de ler (apesar de a escrita se inclinar mais para um público mais novo, às vezes). RECOMENDO! (Arranja a tua cópia aqui)
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
10 notes · View notes
tvparapobres · 2 months
Link
0 notes
kikoeluademel · 1 year
Text
Continuação 
Ainda no dia em que visitámos o Death Valley ficámos num hostel bem catita (não detestam pessoas que dizem catita?) na pequena cidade de Bishop a meio caminho entre o Death Valley e o Yosemite.
Com imagens em baixo do que acontece sempre que o Kiko vê um instrumento musical.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Mammoth Lakes e Yosemite National Park
Acordámos bem cedinho e seguimos rumo a Mammoth Lakes, uma vila na Califórnia repleta de famílias amantes de campismo e actividades ao livre e com colónias de férias que dava muito a vibe de Parent Trap (Pai para mim, Mãe para ti em português, my favourite movie of all times).
Neste paraíso para famílias outdoorsies fomos presenteados com um arzinho fresquinho pela manhã e com uma chuva que não cedia. Ainda assim, deu para visitar alguns lagos e cascatas que eram, de facto, muito bonitos apesar da chuva.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Na cerca de 1 hora de caminho que se seguiu fomos novamente presenteados com cenários magníficos à nossa volta que já faziam adivinhar o que nos esperava no Yosemite National Park.
Yosemite, the mother of all national parks, é duma beleza indescritível. De qualquer ângulo não há como não ficar de queixo caído com os rochedos de granito imponentes, os mais célebres o El Capital e o Half Dome nos quais se se prestar atenção vêem-se e ouvem-se formiguinhas lá no fundo, que são os malucos dos alpinistas que sobem até ao cume (há malucos ainda maiores que já o fizeram sem cordas, os documentários estão na Netflix e valem a pena ver); as cascatas altíssimas que terminam em lagos cristalinos; o verde lindo da vegetação (o completo oposto do cenário do dia anterior), as sequoias gigantes - as árvores mais largas e pesadas de todas. Não existem mesmo palavras para vos retratar a beleza ao vivo de Yosemite mas o novo iphone do Kiko chega lá perto.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
E que melhor maneira de acabar o dia do que ficar numa bela casa com vista para as montanhas perto do parque? Divida-la com os dois pastores que gerem esta mesma casa-igreja. Pois é, o Kiko que se orgulha do seu papel de agente de viagens no que toca a marcar sítios com a melhor relação qualidade-preço e que envolve sempre toda uma pesquisa intensiva, conseguiu marcar uma casa-igreja no airbnb sem dar por isso. E o que é isso de casa-igreja perguntam vocês? Um conceito inteiramente desconhecido para nós mesmos até então.
As fotografias abaixo ajudam a explicar mas então: fomos recebidos por Chris que começou por nos mostrar a casa toda, tour que foi acompanhada com um discurso de como tinham recebido um sinal de Deus para comprar aquela casa, que inicialmente acolhiam lá peregrinos e malta da congregação daquela vila, mas que depois receberam outro sinal de Deus que a deveriam disponibilizar no Airbnb, a preços razoáveis, para que pessoas como nós pudessem usufruir da serenidade daquele sítio. Inuendos chamando-nos de pobres à parte, ou lá o que é que aquilo foi que ele fez para se sentir melhor com o negócio que geria, somos encaminhados até ao nosso Dream Room na Joy House, onde somos novamente confrontados com cenas religiosas e que já davam algumas pistas que não era um comum airbnb. Dúvidas houvesse, ouvimos o sermão do Chris do sinal de Deus mais umas 4 vezes aos novos hóspedes que iam chegando e testemunhámos conversas entre ele e alguns hóspedes mais desafiadores que lhe diziam não serem crentes, ao que ele respondia que eles tavam na sua own journey, como se o destino final fosse sempre encontrá-Lo.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Resultado: saímos de lá convertidos.
Tumblr media Tumblr media
E a manhã seguinte foi dia de visitar o Mariposa Grove, já evangilizados e de tarde seguir rumo a São Francisco, descrito no terceiro post pq este já aguenta mais fotos.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
5 notes · View notes
sobreiromecanico · 9 months
Text
2023 is dead, long live 2024!
Isto é aquele dia em que fazemos balanços e definimos resoluções, não é?
Comecemos pelo fim: a única resolução que defino para 2024 é manter vivo este blogue. Regressar à blogosfera a título individual e de forma mais ou menos irregular (sem comentários, sem estatísticas de visualizações, sem grande interacção), apenas pelo prazer de escrever e de deixar alguns pensamentos registados noutro sítio que não o meu caderno de bolso ou o bloco de notas do telemóvel, tem sido uma experiência interessante (obrigado, Rita, pelo desafio e pela insistência). 2023 foi o ano em que descobri, não sem surpresa, que gosto de conduzir; talvez 2024 seja o ano em que descubro novamente o gosto pela escrita.
Mas como é da praxe, façamos aqui um breve apanhado das coisas que li, vi e ouvi em 2023, e de 2023 (isto não é as listas do Público), e que deixaram marca:
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Livros: In Ascension, de Martin MacInnes (aqui)
Cheguei a este livro pelo Adam Roberts (cuja presença no Twitter é uma das poucas coisas que ainda faz aquela plataforma valer a pena), que destacou o facto de um romance de ficção científica estar incluído da longlist do Prémio Booker. Iria um pouco mais longe: merece destaque um livro de hard science fiction ter chegado à longlist do Booker. Tenho alguma embirração quando autores mainstream exploram temas e ideias tradicionais da ficção científica como se estivessem a descobrir a pólvora, mas felizmente não foi isso que encontrei em In Ascension: é um livro formidável, muitíssimo bem escrito, que explora grandes questões através de uma personagem complicada e fascinante.
Banda desenhada: O Mangusto, de Joana Mosi (aqui)
Não sei bem o que esperava do tão falado novo livro de Joana Mosi, mas não estava bem preparado para a história que ela conta no excelente O Mangusto (que, prevejo, vai levar uma carrada de prémios de BD no próximo ano). O domínio que Mosi tem das inúmeras possibilidades da narrativa sequencial é notável, e o resultado é uma experiência de leitura incrível, mesmo quando a história se torna surpreendentemente pesada.
Discos: I Inside the Old Year Dying, de PJ Harvey
PJ Harvey foi uma das minhas redescobertas de 2023 - uma cantora que conhecia superficialmente (o grande Stories from the City, Stories from the Sea e pouco mais), e cuja vasta discografia tem sido um prazer explorar. Mas não estava preparado para a melancolia pagã de I Inside the Old Year Dying, um disco melancólico, onírico e absolutamente arrebatador da primeira à última faixa. Apanhou-me já em Dezembro, pelo que ainda não consegui comprar o vinil, mas de Janeiro não passará.
Duas menções honrosas:
Illegal Planet, de Rita Braga (aqui): uma surpresa, encontrar ficção científica na música portuguesa! E que música: Rita Braga cria mundos e histórias através de uma sonoridade fascinante, que encanta tanto em disco como ao vivo.
Ones and Zeros, de Birds Are Indie (aqui): 2023 foi o ano que me reconciliou com a música portuguesa, e isso deve-se em parte à descoberta dos Birds Are Indie: um pop/rock simples, arejado, descomprometido e cativante (e também com traços de ficção científica).
Cinema: O Rapaz e a Garça, de Hayao Miyazaki (aqui)
Mantenho: Hayao Miyazaki é o maior cineasta vivo, e quem tiver dúvidas pode ir ver o seu mais recente filme, O Rapaz e a Garça, para perceber porquê. Ninguém faz cinema de animação como Miyazaki, como ninguém conta histórias como ele - a odisseia do jovem Mahito entre a realidade traumática e o escapismo fantástico merece figurar entre as grandes obras do mestre japonês, como A Viagem de Chihiro ou A Princesa Mononoke. E, tal como aqueles, também iremos encontrar novos aspectos a considerar sempre que regressarmos a O Rapaz e a Garça. É um filme extraordinário.
Duas menções honrosas:
Godzilla Minus One, de Takahashi Yamazaki: vi-o no penúltimo dia do ano, e apesar de a crítica ser muito positiva não estava preparado para encontrar um filme tão bom, nem para encontrar um Godzilla tão assustador. Há muito tempo que um filme não superava tanto as minhas expectativas. Será certamente um dos filmes de que falarei aqui em Janeiro.
Nayola, de José Miguel Ribeiro: que Nayola não tenha chegado pelo menos à longlist do Óscar de Melhor Filme de Animação é absurdo, dada tanto a qualidade superlativa da sua animação como a profundidade temática do filme. José Miguel Ribeiro pega na peça A Caixa Preta de José Eduardo Agualusa e Mia Couto para explorar os traumas da guerra civil de Angola através da história partilhada de três gerações de mulheres. Estreou em Março, e escreverei sobre ele um dia destes.
Televisão: N/A
A grande série televisiva que vi em 2023 foi sem dúvida Severance, mas como é do ano passado não conta. Também foi no ano que agora termina que finalmente comecei a ver The Expanse, e tem sido excelente. De 2023 vi a terceira temporada de The Witcher, que apesar de me ter divertido não creio que mereça figurar em qualquer lista.
Videojogos: N/A
Tal como na televisão: joguei óptimos jogos, mas nenhum de 2023. Para Baldur's Gate 3 faltou-me um computador decente; para Armored Core 6: Fires of Rubicon faltou-me uma demo que me permitisse testar o jogo e perceber se a jogabilidade deste título da FromSoftware me agrada; e para Alan Wake 2 faltou-me, enfim, jogar Alan Wake (algo que tenciono corrigir em 2023, se conseguir encontrar em algum lado a remastered edition da PS5). Mas joguei Control, também da Remedy, que foi talvez o jogo que mais gostei de jogar desde Horizon Zero Dawn, e que por si só justificou ter comprado a PS5; joguei Stray, que é adorável; e, claro, joguei Horizon Forbidden West: Burning Shores, que é um DLC e não um jogo integral (mas que nem por isso deixa de ser muito bom). A ver se escrevo sobre estes títulos um dia destes.
---
E com esta brincadeira acabei por escrever 975 palavras/5701 caracteres (com espaços), o que é para aí mais 600 palavras/3000 caracteres do que planeava escrever quando me sentei ao computador. O que, para final de ano, não está nada mau. Aos leitores do Sobreiro Mecânico deixo então votos de um excelente 2024.
3 notes · View notes
ocoiso · 2 months
Text
      O escroque
                Entendo que deve escrever algumas linhas sobre o assunto, acho que temos abordado mal este tema e temo bem que a idocracia em que vivemos se tenha implantado tão fundo nas cabeças do povinho que já nem sequer valha muito a pena dar-vos a minha opinião. Mas, se houver alguém que fique tão chocado com o que vos vou escrever, tão incomodado que enfim se comece a questionar, darei o meu tempo por bem empregue.
                Vocês gostam demasiado de futebol. Vamos começar por aqui, por esta verdade, que redunda do facto da generalidade dos comuns mortais não ter as ferramentas cognitivas para perceber que gostar de futebol não é mais do que gostar de francesinhas: se a francesinha for má isso não nos estraga o dia, se a francesinha for boa, ficamos bem almoçados, animados e prontos para mais uma semana de trabalho.
                Não, o tipo comum, sente o futebol como uma “arte” como uma inspiração, como se daí adviesse alguma para além da masturbação dos instintos guerreiros, da ejaculação moral da vitória e da impotência da derrota, que inundam as mentes dos pobres escravos do século XXI, quando na realidade não ganharam nem perderam nada. Eu dificilmente não me aborreço a meio de um jogo da bola, apesar de fazer todas as patetices que os verdadeiros adeptos fazem, mas celebro os golos do meu porto como celebro limpar um “boss” no Elden Ring. De facto o futebol não tem mais interesse ou importância que outra coisa qualquer, o que vos falta, maluquinhos da bola, é a estrutura, a capacidade de pensar, de ver para além do obvio, e acabam míopes confundindo a francesinha com a pessoa que levaram a jantar, tomando o boss do Elden Ring pelo problema que têm de ultrapassar.
                Dito isto é ainda como mais tristeza que vos digo: o pior disto tudo é o endeusamento de pessoas e instituições que, em tempo algum, deveriam servir de modelo para os nossos filhos, que em tempo algum deveriam ser celebradas deveriam ser postas no seu devido lugar: este é o senhor Cristiano Ronaldo (nome ridículo por sinal) faz a melhor francesinha da Madeira. Ponto. Acabou. Sem outro interesse, sem cognomes apelidos e nome esparramado no aeroporto.
                Falemos do Cristiano Ronaldo. Pessoas inteligentes entenderão que a pessoa em questão angariou uma vastíssima fortuna jogando futebol, no entanto o futebol em si mesmo é um ato vazio, do futebol não resulta nada, nem nada é criado. É um espetáculo? Sim, mas daqui não resulta nada, um músico escreve obras que perduram em pautas e no spotify, que podem ser tocadas por outro, que refletem, bem ou mal, a sociedade e o mundo onde esse artista estava quando escreveu isto ou aquilo. O futebol é a continuação das lutas de gladiadores, sem morte, devidamente adaptado para uma sociedade evoluída e que aprecia a ocultação da violência que deseja sob a forma de faltas e cartões vermelhos.
                Então temos a angariação de vastas quantidades de dinheiro pela prática de um ato sem valor, isto é, cujo valor não é substancial e não depende de nenhuma forma real de utilidade para o adepto de futebol, por isso mesmo temos equipas que “nunca ganharam nada” mas continuam a existir. Além da obscenidade de fundos pagos por esses serviços, a venda da imagem e o endeusamento da pessoa, a um nível muito superior, em alguns aspetos, ao que fizemos com imperadores romanos e outros ditadores, criam uma espécie de semi-deus que se coloca acima das regras, das convenções sociais, da própria estrutura social, tão célere em punir quem sai da linha mas, abnegada, compreensiva e orgulhosa, porque temos o melhor jogador de todos os tempos. Deixem que a frase vos caia no intelecto: o melhor “JOGADOR”, porra! É um jogo, a merda de um jogo!
                Vocês acharam boa ideia dar o nome dele a um aeroporto, agora amanhem-se! Não é por acaso que só se devem nomear as grandes obras postumamente. O CR agora faz parte desta lista:
                “Ai mas ele é muito boa pessoa! Um anjo que ajuda milhares de pessoas!” – Chama-se propaganda, se calhar deviam ler alguma coisa sobre Evita Peron para ficarem a perceber como funciona.
                Se o nosso primeiro ministro tivesse comprado os seus próprios filhos a barrigas de aluguer, seriamos complacentes com ele? Não íamos achar, estranho, bizarro, repulsivo? As nossas cabecinhas conservadoras não iriam questionar-se? Ponderar os porquês, considerar as possibilidades? Está tudo bem porque ele está acima das regras que nos regem, porque no fundo ele pode. Sem virgulas, sem mas.
                Veja-se o caso da Katie Mayorga, a miúda que ele enrabou a sangue frio. Querem que vos explique melhor? Vou explicar em linguagem adulta a minha opinião sobre o assunto mas antes deixo aqui a história. Leiam a Der Spigel, é uma publicação séria:
                A miúda estava toda contente por ir para a cama com o Ronaldo, mas aparentemente não havia preservativos por perto, ou ele não quis usar, e tratou de usar a sua magnifica estampa atlética para imobilizar e enrabar uma aterrorizada Katie Mayorga, que naquele momento terá percebido que ir para a cama com uma “estrela” e ir para a cama com um “homem” não é bem a mesma coisa (um homem sabe até onde deve ir, uma estrela sabe que pode ir até onde quiser, são coisas diferentes). “Qual “não”, qual carapuça. Sabes quem eu sou?”. Mas leiam, percam 10 minutos da vossa vida a pensar que a pessoa que comprou os seus filhos é a pessoa que é descrita naquela reportagem. E a rapariga pediu uma indeminização. Claro! Claro que pediu uma indeminização, se fosse o vosso cú não fariam a mesma coisa?
                Assistimos agora à decadência do astro, a forma penosa como se arrasta em campo, como os colegas de equipa lhe passam a bola uma outra vez, como o selecionador nacional o põe em campo, jogo após jogo. E a turba de idiotas aplaude! Ridículo, absolutamente ridículo. Agora que acabou o talento e só resta a fama, temos este triste espetáculo da seleção jogar com dez. Incomoda-me? Sim, como se o tipo do restaurante teimasse em meter-me picante extra na francesinha apesar de um lhe ter dito expressamente “sem picante!”.  Incomoda-me mais a vossa passividade, a vossa falta de capacidade critica para ver que estamos a falar de um gajo, um tipo qualquer, com pouca formação, de uma família com severos problemas económicos e de alcoolismo, que subiu na vida porque damos valor  a uma treta chamada futebol, se fosse-mos malucos por lançamento do anão, o Cristiano Ronaldo era pescador e o aeroporto da Madeira era o aeroporto “Sebastião Salgado” um anão que tinha feito as cores nacionais voar 13 metros na ultima grande competição de lançamento do anão.
                O futebol é apenas um jogo, um regulador social. Algo que a sociedade criou para evitar comportamentos demasiadamente desviantes, como pessoas comuns começarem objetivamente a pensar como melhorar as suas vidas.  
0 notes
pacosemnoticias · 3 days
Text
Prisão preventiva para homem de 42 anos por violência doméstica contra ex-companheira em Elvas
Um homem, de 42 anos, ficou em prisão preventiva por violência doméstica contra a ex-companheira, em Elvas, no distrito de Portalegre, tipo de crime pelo qual tem três condenações anteriores, revelou na segunda-feira o Ministério Público (MP).
Tumblr media
Em comunicado publicado na segunda-feira na página de Internet da Procuradoria-Geral Regional de Évora, consultada pela agência Lusa, o MP indicou que o homem é arguido num processo que corre termos no núcleo de Elvas da Comarca de Portalegre.
A prisão preventiva foi a medida de coação que lhe foi aplicada "pela prática de um crime de violência doméstica" que teve como vítima a ex-companheira, de 40 anos, tendo os factos ocorrido, "com maior incidência, entre junho e agosto" deste ano, pode ler-se.
Este homem, acrescentou o MP, "já foi condenado por três vezes" pelo mesmo tipo de crime, tendo a primeira condenação judicial, uma "pena de dois anos e dois meses de prisão, suspensa por igual período", sido referente a "factos praticados em maio de 2009".
Depois, devido a factos ocorridos "em setembro de 2014", foi condenado a uma "pena de dois anos e seis meses de prisão, suspensa por igual período".
Já devido a "factos praticados em outubro de 2019", foi novamente sentenciado, desta vez a pena de "dois anos e seis meses de prisão em regime de permanência na habitação com vigilância eletrónica, entretanto, revogada, passando a cumprir prisão efetiva em estabelecimento prisional e ainda proibição de contacto com a vítima pelo período de um ano".
De acordo com o Ministério Público, o arguido tem ainda "condenações por crimes de ofensa à integridade física, condução sem habilitação legal, roubo qualificado, um crime de burla informática e nas comunicações e um crime de falsidade informática", pelo que foi condenado a "um ano e oito meses de prisão, suspensa por quatro anos, ainda em cumprimento".
O processo encontra-se em investigação no núcleo de Elvas da Comarca de Portalegre do MP.
0 notes