Tumgik
#é 50% cólica 50% dor de estômago 100% vômito
humanaaa · 1 year
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Prova amanhã e eu vou ir com to indo na vibe segura na mão de deus e vai pq não vai dar pra eu estudar hj desse jeito
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marketingcomcaio · 4 years
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Diclofenaco de Potássio – O Que é, Para Que Serve e Indicação
O diclofenaco de potássio é um anti-inflamatório usado para diminuir a inflamação e a dor. Saiba o que é o diclofenaco, para que serve e quando é feita a indicação desse medicamento anti-inflamatório.
Quem já sofreu algum tipo de inflamação, provavelmente já tomou diclofenaco. Pode ter até sido o diclofenaco de sódio ao invés do diclofenaco de potássio, mas o fato é que ambos são anti-inflamatórios com efeitos muito semelhantes e que são muito eficientes para reduzir qualquer tipo de inflamação.
Na gravidez, o diclofenaco de potássio não é indicado, pois ele é um remédio da classe de risco C. O risco C significa que não há estudos suficientes sobre o uso do remédio em mulheres grávidas, mas que alguns efeitos adversos foram observados no feto em estudos conduzidos em animais. Nesse caso, é melhor consultar um médico ou buscar outras opções como chás anti-inflamatórios para aliviar a dor e o inchaço associados à inflamação em curso.
O diclofenaco é muito procurado em casos de dor e febre, mesmo sem inflamação. Uma alternativa nesse caso é a dipirona sódica que atua reduzindo a dor e a febre, mas sem ação anti-inflamatória.
Outro uso bastante comum do diclofenaco de potássio é no alívio de dores lombares ou dores de cabeça. Em situações como essas, pode ser que a dor seja apenas muscular. Se esse for o caso, é possível optar por remédios para dores musculares que aliam propriedades analgésicas com o relaxamento muscular.
Mas se a sua condição realmente pede por um anti-inflamatório de ação rápida e potente, o diclofenaco de potássio pode te ajudar bastante.
O que é diclofenaco de potássio
Esse remédio é da classe dos anti-inflamatórios não esteroides e apresenta propriedades analgésicas que também aliviar dores associadas a inflamações.
Conhecido pelo nome comercial Cataflam, o diclofenaco de potássio é muito parecido com o ibuprofeno, mas é um pouco mais forte e por isso só deve ser usado sob orientação médica.
O Cataflam é muito conhecido por aliviar inflamações de garganta e atuar no tratamento da amigdalite.
Para que serve
O diclofenaco potássico é muito usado para aliviar a dor e o inchaço em condições inflamatórias dolorosas leves ou moderadas.
Os principais usos do diclofenaco de potássio são para tratar:
Dores nas costas;
Dores musculares;
Cólicas menstruais;
Lesões esportivas;
Dor de dente;
Dor de garganta;
Dor associada a procedimento cirúrgicos simples;
Dor, inchaço e rigidez articular em casos de artrite.
Mecanismo de ação do diclofenaco de potássio
As propriedades analgésicas do diclofenaco de potássio são clinicamente comprovadas bem como seu efeito anti-inflamatório e antipirético.
Isso é possível graças ao efeito inibidor do diclofenaco em relação as prostaglandinas que são moléculas liberadas quando há uma inflamação e que causam a sensação de dor. Por meio da inibição dessa molécula inflamatória, é possível controlar crise agudas de dor e inflamação.
A ação do remédio é muito rápida e os benefícios podem ser observados em até 90 minutos depois da ingestão do comprimido.
Indicação
Como já mencionamos, o diclofenaco é indicado para tratar vários tipos de inflamação. O remédio é prescrito em casos de:
Dor de cabeça ou enxaqueca;
Dor nas costas;
Artrite reumatoide;
Amigdalite;
Osteoartrite;
Gota aguda;
Dores leves ou moderadas;
Cólicas durante o período menstrual;
Espondilite anquilosante em que há uma inflamação na coluna e em outras partes do corpo;
Controle da dor e da inflamação após cirurgias ortopédicas, odontológicas ou outras pequenas cirurgias;
Entorses e distensões musculares ou nos ligamentos.
De acordo com uma publicação de 2015 do National Institute for Health Research, uma dose única de diclofenaco de potássio pode ser mais eficaz para aliviar a dor pós-operatória do que o diclofenaco de sódio. Aliás, vale ressaltar que o diclofenaco de sódio é um remédio diferente encontrado pelo nome comercial Voltaren.
Posologia
Segundo informações contidas na bula do diclofenaco de potássio, as doses recomendadas são as seguintes:
– Dose adulta
Geralmente, a dose diária recomendada é de 100 a 150 mg de diclofenaco de potássio. Essa dose pode ser dividida em até três doses ao longo do dia.
Em casos de inflamação e dor leves, doses diárias de 75 a 100 mg já são suficientes.
Para a enxaqueca, é indicado tomar uma dose de 50 mg aos primeiros sinais de dor. Se a dor persistir por até 2 horas, você pode repetir uma dose de 50 mg. Caso a enxaqueca não passe, é possível tomar doses adicionais de 50 mg cada em intervalos de 4 ou 6 horas, sem exceder a dose máxima de 200 mg ao dia.
Aproveite para conferir outros remédios para dor de cabeça mais usados que podem servir de alternativa para você.
– Dose pediátrica
A dose pediátrica é indicada para maiores de 14 anos de idade. Para essa faixa etária, é indicado tomar de 75 a 100 mg por dia que podem ser divididas em duas ou três doses.
Adolescentes ou crianças com menos de 14 anos não são orientadas a tomar o diclofenaco de potássio, nem mesmo em doses mais baixas de 25 mg.
– Dose geriátrica
Os idosos podem tomar a mesma dose indicada para os adultos, mas é preciso ter cautela com pacientes que são mais propensos a efeitos colaterais. Para idosos com alguma condição de saúde, com baixo peso corporal ou com o sistema imunológico debilitado, o ideal é começar com a menor dose possível e ir aumentando conforme a necessidade.
Efeitos adversos
Tontura ou vertigem;
Dor de cabeça;
Perda de apetite;
Dor de estômago;
Náusea;
Vômito;
Diarreia;
Erupção cutânea;
Sensibilidade solar.
Interações medicamentosas
Alguns medicamentos podem interagir com comprimidos de diclofenaco. São eles:
Lítio;
Digoxina;
Diuréticos;
Anticoagulantes e agentes antiplaquetários;
Remédios para hipertensão;
Outros anti-inflamatórios não esteroides;
Corticosteroides;
Antidiabéticos;
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina;
Ciclosporina;
Metotrexato;
Zidovudina;
Antibacterianos de quinolona.
Contraindicações
Durante a gestação não é recomendado usar o diclofenaco de potássio. Isso porque a inibição da síntese de prostaglandinas não é seguro para a gravidez e nem para o desenvolvimento do embrião. Para evitar problemas, o ideal é buscar outras opções em conjunto com o seu médico caso haja necessidade de usar algum remédio para dor e inflamação.
Outro anti-inflamatório bem famoso é o ibuprofeno. Confira se as grávidas podem tomar ibuprofeno ou se ele também coloca a saúde do feto em risco.
Mesmo após o nascimento do bebê, é melhor evitar usar o diclofenaco potássico porque pequenas quantidades do princípio ativo podem passar para o leite materno e chegar até o bebê.
As mulheres que estão tentando engravidar também devem ficar longe do diclofenaco porque ele pode prejudicar a fertilidade feminina e dificultar a concepção.
O remédio também é contraindicado em casos de:
Insuficiência hepática ou renal;
Insuficiência cardíaca grave;
Úlcera gástrica;
Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
Cuidados e dicas finais
O diclofenaco de potássio é um ótimo anti-inflamatório para ajudar na recuperação contra inflamações. Mas como com qualquer tipo de remédio, é preciso tomar da forma indicada pelo médico e tomar todas as precauções sugeridas para evitar efeitos adversos.
Para evitar dores de estômago, por exemplo, é recomendado usar o diclofenaco de potássio com um pouco de água antes ou durante as refeições e evitar se deitar por pelo menos 10 minutos depois de tomar o remédio.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros e não devem ser partidos nem mastigados. Existem comprimidos de diclofenaco em várias dosagens (25 mg, 50 mg e 100 mg) e não há necessidade de parti-lo ao meio.
Mesmo não se tratando de um esteroide, o diclofenaco de potássio é um anti-inflamatório que deve ser usado a curto prazo e sob orientação médica.
Referências adicionais:
https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01666197
https://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_docs/label/2011/020142s021s022lbl.pdf
https://www.medicines.org.uk/emc/product/4515/smpc
https://www.medicines.org.uk/emc/product/5791/smpc
https://www.webmd.com/drugs/2/drug-9836/cataflam-oral/details
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Diclofenac-potassium
https://discover.dc.nihr.ac.uk/content/signal-000120/a-single-dose-of-diclofenac-potassium-is-more-effective-for-postoperative-pain-than-the-more-commonly-used-diclofenac-sodium
https://www.nhs.uk/medicines/diclofenac/
https://www.webmd.com/drugs/2/drug-9836/cataflam-oral/details
https://www.webmd.com/drugs/2/drug-5988-6186/diclofenac-potassium-oral/diclofenac-oral/details
Você já conhecia o diclofenaco de potássio? Conhece alguém que possa recomendar? Comente abaixo!
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Contaminação recorde por agrotóxicos no Paraná atinge mais de 50 crianças
 Quase cem pessoas foram intoxicadas no início de novembro no município de Espigão Alto do Iguaçu com PARAQUATE, um agrotóxico que está proibido na Europa desde 2007. O pequeno município, de 5 mil habitantes, fica no centro-oeste paranaense, 356 quilômetros da capital, Curitiba.
Trata-se do caso com mais vítimas na história recente do estado, responsável por 17% da produção nacional de grãos como soja e milho, numa área correspondente a pouco mais de 2% do território brasileiro. Dos 96 afetados, 52 são crianças, a maioria alunos de uma escola rural que funciona colada à área agrícola onde o veneno estava sendo aplicado.
A médica Lilimar Regina Naldony Mori, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Paraná, responsável pelo atendimento, classificou os casos como intoxicação leve e aguda – qualquer efeito à saúde resultante da exposição a um agrotóxico dentro de 48 horas, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Crianças e adultos que entraram em contato com a nuvem de PARAQUATE relataram sintomas como fortes dores de cabeça, estômago e barriga, tonturas e vômitos. Todos condizentes com os de intoxicação aguda pelo agrotóxico, segundo o pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, especialista em agrotóxicos da Fiocruz e gerente-geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 1999 e 2012. “Essas são reações bem típicas de intoxicação aguda por PARAQUATE, que também pode causar irritações de pele e lesões, principalmente na mucosa e na língua”, diz.
De acordo com Lilimar, não houve necessidade de internação e os sintomas desapareceram em até dez dias.
Foi sorte. A exposição aguda a quantidades maiores de PARAQUATE é quase sempre fatal, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), que alerta sobre os riscos em uma publicação intitulada “Um gole pode matar”. A própria gerência de Toxicologia da Anvisa já alertou sobre os riscos do agrotóxico, num documento de setembro de 2017: “A exposição ocupacional ao PARAQUATE é relevante principalmente devido às evidências de maior sensibilidade humana à exposição dérmica a esse agrotóxico, com possibilidade de absorção sistêmica”.
O PARAQUATE foi comprado e utilizado na propriedade de Lino Passaia, o agricultor mais próspero da região, dono de quase 100 hectares (o equivalente a 1 quilômetro quadrado, ou mais de cem campos de futebol) apenas em Espigão Alto do Iguaçu, em que produz soja e milho. A contaminação foi causada pelo desrespeito a uma norma estadual que estabelece distância mínima de 500 metros entre a área pulverizada e “núcleos populacionais, escolas, habitações e locais de recreação”.
A história da intoxicação massiva de Espigão Alto do Iguaçu é um triste exemplo do uso indiscriminado e sem cuidados de agrotóxicos no Brasil. E de como mesmo as vítimas tendem a minimizar o risco a que estão submetidas.
 Como nasceu a nuvem tóxica
O dia 7 de novembro, uma quarta-feira, amanheceu claro e com muito vento na pequena comunidade rural de Boa Vista do São Roque, onde vivem algumas centenas de pessoas – parte delas acampados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), há mais de dez anos instalados ali. Ainda assim, trata-se de uma das principais localidades de Espigão Alto do Iguaçu.
As aulas corriam normalmente na escola rural do lugar – um só prédio em que na verdade funcionam duas diferentes, uma municipal, até o quinto ano do ensino fundamental, e outra estadual, para alunos do sexto ao nono anos e do ensino médio. Eram por volta de 10 horas quando uma funcionária entrou na sala de Carla Martelli, diretora da escola municipal Licarlos Passaia.
“‘Tem um louco aí passando veneno’, ela me falou”, recorda Carla. Ela correu à quadra de esportes. Ao lado, há um pequeno parque com brinquedos infantis. Ali, viu os estudantes grudados ao alambrado que separa a quadra – e os limites da escola – das terras de Lino Passaia. Estavam encantadas com a nova aquisição do agricultor, uma espécie de trator especial para pulverizações chamado Uniport, mas conhecido na região como “gafanhoto”. Alta e com rodas quase da altura de um adulto, a máquina atraiu a atenção das crianças.
“Era nossa aula vaga, estávamos na quadra. Ficamos vendo aquela máquina passando alguma coisa na terra. Veio o vento e senti uma coisa molhada no meu rosto”, lembra Aline, de 14 anos, aluna do oitavo ano – o sobrenome das crianças será omitido na reportagem.
Tratava-se de um spray de PARAQUATE que o vento empurrou na direção da escola, do posto de saúde e das casas da comunidade. “De noite minha cabeça doía muito. De manhã, quando acordei, doía o estômago, fiquei enjoada, vomitei”, lembra a menina
“Quando passou a máquina, todo mundo correu pra olhar. Eu não, fiquei sentada na arquibancada. Mas veio o vento e comecei a espirrar”, diz Bruna, de 12 anos, do sétimo ano. Era só o começo. “Depois deu dor cabeça, de barriga, diarreia. Eu não conseguia dormir, me contorcia de dor. E ainda não melhorei. Ontem mesmo minha barriga doía muito”, relatou a garota mais de dez dias depois do episódio.
“É a primeira vez que vejo uma situação dessas, envolvendo tantas crianças”, admitiu Samuel da Silva Jobim, do Ministério Público (MP) do Paraná. “O secretário [de Saúde] nem teria como impedir uma investigação criminal. O caso já é maior que ele, a polícia já sabe, o MP já sabe. O boletim está registrado e a investigação vai ser feita”, afirma Samuel. Segundo ele, o crime não vai prescrever e o MP já está investigando. “Mas os procedimentos de apuração tomam tempo. O mais urgente é resolver a questão de saúde pública. Todas as informações que tenho são de que a prefeitura está agindo para resolver a situação”.
“Vários municípios da região em que trabalhei têm situações assim, com lavouras coladas a áreas urbanas. Um envenenamento dessa dimensão é o primeiro que chegou a mim. Mas casos menores devem acontecer diariamente, e as pessoas nem sabem porque estão doentes”, afirma João Luiz Marques Filho, promotor de justiça, que investiga o impacto ambiental do acidente. “Sem sombra de dúvida deve haver subnotificação.”
 Recorde histórico
A cozinheira Terezinha Maffei Camargo, funcionária do Colégio Estadual do Campo Pedro Rufino de Siqueira, também se espantou com os efeitos do contato com o agrotóxico. “Fui pro lado de fora lavar uns panos, e o vento deve ter trazido o veneno. Me deu uma alergia que nunca tinha tido, bolas pelo corpo, a língua inchou, a garganta fechou, ficou difícil de conversar. Depois, veio vômito e muita dor de cabeça”, relatou.
Jaqueline Buratti, professora de educação física, foi outra vítima. “Era tanta cólica que cheguei a suspeitar de pedra nos rins e fiz um ultrassom”, ela contou, antes de lembrar que casos como esse já poderiam ter ocorrido muito antes. “Já vi ele passando a máquina ao lado da quadra outras vezes. A gente em aula e vem aquela barulheira, levanta pó. Quando bate o vento, a gente fica molhado [de pesticida].”
As 96 vítimas de Espigão Alto do Iguaçu são um recorde histórico, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, o Sinan. De 1975 a 2017, ele compilou 113 casos de intoxicação por todo tipo de agrotóxico no Paraná. A Secretaria da Saúde do estado tem dados diferentes: 4.761 vítimas de venenos agrícolas entre 2007 e 2017. Na região de Guarapuava, em que está Espigão Alto do Iguaçu, foram 369 no mesmo período.
O caso inscreve-se também em um fenômeno nacional: a intoxicação de crianças em áreas rurais. De 2008 a 2017 o DataSUS registrou 130 intoxicações confirmadas de crianças até 14 anos por defensivos agrícolas. Esse número leva em consideração apenas intoxicações ambientais, isto é, quando o veneno é carregado pelo vento, água ou no contato com o solo e as plantas.
Contudo, os dados do Ministério da Saúde apontam para um problema ainda maior: como a Pública mostrou nesta reportagem, a estimativa é que, para cada caso reportado, 50 não sejam informados. Ou seja, o número de crianças contaminadas ambientalmente por agrotóxicos em dez anos pode ter chegado a 6,5 mil – uma média de mais de uma criança intoxicada por dia no Brasil.
“Uma consequência muito séria de intoxicações agudas por PARAQUATE é a fibrose pulmonar, causada pela ação da molécula do veneno no alvéolo pulmonar, que é irreversível”, explicou Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. Isso significa que mesmo uma exposição eventual pode causar uma doença crônica.
“Essas crianças têm que ser acompanhadas para avaliar eventuais efeitos da contaminação. Eu recomendo que um pneumologista seja convocado para avaliar o risco de alguém desenvolver a fibrose”, alertou o pesquisador da Fiocruz. Além de ser inalado, o PARAQUATE contaminou a caixa-d’água do bairro, que estava destampada no dia da ocorrência. Segundo o promotor João Luiz Marques, a caixa foi lavada para eliminar o veneno no mesmo dia.
“Ainda que a principal via de contaminação por PARAQUATE seja a cutânea, o ideal seria testar a água após a lavagem para verificar se algum resíduo permaneceu”, comenta Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. O que não foi feito. “Mas a verdade é que, em regiões em que se usam muitos agrotóxicos, é comum que a água coletada em rios ou poços para abastecimento já esteja contaminada, pois o tratamento não elimina esse tipo de veneno”, complementa.
 Contaminação massiva é uma das maiores registradas nos últimos anos
O caso de Boa Vista de São Roque é uma das maiores contaminações massivas registradas nos últimos anos no Brasil de acordo com os dados do DataSUS. Apenas duas outras situações registradas parecem ter superado a intoxicação no Paraná: uma em Minas Gerais e outra em Goiás, ambas em 2013.
A intoxicação em Minas ocorreu na cidade de Patrocínio, quando mais de cem trabalhadores de uma fazenda de cebolas procuraram atendimento médico após sentirem náuseas e falta de ar. O agrotóxico, utilizado na fazenda Santa Cruz da Vargem Grande, havia sido aplicado no dia anterior, mas ainda sim contaminou os trabalhadores quando chegaram para o expediente. Duas mulheres foram para a UTI.
Já o caso de Goiás ocorreu no município de Rio Verde, quando uma pulverização de agrotóxico por avião atingiu uma escola rural localizada a menos de 50 metros da plantação de milho e soja. À época, cerca de 90 crianças foram contaminadas, além de dois professores. Segundo reportagem da Repórter Brasil, alunos e professores da região continuam expostos à intoxicação dos químicos cotidianamente. O professor Hugo Alves dos Santos, diretor da escola à época do acidente, afirmou ter sido ameaçado por falar com a imprensa.
 “Pintou o meu nenê de veneno”
“Isso aqui vai dar quebra”, comentava o agricultor familiar Ernesto Ansiliero, enquanto caminhava por uma estradinha de terra que margeia a área que ele arrenda para a produção de milho, em Espigão do Alto Iguaçu.
As folhas das plantas mais próximas estavam amarelas, efeito da nuvem de PARAQUATE levada pelo vento. Até onde a vista alcançava, o milharal exibia os sinais do veneno. O PARAQUATE age por contato: por isso, é muito usado como dessecante, para eliminar qualquer vestígio da cultura anterior antes de se iniciar um novo plantio.
Vizinho de Ansiliero numa rua do bairro Boa Vista do São Roque que margeia outra das faces da propriedade de Lino Passaia, Emerson Sachet lembrou que a nuvem de veneno pegou em cheio seu filho mais novo, de 2 anos, que brincava enquanto o trator “gafanhoto” trabalhava. “Pintou o meu nenê de veneno”, indignou-se. “Minha mulher pegou ele, despiu e botou debaixo do chuveiro na hora. Foi o que salvou, ele não teve nada.”
Sachet e dois vizinhos foram à delegacia de Quedas do Iguaçu, a maior cidade da região, registrar boletim de ocorrência contra Passaia. “O que me deixa indignado é que ele não veio nem se desculpar para mim”.
“Pode acontecer com qualquer um. Mas não se desculpar é que não aceito”, diz.
“Lá em casa um agrônomo calculou 30% de perda no milho. Fora a minha horta, que o pessoal da Vigilância Sanitária embargou. Não podemos comer nada. Do arvoredo estragou tudo”, relatou Jocemar Schmidt, cunhado e vizinho de Sachet e um dos que procuraram a polícia.
“Você imagina, era de manhã e o homem passando veneno com um vento que só por Deus”, prosseguiu Schmidt. A mulher dele, Rosanilda, grávida de sete meses, estava internada havia dois dias no hospital de Quedas do Iguaçu enquanto conversávamos. Reclamava de dor de barriga e nas costas – sintomas também relatados por muitos dos atingidos pela nuvem de veneno. “O médico disse que pode ser essa a causa.” Naquela tarde, Rosanilda teria alta médica – ela e o filho, o quarto do casal, passam bem.
Schmidt e os vizinhos disseram que irão à Justiça buscar indenização. “Não queremos ‘se’ aproveitar, mas o que ele estragou tem que pagar”, justificou. “O Lino quis se desculpar, disse que se fosse ele operando [o trator] não teria acontecido. Mas o filho dele tava junto e não fez nada.”
 “Acho que era gripe”
Robson, de 16 anos, foi à escola somente à tarde para as aulas do segundo ano do ensino médio. Dois dias depois, ele reclamava de dores de barriga e de cabeça, sintomas comuns aos de colegas expostos ao Paraquate. Ainda assim, sua família não chegou a procurar um médico, e Robson parecia não acreditar que o veneno que saiu do “gafanhoto” poderia ser a causa do mal-estar que sentiu. “Acho que era gripe”, diz convicto.
“A gente lida com veneno lá em casa. Nunca imaginei que pudesse causar tudo isso”, espantou-se Diliani, de 15 anos, aluna do primeiro ano do ensino médio. “Foi uma semana com dor de cabeça cada dia parecendo pior, ânsia de vômito, tontura.”
Foram muitos os relatos semelhantes ouvidos pela reportagem. A grande maioria dos moradores da região está acostumada a lidar muito proximamente com o veneno – e não é por acaso. Das autoridades locais ao descaso da agência responsável pela vigilância ambiental, a Anvisa, poucas vozes têm feito os alertas necessários para garantir a saúde da população ao entrar em contato com esse pesticida.
 O vereador, o secretário de Saúde e o lobby em Brasília
A Câmara Municipal de Espigão Alto do Iguaçu se reúne às segundas-feiras à noite num prédio que é uma espécie de galpão com piso de cimento queimado vermelho. São nove vereadores. No dia 26 de novembro, após ter pedido que os presentes se levantassem, o primeiro-secretário Nelson Suldovski (MDB) puxou um pai-nosso e, em seguida, leu um texto bíblico antes de colocar os assuntos terrenos em pauta. Suldovski – mais conhecido como Juca, presidente da associação dos moradores de Boa Vista do São Roque –, está entre os moradores que dão de ombros ao acidente de Paraquate.
“Segundo o que eu sei, não foi constatada nenhuma intoxicação. Graças a Deus, melhor assim”, afirmou. “Sempre se plantou ali, é área agrícola. E todas as lavouras usam agrotóxicos. Se você levar adiante esse caso, amanhã ou depois ninguém planta mais. Menos mal que não era um produto fatal, não era um produto que venha a fazer grandes danos à saúde humana”.
O desconhecimento da população e dos políticos espigãoenses não é casual. Em 2017, após um forte lobby da indústria de agrotóxicos, a Anvisa relaxou as regras para uso do Paraquate até 2020. Em setembro daquele ano, a agência decidira banir o uso do veneno como dessecante – justamente o que houve em Espigão Alto do Iguaçu – baseada no alerta feito pela gerência de Tecnologia.
No entanto, representantes da indústria de agrotóxicos conseguiram, após quatro reuniões consecutivas com o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Alencar Porto, afrouxar as regras. O uso do Paraquate como dessecante voltou a ser permitido em novembro de 2017, semanas após ser proibido. Os fabricantes também ganharam o direito de suavizar as advertências sobre o risco do produto nas embalagens.
De acordo com a norma anterior, elas deveriam dizer que “O Paraquate pode causar doença de Parkinson e mutações genéticas”. Depois das mudanças, os fabricantes passaram a avisar que “Evidências indicam que a exposição ao Paraquate pode ser um dos fatores de risco para a doença de Parkinson e mutações genéticas em trabalhadores rurais”. Uma frase mais longa e bem menos clara.
Juca, o vereador, não foi o único a lavar as mãos. “Eu estava viajando naquele dia. Então, não acompanhei o caso”, disse 19 dias após a ocorrência o secretário municipal da Saúde Dilson Delavi de Morais (PP). “Espero que você me entenda, é melhor não passar informação truncada”, completou, encerrando a conversa.
 O que causou o problema?
Lino Passaia é um homem idoso, de pernas finas mas braços fortes de quem trabalha pesado, barriga proeminente e poucos dentes na boca. Quando a reportagem o entrevistou, usava chinelos de dedo, calça de moletom verde, camisa polo cinza surrada e coberta de furos e um chapéu de palha enfiado na cabeça para protegê-lo do sol no trabalho na roça.
Gaúcho – ou “gringo”, como dizem os moradores – e morador da região há quase 35 anos, ele é tido como um sujeito pouco dado ao convívio social. Vai à igreja, mas pouco participa das festas da comunidade. É visto pelos vizinhos como um sujeito obcecado pelo trabalho. “Se puder plantar no pátio da escola, ele planta”, disse uma funcionária.
“Não tenho nada a falar sobre esse assunto, porque não sei o que aconteceu de fato. Eu não estava lá”, afirmou ele à reportagem. “Não posso falar no momento.”
Diversas testemunhas disseram que o trator foi operado por um vizinho no dia do acidente. Moderna, a máquina usa até localização por GPS, tecnologia que o agricultor não domina. As barras que dispersam veneno, segundo testemunhas, estavam posicionadas a uma altura muito elevada do solo, o que aumenta a possibilidade de o veneno ser levado pelo vento. Em um vídeo feito por um morador, é possível estimar que elas estavam a cerca de 1 metro do solo.
“O vento causou a deriva de agrotóxico”, explica Leoni Zago, fiscal de defesa agropecuária da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), responsável por apurar o caso. Em termos técnicos, “deriva” significa que o veneno saiu da área na qual deveria ser depositado. “Foi aplicado com pulverizador de forma regular. A época e o receituário também estavam corretos. O produtor pareceu bastante responsável. Quando fiscalizamos a propriedade, ela estava bem organizada, com os produtos [agrotóxicos] bem organizados, embalagens bem lavadas”, ele prosseguiu.
“O problema foi que ele desrespeitou a distância mínima legal. Aliás, não respeitou distância nenhuma, foi até a beira do terreno. E ainda havia o vento”, acrescentou Leoni Zago, antes de dizer que casos como esse são “raros” na região. “Com essa gravidade, de afetar pessoas, é bem raro. Mas atingir lavouras vizinhas é bastante comum.” A Adapar deverá aplicar uma multa ao agricultor.
A médica Lilimar Regina Naldony Mori, da Secretaria da Saúde, informou que seguirá acompanhando as crianças afetadas pelo envenenamento. “Como foi uma intoxicação aguda, é provável que não haja sequelas. Mas não conhecemos com profundidade as consequências disso. Quem vai nos responder é o tempo. Vamos ter que acompanhar ao menos por alguns meses.”
Licarlos Passaia, que dá nome à escola municipal de Boa Vista do São Roque, era o filho mais novo de Lino Passaia. Morreu aos 8 anos de idade, em 1989, atropelado na rodovia. Os outros dois filhos e as duas netas do agricultor também estudaram no prédio contaminado com o Paraquate pelo novo trator de Lino.
  Fonte: Por Bruno Fonseca, Rafael Moro Martins, Agência Pública/Repórter Brasil
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buladeremedios · 7 years
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Pantelmin Suspensão
Informações ao Paciente mebendazol
Suspensão Anti-helmíntico1 de amplo espectro
Forma Farmacêutica e apresentação Suspensão 100 mg por 5 mL do copo-medida (acompanha o medicamento) em embalagens com frasco com 30 mL de suspensão.
Uso adulto e pediátrico Uso oral
Informações Gerais Marca Comercial: Pantelmin Dose Única Princípio Ativo: mebendazol Classe Terapêutica2: Antihelmênticos
Composição Cada mL da suspensão contém 20 mg de mebendazol. Excipientes: ácido cítrico anidro, aroma de laranja, carboximetilcelulose sódica, celulose microcristalina, corante amarelo crepúsculo, laurilsulfato de sódio, metilparabeno, propilparabeno e sacarose.
Como este medicamento funciona? Pantelmin atua sobre os principais vermes que parasitam adultos e crianças, provocando a sua desintegração e eliminação nas fezes.
Por que este medicamento foi indicado? Pantelmin é um anti-helmíntico1 polivalente, indicado no tratamento da verminose, especificamente destinado ao tratamento das infestações isoladas ou mistas, causadas por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia solium e Taenia saginata.
Quando não devo usar este medicamento? Contra-indicações Não use Pantelmin se você apresentar maior sensibilidade (alergia3) ao mebendazol ou aos excipientes da formulação.
Advertências Apenas administre Pantelmin em crianças menores de 1 ano de idade sob prescrição médica.
Gravidez4 e Amamentação5 Não se aconselha o uso de Pantelmin durante a gravidez4, especialmente nos primeiros três meses. Não use se você estiver amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Atenção: Este medicamento contém Açúcar6, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes7.
Precauções As parasitoses intestinais são amplamente difundidas em todas as classes sociais, acometendo tanto adultos como crianças.
Seguem alguns conselhos sobre:
Interações Medicamentosas Informe seu médico se você estiver usando cimetidina (um medicamento contra a acidez do estômago8), pois pode ser necessário ajustar a dose de Pantelmin Suspensão. O uso de Pantelmin Suspensão (mebendazol) com metronidazol (um medicamento utilizado para infecções9 bacterianas e por protozoários10) deve ser evitado.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Como devo usar este medicamento? Aspecto Físico A suspensão é ligeiramente viscosa e de cor alaranjada.
Características Organolépticas Pantelmin Suspensão possui sabor e aroma artificial de laranja.
Dosagem Infestações por Nematódeos Use 5 mL do copo-medida 2 vezes ao dia durante 3 dias consecutivos, independente do peso corpóreo e idade. Infestações por Cestódeos Use10 mL do copo-medida 2 vezes ao dia durante 3 dias consecutivos. A posologia para crianças é de 5 mL do copo-medida 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos.
Como Usar Pantelmin apresenta-se sob as formas de comprimidos e suspensão sendo ambas administradas por via oral. Não é necessário seguir uma dieta especial ou utilizar produtos que estimulem a evacuação.
Agite bem a suspensão antes de usar.
Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas11, procure orientação médica. Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Quais males que este medicamento pode causar? Pantelmin em geral é muito bem tolerado. Entretanto, os efeitos indesejáveis a seguir podem ocorrer: - Dor de estômago8 de curta duração e diarréia12 podem ocorrer às vezes, particularmente se a sua infestação13 por vermes for grave. Estes efeitos são de curta duração e você pode utilizar Pantelmin de forma segura novamente em outra ocasião. - Hipersensibilidade ao Pantelmin é muito rara. Pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção14cutânea15, coceira, encurtamento da respiração e/ou inchaço16 da face17. Se algum destes sintomas11 ocorrerem, pare de tomar Pantelmin e procure um médico. - Distúrbio grave da pele18 consistindo de erupções cutâneas19, bolhas na pele18 e feridas na boca20, olhos21 ou na região ano-genital, em conjunto com febre22 foi muito raramente relatado. Se você apresentar estes sintomas11, entre em contato com um médico imediatamente. - Muito raramente convulsões podem ocorrer em bebês23 com o uso de Pantelmin . - Muito raramente problemas no sangue24, fígado25 e rim26 podem ocorrer com o uso prolongado de Pantelmin em doses substancialmente maiores do que as doses recomendadas (muito maiores do que é normalmente prescrito).
O que fazer se alguém usar uma grande quantidade desde medicamento de uma sí vez? Sintomas11 Se você ingerir uma grande quantidade de Pantelmin Suspensão, você poderá sofrer de cólicas27 estomacais, náuseas28, vômitos29 e diarréia12. Se este for o caso, consulte um médico.
Tratamento O médico pode recomendar que você utilize carvão ativado, que irá absorver o Pantelmin Suspensão que estiver em excesso no seu estômago8.
Onde e como devo guardar este medicamento? Conserve Pantelmin Suspensão em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e proteja da luz.
Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde30 mebendazol
Suspensão Anti-helmíntico1 de amplo espectro
Forma Farmacêutica e apresentação Suspensão 100 mg por 5 mL do copo-medida (acompanha o medicamento) em embalagens com frasco com 30 mL de suspensão.
Uso adulto e pediátrico Uso oral
Informações Gerais Marca Comercial: Pantelmin Dose Única Princípio Ativo: mebendazol Classe Terapêutica2: Antihelmênticos
Composição Cada mL da suspensão contém 20 mg de mebendazol. Excipientes: ácido cítrico anidro, aroma de laranja, carboximetilcelulose sódica, celulose microcristalina, corante amarelo crepúsculo, laurilsulfato de sódio, metilparabeno, propilparabeno e sacarose.
Caracterêsticas Farmacolígicas Propriedades Farmacodinâmicas O mebendazol atua localmente no lúmen31 do intestino humano, interferindo na formação da tubulina celular do intestino dos vermes através de ligação específica à tubulina provocando alterações degenerativas32 ultra-estruturais no intestino. Como resultado, a captação de glicose33 e as funções digestivas do verme são interrompidas de tal forma que ocorre um processo autolítico.
Propriedades Farmacocinéticas Absorção Após a administração oral, aproximadamente 20% da dose atinge a circulação34 sistêmica, devido à absorção incompleta e ao extensivo metabolismo35 pré-sistêmico36 (efeito de primeira passagem). As concentrações plasmáticas máximas são geralmente observadas em 2 a 4 horas após a administração. A administração com uma refeição altamente calórica leva a um aumento moderado na biodisponibilidade do mebendazol.
Distribuição A ligação do mebendazol às proteínas37 plasmáticas é de 90 a 95%. De acordo com dados obtidos em pacientes em tratamento crônico38 com mebendazol (40 mg/kg/dia durante 3-21 meses), que demonstram o nível do fármaco39 no tecido40, o volume de distribuição é 1 a 2 L/kg, indicando que o mebendazol penetra em espaços extravasculares41.
Metabolismo35 O mebendazol administrado por via oral é extensivamente metabolizado primariamente pelo fígado25. As concentrações plasmáticas dos seus principais metabólitos42 (as formas amino e aminohidroxilada de mebendazol) são substancialmente maiores que a concentração plasmática do mebendazol. Função hepática43, metabolismo35 ou eliminação biliar prejudicados podem resultar em um aumento do nível plasmático de mebendazol.
Eliminação O mebendazol, as suas formas conjugadas e os seus metabólitos42 provavelmente sofrem algum grau de recirculação entero-hepática43 e são excretados na urina44 e na bile45. A meia-vida de eliminação aparente após uma administração oral varia de 3 a 6 horas na maioria dos pacientes.
Farmacocinética no Estado Estacionário Durante administração crônica (40 mg/kg/dia durante 3-21 meses), a concentração plasmática do mebendazol e seus principais metabólitos42 aumentam, resultando em uma exposição aproximadamente 3 vezes maior no estado estacionário quando comparado a uma administração única.
Resultados de Eficácia Avaliou-se a atividade terapêutica2 do mebendazol em 79 escolares entre 5 e 11 anos de idade infectados por Enterobius vermicularis. Um grupo foi tratado com dose única de 100 mg (grupo A) e outro foi tratado com doses de 100 mg, duas vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos (grupo B). O percentual de cura foi de 92,8% (grupo A) e de 98,3% (grupo B) quando o controle foi realizado 10 dias após o tratamento.1
Cento e onze pacientes com idade entre 2 e 72 anos parasitados por um ou mais geohelmintos foram divididos em dois grupos de tratamento. O grupo A recebeu 500 mg de mebendazol em dose única e o grupo B recebeu 100 mg (idade = 3 anos) ou 50 mg (idade < 3 anos) 2 vezes ao dia, durante 3 dias. Amostras de fezes foram coletadas antes do tratamento e 21 dias após o tratamento. No grupo A obteve-se uma taxa de cura de 88,24% e a redução na contagem de ovos de 85,49% para Trichuris trichuria e uma taxa de cura de 86,96% e redução na contagem de ovos de 89,60% para Necator americanus. No grupo B obteve-se uma taxa de cura de 95,83% e a redução na contagem de ovos de 84,28% para Trichuris trichuria e uma taxa de cura de 90% e redução na contagem de ovos de 94,80% para Necator americanus. A diferença ente o grupo A e o grupo B no que se refere às taxas de cura não foi significativa (p>0,05).2
Foi realizado um estudo sobre a incidência46 de helmintíase em 375 pacientes, sendo selecionados 50 pacientes poliparasitados por A. lumbricoides, T. trichiura, ancilostomídeos e E. vermicularis. O mebendazol foi administrado na posologia de 100 mg duas vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos com porcentagens de cura de 100% para ascaridíase, 100% para enterobíase, 94% para tricocefalíase e 92% para ancilostomíase.3
Referências
Chaia, G. et al. Reavaliação Terapêutica2 do Mebendazol na Enterobíase. Folha médica; 92 (1/2): 71 - 3, jan. - fev. 1986.
Fernandez F.A.N. et al. Estudio de Dosis Unica de Mebendazol para el Tratamiento de Trichuris trichiura y Necator americanus en Campañas de Control Quimioterapeutico en las Comunidades. Revista Cubana, Medicina Tropical 1989; 41 (3): 371 - 378.
Fernandez, P. A Importância do Mebendazol no Combate às Helmintíases das Populações Rurais. A Folha Médica, 69 (3): 301-302, 1974.
Indicações Como anti-helmíntico1 polivalente, especificamente destinado ao tratamento das infestações isoladas ou mistas, causadas por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia solium e Taenia saginata.
Contra Indicações Hipersensibilidade ao mebendazol ou aos excipientes da formulação.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto Não é necessário seguir uma dieta especial ou utilizar produtos que estimulem a evacuação. Tome os comprimidos com um pouco de líquido. Agite bem a suspensão antes de usar.
Posologia Infestações por Nematódeos Um comprimido ou 5 mL do copo-medida 2 vezes ao dia durante 3 dias consecutivos, independente do peso corpóreo e idade. Infestações por Cestódeos Dois comprimidos ou 10 mL do copo-medida 2 vezes ao dia durante 3 dias consecutivos. A posologia para crianças é de um comprimido 2 vezes ao dia ou 5 mL do copo-medida 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos.
Advertências Convulsões em crianças, incluindo aquelas com idade inferior a 1 ano, foram relatadas muito raramente durante a experiência de pós-comercialização de Pantelmin . Assim, mebendazol só deve ser usado em crianças menores de 1 ano de idade se a verminose causar uma desnutrição47 significativa ou prejudicar o desenvolvimento da criança. Resultados obtidos em um estudo de caso controle investigando uma ocorrência de Síndrome de Stevens-Johnson48 / necrólise epidérmica tóxica49 sugerem uma possível relação entre Síndrome de Stevens-Johnson48 / necrólise epidérmica tóxica49 e o uso concomitante de mebendazol e metronidazol. Dados adicionais sugerindo tal interação medicamentosa não estão disponíveis. Portanto, o uso concomitante de mebendazol e metronidazol deve ser evitado.
Gravidez4 (Categoria C) e Lactação50 O mebendazol demonstrou atividade embriotóxica e teratogênica51 em ratos e camundongos em doses orais únicas. Não foram observados efeitos prejudiciais sobre a reprodução52 em outras espécies de animais testadas. Os possíveis riscos associados à prescrição de Pantelmin durante a gravidez4 devem ser pesados contra os benefícios terapêuticos esperados. O mebendazol é absorvido apenas em pequena quantidade. Não há informações se Pantelmin é excretado no leite humano. Por esta razão, precauções devem ser tomadas quando Pantelmin for administrado a lactantes53.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Atenção: Este medicamento contém Açúcar6, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes7.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de pessoas O mebendazol só deve ser usado em crianças menores de 1 ano de idade se a verminose causar uma desnutrição
Pantelmin Suspensão é disponível em: Bulário
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Remédio para Enjoo – 6 Mais Usados
Quem nunca precisou de um remédio para enjoo na vida, não é mesmo? Essa sensação de mal-estar que surge quando você menos espera pode ser rapidamente aliviada se você tiver um dos medicamentos citados nesse artigo na sua bolsa. Você encontrará a seguir os remédios para enjoo mais usados tanto para prevenir o enjoo durante viagens longas quanto para aliviar a sensação ruim.
Às vezes, o balanço que ocorre quando você está em um carro ou em um barco em movimento pode causar enjoo e mal-estar. O mesmo pode acontecer em lugares muito altos e em várias outras situações.
A sensação de mal-estar sentida durante os enjoos também pode ser causada por alguma doença, por uma gravidez ou por causa de algo que você comeu e não caiu bem.
A verdade é que cada pessoa tem um gatilho diferente para o enjoo, mas ele acaba sendo sentido por todos pelo menos uma vez na vida.
Independentemente da causa, você sabe o que tomar quando sentir enjoo? Felizmente, há muitos remédios e aqui você vai conhecer quais são os mais usados e como eles agem no organismo para nunca mais ser pego de surpresa.
De quebra, você ainda vai conhecer algumas soluções caseiras que podem aliviar o enjoo naturalmente além de dicas de como reconhecer os sinais que podem indicar um problema de saúde mais sério.
Enjoo
O enjoo – ou náusea – é uma sensação de mal-estar que pode vir acompanhada ou não de vômitos.
Ele pode ser desencadeado por uma infecção viral, por uma intoxicação alimentar ou por qualquer tipo de toxina presente no organismo.
Nesses casos, o enjoo desaparece rapidamente sem a necessidade de tratamento. No entanto, quando o enjoo causa vômitos, existe o risco de desidratação que pode ser bastante prejudicial para o organismo.
Enjoo de movimento ou cinetose
O enjoo que algumas pessoas sentem quando estão em um carro ou em um barco em movimento ocorre quando o movimento que a pessoa sente com o ouvido interno é diferente do movimento percebido pela visão.
É por isso que pessoas com labirintite – uma inflamação no ouvido interno – apresentam enjoo, tontura e outras dificuldades relacionadas com o equilíbrio.
Funciona da seguinte maneira: quando estamos em um barco, por exemplo, o movimento que seu ouvido interno percebe é diferente daquilo que os seus olhos veem. Isso acontece porque não é possível ver com clareza que o barco está balançando, mas o corpo sente que está. Desta forma, o cérebro recebe alguns sinais confusos sobre a percepção de movimento, desencadeando sintomas de mal-estar como o enjoo.
Olhar para o horizonte ou para um local adiante em que tenha terra firme pode ajudar a melhorar a orientação e reduzir o enjoo. 
Outras causas de enjoo
A náusea também pode ocorrer como efeito adverso de medicamentos – como aqueles utilizados no tratamento do câncer, por exemplo. Outras possibilidades incluem sintomas de gravidez ou de alguma condição de saúde.
O enjoo também pode ocorrer por causa de:
Lesão muito dolorosa;
Pós-operatório;
Infecções virais;
Gravidez;
Enxaqueca;
Labirintite;
Refluxo ácido;
Ansiedade;
Doença da vesícula biliar, colecistite ou cálculos biliares;
Gastrite ou úlceras;
Ataque cardíaco;
Comer muito em uma única refeição;
Reação a determinados cheiros;
Concussão ou traumatismo craniano;
Bulimia;
Gastroparesia.
Apesar de todas as possíveis causas, a principal ainda é o enjoo sentido devido ao movimento. As crianças, principalmente, ficam enjoadas quando passam muito tempo dentro de um carro, por exemplo. E é bastante comum que essas crianças – ou até mesmo os adultos que sofrem com esse tipo de enjoo – tomem remédios para prevenir ou aliviar o enjoo nesses momentos. Mas será que isso faz mal?
Vamos conhecer a seguir quais são os remédios que podem prevenir e tratar o enjoo e quais são os possíveis efeitos colaterais de cada um deles.
Remédios para Enjoo Mais Usados
Os medicamentos para enjoo atuam por meio de um dos 3 mecanismos abaixo:
Bloqueando o centro de vômito no cérebro;
Agindo diretamente no estômago e aumentando a velocidade de esvaziamento do estômago e mandando os alimentos para o intestino;
Bloqueando receptores intestinais que enviam sinais de enjoo para o cérebro.
Remédios usados para tratar enjoo são chamados de antieméticos. Os mais usados são os seguintes:
1. Ciclizina
A ciclizina é um anti-histamínico usado para prevenir e aliviar enjoos. O remédio é comumente indicado para aliviar enjoos matinais e náuseas desencadeadas por vertigens e viagens. O medicamento também pode ser usado para aliviar enjoo causado por anestésicos, quimioterápicos ou por problemas no ouvido interno – como a doença de Ménière, por exemplo.
A ciclizina e outros anti-histamínicos são úteis no combate ao enjoo porque eles reduzem a capacidade do ouvido interno de detectar movimentos, o que ajuda muito a evitar enjoo relacionados à percepção de movimento.
Efeitos adversos comuns do uso de ciclizina podem incluir sonolência, dor de cabeça, boca seca, constipação e visão embaçada. A ciclizina é bem tolerada por crianças a partir de 6 anos de idades e adultos, mas o remédio deve ser evitado por pessoas que apresentam:
Glaucoma;
Problemas no fígado;
Epilepsia ou qualquer condição de saúde que causa convulsões;
Reação alérgica à ciclizina;
Dificuldade para urinar ou esvaziar a bexiga;
Condições de saúde como a doença de Crohn, a hérnia, a diverticulite ou o câncer de cólon que podem causar obstrução intestinal;
Insuficiência cardíaca;
Porfiria sanguínea;
Hipertensão.
Como tomar
As doses de qualquer medicamento podem variar de acordo com a orientação médica, mas em geral é recomendado o uso de 50 miligramas de ciclizina para adultos e crianças com 12 anos de idade ou mais e de 25 miligramas para crianças entre 6 e 11 anos.
Para prevenir enjoos em viagens, a ciclizina deve ser tomada de 1 a 2 horas antes da viagem e a dose só deve ser repetida após 8 horas da dose anterior.
2. Dimenidrinato
O dimenidrinato (Dramin) é um remédio da classe dos anti-histamínicos. Ele é um dos mais populares quando se trata de aliviar o enjoo sem vômito.
Trata-se do remédio mais usado para prevenir o enjoo em crianças e adultos durante viagens de carro, barco ou avião. Para que o efeito preventivo seja observado, é recomendado tomar o dimenidrinato pelo menos 1 hora antes da viagem.
O medicamento pode causar sonolência como efeito adverso e deve ser evitado por pessoas que pretendem dirigir ou que precisam se manter alertas por qualquer outro motivo.
Como tomar
O dimenidrinato pode ser encontrado em comprimidos ou em soluções líquidas. A dose normalmente recomendada é de 1 comprimido de 100 miligramas a cada 4 ou 6 horas sem exceder a dose máxima diária de 400 miligramas. Essa é a recomendação para crianças acima de 12 anos de idade e adultos.
Já as crianças entre 2 e 12 anos devem usar a solução líquida de dimenidrinato. A dose indicada é varia conforme a idade. Crianças de 2 a 6 anos devem tomar uma dose de 5 a 10 mL enquanto que as crianças maiores de 6 anos podem tomar até 20 mL a cada 6 ou 8 horas.
3. Escopolamina
A escopolamina – ingrediente ativo do Buscopan – é um remédio indicado quando há enjoo com cólicas estomacais ou intestinais. Trata-se de um medicamento muito popular, mas que só é indicado se o enjoo vier acompanhado de outros desconfortos gastrointestinais.
Alguns efeitos colaterais que podem surgir incluem urticária, boca seca, prurido e taquicardia.
Como tomar
Os comprimidos de escopolamina podem ser usados por crianças acima de 6 anos de idade e adultos em geral. A recomendação é de 1 a 2 comprimidos de 10 miligramas cada que pode ser usado de 3 a 5 vezes ao dia ou de acordo com a indicação médica.
A escopolamina também é encontrada em gotas. Nesse caso, é preciso dissolver as gotas em um pouco de água. Crianças maiores de 6 anos e adultos devem usar de 20 a 40 gotas por dose que pode ser repetida de 3 a 5 vezes ao dia. Já as crianças entre 1 e 6 anos de idade devem usar de 10 a 20 gotas do medicamento no máximo 3 vezes ao dia.
4. Difenidramina
A difenidramina é um anti-histamínico que pode reduzir sintomas como o enjoo, a vertigem e o vômito. Efeitos adversos podem incluir sonolência, tontura, alterações na coordenação motora e congestão nasal.
Como tomar
A dose máxima diária para adultos não deve ultrapassar 400 miligramas. Já as crianças não devem usar mais que 300 miligramas por dia do medicamento.
Os adultos podem tomar uma dose única enquanto que as crianças devem usar uma dose baixa do medicamento (5 mg / kg de peso corporal) e repetir a dose apenas se necessário ou segundo orientações médicas.
5. Meclizina
O cloridrato de meclizina é um anti-histamínico usado no tratamento de náuseas, vômitos e tonturas.
Embora seja bastante eficaz no alívio do enjoo, o medicamento é contraindicado para pessoas que sofrem de doenças pulmonares, glaucoma ou que apresentam dificuldade para urinar por causa de um aumento da próstata.
A sonolência é o efeito colateral mais comum da meclizina e, por esse motivo, ela não deve ser usada com substâncias que promovam efeito relaxante como tranquilizantes, remédios para dormir ou álcool.
Assim como o dimenidrinato, a meclizina também pode ser usada de forma preventiva para evitar enjoos durante viagens e também precisa ser tomada cerca de 1 hora antes da partida. A grande vantagem da meclizina em relação ao dimenidrinato é que o remédio protege contra o enjoo por até 24 horas. No entanto, ele não é recomendado para crianças menores de 12 anos de idade.
Como tomar
Para prevenir o enjoo de movimento, é indicado tomar de 25 a 50 miligramas de meclizina 1 hora antes de viajar. Se necessário, a dose só pode ser repetida após 24 horas.
No caso de enjoos causados por gravidez, vertigem ou por efeitos colaterais de medicamentos usados no tratamento de câncer, a dose diária pode chegar até 100 miligramas sob supervisão médica.
6. Salicilato de bismuto
O salicilato de bismuto (Pepto-Bismol) é um remédio bastante eficaz no alívio de dor de estômago e náusea. Ele atua protegendo o revestimento do estômago e reduzindo sintomas como o enjoo, o vômito e a diarreia, se houver.
O remédio pode causar efeitos colaterais leves que podem incluir escurecimento da cor das fezes e da língua.
Esse medicamento não deve ser usado por grávidas ou lactantes porque ele pode prejudicar a saúde do feto ou do bebê. Alérgicos à aspirina também não devem usar o salicilato de bismuto. Além disso, ele pode interferir na coagulação sanguínea e deve ser usado com cuidado por pessoas que usam anticoagulantes ou que tem doenças como a gota ou a diabetes.
Como tomar
O salicilato de bismuto é normalmente encontrado em soluções de uso oral. A dose mais recomendada para adultos é de 30 mL até 4 vezes ao dia. A recomendação para crianças varia com a faixa etária. Crianças de 3 a 6 anos de idade devem tomar doses de 5 mL, crianças de 6 a 9 anos podem tomar doses de 10 mL e crianças de 9 a 12 anos usam doses de até 15 mL.
O medicamento também pode ser encontrado na forma de comprimidos mastigáveis para obtenção de alívio do enjoo.
Outros remédios
– Metoclopramida
A metoclopramida age bloqueando o centro de vômito além de estimular o esvaziamento do estômago. Assim, o remédio alivia a náusea e também a sensação de peso no estômago, especialmente em indivíduos que sentem náuseas por causa de medicamentos fortes usados no tratamento de doenças como o câncer, por exemplo
– Proclorperazina
A proclorperazina pertence a uma classe de medicamentos conhecida como fenotiazina. Tais medicamentos também atuam bloqueando o centro de vômito no cérebro. Outros remédios desta mesma classe são a perfenazina, a clorpromazina e a trifluoperazina. Assim como a metoclopramida, a proclorperazina também é indicada para pacientes em tratamento de câncer que sentem muitos enjoos.
– Domperidona
Este remédio acelera o esvaziamento do estômago e ajuda a aliviar o enjoo causado por diferentes motivos.
Aliviando o Enjoo Naturalmente
As dicas abaixo podem ajudar a aliviar o enjoo e também a prevenir o desconforto.
– Beba chás de gengibre ou hortelã-pimenta
Chá de gengibre ou de hortelã-pimenta são conhecidos por aliviar desconfortos gastrointestinais e podem ajudar a aliviar enjoos.
Muitos estudos indicam que o gengibre tem propriedades que ajudam a diminuir a náusea em diversas situações, inclusive na gravidez.
A hortelã-pimenta também ajuda a reduzir o enjoo tanto na forma de chá como através do cheiro da erva. Cheiros cítricos como o do limão também parecem ajudar a aliviar o enjoo, especialmente durante a gestação.
– Tome ar fresco
Tomar um vento na cara costuma ajudar a aliviar o enjoo, ao menos momentaneamente. Se não puder tomar ar fresco no momento, beba água – de preferência gelada para amenizar o enjoo.
– Se mantenha hidratado
A desidratação pode tornar o enjoo ainda pior. Beber água ajuda a amenizar o mal-estar e também a prevenir a desidratação, principalmente quando há vômito.
– Use técnicas de acupressão
A acupressão estimula as fibras nervosas que transmitem sinais para o cérebro e para a medula espinhal. Alguns estudos – como os publicados nos periódicos científicos Anesthesiology e Journal of Perianesthesia Nursing em 2006 – sugerem que técnicas como a acupuntura e a acupressão podem reduzir o enjoo.
Estudos indicam que o estímulo ao ponto de acupuntura de Neiguan – conhecido também como P6 – ajuda a aliviar a náusea. É possível estimular esse nervo sozinho. Basta posicionar o polegar cerca de 2 ou 3 dedos abaixo da parte interna do pulso entre 2 tendões visíveis e aplicar uma pressão com o polegar por aproximadamente 1 minuto e repetir o procedimento no outro braço.
– Relaxe os músculos
Estudos mostram que relaxar os músculos por meio de massagens ou através do relaxamento muscular progressivo pode aliviar o enjoo desencadeado pelo uso de quimioterápicos.
– Evite comer muito
Procurar fazer refeições menores e leves 24 horas antes de viajar além de evitar alimentos com alto teor de gordura pode prevenir episódios de náusea.
– Adote posições específicas na hora de viajar
Em uma viagem de avião, tente sentar na parte da frente da aeronave em que há uma sensação de maior estabilidade.
Em um passeio de barco, procure ficar na parte mais alta e em direção à frente do barco. Uma boa estratégia é sempre olhar para o horizonte.
No carro, sentar no banco da frente e manter o olhar no horizonte também pode ajudar a sentir menos enjoo.
Se possível, mantenha as saídas de ar em aviões e carros em direção ao seu rosto, pois um ar fresco sempre ajuda.
– Controle a respiração
Respirar devagar e profundamente pode ajudar a melhorar sintomas de enjoo quando estamos em movimento.
Uma pesquisa publicada em 2014 no Journal of Perianesthesia Nursing atestou que a respiração controlada reduziu a náusea em 62% dos casos estudados. No estudo, os participantes foram orientados a inspirar pelo nariz contando até 3, a prender a respiração contando até 3 e por fim a expirar contando até 3. Trata-se de uma técnica bem simples que não só pode diminuir o enjoo como também pode ajudar a manter a calma.
Devo Procurar um Médico?
Um enjoo isolado não é algo que você precisa se preocupar, mas se esse for um problema constante é importante consultar a opinião de um médico.
A visita ao consultório médico é indispensável se o enjoo estiver acompanhado de sintomas como:
Febre;
Dor abdominal;
Icterícia (pele amarelada);
Sangramento;
Diarreia;
Vômito contínuo ou intenso.
Grávidas ou lactantes com enjoos muito frequentes também devem procurar o médico para verificar se está tudo bem ou se há perda de nutrientes, especialmente se ocorrer falta de apetite ou vômito.
Não faz mal usar remédios para enjoo se você realmente precisa, mas é importante avaliar se existem outros sintomas como os mencionados acima.
E embora efeitos colaterais possam ser observados, eles são mais leves do que o enjoo em si e podem ser utilizados desde que nas doses indicadas na bula do medicamento. Ao notar que o uso desses remédios está sendo muito frequente, é bom consultar um médico para descartar qualquer outro problema de saúde.
Referências Adicionais:
https://familydoctor.org/antiemetic-medicines-otc-relief-for-nausea-and-vomiting/
https://www.cancerresearchuk.org/about-cancer/coping/physically/sickness/treatment/types-anti-sickness-drugs
https://www.knowyourotcs.org/best-over-the-counter-solutions-digestive-problem/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27333231
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3676933/#R82
https://nutritionj.biomedcentral.com/articles/10.1186/1475-2891-13-20
https://www.nhs.uk/medicines/cyclizine/
https://www.nhs.uk/conditions/feeling-sick-nausea/
https://www.webmd.com/first-aid/how-to-beat-motion-sickness#1
Você já conhecia o remédio para enjoo? Pretende experimentar algum? Comente abaixo!
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buladeremedios · 7 years
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Peridona
Domperidona
Apresentações da Peridona
PERIDONA COMPRIMIDO: caixa contendo 20 comprimidos.PERIDONA SUSPENSÃO: caixa contendo frasco com 100 ml. Comprimido e suspensão - Uso oral USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Composição da Peridona
PeridonaComprimido Domperidona 10 mg Excipiente/ Veículo q.s.p.1 comprimido* PeridonaSuspensão Domperidona 1 mg Excipiente/ Veículo q.s.p. 1 ml** *(amido de milho, celulose microcristalina, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, fosfato dicálcio, óleo vegetal hidrogenado) **(hidroxietilcelulose, polissorbato, sacarina1 sódica, benzoato de sódio, ácido cítrico, aroma artificial de morango, água purificada)
Informações ao Paciente da Peridona
PERIDONA é um medicamento utilizado no tratamento de distúrbios do aparelho digestivo2, como o retardo do esvaziamento gástrico, o refluxo, a inflamação3 (esofagite4) e úlcera5, com sensação de empachamento, queimação, saciedade precoce, distensão e dor abdominal. PERIDONA também age contra náuseas6 e vômitos7. Além do tratamento medicamentoso é importante que o paciente siga medidas dietéticas e comportamentais para atingir bom resultado terapêutico. Fazer três refeições diárias, obedecendo aos horários corretos. Evitar refeições volumosas, gordurosas e condimentadas (feijoada, churrasco, frituras, defumados, conservas). Alimentar-se com dieta rica em fibras, a qual auxilia a normalização do funcionamento do intestino e é benéfica no tratamento de úlceras8 e gastrites9. Alimentar-se devagar, mastigando bem os alimentos e em ambiente tranquilo. Evitar ingerir bebidas gasosas e alcoólicas. Os refrigerantes são bebidas ácidas e gasosas que irritam o estômago10 e causam a formação de gases. Não fumar. O fumo dificulta a cicatrização da úlcera5. Não deitar após as refeições, obedecendo um intervalo mínimo de duas horas após a última refeição. Elevar a cabeceira da cama em 15 centímetros. PERIDONA deve ser conservado em lugar seco, fresco (entre 15 a 30o C) e protegido da luz, na sua embalagem original até o término de seu uso. O número do lote, as datas de fabricação e validade estão carimbados no cartucho do produto. . Não utilize o medicamento com prazo de validade vencido. . Para a administração correta de PERIDONA, leia atentamente o item Instruções de Uso, contido na parte final desta bula. PERIDONA SUSPENSÃO não contém açúcar11, podendo ser administrada à pacientes diabéticos. PERIDONA não deve ser utilizada por pacientes alérgicos à domperidona ou com prolactinoma (tumor12 localizado na hipófise13). PERIDONA não deve ser utilizada por pacientes com doenças gastrintestinais graves, como sangramentos, ou interrupção do trânsito intestinal. . Em pacientes epilépticos, PERIDONA somente deve ser administrado com acompanhamento médico frequente. . Pode ocorrer interferência na capacidade de reações durante o tratamento com PERIDONA. Portanto, recomenda-se cautela na condução de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção. . PERIDONA pode causar sonolência, dor de cabeça14, cólicas15, diarréia16, contrações musculares. Se esses sintomas17 forem intensos, interrompa o uso do medicamento e procure orientação médica. . PERIDONA pode causar o aumento das mamas18 e segreção de leite. Se esses efeitos ocorrerem, não interrompa o tratamento e procure orientação médica. PERIDONA somente deve ser utilizada durante a gravidez19 e amamentação20 com orientação médica. Informe ao médico a ocorrência de gravidez19 durante o tratamento ou após o seu término. Informe ao médico sobre os medicamentos que está utilizando. Obedeça a posologia indicada pelo médico e não interrompa o tratamento sem o seu conhecimento. Informe imediatamente ao médico se ocorrerem reações indesejáveis. NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE21.
Informações Técnicas da Peridona
A domperidona é um antagonista22 dopaminérgico, similar à metoclopramida, usada em vários distúrbios gastrintestinais, como náuseas6 e vômitos7, e em desordens da motilidade, impedindo a estase23 e o refluxo. Sua atividade deve-se ao aumento do peristaltismo24 e do esvaziamento gastroduodeno-jejunal. Atua normalizando a motilidade propulsora do esôfago25, estômago10 e duodeno26, reconduzindo o tônus e a peristalse27 aos padrões fisiológicos. Atua a predominantemente a nível e periférico, normalizando o esvaziamento incompleto ou tardio das vias biliares28 e possui ação antiemética completa. Devido a domperidona atravessar a barreira hematoencefálica de modo limitado, raramente causa efeitos colaterais29 extrapiramidais. A domperidona não produz alterações na secreção ácida gástrica, pH gástrico ou na concentração plasmática de gastrina30. A domperidona estimula a liberação de prolactina31 na hipófise13 posterior, causando hiperprolactinemia, o que pode levar à ginecomastia32 e galactorréia33. A domperidona é rapidamente absorvida após administração oral, atinge concentração plasmática máxima em 1 hora e o início da ação farmacológica apresenta-se em 30 a 60 minutos após a dose oral. A biodisponibilidade sistêmica da domperidona, após a administração oral, é de 13 a 17%. Esta baixa biodisponibilidade é devido ocorrer um intenso metabolismo34 do fármaco35 na primeira passagem pela parede intestinal e fígado36. A biodisponibilidade é aumentada quando a domperidona é administrada após a alimentação e é diminuída pela administração prévia de cimetidina ou bicarbonato de sódio. A redução da acidez gástrica37 altera a absorção da domperidona. A presença de alimentos retarda o tempo de absorção do fármaco35, mas não interfere na biodisponibilidade. A ligação a proteínas38 plasmáticas é de 91 a 93%. A domperidona apresenta ampla distribuição nos tecidos, exceto no sistema nervoso central39. A meia-vida é de 7 a 9 horas em indivíduos sadios, prolongando-se para 20,8 em pacientes com insuficiência renal40 grave. A domperidona atravessa a barreira placentária em pequenas quantidades e é eliminada pelo leite materno em concentração quatro vezes menor que a concentração pladsmática correspondente. A domperidona apresenta biotransformação hepática41, sendo excretada com seus metabólitos42 pela urina43 e fezes.
Indicações da Peridona
Doença do refluxo gastroesofágico44, incluindo esofagite4 (adultos, neonatos45 e lactentes46): tratamento dos sintomas17, da cicatrização das lesões47 e de manutenção.Neste caso PERIDONA pode ser associada a antiácidos48 e supressores da secreção ácida (bloqueadores dos receptores H2, inibidores da bomba de prótons). Síndrome dispéptica49 (sensação de saciedade precoce, náusea50, azia51, pirose52, vômito53, dificuldade para digestão54, empachamento pós-prandial, distensão epigástrica, epigastralgia55, úlcera gástrica56) associada ou não ao retardo do esvasiamento gástrico: tratamento dos sintomas17. Neste caso PERIDONA pode ser associada a antiácidos48 e supressores da secreção ácida (bloqueadores dos receptores H2, inibidores da bomba de prótons). Outros distúrbios da motilidade gastrintestinal: gastroparesia57 documentada e pseudo-obstrução intestinal crônica. Para todas as indicações, a necessidade do tratamento contínuo deve ser reavaliada periodicamente, pelo menos a cada 3 meses ou mais frequentemente, a critério médico. Náuseas6 e vômitos7 de origem funcional (incluindo a êmese58 gravídica), orgânica (infecciosa, alimentar, induzidos por radioterapia59 ou fármacos (antiinflamatórios, antineoplásico, agonistas dopaminérgicos como levodopa e bromocriptina). No preparo para radioscopia e endoscopia60 digestivas.
Contra-Indicações da Peridona
Em casos de hipersensibilidade à domperidona ou a qualquer componente da fórmula. A domperidona não deve ser utilizada quando a estimulação da motilidade gastrintestinal representar um risco (obstrução mecânica, perfuração digestiva, hemorragias61 gastrintestinais). Por apresentarem níveis elevados de prolactina31, não é recomendado o uso da domperidona por pacientes com prolactinoma.
Precauções da Peridona
O paciente deve ser orientado a seguir medidas dietéticas e comportamentais para favorecer o tratamento medicamentoso e prevenir doenças digestivas. Apesar da baixa penetração da domperidona no sistema nervoso central39, pode ocorrer interferência na capacidade de reações durante o tratamento com PERIDONA. Portanto, recomenda-se cautela na condução de veículos, na operação de máquinas e outras atividades que requerem atenção. Devido à ação epileptogênica da domperidona, não é recomendada a administração do fármaco35 em pacientes com epilepsia62 instável ou história de convulsões. A domperidona somente deve ser utilizada em pacientes com epilepsia62 controlada após receberem criteriosa avaliação médica, mantendo estrito acompanhamento durante a terapia. Foi observado o aumento do nível da prolactina31 com o uso da domperidona. Não há relatos da interferência da domperidona no intervalo QT. Não é recomendada a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento com PERIDONA. Insuficiência hepática63: devido a domperidona apresentar intensa metabolização hepática41, deve ser administrada com precaução em pacientes com insuficiência hepática63. Neste caso o ajuste da dose deve ser considerado. Insuficiência renal40: em pacientes com insuficiência renal40 grave (creatinina64 sérica superior a 6 mg/100 ml) a meia-vida de eliminação da domperidona aumenta de 7,4 para 20,8 horas, mas os níveis plasmáticos do fármaco35 permaneceram inferiores em voluntários sãos. Devido somente uma pequena quantidade do fármaco35, na forma ativa, ser exretada pela via renal65, não é necessário ajuste da dose quando esta for administrada em tomada única. Quando a administração for repetida, a frequência das doses deve ser reduzida para uma ou duas vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio, podendo ser necessário, também, a redução da dose diária. Pacientes com insuficiência renal40 que devem realizar tratamento prolongado com domperidona, recomenda-se avaliação médica periódica. Gravidez19 e lactação66: estudos in vivo não demonstraram evidências de efeitos teratogênicos67 com o uso da domperidona. O medicamento poderá ser administrado durante a gestação, sob estrito acompanhamento médico, quando os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto68. A domperidona é eliminada no leite materno. A administração deve ser cautelosa e sob orientação médica quando a domperidona for utilizada durante a lactação66. Idosos: devem seguir a posologia indicada para adultos.
Reações Adversas da Peridona
PERIDONA é um fármaco35 bem tolerado, apresentando baixa incidência69 de efeitos colaterais29. Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia. Pode ocorrer cefaléia70, sonolência,
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ALIVIUM GOTAS (100 mg/ml)
Ibuprofeno
Gotas
Formas Farmacêuticas/Apresentações de Alivium Gotas
ALIVIUM gotas é indicado para uso oral.
ALIVIUM gotas 100 mg/ml apresenta-se em frascos com 20 ml.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 6 meses de idade) Cada ml de ALIVIUM gotas contém 100 mg de ibuprofeno (1 gota1= 10 mg).
Componentes inativos: goma xantan, glicerol, benzoato de sódio, ácido cítrico, propilenoglicol, aroma artificial de frutas, sorbitol2 solução, sacarina3 sódica, ciclamato de sódio, dióxido de titânio, sucralose e água.
Não contém açúcar4.
Informações ao Paciente de Alivium Gotas
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? ALIVIUM é um medicamento antitérmico5 (reduz a febre6) e analgésico7 (alivia as dores).
O início de ação ocorre em cerca de 15 a 30 minutos após sua administração oral e permanece por 4 a 6 horas.
POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO? Febre6 e dores leves e moderadas, associadas a gripes e resfriados, dor de garganta8, dor de cabeça9, dor de dente10, dor nas costas11, cólicas12 menstruais, dores musculares e outras.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Contra-indicações
Não utilize ALIVIUM se você já teve qualquer alergia13 ou alguma reação incomum a qualquer um dos componentes da fórmula do produto. Não utilize ALIVIUM se você apresenta úlcera péptica14 ativa, sangramento gastrintestinal ou em casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros antiinflamatórios não-esteróides tenham induzido asma15, rinite16, urticária17, pólipo18 nasal, angioedema19, broncoespasmo20 e outros sintomas21 de reação alérgica22 ou anafilática. Evite o uso durante o período de gravidez23 ou lactação24, exceto por orientação médica.
Este medicamento é contra-indicado para uso em crianças menores de 6 meses de idade.
Advertências Uso durante a gravidez23 e amamentação25
Não utilizar este medicamento durante a gestação ou a amamentação25, exceto sob recomendação médica. Informar ao médico a ocorrência de gravidez23 durante o tratamento ou após o seu término.
Informe ao seu médico se está amamentando.
ALIVIUM pode ser utilizado em crianças a partir de 6 meses de idade. O uso de ibuprofeno em crianças com menos de 2 anos deve ser feito sob orientação médica.
Precauções Não utilize ALIVIUM concomitantemente com bebidas alcoólicas.
Não utilize ALIVIUM caso tenha apresentado alguma reação alérgica22 ao ibuprofeno, aos demais componentes da fórmula do produto, ao ácido acetilsalicílico, a outros antiinflamatórios, analgésicos26 e antitérmicos27. Não utilize este produto contra a dor por mais de 10 dias ou contra a febre6 por mais de 3 dias, a menos que seja prescrito pelo médico. Não exceda a dose recomendada. Não tome este produto com outros medicamentos contendo ibuprofeno ou outros analgésicos26, exceto sob orientação médica. ALIVIUM é contra-indicado a pacientes com úlcera28 gastroduodenal ou sangramento gastrintestinal.
Informe sempre ao médico sobre possíveis doenças cardíacas, renais, hepáticas29 ou outras que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa. Em portadores de asma15 ou outras afecções30 alérgicas, especialmente quando há história de broncoespasmo20, o ibuprofeno deve ser usado com cautela.
Consulte um médico caso:
– Não esteja ingerindo líquidos.
– Tenha perda contínua de líquidos por diarréia31 ou vômito32.
– Tenha dor de estômago33.
– Apresente dor de garganta8 grave ou persistente ou dor de garganta8 acompanhada de febre6 elevada, dor de cabeça9, enjôos e vômitos34.
– Tenha ou tenha tido problemas ou efeitos colaterais35 com este ou qualquer outro analgésico7 ou antitérmico5.
Consulte um médico antes de utilizar este medicamento se:
– Estiver sob tratamento de alguma doença grave.
– Estiver tomando outro(s) medicamento(s).
– Estiver tomando outro medicamento que contenha ibuprofeno ou outro analgésico7 e antitérmico5.
Pare de utilizar este medicamento e consulte um médico caso:
– Ocorra uma reação alérgica22.
– A dor ou a febre6 piorarem ou durarem mais de 3 dias.
– Não obtenha melhora após 24 horas de tratamento.
– Ocorra vermelhidão ou inchaço36 na área dolorosa.
– Surjam novos sintomas21.
Interações medicamentosas O uso de ibuprofeno e de outros analgésicos26 e antitérmicos27 concomitantemente com medicamentos à base de cortisona aumenta o risco de úlceras37 gástricas. O uso concomitante de medicamentos à base de furosemida e tiazídicos diminui o efeito diurético38 dessas drogas. O uso do produto concomitantemente com medicamentos à base de probenecida aumentará o efeito terapêutico do ibuprofeno. Durante a terapia com o ibuprofeno, deve-se evitar a administração de hormônios tireoidianos. O ibuprofeno pode aumentar o efeito dos anticoagulantes39 orais da heparina, a concentração sanguínea de lítio e a atividade anti-agregante plaquetária, desaconselhando-se, portanto, a administração simultânea de ibuprofeno e tais substâncias.
O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado, especialmente nos casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, paracetamol, colchicina, iodetos, medicamentos fotossensibilizantes, outros antiinflamatórios não-esteróides, corticosteróides, glicocorticóides, corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais40 ou insulina41, anti-hipertensivos e diuréticos42, ácido valpróico, plicamicina, compostos de ouro, ciclosporina, lítio, probenecida, inibidores da ECA (enzima43 conversora da angiotensina), agentes anticoagulantes39 ou trombolíticos, inibidores de agregação plaquetária, cardiotônicos digitálicos, digoxina e metotrexato.
Interações em testes laboratoriais – Poderá ocorrer diminuição dos níveis de hemoglobina44 e do hematócrito45. Se houver sangramento gastrintestinal devido ao uso do ibuprofeno, haverá positividade na pesquisa de sangue46 oculto nas fezes. Poderá causar diminuição dos níveis de glicose47 sanguínea.
Não existe interferência conhecida com outros exames.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez23.
Este medicamento não deve ser utilizado por crianças menores de 6 meses.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Aspecto físico Verifique se o medicamento que você adquiriu possui as seguintes características:
ALIVIUM é uma suspensão homogênea branca.
Características organolépticas ALIVIUM gotas 100 mg/ml apresenta aroma artificial de frutas.
Dosagem Agite antes de usar.
Não precisa diluir.
A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses é de 1 gota1/Kg peso, em intervalos de 6 a 8 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo a dose máxima recomendada de 20 gotas/dose.
Para adultos, a posologia recomendada pode variar de 200 mg (20 gotas) a 800 mg (80 gotas), não devendo exceder a dose máxima recomendada diária de 3.200 mg.
Como usar ALIVIUM é indicado para uso oral e deve ser utilizado de acordo com as instruções do item Dosagem.
Utilizar as doses corretamente. O uso de doses maiores do que as recomendadas pode causar prejuízos à saúde48.
Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas21, procure orientação médica ou de seu cirurgião-dentista. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR? Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais35 ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
As reações adversas mais comuns são de origem gastrintestinal (náuseas49, vômito32, dor epigástrica, desconforto abdominal, diarréia31, constipação50 intestinal). Podem ocorrer também, reações de hipersensibilidade, ambliopia51 tóxica, elevação significativa da transaminase no soro52, retenção de líquidos, edema53, inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica54, granulocitose, trombocitopenia55, tontura56, “rash” cutâneo57, depressão, insônia e insuficiência renal58 em pacientes desidratados.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ? Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico levando a bula do produto.
O tratamento da superdose pelo ibuprofeno é de suporte, uma vez que não existem antídotos a este fármaco59. Os sintomas21 podem incluir vertigem60, nistagmo61, apnéia62, inconsciência63, hipotensão64 e insuficiência respiratória65.
Deve-se evitar a provocação de vômitos34 e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos66 a embalagem do produto e, de preferência, sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? ALIVIUM deve ser guardado em sua embalagem original em local com temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).
O prazo de validade de ALIVIUM encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, não utilize o produto.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Informações Técnicas Aos Profissionais de Saúde48 de Alivium Gotas
Características Farmacológicas de Alivium Gotas
Propriedades farmacodinâmicas ALIVIUM contém ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropiônico, inibidor da síntese das prostaglandinas67, tendo propriedades analgésicas e antipiréticas. Os antipiréticos68 e analgésicos26 inibem a ação da ciclooxigenase, diminuindo a formação de precursores das prostaglandinas
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