#Óculos de madeira
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1r198volbusinessmarketingss · 6 months ago
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óculos de madeira
Sobre Nós. A Anellimn nasceu da missão de selecionar os produtos importados excepcionais e entregá-los de forma ágil e segura aos nossos valiosos clientes. O … Nossa modalidade expressa garante agilidade nos envios internacionais. … Você pode entrar em contato conosco das 09h às 18h no horário de Brasília, através do e …
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1multiplemarketing22 · 6 months ago
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21multiplemarketing · 6 months ago
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1iwillteachyoutoberich · 6 months ago
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delicatehottubcandy · 6 months ago
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óculos de madeira
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oculosdemadeira · 6 months ago
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Inovação em Armações de Óculos de Madeira
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A popularidade dos óculos de madeira impulsionou a busca por novas tecnologias e designs inovadores que aprimoram a funcionalidade, o estilo e a sustentabilidade desse produto. Abaixo, exploramos algumas das principais inovações que estão a moldar o futuro dos óculos de madeira:
Materiais e Fabricação:
Madeiras Exóticas e Sustentáveis: A busca por madeiras com características únicas em termos de grão, cor, durabilidade e sustentabilidade está a levar à utilização de espécies exóticas e certificadas, como Pau Rosa, Imbuia e Freijó.
Fabricação Digital: O uso de técnicas como CNC (Controle Numérico Computorizado) e impressão 3D permite a criação de designs complexos e personalizados com maior precisão e eficiência, reduzindo o desperdício de madeira.
Revestimentos e Acabamentos Inovadores: Novas técnicas de tingimento, verniz e impermeabilização estão a ser desenvolvidas para proteger a madeira, realçar a sua beleza natural e aumentar a resistência dos óculos à água, arranhões e raios UV.
Funcionalidade e Design:
Dobradiças Flexíveis e Ajustáveis: Dobradiças inovadoras feitas de madeira, metal ou plástico garantem um ajuste confortável e personalizado, mesmo para diferentes formatos de rosto.
Lentes Óticas de Alta Tecnologia: Lentes com tratamentos antirreflexo, antirrisco, fotocrómicas e com filtros de luz azul são cada vez mais integradas aos óculos de madeira, oferecendo proteção e conforto visual aprimorados.
Designs Ergonómicos e Modernos: Estilos clássicos e contemporâneos estão a ser reinventados com linhas mais finas, leves e confortáveis, além de detalhes únicos que combinam madeira com outros materiais como metal e couro.
Conectividade e Integração com Tecnologia: Óculos de madeira inteligentes com recursos como integração a smartphones, reprodução de música e realidade aumentada estão em desenvolvimento, expandindo as funcionalidades e conectividade dos óculos.
Sustentabilidade e Responsabilidade Social:
Madeiras Certificadas e de Fontes Rastreáveis: A utilização de madeiras certificadas por órgãos como o FSC (Forest Stewardship Council) garante que a produção seja proveniente de florestas geridas de forma sustentável.
Embalagens Ecológicas e Biodegradáveis: Embalagens feitas de materiais reciclados, reutilizáveis ​​ou biodegradáveis ​​reduzem o impacto ambiental dos óculos de madeira.
Doações e Parcerias com Causas Ambientais: Empresas do setor estão a unir-se a ONGs e iniciativas para doar parte dos seus lucros ou plantar árvores por cada par de óculos vendido, promovendo ações de reflorestamento e impacto social positivo.
Essas inovações demonstram o compromisso da indústria de óculos de madeira com a sustentabilidade, o design de alta qualidade e a experiência do cliente aprimorada. Com a constante evolução tecnológica e a busca por materiais ecológicos, podemos esperar que os óculos de madeira continuem a se destacar como uma escolha elegante, funcional e ambientalmente consciente para os consumidores.
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lacharapita · 5 months ago
Note
lexi venho por meio desta te pedir encarecidamente uma bobeirinha com pipe apaixonadinho (to sedenta p ler algo assim 🥺)
TÓPICO SENSÍVEL IV
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Aproveitar meu momento de glória em que a professora Hele- digo, professora luna apareceu na minha ask🙌🙌🙌 Fiz uma homenagem total a vc pq a loba desse micro cenário é formanda da faculdade de filosofia, BEIJOCAS💋💋
Pipe apaixonado na namoradinha de verão e largando tudo na Argentina pra poder ficar com a Loba.
Pipe que te conheceu em uma viagem pra Paris, no terceiro dia quando ele resolveu visitar a biblioteca pública e te viu em uma parte afastada da biblioteca, sentada em uma cadeira de madeira, com as pernas esticadas, um cigarro entre os lábios e lendo Opus Postumum de Immanuel Kant. O óculos marrom gatinho sobre seu nariz deixando o argentino quente, não podendo olhar por muito tempo antes de parar na sua frente. — "Licença, posso sentar aqui?"— A voz dele era baixa, você olhou para ele por poucos segundos antes de acenar com a cabeça e ajeitar as pernas.
Pipe que ficou te encarando sem nem perceber o quão estranho ele parecia, perdido demais em como seu rosto parecia ter sido pintado por algum daqueles pintores dos quadros que ele havia visto nos museus que tinha visitado. O olhar dele sobre você que te deixou desconfortável em algum momento. — "Pode parar de me encarar?"— Você disse e imediatamente viu à pele dele ficar vermelha como um tomate bem maduro. A camiseta de time, especificamente do River Plate, te fazendo perceber de onde ele vinha, só não entendia porque ele estava sendo tão estranho. — "Desculpa... é q-que você é muito bonita."— Se te perguntassem você diria que ele tinha 15 anos. Se vestia, se comportava e falava como um menino que tinha acabado de entrar na puberdade. — "Obrigada."— Quando seu olho piscou para ele você jurou por tudo que viu as pernas dele tremerem.
Pipe que te chamou pra sair dez minutos depois e você, com mais tédio que o normal, aceitou. Afinal, uma diversão com um estrangeiro não era de mal algum.
Pipe que não fazia ideia de onde te levar então, timidamente, te perguntou onde era o melhor restaurante da região, pergunta que você humildemente respondeu, achando fofo a maneira que o rapaz se comportava. — "Meu nome é ....."— A forma como os pés dele pararam e o olhar assustado dele quando olhou para você te fizeram rir. — "Porra! Nomes, claro. O meu é Felipe, Felipe Otaño."— O coitado não sabia onde enfiar a cara. Tão focado na sua beleza que esqueceu da pergunta mais básica possível.
Pipe que não fazia ideia do motivo pelo qual você estava se relacionando com ele. Acordando todos os dias antes de você apenas para olhar pra você enquanto os primeiros raios do sol brilhavam em seu rosto. Dia por dia ele se sufocava na tristeza de saber que iria embora daqui duas semanas, sentindo que um mês ao seu lado era muito pouco. Fazia questão de fazer algo novo todos os dias e as noites sempre terminavam de três formas diferentes: 1- ele te olhando enquanto você lê algum livro que precisa para algum trabalho da faculdade de filosofia; 2- bebendo em algum bar que haviam encontrado e falando por horas sobre os mais diversos autores dos livros que você nunca cansava de ler; 3- ele te colocando deitada sobre a cama coberta em lençóis brancos enquanto amava o monumento que ele deixava a vida, seu corpo.
Pipe que te beijou na Pont Alexandre III, beijo intenso carregado da paixão jovem adulta. Sentia como se tivesse beijando todas as suas vida passadas e futuras, cada versão de você, cada vida sua. Te puxava para te levar até a Bouquinistes de Paris, mostrando todos os livros para você, porque mesmo te conhecendo a menos de vinte dias, ele jurava de pés juntos que te conhecia mais do que conhecia a si mesmo.
Pipe que dançava com você todas as noites. Abraçando seu corpo enquanto sentia o cheiro doce no seu pescoço e fechava os olhos para que nunca mais saísse daquele lugar.
Pipe que tirava fotos suas TODOS OS DIAS porque queria ter certeza de sempre teria algo seu com ele, sabendo que não poderia viver sem nada seu. Passando todas as madrugadas observando as fotos que havia tirado enquanto você dormia profundamente ao lado dele.
Pipe que te jurou paixão na igreja mesmo que você nem estivesse com ele, de joelhos no chão e chorando enquanto implorava a alguém que estivesse ouvindo para que não tirassem dele a única pessoa que ele queria. Dias depois ele fez a mesma coisa, mas dessa vez abraçado nas suas coxas, com o rosto vermelho e molhado.
Pipe que quando foi embora só pensava em voltar. Você chorava silenciosamente no chão do seu quarto, apaixonada demais na paixão de verão que havia encontrado.
Pipe que desde que te conheceu sabia que havia conhecido a única pessoa que lhe importaria para sempre.
Pipe que decidiu que tudo que importava era você e que mesmo que tivesse que morar nas ruas de Paris, voltaria apenas para ter o prestígio de poder te ver todos os dias, poder dançar com você todos os dias, poder te ouvir ler todos os dias, poder te amar todos os dias.
©️
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creads · 4 months ago
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⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
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» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
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Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
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sakurajjam · 1 year ago
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COMO SE ORGANIZAR PARA RESPONDER UM TURNO!
Sinto que esse título pode ser meio estranho, porque todos sabem como responder um turno, ao menos, é o que estou garantindo aqui. Mas vou dar uma situação: você recebeu a resposta do turno, mas não sabe como começar a responder, de fato, abre o post e fica lendo e lendo, a criatividade não parece estar muito em alta… O que fazer? 
A ideia veio em uma conversa com um amigo, onde citamos a dificuldade em escrever as respostas das threads de forma “rápida”, que, às vezes, é possível demorar alguns dias para sair algo que nos agrade realmente, ou temos a vontade de responder, mas existe a falta de criatividade para tal. E não é um caso isolado, porque já escutei reclamações semelhantes e é por isso que estamos aqui, espero conseguir ajudar. Avisando que esse guia está cheio de cores, se te incomodar durante a leitura, me avise.
Os turnos aqui são curtos, bem bobos e não condizem com qualquer personagem que tenho por aí, ou seja, não passam de exemplos.
PASSO UM: LENDO A THREAD QUE RECEBEMOS.
Jasper tinha os fios curtos e colados em seu rosto, tudo por conta do suor que escorria devido ao sol forte contra sua cabeça, mesmo que coberta pelo chapéu, aquele calor infernal não estava contribuindo para sua vida naquele momento. Segurava o timão com força, tentando manter o barco firme no mar, seu pai contava consigo para levar a tripulação para o píer e todos seguirem juntos. “Almirante Adonias, nós precisamos de provisões para os próximos dias. A tripulação que está com meu pai é complicada.” Referiu-se aos homens mais velhos, aqueles que queriam comer ou beber até o mundo acabar. Os olhos miraram o garoto loiro ao fundo do convés, o reflexo dos óculos alheios quase atrapalhando sua visão. “Você consegue cuidar disso, por favor! Chame Niming se precisar de ajuda.”
PASSO DOIS: JUNTANDO OS PONTOS CHAVES.
Agora que o turno foi lido (independente de quantas vezes o fez), vamos pegar os pontos chaves que podem ajudar na resposta. “Como assim pontos chaves, Rinn?” Simples, se você não sabe como responder o que tem, junte detalhes que chamem sua atenção antes de sair escrevendo.
Qual a situação? Em qual situação estamos inseridos, onde o turno está se passando e tudo que acontece.
No exemplo: estamos em um barco, no mar e prestes a chegar em um píer. Não sabemos quanto tempo vai demorar ou a distância em si, mas sabemos onde estamos e podemos usar desses artifícios para criar o cenários.
Quem tá sendo citado? Para quem é a resposta e quais são as outras citações?
No exemplo: a resposta vai para Jasper (a capitã? a filha do capitão? o que ela é?), quais outras pessoas são citadas? O pai da mesma, o possível capitão. A tripulação. E temos uma nova citação “Niming”, quem é Niming? Você tem liberdade de dar uma função, um traço e até criar esse NPC, visto que a outra pessoa não lhe deu mais informações. 
Qual a posição do seu personagem no contexto da thread? Qual a relação entre eles? O que seu char é ali, qual sua relação com o outro personagem e por aí vai. Seja no 1x1 ou em uma comunidade, qual a relação entre os personagens?
No exemplo: Jasper e Adonias podem ser amigos, parentes ou apenas capitã e marujo. Você determina isso antes, na conexão/plot que fechou com o partner! Dependendo da relação, você pode escrever como o char se sente em relação a pessoa, veja abaixo.
O esfregão passava contra a madeira com afinco, querendo tirar uma mancha de óleo que constava ali. Era o tipo de coisa que muitos não gostavam de fazer, mas o loiro até que gostava, preferia manter tudo limpo ao seu redor. Conhecia Jasper desde os cinco anos, seus pais serviram juntos no exército e até fizeram parte da mesma tripulação, logo os filhos iam ser amigos de longa data e Adonias era muito agradecido por ser parte da tripulação da moça, ela sempre a salvou em todas as situações imagináveis, era sua melhor amiga, quase sua irmã de outra mãe. 
Vejam bem, foi relatado que Adonias e Jasper se conhecem desde pequenos, por isso, ele consegue falar com tanto carinho sobre a moça. Colocar coisas pessoais, sentimentos do char pelo outro e lembranças é uma boa forma de “encher linguiça” para que a thread não fique pequena ou coisa assim. 
O que vamos responder? Como fazer os diálogos? O que vai ser respondido de um char para outro?
Creio que as respostas sejam óbvias quando chegamos na questão do diálogo, basicamente só ler e colocar uma frase “aleatória” ali, mas que condiz com o que está sendo dito. Mas acho importante trabalharmos esse tópico também, principalmente para continuar o dinamismo do turno e não fazer o negócio morrer na praia, porque é complicado quando a gente manda recebe um turno e não temos uma continuação, uma outra fala para criar um novo diálogo. Meu intuito aqui é dar aberturas para que quando a Jasper responder, ela não se prender apenas no que começou. Vejamos o que foi dito no exemplo:
“Almirante Adonias, nós precisamos de provisões para os próximos dias. A tripulação que está com meu pai é complicada.” 
“Você consegue cuidar disso, por favor! Chame Niming se precisar de ajuda.”
Temos dois diálogos abertos, um sobre buscar provisões e outro que envolve um NPC, o que podemos responder? Existe algo que vai gerar mais diálogos? Podemos escrever mais? Todas as respostas dependem da nossa vontade na hora, vou dar duas opções de respostas, uma só respondendo o necessário e mantendo a conversa apenas nessa roda e a outra vai envolver o que já temos disponível + uma nova linha de conversa. 
PRIMEIRA OPÇÃO:
“Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”.
“Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.”
Simples e usando apenas o que temos no primeiro turno, ou seja, o primeiro e o segundo diálogo. Quando a pessoa for responder, tem como continuar a conversa e aumentar, caso o partner deseje (acho importante, porque esse diálogo é muito simples e pode acabar com mais duas linhas, terminando a thread por aí mesmo, se não tiver mais movimento), é bom para todo mundo! Com “bom”, estou querendo dizer porque a) você respondeu b) tem espaço para seu partner continuar.
SEGUNDA OPÇÃO:
“Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”.
“Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.”
“Inclusive, vamos usar outro barco? Acho que nossa doce Brisa Tropicana não vai aguentar um monte de gente”.
“Verdade. Estava esquecendo, parece que o Ycaro vai ficar no píer dessa vez, problemas familiares ou coisa assim. Ele já falou contigo?”
Temos as respostas da primeira opção e duas novas, que podem ajudar a sustentar a thread por mais tempo. Usei as mesmas cores, laranja e vermelho, para mostrar que correspondem aos dois diálogos que temos em aberto no jogo. Invés de esperar abrir um espaço para fazer tais comentários, optei por colocar de uma vez para que o diálogo entre Adonias e Jasper não morra na praia. Pensando no partner que pode ficar sem criatividade para continuar a “única conversa” presente no texto, por que não colocar mais falas? Por que não deixar seu personagem falar tudo que quiser, mas que, claro, se mantenha dentro do contexto que estão inseridos? 
Penso que ao adicionarmos mais diálogos em uma cena temos um leque de oportunidades, dentre elas, quero destacar: ideias para threads futuras, usando nosso exemplo inicial, a relação dos dois x os pais; a chance da thread durar muito mais e desenvolver ambos os chars, porque se não evoluirmos a cena, infelizmente, a thread vai ficar cansativa e monótona até que um dos lados queira encerrar e abrir uma nova, criando uma pequena bola de neve que pode incomodar, em determinado momento; e o mais importante disso tudo, você acaba desenvolvendo mais seu personagem, fazendo ele falar de vários “assuntos” e mantendo uma dinâmica confortável. Creio que ajude também na otimização de tempo, por que esperar sua vez de responder, de novo, para adicionar outro diálogo, quando se pode fazer enquanto for sua vez. Isso pode ajudar até seu partner a ter mais musing para responder em seguida! 
Nada mais justo que mostrar o turno final para vocês, visto que o comecei e fiquei empolgada em escrever. Estarei usando a segunda opção de diálogos, pois gosto de fazer muitas conversas em uma única resposta. 
O esfregão passava contra a madeira com afinco, querendo tirar uma mancha de óleo que constava ali. Era o tipo de coisa que muitos não gostavam de fazer, mas o loiro até que gostava, preferia manter tudo limpo ao seu redor. Conhecia Jasper desde os cinco anos, seus pais serviram juntos no exército e até fizeram parte da mesma tripulação, logo os filhos iam ser amigos de longa data e Adonias era muito agradecido por ser parte da tripulação da moça, ela sempre a salvou em todas as situações imagináveis, era sua melhor amiga, quase sua irmã de outra mãe. “Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”. Garantiu sorridente, apoiando o queixo contra a base do esfregão, a citação da tripulação mais velha o fez suspirar, teriam trabalho mesmo até chegarem ao destino final. “Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.” Brincou rindo, quase gargalhando antes de voltar o que fazia, esfregando o restante do espaço ou quase isso, porque voltou a olhar a amiga, muitas ideias e dúvidas. “Inclusive, vamos usar outro barco? Acho que nossa doce Brisa Tropicana não vai aguentar um monte de gente”. Bateu a destra, delicadamente, sobre a borda de madeira, amava aquele barco com sua vida já que foi o primeiro que a jovem tripulação conquistou e que o rapaz cuidava com tanto amor. “Verdade. Estava esquecendo, parece que o Ycaro vai ficar no píer dessa vez, problemas familiares ou coisa assim. Ele já falou contigo?”
PASSO TRÊS: CONSIDERAÇÕES FINAIS E MUITO BLAH BLAH.
Antes de continuar, quero reforçar que não estou impondo regras para como você deve responder seu turno, mas creio que ter uma base/ajuda para traçar o pensamento da resposta pode ajudar; pessoalmente, ia adorar ter algo assim quando comecei na tag e tinha problemas em responder os jogos. 
Esse é um método simples para te ajudar a pensar e elaborar uma resposta que te agrade, se for mais ou menos é seu critério; não se force a responder quando não tem pique para tal, porque é muito comum fazermos respostas no automático e depois de arrepender, claro que podemos alterar após o envio, mas se não der tempo, vai se lamentar, um pouco, sobre não ter pensado melhor ou feito de outra forma. 
Agora que as dicas foram dadas, vamos recapitular os pontos importantes, como um mini roteiro para te ajudar a responder seus jogos. Do fundo do coração, espero que esse guia ajude alguém a responder uma thread! Mas vamos recapitular, recebemos o turno, mas a criatividade faltou, então vamos salvar em algum lugar ou marcar que temos um turno para responder - caso seja no discord ou dm, porque se for no tumblr, você pode colocar nos rascunhos. Leia o turno de novo, quantas vezes for necessário para que algumas ideias surjam em sua mente. Na administração, temos um termo chamado BRAINSTORMING, que é uma chuva de ideias que são lançadas em uma discussão e você pode ter isso ao ler uma thread; quando acontecer, anote o que está pensando. “Posso colocar essa frase, enaltecer esse detalhe” e por aí vai, se achou interessante, anote! Mesmo que descarte ou altere depois. Mas vamos fazer um roteiro com tudo que aprendemos.
Após ler e fazer algumas anotações, pense qual a situação que o turno está ocorrendo. Qual o local? Como ele é? Existe alguma distância de um espaço para outro? Existem outros locais, que ainda não foram explorados? Perguntas nesse estilo podem ajudar a verificar a situação que os personagens estão.
Além do seu char e do parceiro, temos outras pessoas sendo citadas? Seja em um comentário, contando algo que ficou sabendo de fulano, até uma aparição breve de ciclano no espaço. É um NPC e é muito bom utilizarmos deles para construir uma cena.
Qual a relação entre os personagens? Eles são conhecidos, amantes, amigos de longa data, desconhecidos, etc. Me diga, o que são um para o outro? Quais os sentimentos do seu char sobre aquele que está junto? (É uma boa forma de “encher linguiça” e fazer um turno maior, mas que, ainda assim, dê um desenvolvimento legal e não pareça tudo jogado ali).
Quais são os diálogos apresentados no texto base (enviado pelo partner)? Como você pode continuar a conversa? Rascunhar ideias de resposta pode ser muito útil, talvez você não use nenhuma delas por ter uma nova ideia na hora de responder, mas é bom ter opções.
Outro ponto: saber quando acabar um diálogo e começar um novo, ou até retomar algo de outras threads (se já tem mais que uma). Ter essa flexibilidade e tato sobre as conversas do seu jogo, não insistir em algo que vai ser robótico. 
Sei que anotar tudo pode ser cansativo, até inútil, porque é só ir lá e responder invés de ficar pensando, mas um turno é quase como uma cena de filme/série, onde existe um roteiro. Nós podemos negar esse ponto, mas quando respondemos algo, acabamos pensando com antecedência antes de escrever… Apagamos, mudamos palavras, caçamos termos novos. Isso não é fazer um roteiro? Rascunhos existem e sei que muitos fazem, não é regra, mas isso pode ajudar muito na hora de escrever. Não só para joguinhos em um rpg, pra vida mesmo, uma redação, um artigo científico ou o que for, ter um rascunho é ótimo, porque você consegue mudar até estar satisfeito. Livros não são escritos de uma vez, os autores fazem inúmeros rascunhos, um capítulo pode demorar meses para ficar agradável e chegar na versão que é impressa, então, me digam com sinceridade, por que os turnos precisam ser diferentes? Por que precisam ser tão imediatos? Recebeu e respondeu. Não tem problema gostar disso, eu mesma já fiz inúmeras vezes, mas não sem fazer um breve rascunho, ao menos, um mini roteiro do que vou colocar ali. 
Parece surreal estar falando isso, porque parece que estou falando coisas fora da caixinha ou que rolam apenas no meu pessoal… Mas quero trazer uma nova visão para quem desejar aceitar. Já tive muitos problemas com meus turnos, tinha vergonha e raramente ficava satisfeita… Tenho threads que nem gosto de ler novamente, por vergonha, por saber que podia ter escrito melhor e ter dado mais abertura para meu partner. Tudo que estou falando é para mostrar um caminho de aprimoramento, não na escrita ou na organização, isso vai de cada um e no seu tempo, o aprimoramento é mental, da minha ‘neura’ em saber que podia ter feito melhor; seguindo isso, de um jeito ou de outro, vou acabar satisfeita. 
Eu bati muito na tecla sobre os diálogos e sinto que pode abrir a discussão de turnos grandes x médios x pequenos. Isso não importa muito, como o meu amigo @hwares já mostrou em seu guia, menos pode ser mais! Muitos diálogos ou ações não vão tirar seu estilo de turno, tem como fazer algo pequeno/mediano com muitos diálogos e poucas ações (um face to face/f2f, por exemplo), assim como é possível fazer as famosas bíblias com muitas ações e poucos diálogos, ou vice versa, talvez até algo balanceado entre ambos os polos. Inúmeras possibilidades, basta tentarmos, dar o primeiro passo. Existe beleza nos menores e maiores jardins!
E acabamos por aqui, espero mesmo ter sido útil e chat/inbox estão sempre abertos para vocês. Qualquer coisa que surgiu enquanto lia esse guia, por favor, me deixe saber, se concorda ou discorda do que foi dito, pode me falar. Eu curto receber feedback. 
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mistiskie · 2 years ago
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⠀ ⠀⠀ Salvatore.
✿•˖* ❛ jaemin smut.
✿•˖* ❛ notas da autora: eu até esqueci que tinha essa conta aqui.... recentemente eu pensei nesse jaemin aqui e precisei fazer, porque como eu disse lá no spirit, eu tenho algum amor oculto por corruption kink e lana del rey no mesmo lugar, então precisei trazer esse smut pra cá. Não é uma certeza de minha volta porque minha vida está bastante ocupada, mas para matar a saudade serve, não é? Boa leitura meus amores!
✿•˖* ❛ Avisos: jaemin!dilf! / age!gap! / praise!kink! / corruption!kink! / size!kink! / dacryphilia! / sexo sem proteção! ( não façam isso!! ) / leitora!virgem! / apelidinhos fofos! / daddy!kink! leve! / e mais algumas coisinhas que devo ter esquecido!
✿•˖* ❛ contagem de palavras: 2,7k.
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Jaemin mantia a postura, sentado no sofá. Observa a chuva forte lá fora naquele fim de tarde, muda o foco parando na figura feminina sentada no banco de madeira embaixo da janela acoplado com a parede, estava inquieta, esbanjando um beicinho de insatisfação olhando para a chuva igualmente a ele, recobra o foco, volta a encarar o computador. Na engoliu seco, afrouxou a gravata de seu terno, tentando prestar atenção no documento que precisava registrar.
── Seu pai já vai chegar, boneca.── Boneca, pensa a garota, como gosta quando ele se refere a ela daquele jeito.
── Não é isso com que estou preocupada, Nana. ── Sai da janela e se senta na poltrona de frente para Jaemin saciando a mania de mexer os pezinhos cobertos pela meia rosa, pois era pequena e os pés naturalmente não conseguiam alcançar o chão quando sentada em algo um pouco alto.
── E o que é?──
── Eu tinha marcado com minhas amigas e alguns amigos de sair no comecinho da noite, mas se continuar chovendo assim, não irei poder ir. ── Suspira derrotada, seria a primeira vez que sairia depois de tanto tempo estudando para as provas bimestrais da faculdade e tudo havia ido por água abaixo junto com a chuva.
Jaemin nada disse, voltou a encará-la, escorregando o olhar para o busto parcialmente desnudo.
── Por que não os chama para cá? Estará segura da chuva e ainda terão coisas para fazer. ──
A viu levantar da poltrona, caminhar e sentar do lado dele. Na engoliu em seco, ajeitou o óculos no rosto e voltou a bater nas teclas, aquilo havia chamado a atenção da menina, curiosa com o conteúdo do macbook estreita os olhos para poder ler, mas a única coisa que conseguia entender era: trabalho, trabalho, papelada, coisas chatas e responsabilidades. Jaemin percebe isso, sorri acalentado.
── Não gosto disso tanto quanto você, infelizmente, ossos do ofício. ── Dá de ombros, cansado de escrever.
── Se eu fosse você, desistiria de tudo e com o dinheiro que eu tivesse abriria uma cafeteria lindinha com tema da Sanrio! Ia ficar mais feliz fazendo docinhos e bebidas do que escrevendo esses papéis chatos. ── Jaemin sorria novamente, dessa vez encantado com tamanha honestidade mesclada com delicadeza, era adorável.
── Ainda não me respondeu, por que não trás seus amigos para cá? ──
Morde os lábios, receosa.
── É que… não seria só minhas amigas e também o cinema não pode ser feito aqui. ── Jaemin arqueou a sobrancelha desconfiado.
── O que aconteceria no cinema que não pode acontecer aqui? Sua sala de estar é grande, igualmente sua televisão. ── Cercada não poderia mais esconder.
── Semana passada, eu fiz um novo amigo, o nome dele é Jeno, quando marcamos de sair para o cinema juntos com os outros ele veio falar comigo para pedir uma coisinha. ──
── O que ele pediu? ── O Na disse entre dentes, imaginando o que poderia ser, tinha quase certeza.
── Um beijo. Mas, ele disse que se eu gostasse poderia me mostrar outras coisas…
Jaemin não soube o que responder, não entendia a raiva que sentia por ter escutado tudo aquilo, não gostou da ideia de ter outro desejando a mesma coisa que ele, achava podre, nojento, chegava até ser hipocrisia.
── Mas, eu não quero ele! ── Admitiu em um fiozinho de voz brincando com os dedos.
── Não o quer? ──
Nega, balançando a cabeça.
Reparou muito bem quando as bochechas dela ficaram rosadinhas e quando baixou o olhar para não ter que encará-lo, acanhada com alguma coisa que havia pensado, era fofo e o fazia enlouquecer na mesma medida. No momento errado.
Ela gostava daquele ar de seriedade que Jaemin transmitia, como qualquer terno sempre parecia ser feito pra ele e como ele ficava lindo falando sobre negócios, seja no telefone ou com o próprio pai. Às vezes se pegava imaginando como seria sentar naquele colo e o beijar, talvez até mais que isso. Não sabia descrever o que exatamente, mas Jaemin havia despertado uma necessidade que antes não existia no corpinho miúdo da mocinha, quando compartilhou o que sentia para as amigas todas muito empolgadas falava termos, até então desconhecidos, teve que ir procurar escondida o que seria aquilo, ficou tão surpresa, queria que Jaemin lhe desse aquele tipo de carinho, então passou a venerar apenas ele.
Não que Jeno não fosse o ideal, na verdade ele era mais que isso, tirava boas notas, era pouco meses mais velho, sempre que via a elogiava, dizia gostar de como qualquer tom de rosa combinava com ela, arrumava as mechas de cabelos bagunçadas e até comprou um laço lindinho para vê-la usando, o que acontecia é que ele não era Jaemin. Todas as milhares de ações de Jeno não têm o mesmo impacto que apenas uma ação do Na tem na vida feminina, jamais teria.
Se arrumava para ele, sonhava com ele, planejava o futuro límpido com Jaemin ao seu ladinho, não deixava nenhum garoto que não fosse amiga chegar perto, apenas Jaemin podia, como também recusou todas as oportunidades de transar pela primeira vez, a menininha queria que o nana fosse o primeiro e talvez o único, toda essa ideia era tão terrível e irresistível ao mesmo tempo. Não queria nem saber o que seu pai pensaria se descobrisse toda aquela façanha, a princesa da vida dele, dando tudo o que ela pedia, a privando dos maus masculinos ou qualquer mal que fosse capaz de dilapidar a inocência dela agora desejando qualquer toque ou atenção de seu chefe, seria de partir o coração.
── Nana… ── Soa doce, um pouco dengosa, chama pelo homem mais velho. ── Eu quero você, não ele. ──
Ainda mais envergonhada, pousa a mãozinha na coxa apertada pela calça de alfaiataria do Na e aquilo não era nada comparado ao que viria a seguir. Ainda sem encará-lo, força seu quadril para cima sentando devagar no colo alheio, surpresa pela ação tão ousada de si própria, sorri vitoriosa.
── Boneca…── sussurrou arrastado, mas não a impediu, o desejo pulsando em sua pele por aquele tipo de contato era tão grande que não pôde contê-lo.
Arrumou o corpinho direito no colo porque ainda não estava satisfeita, queria mais, muito mais. Uma perna de cada lado, conseguia sentir a fivela gelada do cinto bem embaixo do seu pontinho de prazer, sobressaiu surpresa era uma sensação gostosa. Jaemin respirava pesado, ofegante, seus olhos presos no decote bem ali em sua frente o chamando.
── Você também me quer, não é Nana? ── Jaemin concorda devagar ainda processando aquela situação sem tirar os olhos do corpo feminino, de você. ── Então me toca… sou sua boneca, pode tocar.
Na havia se controlado todo esse tempo, lutando contra a própria luxúria, escondendo o pecado que seria tirar a castidade daquela bonequinha e céus…reprimir só tinha piorado as coisas.
Aguardou tanto por aquele momento, fantasiava exatamente aquela urgência feminina por ele, aquele poder de ter a menininha nas próprias mãos, como uma boneca.
As palmas quentes toca as coxas fartas de forma delicada, obedece o pedido feito, arranha de propósito apenas para ver o rastro vermelho formar na pele e os pelinhos da garota se arrepiarem. Sobe as mãos que levanta os babadinhos do vestido até a altura da cintura, tendo a visão completa do que necessitava. Jaemin ri soprado, com a destra puxa a alça da calcinha de cetim entre os dedos e solta assustando a mocinha.
Finalmente encara o rosto angelical, olha a boquinha entreaberta, depois os olhos e a boquinha novamente.
── Já beijou antes, princesa? ── acanhada, demora para responder.
── Não, nana.── É tudo o que diz enquanto balança a cabeça em negação.
Desenha todo o rosto feminino com o dedo até parar nos lábios, borra o gloss de propósito, suja o cantinho, teria que limpar e limparia com vigor. Jaemin inicia um ósculo cuidadoso, lento, acompanhando o ritmo iniciante, mas ainda sim a guiando, mantendo o controle. Sentia o gosto artificial de morango por conta do gloss, perde instantaneamente as estribeiras, esquece que a princípio limparia o que espalhou e faz questão de maltratar os lábios, judiar. Tornava-se urgente a partir do momento que a garota já sabia um pouco como prosseguir, desesperada pelo novo apenas parou quando o peito doeu sem a presença do ar.
── Tenho certeza que esse Jeno jamais te beijaria assim. ── Era possível sentir o tom de ciúmes na voz do Na, por algum motivo havia gostado disso.
Volta a beijá-la, nada casto, mas ainda mantendo um quê de delicadeza, afinal, estava manuseando uma bonequinha de porcelana. resvala os lábios agora no pescoço cheirosinho, deixa pequenos beijos e marcas causadas pelos próprios dentes, queria ver a desculpa que pensaria para enganar o pai. O corpinho miúdo corresponde a cada gesto novo que recebia, fica cada vez mais inquieta, tenta parar o calor extremo que sentia subir friccionando a buceta coberta pelo pano da calcinha mais uma vez na fivela de metal, não é o bastante.
Em um impulso Na Jaemin se pôs de pé, a garotinha era tão leve que um braço rodeado na cintura foi o suficiente para carregá-la até o quarto dela. Não pôde mentir, Jaemin admitia ter adentrado o cômodo algumas vezes, tomado pela curiosidade, quando a menina estava fora, observando todo detalhe, os tons de rosa, a prateleira com ursinhos, sua curiosa obsessão pela turma Sanrio ou então o guarda roupa enorme muito bem organizado. Agora está lá novamente o deixa satisfeito, pois a ideia de foder bem fundo o buraquinho necessitado ali na cama branca e fofinha era perfeita demais, amplificando a ideia do quanto destruiria a mente puritana e ingênua.
Jaemin senta na beira da cama, acomoda o corpo sobre si, tira com dó o vestido alvo, é agraciado com a falta do sutiã, se delicia e não tarda em colocar um dos peitinhos na boca, a língua contorna o biquinho, baba, mordisca, quer maltratá-lo. Com a outra mama Na apalpa, belisca, apenas para vê-la remexer sôfrega no colo dele enquanto puxa os fios de cabelo na nuca masculina.
"Oh nana… é tão bom…" deixar escapar da boca delicada, tão dengosa que poderia derreter bem ali.
"deixa eu te fazer sentir o mesmo, por favor…"
Na estremece, entorpecido, para de imediato a sucção, o pau teso incomoda na calça, lateja pesado, sorri descarado umedecendo os lábios.
── De joelhos, princesa. ── Ela obedece a ordem, desliza para fora do colo, abre espaço entre as pernas do Na encaixando o corpinho ali.
Encara de cima, ansiosa, aqueles olhos cativantes, curiosos para saber o próximo ato. O cinto é solto assim como o botão da calça, as orbes brilham surpresa, era tão grande, estava melado devido ao líquido pré-ejaculatório e inchadinho, apenas para ela.
Jaemin bombeia a base, passa o polegar na cabecinha e não desgruda o olhar soberbo dela, engole o seco, controlando-se ao máximo.
── Faça o mesmo, do seu jeitinho neném. ──
Segura onde o nana havia segurado, movimenta a mão de forma lenta, incerta, passa o dedinho na glande vermelha e volta a encará-lo curiosa.
── Assim, papai? ── Deixou escapar de sua boca, encolheu os ombros com a bochecha ruborizada.
Jaemin pegava fogo, não perdeu o restinho da sanidade por um triz, disfarçou a perplexidade e perversidade por detrás daquelas palavras proferidas de um jeito tão encantador que, com certeza, o faria perder a cabeça.
── Tenta por na boca, boneca. consegue, não é? ── Concorda.
Abre a boca, põe a cabecinha na língua, devagar vai enfiando o que pode, sente encostar na garganta.
── Porra…vou acabar com você, princesa. ── verbaliza atônito.
Gosta do que ouve, da ideia de ser acabada por Jaemin, a garganta arde, os pulmões também, está tão excitada que dói, o olho lacrimeja, torna a visão embaçada por conta das lágrimas. O Na agarra o cabelo, faz um rabo de cavalo desajeitado com as mãos enfiando o resto do pau que sobrava pra fora, a boca fica completamente cheia, respira com dificuldade, zonza, mas está tão satisfeita com aquela situação que se conseguisse estaria sorrindo. Afasta a cabeça e empurra de novo em um solavanco só, o nariz feminino esbarra na virilha masculina, repete o movimento urgente, não dá tempo da mocinha respirar, jaemin torna-se sádico, viciado naquela sensação, ao longo dos anos havia recebido boquetes consideráveis, mas esse aqui, esse aqui não se comprava, porque era ela ali sujeita aos seus toques, engasgando de forma tão bela no pau dele que chegava a ser celestial. Derrama todo o líquido esbranquiçado na boca judiada da garota, o filete de saliva reluz na glande sensível, ela engole o que consegue, o peito subindo e descendo em uma respiração descompensada e ofegante, roça as pernas uma na outra, o tesão incomodava tanto o ventre.
── Faz passar nana…papai… incomoda tanto! ── Fez bico, chorosa quase implorando.
Jaemin precisou de muito autocontrole para não acabar com tudo ali mesmo, sorriu de forma generosa, mascarando as ideias pervertidas, levando em consideração a inexperiência e o quão importante aquele momento poderia ser para a bonequinha de porcelana. Bateu a mão na cama, um convite silencioso para que saísse do chão felpudo do tapete para a própria cama, obedeceu como uma gatinha. Na tira o restante da roupa social que usava, agoniado, fica por cima, entre as pernas, mostra o quão maior é comparado à menina. Beija os lábios novamente, podendo sentir o salgado do próprio gosto.
── Vou ir com calma, bonequinha. ──
── Não, Nana! Acaba comigo, eu quero, acaba com sua bonequinha. ── Jaemin rosnou entre dentes, enfeitiçado pela ideia.
Esfregou o pau nas dobrinhas femininas ameaçando entrar, conectou o olhar para ela de novo, pressiona a entradinha forçando o pau para dentro. ── Caralho… ── encaixa a glande e foi necessário apenas forçar mais um pouquinho pra o pau escorregar por completo dentro da menina.
Enverga a coluna, geme manhosinha, arde como o inferno, mas não quer que o nana pare, aperta o braço masculino descontando a dor incômoda ali, sentia-se cheia sobretudo arreganhada. Os olhinhos aquosos prendeu a atenção de Jaemin voltando a escorrer lágrimas.
── Vai passar bonequinha, o papai está aqui. ── beija o rostinho úmido, traça uma linha imaginária de selares úmidos até o pescoço distraindo do ardor.
O Na fica pouco tempo parado, movimenta o quadril, toca até o fundo, perde a cabeça com os gemidinhos dengosos e desesperados saindo dos lábios cheinhos, o cacete manchado de vermelho reitera o que Jaemin mais fantasia, o fim da inocência feminina, definhando por dentro a pureza e inexperiência, porra como aquilo o afetava, transformava em outro homem. Se estava ardendo ainda ou não, Jaemin não deu importância, obedece o pedido feito a minutos atrás, aumenta a velocidade das estocadas enquanto segura firme a cintura fina em mãos.
Chia sensível, inquieta sob Jaemin, tremendo sem conseguir controlar, era melhor do que viu quando pesquisou escondidinha, Na Jaemin fazia ser incrível, o desejo que a tanto tempo ficou guardado nas entranhas de ambos agora era descontado a cada vez que o pau saia e entrava sem dó alguma.
── Oh, Jaemin! É tão gostosinho… por Deus! ── Admitiu com a voz abafada, as mãos grandes do Na escorregaram até a bunda apertando sem pudor, ia enlouquecer.
── Não me aperta assim, princesa. ── Vacila na voz após sentir as paredes internas sufocar o pau gordinho tornando mais estreito do que já era. ── Meu anjinho… estou destruindo você… céus…
As bolas pesadas bate no bumbum com mais frequência na medida em que o sexo vai ficando mais intenso. Sente os olhos lacrimejar novamente, choraminga desconexa, deixando as lágrimas caírem. Jaemin quase sorri absorto a aquela sensação gostosa de arrancar lágrimas dela naquele momento em questão, envolve o pescoço dela em sua mão e aperta feroz.
O primeiro orgasmo da menininha feio forte enquanto gemia para ele, a onda eletrizante percorreu todo corpo, derramou o melzinho no pau de Jaemin, apertando mais do que já estava, tremelicou frágil, desnorteada.
Na Jaemin permaneceu no mesmo ritmo, ainda mais frenético se fosse possível, extasiado em como estava sendo apertado, gemeu rouco, preencheu todo o canalzinho com a porra viscosa que escorria mesmo com o pau ainda dentro. Beija a boquinha gostosa complacente, afasta os cabelos da mocinha grudados na testa e enxuga o resto da lágrima que havia ficado na bochecha robusta, por mais que gostasse do visual.
Estava boba, realizada, ela encara Jaemin encantada ainda sem conseguir falar, não precisava.
── Seu pai ainda não chegou… ── Olha para o relógio da Hello Kitty em uma das paredes. ── vem, princesa, acho que dá para te dar um banho.
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jenovascaino · 11 months ago
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lee jeno x reader
inspirado em call me by your name
é no verão de 1983 que lee jeno e você se encontram pela primeira vez.
após algumas semanas de planejamento, o caçula dos lee, bons amigos de seus pais, viria passar as férias de verão no norte da itália. a notícia de que se alojaria em sua casa, mais especificamente em seu quarto, só chegou aos seus ouvidos um dia antes, e isso te causou uma grande dor de cabeça.
cuidou para arrumar o quarto do melhor jeito possível. escondeu os diversos ursinhos de pelúcia que enfeitavam a cama num baú que mal fechava, e amontoou todas as roupas num canto do quarto de hóspedes, seu mais novo lugar. agora, tudo o que conectava você de seu antigo quarto era um simples banheiro, onde as duas portas delimitavam onde começava o espaço de um e terminava o do outro.
para ser sincera, não entendeu muito bem o porquê de ter que deixar seu precioso quartinho, e ao falar com os pais foi enxurrada de respostas como “seu quarto é bem mais arrumado e a cama mais macia. não seja malcriada!”, e principalmente a preferida deles “ele é mais velho que você, querida. é uma forma simples de mostrar respeito. obedeça.”. ainda sem entender o motivo para tanta pomposidade, cumpriu com o mandado, mesmo que um pouco irritada.
durante a noite, imitou o homem que viria pela manhã, enchendo-o de movimentos antiquados e exagerados. fingiu segurar uma xícara de chá com o mindinho levantado e ajeitou os óculos imaginários no nariz. passou o indicador em cada móvel e fingiu limpar a poeira com desdém.
— isto aqui é um chiqueiro! — ajeitou a cartola de mentirinha na cabeça. — que mocinha porca a que vocês têm! — imitou a voz do homem num tom caricato, cheio de soberba.
ao se jogar na cama para rir de sua pequena peça, capotou de sono, cansada pela faxina mal feita que havia feito. já no outro dia, acordou disposta, mas com os ossos estalando e os cabelos bagunçados.
só havia dado tempo de tomar um bom banho e vestir um vestido confortável e refrescante quando ouviu o motor do carro, anunciando a chegada do lee. colocou parte do rosto na janela que dava de frente para a entrada, espiando sorrateiramente a cena.
seus pais correram para cumprimentar o homem alto que saia do automóvel, dando-lhe sorrisos e o abraçando como se fosse seu próprio filho. seu pai rodeou os ombros do rapaz e o guiou para dentro da grande casa.
antes que pudesse evitar, pegou-se sorrindo para a figura que acabara de ver. as bochechas haviam ganhado um tom rosadinho, e o coração batia forte. nunca havia visto alguém tão bonito — mesmo que aquilo não servisse de muita coisa, já que só tivera contato com mulheres e homens bem mais velhos. no mesmo instante, a imagem de um senhor barbudo e ranzinza fora apagada de sua mente, e a de um cara alto, forte, moreno e dos traços marcantes tomou seu lugar.
ouvia com atenção os passos pesados no assoalho de madeira e a barulheira que se formava após anos de conversa guardada. o coração ainda agitado ao que acabara de reconhecer o que seria sua primeira paixão.
— querida — ouviu sua mãe chamá-la do andar de baixo. — venha dar as boas-vindas ao jeno!
você arregalou os olhos ao se ver no espelho. seus cabelos estavam para cima e desgrenhados, parecendo um ninho de passarinhos. gritou um “já vou!” e rapidamente tentou conter a situação. no entanto, de nada adiantou, e você, derrotada, decidiu aceitar que aquele era o melhor que podia fazer. e lá se tinha ido sua chance de causar uma boa primeira impressão para quem poderia ser seu futuro marido, como nos livros de amor que tinha lido.
desceu as escadas timidamente, os dedinhos ansiosos brincando com a barra do vestido. os olhos brilharam quando encontraram o homem novamente, podendo captar ainda mais seus detalhes. notou os olhos pequenos e maduros, o nariz grande e bem projetado, o corpo robusto e como aquela blusa social com alguns botões abertos caía bem no torso masculino. nunca havia visto nada igual, e aquilo te esquentou nas bochechas e no meio das pernas. o ventre fisgou e o coração apertou, talvez apaixonado.
— aí está você, querida! — seu pai saltou de alegria assim que te viu. — quero que conheça minha filha, meu tesouro mais precioso. é uma menina de ouro.
você se aproximou envergonhada, os dedinhos ainda brincando com a barra do vestido. jeno não pôde deixar de notar seu nervosismo, e achava aquilo adorável. seus próprios olhos foram agraciados assim que te viram, a figura frágil e de traços delicados que vinha lentamente até ele naquele momento. você era encantadora.
tentou desviar o olhar de seu corpo, tinha receio de analisá-la por tempo demais e as consequências que isso traria. mas estava completamente hipnotizado pela beleza a sua frente.
soltou uma risada curta e amigável, estendendo a mão para cumprimentá-la. os pensamentos foram longe novamente quando sentiu a maciez da tua mão, apertando a dele de forma tão sútil e angelical.
— é um prazer conhecê-la. — te encarou com um sorriso que fez o coração errar uma batida. — é realmente uma menina de ouro. — concordou com o seu pai, que deu dois tapinhas em suas costas sem nem se dar conta do quão carregadas de malícia as palavras do lee eram. — nós vamos nos dar muito bem.
e, por algum motivo, você sentiu suas bochechas esquentarem ainda mais e o calor no meio das pernas aumentar.
— agora vá mostrar o quarto onde jeno irá ficar, querida. — sua mãe a incentivou e tudo o que fez foi assentir, esperando que o homem a acompanhasse.
subiu as escadas acanhada, deixando um sorriso bobo escapar de seus lábios ao perceber o quão fantástico era ter um homem de tamanha beleza te acompanhando até seu próprio quarto. nos livros e nos filmes, aquele se encaixava como um cenário perfeitamente romântico, e você era, sem dúvidas, a personagem principal. não via a hora de contar a novidade para suas amigas, tinha certeza de que esse viraria o assunto dos próximos meses. é, aquele era seu dia de sorte.
estava tão absorta nos próprios pensamentos que esquecera do quão curto e leve era seu vestido, e que o vento que refrescava a casa seria o suficiente para balançá-lo e dar a exata visão que jeno, atrás de você, ansiava.
assim que seus olhos bateram na calcinha florida e na popa rosadinha da bunda, sentiu as próprias calças apertarem e a boca salivar. antes de se despedir da cena, tentando não ultrapassar o limite, memorizou cada detalhe, e teve de passar o resto do caminho até seu quarto escondendo a pequena ereção no meio das pernas com a mala que carregava.
— tcharam! — disse assim que empurrou a porta, abrindo os braços para causar uma melhor impressão para o quarto meio desarrumado. — esse aqui é o seu novo quarto. sinta-se em casa!
e jeno realmente levou ao pé da letra. jogou-se na cama, cansado pelas horas que passou dirigindo, e depois de um breve “obrigado”, pôs-se a dormir. em menos de três minutos, você ouviu os roncos altos do lee e só pôde suspirar, encantada, mesmo que parecessem como porquinhos famintos.
— é… — concordou consigo. — você vale uma noite de sono mal dormida. — mandou um beijo no ar e piscou, deixando o quarto com o coração disparado.
e depois desse dia, lee jeno e você se tornaram bastante próximos. pode-se dizer bastante próximos mesmo.
era comum, depois de uma longa manhã no escritório de seu pai, ouvindo as explicações e conselhos acadêmicos que o mais velho dava, que jeno escapasse para o seu quarto. lá, juntavam-se na cama e o homem lia suas histórias prediletas, e não se importava em explicar carinhosamente as partes que você não entendia. era atencioso ao fazê-lo, e parecia adorar suas perguntas.
às tardes, iam até belos lagos que você o havia apresentado. seus lugares favoritos naquela pequena cidade. espirravam água um no outro antes de afundar os corpos nas águas geladas, e depois voltavam totalmente molhados para casa.
nos cafés da manhã, embaixo da mesa, seus pés descalços tocavam a calça de alfaiataria do homem. subiam até seu joelho e apertavam ali com os dedos, e às vezes chutavam de leve sua canela. não podia deixar de rir sorrateiramente quando o lee fazia uma careta para você assim que seus sapatos eram pisados por baixo da mesa, ou quando a barra de sua calça era puxada pelos seus dedinhos.
você adorava pedir para que ele te passasse as comidas na mesa do jantar, e amava quando ele te servia. observava o mais velho conversar espontaneamente com seus pais e fazê-los rir de maneira tão natural, e aquilo aumentava ainda mais o calor que sentia entre as pernas.
à noite, quando chovia, arrastava o lee até o pequeno pomar de sua mãe, e dançavam ao som de lady, lady, lady à sua própria canção, mesmo que você cantasse por vezes tão desafinado. ele acabava rindo e você, irritada, mas logo esquecia e ria junto. voltavam pra casa ensopados, abafando as risadas e tentando não acordar a casa inteira.
seus pais não estranhavam sua proximidade. na verdade, gostavam de ver você se dando tão bem com alguém. confiavam cegamente no filho dos lee, e sabiam que ele era um bom rapaz. já estavam concientes de que aquilo aconteceria, afinal, suas idades quase coincidiam.
naquela tarde ensolarada, lee jeno e você estavam em mais um de seus passeios de bicicleta. suas perninhas trabalhavam arduamente para alcançar a velocidade do mais velho, e as coxas se erguiam do banco para pegar mais impulso ainda.
logo você estava na frente do lee, pedalando alegremente pelo pequeno caminho de terra. a barra de seu vestido subia e descia conforme as pedaladas, e revelava a peça rosinha que apertava suas carnes. o tecido do vestido batia na bunda arredondadinha, que estava com a popa avermelhada pelo atrito com o banco da bicicleta.
jeno observava ao longe sua bucetinha ser afundada naquele banco, que ajudava a socar ainda mais o pano da calcinha na fendinha. você se mexia inquieta. gostava da sensação. inconscientemente, esfregava seu pontinho na ponta do banco, o quadril subindo e descendo conforme pisava no pedal.
freou quando avistou um persegueiro, descendo da bicicleta. jeno te acompanhou, curioso. você ficou na ponta dos pés, esticando o braço para pegar o pêssego mais rosado que havia encontrado. o vestido novamente subiu, e o lee se deleitou ao te ver tão focada e com um biquinho nos lábios avermelhados. saiu de seu próprio palácio mental e alcançou o fruto para você, que logo foi se sentar contente ao pé da árvore.
jeno sentou-se ao seu lado, observando você levar o pêssego aos lábios. uma mordida suculenta acertou a fruta, e os olhos do lee vidraram no suco escorrendo pelo cantos de seus lábios. inocentemente, você levou o pêssego até a boca dele, esperando que saboreasse do mesmo jeito.
no entanto, o lee não o fez. pegou a fruta de sua mão e cravou dois dedos nela. o líquido açucarado pingou por seu colo, trilhando pelo pequeno decote do vestido. puxou o tecido para baixo, num movimento ágil. estava sedento para ver o que você escondia debaixo de todo aquele pano. só para ele.
as pupilas dilataram quando seus peitinhos saltaram para fora da peça. faminto, o lee apalpou as mamas macias, juntando e apertando com as mãos grandes. perfurou ainda mais o pêssego com os dedos, fazendo o suco escorrer por toda a área. melecou as auréolas e rodeou os biquinhos, esfregando a própria fruta ali. queria te deixar com o mesmo gostinho. a boca salivou e jeno não pôde evitar soborear aquela fruta de maneira diferente.
naquele verão, você descobriu que o motivo pelo qual estava calor não era apenas a estação.
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drchoque · 2 months ago
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀───⠀⠀⠀⠀⠀⠀pinterest⠀⠀⠀⠀⠀⠀﹔⠀⠀⠀⠀⠀development⠀⠀⠀⠀⠀⠀───
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atenção, atenção, quem vem lá? ah, é victor frankenstein, da história frankenstein ! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a enlouquecer como cientista… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja inteligente, você é cético, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da sua história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: médico e dono da clínica médica.
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o personagem é dono ou cuida de algum lugar no reino dos perdidos?
é dono do clínica médica frankenstein e está aceitando perdidos, para todas as vagas, desde médicos, enfermeiros, técnicos, até auxiliares administrativos e recepcionistas.
como está a posição dele em relação aos perdidos? odiou ou amou?
ele, na verdade, não amou nem odiou, para ele nesse novo reino é meio indiferente, ele só quer focar na parte da ciência e em como eles podem contribuir para a clínica dele nesse mundo.  
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basics.
nome completo: victor frankenstein
apelido: apesar de ser um nome fácil de dar apelido, ele nunca é chamado por eles, como vic.
ocupação: médico e dono da clínica médica
data de nascimento e zodíaco: 30 de junho (sol em gêmeos, lua em virgem e ascendente em áries)
gênero e orientação sexual: cisgênero masculino e pansexual
skeleton
traits.
traços positivos: inteligente, prático, organizado, determinado, discreto, atento e observador
traços negativos: cético, teimoso, exigente, ambicioso, fechado, sarcástico e manipulador
hobbies: talhar e esculpir em madeira, marcenaria, coleção de insetos e observação de pássaros
vícios: não possuí vícios, ao menos é o que diz a si mesmo, mas sabe que tem um fraco quando envolve álcool.
aesthetics: unsent postcards, distorted self portraits, disappearing into your room, uncertain paths, living in the shadows, feeling out of place, thunderstorms, black coffee, losing yourself in work, talking down to people, restless nights, broken glass, voice memos
physical.
cor e estilo do cabelo: é um loiro médio, quase escuro. ele mesmo corta o cabelo então é um corte padrão onde deixa a frente e em cima um pouco mais alto e os lados ais baixos, usa o cabelo quase sempre natural, evidenciando a curvatura dos fios.
cor dos olhos: são azuis, quase verdes, mas quase não dá para perceber porque quase sempre está de óculos escuros.
altura e peso: 191cm e 88kg
cicatrizes ou marcas de nascença: por conta de mexer com eletricidade, ele tem algumas marcas de bolhas nas mãos, mas são quase imperceptíveis
tatuagens: não possui
piercings: não possui
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butvega · 2 years ago
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amore tô com saudades das suas fic já 😪 escreve alguma coisinha soft com o lucas ou com qualquer outro EU PRECISO DISSO TO MUITO CARENTE
mana, me perdoe, isso foi tudo, menos soft kkkkkkkkk eu não consigo ser soft com esse homi 🥺
meu cachorro perguntou se você quer ficar comigo; w. wong yukhei.
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avisos: masturbação!mútua, local público, sexo desprotegido, creampieeee, e alta probabilidade de você querer se pegar com o Lucas na piscina.
Piscina, cheirinho de protetor solar, sol quente. Era tudo que você tinha pedido à Deus. O sol da Califórnia queimava sua pele, enquanto seus amigos se divertiam realizando coreografias à beira da água.
Mark puxava as danças, e Lucas, de maneira desengonçada reproduzia de maneira animada.
Você passa a repará-lo. Yukhei tinha um corpo sensacional. Uma pele bronzeada difícil de ver em asiáticos, e que você particularmente apreciava demais. Gostava do jeito bobo dele, sempre sorridente, levando as coisas na positiva. Gostava dos flertes ridículos, das cantadas e do sorriso largo e bonito dele.
Voltou a beber seu drink na taça, reparando às vezes os meninos, que se divertiam entre danças e pulos na piscina. Fechou os olhos afim de aproveitar o sol, que logo foi tapado por uma sombra. Abriu os olhos curiosa, não havia nuvens no céu. Constatou que sombra, era Yukhei. Recém saído da piscina, com o corpo molhado, sorriso perfeito, e a franja molhada jogada para trás.
— Que 'cê tá bebendo? — se sentou na beira de sua espreguiçadeira, curioso.
— Gin tônica com suco de limão. Quer? — ofereceu a taça para ele, que deu um gole.
— Valeu. Na real, eu vim te fazer uma pergunta bem séria. — o sorriso sacana denunciava que de séria a pergunta não tinha nada. Você mexe com a cabeça para que ele prossiga. — Meu cachorro pediu pra perguntar se você quer ficar comigo.
E então você gargalha, e ele ri junto com você. Você o acha tão fofo, apesar das bobeiras e da suposta infantilidade. Não custa dar uma chance.
— Fala pro seu cachorro, que quando você tomar iniciativa, eu fico. — você diz, colocando novamente os óculos escuros. Percebe uma faísca aparecer nos olhos redondinhos do garoto, que olha para os lados afim de ver se alguém iria reparar caso ele te raptasse. Uhn... Não. Todos estavam bêbados, e ocupados demais.
Lucas te puxa pela mão, até a cozinha da casa alugada, que permanece bagunçada, mas vazia. A primeira reação dele, é manter seu corpo preso contra o dele, e o balcão de madeira com algumas frutas.
— Posso te beijar? — pergunta ansioso, os olhinhos encaram seus lábios com desejo. Você acena com a cabeça, tão séria e ansiosa quanto ele.
Os lábios carnudos e macios tomam os seus em deleite. Lucas é sensacional. Seu pescoço arrepia quando as mãos enormes dele apertam suas coxas, levantando seu corpo para que se sente no balcão. Logo após, a destra segue para sua cintura, afim de guiár-los, e a canhota para sua bunda, apertando com volúpia. Puxa seu corpo para o dele, apertando-se contra você. Você sente a recente ereção robusta dele roçar contra seu íntimo já aceso, onde ele não tem pena de moer.
Continua a sarrar em você, acha fofo até a maneira que ele franze o cenho entre o beijo, cada vez que aperta seu corpo contra o próprio pau duro.
— Você é muito gostosa, que isso. — ele murmura contra o beijo, mas logo para o beijo e te olha assustado. — Desculpa. Saiu do nada, não queria te desrespeitar.
— Não desrespeitou, idiota. Vai ser falta de respeito se você não me fizer gozar. — você sussurra contra os lábios do garoto, que falta ter um colapso. Morde os lábios, fazendo uma expressão de sofrimento.
Passa a reparar seu corpo, apenas de biquini, e uma luz se acende em sua cabecinha. Não podem transar ali no meio da cozinha, mas podem brincar um pouco.
Volta a te beijar, um pouco sem jeito, sem querer que você veja que ele desce um pouco do short molhado, afim de liberar o membro ereto apenas. Volta a colar os corpos, desta vez puxando um pouco sua calcinha para o lado, apenas o suficiente para que sua cabecinha possa roçar contra seu clitóris inchado. O pré gozo te mela, mas você não liga. Já estava molhada demais.
Enquanto isso, ele continua a te beijar maravilhosamente bem. Punheta a si mesmo, enquanto continua a roçar a cabecinha por toda sua fenda. Ameaça entrar, mas não entra, fica só na provocação. Você geme em seus lábios, posiciona o quadril mais pra frente, tentando fazer com que ele entre em você, mas ele sempre recua, achando graça de seu desespero.
Os próprios movimentos de sobe e desce em si mesmo ganham velocidade, a medida em que seus gemidos manhosos aumentam. Você mesma não aguenta a provocação, e goza apenas com a cabecinha em sua entrada.
Lucas não demora, morde seus lábios em meio ao beijo, e goza também, ainda com a ponta melada por dentro do seu biquini, passeando por sua intimidade encharcada.
Resmunga baixinho em meio à um gemido dengoso, enquanto expele jatos por toda sua buceta, a sujando inteira de porra.
Esperam um pouco até que as respirações normalizem, e Lucas olhe para baixo orgulhoso da bagunça que fez em você. Coloca a calcinha do biquini no lugar, e mexe um pouco com o polegar em sua parte sensível, espalhando o sêmen que ali se concentra.
— Desculpa, mas você vai voltar pra lá toda marcadinha de mim. — sela seus lábios carinhosamente. — Não quero que seja só isso. Quero que você seja minha, entende?
eu entendo, querido, entendo.
espero que goste, beiju ❤️
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lonerwitc-h · 1 month ago
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O APANHADOR DE MEDOS ☠ TASK 02.
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Para os moradores de Arcanum, os maiores medos geralmente vinham por trás dos mais catastróficos acontecimentos. Ataques vampíricos, encontros com demônios, até mesmo a aparição de Lúcifer na cidade poderia estar por trás do que aterroriza alguém no mais escuro da noite, quando as máscaras caem e alguém tem apenas seus próprios monstros para lidar.
Para Gaea, porém, seu cenário de maior medo era localizado na sala branca e estéril de um consultório médico. Teoricamente, não havia nada de particularmente assustador por ali: a mesa de madeira clara, a maca na lateral direita, o homem de jaleco branco e óculos que parecia fazer seu melhor para parecer mais humanizado do que ele realmente era, sentado de um lado da mesa. Do outro lado ela, aos recém-formados dezessete anos, e sua mãe, linda e sólida como era, sentadas lado a lado. Sua avó repousava em sua cadeira de rodas, parecendo intimidante mesmo tão doente e frágil.
Nada de espetacular aconteceu naquele consultório; apenas uma conversa. E o que, naquela conversa, seria aterrorizante o suficiente para ganhar a medalha de ouro de memória mais assustadora da vida de Gaea?
"A sra. Millard não está reagindo aos tratamentos."
Gaea se lembra de apertar as mãos em punho com tanta força que as unhas se fincaram nas palmas. Ela se lembra de piscar repetidamente, como se estivesse em um pesadelo e quisesse acordar, se lembra de olhar da mãe para a avó com confusão e, sim, medo. Pela primeira vez depois de dois anos desde o início do tratamento para o câncer de sua avó, Gaea sentiu medo de perdê-la.
A princípio, a jovem bruxa achou que aquele seria um problema passageiro, um pequeno imprevisto que sua avó rapidamente resolveria. Quando ela não resolveu, Gaea confiou no coven ao qual Rowena pertencia, nas bruxas capazes e poderosas que faziam parte dele, nas promessas e garantias de que ninguém iria descansar até que ela estivesse curada. Gaea acreditou porque não havia motivo para que não acreditasse. Mas se agora, depois de dois anos com essa maldita doença alojada no corpo de sua avó, ela ainda não reagia ao tratamento, então talvez nada fosse capaz de salvá-la. Talvez fosse isso que estágio 4, câncer terminal significava.
Gaea perderia sua avó. E, depois disso, sua vida jamais seria a mesma.
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dreanwitch · 10 months ago
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Coffee and Sugar
[Nome] era uma assalariada normal. Sua vida estava fora dos trilhos, mas isso não a desagradava mais. A confusão e a solitude tinham passado a ser suas grandes amigas.
Contudo, as coisas viram de cabeça para baixo após ela conhecer um (auto-proclamado) detetive que cheirava a açúcar queimado e marshmallows. Tudo graças aos seus trejeitos extravagantes, ego inflado e uma personalidade, muito, muito difícil de se lidar.
Mas quem sabe, aquilo era o que estivesse faltando nos dias cinzas e amargos com sabor de café da mulher.
| Ranpo Edogawa x F!Reader| - | capítulo 1 |
— Vim te buscar para almoçar. Mas acredito que como melhor detetive do mundo, você já soubesse disso, não é? — Uma voz aveludada cortou a névoa silenciosa que encobria o café abaixo da agência de detetives armados. Um riso gostoso foi ouvido logo após, combinando com os instrumentais do Jazz que compunham o som ambiente do local.
O detetive sentado ao balcão ergueu a cabeça repentinamente à mera sugestão daquela voz doce cruzando seus ouvidos e riu, olhando para ela muito feliz.
A dona da voz cumprimentou o atendente conhecido com um amigável aceno de cabeça e guardou seus óculos escuros na bolsa que carregava consigo pendurada no ombro. Seus olhos então foram em direção a figura masculina sentada no balcão com ares de tédio, havia o visto pela vidraça do lado de fora e acreditou ser muito conveniente o encontrar lá embaixo.
Ele degustava seus petiscos ansiosamente tentando se manter entretido até que ela chegasse. Hoje a rotina estava um pouco diferente do normal e, graças aos casos em que estava trabalhando terem sido facilmente resolvidos e arquivados, Ranpo estava lá mais cedo. Contando os segundos como de cada movimento do ponteiro pequeno em seu relógio de bolso (relógio esse que ele não sabia questão de saber como se olha as horas, mas gostava de usar pela estética e principalmente, porque foi um presente da mulher a quem esperava).
Ele bufava e suspirava mascando um chiclete. O tempo não passava nunca enquanto ele aguardava sentado, ocasionalmente girando na banqueta e brincando com o porta guardanapos no balcão. O detetive estava ansioso para o dia de hoje, havia um bom pressentimento consigo desde que tirará os pés da cama, atrasado apenas para variar.
Então, antes mesmo que ela falasse, assim que o sino da porta tintilou anunciando a entrada de um novo cliente no estabelecimento, Ranpo soube que se tratava dela. O som dos passos contra o piso de madeira era inconfundível! Seus saltos eram elegantes e faziam um barulho agradável contra o chão, acrescentando à mulher ao menos dez centímetros a mais em sua altura. O detetive olhou para ela de cima a baixo, era apaixonado por esses detalhes. Ela parecia maravilhosa.
— Estava à sua espera, meu caramelo.— o homem declarou ao se levantar e, bastante animado, sorriu para a mulher ao seu lado colocando os braços frouxamente em volta da cintura dela.
Ela dirigiu imediatamente o olhar para as belas orbes verdes de Ranpo e não evitou morder levemente o lábio colorido de batom, segurando um sorriso ao mesmo tempo em que respirava profundamente. Ela realmente o amava e se derretia quando ele a olhava.
A mulher espelhou o gesto dele também animada. Ansiosa, avaliou Ranpo de cima a baixo. Sua falta de postura e desleixo característicos, para ela, eram elementos de conforto e admiração.
— Então, já que sabia, não devia se entupir de porcarias antes. — ela não deixou de observar rigidamente, apertando as bochechas dele com um das mãos. Ranpo a soltou em um pulo e sentou na banqueta, contrariado.
Fuzilando de forma irritada o saco de guloseimas que ele tinha ao lado, ela ergueu um um pouco a cabeça então olhou para o rosto despreocupado do detetive e suspirou cansada, dando de ombros. Tirou o casaco e o dobrou, colocando-o dependurado no braço ao dessistir de repreende-lo. Ranpo também podia ser muito difícil de se lidar, ela bem o sabia. Era melhor não quebrar cabeça com ele, não hoje.
Estava decidida a não seguir com suas queixas costumeiras, queria conversar sobre algo especial e muito importante com o homem. Talvez por isso se sentisse tão inquieta desde cedo, andando de um lado para o outro no escritório do trabalho. Céus, por que tinha de ser tão difícil?
— Vamos? — ela chamou, sinalizando a porta com o pescoço, havia programado todo o cronograma do dia para que nada desse errado. Infelizmente, ela não obteve uma reação muito animadora do homem que, devido a uma birra infantil, ficou parado no lugar. A mulher ponderou um pouco, tentando manter a calma, será que já iria ter que desistir dos próprios planos? O dia ainda estava na metade.
Ranpo recusava a dirigir um olhar sequer em direção a ela. Ele mastigada seu saco de salgadinhos ruidosamente, muito inconformado. Não gostava quando era repreendido por "comer besteiras" antes das refeições. Que blasfêmias, chamar seus maravilhosos lanchinhos de besteiras!
— Edogawa? — a mulher o chamou mais uma vez. Agora era inevitável não transparecer certa irritação com o comportamento, ninguém gosta de ser ignorado. Ela olhava para o homem, aos seus olhos ainda mais baixinho que o normal, escutando todas as suas reclamações sendo choramingadas ao barista que não tinha nada a ver com a situação. Ela revisa os olhos sentindo uma raiva borbulhando em seu estômago.
Em quem ela havia jogado pedras em sua vida passada para estar com um homem assim? Céus.
Enquanto respirava fundo a procura de paciência. Observando Ranpo se voltar para ela com um bico insatisfeito a coitada ficou sem palavras, mas sabia que havia acertado a ferida, afinal, apenas o chamava pelo sobrenome quando estava muito chateada e Ranpo sabia bem disso.
A muito contra gosto, o detive tirou o pirulito de morango da boca com um barulho um pouco exagerado e franziu o cenho infantilmente. A mulher revirou os olhos mais uma vez, queria rir de sua própria desgraça e decidiu juntar-se a ele em seus joguinhos. Caminhou até Ranpo sentado no balcão e pediu por um café para viagem. Com exceção deles, do barista e da atendente de longas tranças cor de rosa, o local abaixo do escritório principal estava vazio.
Ranpo mantinha seus braços cruzados rente ao peito, rosto virado para o lado contrário ao dela. A mulher não ligou, aproximando-se suspirou languidamente, e, envolveu o seu longo braço em volta dos ombros do homem. Ranpo tentou não reagir, mas ela notou como ele ficou ouriçado como um porco espinho devido a sua aproximação.
Assim, como quem não quer nada, ela tocou o rosto dele e deu um perigoso beijo no maxilar de Ranpo, ganhando um murmúrio sem forma em resposta, talvez um protesto, quem sabe um sinal. Não fazia diferença, ela já havia ganhado bem ali.
— Eu estava pensando em fazer algo diferente hoje… — murmurou. Ela o deu mais um beijo, agora na bochecha, foi um beijo demorado rendido a saudade que sentia dele (apesar de tê-lo visto apenas poucas horas atrás, logo pela manhã). No final, ela languidamente acariciou o rosto do detetive com o dela e pegou o pirulito de sua mão.
— Que tal em vez de um almoço comum a gente ter um sorvete? Daquele bem grande? Na nossa sorveteria? — A voz dela era tão doce quanto a guloseima gelada que ela estava oferecendo. Ranpo que a essa altura estava derretendo no banco, arregalou seus olhos verdes com a mensagem do sorvete no almoço.
Não importa o quão chateado estivesse a meio segundo atrás, ele foi totalmente comprado pela carinho gostoso e a oferta. O detetive rapidamente mudou de ares, com um maravilhoso sorriso estampado no rosto ele pulou de seu assento. Correndo para a porta deixando a mulher desnorteada no meio do caminho, segurando um pirulito o qual ele parecia ter se esquecido de tomar de volta das garras dela.
Ela observou aquilo estarrecida e revirou os olhos. Levou o doce à boca, mastigando-o, terminando logo com ele e distraidamente deixando o palito sob o balcão junto do dinheiro do café.
Ela olhou para Ranpo de longe e riu, não melancolicamente, mas achando graça de tudo; ele tinha de ser adulado como uma criança e certas vezes era de fato muito irritante, mas ela, incrivelmente, nunca desistiu dele. A forma que seus olhos conseguem se iluminar quando ele estava animado assim era tão adorável! Em certos momentos ele tinha essa leveza infantil que a deixava com o peito quentinho. Sua companhia era viciante.
A mulher correu para o acompanhar deixando suas divagações de lado, antes que o detetive se perdesse no meio do caminho e ela tivesse de o procurar por toda Yokohama. Quando finalmente alcançou Ranpo parado do outro lado da rua, ele estava com outro pirulito. Ela parou um momento e perguntou-se como ele guardava tantos doces consigo. Isso sim era um grande mistério.
Ranpo feliz agarrou a mão dela amorosamente, entrelaçando seus dedos e a puxando levemente para baixo. As cposas estavam comecando a ficar divertidas. Ele estao tirou seu doce da boca com um beijo e deu de presente a ela, era um pirulito de cereja.
A mulher aceitou de bom grado e sem seguida levou seu copo de café aos lábios. Saboreando com calma os dois diferentes sabores enquanto eles brigavam sob suas papilas gustativas.
Por mais que não quisesse outro pirulito, aceitou, pois não podia dizer não a um doce, não vindo de Ranpo. Mesmo que esse não fosse bem o seu tipo de coisa preferida, era a forma como Ranpo demonstrava seu afeto. Uma vez com isso em mente, era impossível recusar e além disso tudo, além disso, também estava nervosa, ansiosa por um trago de nicotina. O doce ajudaria.
Ela riu sozinha, era como se ele sempre soubesse quando ela precisava.
O casal calmamente seguiu com em uma caminhada. Ranpo balançava as mãos de ambos para frente e para trás com a satisfação estampada em sua cara, apesar de seguir reclamando a todo momento de ter que caminhar até a sorveteria, insinuando como ela era má por o castigar daquela forma. A mulher não respondeu a nenhuma provocação, mas no fundo gostou de proporcionar a ele aquela pequena tortura.
Ela poderia até chamar um táxi, mas preferia também tirar aquele tempo para aproveitar mais a companhia de Ranpo (mesmo que com ele reclamando a cada dois passos sobre como estava cansado e com os dois eventualmente discutindo como um casal de velhos rabugentos por causa disso).
A correria do dia a dia não permitia que eles se vissem direito a pelo menos quase quatro dias, andar era bom para pôr a conversa em dia a aproveitar estar com o outro.
Eventualmente, a discussão calorosa em que estavam envolvidos deu espaço a um profundo silêncio. Ranpo era mesquinho, mas não conseguiu manter-se assim por muito tempo. Ela nunca o vencia pelo cansaço, então presumiu que ele apenas havia desistido de discutir e o abraçou de maneira calorosa quando ele se escostou ao seu lado no momento em que pararam diante do sinal fechado.
Ranpo suspirou em seus braços, fungando alegremente o perfume gostoso e o calor que a ela exalava. A mulher afagou a cabeça dele por baixo do chapéu com bastabte cuidado.
Depois de quase quatro dias, acreditava já até estar sentindo falta dos exageros egocêntricos de seu parceiro. Até achou graça dos comentários e observações super específicas e bobas dele sobre coisas no caminho. As suas críticas ferrenha às coisas comuns que via pela rua e relações da vida cotidiana tendiam a ser algo para se dar muita risada.
É, ela sentiu mesmo falta dele. Assim como ele dela.
Ranpo gostava de falar, procurando as formas mais eficazes de chamar sua atenção a todo momento e sentindo-se ansioso por suas reações positivas e sermões.
Aquele foi o sentimento mais estranho que já o detetive já experimentou em toda sua vida, fugia de qualquer senso comum determinado por leis naturais e ele havia tornado-se completamente rendido àquilo. Foi assim desde a primeira vez que ele a viu, quando se tornou encantada pela mulher e viu-se seguindo ela pelas ruas da cidade.
Ranpo podia ser um detetive incrível, mas não tinha certeza se havia resolvido completamente o mistério do relacionamento dos dois. Talvez nem quisesse e talvez algumas coisas fossem melhor que nunca sejam resolvidas pois são boas assim como são. Era a arte do mistério.
Ele amava como a presença dela o fazia se sentir e como seu calor era reconfortante, a forma que seus abraços se encaixavam também era maravilhosa… Era inexplicável.
Ele sempre julgou as pessoas à sua volta idiotas por não verem a verdade das coisas, mas talvez de um tempo pra cá ele vinhesse entendendo um pouquinho mais a bênção da ignorância. Tudo o que queria era continuar sentindo esses sentimentos calorosos e deixar seu coração bater acelerado sempre que a escutasse chamar por seu nome.
Além disso, ele apreciava a própria ignorância da mulher ao seu lado. Havia um charme encantador em sua linha de pensamentos simplistas e forma de enxergar o mundo ao redor, sempre muito observadora e cautelosa, mas ao mesmo tempo amável. Era como uma doce criança. E ele a queria toda para si. — o pensamento arrancou um risinho do detetive.
A capacidade de Ranpo de ver o que os outros não conseguem muitas vezes acaba o isolando do resto e, embora se orgulhasse de suas habilidades e amasse o reconhecimento que isso proporcionava a ele, acabava sendo impossível que não sinta-se sozinho. No final, Ranpo acabou se acostumando com a solitude e companhia de presidente e de alguns amigos próximos ajudava a amenizar o sentimento.
Entretanto, após conhecer a mulher ao seu lado, esses sentimentos foram gradualmente indo mais e mais para o fundo da sua mente até desaparecerem completamente. Mesmo com as diferentes visões de mundo, Ranpo sentia que ela realmente se esforçava para o compreender, acertando em boa parte das vezes, inclusive. E a estranha conexão que eles compartilhavam tonava impossível abrir mão de sua presença.
Ranpo nunca entendeu bem a forma como os outros conseguem tão facilmente relacionar e sempre pensou que algo assim nunca chegaria a acontecer consigo, isso ao menos se sua outra parte fosse ser capaz de ver o mundo como ele via. Ele nunca achou que tal conexão idiota fosse importante ou necessária, as pessoas pareciam superestimar demais tudo aquilo. Não conseguindo lidar com suas simples existência sozinhos, procuravam outra pessoas para compartilhar o peso de sua ignorância.
Mas lá estava [Nome], caminhando ao lado dele e o provando que sim, por mais inacreditável e louco que pareça, ele, o maior detetive de todos os tempos, poderia estar errado em suas constatações.
Ranpo demorou entender seus sentimentos e se habituar a existência deles, mas ela foi paciente. Extremamente paciente com tudo, sempre apreciando cada momento, nunca esteve ansiosa para se relacionar, então tudo acabou apenas acontecendo.
Sinceramente, existem coisas que realmente não precisam ser completamente compreendidas.
[Nome] sabia bem daquilo, observando Ranpo caminhar ao seu lado ainda não compreendia bem como ela, séria como era, poderia estar tão ligada a um homem... bom, um homem como Ranpo. Que cheirava a marshmallows e baunilha, de personalidade difícil e ainda por cima muito mais baixo. Ele não tinha absolutamente nada a ver com seus últimos parceiros, nem com nada que se encaixava em sua vida para falar a verdade… mas talvez todos nós precisemos de uma mudança de ares pelo menos uma vez na vida e a sua indiscutível estava indo muito bem.
Estava satisfeita, feliz de fato, como nunca estivera a muito tempo e queria continuar assim. Com uma cabeça tão inteligente, personalidade com seus trejeitos tão unicos e um espírito gentil, como poderia não estar tentada a se envolver com o detetive?
A mulher fechou os olhos e empinou o queixo, deixando com que o vento do dia gelado batesse agradavelmente em seu rosto, apertando mais a mão de Ranpo. Estava muito pensativa nos últimos tempos, refletindo sobre sua relação com o homem ao seu lado e havia tomado uma decisão.
Ela o amava muito e se sentia bem, feliz e com vontade rir como uma menina quando ele compartilhava alguma porcaria exageradamente doce com ela. Sempre exigindo-lhe um abraço e todo o carinho do mundo só "porque ele, como a pessoa incrível que era, com certeza merecia isso e muito mais" ou segurava suas mãos de maneira boba no meio da rua.
Ao chegar no local, sem pensar o casal caminhou em direção à mesa de sempre, no canto perto da janela que ficava sempre aberta. Era o lugar mais agradável e fresco, sem contar a vista que tinham do parque no outro lado da rua. Ranpo imediatamente pegou a ementa colorida deixada em cima da mesa para os clientes, antes mesmo de se sentar e a percorreu com os olhos animadamente. Analisando todas suas opções, tagarelando qual poderia ser seu pedido da vez, mesmo quando já tinha todo o card��pio memorizado na cabeça e plena certeza do que pediria.
A mulher assistiu as ações, satisfeita. De cara pedindo apenas duas bolas do seu sabor preferido com alguns acompanhamentos para a atendente.
Estava pensativa, as ideias passavam por sua cabeça de tempos em tempos, mas há muito adiava trazer o assunto até Ranpo. Sempre convencendo-se que não valia a pena perturbar sua dinâmica juntos com algo trivial. Entretanto, havia se decidido a concretizar seus desejos, afinal, já havia se omitido muito em prol de relacionamentos passdos e havia decidido que não seria assim com o detetive.
Ela encarou o nada, perdida por um curto momento e então se viu sob os olhos verdes observadores de Ranpo. Tomando um pequeno susto, encarou ele de volta engolindo a seco e sorrindo calmamente.
Tinha total consciência de que ele sabia que ela estava nervosa com algo desde que ela pisou para fora da cama hoje cedo, mas estava segura na certeza que nem toda a inteligência dele serviria para descobrir o motivo de suas inquietações. Afinal, tratando-se de senso comum o "maior detetive de todos os tempos" era um idiota sem tamanho. O pensamento lhe arrancou um riso.
Quando os pedidos chegaram dava para ver de longe o enorme contraste dentre eles, Ranpo sem nem sequer perguntar pegou a bola fria que sua companheira pediu e a jogou junto a sua lambança ridiculamente grande e doce. Oferecendo a ela uma das colheres que havia sido deixada em cima do guardanapo com uma piscadela.
— Vamos logo, não podemos deixar essa preciosidade derreter, docinho.— Ele incentivou, inclinando-se em direção a ela e abrindo a boca.
A mulher olhou para o rosto bonito dele e então para a colher ainda sem ação. Deu de ombros e catou um pouco do sorvete para o alimentar. Assistindo por alguns momentos, Ranpo se deliciar com seu sorvete, achando a cena casual bastante adorável.
Depois de um longo intervalo, finalmente relaxou, aproveitando aquela coisa que supostamente deveria ser um sorvete, apesar da falta de fome. De toda forma, comer seria bom, talvez assim ela pudesse adoçar suas palavras e, só talvez, assim, hipoteticamente poder chamar captar o interesse de Ranpo em proposta. Não custava tentar. ─ ela pensou, indiferente.
Sendo assim, tratou logo de despejar seus anseios sobre a mesa.
— Casamento é?… — o detetive indagou vagamente depois de degustar mais uma colher de seu "almoço". Edogawa tinha um dos cotovelos na mesa, a postura estava relaxada mas seus olhos estavam bem abertos atentos a moça ao seu lado.
Ela quase engasgou com o tom de voz que ele utilizou, somado mais aquele olhar intenso e esverdeado, foi por um fio; aquilo era intimidante e indevido, em outra situação ele a faria sentir borboletas malucas no estômago, mas naquele momento Ranpo apenas a conseguiu deixar sem palavras. Mantendo os seus olhos vidrados aos dele aguardando uma reação. Tinha o assunto como algo importante e esperava uma reação positiva de sua parte, mantendo-se firme ao que desejava.
A mulher levou à boca um tanto generoso de sorvete para não ter de dizer nada por um tempo e sofreu uma pequena dor de cabeça em silêncio. Cruzando as pernas uma sobre a outra e mexendo um pouco os quadris, inquieta, observou as reações de Ranpo com curiosidade. Sem demora, Ranpo encostou sua perna na dela mais uma vez embaixo da mesa e deleitou-se ao assistir ela ficar embaraçada conforme a janela de silêncio apenas aumentava de tamanho.
A mulher largou a colher em cima de um guardanapo e se dispôs a falar com cuidado:
— Sim, por que não? Já estamos morando juntos há quase quatro anos, você já tem vinte e seis, eu trinta e um. — ela fez uma pequena pausa perguntando a si mesma se todo esse tempo havia passado mesmo. — Não quero filhos, sei que você também não, estou certa? — a mulher encarou Rampo assentir com cuidado sem mais muitos argumentos para convencê-lo. — E nós ainda não morremos de diabetes nem de colesterol com toda essa porcaria que a gente consome, sei que isso vai acontecer um dia e eu temo que seja logo, então… quero conseguir me casar antes de morrer. — foram suas explicações finais, ela falou tudo muito claramente, não era um pedido grande.
Ranpo permanecia em silêncio, analisando bem o desconforto velado de sua mulher e suas palavras. Ele nunca havia pensado muito a respeito desse tipo de coisa, costumava ter uma percepção sempre mais voltada ao presente quando tratava-se de seu relacionamento, mas… ela estava certa. Mesmo sem nunca ter dito abertamente, era verdade, a ideia de ter filhos nunca fora por ele considerada. Ranpo até se surpreendeu um pouco com ela saber.
Ele sorriu um pouco, achando divertido e quase fofo toda sua preocupação com uma coisa tão trivial e quis provocá-la a respeito disso, mas no final optou por não fazer ainda. Sem outras considerações, ele apenas concordou parecendo orgulhoso:
— É, você está mesmo certa. Onde andou aprendendo a deduzir assim, docinho?— a mulher piscou ao menos duas vezes, confusa, ajeitando-se no banco. Pegou sorvete com sua colher e levou à boca, dando um meio sorriso para Ranpo e um olhar caloroso antes de responder.
— Com o melhor detetive do mundo. — ela disse como se fosse óbvio. Ranpo riu cheio de si, amava ter a inteligência exaltada por sua mulher, era tão bom quanto ser elogiado pelo presidente, não, quem sabe até muito melhor!
Ele se aproximou e a deu um beijo repentino, lambendo seus lábios e sugando o canto de sua boca. — Não desperdice nada dessa cobertura de chocolate. — falou sério, voltando a atenção para o próprio sorvete e deixando a mulher desacreditada.
— Claro, claro...— Ela desviou o olhar e deitou na cadeira, cedendo totalmente. Ainda sentindo os lábios frios dele nos seus e feliz pela agradável reação de Ranpo a sua abordagem. Não gostava desse tipo de intimidade repentina, mas abria uma exceção para Ranpo todas as vezes em que ele decidiu demonstrar algum tipo de afeto físico. — Gosta mais da cobertura que de min… — reclamou de maneira meio miserável e brincalhona olhando na direção do homem.
Ranpo fez uma pausa, encarou o chocolate, sua companheira então o chocolate de novo e novamente ela.
— Eu espero nunca precisar escolher. ─ declarou em um tom aflito e, logo após pensar mais um pouco falou, sugestivo dando de ombros:
─ Mais sabe, eu adoraria combinar minhas duas coisas preferidas. — Suas palavras são seguidas de um sorriso que aparenta não querer nada. Elas obrigam a mulher a se ajeitar na em seu lugar mais uma vez, pensando no qual inacreditável ele conseguia ser. Sem muitas opções, decidiu comprar aquele jogo bobo e levar o assunto adiante.
— Bom, por que não? — sua voz estava uma oitava mais baixa, enquanto mantinha seu olhar focado em Ranpo. Ela notou seu pomo de Adão subir e descer enquanto ele engolia seco, claramente animado e desviou o olhar, de repente, parecia mesmo uma ideia a ser considerada.
Onde será que eles compravam essa droga de cobertura? Mais tarde, ela definitivamente passaria na sorveteria perguntando a respeito do fornecedor.
Ela corou involuntariamente quando percebeu seus pensamentos e a cara desagradável que Ranpo descaradamente fazia para ela enquanto comia seu sorvete doce.
— Agora, voltando ao assunto… ─ continuou.
— ...Voltando ao assunto. — ele a interrompeu sem cerimônias apontando um dedo em seu rosto. — Você me pegou, sendo sincero eu realmente não quero filhos e não me importo de estar casado ou não. Desde que você esteja comigo e continue me pagando sorvetes, fazendo biscoitos... e bom, fazendo todo o resto que você faz pra mim tão bem. — Ranpo enumerou contando nos dedos cada uma das coisas energicamente. Assim que terminou, ela teve certeza de enxergar toda a ambiguidade no final daquela frase assim como em seus olhos verdes, e preferiu ignorar totalmente a tentativa. Ela negou com a cabeça sorrindo.
— As vezes eu te odeio. Tem noção que não sou sua cuidadora? — a mulher apontou com a colher suja para ele. — Sinto que você me quer como sua escrava, Ranpo. Tenho falta da época em que estava tentando me conquistar. Digamos que você era um homem mais obstinado e… gentil?… — reclamou.
— Abra a boquinha e coma, meu bem. É uma delícia. — Ele enfiou sua própria colher na boca dela para lhe calar e evitar de ouvir novas queixas. Abraçando-a com força e lhe trazendo para o colo. A mulher protestou sem chamar muito atenção e bufou inconformada, não era um momento para aquilo. Ranpo em resposta, apenas entrelaçou um dos braços em volta da cintura dela e continuou a tornar seu sorvete.
— Continuando… ─ Ele volta a expor seu ponto na conversa, chamando sua atenção. O detetive estica um pouco o pescoço ao olhar para cima, buscando encontrar os olhos dela. ─ Mas como você é adepta a ideia de se casar e quer isso… esteja no pronta nesta quarta, mais ou menos às quatro da tarde. Dê um jeito de sair do trabalho mais cedo. — Ele declarou simplesmente, fechando seus olhos novamente, cheio de si com a reação meio embasbacada que havia obtido dela.
Ranpo sabia que havia sido mais uma vez bem assertivo e mal esperava para ser devidamente recompensado por ter conseguido, de novo. Dessa vez ele seria bem exigente. O detetive a encarava com um sorriso orgulhoso, esperando os agradecimentos pela surpresa e apreciando a confusão da parceira enquanto o cérebro dela registrava o que ele hacia acabdao de falar.
Era fato, até então, estar casado ou não estar não tinha a mínima diferença, mas se aquilo fazia ela feliz ele o faria de bom grado.
— Você… — ela o encarou, pensativa. — Você sabe que a próxima quarta-feira é amanhã, não sabe, Ranpo?
Ranpo abriu um sorriso refreado, contendo um pouco os próprios sentimentls enquanto estava cheio de si. Aproveitando todo o momento, esperando logo as declarações sobre a sua magnitude vindo da boca dela, aquilo seria só o começo. Contudo, o silêncio permaneceu e ele murchou, impaciente. Então, não sabendo lidar com a espera foi obrigado a pedir o que queria ouvir com um bico, insistindo:
— Eu sou o melhor, não sou, caramelo? Vamos, diga.
— Sim, você é mesmo o melhor. — ela viu-se obrigada a concordar com ele de bom grado, acariciando seus cabelos escuros. Ranpo deixou um risinho escapar, agarrando-a com mais força em seus braços. Em seguida abriu a boca, pedindo a ela mais uma colherada de sorvete.
A mulher fez mais uma vez o detetive abrir seus olhos, contente, mas ainda insatisfeito. Ele notou um sorriso bobo e pequenas lágrimas em seus olhos, ela podia melhorar. No segundo seguinte ela parou e o encarou séria, o fazendo exitar e afastar-se, inquieta. — E você também me assusta, Ranpo. As vezes sinto como se você controlasse toda a minha vida.
— E você não vive feliz? — ele provocou dando de ombros, como se não fosse nada demais.
— Isso foi um sim ou um não? ─ Ele gostava de provocar e aguçar suas paranóias, mas agora ela não se deixaria levar, estava feliz.
Ranpo ficou em silêncio, pensando enquanto balançava os pés embaixo da mesa. Ele encostou a cabeça no peito da mulher e respirou fundo. Seu cheiro era tão gostoso, mesmo quando misturado com o irritante aroma do café sem açúcar que ele tanto detestava. Era reconfortante, o remetia a coisas boas, um lar. Ranpo dispôs-se a pensar também sobre os eventos do dia, e tudo o que vinha acontecendo nos últimos tempos.
Então era isso, iria se casar, quem diria. O presidente ficaria surpreso.
Ranpo olha de canto para a mulher, ela o está encarando; é fácil saber o que se passa em sua cabeça, mas o detetive está satisfeito com aquilo.
Ele não costumava ser aberto com seus sentimentos, tanto porque não gostava de mostrar vulnerabilidade quanto porque às vezes ainda o frustrava que as pessoas simplesmente não simplesmente soubessem o que se passava por sua cabeça. O que, convenhamos, ninguém nunca saberia. Nem ela, mas contrário de muitos, ela fez o melhor para o entender e se habituar e Ranpo apreciava muito aquilo.
Edogawa não via o ato de se casar como algo muito grande, mas havia algo que mexia com ele desde que começou a levar em consideração a vontade de se casar de sua companheira. A ideia de pertencer a alguém e ter alguém que o pertença é um pouco assustadora, contudo, saber que poderia ter esse vínculo com um pessoa a quem ele estimava tanto é simplesmente maravilhoso e emocionante.
Ele se recorda de quando conheceu o presidente e como decidiu encarar todas as pessoas à sua volta como seres dignos de sua proteção, e entre todos, ela era quem ele mais desejava usar suas habilidades para cuidar. E agora que iriam pertencer um ao outro, aquele senso recaia com ainda mais forças sobre seus ombros.
─ Ranpo… em que você tanto pensa? ─ ela questionou, curiosa, devido ao seu silêncio repentino
─ Nada com o que você tenha que gastar seus pequenos neurônios tentando adivinhar, docinho. ─ Ele deu um leve petróleo na cabeça dela e forçou um riso alto, tranquilizador. Em resposta, a mulher, agora supostamente noiva, estreitou os olhos.
Marcar um casamento é uma coisa demorada, estamos falando de três ou quatro meses de antecedência. Quando ele percebeu e decidiu agir? Não importava, era seu futuro marido, Edogawa Ranpo, o homem mais brilhante que conhecia. Ele conseguia descobrir qualquer coisa em cinco segundos ou menos se tivesse interesse o suficiente, assim como conseguia tudo o que queria dela. E em troca, fazia de tudo a sua forma que fosse capaz de agradá-la, sempre das maneiras mais surpreendentes e estranhas, entupindo-na de doces e guloseimas.
— Como testemunhas… ─ Ranpo trouxe o assunto de volta para distrai-la momentâneamente. ─ Para assinar a coisa com a gente eu tomei a liberdade de chamar duas pessoas.
— Quem? — Ela perguntou curiosa. De verdade, não conhecia quase nenhum dos colegas de trabalho do detetive e não sabia da existência de demais pessoas à quem ele quisesse se dar o trabalho de convidar para algo assim.
A mulher não tinha muita noção além do que chegava a ler no jornal e das coisas triviais e bobas que Ranpo comentava a respeito ou dos acontecidos diários na agência, como por exemplo: quando ele andou de cavalinho nas costas do novato, Atsushi ou o dia em que Dazai irritou tanto Kunikida ao ponto de quase ser acertado por uma cadeira. Também teve a vez que o pequeno Kenji apareceu com uma caixa cheia de porquinhos que haviam perdido a mãe e eles ficaram por uma semana comendo a papelada e registros da sala. Ranpo inclusive havia chegado super irritado naquele dia, pois um dos animais havia comido seus salgadinhos.
Eram só as coisas idiotas e as que ele vagamente resmungava preocupado pela casa enquanto acreditava que ela não escutar quando o caso em questão era realmente algo bastante sério e o obrigava a pensar por uma janela de tempo mais longa. Como ocorreu no mais recente caso do canibalismo e também, no incrível caso da Guilda.
Ranpo não se mostrava preocupado diante dela, mas a mulher conseguia notar suas alterações quando vinha lhe abraçar cansado, enterrando a cabeça no seu peito ou entre seu pescoço, resmungando murmúrios incompreensíveis e demorando adormecer. Aquilo lhe partia o coração e a deixava acordada ao seu lado, incapaz de pregar os olhos, pensando sobre o quanto ele se arriscava para manter todos em segurança.
Optava por não saber de nenhum caso com o qual a agência lidava em detalhes ou envolver-se diretamente. Sabia como a cidade funcionava por baixo dos panos. Todas essas coisas loucas e perigosas como: habilidades, máfias, mortes, sequestros e grupos terroristas... Ficar o mais longe possível era o melhor a se fazer para os dois.
Eles mantinham as coisas assim, e já tinham conversado sobre como gostariam de manter esses assuntos (por insistência dela, obviamente).
Ela estava sempre longe da agência de detetives, não passava da entrada do café em baixo do escritório muito menos fazia questão da coisa. Ranpo também não falava muito, era subentendido que ele não queria que ela se aproximasse dessas parte de sua vida, procurando a protegê-la, e ela, por sua vez não queria arriscar sua vida estável se intrometendo em confusões perigosas.
Por mais que estivesse preocupada com Ranpo com sua rotina conturbada e imprevisível, confiava em inteligência e capacidade, afinal, ele já estava lá muito bem antes de a conhecer. Não se considerava covarde e sim sensata.
— O Presidente e a Yosano-san. — Ranpo contou. Ela se lembrou, Yosano era a detetive e médica da agência e os olhos da mulher se iluminaram ao escutar seu nome. Havia a conhecido a muito tempo atrás e não via a Dra. Yosano durante o longo tempo. Queria ter uma oportunidade de colocar toda a conversa em dia mais uma vez e também saber como estava a namorada da médica.
E o presidente… Ranpo sempre falou dele com extremo respeito e admiração. O senhor Fukuzawa era o que ela percebia como o mais próximo de uma figura paterna que Ranpo tinha após a perda de seu pai e mãe biológicos. A mulher era grata a como ele cuidou e guiou aquele garoto que não tinha mais a quem recorrer e transformou naquela pessoa a quem ela tanto amava.
E ela certificaria-se de agradecer ao Senhor Fukuzawa por isso desta vez.
Recordou-se de como o detetive havia insistido tanto para que ela conhecesse o seu supervisor e de como ele estava pairando quase nervosamente ao redor dos dois enquanto trocavam suas primeiras palavras. Até onde se lembrava, foi a primeira vez que conseguiu perceber Ranpo desprovido da sua natural autoconfiança. Como se dependesse da aprovação daquele homem de cabelos brancos a sua frente. Havia dado tudo certo.
— É coisa rápida, acho que não tem problema. Eles concordaram. Agora diga, você está feliz? — Ranpo acrescentou sua explicação, colocando grandes expectativas em sua pergunta. Estava feliz com a confirmação da presença dos dois e por como tinham reagido o presidente e Yosano com seu convite. Foi um bom momento.
— Sim eu estou. — ela bebeu um copo de água servido na mesa, não podia mais lidar com tanta doçura em um sorvete.
— E...? — Ranpo ainda insistiu, manhoso, um tanto persistente e carente. Ansiando por mais dos elogios açucarados dela.
— Eu te amo? — ele pareceu surpreso com a inocente declaração da mulher. Ela sorriu contente com a reação inesperada e se viu vitoriosa enquanto sentia a imensidão verde intensa dos olhos dele a encarar. Ranpo deixou ela se perder por pequenos momentos o apreciando e então cerrou os olhos novamente.
— E...? — o detetive ainda não estava satisfeito, ele sabia que ela iria começar a brincar com ele e digamos que Ranpo não gostou dessa sua constatação, era ele quem deveria se encarregar disso.
— Eu vou virar uma baleia se continuar vivendo com você? — ela encarou o sorvete quase acabado e olhou para a própria barriga; outro grande mistério era saber como ainda cabia em suas roupas comendo tantas besteiras.
— E…? — ele questionou exigente e ela riu.
— Você é o melhor futuro marido do mundo, Ranpo-sama? — ela o respondeu em dúvida, acrescentando o honorífico de brincadeira em um tom condescendente.
— Boa garota, você quaaaase acertou. — Ele sorriu afiado, seus olhos verdes abertos mais uma vez. A mulher se aproximou para roçar a ponta de seu nariz ao dele rindo baixinho, totalmente satisfeita, Ranpo se deixou contagiar por aquilo.
Ela então se levantou em direção ao banheiro e observou seu futuro marido brincar com o resto do sorvete derretido, devorando o que havia sobrado na travessa de vidro e já exigindo por outro à garçonete no balcão.
Ranpo notou o que ela fazia, foi sua vez de comer seu sorvete em silêncio como uma criança tímida, enquanto estava sob o olhar cauteloso e maduro da mulher.
Ela já estava enjoada de tanto açúcar e doces, mas levando em consideração os acontecidos do dia não reclamaria desta vez.
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natydrii · 1 year ago
Note
Olá! Você poderia escrever uma cena do Q! Cellbit contando sobre seu passado como f!Cell para um leitor que seja interesse romântico dele?
Estou adorando ler suas fica, você escreve muito bem
QSMP Q!Cellbit x Reader (Neutro) - A Escuridão que Une.
Quantidade de palavras: 1.425 Desculpa a demora :'3 me animei demais pra fazer esse HC
– Richarlysson eu pensei ter dito que era outro tipo de madeira, essa madeira é muito escura para o banco. – Freneticamente o homem de cabelos castanhos e mecha branca balançava o material em mãos.
Vocês estavam no castelo gótico no andar de cima, estavam construindo a parte de fora onde é situado o quarto de vocês, você estava cultivando algumas plantas em vaso, decorando o espaço.
– Não seja tão rígido com ele meu amor. – Mais uma vez você interviu na discussão que surgia entre pai e filho.
– Não estou sendo rígido. – O pequeno filho-dragão parecia desapontado olhando para baixo, não queria decepcionar vocês dois, ele segurava em suas pequenas mãozinhas nas duas pontas da touca de vaquinha vermelha que possuía na cabeça, fazendo um biquinho.
– Você é perfeccionista demais. – Deixou de lado o pequeno canteiro tirando a terra de suas mãos, fazendo as poeiras caírem. – Vá comer o sorvete que eu deixei na porta da geladeira, vai, vai. – Você disse se aproximando do pequeno e o direcionando até a porta de saída, logo o pequeno se esqueceu dos problemas pulando de animação até a cozinha.
– Porque eu sinto que essa história tá me deixando ser o pai-ruim? – E lá vai mais uma cena dramática se iniciando, braços cruzados viradinha de cabeça e o “Hum” característico sendo apresentado novamente, porque até nisso ele tem que ter charme?
Uma revirada de olhos e um sorriso galanteador são tudo o que você dá para Cellbit, o que faz o homem retribuir com risadinhas tímidas, ainda faltava muita coisa para que o castelo estivesse pronto, você dava uma ultima olhada na sacada, ela estava bela, o sol poente no fundo junto do céu alaranjado combinava bem com todo o aspecto escuro do ambiente.
– Eu penso que essa sacada tá muito perigosa, eu vou procurar alguma coisa para pôr para nossa segurança. – Você foi em direção ao salão de baús que se situa no andar de baixo, Cellbit já tinha se jogado na cama de casal de vocês, ele estava exausto então apenas murmurou em resposta.
Você desceu as escadas, faltavam alguns moveis para preencher os espaços em vazios, mas a sala de baús estava completa, tinha certeza que encontraria algum material que pudesse fazer uma cerca para a sacada, mexeu e remexeu atrás de algum material que combinasse, no entanto não havia muitas opções, no lado direito da sala você percebeu um baú no qual ainda não tinha dado uma olhada, sendo sua única opção você abriu na esperança de que arranjasse algo, mas tudo que havia eram apenas alguns livros, álbuns de fotos e os antigos óculos de Cellbit no qual ele guardava com certo carinho e nostalgia.
Relutante, ponderou na decisão se seria correto em abrir os livros e lê-los, porém vocês estavam juntos, não havia segredos entre vocês, ele sabia tudo sobre você e você queria saber mais sobre ele.
É algo justo.
Os livros pareciam não ter nada demais, passavam-se as folhas e não havia nada que parecia importante, mas aquela foto antiga e manchada com borra de café na ultima página lhe deixou com várias questões.
Deixando de lado o restante do livro você segura os antigos óculos enquanto passa sua visão sobre a foto, era ele? Porque era ele?  Roupas laranja, luvas marrons, seus tradicionais óculos, você apertava mais ainda a mão sobre eles.
Você tremia, mas por quê? Repentinamente, os olhares carinhosos que você sempre recebia de Cellbit no seu dia a dia estavam ali naquela fotografia, eles não brilhavam como agora, parecia qualquer outra pessoa, mas não o seu Cellbit, não o Cellbit no qual você bota a mão no fogo para defendê-lo.
Por trás da foto você vê o nome dele manchado, mas que ainda permanece lá, uma letra que você reconhecia, dizendo:
- Termine o que você fez..
Uma sombra cobria sua pessoa, você reagiu fechando repentinamente o baú e deixando que os óculos caíssem de suas mãos indo direto para o chão, você não tinha escutado passos, pois estava concentrado em ler os livros.
Cellbit se abaixou para que ficasse cara a cara com você se apoiando nos pés, pôs os braços em cima do joelho, segurando as próprias mãos, sua feição não possuía traços de raiva ou surpresa, pelo o contrário ele parecia bem conformado como se já aceitasse o que quer que esteja para acontecer naquele momento.
- Você têm medo de mim? – Sua voz estava cabisbaixa, monótona, mas não por conta do cansaço, não dessa vez, seus olhos fixos nos seus, porque aparentavam estarem frios, era apenas uma impressão sua?
Você apenas balançava a cabeça em negação, mas o homem na sua frente riu abaixando a cabeça visando os pés.
- Eu pensei que fossem só rumores..
- Não são só rumores. – Com a voz áspera respondeu de imediato, percebendo a mudança no tom e vendo que você não o encarava nos olhos, você parecia se fixar a um ponto especifico no chão, ah como aquilo doía em no peito daquele homem, ele coçou a garganta, emitindo involuntariamente um barulho estranho no processo, nervoso.
- Bem, tudo que eu posso assegurar é que aquele cara não me define, não define meus sentimentos, minhas vontades, não mais... – Suspirou por um longo período, mas voltou a falar.
– Eu sei que não posso enterrar o meu passado, existem pessoas – Pac e Mike- que me conheceram naquele estado, eu não quero mais ser recordado como alguém assim, eu quero mudar, eu quero viver como vocês vivem. – Sem dar chances de você se pronunciar ele começa a bombardear você com palavras, você sabia, ele estava confuso, não sabe medir as palavras, mas estava sendo sincero.
- Eu sinto que de certa forma parar nessa ilha com essas pessoas, com Richarlysson e com você estando aqui é muito mais do que eu mereço. – Ele puxou suas mãos que ainda seguravam as pegando firmemente, fazendo você dar de cara com ele, elas estavam quentes.
De mãos dadas aquela cena poderia simbolizar um pedido de casamento se fossem vistos por alguém, mas vocês sabiam que não se tratavam disso, era algo muito mais complexo se tratando de pensamentos, desejos, valores, todos querem uma conexão, mas, o quão dispostos estão para fazerem algo a respeito?
A desconfiança que paira sobre esse homem, seu modo de agir, sua mecha de cabelo esbranquiçada, tudo causava uma grande incerteza sobre o que era certo a se fazer, todos [ da ilha ] lhe avisavam que ele era um cara mau, traiçoeiro, mas você não tem como negar, se ele esta com você é tudo que importa então não tinha com o que se preocupar, mesmo que esse caminho lhe conduzisse a um único destino, ele estaria com você.
Ele soltou suas mãos aos poucos, o clima havia esfriado o castelo não possuía portas então o ar saia e entrava facilmente.
Ele estava hesitante com o seu silêncio, como se fossem pequenos tiques, os dedos dele não relaxavam, subitamente ele levantou-se e deu meia volta sem dar explicações, ele espera que você saia e vá se hospedar em alguma base de alguém mais confiável que ele, afinal, é isso que ele merecia não é? Ficar sozinho, ele sabia que isso aconteceria.
Mas você apenas correu até ele segurando firmemente seu punho, ele parou, estático, surpreso, não sabendo o que você faria e não demorou muito para que você agisse, invés de tomar o caminho da porta de saída do castelo.
Vocês dois subiram as escadas vagarosamente, o vento frio batia contra vocês, lentamente aproveitavam a companhia e o sereno toque, se ele possuísse uma cauda e orelhas elas estariam inquietas certamente.
- Eu só estou vendo as opções, essa é o caminho mais lógico.  – Ele mente pro seu coração.
Você ignorou, cantarolando enquanto estavam á caminho da porta do quarto.
Entrando no quarto, você colocou ele na cama o cobrindo com os lençóis, ele parecia um boneco, sua testa franzia, mas ele não estava achando ruim, só algo incomum, você correu e deitou-se ao lado dele o puxando para si, basicamente o fazendo ser a colher menor.
- Pare de mentir, pare de fingir que não se importa porque eu me importo com o que você sente. – Deitado sobre você, mas não tanto para não esmagar, ele soltou um ar que nem sabia que estavam preso, suas mãos quentes em volta do seu corpo agarrando-se a ti, pequenas gotículas de água no canto de seus olhos que ele insistia em esconder em si para que não o visse tão desmoronado, estava molhando suas vestes.
O amor é isso, não precisa fazer sentido, ele só precisa ser sentido.
Vocês dormiram logo depois, próximos da luz da lua que rebatia no chão da varanda, aquela escuridão fria mas que unia.
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