#Índio Guerreiro
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Estádio Gil Bernardes da Silveira - Toca do Índio
Esporte Clube Tupy
21/02/2023
#Experiências Futebolísticas#Estádio Gil Bernardes da Silveira#Toca do Índio#Esporte Clube Tupy#Índio Guerreiro#Índio Canela Verde#Itapoã#Vila Velha#Espírito Santo#ES#Brasil#Estádio#Futebol#Groundhopping
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“Nunca mais um Brasil sem nós”
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Lenda indígena da Araucária
Segundo a lenda, há muitos e muitos anos atrás, quando o Paraná era coberto de matas e florestas (e ainda nem se chamava Paraná), viviam aqui muitas tribos indígenas. Eles chamavam a região dos campos sobre as serras de Paiquerê. Nunca houve em todo Paiquerê um índio como Curiaçu. Ele era mais alto e mais forte dos que todos em sua tribo. Seus companheiros o admiravam e seus inimigos o temiam. Os curumins queriam ser como ele. Curiaçu era incomparável na pesca, com uma pontaria tão precisa que pescava qualquer peixe que desejasse. Forte e corajoso, caçava como ninguém. Nunca deixava faltar alimento para sua tribo, mas gostava de caçar sozinho. Apesar de ser muito grande, seus passos eram largos e silenciosos, e seus movimentos, muito ligeiros.
Um dia, Curiaçu saiu para uma de suas caçadas. Embrenhou-se na mata seguindo os rastros de uma onça-pintada. Pressentia que algo o levava em direção à fera. Teve certeza disso quando avistou ao longe Guacira, filha do pajé da tribo inimiga, que estava procurando e coletando ervas curativas. A onça se aproximou da moça e, quando esta percebeu, já era tarde demais para fugir. Sentiu que seu fim havia chegado, pois a onça pulou em sua direção.
Mais rápido do que seus pensamentos, Curiaçu armou-se de seu arco e soltou uma flecha ligeira, atingindo mortalmente a fera. Guacira levou um grande susto, e acabou desmaiando. Curiaçu correu até ela, pegou-a no colo e levou-a até o rio. Com cuidado, molhava o rosto da bela jovem para acordá-la. Ao despertar, os dois trocaram olhares enamorados.
Porém, aconteceu algo surpreendente. Um guerreiro da tribo de Guacira viu aquela cena de longe, reconheceu Curiaçu e pensou que a filha do pajé estava sendo raptada. Chamou então seus companheiros, que cercaram Curiaçu e começaram a atirar flechas no rapaz.
Como grande guerreiro que era, lutou bravamente e conseguiu fugir, levando Guacira consigo mata adentro. Mas seu corpo estava crivado de flechas da cintura para cima. Fraco e sentindo que suas forças chegavam ao fim, pediu a Guacira que escondesse seu corpo, pois não queria ser encontrado por seus inimigos.
A índia encontrou um buraco no chão, escondeu Curiaçu e o cobriu com folhas. Voltando pelo caminho que havia trilhado com ele, percebeu as gotas de sangue do guerreiro espalhadas pelo chão. Tratou de escondê-las e apagar os rastros.
Quando os guerreiros foram embora e já não havia mais perigo, Guacira tentou encontrar Curiaçu para utilizar todas as ervas que conhecia para curar seu amado. Ela procurou e procurou, mas nunca mais o encontrou.
Algum tempo depois, naquele exato local, surgiu uma árvore enorme, lindíssima, de tronco marrom escuro como o dorso de um índio. Seus galhos pareciam flechas cravadas no tronco .
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A Miscigenação Brasileira pode ser a partir de poemas, poesias, letras de música sobre a mistura das raças brasileira, etc.
Esse é um exemplo de um poema:
Sou negro-índio-europeu, a raça que sobreviveu à todas as atrocidades. Misturo raça, credo e cor, um povo forte e lutador que resistiu tantas maldades.
Eu sou o povo brasileiro, tenho sangue de guerreiro, eu sou a miscigenação. Sou um povo de raiz, eu construí esse País, sou a cara da nação.
Sou um País em ascensão, eu sou um povo de união, sou um País de esperança. Eu sou um povo de beldades, com tantas possibilidades de um País que é tão criança.
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As Sociedades Matriarcais
Embora a existência de sociedades inteiramente matriarcais (onde as mulheres dominam todas as esferas de poder) seja debatida, há consenso entre antropólogos sobre a presença de sociedades matrifocais ou matrilineares em que as mulheres tinham papéis centrais, particularmente em períodos pré-históricos e em algumas culturas indígenas.
Culturas Neolíticas
Durante o período neolítico (cerca de 10.000 a.C.), algumas culturas parecem ter sido centradas no culto à fertilidade e na reverência à mulher como criadora da vida. Escavações arqueológicas revelaram estatuetas femininas, como a famosa Vênus de Willendorf, indicando a centralidade da figura feminina no pensamento simbólico.
Sociedades como as da Antiga Creta, antes da invasão dos indo-europeus, mostram traços de reverência a deusas femininas e possivelmente uma estrutura de poder compartilhada ou liderada por mulheres.
Sociedades Matrilineares
Em culturas matrilineares, a linhagem e a herança são transmitidas pela linha materna. Nessas sociedades, as mulheres frequentemente desempenhavam papéis de destaque:
Índios Iroqueses (América do Norte): As mulheres não apenas administravam a propriedade, mas também tinham o poder de destituir líderes homens. Elas controlavam decisões sobre guerras e alianças.
Tuaregues (África do Norte): As mulheres desempenham papéis influentes na cultura e nas tradições, incluindo a posse de terras e a transmissão de histórias orais.
2. O Declínio da Liderança Feminina
A Chegada do Patriarcado
Muitos estudiosos sugerem que a transição para uma sociedade patriarcal começou com:
A Revolução Agrícola: Com o surgimento da agricultura, o controle da terra e da força de trabalho tornou-se central. Isso deslocou o foco da fertilidade feminina para a força física masculina.
Guerras e Invasões: Sociedades nômades e guerreiros, como os indo-europeus e os povos semíticos, trouxeram estruturas patriarcais que substituíram culturas onde as mulheres tinham maior influência.
Reinterpretação e Apagamento da História
À medida que as culturas patriarcais se consolidaram, muitos registros sobre lideranças femininas foram suprimidos ou reinterpretados. Exemplos incluem:
Deusas transformadas em subordinadas: Na Mesopotâmia, deusas como Inanna (posteriormente Ishtar) começaram como figuras poderosas e independentes, mas foram gradualmente subordinadas a divindades masculinas.
Narrativas religiosas: Religiões monoteístas, como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, enfatizaram figuras masculinas no poder, relegando mulheres a papéis subordinados.
3. Mulheres Líderes na História Antiga
Apesar do apagamento, algumas mulheres conseguiram deixar marcas indeléveis como líderes:
Hatshepsut (Egito): Uma das faraós mais bem-sucedidas, Hatshepsut governou como rei, assumindo títulos masculinos. Após sua morte, muitos de seus registros foram deliberadamente destruídos.
Cleópatra (Egito): Apesar de ser uma figura icônica, sua imagem foi amplamente distorcida pelos romanos, que a retrataram como manipuladora e sedutora, em vez de destacar sua inteligência e habilidade política.
Rainha Zenóbia (Palmyra): Liderou uma revolta contra o Império Romano e governou com autoridade até sua captura.
4. Persistência e Resistência Feminina
Mesmo em sociedades patriarcais, mulheres continuaram a liderar em espaços que lhes eram permitidos:
Reinos Africanos: Rainhas como Nzinga de Ndongo e Matamba (Angola) desafiaram potências coloniais europeias e governaram seus reinos com grande habilidade.
Japão e China: Imperatrizes como Wu Zetian, a única mulher a governar como imperador na China, marcaram sua época.
5. A Reescrita da História
A história é frequentemente contada pelos vencedores, e no caso do patriarcado, isso significou a supressão de narrativas femininas:
Monopólio sobre registros escritos: Durante séculos, a escrita e a educação formal foram controladas por homens, o que permitiu que histórias femininas fossem apagadas ou marginalizadas.
Simbologia patriarcal: Muitas culturas ressignificaram símbolos femininos, como deusas e figuras míticas, transformando-as em personagens secundárias ou perigosas.
6. Reflexão Contemporânea
A recuperação da liderança feminina na história é parte de um esforço contínuo de reescrever narrativas apagadas. Movimentos feministas e estudos acadêmicos buscam reconstruir o papel das mulheres em momentos-chave da história e reconhecer seu impacto.
A questão central permanece: se as mulheres lideraram em um passado remoto e foram suprimidas, o que isso revela sobre as estruturas de poder que moldaram o mundo atual? Ao reconhecer essas lideranças históricas, é possível desconstruir mitos que perpetuam a desigualdade e celebrar o papel das mulheres como agentes de transformação.
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𝐎𝐑𝐈𝐆𝐄𝐌 𝐃𝐎𝐒 𝐍𝐎𝐌𝐄𝐒 𝐃𝐎𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐎𝐒 BRASILEIROS
𝐀𝐜𝐫𝐞 – o nome provavelmente vem de ‘aquiri’, corruptela de ‘uwákürü’, vocábulo do dialeto Ipurinã que denominava um rio local. Conta a História que, em 1878, o colonizador João Gabriel de Carvalho Melo fez um pedido por escrito a um comerciante paraense de mercadorias destinadas à ‘boca do rio Aquiri’.
Só que o comerciante não entendeu a letra de Melo, que parecia ter escrito algo como ‘acri’ ou ‘aqri’, e as compras foram entregues ao colonizador com o destino ‘rio acre’.
𝐀𝐥𝐚𝐠𝐨𝐚𝐬 – deriva dos numerosos lagos e lagoas que banham a região. Só Maceió, a capital, possui 17 lagoas, entre mais de 30 em todo o Estado.
𝐀𝐦𝐚𝐩á – a origem desse nome é controversa.
Na língua tupi, o nome Amapá significa ‘o lugar da chuva’ – ‘ama’ (chuva) e ‘paba’ (lugar, estância, morada).
A tradição diz, no entanto, que o nome teria vindo do nheengatu, uma espécie de dialeto tupi jesuítico, que significa ‘terra que acaba’, ou seja: ‘ilha’. Também pode se referir à árvore amapá (Hancornia amapa), muito comum na região. Sua seiva é usada como fortificante e estimulador do apetite.
𝐀𝐦𝐚𝐳𝐨𝐧𝐚𝐬 – o nome, que se transmitiu do rio à região e, depois, ao Estado, deve-se ao explorador espanhol Francisco de Orellana que, em 1541, ao chegar à região, teve de guerrear com uma tribo indígena.
O cronista da expedição relatou que os guerreiros eram, na verdade, bravas índias.
Elas foram comparadas às amazonas, mulheres guerreiras que, segundo lenda grega, retiravam o seio direito para melhor manejarem o arco-e-flecha.
𝐁𝐚𝐡𝐢𝐚 – deriva da Baía de Todos os Santos, região onde atracou uma esquadra portuguesa em 1º de novembro de 1501, dia dedicado a Todos os Santos.
Em 1534, quando o Brasil foi dividido em capitanias, havia uma orientação para que elas fossem batizadas com nomes dos acidentes mais notáveis nos seus territórios.
𝐂𝐞𝐚𝐫á – vem de ‘ciará’ ou ‘siará’ – ‘canto da jandaia’, em tupi, um tipo de papagaio pequeno e grasnador.
𝐄𝐬𝐩í𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 – o Estado originou-se de uma capitania doada a Vasco Fernandes Coutinho, que chegou à região no dia 23 de maio de 1535, um domingo do Espírito Santo (ou Pentecostes, 50 dias após a Páscoa), razão pela qual a capitania recebeu esse nome.
𝐆𝐨𝐢á𝐬 – deriva do nome dos índios guaiás, que ocupavam a região no final do século 16, quando lá chegaram os bandeirantes em busca de ouro.
𝐌𝐚𝐫𝐚𝐧𝐡ã𝐨 – outro nome com origem controversa. Uma das hipóteses é que venha do nheengatu ‘mara-nhã’, outra é que tenha origem no tupi ‘mbarã-nhana’ ou ‘pára-nhana’, que significa ‘rio que corre’.
Outra possível origem está no cajueiro, árvore típica da região conhecida como ‘marañón’ em espanhol.
𝐌𝐚𝐭𝐨 𝐆𝐫𝐨𝐬𝐬𝐨 – a denominação tem origem em meados da década de 1730 e foi dada pelos bandeirantes que chegaram a uma região onde as matas eram muito espessas.
Embora a vegetação do Estado não seja cerrada e densa em toda a sua superfície, o nome foi mantido e se tornou oficial a partir de 1748.
𝐌𝐚𝐭𝐨 𝐆𝐫𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥 – a criação do Estado é resultado de um longo movimento separatista que teve sua origem em 1889, quando alguns políticos propuseram a transferência da capital de Mato Grosso para Corumbá.
Na primeira metade do século 20, com a chegada de seringueiros, criadores de gado e exploradores de erva-mate à Região Sul, ficou clara a diferença entre as duas metades do Estado. E em 1977 ele foi desmembrado.
𝐌𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬 – a existência na região de inúmeras minas com metais preciosos, descobertas pela exploração dos bandeirantes paulistas no final do século 18, deu origem ao nome do Estado. O motivo da junção do adjetivo ‘gerais’ para ‘minas’ pode ser por conta dos vários tipos de minérios ou também para diferenciar das minas particulares.
𝐏𝐚𝐫á – vem da palavra tupi ‘pa’ra’, que significa ‘mar’. Esse foi o nome dados pelos índios para o braço direito do rio Amazonas que, ao confluir com o Rio Tocantins, se alonga muito parecendo o mar.
𝐏𝐚𝐫𝐚í𝐛𝐚 – vem da junção do tupi ‘pa’ra’ com ‘a’iba’, que significa ‘ruim, impraticável para a navegação’.
O nome foi inicialmente dado ao rio e depois ao Estado.
𝐏𝐚𝐫𝐚𝐧á – também formado pela junção de ‘pa’ra’ com ‘aña’, que significa ‘semelhante, parecido’.
A palavra serviria para designar um rio semelhante ao mar.
𝐏𝐞𝐫𝐧𝐚𝐦𝐛𝐮𝐜𝐨 – o nome vem do tupi-guarani ‘paranambuco’, junção de ‘para’nã’ (rio caudaloso) e ‘pu’ka’ (rebentar, furar) e significa ‘buraco no mar’. Os índios usavam essa palavra para os navios que furavam a barreira de recifes.
𝐏𝐢𝐚𝐮í – do tupi ‘pi’awa’ ou ‘pi(‘ra)’awa’, que significa ‘piau, peixe grande’, com ‘i’ (rio). Ou seja, rio das piabas ou dos piaus.
𝐑𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 – em 1º de janeiro de 1502, uma expedição portuguesa sob o comando de Gaspar Lemos chegou ao que lhes parecia a foz de um grande rio, denominando o local como Rio de Janeiro, ao que é, na realidade, a entrada da barra da Baía de Guanabara.
𝐑𝐢𝐨 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐞 – recebeu esse nome por conta do tamanho do Rio Potengi.
𝐑𝐢𝐨 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐨 𝐒𝐮𝐥 – primeiro chamado São Pedro do Rio Grande, por causa do canal que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
𝐑𝐨𝐧𝐝ô𝐧𝐢𝐚 – originalmente criado como Território do Guaporé em 1943, trocou de nome em 17 de fevereiro de 1956, em homenagem ao marechal Cândido Rondon (1865-1958), que desbravou a região.
𝐑𝐨𝐫𝐚𝐢𝐦𝐚 – nome indígena local que significa serra verde ou monte verde.
A palavra é formada pela junção de ‘roro’ ou ‘rora’ (verde) com ‘imã’ (serra ou monte).
𝐒ã𝐨 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 – o nome está relacionado com a data de fundação do Real Colégio de São Paulo de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, que originou a cidade de São Paulo.
Essa data é comemorada pela Igreja Católica como o dia da conversão de Paulo ao cristianismo.
𝐒𝐞𝐫𝐠𝐢𝐩𝐞 – do tupi ‘si’ri-ï-pe’, que significa ‘rio dos siris’.
𝐒𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐫𝐢𝐧𝐚 – há duas possíveis origens para o nome.
A primeira se refere a Sebastião Caboto, italiano a serviço da Espanha, que chegou à ilha por volta de 1526 e teria lhe dado esse nome em homenagem a sua mulher Catarina Medrano.
Alguns historiadores, entretanto, acreditam que se trata de um oferecimento a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja no dia 25 de novembro.
𝐓𝐨𝐜𝐚𝐧𝐭𝐢𝐧𝐬 – nome de um grupo indígena que teria habitado a região junto à foz do Rio Tocantins.
A palavra tupi significa ‘bico de tucano’.
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Herdeiros
Somos indígenas. Somos aqueles que caçam e pescam para nós alimentamos,temos pele vermelhas e sempre pintadas de vermelhos e usamos adereços para mostramos que temos valores. Eles roubaram nossas terras,dançamos em momentos de festas e também para mostramos as nossas dores . Somos eternos guerreiros e fomos tratados como animais,desiguais e explorados através das nossas riquezas. Nadamos em rios,subimos em árvores,somos verdadeiros atletas. Nosso lar é a mata. Nossos sustentos é à terra. Nossos gritos foi sempre a liberdade e gritamos com glórias e louvores temos nossas crenças, temos nossas raízes sobre nossas origens e queremos respeito e nossos direitos .somos índios sim,orgulhosos somos
Escrito por Daiane Xavier as 8:00,19/04
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Itaculumim
As praias descanto, Que tem tanto encanto – – que ameiga meu pranto Do belo Cumã! A lua prateia Seus cambras d’areia, A vaga passeia Na riba louçã.
Fronteiras a elas Se ostentam tão belas Desertas singelas As praias de além; Há nelas penedos, Enormes rochedos, Que escondem segredos… Eu canto-as também.
Eu creio que irmã Deus fez o Cumã Da praia louçã Do Itaculumim. A vaga anseia Além – e vagueia Que nestas ondeia, Eu creio por mim.
Não vedes as praias fronteiras? A quem Se estende o formoso Cumã lisonjeiro: Além se dilatam de Itaculumim As praias saudosas, o morro altaneiro.
O índio em igaras – vencia esse espaço, Juntava-se em turbas – amigos queridos; Após os folgares, as breves canções, Valente p’ra guerra marchavam reunidos.
Mas, foram esses tempos de paz, e sossego E tempos vieram de guerra, e de morte.. E sempre ao irmão, – e sempre o penedo Qual firme atalaia – vigiam no norte.
Os íncolas tristes, – a raça tupi Deixando suas tabas, fugindo lá vão, Que mais do que a morte no peito lhe custa, A fronte curvar-se-lhes à vil servidão.
O índio prefere no campo da lide Briosos guerreiros a vida acabar: Ver mortos seus filhos, seus lares extintos Do que a liberdade deixar de gozar.
Sua alma que é livre não pode vergar-se, Por isso seus lares aí deixam sem dor; E vão-se prudentes – altivos – jurando Que a fronte não curvam da pátria ao invasor…
Ceder só à força, que poucos já eram, Que os mortos juncavam seus campos mimosos… Deixaram estas praias que tanto queriam, Fugiram prudentes – mas sempre briosos.
Depois, lá bem longe… nas noites de inverno, Ouvindo nas matas gemer o trovão, E os ecos saudosos, e os ecos sentidos Quebrados, chorosos na erma soidão,
Lembravam com prantos, que amargo lhes eram As praias amenas do belo Cumã; O morro altaneiro de Itaculumim, Os combros d’areia na riba louçã.
E ermo, e saudoso das ninfas, que amou, Das crenças, que teve descanta o pajé; Os outros escutam seu canto choroso Que fala das crenças, que vida lhes é.
Ele começa com voz soluçada: — Nas praias do norte nascidos tupi; Existem palácios no mar encantados, No leito das águas de Itaculumim.
Ah! quanto é formoso seu vasto recinto, Oh! quanto são belas as virgens d’ali! O teto, que as cobre de conchas de neve, O solo das perlas mais lindas que vi.
O colo das virgens é branco, e aéreo; As tranças de ouro rasteiam no chão; O canto é sonoro – tem tal harmonia Que prende de amores qualquer coração.
Seu corpo mimoso semelha à palmeira, Que troca coa brisa seu ledo folgar: As meigas palavras, que caem dos lábios, Parecem harmonias longínquas – do mar.
Saudades que eu sinto de tudo que amei, Se triste recordo seus mimos aqui… Saudades do belo Cumã lisonjeiro, Saudade das praias de Itaculumim…
Deixamos as tabas de nossos avós… As águas salgadas, que tinham condão! Deixamos a vida nos lares queridos, Vagamos incertos por ínvio sertão.
Entre suspiros cessa o triste canto; Mais não disse o pajé! Um silêncio dorido sucedera Ao seu canto de dor…
Ele! tão feliz… ele, ditoso Eu seu doce folgar; Em palácios dourados repousando, Em instantes de amor…
Agora na soidão – agora longe Dessas deusas do mar; Agora errante, triste, e sem destino Sentia a aguda dor…
Por isso era canto bem sentido Lá por ínvios sertões! Perdera as salças praias, arenosas, Perdera o seu amor!
Lastimava seu fado – e se carpia Das praias do Cumã. E de Itaculumim se recordava Com suspiros de dor…
E muitos prantos soluçados vinham De saudades – quebrar a solidão! Depois, era um silêncio amargurado, Depois, suspiro fundo de aflição…
Prosseguem entanto sem destino, aflitos, Prosseguem marcha duvidosa, errante: E aqui campeia do Cumã as praias, E Itaculumim gigante.
Maria Firmina dos Reis
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"Sou negro-índio-europeu, a raça que sobreviveu à todas as atrocidades. Misturo raça, credo e cor, um povo forte e lutador que resistiu tantas maldades.
Eu sou o povo brasileiro, tenho sangue de guerreiro, eu sou a miscigenação. Sou um povo de raiz, eu construí esse País, sou a cara da nação.
Sou um País em ascensão, eu sou um povo de união, sou um País de esperança. Eu sou um povo de beldades, com tantas possibilidades de um País que é tão criança."
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Brasil: A Epopeia de um País Gigante
Do mar ao sertão, do sol ao luar, Surge o Brasil, terra de imenso amor, Onde a natureza é um eterno cantar, E a história se escreve em cada flor. Foi aqui que o herói Cabral aportou, Erguendo a Cruz e a bandeira portuguesa, Abrindo as portas para um novo mundo, Um sonho que se tornou em grandeza. Os índios guerreiros lutaram por seu chão, E em cada canto se ouve sua voz, Pois a cultura do Brasil…
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Assistir Filme Mais Forte que a Vingança Online fácil
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Mais Forte que a Vingança - Filmes Online Fácil
Jeremiah Johnson (Robert Redford) é um homem da montanha que quer viver a vida de um eremita e se torna a contragosto objeto de uma longa e interminável vingança dos índios. Acaba se revelando um verdadeiro desafio para os guerreiros no combate mano-a-mano lá na distante fronteira do noroeste.
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Machado reinvidicava uma Literatura nacional, mas não à maneira dos poetas românticos, que traziam na escrita a descrição das paisagens e do herói nacional , o índio, figura escolhida para forjar o mito nacional do herói guerreiro. Machado acreditava que , mais que o tema, era a maneira de usar a linguagem e observar que traria à Literatura brasileira sua peculiaridade .
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Cabo Frio Onde Fica A Historia Completa Da Cidade Mais Bonita E Popular ...
Cabo Frio Onde Fica A Historia Completa Da Cidade Mais Bonita E Popular O Litoral Do Rio De Janeiro
Projeto que já ajudou mais de 130 mil pessoas
SITE OFICIAL: https://sites.google.com/view/rjtvbr
INSCREVA-SE: @riodejaneirotvbr
https://www.youtube.com/channel/UCIWLI7A_X91uwd72K9waqyA
00:00 introdução
00:01 começo
42:30 outros vídeos
43:00 conclusão
Cabo Frio é um município brasileiro situado na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma latitude 22º52'46" sul e a uma longitude 42º01'07" oeste, estando a uma altitude de 4 metros acima do nível do mar.[carece de fontes]
É a cidade da região dos lagos com maior economia e exerce determinada influência no cenário estadual. A cidade se consolidou como um influente polo turístico, e é uma importante parte da rota de turismo fluminense, sendo o principal destino da chamada Costa do Sol.[6][7]
História
A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer a cidade de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse "sambaquí", que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1 500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Cidade de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru ("bocas de pedra" em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro, sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 "cristãos" uma fortaleza feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Fonte: www.pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Frio
PLAYLISTS
https://www.youtube.com/watch?v=3KCkXb-fmLM&list=PLny4DZvOFDnZAUzP5AKUn-Cwq1S99EGwy
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ULTIMOS VÍDEOS
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#cabofrio #cabofrioondefica #cabofriopraias #costadosol
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Antiguidade: a mulher e o cavalo
É preciso voltar à Antiguidade para entender como a equitação e o status da mulher estão intimamente ligados e fazer da história da "mulher a cavalo" uma entrada interessante para entender a evolução da sociedade...
O nome Amazon leva nos direto para a mitologia grega....
Hipócrates, Aristóteles e outros autores clássicos evocam esta tribo de mulheres guerreiras do norte da África, que queimavam os seios para melhor atirar com um arco .... Mito baseado em uma tradução latina incluindo o dicionário grego de A. Bailly oferece uma versão um pouco diferente do "a" (privativo) “mazos” (seio) ao demonstrar que o prefixo "a" não é apenas negativo, mas "intensivo" tornando a amazona uma mulher não privada de seios, mas com (dois!) seios robustos.. .
Uma sociedade onde a mulher, como os homens, monta, atira com o arco, ocupa a esfera militar... Ou ainda, em certas versões do mito, essas mulheres vivem separadas dos homens, ou os usam como escravos Lysippée, uma das primeiras amazonas, tendo decretado que “os homens deveriam ser obrigados a todas as tarefas domésticas, enquanto as mulheres lutariam e governariam” (Graves 1999: 122)
Em 1540, o aventureiro hispânico Francisco Orellana, escrivão da armada espanhola, participou de uma jornada exploratória na América do Sul, atravessando, portanto, o extenso e misterioso rio que cruzava uma das mais temidas florestas. Segundo A Lenda das Amazonas, ele teria avistado, no pretenso reino das Pedras Verdes, mulheres semelhantes às acima descritas, conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que tinha o sentido de ‘mulheres sem marido’.
Contam os índios que estas guerreiras teriam atacado a esquadra hispânica. Elas eram bem altas, brancas, cabelos compridos dispostos em tranças dobradas no topo da cabeça – descrição feita pelo Frei Gaspar de Carnival, também escrivão da frota.
O confronto entre os espanhóis e as Amazonas foi supostamente uma luta feroz, a qual teve como cenário a foz do rio Nhamundá – localizada na fronteira entre o Pará e o Amazonas. Os europeus foram surpreendidos pelo ataque de inúmeras e belas combatentes desnudas, conduzindo tão somente em suas mãos arcos e flechas. Eles foram assim prontamente derrotados pelas mulheres, pondo-se rapidamente em fuga.
No caminho os espanhóis encontraram um indígena, que lhes contou a história das guerreiras. Segundo o relato do nativo, havia pelo menos setenta tribos de Icamiabas só naquele território. Suas aldeias eram edificadas com pedras, conectadas aos povoados por caminhos que elas cercavam de ponta a ponta, cobrando uma espécie de pedágio dos que atravessavam estas estradas. Elas eram lideradas por uma cunhã virgem, sem contato com o sexo masculino.
Quando, porém, chegava o período de reprodução, as Amazonas capturavam índios de tribos por elas subjugadas. Ao engravidar, sinalizavam seus parceiros e, se nascia um curumim ou menino, elas entregavam a criança aos pais; do contrário, elas ficavam com as meninas e presenteavam o genitor com um talismã verde conhecido como Muiraquitã, similar ao sapo utilizado nos rituais lunares.
Ao ouvirem esta narrativa, os espanhóis, cientes da existência das Amazonas descritas pelos antigos gregos, confundem ambas e batizam o rio onde as encontraram, até então intitulado Mar Dulce, de Rio de Las Amazonas.
Certamente os espanhóis, ao se depararem com selvagens guerreiros de longos cabelos, acreditaram ter encontrado finalmente as tão famosas Amazonas. Deste pequeno equívoco nasceram e permaneceram os nomes do Rio, da Floresta e do maior Estado brasileiro, que abriga o idílico cenário desta miragem hispânica. Embora esta história tenha se desenrolado em terras brasileiras, estas lendas são mais disseminadas em outros países, talvez pela associação com narrativas que envolvem ícones adornados com ouro e prata, o que certamente despertava a cobiça dos europeus.
Esta forma de monte e o seu nome aporta no fundo e apenas a força e a vontade feminina das damas dos nossos
Hoje em dia estamos a par de igualdade com os mesmos na maioria dos países do mundo mas a beleza e elegância desta monte em contraste com as dificuldades que as mulheres tiveram para se emanciparem a cavalo representa por si só e honra os nossos antepassados de poderem usufruir da liberdade de montar e equitar os cavalos tal como os homens, na corte durante os seculos anteriores.
Hoje em dia estamos a par de igualdade com os mesmos na maioria dos países do mundo mas a beleza e elegância desta monte em contraste com as dificuldades que as mulheres tiveram para se emanciparem a cavalo representa por si só e honra os nossos antepassados.
Para aprofundar o mito das amazonas e sua representação na arte.
~ Uma representação de Thetis, também com as pernas à esquerda.
Dizia-se que a prática de escarranchar prejudicava a função reprodutiva das mulheres, e essa crença persistiu até recentemente. Além disso, o vestido das mulheres dificilmente permitia andar montado.
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