#Álvaro Seiça
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FRENTE "A Frente é uma revista-postal literária que coloca frente a frente dois poemas, sem hierarquia frente/verso. A Frente não tem verso. Ou terá? Este postal periódico é coordenado por Álvaro Seiça e Mariana Varela, e convoca afinidades poéticas, estéticas e políticas, em língua portuguesa e em tradução. A Frente é trimestral e gratuita. Como não tem fins lucrativos, vive da colaboração e generosidade de autores, tradutores, livreiros e distribuidores." O #1 (Outono 2023) está já disponível em algumas livrarias e lugares/eventos efémeros: https://projects.alvaroseica.net/frente
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COLECÇÃO MUTATIS-MUTANDIS, #26 Onda desobediente
autor: Álvaro Seiça capa/pinturas: Yannis Kotinopoulos ISBN: 978-989-35590-0-0 n.º de páginas: 166 tiragem: 150 exemplares 1.ª edição: Abril, 2024 PVP 15,00 euros | poesia |
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Guest Lecture by Leonardo Flores at the University of Bergen (January 31, 2018). Five years after he spent a year at UiB as a Fulbright, Leonardo Flores returns to give a talk and to be an opponent for Álvaro Seiça's PhD defence. Third generation electronic literature emerges with the rise of social media networks, the development of mobile, touchscreen, augmented reality (AR) and virtual reality (VR) platforms. This generation is less concerned with inventing form and more with remixing and creating work within well established platforms and their interfaces, parallel to a return to recognizable poetic forms, Romantic subjectivity, and pastiche in Postmodern poetry. This includes Instagram poetry, bots, apps, kinetic typography, lyric videos, memes, Twine games, and works that take advantage of smartphone, touchscreen, and VR technologies. This generation leaves behind book and open Web publishing paradigms and embraces new funding models, such as crowdfunding and software distribution platforms. + info: http://ift.tt/2Bvspsh Video recorded by Álvaro Seiça
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Álvaro Seiça, in Ö, edição do autor, 2014 Info: alvaroseica.net
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ESCULTURAS MUSICAIS 16
ÁLVARO SEIÇA
DE AS CIDADES INDIGITADAS DE OSSIP SCIG
petersburgo
são petersburgo tem um sena magnífico, vetusto
petrogrado tem água suficiente para que todos se lavem
leninegrado, apesar de cela em cerco, tem um tamisa deslumbrante
tsípkin tem um dostoiévski entrelaçadíssimo, quase aquoso
brodskii tem uma dúvida: para qual dos lados do rio será enviado?
mas moscovo dirá que o neva tem um indiscutível tom veneziano
londres e paris andam há anos a procurar o seu lado oriental
mandelstam anda a alertar akhmátova para a inutilidade da tradução
o comboio, qual volga, está a andar a uma velocidade sem janelas
(qual é a próxima paragem?)
bilbau
bilbau,
queria cantar os teus braços siderúrgicos
a tua pele titânica
queria cantar a tua respiração química à meia-noite
os teus testículos metálicos
os teus pés marítimos.
bilbau,
queria cantar o teu sangue barrento
o teu cotovelo velho, bilbau,
a tua caixa torácica antiga, parda, iminente.
bilbau,
queria cantar as tuas mãos independentes
a tua língua peninsular, umbria, de sempre.
bilbau,
queria cantar, queria cantar estes teus intestinos industriais,
longíssimos, dentro da tua carne rochosa.
bilbau,
queria cantar o dia nocturno em que entrei dentro da tua carne,
como um cristal entra dentro de uma artéria.
bilbau,
queria cantar, mas já não se canta,
escreve-se sobre, fala-se sobre, e apenas há temas,
e isso foi há uns anos, bilbau, há uns anos,
quando os teus filhos fervilhavam dentro de ti,
acendendo as tabernas com palavras.
bilbau, há anos, e hoje, hoje, hoje bilbau,
tens artistas a tiritar de sub-temas,
ínfimos conceitos, assuntos anafados.
dito isto, bilbau, tu não és conceptual. bilbau,
tens uma boca tristíssima e, não sei se já referi, mas
queria cantar, cantar a tua boca de amanhã,
queria cantar as tuas aurículas a encher,
as tuas heras, trepando, as tuas mães, as tuas irmãs,
os teus pais, os teus primos, os teus irmãos,
a tua avó, jovem, a retirar a bandeira da janela,
com o seu olhar insular, rubro, vigia, espumante.
bilbau,
queria cantar, só cantar,
sem depois.
(verifique-se subtemas e quebra de supra-estrofes)
trieste
joyce vivia contigo, trieste,
aschenbach, apenas pernoitou.
houve um dia em que rasparam ombros. nesse dia,
aschenbach flutuava demasiado embrulhado nas pontas dos sapatos,
sem destino, com o chumbo do trabalho e da doença.
aschenbach nem reparou que joyce parara, discreto,
(ia sempre com a cabeça apontada a veneza)
e depois se mantivera sentado, no teu ombro, trieste.
joyce sempre soube de ti, sempre te amou.
joyce escreveu-te como cálcio, a germinar.
aschenbach, tu sabes, trieste, inchava o cérebro.
aschenbach, contemplando-se, dizia adeus e partia, como porcelana.
(cf. quem escreveu menos palavras sobre trieste)
joyce avisara: aschenbach é ostensivo, snobe e conservador.
sabes, trieste? joyce falava outra língua.
em 24 h, onde aschenbach apenas passou,
joyce conseguira recriar o mundo.
Álvaro Seiça (1983, Aveiro, Portugal) publicou três livros de poesia, sendo permafrost (2012) o mais recente. Em 2007, com Gaëlle Marques, fundou a Bypass (http://bypass.pt), um projecto editorial e curatorial. Concluiu o mestrado em literatura norte-americana contemporânea, com o ensaio “Transdução: Processos de Transferência na Literatura e Arte Digitais” (Universidade de Évora, 2011), vencedor do Prémio Moser 2013. Tem publicado poemas e ensaios em diversas revistas, de entre os quais “Anti-Spam: Reinventing Data” (2012), Parsons Journal for Information Mapping, PIIM/New School, em Nova Iorque. Actualmente, trabalha como PhD fellow (2013-17) na Universidade de Bergen, Noruega.
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Colecção mutatis-mutandis, #26 | Álvaro Seiça
Balanço a propósito do programa Epic Residencies, no qual participou Álvaro Seiça, autor de ONDA DESOBEDIENTE, um livro revisto/concluído na residência literária em Bratislava e publicado pela não (edições) em Abril deste ano.
Para ler aqui: https://www.lrk.sk/en/alvaro-seica-homes-that-we-move/
do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/748093691763245057/colecção-mutatis-mutandis-26-onda
/// pedidos via [email protected] \\\ livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
#colecção mutatis mutandis#colecção mutatis/mutandis#onda desobediente#Álvaro Seiça#poesia#residência literária#livros
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NOVO LIVRO No final de abril a não (edições) publicou o livro ONDA DESOBEDIENTE, de Álvaro Seiça e com imagens/pinturas de Yannis Kotinopoulos, que reúne poemas líricos e políticos com temática e forma diversas, mas sob uma noção comum de desobediência individual e colectiva. Escrever é um acto desobediente — reinvenção da linguagem, do corpo, do espaço social, mas também liberdade e protesto político. Dividido em cinco secções, intituladas “Rachid Habibi”, “Entrar no mar como em casa”, “Resistência local”, “Crocodilo cego diz que vê” e “Renatura agora!”, este conjunto de poemas aborda a necessidade de afirmação, o sal e a saliva, as relações familiares e a parentalidade, a fluidez, o desenraizamento e o nomadismo, a procura do mar e da casa, o privilégio solar, a condição de ser imigrante, a literatura, o exílio da língua e o lugar da língua no exílio, as desigualdades sociais, o racismo, a precariedade laboral, o desemprego, o impacto da globalização e do turismo de massas nos saberes, profissões e linguagens locais, sobretudo no sotavento, a resistência face à voracidade do capitalismo multinacional e tecnológico, o cómico comezinho dos dias, o desânimo do estado social, a violência e, finalmente, o desastre ecológico em curso no planeta. /// do autor: Álvaro Seiça sonha ser poeta a tempo inteiro. Onda desobediente é o seu terceiro livro pela não (edições). Publicou Fuligem do tempo (2003), Hidra (2004), Permafrost (2012), Ö (2014), Ensinando o espaço (2017), Previsão para 365 poemas (2018), Upoesia (2019) e Supressão (2019). Organizou o festival “Erase!” (2021) e a coleção de 25 volumes “Biblioteca da Censura” (2022-24). Co-organizou a exposição e catálogo Obras Proibidas e Censuradas no Estado Novo (2022) na BNP. Mora na Noruega. O seu trabalho encontra-se disponível em https://alvaroseica.net
////////////////////////////////////////////////////////////// Pedidos via [email protected] Livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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Colecção Mutatis-mutandis, # 26
Obrigado a todas as pessoas que participaram no lançamento de ONDA DESOBEDIENTE, livro de poesia de Álvaro Seiça com desenhos/pinturas de Yannis Kotinopoulos.
Fica também um agradecimento especial à Casa do Comum do Bairro Alto - Ler Devagar pelo acolhimento. https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/748093691763245057/colecção-mutatis-mutandis-26-onda
O livro está disponível através de pedidos via [email protected]; Chegará também às livrarias habituais na próxima semana /// https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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NOVO LIVRO ONDA DESOBEDIENTE, de Álvaro Seiça, com capa/pinturas de Yannis Kotinopoulos Colecção Mutatis-mutandis, #26
Apesar de recolher poemas escritos durante os últimos cinco anos, Onda desobediente é o livro de Álvaro Seiça em que o tempo de escrita e reescrita e o tempo de publicação estão mais próximos. O livro reúne poemas líricos e políticos com temática e forma diversas, mas sob uma noção comum de desobediência individual e colectiva. Escrever é um acto desobediente — reinvenção da linguagem, do corpo, do espaço social, mas também liberdade e protesto político.
Dividido em cinco secções, intituladas “Rachid Habibi”, “Entrar no mar como em casa”, “Resistência local”, “Crocodilo cego diz que vê” e “Renatura agora!”, este conjunto de poemas aborda a necessidade de afirmação, o sal e a saliva, as relações familiares e a parentalidade, a fluidez, o desenraizamento e o nomadismo, a procura do mar e da casa, o privilégio solar, a condição de ser imigrante, a literatura, o exílio da língua e o lugar da língua no exílio, as desigualdades sociais, o racismo, a precariedade laboral, o desemprego, o impacto da globalização e do turismo de massas nos saberes, profissões e linguagens locais, sobretudo no sotavento, a resistência face à voracidade do capitalismo multinacional e tecnológico, o cómico comezinho dos dias, o desânimo do estado social, a violência e, finalmente, o desastre ecológico em curso no planeta.
Este novo volume atravessa ainda outras longitudes universais, como o afecto, a infância, o amor, a memória, o tempo, a morte, o desejo, a solidariedade, a viagem e a empatia. E depois há o mar, o mar, sempre o mar. Não a representação do mar. E não um mar qualquer. O atlântico. LANÇAMENTO https://www.facebook.com/events/947472273530846/ Casa do Comum - Livraria Ler Devagar Dia 26 de Abril às 18h30, Lisboa Fica o convite!
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Col. Mutatis-mutandis, #26 | Álvaro Seiça
Pode ver/ouvir em linha (link/video abaixo) a conversa no âmbito do programa 𝑬𝒑𝒐𝒏𝒚𝒎 )) prehliadka literárnej tvorby z rezidenčných výmen 𝑬𝒑𝒊𝒄 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒅𝒆𝒏𝒄𝒊𝒆𝒔 (Bratislava), em que Álvaro Seiça lê poemas do seu próximo livro ONDA DESOBEDIENTE, a sair pela não (edições) no final do mês de Abril.
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Três livros publicados em 2024 que, de formas muito distintas, ecoam uma consciência sobre o ambiente e o (des)equilíbrio ecológico.
ALFABETO, de Inger Christensen e com tradução de Ricardo Marques, é um longo poema de pendor enumerativo que mostra a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação. ("as guerras existem, as ruas, o esquecimento / e a erva e os pepinos e as cabras e o tojo, / o entusiasmo existe, as guerras existem; / os galhos existem, o vento que as levanta / existe e o desenho único dos galhos / da árvore chamada carvalho existe, / da árvore chamada freixo, bétula, (...)") https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/739804281203556352/colecção-traditore-17-alfabeto-autora-inger Em PLANETA, de José Ricardo Nunes e com fotografias de Pedro Bernardo, a visão do sujeito poético abarca a "geografia do planeta" e convoca lugares e fenómenos naturais, mas também e ainda que de modo indirecto, imagens disfóricas ligadas à terra, aos céus ou aos oceanos. ("A memória deve ser parecida / com a massa ondulante de plástico / que esconde, nas notícias, / a superfície do mar. A cada dia cresce, / não há comportamento ecológico / que a possa deter, inevitavelmente / atiramos tudo para a água.") https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/746835539016171520/colecção-mutatis-mutandis-25-planeta-autor ONDA DESOBEDIENTE, de Álvaro Seiça e com pinturas de Yannis Kotinopoulos, aborda a procura do mar e da casa, o impacto da globalização e do turismo de massas nos saberes, profissões e linguagens locais (sobretudo no sotavento algarvio) e os desastres ecológicos em curso pela voracidade do capitalismo multinacional e tecnológico, entre outros temas. ("já houve passeios demorados pelos arbustos das falésias / e cegonhas antiquíssimas entornando cana no café / já houve ríspidas frases sobre o acento de um nome / já houve livros na neve carentes de um leitor / já houve danças concêntricas com suor e batuques / (...) lá em baixo naquele planeta já houve / a tua cara e a minha frente a frente salivando") https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/748093691763245057/colecção-mutatis-mutandis-26-onda Imagens: capas dos livros e pinturas de Yannis Kotinopoulos /// pedidos/encomendas via [email protected] /// livrarias: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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LIVROS Títulos publicados na primeira metade de 2024:
Amendoeiras Brancas e Vermelhas, José António Almeida Onda desobediente, Álvaro Seiça Planeta e De Humani Corporis Fabrica, José Ricardo Nunes Comunidade | Comunicante, poemas e colagens de Ricardo Tiago Moura Alfabeto, Inger Christensen, tradução de Ricardo Marques /// Pedidos via [email protected] /// Livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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Colecção Mutatis-mutandis, #11 | REEDIÇÃO Depois de esgotada a primeira edição na editora, está agora disponível a 2.ª edição de PREVISÃO PARA 365 POEMAS, de Álvaro Seiça, com capa/imagens de Bernardo Bagulho. Do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/180074037626/colecção-mutatis-mutandis-11-previsão-para-365 Pedidos/info via [email protected]
#reedição#poesia#previsão para 365 poemas#alvaro seiça#ilustração#bernardo bagulho#Colecção mutatis/mutandis
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Os livros da não (edições) em 2017 * http://livrosnaoedicoes.tumblr.com/
#livros#2017#títulos#poesia#teatro#prosa poética#tradução#ilustração#não (edições)#D H Lawrence#Helder Moura Pereira#Sónia Baptista#Carlos Alberto Machado#João Concha#Rita Natálio#Mattia Denisse#Álvaro Seiça#Sofia Morais#Anne Carson#Ricardo Marques#Federico García Lorca#Miguel Martins
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A não (edições) convida para a apresentação de dois livros de poesia de Álvaro Seiça: previsão para 365 poemas, com ilustrações de Bernardo Bagulho, e ensinando o espaço, com ilustrações de Sofia Morais, publicados na Col. Mutatis-mutandis (2017 e 2018). Leitura de poemas pelo autor, Liliana Vasques, Nuno Miguel Neves e Mathias Traxler.
Dia 21 de Junho, 18:30, Ler Devagar (Lx Factory, Lisboa). Todos convidados: https://www.facebook.com/events/2222396371160344/
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Feira RAIA #3 Em Lisboa, durante o fim-de-semana de 15 e 16 de Dezembro, a Raia será mais uma vez o lugar para conhecer e comprar edições, discos e artes gráficas. Paralelamente, haverá programação com lançamentos, leituras, exposições e concertos. E, claro, serviço de bar e cantina vegetariana. A Raia será dos pequenos editores e dos artistas gráficos, sem quaisquer intermediários ou apoios institucionais. Os livros da não (edições) estão presentes; novidades, catálogo e manuseados, incluindo o mais recente ‘Previsão para 365 poemas’ (poemas de Álvaro Seiça e ilustrações de Bernardo Bagulho). [ cartaz de Christina Casnellie ]
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