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alekseii · 3 months ago
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aleksei suspirou. parece que depois que tinha tirado a fotografia, a semideusa não descansaria até retirar todas as perguntas necessárias... catalogação de quíron, é? hmpft, ele não estava certo se acreditava. mas concluiu que teria menos trabalho se só respondesse.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏: 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐎 𝐄 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋
Nome: aleksei cedric ivashkov;
Idade: vinte e nove anos;
Gênero: cis masculino;
Pronomes: ele/dele;
Altura: 1,86 m;
Parente divino e número do chalé: nyx, quinze.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟐: 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐌𝐈𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Idade que chegou ao Acampamento: hm… acho que aos quatorze.
Quem te trouxe até aqui? acho que em um lapso momentâneo, minha mãe lembrou-se de minha existência.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? ah, uma das gracinhas dela. nos conhecemos, breves segundos. a voz em minha cabeça seguiu, mas ela só me reclamou três anos depois…. quando eu quase transformei uma filha de circe em um animal. 
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? acho que nunca fiquei mais que quatro anos consecutivos aqui. e esse foram exaustivos… não é que a vida aqui seja ruim. mas já teve a sensação de que não é real? não que seja muito diferente lá fora. também não parece real. apenas uma grande piada cósmica.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? mjölnir, com certeza. acho que um martelo de batalha é trabalhoso, mas um que é praticamente um moedor de crânios? que vem quando você chama? eu seria mais feliz.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? certa vista, um filho de fobos me disse que meu maior medo aconteceria inevitavelmente. joke is on him, porque ele está desaparecido e eu estou aqui.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟑: 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒, 𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒 𝐄 𝐀𝐑𝐌𝐀𝐒
Fale um pouco sobre seus poderes: meu poder? desde que aprendi a controlar, estou convencido de que é o melhor poder que eu poderia ter. exceto a necessidade das emoções descontroladas, eu acho. um ponto negativo. mas basicamente, eu posso manipular a realidade. então algo que é real, que você vê, pode ser modificado num piscar de olhos como um glitch num computador. no começo era trágico. eu não sabia como controlar algumas coisas, e é até difícil de explicar… mas não saíam certo. ou não durava muito, revertia sem que eu quisesse. o que rendeu péssimos momentos em uma tentativa de pequeno empreendimento aos dezessete… alguns campistas revoltados que os vendi pedras. hoje isso não acontece mais. basicamente, eu altero a forma das coisas. por completo, mas tem algumas condições. preciso aproveitar algo já existente, não consigo formular algo do nada. e precisa ser algo que já vi, e não por fotos, mas pessoalmente. ou algo similar, para eu poder ter uma ideia. 
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: é ótimo quando não tenho dinheiro no mundo mortal, e vez ou outra consigo enganar alguns campistas com dracmas falsos. ah, e não gasto nada com presentes. poderia ser chamado de artesanato? fora que qualquer objeto pode se tornar uma arma decente, ou uma réplica descartável de meu machado, em situações adversas.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? era difícil de perceber quando criança. acho que lembro de querer muito algo, e subitamente ver algo que estava em minhas mãos agora ser aquilo. e menos atento, eu costumava pensar ser algo de minha cabeça, algum tipo de engano. as coisas não ficavam muito tempo sustentando a forma, e eram imperfeitas, então era fácil de me convencer de que não era realidade. só depois do acampamento que fui entender.
Qual a parte negativa de seu poder: ih, adiantei essa resposta? já falei, seria a questão das emoções. ter que manter memórias engatilhadas, para impulsionar como um catalisador de reação nos momentos certos. num geral é fácil, costumo ser bastante caótico interiormente.
E qual a parte positiva: todo o resto?
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? *aleksei acabou de beijar Тенебрис (tenebris, seu machado) sem motivo nenhum*
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Por aí. (Tenebris é herança paterna, foi passada para ele no momento da morte do pai. Ele se apegou a arma, então não gosta de admitir de onde ela veio).
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? eu sou um lixo no arco e flecha. sério, como vocês conseguem manter eles juntos na hora de disparar? acho que não sou o mais indicado para esse tipo de arma.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟒: 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎𝐄𝐒
Qual foi a primeira que saiu? aos quinze, não muito depois de chegar. não foi nada muito complicado.
Qual a missão mais difícil? podemos pular essa pergunta?
Qual a missão mais fácil? ah, a primeira. depois disso, foi ladeira abaixo… quíron não gosta muito de mim, eu acho.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? lembro-me de ficar encurralado com outro semideus por três dias consecutivos em um lugar, presos, esperando reforços. foi uma das segundas missões que saí, e não lembro o que me aconteceu direito, mas travei. e então fomos percebendo que reforços não chegariam. foi onde adquiri a cicatriz do peito. 
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? heh, não foi exatamente em uma missão. 
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟓: 𝐂𝐔𝐑𝐒𝐄
Você tem uma maldição? então, falando em ira de deuses, acho que irritei demais certas deusas loiras (circe) em um momento passado. não imaginei que ela se ofenderia tanto porque transformei sua filha em um gato, dado que ela mesma abusa da transfiguração… mas o resultado é esse. a sombra que me segue. e reage, assiste, reclama. 
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? eu não sei. e nunca daria a satisfação de tentar me livrar dela. sombra é como um cachorrinho. um medroso, e com fortes opiniões. passei a entender o que ele quer dizer com suas movimentações, e as vezes tenho a sensação de que tenta me ajudar. pode ser algo de minha cabeça. 
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟔: 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? vou dar alguns pontos para dionísio, tipo meio ponto, para ser mais preciso. e por essa pontuação ele não cai na outra categoria, junto com os demais.
Qual você desgosta mais? *aleksei gargalhou*.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? ártemis. (e sim, foi uma ironia)
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? alguns. além de nyx e circe, hermes, apolo e afrodite. ah, héstia, talvez?
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? não.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟕: 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐑𝐎𝐒
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? hidras são um saco… acho que todos concordam. e quase saí morto.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? eu repetiria hidra aqui.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? talvez o lagon… mas em que situação eu o veria, não?
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟖: 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀𝐒
Caçar monstros em trio ( ) OU Caçar monstros sozinho (X)
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos  (X)
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz, mas no anonimato (X)
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟗: 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂𝐀 𝐄 𝐒𝐀𝐂𝐑𝐈𝐅𝐈𝐂𝐈𝐎𝐒
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? acho que sim.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? gosto de pensar que iria longe, apesar de não ser exatamente o mais altruísta. tem crianças demais no acampamento para se esquecer do bem maior.
Como gostaria de ser lembrado? como alguém útil.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏𝟎: 𝐀𝐂𝐀𝐌𝐏𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎
Local favorito do acampamento: caverna dos deuses.
Local menos favorito: casa grande.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: a cachoeira mágica.
Atividade favorita para se fazer: *risos* quando não estou fumando, possível que esteja treinando ou nadando.
@silencehq
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mwrjorie · 9 months ago
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𝐓𝐀𝐒𝐊: would you be my 𝐯𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞? 💖
ooc: se o clima entre marjorie e @elecnora estivesse bom, ela certamente arranjaria um desses cartões para dar a sua princesa. por mais que não fosse admitir, dizendo que só fez isso para agradá-la (já que ela é uma pessoa bem romântica), no fundo, também gosta de dar presentes para quem ama, nem que seja algo simples. não assinaria seu nome, obviamente, mas escreveria um dos dela.
os cartões têm referências de conversas que tiveram, com direito a uma citação de música em um deles; esse recorte refletindo perfeitamente como se sente.
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spencetm · 5 months ago
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▶ glee club task: week six: “pride” - duet with @sammyevanshq
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jessetm · 5 months ago
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ST. JAMES FAMILY TREE
• rita st. james (mother, age 59) • cary st. james (father, age 62) • paul st. james (brother, age 32) • edie st. james (sister, age 29) • jesse st. james (self, age 19)
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tinatm · 5 months ago
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DISNEY DUO DAY ↪ tina as roger rabbit & @sugarmottahq as jessica rabbit
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bernwrd · 9 months ago
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𝐓𝐀𝐒𝐊: would you be my 𝐯𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞? 💖
ooc: bernard já fez uso de tinder, mas para conhecer pessoas novas, ainda que fosse difícil com sua rotina cansativa. seu instagram não ajuda muito a conseguir matchs, já que há poucas fotos suas, e quando tem, são com amizades ou alguma zoada (postada por alguma dessas amizades).
@elysianhqs
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theodwre · 9 months ago
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𝐓𝐀𝐒𝐊: would you be my 𝐯𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐞? 💖
ooc: por muitos motivos, theodore não cria uma conta no tinder para encontrar um amor. até existem aplicativos exclusivos para pessoas com maior influência, mas nunca funcionou consigo. sempre se perdia em alguma conversa ou esquecia de responder. porém, se tivesse que criar um perfil hoje, seria assim (duraria uma semana).
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visioncursed · 1 month ago
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CHARACTER DEVELOPMENT TASK #001
As of right now, what is your (OOC) endgame goal for your character?
I currently don't have one, singular endgame goal for Jamie, but rather I'd like to see where she ends up with the influence of the group as a whole as well as some individual connections. The common denominator would be her dealing with her 'curse' and her visions, but whether that is by no longer being a witch, by destroying her coven and divination magic, or by embracing it and learning to control it, that's completely undecided.
What is your character striving to do or complete, if anything?
Jamie wants to end her visions. Since they mostly come to her in dreams, she's trying to achieve that by not falling asleep as much as possible, usually by magical means. It's both short-sighted and ineffective. She will soon look for other ways of keeping her vision under control, and has also considered intentionally letting herself get bitten by a wolf or vampire, but this is currently not in her plans.
In the next two weeks, what would your character be doing to further along those goals?
Some research, some drugs, Jamie might also consider reaching out to other species in case anyone else has a solution to her problem. Meanwhile, Jamie does still have visions on occasion and will watch the people appearing in those to keep them from coming true (and fail every time)
Is there a long term plan? A short term plan?
Short term, no more visions. Long term, no more magic maybe, she doesn't know and doesn't particularly care as long as her suffering is gone. Jamie's bad with plans, she only cares about her end goal.
Would they enlist help along their way? Why or why not?
Jamie hasn't yet, but she will, even if reluctantly. She does have people who care about her and have tried to help her, but not in ways she's currently accepting of. Jamie is more likely to seek out help outside her coven and outside witchcraft altogether, partnering up with hunters and other supernaturals to stop magic.
What would frustrate them the most or get in the way of their plans?
Jamie's greatest frustration is her inability to keep her magic under control. It's a part of her that she has no influence over and it pisses her off. Another thing she struggles with is that despite pushing people away as much as she does, she genuinely cares about their well-being and her inability to help them is eating her from the inside. She cares so deeply it might come to play once she finally has the opportunity to end her visions for good.
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winifredrad · 1 month ago
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CHARACTER DEVELOPMENT TASK #001
As of right now, what is your (OOC) endgame goal for your character?
My endgame goal for Fred is for her to build a sense of community and belonging to other people who is both fulfilling and sincere, and for her to find her own place in the world that isn't hiding alone in a castle. Whatever that is going to look like is anyone's guess, including mine.
What is your character striving to do or complete, if anything?
Currently Fred's striving to understand people, particular modern people (aka not super old vampires). She'd distanced herself from the world for too long and doesn't really understand what makes them tick, which is not great news for an author (her previous book bombed! It wasn't pretty! Critics hated it!!)
In the next two weeks, what would your character be doing to further along those goals?
It's not ideal, but Fred will continue to do the only thing she currently knows how to, which is going out alone at nights to observe people from a distance. She will likely continue to do so until someone else teaches her better or nudges her in the right direction.
Is there a long term plan? A short term plan?
In character, her long-term plan is to write a new book that is as well received as her old ones. Out of character, short-term plan is simply getting her involve, find her friends, enemies, potentially crushes. Long-term is exploring what these connections mean to her and how they change her.
Would they enlist help along their way? Why or why not?
Fred's goals are inherently interpersonal, she relies on other people to achieve them, and can't exactly do it alone. She'll enlist as many people as possible.
What would frustrate them the most or get in the way of their plans?
In Fred's case, hell is other people. She will have trouble understanding them and building connection and that will be deeply frustrating for Fred — as will not relying on compulsion to interaction with humans.
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brittanytm · 4 months ago
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▶ glee club task: week nine: “fears”
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alekseii · 3 months ago
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como um bom filho de nyx, aleksei não havia pregado os olhos naquela noite. tinha hábitos perigosos, como o de passear pela madrugada, oculto na escuridão da ausência da lua. por onde andava, apenas a fumaça de seu cigarro denunciava sua presença, efêmera, conforme ele guiava passos largos e sem rumo. guardava as bitucas de cigarro no bolso, para não incomodar as ninfas, e lançava olhares furtivos para o bosque atrás de si. antes do primeiro grito, ele se lembrava da sensação que lhe percorreu a espinha— um silêncio ensurdecedor por breves segundos, interrompido abruptamente pelos gritos.
tw: existe uma série de gatilhos associados a morte e assassinato, além da menção de sangue. caso tenha sensibilidade com algum desses temas, pule para o último parágrafo.
gritos sempre haviam sido um gatilho para ivashkov. assombrado pelas memórias das últimas palavras de diversas pessoas, proferidas em gritos ou sussurros pouco antes de seu pai tirar-lhes a vida. e depois de seu pai, ele. um fantasma mais recente se unia aos outros para ativar violentamente o gatilho em sua mente: flynn. os gritos do dia do baile ainda percorriam sua mente torturada.
não sabia determinar se os gritos vinham de perto ou de longe, ora ensurdecedores, ora parecendo vir de algum ponto mais adentro do bosque. ele girava, tentando capturar algum sinal que denunciasse o que os causava ou de onde vinham, até ouvir o alarme ser acionado. talvez seu maior erro tenha sido decidir ir completamente sozinho atrás dos gritos, acreditando que logo mais semideuses viriam consigo. era imprudente, mas, cá entre nós, era exatamente o modus operandi que sempre tivera.
a névoa parecia se espessar conforme avançava mata adentro, e ele não via nenhum outro semideus. agora parecia impossível de fugir, como se algo tivesse plantado em sua cabeça e o sugasse para o epicentro do caos. ele se lembrava de transmutar um pedaço de tronco em seu machado, e então as coisas ficaram pouco claras.
ao olhar para baixo, sangue. em todas as suas mãos. erguer o olhar fez com que percebesse que já não estava mais no acampamento meio-sangue.
a cena fez com que fosse fácil esquecer de tudo. como se todas suas memórias tivessem sido subitamente limpas, e só restasse o que vinha antes daquele ponto. a primeira vez em que seu pai o fez assistir. o cenário de árvores tinha sido substituído pelos painéis de mogno escuro. olhar para cima permitia um vislumbre de teto ornamentado com afrescos dourados, com entalhes que misturavam mitologia russa com padrões barrocos. dele, longos lustres de cristal pendiam, apagados. a única iluminação vinha, na verdade, da lareira de mármore branco, que ainda queimava fracamente. e abaixo de si, a poça de sangue, manchando todo o tapete persa vermelho.
o cenário em si só denunciava, sem a necessidade do sangue, que algo terrível havia acontecido. o tapete de trama intricada estava virado, fora do lugar. a mesa de centro de vidro, quebrada, espalhava cacos por cima do tecido vermelho. a cadeira de veludo verde estava caída, com o estofado rasgado. o vento gelado entrava através da janela alta, empurrando as grossas cortinas vermelhas, e, mesmo assim, o ar parecia abafado.
a memória estava distorcida, pois, por mais que aleksei não tivesse mais que dez anos quando aquilo acontecera, estava em sua fisionomia atual. recuando pelo cômodo como fizera naquele dia, seus olhos tentavam se distrair, sem sucesso. até os retratos de antigos aristocratas, pendurados em quadros de molduras douradas sobre todo o salão, pareciam fitá-lo profundamente, como se fossem capazes de ver sua alma. e o silêncio sepulcral, interrompido apenas pelos ocasionais estalos da madeira no fogo morrendo.
ele caminhou para trás, trêmulo. era exatamente como naquele dia, mas não via seu pai por ali. mesmo enviesada, sua mente conseguia perceber que algo estava errado, fora do lugar. ivashkov carregava a culpa pelo corpo que jazia no piso de madeira desde aquele dia, mas ainda assim, o autor do crime não estava presente na memória deturpada. ele não conseguia definir se a realidade estava ali ou nos flashes das memórias que passavam em sua cabeça—do pai lhe mandando limpar o machado, enquanto se apropriava da parte separada da figura decapitada. aquilo fez com que ele manchasse suas mãos de sangue, a mancha que nunca saíra.
continuava a recuar. dali, a cena ia se desenvolvendo em paralelo ao real. na memória verdadeira, tinham ido embora não muito depois daquilo, no silêncio da noite. mas ali, ele ia se afastando, e o cômodo se alargando, até metamorfosear por completo em um quarto com um único objeto. um espelho. não vira o espelho, mas sabia que ele estava ali, como um demônio pendurado sobre sua coluna.
deveria virar? o ímpeto duelava fortemente com o frio que congelava. e então ele virou, e achou no reflexo a figura que faltava.
seu pai. o instinto de tocar o rosto, tentando conferir a realidade, fez com que ele se sujasse de sangue. isso prolongou o desespero, a sensação de sujidade, o peso da culpa. ele tentou andar para trás, e tropeçou. mais uma vez, não estava mais naquele lugar. outro corpo ocupava a sala, mas não havia sido seu pai o autor. não, aquilo tinha sido ele.
a primeira pessoa que matara a serviço de nyx.
ivashkov gritou. as memórias continuaram, depositando sobre si traumas que ele havia empurrado fundo em sua mente, expondo rostos outrora esquecidos. o evento torturante durou por horas, até que ele finalmente foi acordado. ainda sozinho, ainda na floresta. e agora em prantos.
“ressentimento, ele ainda ressente tudo que passou. o maior medo do aleksei está em tomar o mesmo trajeto que o pai. de fazer exatamente a mesma coisa e acabar se tornando a mesma pessoa, e definitivamente o medo de ter um filho. isso porque ele acha, em partes, que já se torna aos poucos essa pessoa, como um processo irreversível que lentamente progride. e assim, acabaria criando outro dele, a pessoa que ele mais odeia nesse mundo.”
@silencehq @hefestotv
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incubusnero · 5 months ago
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Fragments
1. "I saw them. They were headed for the bay." It's something that doesn't quite feel right, giving secrets away. Granted, it hadn't been a secret until someone had come and pressed a coin into his hand and asked the question. It had just been something he'd observed. Those that lived on the streets of Eterna, who lived and breathed it, they saw everything. The voices that asked anything of them were kind, soft, Nero thought they all had a weakness for such things, sympathy from adults and the fact they couldn't turn down any gold. 2. A group of them all clamber together at the edge of the street to watch them come by, the knights on their horses. With wide eyes the group of urchins all watch as they go by in their armor. He looks down at his hands, perpetually dirtied, and he knows he's not even fit to scrub down that armor, tend to the horses. It doesn't keep him from looking up and wishing. 3. He never gets his hand out of the bag on the horse's saddle because the squire's hand closes around it in the burlap, keeping him there. The apologies and excuses tumble from his lips, there is no talking his way out of this, not when he is genuinely sorry. The squire is scolding him but the knight that comes upon them is one that is familiar, one of those that rode into the city often, one he had watched often, and his heart sank. "You're hungry, aren't you?" The man's tone is curious and it silences the bickering between teen and squire and with eyes wide and heart racing, Nero nods. "He's coming with us." 4. He doesn't have to be told to get up, the moment he's down, he's grabbing for his sword and getting up. His mentor, Veritas, is already at the ready again, a small smile playing across his lips. That feels better than any sort of praise he could get from anyone, the silent approval of the knight who'd swept him off the streets of Eterna, had put him up in this fine place, put a sword in his hand. He's able to be something now.
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jamieprice · 5 months ago
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Fragments
He's far younger than anyone else in the barn and yet that doesn't quite matter. Stalls are mucked, horses groomed and shown plenty of attention, men are nodded at in respect as they pass. It's where he prefers to be, the house contains not only the lord of the place and his family, but Jamie's own mother polishing the silver. The only downside to being in the stables is the fact his father is there. They don't interact, not like father and son should. If anything, there's a bit of mentoring, the man had taught him how to soothe the horses, how to braid manes, all of that. He doesn't push it, their relationship. At only ten years old he knows that the man helped bring him into this world and that is the extent of their relationship. That doesn't mean he doesn't glimpse him from the hayloft from time to time and wish he'd get to know the man whose name he shares.
The worst part is that every so often Cailyn wants to be a mother. She'll tuck him in, settle beside him with a book and while he himself really has no patience for reading, he likes to listen. Her voice is soft, her hair the color of wildfire undone and cascading down her shoulders. It's a bed in a small room with some more members of the help and yet in those brief moments where he has a mother, he might as well be upstairs with the children of nobility.
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spencetm · 4 months ago
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▶ glee club task: week nine: “fears”
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jessetm · 4 months ago
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▶ glee club task: week eight: “passion” duet with @xstunningingenue
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tinatm · 6 months ago
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▶ glee club task: week three: "homecoming" - duet with @blaineshq
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