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Não pode ser coincidência te encontrar aqui...
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Devolvido ao remetente.
Eu quero escrever uma carta de amor, mas lembrei que não sei o endereço. A caneta repousa sobre o papel, mas as mãos não sabem para quem falar.
Eu quero escrever uma carta de amor, sem receio de parecer demais — deixar que meu coração fale, sem medo do ridículo, sem filtro, só eu e o que sinto por você.
Mas… quem é você?
Será que então eu posso, ao menos, contar como seria te amar até as vísceras? Ou, quem sabe, como seria se você me amasse?
Não sei…
Talvez essa necessidade seja um pedido ao além, uma força da intenção, ou a tão falada lei da atração — será que, se eu pensar bastante, se eu desejar com força suficiente, se eu te chamar, mesmo sem nome…
você vem?
Eu vou escrever uma carta de amor.
Contar como os meus dias ganharam cor. Que, naquela minha blusa que você adora, o teu cheiro ficou.
Que escutei a nossa música dentro do elevador e como é doce o som dos meus lábios quando te chamo de amor.
Dizer como meus olhos brilham ao te ver chegar e como me sinto amada com o teu jeito de me olhar.
Que meu corpo dança ao te escutar e que minha alma arrepia quando me tocas.
Que, à noite, você é meu último pensamento — doce, aconchegante. E que, no amanhecer, é minha primeira memória: quente, luminosa.
Eu escrevi uma carta de amor.
E nela entreguei meu coração como nunca antes.
Porque você me deixa segura e eu amo a paz que você me traz.
Você me reconheceu como sua.
Você me deseja… me ama.
Você é quem eu esperei por tanto tempo.
Eu queria escrever uma carta de amor —
mas eu desconheço o destinatário.
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Sousah. J - Um Sopro Bruxuleante.
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Como estilhaços de um espelho quebrado, ela se viu espalhada pelo chão.
Cada caco refletia uma parte sua. Distorcida. Deformada. Irreconhecível.
De alguém que já não sabia onde doía mais. De alguém que já não podia mais se remendar.
Ainda assim, ela recolheu o que restou.
Não para colar.
Mas para lembrar:
até vidro trincado reflete luz.
E às vezes, isso é tudo o que se tem.
E tudo o que se precisa…
Para continuar.
Sousah.J - Um Sopro Bruxuleante.
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Quão irônico é dizer "eu te amei", quando você nunca nem percebeu o quanto eu tentei. Enquanto você se afastava, as lembranças congelavam — sem aviso, sem gesto, sem calor. Foi então que percebi: acabou. Olhei em seus olhos e entendi — você de fato, nunca, me amou. E me restou apenas desistir: de insistir, de te ouvir, de me explicar, de fingir.
Enquanto você só se perdia, eu não imaginei que, como meu último ato de amor, eu, por fim, te deixaria.
— ecosdoinfinito
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❤️🩹
e mesmo com o coração sangrando, a gente aprende a ir embora.
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Eu te amei
com tudo o que eu tinha.
Eu fui amor.
E ser amor...
Nunca será o meu erro.
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Eu fui e agora me abraço ao meu choro e minha solidão!!
Nossa despedida dói.
Dói porque eu quis que fosse você.
Ainda amo o sorriso largo,
o corpo que me cabia,
a firmeza doce de quem me queria.
Mas amo também em silêncio,
o quanto me feriu tua ausência mesmo presente.
Teus problemas viraram fuga,
teus sentimentos, muralha.
E eu, do lado de fora, pedindo abrigo
com o coração na mão.
Não posso me deitar onde não há espaço.
Não posso me doar onde não há retorno.
Amo, mas não me basto só de amor.
Preciso ir.
E não sei o que dói mais:
a saudade rasgando o peito
ou a decepção, afiada, latejando fundo.
Sinto tua falta,
mas já não posso sentir você.
Por mim, não posso sentir tanto.
E aprendi:
não se apaga um passado,
mas se aprende a deixá-lo quieto,
lá atrás,
enquanto eu sigo
mesmo aos cacos,
inteira de mim.
sob a pele,
ml
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A gente se conhece de algum lugar?
Te encontrei do outro lado da tela e foi como se tivesse esbarrado em mim mesma, em outra voz, outro corpo, mas, com a mesma alma inquieta e cheia de poesia.
Você me ouviu com os olhos.
Me leu com o coração.
E de algum jeito que eu ainda não entendo direito, me decifrou sem pressa, como se já soubesse de mim, mesmo antes de mim mesma.
Você tem esse dom de atravessar.
De tocar sem encostar.
De acolher com palavras que não vêm do dicionário, mas, de algum lugar entre o peito e o universo.
Não importa o tempo, porque com você o tempo não pesa, ele sorri.
Conversar contigo é fácil, é leve, é quase familiar. Tem gosto de coisa boa, como se eu tivesse reencontrado um velho amigo que a vida tinha escondido por um tempo, mas, que sempre foi meu.
E eu gosto disso.
Gosto de você assim: feito casa antiga com cheiro de café novo.
E se um dia eu esquecer de dizer, escrevo aqui pra você sempre lembrar:
Você me marcou e tem lugar guardado.
No que fui, no que sou, no que ainda vou ser.
Obrigada por ser abrigo, espelho e surpresa.
Por chegar assim, sem avisar.
E fazer morada.
Sousah.J - Um Sopro Bruxuleante.
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Ela tinha cicatrizes, visíveis e impactantes.
E se fez crua.
Usou das marcas para camuflar sua essência. Vestiu-se de rudeza, cerrou os lábios e decretou que sorrisos banais ali não habitavam.
Esvaziou os olhos.
Fechou as janelas da alma para que a luz não atravessasse e revelasse suas matizes. E ai de quem os mirassem, escuridão ali fez morada e virou vórtice.
Mas seu coração...
Seu coração era patético.
Quão forte ela tinha que ser para esconder um coração assim?
Quisera ela intoxicar-se do mesmo veneno que a transfigurou por fora, mas, seu coração insistia em pulsar.
Coração estúpido, teimoso, não se convencia de que a sua casca o mantinha seguro e ansiava por sofrimento, por bater descompassado... por derramar-se.
Seus braços doem e a corda sangra em suas mãos...
Apenas um do lados pode vencer esse cabo de guerra.
Sousah. J - Um Sopro Bruxuleante.
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Tem gente que chega como quem não sabe onde pisa. E sem querer, pisa logo no centro da gente.
Foi só uma conversa boba, uma troca leve… e pronto. A gente já está refazendo os mapas, mudando as certezas, redesenhando os limites.
Ele nem precisou tocar.
Só falou e a voz ficou.
Ficou nas entrelinhas, nos espaços onde antes só havia rotina.
Eu não estava esperando.
E talvez por isso tenha sido tão forte. Porque o coração, quando se acostuma com o morno, se assusta com o incêndio.
E agora, aqui estou eu: revendo as promessas que fiz a mim mesma, duvidando das teorias que alimentei e das certezas que decidi abraçar, pensando se tudo que vivi antes dele foi real ou se era só um ensaio.
Tem gente que chega sem prometer nada, mas entrega um mundo.
E bagunça tudo.
Mas que sorte… A gente precisa mesmo ser bagunçada às vezes.
Só pra lembrar que ainda pulsa.
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Ninguém sente saudade do que é estável. A saudade se esconde onde o toque era risco, onde o corpo tremia só de lembrar.
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Guarde um pedacinho de mim, naquela frase sua preferida, nas suas músicas mais ouvidas, no céu estrelado ou em um simples pôr do sol.
Guarde um pedacinho de mim, no cheiro do perfume que você adora, nos seus livros favoritos, na última página antes de dormir...
Guarde um pedacinho de mim...
E se um dia o mundo parecer barulhento demais, fecha os olhos…e me encontra, naquela lembrança que arrepia, na vontade que você tenta disfarçar, na certeza silenciosa de que eu sou exatamente o que você nem sabia que precisava tanto...e que eu sou a única pessoa capaz de reconhecer e me lançar nos seus abismos...
@escritosdacarol em parceria com @bemvindoaomeudelirioofc
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Destinados
Não quero paixões banais, daquelas que nascem em conversas rasas e morrem com o primeiro silêncio.
Aquela que segue roteiro, que se encaixa nos moldes rasos: Dois estranhos que trocam palavras, se atraem por costume, se tocam por carência.
Eu quero amores impossíveis.
Quero os irreais.
O amor com alma antiga.
Aquele que tem cheiro de reencontro.
Que não começa — retorna.
Aquele que parece ter atravessado o tempo e só agora se lembrou do caminho de volta. Quero o tipo de amor que já existia antes de ser. Que pulsa no peito como se sempre tivesse morado ali, só esperando o dia certo para despertar.
Um amor que toca a alma antes da pele, que carrega mistério, história e propósito, como se estivéssemos apenas nos reencontrando… depois de mil vidas.
É sobre pertencer.
Sobre sentir que algo sagrado e secreto existe entre dois corpos… dois mundos… duas almas.
E quer saber?
Isso existe.
Não é comum.
Não é fácil.
Mas, existe.
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