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O Poeta só Caneta se Tiver Melancolia
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Me conte uma história e eu te faço um poema Jornadas terminam no encontro dos amantes
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Com ele, era como tentar capturar o vento: eu sentia sua presença, mas nunca o tinha por completo. Sabia que ele era feito de instantes, efêmeros como o pôr do sol, mas meu coração teimava em desejar que o brilho nunca acabasse. Ele era liberdade, e eu, prisão de sentimentos. Enquanto ele seguia em frente, eu ficava, recolhendo os pedaços dos momentos que jamais seriam meus. Eu sabia que não podia segurá-lo, mas mesmo assim tentei, porque amá-lo era como respirar, mesmo sabendo que o ar estava prestes a fugir.
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Era outono, e o encontro nasceu como a brisa que acaricia o rosto ao entardecer. Dois olhares, como estrelas perdidas, encontraram seu lugar no mesmo céu. Conversas fluíam como rios em busca do mar, e juntos, construíram um mundo onde o tempo parecia se curvar.
Mas a vida, com sua maré inquieta, os chamou para outras praias. Um sonho os levou ao horizonte, outro os ancorou longe dali. Amar tornou-se como a lua que guia a água sem nunca tocá-la: um vínculo eterno, mas distante.
No último adeus, o silêncio era o vento e os olhos, o oceano. O que restou foi a saudade, um farol solitário iluminando o vazio.
E assim, o amor não venceu, mas também não morreu. Ficou, como a espuma que beija a areia: breve, mas inesquecível.
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✨ Versos Que Vivem No Silêncio ✨
Escrevo poesias e histórias poéticas inspiradas em momentos e memórias — algumas minhas, outras de quem decide dividir suas histórias comigo. Cada verso carrega um pedaço de alguém, e talvez também um pedaço de você.
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Se tiver algo para compartilhar ou simplesmente quiser conversar, me conte sua história. Quem sabe ela não vire poesia aqui?
💖 Obrigado por estar aqui e por fazer parte dessa escrita.
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Linha amarela
Nos vimos uma vez. Só uma. Mas foi o suficiente para ele me mostrar um mundo inteiro. Em uma noite, ele me apresentou São Paulo como se a cidade fosse uma extensão da alma dele. Linha por linha do metrô, estação por estação, como se cada parada contasse uma história que ele queria que eu soubesse. Ele me deu o que podia naquele curto tempo: um pedaço dele, do que ele amava, do que ele era. E eu aceitei tudo, sem pensar no depois.
Nos beijamos, e esse momento ficou gravado em mim como se tivesse acontecido ontem. Não era apenas um beijo – era um grito silencioso, uma promessa quebrada antes mesmo de ser feita. Ali, no meio do barulho do metrô, das conversas alheias, da cidade que nunca para, ele me segurou como se o mundo fosse acabar. Talvez, para nós, tenha acabado mesmo ali.
Eu lembro do jeito que ele me olhou naquela noite. Era um olhar que falava de coisas que nós nunca dissemos em voz alta. Um olhar que dizia: "Eu queria que fosse diferente, mas isso é tudo que eu posso te dar." E eu olhei de volta, tentando memorizar cada traço dele, tentando guardar cada segundo como se soubesse que, quando a noite acabasse, seria isso. Apenas isso.
Nós nos amávamos. Não há dúvida disso. Não era paixão passageira ou algo que se dissipa com o tempo. Era amor, tão claro e tão cruel porque sabíamos que nunca seria suficiente. Ele nunca me pediu para ficar, e eu nunca perguntei se ele viria comigo. Porque a distância, a vida, as escolhas que já tínhamos feito estavam todas lá, como um muro invisível que nenhum de nós ousou derrubar.
Eu me lembro do gosto da urgência, das mãos dele segurando meu rosto, dos corpos colados como se isso fosse suficiente para preencher todos os espaços que o tempo e a vida insistiriam em criar entre nós. Foi um beijo que não dizia "adeus", mas também não tinha espaço para "fica". Era só agora, o presente que nos escapava pelos dedos a cada estação que ficava para trás.
Mas naquela noite, naquele pequeno intervalo de tempo, éramos só nós dois. Não havia distância, não havia futuro, não havia ninguém além de nós. E, por algumas horas, eu me senti inteira. Eu me senti viva de um jeito que nunca soube ser possível. Ele me mostrou um mundo e, ao mesmo tempo, me deixou sem chão.
Hoje, eu sonho com ele. Não sempre, mas o suficiente para que a saudade nunca me deixe. Nos meus sonhos, estamos juntos de novo, andando pela cidade, rindo de algo bobo, como se o tempo tivesse nos dado uma segunda chance. E quando eu acordo, há um peso no peito que não sei descrever. Culpa, talvez? Por ainda pensar nele, por sentir falta de alguém que não é quem está ao meu lado agora? Ou talvez seja só a tristeza de saber que o que vivemos, por mais real que tenha sido, nunca teve a chance de ser mais do que uma memória.
Ele seguiu em frente, e eu também. Ambos com outras vidas, outras histórias. Mas às vezes, em silêncio, eu me pergunto: ele também sente isso? Ele também pensa na noite em que rodamos por São Paulo como se o resto do mundo não existisse? Ele também sente o peso do que poderíamos ter sido?
A verdade é que a saudade não é justa. Ela não te deixa escolher. Ela simplesmente invade, sem pedir licença, sem considerar o que você construiu depois. Eu amo quem está comigo agora, amo a vida que escolhi, mas a saudade não se importa. Ela é uma visita indesejada, um eco de algo que nunca foi inteiro, mas que ainda vive, de alguma forma, dentro de mim.
E eu odeio isso. Odeio como uma única noite pode pesar tanto, como um único encontro pode durar para sempre. Odeio como ele me deixou com um pedaço de si, mas levou tanto de mim com ele. Porque o que tivemos não foi suficiente. Nunca será. Mas foi tudo o que podíamos ter.
E talvez seja isso que torne a saudade tão cruel. Ela não é só falta; é o amor que nunca pôde ser, o momento que nunca voltou, o pedaço de mim que ficou perdido na linha amarela do metrô em São Paulo.
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“Eu só entendo que a minha capacidade de criticar tudo o que ouço e vejo e a minha capacidade de contestar tudo o que descubro de errado é que fazem de mim um ser humano! É a minha capacidade de desobedecer que faz de mim um homem!”
— A Droga da Obediência, Pedro Bandeira
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A Chama Que Não Se Apaga
O amor começa suave, quase imperceptível, como um suspiro que se esconde entre os dias. Ele é o olhar tímido que passa sem querer, o sorriso que nasce sem explicação, o toque que parece acontecer sem ser esperado. No início, ele não exige nada, não pede, apenas existe, se oferecendo aos poucos, como quem chega sem pressa, como quem sabe que, quando for o momento, será impossível ignorá-lo.
E então, ele cresce. Como um vento quente que toma o corpo de surpresa, uma corrente que envolve e não solta. O amor não avisa quando vem; ele invade. Vai aquecendo tudo ao seu redor, aquecendo o coração, as mãos, a pele. Ele te toca de uma forma que te faz perceber: você não sabia que poderia sentir tanto, tão profundamente. Como se o mundo, até aquele instante, fosse uma tela em branco, e o amor, de repente, fosse o pincel que preenche todas as cores que faltavam.
É quando você começa a perceber que não consegue mais viver sem essa chama, que não há mais espaço para o que era antes. O amor te toma por inteiro. Ele é aquela sensação de que o ar falta, mas ao mesmo tempo, é o alívio de saber que você está vivo de uma forma tão plena, tão intensa, que tudo ao redor perde a importância. É um fogo que queima e te reconfigura. Não existe mais você sem ele, não existe mais o mundo sem a presença do outro, sem a troca, sem o toque, sem o olhar que te reflete.
O amor, quando chega, é uma explosão que te faz esquecer tudo o que pensava saber. É calor. É entrega. É se perder e se encontrar, tudo ao mesmo tempo. E nesse momento, você entende: não há como fugir. O amor não é um simples sentimento. Ele é a razão, a vida, a existência. Ele arde dentro da gente até que não reste mais nada, só ele.
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A Eternidade Em Um Instante
A felicidade, no fundo, é o anseio silencioso de uma alegria que não termine. Não é a explosão de gargalhadas ou o êxtase de um momento único — é a vontade de que essa chama jamais se apague.
Desejamos uma alegria eterna, uma leveza que permaneça mesmo quando o dia pesar. Queremos que a paz de um instante bom se prolongue, que o sorriso que nasce sem razão continue iluminando o rosto. A felicidade é, talvez, essa tentativa de segurar o tempo, de fazer de cada segundo uma eternidade de contentamento.
Mas a verdade é que a alegria constante não está nos dias perfeitos. Ela é o tecido invisível que une nossas pequenas vitórias, nossos instantes de gratidão, até mesmo nossos recomeços. É o coração que aprende a encontrar beleza no imperfeito, na brevidade de um momento que não volta, mas deixa um calor que dura.
E se a felicidade é o desejo por essa alegria infinita, então talvez ela não seja um destino. Talvez seja só o amor por cada passo do caminho.
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