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queria deleitar-me no sabor dessa doce cocada doce veneno que corrói o sangue desnuda minha humanidade queima minha dignidade arranca meu dinheiro anseio sua ansiedade
o sabor da cocada é árdua já me colocou em cada enrascada tornando a mais forte a mais resistente a mais insana a mais turpe quebrada
amarga cocada sua falta é tão superficial quanto cada vez com que me foi presenteada nada sai de graça às vezes sinto saudades dê-lhe presentear com um pedacinho da minha alma já foram tantos pedaços mas continuo inteira continuo lidando bem com isso continuo resistindo ao seu vício continuo sentindo a falta do sabor da doce cocada
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a parte mais difícil de ser doente é aceitar a convivência disso a silenciosa companhia, tenebre ao seu lado, um sigilo armado tanto controlado
a parte mais difícil de se librar dos vícios é resistir a fuga do o abismo, é largar de mão a falsa solução é beijar o afastado é acasalar com o medos desmascarar a necessidade de um talvez é viver
queria chorar em mais linhas queria tragar mais um trago queria afundar num vazio preenchido de mentiras pior consigo ficar mas de lembrar a tenebre companhia sussurra a consequência ao corpo que se esvai no tempo a areia na ampulheta
a parte mais difícil é não saber se é retidão ter compaixão comigo ou é ser fraca em não resisti mais uma vez.
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Não é tudo depressivo, sei que a maioria das escritas é sobre isso mas é um desabafo sorriso. é o observar corrosivo do sobreviver é pintar com sangue é transformar a dor em alivio é tentar mais uma vez
quando já não há mais ninguém quando já não existe motivações quando não tem mais terapia é buscar o sentido que sentido?
patética sorrindo escrevendo bufando doce expectativa do amanhã não soar tão depressivo
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não lembro mais da falta, não recordo da saudade, meu falho tentar, meu patético persistir, meu melhor em amar o autodestruir.
A doce amarga sina karmica de coexistir comigo
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Não sei como reagir a exaustão repousou ao lado a corrente de má sorte se apaixonou o preto e branco retornou a monotonia parasitou a rotina e sobreviver se tornou o passa-tempo mais sem graça
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LOST
perdi as estribeiras e agora não tenho mais controles as linhas estão fugindo das notas que fogem do meu bolso e o tempo passa tão rápido mesmo comigo tão lenta, consigo lídar com tudo da melhor maneira só não me sinto excepcional como me porto pois dentro de mim vive um abismo tão grande quanto o meu despertar da casualidade
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Subestimar
Jamais irão acreditar, Não foram abençoados com o sentir mas amaldiçoados com o julgar. Minha crença não tem sido tão limitante quanto sua perspectiva científica do que é viver, Afinal somente a oposição tem desacreditado.
Como classificar o impossível quando tudo existe exceções? Tal síndrome de protagonista acusa e logo se autocamufla. Minha defesa psíquica tem sido refutada, Mas tem protegido tentativas de invalidar um individual viver. O poder de atração tem permitido a vivência de uma realidade não tão distante, Mas ainda sim precisas enfatizar que estou além do meu lugar. Não tenho buscado padrões, Mas insistem em me padronizar. Minha falta de amor paternal não foi insuficiente já que estamos no mesmo patamar, Talvez você tem muito copiado e colado linhas já criadas e tenha subestimado a teologia da ciência, O próprio cérebro, O criar.
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Bebi do suco divino e me transformei no pecado!
-Ace de pecados
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Rolling Stone
Poderia dizer que vivo como Rolling Stones. Jogue me na água, Já não me afundareis. Surfando na mais alta onda, Sem temer a profundidade que me divirto. Me jogue do precipício, Rolarei tão rápido que perguntarei: Só isso? Mesmo que me parta ao meio, Multiplicarei rolando mais perversa e insana. -Ace
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Fé
Que continue a achar meios de acender a fé quando ela se apagar, Que sinta o calor de sua chama em meu peito quando o frio chegar, Que arda de prazer por viver e queime o que em meu caminho se meter. -Ace
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Querida Sina
A beleza nas mãos erradas podem ser uma maldição, amaldiçoada, desejada mas jamais amada. Um pouco descontrolada, mas porque me comparar e não amar tal realidade? Fazer da maldição uma benção e o descontrole uma virtude? Os gritos de prazer permanecem em minha mente, mas eu permaneço em suas cabeças?
Foram tantos rosto, Diversos nomes, dos reais aos fictícios. Mas o resultado é sempre o mesmo? Seria eu? O erro ou eles a maldição. Eloquente tormento. Fiz acordos que não podem ser desfeitos, Fiz pactos que não podem ser quebrados, Sou a constante fuga desta melancólica sina que não consigo escapar. Por meses vivendo a fuga, mas sempre chega bora da mesma me deleitar com teu silêncio ensurdecedor que me faz questionar? Quanto mais vai demorar a ti encarar? Mudar? Transformar? Realizar? Porque simplesmente não aceitar tal maldição e ama-la? É trágico e real, É frívolo e fisicamente dolor.
Tenho de manter a fé e sobreviver sozinha pois a sina me gera companhias mas não uma viva. Por onde olhos estou em competições que não entrei e rivalidades que não desejei. Tenho me arranhado para me acalmar, Tenho me batido até me calar, Tenho me traumatizado até aprender. O caminho mais difícil é a passagem mais fácil para algumas, independente do caminho ele sempre soa tortuoso. Querida sina, estou sem sincronia com a vida.
-Ace
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"Queria ser esquecida, mas antes preciso ser lembrada." -Ace
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Mentirinhas não doem
Minto para mim mesma, até me perder nas próprias mentiras, até me enganar com a realidade, até de fato elas serem verdades, até de fato elas existirem. O poder de moldar realidades. -Ace
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Loop
O mesmo, só mudou o personagem. A mesma onda que me afundo, ainda ciente dos riscos. Só assim me divirto. O caos cobre o manto que me protege, Abençoado seja, Assim tenho contado, Assim tem acontecido. Tantas opções salivosas, o mesmo sabor, só muda a embalagem.
Mesmo tantas, poucas satisfazem o paladar com doces mentiras. O perigo me excita mais que embalagens bonitas, Assim me excito nesse loop infinito. -Ace
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"Sou o doce veneno encarnado na língua afiada de um corpo aprisionado pelo desejo do aprendizado." -Ace
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Supérfluo
Se somos todos hipócritas, porque continuo exigindo tanto de ti? Porque sua hipocrisia não agrega nada além do supérfluo? Super supérfluo, Alguns não tão, Alguns tão quantos os que proferes.
-Ace
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Conselhos de >merda<
"Não tenho medo do que esperam de mim! Quero mais viver minha própria verdade mesmo que continue sozinha assim. Minha própria companhia tem sido mais benéfica que qualquer conselho merda." -Ace
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