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hiraeth (n.) homesickness of a home, to which you cannot return, a home which maybe never was.

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Most Epic Music Ever: "The Wolf And The Moon" by BrunuhVille

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    Sora se atreveu a deslizar um pouquinho, bem devagar. Primeiro correu, depois se sentou e assim seguiu sobre a superfície gelada, girando sentado até parar. E ele riu quando sentiu aquele ventinho gelado nos pelos daquilo que seria a sua juba, tão espetada quanto seus cabelos eram normalmente.

    —- Conheço! —- respondeu animado. —- E eu topo! Já sei andar de skate, até desço por muros e corrimãos —- nunca deixe um skate dando sopa ao Sora em Twilight Town. Você não vai encontrá-lo no mesmo lugar onde o deixou. —- Acho que não vai ser tão difícil de aprender a me equilibrar numa prancha de snowboard.

-

   “É mesmo? Preciso dar uma volta com você qualquer hora pra ver isso então!”. É, ela até sabia andar de skate... Apesar de não ser bem a sua preferência, se algum dia conseguisse fazer um passeio desse com o Sora, estaria acompanhando ele de patins, que gostava mais. Só que praticaria antes, já que a última vez que andou tanto em um quanto em outro... Bem, já faziam alguns anos, tipo... Quase uma década.     A ideia de se imaginar toda desengonçada nos velhos patins fez com que um riso contido escapasse, num tipo de bufada de lobo.

    “Também não acho... É até bem parecido, muda um pouco a forma de desacelerar e fazer as curvas, mas é tranquilo de aprender”.

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    Que Sora adora magia não é nenhuma novidade. Seja ela ligada aos elementos naturais ou a qualquer outra coisa. Ele conhece muitas, mas certamente não conhece todas. Donald é o verdadeiro mago do grupo. Mas, independentemente de ele já ter visto muita coisa, o garoto nunca deixa de se impressionar.

    Ele abriu a boca no que seria uma expressão de genuína empolgação assim que viu aquilo que era, de fato, uma pista de gelo. Mas o que lhe surpreendeu de verdade foi aquela chuva de flocos gelados.

    —- Incrível! É que nem a Elsa! —- exclamou, antes de também pular sobre o gelo lisinho e usar as garrinhas para não deslizar até muito longe. —- Eu adoro magias de gelo! —- e ele não se demorou em começar a deslizar de um lado para o outro, até rolando com a barriga sobre o gelo.

     Kiara não tinha memórias sobre essa Elsa, então ao invés de falar alguma coisa, apenas mostrou um de seus ‘sorrisos de lobo’ para o outro, deixando a língua pender de lado enquanto a causa se agitada de um lado para o outro. Agia como um filhote, mas de que isso importava?      Ela própria deixou as patas deslizarem sobre a pista enquanto os últimos flocos terminavam sua graciosa decida, unindo-se ao gelo sólido sob suas patas. O gelo fazia parte de si, era puramente instintivo o ato de usar os coxins e as garras para se movimentar e se firmar sobre a superfície escorregadia. E como haveria de ser diferente? O inverno é a estação dos lobos.      “Eu sei outras, mas a de gelo é a minha favorita também!” Falou enquanto deslizava para mais perto do Sora e soprava um pouco de ar gelado na discreta jubinha de leão, só para se afastar novamente.

     “Conhece os esportes do gelo, esqui e snowboard?”. Olhou para o cume das montanhas de Moonfalls. “Não sou tão fã dos esquis... Mas posso te ensinar a descer a montanha numa prancha algum dia, se quiser!”.

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Here’s my last work of 2018 !

I wish you all a great New Year !

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Filme - A Nova Onda do Imperador

“Olha só... Coisa ridícula, né?”.

“Eu era um cara maneiro, e acabaram com a minha vida sem motivo!”.

“Não! Você cortou a minha onda”.

“Jaburu, jabucreia, jaburanga...”.

“Galera... Saca só essa peça rara!”.

“Ela é a prova de quem tem gente que nasce do avesso”.

“Uow!... Não encosta!... Não encosta, não toca!”.

“Foi exonerada(o) do cargo, seu departamento deu uma reduzida, você não é mais operacional, mudamos nosso angulo, você não é uma opção, pode escolher tá? Eu tenho mais”.

“Ué, todo mundo chega no fim da ladeira! ... Só que você chegou faz uns 50 anos”.

“Quem esse vermezinho ingrato pensa que é!”.

“Puxe a alavanca, ____ !”.

“Eu vou transforma-lo numa pulga, uma pulguinha inofensiva, ai ponho a pulga numa caixa, ponho a caixa dentro de outra caixa e depois mando pra mim mesma pelo correio! E quando ela chegar... HA HA HA HA eu esmago com um martelo!”.

“Ahhh ta! A poção, a poção pro ____, a poção escolhida só pra matar o ____ , a poção do cara....... É a poção?”.

“Já olhou para o céu hoje? Ta bem azul!”.

“Ah não, peraí... Ele ‘tá fazendo a própria trilha sonora?”.

“Eu vou te guiar pelo caminho que é o bicho!”.

“Costas! Cotovelos! Ombro!”.

“DEMÔNIO LHAMA!”.

“Minha cara!... Minha cara linda e macia!”.

“Tem razão... To enchendo muito a tua bola”.

“Vai ver estou por fora de salvamento, mas... De repente... É a minha impressão ou a gente ‘ta pior do que antes?”.

“Eu não sei você, mas eu não quero mais brincar disso não”.

“É, o mané bateu as botas!”.

“Ele morreu né, não da pra ficar mais morto do que ele já está... A não ser que a gente mate ele outra vez!”.

“Foi você que mandou porque você ta sempre certa!”.

“O cecê ta brabo”.

“Eu te agarrei e segurei no ar!”.

“Tem uma muralha ali... Vai por mim”.

“Feliz aniversário, de todos nós pra tu! Tu é muito gente fina, bacana pra xuxu! Felliz aniversario, que tudo esteja azul! Tu é muito gente fina, bacana pra xuxu!”.

“O império tem que se livrar daquele parasita!”.

“Eu sou a tia-avó do primo do irmão da concunhada da mulher do tio-avô dele... Em segundo grau”.

“Sua esposa é um doce, pode crê, as duas!”.

“Arrombar? Eu em... É mogno entalhado a mão!”.

“Eu sei lá... Pensando bem, não tem nada a ver!”.

“...Me passou esse punhal e pediu... sacou, pra eu sangrar os cabras”.

“...Vish!”.

“Essa é a minha voz? -cof - É a minha voz? Então tá!”.

“Ta captando a minha ideia?”.

“Não foi a primeira vez que fui atirado de uma janela, e não vai ser a última!”.

“Ai, quanta emoção!”.

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…Não perca a esperança, ainda. Ela é a última coisa que se vai. Quando você a perde, já perdeu tudo. E quando você pensa que tudo está perdido, quando tudo é sinistro e sombrio, sempre há esperança.

Henri, Eu Sou o Número Quatro

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         —- Antes de saber quem ele era, eu costumava carregar a única foto que tinha dele em uma carteira. Nem ali ele tinha cara de “pai”, parecia mais um modelo de revista muito suspeito. Então sei bem como você se sentiu —- ele só não contaria, no entanto, sobre como a experiência de ter uma presença paterna depois de tanto tempo lhe foi estranha de início. Principalmente por causa do tipo de sujeito que Dio é. Essas eram questões bem pessoais que não precisavam entrar em uma conversa de primeiro encontro.

         Como que imitando o gesto da híbrida, voltou seu olhar para a pista de corrida. A maior diferença entre Dio e ele, certamente, eram os seus objetivos. Embora Giorno também esteja metido no meio do mundo do crime, ele usava isso como uma vantagem.

         —- Eu já perdi a conta de quantas vezes vim até aqui com o mesmo objetivo de identificar fraudes —- dar um jeito de fechar o local não faria muita diferença, pois aqueles que o frequentam para fins podres podiam muito bem mudar o foco. —- E acredito que pra você esses cavalos tem um significado bem mais forte do que teriam para qualquer um dos que vem para cá.

    “Imagino...”. Kiara tossiu uma risada, colocando a mão sobre a boca para abafar o som e segurar um riso mais alto. Quando voltou a falar a voz estava até meio tremida. “No seu lugar eu provavelmente imaginaria algum astro galã fazendo propaganda de um filme de terror”. Dio podia ser lindo, mas isso não significa que ele também não podia ser bem assustador.

    “É...”. Interrompeu a fala para acompanhar os cavalos liberados na pista. Não havia um dos seus nessa, mas era sempre bom acompanhar os resultados. Quando o percurso foi concluído, as íris verdes voltaram ao rapaz à sua frente. “Eu tomo cuidado para meus cavalos não pararem nas mãos erradas, mas não tenho como impedir isso em alguns casos”. Afinal, não tinha como garantir que alguém que adquiriu um de seus animais não o vendessem para outros. “Em algumas situações eu também intervi nas corridas, não tenho tanto interesse na podridão dos humanos, mas quando os cavalos envolvidos começam a sofrer... A coisa muda drasticamente”.

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         —- Caramba… —- arqueou as sobrancelhas com aquela revelação. Realmente, foi por azar mesmo que eles não se encontraram durante essa atividade clandestina. —- Desde que os vi puxando as carruagens e percebi que nenhum dos meus amigos estavam enxergando o mesmo que eu, decidi que os encontraria sozinho. Também venho visita-los desde o primeiro ano. Acho que só escolhemos momentos diferentes pra fazer isso.

         —- As suas amigas sabem que você vem até aqui?

     Realmente...Caramba. Cinco anos de desencontros? Azar ou sorte? Se bem que se alguém acabasse descobrindo os segredos entre aquelas árvores... Talvez se fosse ele a coisa não ficasse tão feia, ao menos era o que pensava, pelo pouco que podia perceber sobre o bruxo.     Mas se arriscar por uma simples teoria é algo que ela não pretendia fazer. Se algo fosse descoberto, seria por acaso.       “Sabem sim”. E pensar nas meninas fez um sorriso tremular em seus lábios. “Se em algumas de suas visitas... Ver um unicórnio interagindo com uma garota, não se espante, Serena de alguma forma tem talento com eles”.

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         Dio é perspicaz. Demais, até. Então pelo modo como ela o encarou, o vampiro deduziu que Kiara gostou, sim, de sua música. Mas a atitude que veio a seguir implantou um semblante que mesclava estranhamento e curiosidade no rosto dele. O falcão até ficou minimamente decepcionado pelo carinho ter cessado, mas com a promessa de voltar a recebê-lo, empoleirou-se sem demora na beirada do piano e ali ficou.

         —- Quanto mistério para dar uma resp- —- a frase foi interrompida e não houve tempo nem de pensar em seu complemento. Kiara o puxou sem nenhum aviso prévio e o beijou bruscamente. Não que o vampiro não já tivesse se acostumado com esse tipo de atitude por parte dela, mas no momento ele não estava esperando por algo do tipo. Contudo, isso não o impediu de reagir, pois ele segurou o rosto da híbrida na mão destra e lhe deu não só um, mas dois beijos. —- Com isso posso acreditar que você gostou —- murmurou. —- E eu vou, mas seja paciente. Quero que a música seja perfeita.

         —- E… você acabou de me dar a ideia para o nome que darei a ela: Silver Wolf’s Kiss.

     Kiara suspirou profundamente, se controlando, mas sorriu no final. Paciente. Podia ser sim, e esperar com a certeza de que o resto seria tão perfeito quanto aquele começo. Olhem só para ela! A Loba com fama de durona tendo que se conter para não derreter com uma musica.      “Hmmm...”. A boca da híbrida se torceu num sorriso travesso, ou talvez uma descrição melhor seria... Meio malicioso. “Talvez eu possa te dar outras ideias de nomes mais tarde, quem sabe”. Se ela iria ficar envergonhada com isso mais tarde? Provavelmente. Ou talvez não... Não dava para confiar nas próprias reações se tratando do vampiro.

     “Devo me preparar para mais alguma surpresa?”.

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         —- Iiih, eu lembro desse dia… —- ele riu muito discretamente, quase nervoso. Naquele dia, Giorno até ficou com um pouco de vergonha quando se deu conta de que poderia ter atrapalhado alguma coisa (que seu cérebro fizera o bom favor de não especificar nada). Ele não queria ser um tipo de empecilho, isso nunca. —- Mas se ele já contou todo esse básico, acho que você deve imaginar o porquê de eu estar aqui —- deu de ombros. —- Já entrei por aquela porta procurando um cabelo prateado, eu tinha acabado de receber uma mensagem com todos os nomes dos presentes —- e com um sorriso quase malicioso, completou: —- Alguns aqui estão com os os dias de liberdade contados.

      “Confesso que foi uma surpresa enorme, simplesmente porque colocar Dio e pai numa frase só não parecia muito... Certo”. Deu de ombros. “Mas depois o certo começou a mudar de perspectiva”. Sabia que o vampiro tentara lhe parecer indiferente em relação ao Giorno, mas depois de um tempo a híbrida começou a perceber com mais facilidade as sutilezas por trás da fachada do imortal.     Kiara acenou com o termino da fala do outro, desviando o olhar janela à fora, para a pista de corrida lá em baixo. Por alguns breves segundos, um ar cansado e entristecido passou pelas íris esverdeadas.       “Usar cavalos para coisas como lavagem de dinheiro se tornou tão comum que é quase uma tradição”. Balançou a cabeça em negação. “Fora as apostas ilegais”. Ao longe, um locutor anunciava uma corrida que começaria em instantes. “Tomo todo o cuidado possível para meus animais não caírem em mãos erradas”.

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         Que tombaço! Sora parou com as patas para cima, dobradas junto ao corpo, vendo a Kiara de cabeça para baixo quando esticou o pescoço para trás afim de procura-la. E ele também riu com gosto, afinal, aquilo foi muito divertido!

         —- De acordo! —- exclamou, antes de girar o corpo e se sentar. —- Ei, Kiara. Você também consegue usar a sua magia de gelo nessa forma?

      “Se consigo?”. Exclamou antes de rolar para se levantar, chacoalhando o corpo inteirinho, até a ponta do rabo, fazendo todas as folhinhas que ficaram em seu pelo voltarem para o chão. Quando se deu por satisfeita, abaixou um pouco a parte anterior do corpo, com um esboço de expressão em seu focinho que só podia ser interpretado como um sorriso travesso. “Olha só isso!”.       Se virou de costas, analisando o terreno, e se empinou. Quando suas patas dianteiras voltaram a tocar o solo, gelo fluiu a partir delas, cobrindo o solo à sua volta, formando um longo círculo gelado. Em meio a uma risada abafada, Kiara pulou no círculo, deslizando até parar mais ou menos no meio, quando usou as garras para se fixar.       “Uma pista de gelo portátil!”. Virou a cabeça para ver o outro, deixando a língua de fora. Mas sentia que faltava algo, podia melhorar as coisas... “Hm...”.

      “Vamos entrar mais no clima”.       Desta vez, Kiara se manteve parada, focada no ar à sua frente, a boca meio aberta. Uma grande estava de gelo começou a se formar ali, e depois de pronta, sua ponta foi apontada para o céu, e para lá a estaca foi mandada pela loba, para depois explodir. O resultado? Milhares de pequeninos floquinhos de gelo passaram a cair feito neve entre os dois.        “O que acha?”.     

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Tall Trees by RalphHorsley