Inspirações e aspirações de um jovem metido a astronauta no seu próprio universo...
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Coisas que você aprende sendo um homem gay:
1. Você nunca terá um melhor amigo hétero, porque eles sempre vão se preocupar com o que os outros vão pensar deles sendo próximos a você;
2. As mulheres sempre serão mais acolhedoras e suas amizades mais genuínas e altruístas serão com elas;
3. Você quase sempre será resumido ao alívio cômico do ambiente;
4. Você sempre terá tendências quase que inconscientes a se doar, a servir e a tentar agradar, por medo da rejeição.
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Não procuro por magias que a mim te tragam, tampouco rezas bravas que a mim te atraiam.
Eu queria que você me amasse como essa brisa suave que agora toca o meu corpo, a qual não persegui e da qual eu não fugi: ela só veio até a mim e eu a percebi e senti, porque sim.
Se você não me ama espontânea e naturalmente, simplesmente porque sim, então te deixo ir, deixo o fluxo do tempo livremente seguir, deixo a brisa do meu amor fluir.
Eu jamais poderia fazer-te me amar de qualquer outra forma, então prefiro que não me ames de volta.
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Às vezes, quando estou confuso com as minhas emoções e pensamentos terrenos, eu olho pro céu estrelado e me permito contemplar o universo, em sua grandeza.
Fazer isso me faz sentir pequeno demais e isso é reconfortante. Mas ao mesmo tempo, minha mente parece se expandir para além dos limites do planeta, como se eu me tornasse um ser cósmico, vendo tudo do lado de fora.
É como se eu pudesse ouvir a risada dos mais antigos corpos celestes, enquanto vêem um cisco que por pouco nem notam, chorar de coração partido.
E, por um momento, a dor, o medo, a ansiedade, a alegria, a ambição e o amor, todos eles ficam pequenos demais e, como se, em um relance de uma paz avassaladora, eles desaparecessem na imensidão do espaço.
A sensação é de frio, de silêncio, de vazio e contentamento.
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Oi, Dezembro!
Você veio de novo.
Fico feliz em revê-lo!
Fomos apresentados em um sábado de manhã, em seu nono dia. Era um verão chuvoso do ano de 1995.
Desde então, toda vez que você volta, você aguça a minha percepção sobre o tempo. É como se eu sentisse ele passar como um fluido palpável me envolvendo.
E é engraçado que, quando criança, a sensação que eu tinha era de que você demorava muito para chegar...
Agora, sinto como se fosse ontem, desde que nos vimos pela última vez.
Mas enfim, Dezembro, tudo isso só pra te desejar boas vindas e pedir sua benção, para que você me encontre cada vez mais feliz, toda vez que nos reencontrarmos.
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Tenho encarnado o velho arquétipo do cavaleiro solitário.
Sigo amputando o sentimento com uma lâmina cega.
Escondo feridas inflamadas por debaixo da minha armadura de vidro.
Sou o cavaleiro, o cavalo, o adversário.
Sou o caminho, o campo de batalha, o chão onde sangro e deixo o rastro.
Sou o pássaro de canto triste que assombra o cavaleiro à noite.
A flecha traspassada em meu peito não pode ser removida sem que leve junto o meu coração.
Lavo minhas chagas em um rio de lágrimas sob a luz do luar.
O chão sob meus pés é gélido.
Uma lamparina acesa se tornou o meu amuleto.
De madrugada posso ouvir meus medos, dançando em volta de uma fogueira.
Sou o cavaleiro solitário, o centauro ferido.
Me tornei um caçador de recompensas.
Tenho travado guerras pela minha paz.
Tenho matado amores para me manter lúcido.
Sigo solitário pois tenho medo de amar.
Sigo solitário pois tenho medo de ser amado.
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Caramba! A saudade de você tá latejando em meu peito... E tem só dois dias que eu não te vejo.
Minha vontade no decorrer do dia de hoje foi mandar um "oi", puxar um assunto, até mesmo dizer que estou com saudades.
Mais cedo até te enviei um reels, mas apaguei, pois lembrei que na batalha que estou travando, eu não posso baixar a guarda, pois quando se luta contra um sentimento como o amor, ele não te dá tréguas.
Nessa batalha tenho perdido mais do que ganhado, porém, ultimamente, minhas vitórias têm aumentado aos pouquinhos.
Não fiz aquela brincadeira que sempre te arranca risos e me deixa meio bobo, como se eu tivesse vencido uma partida de uno.
Não te mandei aquela música.
Não te perguntei se você iria à obra.
Não te perguntei se você trouxe marmita de casa ou comprou.
Não perguntei se você iria sair às 17h pra que pudéssemos ir embora juntos.
Não extendi assunto ao responder sua mensagem.
Estou matando esse sentimento.
Mais uma vez estou diante do amor e tendo que matá-lo, antes que ele me machuque outra vez.
Confesso que tenho estado exausto dessa luta diária, mas estou esperançoso de que vai passar, como os outros dois anteriores passaram...
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Faço-te rir, pois se não o fizesse, o que mais eu teria a oferecer-te?
Não tenho riqueza, ou inteligência, nem ao menos beleza para te manter interessado, mesmo nos dias em que me encontrares amargo.
Não tenho em mim Rei ou Rainha que eu possa invocar.
Não sou dama, cavalheiro ou sequer um cavaleiro.
Por vezes, sou somente um bobo da corte, tentando arrancar do teu riso, o mínimo de afeição.
Faço-te rir, pois quando não, sinto a distância crescendo entre nós.
Faço-te rir, pois senão, seria para ti apenas um louco e não um palhaço.
Faço-te rir, pois chorei essa noite pensando na impossibilidade de ti.
Faço-te rir, porque essa é a única versão de mim que gostas.
Faço-te rir porque te amo.
Faço-te rir porque me odeio a tal ponto.
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Me tornei algo como o meu troféu e medalhas enferrujadas no canto do meu quarto.
Lembro-me de quando os recebi, em uma homenagem da escola aos alunos destaque. Eu tinha por volta dos meus 13 anos de idade e ainda me recordo da sensação de que talvez eu fosse bom em alguma coisa, de que talvez eu fosse inteligente e de que talvez houvesse esperança para o meu futuro.
Mas olhando para esse troféu e para essas medalhas hoje, essa memória amargou meu paladar, porque me dei conta de que aquela fora a última vez em que eu havia me sentido confiante e otimista comigo mesmo.
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Meu cérebro parece estar viciado na química envolvida por trás de emoções negativas.
Me sinto totalmente sem controle sobre lembranças e pensamentos intrusivos que resgatam essas emoções de novo e de novo, em um ciclo sem fim.
Não há um dia sequer que eu não seja atormentado por uma lembrança, por mais boba que seja, que chega do mais completo nada e que me causa vergonha, culpa ou tristeza, ou mesmo as três coisas de uma só vez.
Passei tanto tempo me sentindo triste, envergonhado e culpado que esse estado de mente parece ter se tornado algum tipo de zona confortável e familiar pra mim, na verdade, foi tudo o que eu conheci por um bom tempo.
E agora, que enfim estou me libertando de alguns dos mecanismos que me prendiam a isso, sinto que tenho andado em círculos dentro desse lugar, mesmo que eu saiba que nada mais me prende a ele.
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Eu fico me perguntando, quando é que essas feridas se abriram?
Será que isso acontece ainda no ventre de nossas mães, enquanto elas amargam a infidelidade de nossos pais?
Me pergunto ainda, quem é que abre essas feridas?
São pais ausentes?
Parentes cruéis?
Coleguinhas de sala de aula?
O que pode ter sido?
Me pergunto se todos os amores não correspondidos foram causas ou consequências disso?
É tão estranho lembrar de mim, ainda criança, rindo contente ao ser chamado de esquisito.
Do que eu estava rindo afinal?
Será que eu já estava criando esse mecanismo de defesa desde os meus sete anos de idade?
Será que é por isso que, hoje em dia, eu tiro chacota de mim mesmo, antes que os outros tirem?
Será que é por aquilo que, hoje em dia, eu me afasto repentinamente de pessoas que eu amo?
De onde veio essa necessidade de empregar tanto esforço e energia tentando fazer as pessoas rirem e gostarem de mim?
Quando é que eu comecei a relevar tanta coisa, a ponto de continuar deixando que as pessoas me tratem mal, com um sorriso no rosto?
De onde vem essa carência, essa ânsia, essa pressa em sentir?
De onde veio essa tendência doentia de me doar?
Por que eu continuo falando, mesmo sendo ignorado?
Por que eu ainda continuo buscando migalhas de atenção, em busca de ser visto e ouvido?
Por que ainda continuo tão disponível?
Por que eu ainda me importo tanto e, por que fingir que eu não me importo me custa tanto?
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Se eu tivesse de ser um pássaro e pudesse escolher qual, eu escolheria algum de hábitos noturnos, tal qual o curiango, a mãe da lua ou urutau.
Cujo canto ecoa em meio ao silêncio das matas e roças, até alcançar as cidades, trazendo sonhos aos que dormem e embevecimento aos insones.
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Eu venho de um lugar onde o tempo era só mais uma dimensão, assim como a largura, a altura e a profundidade.
Eu visitava o passado como se estivesse passeando ou simplesmente fazendo uma caminhada noturna.
Hoje eu senti vontade de voltar ao ano do meu nascimento aqui no Planeta Terra e, de alguma forma, acompanhar de perto as experiências pelas quais minha mãe passou enquanto me gerava.
Me perguntei quais programas de tv ela assistiu durante aquele ano, quais comidas ela teve desejo de comer, como foi a rotina dela durante a gravidez...
Fiquei curioso pra observar os olhares dos meus avós, o que eles estavam fazendo aquele ano, qual era sua rotina, o que mudou depois de mim...
Me deu vontade de visitar o dia do meu nascimento, de ver as pessoas que mais amo me segurando em seus braços...
Me deu vontade de reparar nos olhares dos meus avós pra mim enquanto me seguravam...
Me deu vontade de sentir aquele clima mágico, ameno, feliz e bonito dos anos 90...
Me deu vontade de visitar a casa onde primeiro morei, de ver meus tios cuidando de mim, de me ver dormindo entre os meus avós...
Mas infelizmente, nessa realidade, estou limitado a três dimensões e o que me resta é apenas ficar pesquisando pela internet resquícios de reportagens, retrospectivas, notícias e acontecimentos próximos ao dia em que nasci...
O que me resta é apenas imaginar como foi...
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@taylorswift
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