Inspirações e aspirações de um jovem metido a astronauta no seu próprio universo...
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Faço-te rir, pois se não o fizesse, o que mais eu teria a oferecer-te?
Não tenho riqueza, ou inteligência, nem ao menos beleza para te manter interessado, mesmo nos dias em que me encontrares amargo.
Não tenho em mim Rei ou Rainha que eu possa invocar.
Não sou dama, cavalheiro ou sequer um cavaleiro.
Por vezes, sou somente um bobo da corte, tentando arrancar do teu riso, o mínimo de afeição.
Faço-te rir, pois quando não, sinto a distância crescendo entre nós.
Faço-te rir, pois senão, seria para ti apenas um louco e não um palhaço.
Faço-te rir, pois chorei essa noite pensando na impossibilidade de ti.
Faço-te rir, porque essa é a única versão de mim que gostas.
Faço-te rir porque te amo.
Faço-te rir porque me odeio a tal ponto.
0 notes
Text
Me tornei algo como o meu troféu e medalhas enferrujadas no canto do meu quarto.
Lembro-me de quando os recebi, em uma homenagem da escola aos alunos destaque. Eu tinha por volta dos meus 13 anos de idade e ainda me recordo da sensação de que talvez eu fosse bom em alguma coisa, de que talvez eu fosse inteligente e de que talvez houvesse esperança para o meu futuro.
Mas olhando para esse troféu e para essas medalhas hoje, essa memória amargou meu paladar, porque me dei conta de que aquela fora a última vez em que eu havia me sentido confiante e otimista comigo mesmo.
0 notes
Text
Meu cérebro parece estar viciado na química envolvida por trás de emoções negativas.
Me sinto totalmente sem controle sobre lembranças e pensamentos intrusivos que resgatam essas emoções de novo e de novo, em um ciclo sem fim.
Não há um dia sequer que eu não seja atormentado por uma lembrança, por mais boba que seja, que chega do mais completo nada e que me causa vergonha, culpa ou tristeza, ou mesmo as três coisas de uma só vez.
Passei tanto tempo me sentindo triste, envergonhado e culpado que esse estado de mente parece ter se tornado algum tipo de zona confortável e familiar pra mim, na verdade, foi tudo o que eu conheci por um bom tempo.
E agora, que enfim estou me libertando de alguns dos mecanismos que me prendiam a isso, sinto que tenho andado em círculos dentro desse lugar, mesmo que eu saiba que nada mais me prende a ele.
3 notes
·
View notes
Text
Eu fico me perguntando, quando é que essas feridas se abriram?
Será que isso acontece ainda no ventre de nossas mães, enquanto elas amargam a infidelidade de nossos pais?
Me pergunto ainda, quem é que abre essas feridas?
São pais ausentes?
Parentes cruéis?
Coleguinhas de sala de aula?
O que pode ter sido?
Será que todos os amores não correspondidos foram causas ou consequências disso?
É tão estranho lembrar de mim, ainda criança, rindo contente ao ser chamado de esquisito.
Do que eu estava rindo afinal?
Será que eu já estava criando esse mecanismo de defesa desde os meus 7 anos de idade?
Será que é por isso que, hoje em dia, eu tiro chacota de mim mesmo, antes que os outros tirem?
Será que é por isso que, hoje em dia, eu me afasto repentinamente de pessoas que eu amo, com medo do abandono?
De onde veio essa necessidade de empregar tanto esforço e energia tentando fazer as pessoas rirem e gostarem de mim?
Quando é que eu comecei a relevar tanta coisa, a ponto de continuar deixando que as pessoas me tratem mal, com um sorriso no rosto?
De onde vem essa carência, essa ânsia, essa pressa em sentir?
De onde veio essa tendência doentia de me doar?
Por que eu continuo falando, mesmo sendo ignorado?
Por que eu ainda continuo buscando migalhas de atenção, em busca de ser visto e ouvido?
Por que ainda continuo tão disponível?
Por que eu ainda me importo tanto e, por que fingir que eu não me importo me custa tanto?
0 notes
Text
3K notes
·
View notes
Text
Se eu tivesse de ser um pássaro e pudesse escolher qual, eu escolheria algum de hábitos noturnos, tal qual o curiango, a mãe da lua ou urutau.
Cujo canto ecoa em meio ao silêncio das matas e roças, até alcançar as cidades, trazendo sonhos aos que dormem e embevecimento aos insones.
1 note
·
View note
Text
316 notes
·
View notes
Photo
537K notes
·
View notes
Text
Eu venho de um lugar onde o tempo era só mais uma dimensão, assim como a largura, a altura e a profundidade.
Eu visitava o passado como se estivesse passeando ou simplesmente fazendo uma caminhada noturna.
Hoje eu senti vontade de voltar ao ano do meu nascimento aqui no Planeta Terra e, de alguma forma, acompanhar de perto as experiências pelas quais minha mãe passou enquanto me gerava.
Me perguntei quais programas de tv ela assistiu durante aquele ano, quais comidas ela teve desejo de comer, como foi a rotina dela durante a gravidez...
Fiquei curioso pra observar os olhares dos meus avós, o que eles estavam fazendo aquele ano, qual era sua rotina, o que mudou depois de mim...
Me deu vontade de visitar o dia do meu nascimento, de ver as pessoas que mais amo me segurando em seus braços...
Me deu vontade de reparar nos olhares dos meus avós pra mim enquanto me seguravam...
Me deu vontade de sentir aquele clima mágico, ameno, feliz e bonito dos anos 90...
Me deu vontade de visitar a casa onde primeiro morei, de ver meus tios cuidando de mim, de me ver dormindo entre os meus avós...
Mas infelizmente, nessa realidade, estou limitado a três dimensões e o que me resta é apenas ficar pesquisando pela internet resquícios de reportagens, retrospectivas, notícias e acontecimentos próximos ao dia em que nasci...
O que me resta é apenas imaginar como foi...
0 notes
Text
@taylorswift
0 notes
Text
Às vezes fico teorizando que a saudade de você amargou toda a minha linha temporal. Eu ainda era só uma criança e já chorava imaginando sua partida. Eu cresci e, a cada vez que sinto sua falta, sinto tanto que me dá medo de não te ver outra vez.
Ainda perco algumas noites de sono, pensando sobre algum momento no futuro em que eu não te encontre mais em nenhum lugar desse mundo. Eu sinto o amargor da sua ausência na minha boca, é palpável, palatável, doloroso, mesmo com você dormindo no quarto ao lado do meu.
A única explicação a respeito disso que faz sentido na minha cabeça é que, o meu eu do futuro que já te perdeu, sente tanto a sua falta que ela reverbera até o passado dele e me encontra criança, adolescente, e agora, beirando os meus 30, no momento em que estou escrevendo isso.
0 notes
Text
3K notes
·
View notes
Text
523 notes
·
View notes
Photo
“Trust Issues” by takiisbranding aka Bruno Cæsar.
30K notes
·
View notes
Text
Alguém uma vez disse: "A maior história de amor não foi a de Julieta e Romeu, que morreram juntos, mas sim dos nossos avós, que viveram uma vida inteira juntos."
1 note
·
View note
Text
2K notes
·
View notes