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The Labrador, 1958, Remedios Varo

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Sir Lawrence Alma-Tadema (1836-1912) “A Coign of Vantage” (1895) Oil on panel Academicism Currently in a private collection

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Sorrowing Old Man, (At Eternity’s Gate) Vincent Van Gogh, 1890 Nunca uma pintura representou meu estado de espírito tão bem.

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(não) me desculpem, mas eu preciso falar sobre isso

recebi a notificação da netflix anunciando o lançamento da série “the end of the f**king world” e já havia assistido o trailer antes. nós estamos criando adolescentes que acham legal ser psicopata sem nem ao menos entender o que é a psicopatia, sem contar que a mídia está distorcendo o problema pra parecer algo divertido. [lembrando que não sou uma psicóloga experiente pra saber tudo sobre, mas pesquiso e busco entender] e isso não acontece só em relação à psicopatia, diversas doenças estão sendo banalizadas e transformadas em conteúdo pop jovem. não adianta nada levantar a bandeira da luta pra reconhecer essas doenças como algo grave e incentivar/apoiar esse tipo de conteúdo que (eu detesto essa palavra, mas é a certa) romantizam coisas sérias pra ter audiência de gente mente pequena que acha graça de tudo isso. tem diversas séries que retratam os mesmos assuntos de maneira bem mais responsável do que a netflix anda fazendo. e transformar um garoto “tenho 17 anos e acho que sou psicopata” e uma garota “faço o que quero, quando quero, sem me importar com as consequências desses atos, eles afetando ou não alguém que não seja eu” em um objetivo romântico pros jovens é completamente ridículo. não é legal isso, não é legal agir assim. se você vive por aí falando do quanto a sociedade é ruim e sem educação, que banaliza tudo e não leva nada a sério e continua apoiando conteúdos desse jeito, sua luta de nada serve. não estou tentando obrigar a ninguém a não assistir essa série e nem tenho o intuito de te insultar por gostar delas (se te insultei, peço perdão). o que eu quero é tentar fazer vocês pensarem um pouco mais antes de consumir conteúdos desse tipo. sejam mais responsáveis.

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Michele Desubleo, Diana

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não faz eu te beber inteiro enquanto tu me mastiga e não engole.

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Eu estava apaixonado por ela. Muitas vezes pensei em lhe escrever para dizer como ela era maravilhosa, mas, não sei por que, nunca escrevi.

Charles Bukowski.   (via catarse-tardia)

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Sei lá

Sabe o que é

Tem sido estranho ser eu

Tem sido estranho lidar com todos os meus anseios

Tem sido estranho esses sentimentos tortos

Amando e desamando

Querendo todos perto todos longe

Sumam, mas voltem

Me deixem só, mas não tanto

Busco amor e sinto o ódio pulsando em minhas veias

E por que tanto ódio e tanto gosto pela solidão?

Vai saber

É um certo egoísmo, eu sei

Eu devia exterminá-lo

Mas é difícil eliminar um prazer, cortar os impulsos, me desvencilhar dessa natureza

É muito egoísmo

Eu sei

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Da série devaneios

Eu me sinto sozinha. E não porque eu não tenha ninguém por perto ou porque falte alguém para me dar suporte. Eu me sinto sozinha porque o que eu sinto é incompreensível demais para que alguém entenda. Talvez não fosse tão difícil de ser compreendido se eu conseguisse colocar em palavras, mas não consigo. Eu já tentei. E todas as vezes que penso em tentar, não consigo imaginar com quem eu poderia falar. Quem poderia entender? Quem poderia compreender e, ainda assim, não mudar a visão que tem de mim? Quem poderia passar por isso sem se sentir profundamente decepcionado ou magoado?

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assim como a noite, tenho estrelas dentro de mim que precisam da escuridão para brilhar.

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só sobrou caos

dos sentimentos bonitos

das flores coloridas

das poesias antigas

da garrafa de vinho da noite passada,

não tem mais tanta coisa bonita por aqui, darling.